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Hérnia de parede abdominal no paciente cirrótico: cirurgia ou tratamento conservador? / Abdominal hernia in cirrhotic patients: surgery or conservative treatment?

Rafael Soares Nunes Pinheiro 04 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As hérnias de parede abdominal têm elevada incidência em pacientes cirróticos. Ascite e desnutrição contribuem para que essas hérnias adquiram grandes proporções, causando sintomas álgicos, decréscimo da qualidade de vida e maior risco de complicações locais que exijam tratamento cirúrgico de urgência. Contudo, o tratamento conservador é o mais empregado pela elevada morbimortalidade associada a procedimentos cirúrgicos nesses pacientes. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar os resultados do tratamento cirúrgico de hérnias de parede abdominal em pacientes cirróticos. MÉTODOS: Estudo prospectivo, baseado no seguimento de pacientes cirróticos com hérnia de parede abdominal no Ambulatório de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, durante o período de 01/01/2009 à 01/11/2014. Foram analisadas as características demográficas, da hepatopatia, do tipo de hérnia, ocorrência de complicações e mortalidade dos pacientes que foram submetidos à cirurgia eletiva ou mantidos em acompanhamento clínico. Desse último grupo, os pacientes que apresentaram complicações com indicação de cirurgia, foram submetidos à cirurgia de urgência. Os pacientes submetidos à cirurgia eletiva foram selecionados de forma randômica. RESULTADOS: Foram avaliados 246 pacientes nesse período do estudo. A cirurgia eletiva foi realizada em 57 pacientes. Desses, 186 permaneceram em acompanhamento clínico. A incidência de complicações exigindo tratamento cirúrgico de urgência foi de 22,7% (43 pacientes). A sobrevida a longo prazo foi maior entre os pacientes submetidos à cirurgia eletiva em relação aos pacientes em acompanhamento clínico (p=0,012). A cirurgia de urgência apresentou maior incidência de complicações pós-operatórias e maior mortalidade em comparação à cirurgia eletiva (p=0,005). CONCLUSÕES: O paciente cirrótico, com hérnia de parede abdominal, apresenta elevada mortalidade em sua evolução, independente da realização da correção cirúrgica da hérnia. A cirurgia eletiva proporcionou maior sobrevida em comparação aos pacientes mantidos em acompanhamento clínico. A cirurgia de urgência foi um fator de risco para maior morbidade e mortalidade / INTRODUCTION: Cirrhotic patients have higher incidence of abdominal wall hernias. Ascistes and sarcopenia are risk factors to development of huge hernias, leading to pain, poor quality of life and need of urgent surgery due local complications. However, hernia surgery is usually delayed among cirrhotic patients due higher morbidity and mortality. OBJECTIVE: This study aimed to analyze the surgical treatment of abdominal wall hernias in cirrhotic patients. METHODS: A prospective, analytical study, based on follow-up of cirrhotic patients with abdominal wall hernia that were followed in Liver Transplant Clinic at the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, University of São Paulo, during the period from January 2009 to November 2014. We analyzed demographics, characteristics of liver disease, type of hernia, complications and mortality of patients who underwent elective hernia surgery or were kept in exclusive clinical follow up. The exclusive clinical group underwent urgent hernia surgery when indicated. Elective surgery was performed in unselected patients. RESULTS: We enrolled 246 patients during the study period. Elective surgery was performed in 57 patients. 186 patients had clinical follow up, incidence of urgent surgery was 22,7% (43 patients). Elective surgery provided better long term survival then clinical follow up (p=0.012). Urgent surgery had higher morbidity and it was an independent risk factor for mortality (p=0.005). CONCLUSIONS: cirrhotic patients with abdominal wall hernia have higher mortality, regardless of performing the surgical correction. Hernia elective repair provided better survival than patients in conservative treatment. Urgent surgery imposes higher morbidity and mortality than elective surgery
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Implante experimental de substituto arterial de polidimetilsiloxano com reforço de tecido de poliéster em coelhos / Experimental implant of arterial substitute of polydimethylsiloxane reinforced with polyester fabric in rabbits

Laila Massad Ribas 21 August 2013 (has links)
