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A construção da memória : sobre a História e as histórias com Oliveira Martins

Pires, Lídia Maria Cardoso January 1997 (has links)
Abordagem da temática da teoria da História em Oliveira Martins no âmbito da historiagrafia do século XIX em geral e da historiografia portuguesa em particular.
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Artifices de Clio: escritas da história no programa de pós-graduação da UFPE. 1977-2000

Reis de Meneses, Joedna January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7821_1.pdf: 837039 bytes, checksum: 9a2514a435e175817a1711ef7ba3a465 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Este trabalho analisa as dissertações e teses que foram produzidas no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, entre 1977 e 2000. A proposta encontra-se fundamentada em três capítulos. O primeiro objetiva analisar a inserção do Programa de Pós-Graduação em História na historiografia nacional; O segundo é dedicado à influência das diferentes teorias da história na produção das teses e dissertações. O terceiro pretende analisar as principais temáticas debatidas. Trata-se, portanto, de uma análise que privilegia os caminhos teórico-metodológicos percorridos pelo discurso historiográfico nas últimas décadas do Século XX e que toma as dissertações e teses do PPGH como documentos/monumentos decompostos através do olhar deste trabalho
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Os labirintos da história em Blow-up: uma metáfora epistemológica da filosofia de Nietzsche / Blow-Ups Labyrinths of History: an epistemological metaphor of Nietzsche\'s Philosophy

Masuda, Fábio Takao 30 July 2019 (has links)
O filme Blow-up desloca os seus espectadores para uma situação de aporia: nossos sentidos são capazes de apreender o real tal como ele é, ou, pelo contrário, falseiam a realidade? O nosso conhecimento do mundo possibilita somente uma percepção limitada e carregada de valores? Este relativismo acompanhou o debate acerca da epistemologia e as ciências ao longo do tempo e passou por um afunilamento agudo na contemporaneidade. Para lançar luz sobre o tema, Nietzsche é um autor privilegiado e incontornável no sentido de elaborar uma perspectiva a respeito do conhecimento histórico. Ao mesmo tempo, Blow-up é uma metáfora epistemológica da filosofia nietzscheana. Logo, essa relação entre ficção, história e filosofia vai muito além do mero espelhamento e incide diretamente na maneira que se compreende as condições metodológicas e teóricas de pesquisa do historiador e, por conseguinte, da escrita da história. / Blow-up is a film that brings its viewers into contact with a situation of aporia: are our faculties capable to grasp what is real as it really is, or, do they distort reality? Does our knowledge about the world only permit a limited perception charged with values? This relativism accompanied the debate about epistemology and the sciences over time and went through a severe process of change in contemporaneity. Therefore, Nietzsche is a privileged and an unavoidable author, in the sense of elaborating a perspective on historical knowledge, to cast light on the subject. At the same time, Blow-up is an epistemology metaphor of the nietzschean philosophy. Consequently, the relationship among fiction, history and philosophy goes beyond reflecting because it affects directly on how research methodological and theoretical circumstances of the historians are understood, as well as how history is written.
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Uma biografia micro-histórica: interpretação hermenêutica da narrativa na obra O QUEIJO E OS VERMES o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição, 1976, de Carlo Ginzburg

