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Estudo da Potencialidade da Lignana Iangambina e da Quitosana no Tratamento da Leishmaniose Experimental em Camundongos SuiçosPenha, Antônia Rosangela Soares 10 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Leishmaniasis are a group of parasitic diseases caused by different species of
the genus Leishmania and affect over 12 million people throughout the world.
Clinical manifestations may vary from simple cutaneous lesions to visceral
leishmaniasis, which may be fatal. Conventional chemotherapy is based on
several parenteral injections of pentavalent antimonials, drugs that are
considerably toxic and prone to induce parasite resistance. Yangambin is a
furofuranic lignan, isolated from the leaves of Ocotea duckei, which presents
several pharmacological potentialities. Chitosan, a natural polysaccharide
composed of glucosamine and n-acetyl-d-glucosamine, has been
demonstrating pharmaceutical properties related to controlled drug release.
Taking into account that the search for more effective drugs against Leismania
has become necessary, this study aimed to evaluate the antileishmanial activity
of yangambin and chitosan, as well as the association of yangambin and
chitosan on in vitro and in vivo experimental models. The molecules were tested
on: promastigote forms of L. amazonensis and L. chagasi; murine macrophages
and epithelial cells of canine kidney (MDCK cells); macrophages infected with L.
chagasi; and Swiss mice infected with L. amazonensis. Yangambin presented
antipromastigote activity against both Leishmania species, and chitosan against
L. chagasi. The association yangambin-chitosan did not interfere with the
antipromastigote activity of yangambin. Concerning cytotoxicity on mammalian
cells, no cytotoxic activity of yangambin was registered on murine macrophages
nor MDCK cells at a 24-hour exposure time. Chitosan was not cytotoxic for
macrophages exposed to it for 24 hours, however, it presented significant
cytotoxic activity for macrophages at a 48-hour exposure time. Yangambin and
chitosan presented antiamastigote activity on murine macrophages infected
with L. chagasi at a 48 and 72-hour incubation time. Such activity was
independent of nitric oxide (NO) and tumor necrosis factor-a (TNF-a)
production. On the model of Swiss mice infected on the footpad with L.
amazonensis, the group treated with the association yangambin-chitosan and
the group treated with chitosan presented a significant reduction of the paw
lesion size at the eighth week of treatment, as well as a reduced parasite load
at the footpad and linfonode. Although the group of animals treated with
yangambin did not present reduction of the footpad lesion size, a reduced
parasite load was observed at the footpad and linfonode. Thus, it can be
concluded that yangambin and chitosan present a potentiality in the
therapeutics of leishmaniasis, characterized by antileishmanial activity both in
vitro and in vivo. / As leishmanioses são um grupo de doenças causadas por diferentes espécies
do gênero Leishmania que afetam mais de 12 milhões de pessoas em todo o
mundo. As manifestações clínicas podem variar desde simples lesões cutâneas
à leishmaniose visceral que pode ser fatal. A quimioterapia convencional
baseia-se em múltiplas injeções parenterais com antimoniais pentavalentes que
são consideravelmente tóxicos e propensos a induzir resistência nos parasitas.
A iangambina é uma lignana furofurânica isolada das folhas da Ocotea duckei
que apresenta várias potencialidades farmacológicas. A quitosana, um
polissacarídeo natural composto de glicosamina e N-acetil-D glicosamina, tem
demonstrado propriedades farmacêuticas relacionadas à liberação controlada
de drogas. Considerando que a busca de drogas mais eficazes contra
Leishmania tornou-se extremamente necessária, este trabalho teve como
objetivo avaliar a atividade antileishmania da iangambina e da quitosana assim
como a associação da iangambina com a quitosana em modelos experimentais
in vitro e in vivo. Estas substancias foram testadas sobre formas promastigotas
de L. amazonensis e L. chagasi, sobre macrófagos murinos e células epiteliais
de rim canino (MDCK), sobre a infecção de macrófagos murinos com L.