O presente estudo avaliou próteses vasculares de pequeno calibre feitas de polidimetilsiloxano (PDMS) com reforço de poliéster implantadas em aorta de coelhos através de fluoroscopia. Os objetivos do estudo foram: (1) analisar tubo de PDMS com reforço de poliéster implantado em aorta de coelhos como possível material para prótese vascular, (2) avaliar a patência das próteses através de fluoroscopia, (3) avaliar a condição de implante cirúrgico; (4) avaliar o comportamento macroscópico biológico do implante e (5) analisar o modelo experimental proposto. Próteses vasculares de PDMS foram implantadas na aorta infrarrenal de 64 coelhos cedidos pelo biotério da Faculdade de Medicina da Univesidade de São Paulo. Os exames de fluoroscopia foram realizados em até 150 dias após implantação cirúrgica. As próteses de PDMS foram classificadas em ocluídas e patentes, sendo essas sub-classificadas em diferentes graus de estenose. O tempo de clampeamento da aorta foi aferido durante os procedimentos cirúrgicos. De maneira amostral peças foram encaminhadas para microscopia eletrônica para verificação de endotelização das próteses. As análises estatísticas foram feitas através de teste t-Studant, teste ANOVA e Kaplan-Meier. Dos 64 animais que receberam a prótese, trinta (46,88%) apresentaram boa evolução clínica, vinte e três (35,94%) morreram e onze (17,18%) apresentaram paraplegia de membros posteriores. A patência das próteses em 30 dias foi de 87% (±6,7), em 60 dias foi de 73% (±9,3), em 90 dias foi de 57% (±11) e em 120 dias foi de 48% (±12). Cinquenta por cento (oito) das próteses patente não apresentaram nenhum grau de estenose, 35,5% (seis) apresentaram cinquenta por cento ou menos de estenose e 12,5% (dois) apresentaram estenose entre cinquenta e setenta por cento. Nenhum animal apresentou estenose maior que 70%. O tempo médio de clampeamento da aorta foi de 52 minutos. Não houve diferença significante nem na associação entre tempo de clampeamento da aorta e a evolução clínica dos animais (p=0,67) nem na associação entre o tempo de clampeamento e a patência das próteses (t=1,35; p=0,18). As peças encaminhadas para microscopia apresentaram crescimento endotelial a partir do vaso nativo em direção à prótese de PDMS. Foi possível concluir com este estudo que o PDMS demonstrou-se um material adequado para futuras pesquisas no ramo de próteses vasculares e que o uso da fluoroscopia na avaliação dessas próteses foi de fundamental importância na determinação da patência dos implantes / The present study evaluated small caliber vascular prostheses made of polydimethylsiloxane (PDMS) with polyester reinforcement implanted in the aorta of rabbits by fluoroscopy. The study objectives were: (1) analyze PDMS tube with polyester reinforcement implanted in the aorta of rabbits as possible material for vascular prosthesis, (2) assess the patency of the prosthesis through fluoroscopy, (3) assess the condition of surgical implant (4) evaluate the macroscopic behavior of biological implant and (5) analyze the proposed experimental model. Vascular prostheses were implanted in PDMS infrarenal aorta of 64 rabbits assigned by the animal house of the Faculty of Medicine of the University of São Paulo. Fluoroscopic examinations were performed within 150 days after surgical implantation. The prosthesis of PDMS were classified into occluded and patents, these being sub-classified into different degrees of stenosis. The time of aortic clamping was measured during surgical procedures. Sample pieces were sent for electron microscopy to check endothelialization of prostheses. Statistical analyzes were performed using t-test Studant, ANOVA and Kaplan-Meier. Of the 64 animals that received the prosthesis, thirty (46.88%) showed clinical improvement, twenty-three (35.94%) died and eleven (17.18%) had paraplegia of hind limbs. The patency of the prosthesis in 30 days was 87% (± 6.7), at 60 days was 73% (± 9.3), at 90 days was 57% (± 11) and at 120 days was 48 % (± 12). Fifty percent (eight) of the prosthesis patent did not present any degree of stenosis, 35.5% (six) had fifty percent or less of stenosis and 12.5% (two) had stenosis between fifty and seventy percent. No animal showed stenosis greater than 70%. The mean aortic clamping was 52 minutes. There was no significant difference in the association between duration of aortic clamping and clinical evolution of animals (p = 0.67) nor the association between clamping time and patency of the prosthesis (t = 1.35, p = 0.18). The parts sent for microscopy showed endothelial growth from the native vessel toward the prosthesis PDMS. It can be concluded from this study that the PDMS proved to be a suitable material for future research in the field of vascular prostheses and the use of fluoroscopy in the evaluation of these prostheses was of fundamental importance in determining the patency of the implants