Cleide De Lemos Costa, Arrisete January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3391_1.pdf: 3216717 bytes, checksum: e000a309392aa090f4bb87edbbec1b33 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / As biografias históricas apresentam-se, no âmbito da historiografia contemporânea, como uma tópica plena de virtualidades para as problematizações e reflexões do conhecimento histórico, em sua dimensão epistemológica. A consensualidade da comunidade dos historiadores, no que diz respeito às suas qualidades cognitivas, justifica a pertinência de sua escolha como tema de estudo, sobretudo, no que se refere às mudanças paradigmáticas ocorridas, especificadamente, no campo da história cultural a partir de 1968, demarcação inaugural de uma periodização/configuração mundial conhecida como pósmodernidade. Tendo por parâmetro que a biografia é o gênero privilegiado para a experimentação heurística das narrativas produzidas pela corrente historiográfica considerada como uma das mais importantes inovações no mundo historiográfico contemporâneo: a Micro-História, demonstra-se que ela é um lócus apropriado onde recursos literários se transmitem à historiografia. Por conseguinte, na escrita da narrativa micro-biográfica da obra/fonte deste estudo: O QUEIJO E OS VERMES - o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição, 1976, de Carlo Ginzburg, os procedimentos da investigação micro-analíticos e procedimentos intrinsecamente narrativos entrelaçam-se, criando uma fórmula estilística denotativa de uma identidade narrativa híbrida: histórica e literária. Se, por um ângulo, contribui para ampliar o leque de verificabilidade das múltiplas experiências temporais da condição humana, objetivadas pela historiografia contemporânea, por outro, remete para o resgate de uma tradição historiográfica enraizada no prazer de contar. Para a interpretação da obra/fonte foi utilizado o método hermenêutico, um instrumental cognitivo que tornou visíveis os procedimentos narrativos codificadores costumeiramente utilizados pela historiografia: composição, disposição e elocução, oriundos da Poética e da Retórica, assim como se explicitou um saber/fazer/dizer que, na grande maioria das vezes, encontra-se implícito ou só é perceptível a um restrito número de historiadores. Portanto, ao socializar mais amplamente uma das maneiras de produção do conhecimento histórico: o microanalítico, e demonstrar a possibilidade do exercício crítico frente aos conteúdos ideológicos que perpassam toda e qualquer linguagem historiográfica, a meta desta pesquisa terá sido alcançada
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Filosofia da linguagem filosofia da História: origem do conceito de História de Walter Benjamin / Philosophy of Language - Philosophy of History: Origins of the concept of History Walter Benjamin

FREIRE JÚNIOR, Josias José 10 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:17:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Josias J Freire.pdf: 1156775 bytes, checksum: 1bda82a382fa8b3074fbff7ab9c1a147 (MD5) Previous issue date: 2010-12-10 / This work, named "Philosophy of Language - Philosophy of History presents some ideas about the concept of history of the German philosopher Walter Benjamin (1892-1940). It aims to establish a dialogue between conceptual nuances of the philosophy of language, theory of experience, philosophy of artworks and epistemology of Walter Benjamin to present the structure and the deployment of its design, its concept of history from his philosophy language. Such intent may be submitted by the assertion that in the origin - a category of Benjamin‟s philosophy - the concept of history Walter Benjamin is established within his philosophy of language. Thus this work opens with a commentary and analysis of two remarkable writings of German philosopher, where it states his philosophy of language. The reflection proposed in this work also involves examining a series of tests that appears in the theory of experience and by reflection on the essays of Walter Benjamin where the relationship between his philosophy of language and philosophy of artworks that illuminates. Finally unfolds analysis and commentary of the text's fundamental theory of knowledge and the concept of history, where the connections - the structure and deployment of the philosopher's concept of history appear more clearly within and in his philosophy of language. Back to the writings of Walter Benjamin from the landscape theory of history must mean the effort by to update his philosophy, particularly his concept of history, broaden the discussion about the status and conditions of production historical knowledge. / O presente trabalho, intitulado Filosofia da Linguagem Filosofia da História: Origem do Conceito de História de Walter Benjamin consiste na apresentação de algumas idéias acerca do conceito de história do filósofo alemão Walter Benjamin (1892-1940). Objetiva-se estabelecer um debate conceitual entre alguns aspectos da filosofia da linguagem, da teoria da experiência, da filosofia da arte e da epistemologia de Walter Benjamin para apresentar a estrutura e o desdobramento de sua concepção, de seu conceito de história a partir sua filosofia da linguagem. Tal objetivo pode ser ilustrado pela afirmação de que a origem uma categoria da filosofia benjaminiana do conceito de história de Walter Benjamin se estabelece no interior de sua filosofia da linguagem. Dessa forma o trabalho se inicia com um comentário e a análise de dois notáveis textos do filósofo alemão, onde esse expõe sua filosofia da linguagem. A reflexão proposta neste trabalho passa também pela análise de um grupo de ensaios em que aparece a teoria da experiência, bem como pela reflexão acerca do ensaio de Walter Benjamin onde a relação entre sua filosofia da linguagem e sua filosofia da arte se elucida. Por fim se desdobra a análise e os comentários do texto fundamental da teoria do conhecimento e do conceito de história benjaminianos, onde os vínculos a estrutura e o desdobramento do conceito de história do filósofo aparecerão de forma mais clara em sua filosofia da linguagem. Voltar ao pensamento de Walter Benjamin a partir do campo da Teoria da história deve significar o esforço de, através da atualidade de sua filosofia, em particular, de seu conceito de história, problematizar e ampliar as discussões acerca do estatuto e das condições da produção do conhecimento histórico.
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Marx e o colonialismo / Marx and colonialism