chagasi e em camundongos suíços infectados com L. amazonensis. A
iangambina apresentou atividade antipromastigota sobre as duas espécies e a
quitosana apresentou atividade antipromastigota para a espécie L. chagasi. A
associação da iangambina com a quitosana não interferiu com a atividade
antipromastigota da iangambina. Quanto a citotoxicidade para as células de
mamíferos, não houve atividade citotóxica da iangambina sobre macrófagos e
células MDCK no tempo de exposição de 24h; a quitosana não apresentou um
efeito citotóxico para os macrófagos quando estes foram expostos por 24h, no
entanto para o tempo de exposição de 48h, esse carboidrato apresentou uma
citotoxicidade significativa para macrófagos. A iangambina e a quitosana
apresentaram atividade anti-amastigota em macrófagos murinos infectados
com L. chagasi nos tempos de 48h e 72h de incubação. Esta redução não foi
dependente da produção de óxido nítrico (NO) e nem do fator de necrose
tumoral- (TNF- ). No modelo de camundongos suíços infectados na pata
com L. amazonensis o grupo de animais que recebeu tratamento da
associação da iangambina com a quitosana e o grupo que recebeu quitosana
apresentaram uma redução significativa no tamanho das lesões da pata na
oitava semana de tratamento e uma diminuição na carga parasitária da pata e
linfonodo poplíteo. O grupo de animais tratados com a iangambina, embora não
tenha apresentado diminuição de lesão, também teve uma redução da carga
parasitária da pata e linfonodo. Dessa forma, pode-se concluir que a
iangambina e a quitosana apresentam uma potencialidade na terapêutica das
leishmanioses, caracterizada por uma atividade antileishmania tanto in vitro
como in vivo
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Evaluation of the central effects of yangambin isolated from Ocotea duckei Vattimo: Behavioral and neurochemical study in mice motor cortex and striatum / AvaliaÃÃo dos efeitos centrais da iangambina isolada de Ocotea duckei Vattimo: Estudo comportamental e neuroquÃmico em cÃrtex motor e corpo estriado de camundongoVera Targino Moreira Lima 20 July 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The effects of the acute administration of yangambin (25, 50 and 75 mg/kg intraperitoneal and oral), were studied in some animals behavioral models (open field, rotarod, forced swimming test, barbiturate-induced sleeping time, hole board, elevated plus maze, pentilenotetrazole-induced convulsion). Binding in vitro with differents concentrations of yangambin (0.5-200 microlitre), had been carried out to evaluate its interaction with the dopaminergic receptors (D1- and D2-like), muscarinic receptors (M1+M2)-like and serotonergic receptors (5-HT2)-like, as well as, HPLC studies to determine the effects of yangambin (25, 50 e 75 mg/kg, i.p.) after 24 h of its acute administration on the monoamines levels and its metabolites in mice motor cortex and striatum. The results showed that yangambin induced a significant reduction in the locomotor activity and the frequencies of rearing and grooming in the open field test, indicative of possible ansiolytic-like effect. These results can have related with the dopaminergic system, since that it had interaction of the yangambin with D1- e D2-sÃmile receptors, in striatum and D2-sÃmile in motor cortex, followed by a dopamine reduction, indicating a probable dopaminergic antagonistic action. The yangambin did not cause alteration in the motor coordination of the animals in the rotarod test, suggesting that the reduction of the