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Análise funcional do endotélio no perioperatório de operações vasculares / Perioperative evaluation of endothelial function in patients undergoing vascular surgery

Calderaro, Daniela 09 April 2008 (has links)
Apesar dos grandes avanços na medicina perioperatória, as operações vasculares ainda estão associadas a elevada morbi-mortalidade. A fisiopatologia dos eventos perioperatórios é complexa, envolvendo a instabilização de placas ateroscleróticas, o que não é contemplado nos algoritmos para estratificação de risco cardíaco perioperatório. Acreditamos que a identificação de características relacionadas à instabilização de placas incipientes, como alterações na reatividade vascular e maior atividade inflamatória, pode melhorar a acurácia da estimativa de risco e a análise do comportamento perioperatório destas características pode elucidar importantes mecanismos fisiopatológicos. Estudamos 100 pacientes com indicação de operação vascular e aferimos por meio de ultrassom-Doppler de artéria braquial, a hiperemia reativa (HR), marcador de função microvascular, e a dilatação mediada pelo fluxo (DMF), marcador de função endotelial, antes e após a operação. Analisamos também os níveis de proteina-C reativa ultra-sensível (PCR-us). A operação foi realizada em 96 pacientes e 27 deles apresentaram algum evento até o 30º dia pós-operatório: 4 óbitos cardíacos, 5 infartos agudos do miocárdio, 2 acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, 2 elevações isoladas de troponina, 1 embolia de pulmão, 2 reoperações e 11 óbitos não cardíacos. Detectamos disfunção endotelial em 70% dos pacientes, mas não observamos nenhum padrão característico de comportamento perioperatório da DMF, ou associação significativa entre a mesma e os eventos. Observamos significativo aumento da PCR-us após a intervenção cirúrgica (0,5mg/dL x 3,01mg/dL, P=0,001), mas sem associação com eventos. Identificamos forte associação entre disfunção microvascular, representada pela menor velocidade de fluxo na artéria braquial durante a hiperemia reativa, e eventos: 81 cm/s + 20 x 95 cm/s + 28 ( P= 0,02). Concluímos que a identificação de disfunção microvascular no pré-operatório pode estratificar o risco de complicações perioperatórias e que embora não tenhamos observado piora da vasodilatação mediada pelo fluxo, não podemos afastar que haja piora da função endotelial no perioperatório. O aumento de PCR-us denota grande diátese inflamatória, que pode estar relacionada à disfunção endotelial. / Despite great advances in perioperative care, major vascular surgeries are still related to high morbidity and mortality. The pathophysiology of perioperative cardiac events is complex and comprehends atherosclerotic plaque instability, witch is not contemplated in the current algorithms for cardiac risk estimation. We hypothesized that the identification of characteristics related to predisposition for plaque instability, such as abnormalities in the vascular reactivity, is very promising and the characterization of this parameter`s behavior in the perioperative setting contributes to the better understanding of event\'s pathophysiology. We prospectively studied a cohort of 100 patients, candidates for elective major vascular surgery and assessed, by Doppler ultrasound in the brachial artery, reactive hyperemia(RH), a marker of microvascular function, and flow mediated dilation(FMD), a marker of endothelial function, before and after surgery. We also obtained C-reactive protein-high sensitive assay (CRP-hs) before and after surgery. Ninety six patients were submitted to the planned vascular surgery and 27 patients had an event up to the 30º postoperative day. We observed 4 cardiac deaths, 5 acute myocardial infarctions, 2 isolated troponin elevations, 2 ischemic strokes, 1 pulmonary embolism, 2 reoperations and 11 noncardiac deaths. Results: although there was no significant difference in the preoperative FMD between patients with and without events: 4.83% + 6.81 x 5.88% + 6.00 (p= .457), respectively, low RH response, measured as lower peak flow velocity in RH, was associated to events: 81 cm/s + 20 x 95 cm/s + 28 (p=0,02). There was no significant difference in the preoperative CRP-hs between groups (median: 0.51mg/dL (IQR 2.12) x 0.41mg/dL (IQR 0.59), p= .234). There was no significant difference between FMD before and after surgery but we detected an almost 6-fold increase in CRP-hs after surgery: 0.50mg/dL x 3.01mg/dL (p < .001), respectively. Our study demonstrated that microvascular dysfunction is closely related to perioperative events after major vascular surgery and is a better marker of perioperative risk than endothelial dysfunction, in specific conditions.