Siracusa, Gabriel Pietro 21 February 2018 (has links)
Teria sido Marx um pensador inescapavelmente eurocêntrico? Como Marx pensou o colonialismo? Qual sua análise a respeito de formações sociais ditas periférias? Esta dissertação pretende propor algumas respostas para estas questões. Para isso, acompanhamos as idas e vindas do autor em textos sobre a colonização britânica na Índia, na China e Irlanda. Como ponto de partida de nossa análise, seguimos o princípio metodológico de observar como as lutas sociais impactaram o filósofo alemão. Mostramos que seu pensamento político está intimamente ligado a seu contexto histórico. Marx é interpelado pelas lutas dos povos periféricos e responde a elas. Sua reflexão se constitui, assim, em um pensamento-luta. Com efeito, a alcunha também serve para descrever outra face do filósofo: seu profundo engajamento com essas mesmas lutas. Se Marx se deixou contaminar por elas foi porque ele se encontrava envolvido, seja diretamente no caso da Irlanda , seja indiretamente no caso de Índia e China, se solidarizando com a luta do povo oprimido. Nessa chave, observar o percurso da análise do filósofo a respeito do colonialismo implica um olhar duplo: por um lado, teremos de percorrer suas inflexões teóricas que se manifestam em suas análises conjunturais; por outro, é preciso observar sua mudança de postura para com os povos outros todos aqueles com os quais Marx não se identifica a princípio, sejam indianos e chineses (orientais), russos (eslavos) ou irlandeses (celtas). Espera-se, com isso, evidenciar algumas mudanças na visão do autor, que irá, progressivamente, se des-europeizar, assumindo uma concepção de história multilinear e estabelecendo uma crítica contumaz do colonialismo. Destacamos no decorrer da pesquisa alguns momentos-chave dessas mudanças: 1857-1858 para a Índia e a China, 1867 para a Irlanda e os textos do fim da vida, sobre a Comuna Russa. Estes, considerados uma espécie de culminação desta nova visão de Marx sobre a história, são analisados em nossa conclusão, de modo a marcar a perspectiva marxiana final. Por fim, procuramos defender, a partir desta nova posição encontrada, a possibilidade de um diálogo mais profundo entre a obra de Marx e o chamado pós-colonialismo. Dado que a posição de Marx com relação ao colonialismo e ao capitalismo irá se modificar no decorrer de sua vida, movendo-se em um sentido mais crítico, indagamos se não haveria a possibilidade profícua de, por meio de um diálogo com a perspectiva marxiana, reconectar a teoria pós-colonial à crítica do capitalismo contemporâneo. / Had Marx been an inescapably Eurocentric thinker? How did Marx think colonialism? What is his analysis about so-called peripheral social formations? This dissertation intends to propose some answers to these questions. Thus, we follow the comings and goings of the author in texts on British colonization in India, China and Ireland. As a starting point for our analysis, we follow the methodological principle of observing how social struggles affected the German philosopher. We show that there is a connection between his political thinking and the historical context. When challenged by the struggles of the peripheral peoples, Marx responded to them and thence reelaborated his theories. His reflection thus constitutes a \"thought-struggle\". In fact, the label also serves to describe another face of the philosopher: his deep commitment to these same struggles. If Marx allowed himself to be contaminated by them, it was because he was involved, either directly - in the case of Ireland - or indirectly - in the case of India and China, in solidarity with the struggle of the oppressed people. For this reason, to observe the course of the philosopher\'s analysis of colonialism implies a double look: on the one hand, we will have to go through his theoretical inflections that show themselves in his conjuncture analyzes. On the other hand, it is necessary to observe the change of attitude towards the \"other\" peoples - all those with whom Marx does not identify at first, whether Indian or Chinese (\"oriental\"), Russian (Slavic) or Irish (Celtic). It is hoped, therefore, to point out some changes in the author\'s vision, which will progressively \"de-Europeanize\", assuming a multilinear conception of history and establishing a contumacious critique of colonialism. In the course of our research, we highlight some key moments of these changes: 1857-1858 for India and China, 1867 for Ireland and the texts of the end of his life, on the Russian Commune. These specifically are considered a kind of culmination of this new vision on history, and therefore are analyzed in our conclusion, in order to mark the final Marxian perspective. Finally, we try to defend, from this new perspective, the possibility of a more fruitful dialogue between Marx\'s work and the so-called post-colonialism. Since Marx\'s position on colonialism and capitalism will change over the course of his life, moving in a more critical sense, we ask whether there would be no fruitful possibility of, through a dialogue with the Marxian perspective, reconnecting postcolonial theory with the critique of contemporary capitalism.
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O conceito de História em Oswald Spengler / The concept of History in Oswald Spengler