locomotor activity can involve central action. It had a significant increase in the immobility of the mice in the forced swimming test induced by the yangambin. This effect, taken together with the reduction of the dopamine, noradrenaline and serotonin induced by yangambin in striatum, can explain its depressant effect in this model. Moreover, corroborating these results, the yangambin increased pentobarbital-induced sleeping time in treated mice, suggestive of central depressant effect. Yangambin in the doses used in this work, did not protect the animals from pentilenotetrazole-induced convulsions, suggesting that this effect depends on the used dose. In the hole board test, the yangambin increased the number of the head dips, in all the doses studied, intraperitoneal or oral, demonstrating ansiolytic activity. The ansiolytic effect of yangambin (75 mg/kg, i.p. and 25, 50 and 75 mg/kg, p.o.) was also confirmed in the elevated plus maze, where it presented significant increase in the percentage of the entries number in the open arms and the percentage of the time of permanence in the open arms. Yangambin 50 and 75 mg/kg, p.o., also increased the number of entries and the time of permanence in the open arms, respectively. However, yangambin 25 and 50 mg/kg, i.p., presented ansiogenic effect evidenced by the reduction of the time of permanence in the open arms which probably due to the absence of the formation of some active metabolite generated in the first-pass metabolism. The ansiolytic effect induced for yangambin 75 mg/kg, p.o., in the plus maze, was reverted with flumazenil (2.5 mg/kg, i.p.), indicating the possible participation of the GABAergic receptors in its mechanism of action. The ansiolytic effect of the yangambin, observed in the hole board and the plus maze test, was followed by a reduction of noradrenaline and serotonin in striatum, however, in the motor cortex, yangambin (75 mg/kg, i.p.), induced an increase of the noradrenaline levels, as well as yangambin (25, 50 and 75 mg/kg, i.p.) induced serotonin increase, demonstrating that the ansiolytic effect associated to the reduction of noradrenaline and serotonin depends on the cerebral area. The blockade of the dopaminergic receptors induced by yangambin was synergic to its agonist action on the cholinergic receptors, since that it did not modify the reduction of the locomotive activity of the animals in the open field test. The present work shows an interaction between the systems dopaminergic, cholinergic, serotonergic and GABAergic, that suggest the importance of yangambin in illnesses that modify these systems of neurotransmission. The yangambin presented compatible behavioural and neurochemical alterations with ansiolytic-like effect. / Os efeitos da administraÃÃo aguda da iangambina (25, 50 e 75 mg/kg, por via intraperitoneal e oral), foram estudados em vÃrios modelos animais de comportamento (campo aberto, rota rod, nado forÃado, tempo de sono induzido por pentobarbital, placa perfurada, labirinto em cruz elevado, convulsÃo induzida por pentilenotetrazol). Binding in vitro com diferentes concentraÃÃes de iangambina (0,5-200 microlitros), foram realizados para avaliar sua interaÃÃo com os receptores dopaminÃrgicos (D1- e D2-sÃmile), receptores muscarÃnicos (M1+M2)-sÃmile e receptores serotonÃrgicos (5-HT2)-sÃmile, bem como, estudo em HPLC para determinar os efeitos da iangambina (25, 50 e 75 mg/kg,i.p.) apÃs 24 horas de sua administraÃÃo aguda sobre os nÃveis de monoaminas e seus metabÃlitos em cÃrtex