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Colágenos tipo I e III da linha alba em mulheres com diástase de músculos retos do abdome

Blotta, Rosa Maria January 2011 (has links)
A heterogeneidade da linha média observada nas pacientes submetidas à dermolipectomia abdominal e os inúmeros estudos demonstrando a importância do colágeno na estrutura e força tênsil das aponeuroses, suscitaram o interesse em conhecer o índice dos colágenos tipo I e III da linha média. O objetivo deste trabalho é avaliar a quantidade dos colágenos tipo I e III de mulheres com e sem diástase de músculos retos do abdome, assim como identificar se existe diferença na proporção entre colágeno I e III nas aponeuroses da linha média entre os dois grupos. Métodos: Trata-se de um estudo de caso-controle aninhado a uma coorte incluindo 18 pacientes do sexo feminino com diástase de músculos retos do abdome e um grupo controle de 18 pacientes de mesmo gênero sem apresentar essa condição. Foram coletadas amostras da linha média 3cm acima e 2cm abaixo da cicatriz umbilical. As amostras foram submetidas a análise imuno-histoquímica utilizando anticorpos policlonais anticolágeno tipos I e III. Resultados: Nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome, as quantidades de colágeno tipo I e III são menores de que naquelas sem essa condição, tanto nas amostras de aponeurose da linha alba obtidas acima da cicatriz umbilical quanto abaixo da mesma (P<0,001). A proporção entre colágeno tipos I e III é menor nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome nas amostras de aponeurose obtidas acima da cicatriz umbilical (P<0,001), não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem diástase (P = 0,110) nas amostras obtidas abaixo da cicatriz umbilical. Conclusões: As menores quantidades de colágeno tipos I e III encontrados na aponeurose da linha média podem ser considerados importante fator na diástase dos músculos retos do abdome. / Differences observed in the midline of the abdominal wall in patients undergoing abdominoplasty and evidence from a number of studies showing the importance of collagen to aponeurotic structures and tensile strength have raised interest in investigating the rates of type I and type III collagen in this anatomic region. The aim of this study was to assess the amount of type I and type III collagen in the linea alba of women with and without diastasis recti and to determine collagen type I/III ratio by comparing these two groups. This is a case-control study nested within a surgical cohort of 18women with diastasis recti and a control group with 18 women without diastasis recti. Samples were collected from de midline of the abdominal wall three centimeters above and two centimeters bellow the umbilical scar. The samples were analyzed by immunohistochemistry using polyclonal antibodies to collagen type I and type III. The amount of collagen type I and type III was smaller in women with diastasis recti than in those without this condition in samples collected from the linea alba above and bellow the umbilical scar (P<0,001). Collagen type I/III ratio was lower in womem with diastasis recti in the samples collected above de umbilical scar (P<0,001). However, there was no statistically significant difference between groups with and without distasis recti in the samples collected bellow de umbilical scar (P = 0,110). The lower amount of collagen type I and III observed in the midline of the abdominal wall could be a factor in diastasis recti.