Gomes, Augusto Patrini Menna Barreto 12 March 2014 (has links)
A dissertação que se segue trata de investigar as concepções teóricas de Oswald Spengler acerca da história, publicadas em seu livro A Decadência do Ocidente (Der Untergang des Abendlandes), pensando suas implicações para a questão da constituição do conhecimento histórico. Nessa investigação de cunho teórico são importantes, além do conceito de história, também os conceitos de cultura, civilização, vida, decadência e Estado, compreendidos por meio de seu principal texto teórico, assim como seus livros menos conhecidos, sobretudo Socialismo e Prussianismo (Preußentum und Sozialismus) (1920). A Obra de Oswald Spengler, O Declínio do Ocidente (1918/22), é um imbricado ensaio histórico que reúne em seu conteúdo ao mesmo tempo as áreas econômica, política, matemática, artística e cultural, para debatê-las sob uma ótica histórica. O foco deste trabalho encontra-se no conceito de história spengleriano, mas também na sua relação com o problema da identidade alemã, e na necessidade de uma parcela de intelectuais alemães em negar o progresso e a ciência. Desde o movimento Sturm und Drang esses intelectuais procuraram negar as ciências objetivas e os princípios do Iluminismo, procurando alternativas anti-iluministas para a História, para a filosofia e para as ciências. É nesse movimento que se inscreve a tentativa de Oswald Spengler de definir o modo de funcionamento da decadência na estrutura da História, assim como suas tentativas de negar princípios políticos e filosóficos dos iluministas. / The following essay investigates Oswald Spenglers theoretical concepts about history, which were published in his book The Decline of the West (Der Untergang des Abendlandes). It reflects about his implications for the matter of the historical knowledge constitution. In this investigation of theoretical nature, not only the concept of history, but the concepts of culture, civilization, life, decline and State are important. These concepts are understood through his main theoretical text and least popular books, such as Prussiandom and Socialism (Preußentum und Sozialismus) (1920). The work of Oswald Spengler, The Decline of the West (1918/22), is an imbricated historical essay which gathers in its content, areas such as economics, politics, mathematics, art and culture, in order to discuss them through a historical point of view. This research aims at the spenglerian concept of history, its relationship with the German identity issue, and the necessity of an amount of German intellectuals to deny the progress and science. Since the moment Sturm und Drang, these intellectuals had been denying the objective sciences and the Enlightenment principles, searching for anti-illuminist alternatives for History, philosophy and sciences. It is in this movement that Oswald Spenglers attempt to establish the operating way of the decline in Historys structure enrolls, just like his attempts to deny illuminists political and philosophical principles.
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Economia mundo e a escrita estrutural da história. Um estudo de Fernand Braudel / World-economy and history\'s structural writing. A Fernand Braudel\'s study