motor e corpo estriado de camundongos. Os resultados mostraram que a iangambina induziu uma diminuiÃÃo significativa na atividade locomotora e nas freqÃÃncias de rearing e grooming no teste de campo aberto, indicativo de possÃvel efeito ansiolÃtico. Estes resultados podem estar relacionados com o sistema dopaminÃrgico, desde que houve interaÃÃo da iangambina com os receptores D1- e D2-sÃmile, em corpo estriado e D2-sÃmile em cÃrtex motor, acompanhado de uma reduÃÃo de dopamina, indicando uma provÃvel aÃÃo antagonista dopaminÃrgica. A iangambina nÃo causou alteraÃÃo na coordenaÃÃo motora dos animais no teste de rota rod, sugerindo que a reduÃÃo da atividade locomotora possa envolver aÃÃo central. Houve um aumento significativo na imobilidade dos camundongos no teste do nado forÃado induzido pela iangambina. Este efeito, juntamente com a reduÃÃo da dopamina, noradrenalina e serotonina induzida pela iangambina em corpo estriado, pode explicar seu efeito depressor neste modelo. AlÃm disso, corroborando estes resultados, a iangambina potenciou o tempo de sono induzido pelo pentobarbital em camundongos, sugestivo de efeito depressor central. Iangambina nas doses empregadas neste trabalho, nÃo protegeu os animais das convulsÃes induzidas por pentilenotetrazol, sugerindo que este efeito depende da dose usada. No teste da placa perfurada, a iangambina aumentou o nÃmero de head dips, em todas as doses estudadas, por via intraperitoneal ou oral, demonstrando atividade ansiolÃtica. O efeito ansiolÃtco da iangambina (75 mg/kg, i.p e 25, 50 e 75 mg/kg, v.o.) tambÃm foi confirmado no teste do labirinto em cruz elevado, onde apresentou aumento significativo na percentagem do nÃmero de entradas nos braÃos abertos e na percentagem do tempo de permanÃncia nos braÃos abertos. Iangambina (50 e 75 mg/kg, v.o.) tambÃm aumentou o nÃmero de entradas e o tempo de permanÃncia nos braÃos abertos, respectivamente. No entanto, iangambina 25 e 50 mg/kg, i.p., apresentou efeito ansiogÃnico evidenciado pela reduÃÃo do tempo de permanÃncia nos braÃos abertos o que provavelmente pode dever-se a ausÃncia da formaÃÃo de algum metabÃlito ativo gerado no metabolismo de primeira passagem. O efeito ansiolÃtico induzido pela iangambina 75 mg/kg, v.o., no modelo do labirinto, foi revertido com o flumazenil (2,5 mg/kg,i.p), indicando a possÃvel participaÃÃo dos receptores GABAÃrgicos no seu mecanismo de aÃÃo. O efeito ansiolÃtico da iangambina, observado no teste da placa perfurada e no labirinto em cruz elevado, foi acompanhado por uma reduÃÃo de noradrenalina e serotonina em corpo estriado, no entanto, em cÃrtex motor, iangambina (75 mg/kg, i.p.), induziu um aumento dos nÃveis de noradrenalina, assim como iangambina (25, 50 e 75 mg/kg, i.p.) induziu aumento de serotonina, demonstrando que o efeito ansiolitico associado a reduÃÃo de noradrenalina e serotonina depende da Ãrea cerebral. A iangambina interagiu com receptores muscarÃnicos em cÃrtex motor e corpo estriado. O bloqueio dos receptores dopaminÃrgicos induzido pela iangambina foi sinÃrgico à sua aÃÃo agonista sobre os receptores colinÃrgicos, desde que nÃo alterou a reduÃÃo da atividade locomotora dos animais no modelo de campo aberto. O presente trabalho mostra uma interaÃÃo entre os sistemas dopaminÃrgico, colinÃrgico, serotonÃrgico e GABAÃrgico, revelando a importÃncia da iangambina em doenÃas que alteram estes sistemas de neurotransmissÃo. A iangambina apresentou alteraÃÃes comportamentais e neuroquÃmicas compatÃveis com efeito ansiolÃtico-sÃmile.