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Plicatura da lâmina anterior da bainha dos músculos retos do abdome com a técnica de sutura triangular / Rectus sheath plication with triangular matress suture

Veríssimo, Pamella [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / A deformidade musculo-aponeurotica da parede abdominal decorrente da gestacao e multidirecional. A tecnica mais utilizada para sua correcao e a plicatura da aponeurose anterior. Seria desejavel obter ao mesmo tempo uma correcao transversal e longitudinal. O objetivo deste estudo e avaliar o eixo vertical do plano musculo-aponeurotico apos o uso da sutura triangular na correcao da diastase de retos. Metodos: Foram selecionadas 31 pacientes com deformidade abdominal tipo III/A de Nahas, divididas em dois grupos (GST- grupo sutura triangular e GSC u grupo sutura continua). Estas foram submetidas a abdominoplastia e correcao da diastase dos musculos retos com plicatura longitudinal mediana, feita entre dois clipes metalicos implantados. Os dois tipos de sutura foram realizados em todas as pacientes. No GST, apos a realizacao da sutura continua, foi realizada e mantida a sutura triangular e o oposto ocorreu no GSC. Apos cada sutura a distancia entre os clipes foi medida. Foram realizadas radiografias de abdome tres semanas e seis meses apos a cirurgia quando foi medida a distancia entre os clipes. Os dados foram comparados utilizando-se Analise de Variancia de Friedman e teste de Wilcoxon. Resultados: A sutura triangular promoveu reducao significante do eixo vertical da aponeurose quando comparada a sutura continua e a situacao sem sutura no periodo intraoperatorio (Wilcoxon p<0,001). Esta diferenca manteve-se nas radiografias de seis meses (Wilcoxon p<0,001). Conclusao: A sutura triangular produziu encurtamento do eixo vertical do plano musculo-aponeurotico da parede abdominal em longo prazo / Background: Diastasis recti secondary to pregnancy is multidirectional. Plication of the anterior rectus sheath is the most widely used technique for correction of this condition. However, it would be desirable to simultaneously perform the transverse and longitudinal repair of the defect. The aim of this study was to assess changes in the length of the musculoaponeurotic layer after diastasis recti repair using triangular sutures. Methods: Thirty-one women with Nahas’ type III/A deformity were divided into two groups: the triangular suture (TS) group and the continuous suture (CS) group. All patients underwent conventional abdominoplasty and diastasis recti repair with medial longitudinal plication performed between two metal clips. The two types of suture were used in both groups. In the TS group, after a continuous suture was performed and removed, triangular sutures were used and maintained in place. In the CS group, the order of suture placement was reversed. The distance between clips was measured before and immediately after suturing, and at 3 weeks and 6 months postoperatively using plain abdominal radiographs. Statistical analysis was conducted with the Friedman analysis of variance and Wilcoxon test. Results: The use of triangular sutures significantly reduced the length of the aponeurosis compared with both the intraoperative Abstract | 87 situation without suture (P < 0.001) and the use of continuous suture (intraoperatively and 6 months after surgery; P < 0.001). Conclusion: The repair of diastasis recti using triangular sutures resulted in vertical shortening of musculoaponeurotic layer immediately after the procedure and in the long term. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Colágenos tipo I e III da linha alba em mulheres com diástase de músculos retos do abdome

Blotta, Rosa Maria January 2011 (has links)
A heterogeneidade da linha média observada nas pacientes submetidas à dermolipectomia abdominal e os inúmeros estudos demonstrando a importância do colágeno na estrutura e força tênsil das aponeuroses, suscitaram o interesse em conhecer o índice dos colágenos tipo I e III da linha média. O objetivo deste trabalho é avaliar a quantidade dos colágenos tipo I e III de mulheres com e sem diástase de músculos retos do abdome, assim como identificar se existe diferença na proporção entre colágeno I e III nas aponeuroses da linha média entre os dois grupos. Métodos: Trata-se de um estudo de caso-controle aninhado a uma coorte incluindo 18 pacientes do sexo feminino com diástase de músculos retos do abdome e um grupo controle de 18 pacientes de mesmo gênero sem apresentar essa condição. Foram coletadas amostras da linha média 3cm acima e 2cm abaixo da cicatriz umbilical. As amostras foram submetidas a análise imuno-histoquímica utilizando anticorpos policlonais anticolágeno tipos I e III. Resultados: Nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome, as quantidades de colágeno tipo I e III são menores de que naquelas sem essa condição, tanto nas amostras de aponeurose da linha alba obtidas acima da cicatriz umbilical quanto abaixo da mesma (P<0,001). A proporção entre colágeno tipos I e III é menor nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome nas amostras de aponeurose obtidas acima da cicatriz umbilical (P<0,001), não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem diástase (P = 0,110) nas amostras obtidas abaixo da cicatriz umbilical. Conclusões: As menores quantidades de colágeno tipos I e III encontrados na aponeurose da linha média podem ser considerados importante fator na diástase dos músculos retos do abdome. / Differences observed in the midline of the abdominal wall in patients undergoing abdominoplasty and evidence from a number of studies showing the importance of collagen to aponeurotic structures and tensile strength have raised interest in investigating the rates of type I and type III collagen in this anatomic region. The aim of this study was to assess the amount of type I and type III collagen in the linea alba of women with and without diastasis recti and to determine collagen type I/III ratio by comparing these two groups. This is a case-control study nested within a surgical cohort of 18women with diastasis recti and a control group with 18 women without diastasis recti. Samples were collected from de midline of the abdominal wall three centimeters above and two centimeters bellow the umbilical scar. The samples were analyzed by immunohistochemistry using polyclonal antibodies to collagen type I and type III. The amount of collagen type I and type III was smaller in women with diastasis recti than in those without this condition in samples collected from the linea alba above and bellow the umbilical scar (P<0,001). Collagen type I/III ratio was lower in womem with diastasis recti in the samples collected above de umbilical scar (P<0,001). However, there was no statistically significant difference between groups with and without distasis recti in the samples collected bellow de umbilical scar (P = 0,110). The lower amount of collagen type I and III observed in the midline of the abdominal wall could be a factor in diastasis recti.