Cunha, Jaeder Fernandes 03 October 2011 (has links)
Esta tese é um estudo de epistemologia da história nos domínios da história econômica. Por ser um estudo de epistemologia histórica também é metodológico e historiográfico. Adotamos como objeto principal de investigação obra e pensamento do historiador francês Fernand Braudel (1902-1985). Nossa hipótese geral é a de que a disciplina de história econômica obteve com Fernand Braudel um novo significado no conjunto das ciências sociais e humanas. Já a nossa hipótese específica parte da noção de que economia mundo não se trata de um conceito comum na obra do autor, como tende a se sustentar na historiografia, mas sim de um mecanismo epistêmico dentro do conjunto braudeliano capaz não apenas de dar sentido à sua teoria histórica do capitalismo, mas fundamental para se compreender a partir da escrita estrutural associada à longa duração - a sua perspectiva de espaço-tempo nos domínios da história. Para comprovação das hipóteses apresentadas, três discussões nortearão esta pesquisa: i) a relação das disciplinas de história, economia e sua resultante, a história econômica; ii) o duelo entre a história estrutural braudeliana e o estruturalismo; e iii) os contextos da obra e pensamento braudelianos. Os resultados obtidos demonstraram que a história econômica não somente foi o maior campo de estudos do historiador francês, mas foi a base de seu projeto epistemológico para o conjunto das ciências sociais e humanas. Verificou-se também que o projeto braudeliano em boa parcela foi construído a partir da antinomia de método com o estruturalismo; uma incursão problematizadora dos princípios epistemológicos do método estruturalista demonstraram que seus formalismos impediram que seu maior expoente, Claude Lévi- Strauss, resolvesse a aporia do tempo. Essa incursão nos levou a estudar a concepção de espaço e de tempo na filosofia e na ciência. Verificou-se o debate entre ciência e filosofia em torno do novo problema espaço-tempo lançado pelo físico Albert Einstein enquanto contexto histórico do período de constituição dos paradigmas dos primeiros Annales e braudelianos. O projeto braudeliano, denominado de história global, de nada tem a ver com a pueril pretensão de estudar todos os fatos históricos humanos em todas as épocas possíveis, mas apenas de se inverter a ordem tradicional de investigação das ciências sociais e humanas que se autonomizaram na virada de século e no decorrer do século XX. Trata-se de não mais se restringir à dicotomia idiográfica hipotético-indutiva (empirista) versus nomotética hipotético-dedutiva (racionalista), trata-se de superá-la. / This thesis is a study of history epistemology within the domains of economic history. As it is a study of history epistemology, it is also methodological and historiographical. We have adopted the french historian Fernand Braudel\'s (1902-1985) work and thought as our investigation object. The general hypothesis is that the economic history discipline has had, with Fernand Braudel, a new meaning in the social and human sciences conjunct. In the other hand, our specific hypothesis is that world-economy is not about a commom concept in the author\'s theory, as it is maintained in historiography, but it\'s about an epistemical mechanism within the braudelian conjunct able to make sense not only to the author\'s historic theory of the capitalism, but fundamental to understand from the structural writing associated to long duration - , as well, his perspective of space-time in history domains. Three discussions will lead this research for validation of the hypothesis: i) the disciplines\' relations of history, economy and their resultant, economic history; ii) the battle between braudelian structural history and structuralism; and iii) the braudelian work and thought contexts. The obtained results have shown that economic history was not only the greater study field of the french historian, but also the bedrock for his epistemological project for the social science conjunct. It was also verified that the braudelian project was elaborated from the methodological antinomy with the structuralism; a problematical incursion of the epistemological principles from the structural method have shown that its formalisms prevented its greater exponent, Claude Lévi-Strauss, to solve the time aporia. This incursion lead us to study the concept of space and time in philosophy and in science. We have noticed that the debate between science and philosophy about the new problem space-time brought up by the physicist Albert Einstein, is related to paradigms from the earliest Annales, and the braudelians. The braudelian project denominated global history, has nothing to do with the puerile pretension of studying all the human historical facts of all possible times, but only to invert the traditional investigation order of social sciences which became independant by the century\'s upturn and throughout the XX th century. This is no longer about getting restricted to the hypothetical-inductive (empiricist) idiographic dichotomy versus hypothetical-deductive (rationalist) nomothetic, it is about to overcome it.
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A arquitetura do destino: a ciência do futuro e a teoria da história em O ano 2000 (1967), de Herman Kahan e Anthony J. Wiener / The architecture of the destination: science of the future and theory of the history in the The Year 2000 (1967), of the Herman Kahn and Anthony J. Wiener