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Síntese de lignanas por Acoplamento Oxidativo de FenilpropanoidesMarques, Sany Delany Gomes 30 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / By means of oxidative coupling of phenylpropanoids, it was possible to develop a synthesis enantioselective method some natural lignans found in various plants that possess important biological activities. Through this method we obtained the novel synthesis of dihidrocarinatidina composed to be assigned valuable pharmacological activities. Thus, in patent (PI 1101946-8) submitted by our research group, describe the preparation of some natural process lignans, using this, peroxidase contained in coconut water (Cocos nucifera) that acts as a biocatalyst, and hydrogen peroxide as an agent oxidant in the oxidative coupling of acid p-(OH)-phenylpropanoids. Thus, dimeric forms of isoeugenol (Licarina A) and dihidrocarinatidina heterodimer production by oxidative cross-coupling between eugenol and isoeugenol were obtained. This technique was also carried out the synthesis of seringaresinol by dimerization sinapílico alcohol, once methylated provided in yangambin. Moreover, were made by this method, attempts to synthesize the conocarpan. It is noteworthy that all these substances have great pharmacological importance. Using an aqueous mixture of potassium ferrocyanide and ammonium hydroxide, promote oxidative coupling of eugenol, which provided the dehidrodieugenol, its methylation with methyl iodide and potassium carbonate provided mainly in the form monomethyl ether and minority, the dimethyl derivative. The products of the reactions were characterized by 13C-NMR and 1H-NMR spectra, which were then faced with spectral data of natural counterparts in the literature. Tests for leishmania activity licarina A, dehidrodieugenol and its mono and dimethyl ether derivatives were developed. Through these trials there were activities against Leishmania promastigotes and amastigotes of Leishmania major (licarina A) and promastigotes of Leishmania amazonensis (dehidrodieugenol), with more efficient results than the reference drug. The highlighted dehidrodieugenol monometilado showed antiparasitic activity against Leishmania amazonensis. / Por meio do acoplamento oxidativo de fenilpropanóides, foi possível desenvolver um método de síntese enantiosseletivo de algumas lignanas naturais encontradas em diversas plantas e que possuem importantes atividades biológicas. Através deste método obteve-se a síntese inédita da dihidrocarinatidina, composto ao qual se atribui importantes atividades farmacológicas. Destarte, em patente (PI 1101946-8) submetida por nosso grupo de pesquisa, descrevemos processo de preparo de algumas lignanas naturais, utilizando para isso, peroxidase contida na água de coco (Cocos nucifera) que atua como biocatalizador, e água oxigenada como agente oxidante nos acoplamentos oxidativos de ácidos p-(OH)-fenilpropanoides. Deste modo, foram obtidas formas diméricas do isoeugenol (Licarina A) e a produção do heterodímero dihidrocarinatidina por meio do acoplamento oxidativo cruzado entre eugenol e isoeugenol. Através desta técnica, foi também realizada a síntese do seringaresinol, pela dimerização do álcool sinapílico, que uma vez metilado nos forneceu iangambina. Além disso, foram realizadas por este método, tentativas de síntese do conocarpan. Vale ressaltar, que todas estas substâncias apresentam grande importância farmacológica. Utilizando uma mistura aquosa de ferrocianeto de potássio e hidróxido de amônia, promovemos o acoplamento oxidativo do eugenol, que nos forneceu o dehidrodieugenol, sua metilação com iodeto de metila e carbonato de potássio forneceu majoritariamente, a forma monometil éter e minoritariamente, o derivado dimetiléter. Os produtos das reações foram caracterizados pelos espectros de 13C-RMN e 1H-RMN, que depois foram confrontados com dados espectrais dos homólogos naturais encontrados na literatura. Foram desenvolvidos ensaios de atividade antileishmania para a licarina A, dehidrodieugenol e seus derivados mono e dimetil éteres. Por meio destes ensaios verificaram-se atividades antileishmania contra formas promastigotas e amastigotas de Leishmania major (licarina A) e formas promastigotas de Leishmania amazonensis (dehidrodieugenol), apresentando resultados mais eficientes que a droga de referência. O dehidrodieugenol monometilado mostrou destacada atividade antiparasitária contra Leishmania amazonensis.