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Análise funcional do endotélio no perioperatório de operações vasculares / Perioperative evaluation of endothelial function in patients undergoing vascular surgery

Daniela Calderaro 09 April 2008 (has links)
Apesar dos grandes avanços na medicina perioperatória, as operações vasculares ainda estão associadas a elevada morbi-mortalidade. A fisiopatologia dos eventos perioperatórios é complexa, envolvendo a instabilização de placas ateroscleróticas, o que não é contemplado nos algoritmos para estratificação de risco cardíaco perioperatório. Acreditamos que a identificação de características relacionadas à instabilização de placas incipientes, como alterações na reatividade vascular e maior atividade inflamatória, pode melhorar a acurácia da estimativa de risco e a análise do comportamento perioperatório destas características pode elucidar importantes mecanismos fisiopatológicos. Estudamos 100 pacientes com indicação de operação vascular e aferimos por meio de ultrassom-Doppler de artéria braquial, a hiperemia reativa (HR), marcador de função microvascular, e a dilatação mediada pelo fluxo (DMF), marcador de função endotelial, antes e após a operação. Analisamos também os níveis de proteina-C reativa ultra-sensível (PCR-us). A operação foi realizada em 96 pacientes e 27 deles apresentaram algum evento até o 30º dia pós-operatório: 4 óbitos cardíacos, 5 infartos agudos do miocárdio, 2 acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, 2 elevações isoladas de troponina, 1 embolia de pulmão, 2 reoperações e 11 óbitos não cardíacos. Detectamos disfunção endotelial em 70% dos pacientes, mas não observamos nenhum padrão característico de comportamento perioperatório da DMF, ou associação significativa entre a mesma e os eventos. Observamos significativo aumento da PCR-us após a intervenção cirúrgica (0,5mg/dL x 3,01mg/dL, P=0,001), mas sem associação com eventos. Identificamos forte associação entre disfunção microvascular, representada pela menor velocidade de fluxo na artéria braquial durante a hiperemia reativa, e eventos: 81 cm/s + 20 x 95 cm/s + 28 ( P= 0,02). Concluímos que a identificação de disfunção microvascular no pré-operatório pode estratificar o risco de complicações perioperatórias e que embora não tenhamos observado piora da vasodilatação mediada pelo fluxo, não podemos afastar que haja piora da função endotelial no perioperatório. O aumento de PCR-us denota grande diátese inflamatória, que pode estar relacionada à disfunção endotelial. / Despite great advances in perioperative care, major vascular surgeries are still related to high morbidity and mortality. The pathophysiology of perioperative cardiac events is complex and comprehends atherosclerotic plaque instability, witch is not contemplated in the current algorithms for cardiac risk estimation. We hypothesized that the identification of characteristics related to predisposition for plaque instability, such as abnormalities in the vascular reactivity, is very promising and the characterization of this parameter`s behavior in the perioperative setting contributes to the better understanding of event\'s pathophysiology. We prospectively studied a cohort of 100 patients, candidates for elective major vascular surgery and assessed, by Doppler ultrasound in the brachial artery, reactive hyperemia(RH), a marker of microvascular function, and flow mediated dilation(FMD), a marker of endothelial function, before and after surgery. We also obtained C-reactive protein-high sensitive assay (CRP-hs) before and after surgery. Ninety six patients were submitted to the planned vascular surgery and 27 patients had an event up to the 30º postoperative day. We observed 4 cardiac deaths, 5 acute myocardial infarctions, 2 isolated troponin elevations, 2 ischemic strokes, 1 pulmonary embolism, 2 reoperations and 11 noncardiac deaths. Results: although there was no significant difference in the preoperative FMD between patients with and without events: 4.83% + 6.81 x 5.88% + 6.00 (p= .457), respectively, low RH response, measured as lower peak flow velocity in RH, was associated to events: 81 cm/s + 20 x 95 cm/s + 28 (p=0,02). There was no significant difference in the preoperative CRP-hs between groups (median: 0.51mg/dL (IQR 2.12) x 0.41mg/dL (IQR 0.59), p= .234). There was no significant difference between FMD before and after surgery but we detected an almost 6-fold increase in CRP-hs after surgery: 0.50mg/dL x 3.01mg/dL (p < .001), respectively. Our study demonstrated that microvascular dysfunction is closely related to perioperative events after major vascular surgery and is a better marker of perioperative risk than endothelial dysfunction, in specific conditions.