Andrioni, Fabio Sapragonas 22 June 2010 (has links)
A dissertação apresenta a visão de história que compõe o método de especulação e planejamento do futuro exposto no livro O ano 2000, de 1967, escrito por Herman Kahn e Anthony J. Wiener. O trabalho consiste na investigação das idéias e conceitos empregados no método, assim como nos resultados gerais da especulação e do planejamento do futuro, visando expor as influências de outros autores, idéias e conceitos, além dos diversos contextos que se articulam na obra. A dissertação visa mostrar como se constituiu o pensamento futurista de Kahn e Wiener em relação à história, a saber, uma visão progressista, porém não mais linear e como um produto da razão inerente ao homem, mas como um progresso que é conquistado a cada momento do presente pelo esforço humano em planejar o futuro. A história aparece assim como um desenvolvimento macro-histórico, que explica os desenvolvimentos passados e as possibilidades futuras, e, ainda, como um conjunto de exemplos heurísticos para pensar como as possibilidades futuras podem se manifestar factualmente. A pesquisa conclui que o pensamento futurista é um objeto de estudo muito rico para os historiadores por sua apropriação da história, pela representatividade como fenômeno histórico e por sua abrangência como parte da vida contemporânea. / This dissertation approaches the view of history embedded in the method of future speculation and planning set out in the book The year 2000, written in 1967, by Herman Kahn and Anthony J. Wiener. This work consists in investigating the ideas and concepts in the method, as well as in overall results of future speculation and planning, in order to expose the influences of other authors, ideas and concepts and the various contexts articulated in the book. We here try to show how the futurist thinking of Kahn and Wiener understood history, namely, a view of progress however no longer linear or a product of a reason inherent to man, but a progress achieved every moment by human effort in planning the future. Thus, history appears as a macro-historical development that explains past developments and future possibilities, and also as a set of heuristic examples to consider how future possibilities can manifest factually. The research concludes that futurist thinking is a valuable study object to historians for its appropriation of history, for its importance as a historical phenomenon and for its significance as part of the contemporary life.
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O Estado, a ciência e a revolução na história em Peter Kropotkin Cortes, Marcelo da Cruz

Cortes, Marcelo da Cruz January 2017 (has links)
Proponho apresentar alguns conceitos fundamentais do pensamento de Peter Kropotkin. Este trabalho buscou encontrar um caminho satisfatório para a compreensão da percepção de Peter Kropotkin, naquilo que transcorre sua concepção da história. Peter Kropotkin parte diante da história do anarquismo, para dar forma e conteúdo a sua teoria da história. Estudamos as interpretações do autor, sobre pressupostos como: a ética, a moral, o Estado, a ciência, o evolucionismo e a revolução na história. Sendo que todas essas noções foram entendidas dentro de uma perspectiva histórica, anunciando os conceitos de Peter Kropotkin. Na primeira parte da dissertação é construída uma abordagem biográfica sobre o autor, mostrando alguns acontecimentos que marcaram suas escolhas ideológicas e seu engajamento revolucionário. Nesse primeiro momento podemos perceber a trajetória do atuante construída por meio de um debate, que leva em consideração algumas elaborações evidenciadas em seu contexto, através de uma análise crítica sobre a construção de uma ética e de uma moral, diante das consequências que tais meios revolucionários podem acarretar, deturpando os seus fins. Na segunda parte do trabalho são discutidos os conceitos de Peter Kropotkin, sobre um ponto de vista que coloca as abordagens do autor em diálogo com outras formas de pensar a história, possibilitando aproximações e afastamentos diante desses enfoques, nos trazendo uma discussão um pouco mais profunda diante dessas problemáticas. Portanto, podemos observar tanto a importância de Peter Kropotkin, dentro daquilo que ele ainda pode nos oferecer, para se pensar alguns conceitos de história, quanto sugerir alguns dos limites que suas colocações podem ocasionar, de sorte que ao mesmo tempo destacamos o seu legado diante de seus contestadores. / I propose to present some fundamental concepts of Peter Kropotkin's thought. This work sought to find a satisfactory path for the understanding of Peter Kropotkin 's perception, in the course of his conception of history. Peter Kropotkin sets out on the history of anarchism to give shape and content to his theory of history. We study the interpretations of the author, on assumptions such as: ethics, morality, state, science, evolutionism and revolution in history. Since all these notions were understood within a historical perspective, announcing the concepts of Peter Kropotkin. In the first part of the dissertation is constructed a biographical approach on the author, showing some events that marked his ideological choices and his revolutionary engagement. In this first moment we can perceive the trajectory of the actuant constructed through a debate, which takes into account some elaborations evidenced in its context, through a critical analysis on the construction of an ethics and a moral, in the face of the consequences that such revolutionary means Can be detrimental to their ends. In the second part of the paper the concepts of Peter Kropotkin are discussed, from a point of view that puts the author's approaches in dialogue with other ways of thinking about history, allowing approximations and departures from these approaches, bringing us a somewhat deeper discussion Facing these problems. So we can see both the importance of Peter Kropotkin, in what he can still offer us, to think of some concepts of history, as to suggest some of the limits that his positions can cause, so that at the same time we highlight his legacy before Of their answering machines.

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