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Desenvolvimento e validação de metodologia analítica para quantificação de Iangambina e seu epímero em extratos de Ocotea duckei (Lauraceae)Leal, Sandro de Sousa 18 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Yangambin, a furofuran lignan isolated from Ocotea duckei Vattimo (Lauraceae) has important pharmacological activities, such as selective antagonist of platelet activating factor (PAF), cardiovascular protective effects, CNS depressant, and others. Besides, it is presented as a phytochemical marker of the specie and a promising substance for a herbal drug development. Thus, this study aimed at the development and validation of an analytical method on HPLC-DAD for simultaneous quantitative determination of yangambin and its epimer, epi-yangambin, in extracts and fractions of Ocotea duckei. For method development, a synthetic approach was made in order to obtain the lignans with high purity. The synthetic route includes a biotransformation process with coconut water peroxidase for a stereoseletive synthesis of yangambin. The chromatographic conditions for the study were: reverse phase column C-18 (250 x 4,6 mm x 5 μm), mobile phase was a mixture of water and acetonitrile (50:50) at a flow rate of 1,0 mL/min, detection at a wavelength of 215 nm. Lignans were isolated from crude ethanolic extract of the plant (leaves and stem bark) through a lignoids isolation procedure. Epimers were separated by semi-preparative HPLC-DAD to yield compounds free from impurities, being characterized by spectroscopic methods (1H and 13C NMR), infrared (IR), mass spectrometry (MS), optical rotation, circular dichroism, and thermal analysis. Validation of analytical method was performed in accordance with Resolution nº 899/2003, from ANVISA, proving to be: selective for the two epimers, linear at the concentration range of 1,0 60,0 μg/mL, precise (CV ≤ 5% ), accurate (99-101%) and robust. Application of the validated analytical method in a quantitative study allowed to determine that each 1,0g of crude ethanolic extract from stem bark and leaves presents 58,07 mg of yangambin and 88,94 mg of epi-yangambin. In total lignoids fraction, each 1,0g has 188,75 mg of yangambin and 250,02 mg of epi-yangambin. / A iangambina, lignana furofurânica isolada de Ocotea duckei Vattimo (Lauraceae), possui importantes atividades farmacológicas, como antagonista seletivo do fator de agregação plaquetária (PAF), ações protetoras cardiovasculares, depressora do SNC, dentre outras. Além disso, se apresenta como o marcador fitoquímico da espécie e é uma substância promissora para o desenvolvimento de um fitofármaco. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento e validação de metodologia analítica em CLAE-DAD para a quantificação simultânea da iangambina e seu epímero, epi-iangambina, nos extratos e frações de Ocotea duckei. Para o desenvolvimento do método, elaborou-se uma proposta sintética para obtenção das lignanas com grau de pureza elevado. A rota sintética utiliza processo de biotransformação através da peroxidase da água de coco para a síntese da iangambina de modo estereoseletivo. As condições do método cromatográfico desenvolvido foram: coluna de fase reversa C-18 (250 x 4,6 mm x 5 μm), como fase móvel uma mistura de água e acetonitrila (50:50), a um fluxo de 1 mL/min, detecção no comprimento de onda de 215 nm. As lignanas foram isoladas do extrato etanólico bruto da planta (folhas e casca do caule) através de metodologia de isolamento para lignóides. Os epímeros foram separados através de CLAE-DAD semi-preparativa, obtendo-se os marcadores livres de impurezas, sendo caracterizados por métodos espectroscópicos (RMN de 1H e 13C), Infravermelho (IV), espectrometria de massas (EM), rotação ótica, dicroísmo circular, além de técnicas termoanalíticas. A validação da metodologia analítica foi realizada de acordo com a Resolução RE nº 899/2003 da ANVISA, mostrando-se ser: seletivo para os dois epímeros, linear na faixa de concentração de 1-60 μg/mL, preciso (CV ≤ 5%), exato (99-101%) e robusto. A aplicação da metodologia analítica num estudo quantitativo permitiu estabelecer que em 1,0g do extrato das cascas do caule e folhas tem-se cerca de 58,07 mg de iangambina e 88,94 mg de epi-iangambina. Na fração de lignóides totais, para cada 1,0g tem-se 188,75 mg de iangambina e 250,02 mg de epi-iangambina.
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