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Colágenos tipo I e III da linha alba em mulheres com diástase de músculos retos do abdome

Blotta, Rosa Maria January 2011 (has links)
A heterogeneidade da linha média observada nas pacientes submetidas à dermolipectomia abdominal e os inúmeros estudos demonstrando a importância do colágeno na estrutura e força tênsil das aponeuroses, suscitaram o interesse em conhecer o índice dos colágenos tipo I e III da linha média. O objetivo deste trabalho é avaliar a quantidade dos colágenos tipo I e III de mulheres com e sem diástase de músculos retos do abdome, assim como identificar se existe diferença na proporção entre colágeno I e III nas aponeuroses da linha média entre os dois grupos. Métodos: Trata-se de um estudo de caso-controle aninhado a uma coorte incluindo 18 pacientes do sexo feminino com diástase de músculos retos do abdome e um grupo controle de 18 pacientes de mesmo gênero sem apresentar essa condição. Foram coletadas amostras da linha média 3cm acima e 2cm abaixo da cicatriz umbilical. As amostras foram submetidas a análise imuno-histoquímica utilizando anticorpos policlonais anticolágeno tipos I e III. Resultados: Nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome, as quantidades de colágeno tipo I e III são menores de que naquelas sem essa condição, tanto nas amostras de aponeurose da linha alba obtidas acima da cicatriz umbilical quanto abaixo da mesma (P<0,001). A proporção entre colágeno tipos I e III é menor nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome nas amostras de aponeurose obtidas acima da cicatriz umbilical (P<0,001), não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem diástase (P = 0,110) nas amostras obtidas abaixo da cicatriz umbilical. Conclusões: As menores quantidades de colágeno tipos I e III encontrados na aponeurose da linha média podem ser considerados importante fator na diástase dos músculos retos do abdome. / Differences observed in the midline of the abdominal wall in patients undergoing abdominoplasty and evidence from a number of studies showing the importance of collagen to aponeurotic structures and tensile strength have raised interest in investigating the rates of type I and type III collagen in this anatomic region. The aim of this study was to assess the amount of type I and type III collagen in the linea alba of women with and without diastasis recti and to determine collagen type I/III ratio by comparing these two groups. This is a case-control study nested within a surgical cohort of 18women with diastasis recti and a control group with 18 women without diastasis recti. Samples were collected from de midline of the abdominal wall three centimeters above and two centimeters bellow the umbilical scar. The samples were analyzed by immunohistochemistry using polyclonal antibodies to collagen type I and type III. The amount of collagen type I and type III was smaller in women with diastasis recti than in those without this condition in samples collected from the linea alba above and bellow the umbilical scar (P<0,001). Collagen type I/III ratio was lower in womem with diastasis recti in the samples collected above de umbilical scar (P<0,001). However, there was no statistically significant difference between groups with and without distasis recti in the samples collected bellow de umbilical scar (P = 0,110). The lower amount of collagen type I and III observed in the midline of the abdominal wall could be a factor in diastasis recti.
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Correção de defeitos ventrais em ratos com próteses de polipropileno e politetrafluoroetileno expandido: análises histológica, biomecânica e da resposta aderencial / Repair of abdominal wall defects in rats with polypropylene and expanded polytetrafluoroethylene prostheses: histological, biomechanical and adhesion formation analysis

Amico, Enio Campos 30 March 2005 (has links)
Atualmente os defeitos herniários da parede abdominal são freqüentemente corrigidos com o uso de biomateriais. Embora utilizada com bons resultados há várias décadas, a prótese de Polipropileno (PP) tem implicado graves complicações decorrentes de aderências aos órgãos abdominais. A prótese de Politetrafluoroetileno expandido (PTFEe) tem reconhecidamente menor potencial aderencial; no entanto, dados obtidos de estudos biomecânicos deixam dúvida quanto a sua real eficiência na correção herniária. O objetivo do estudo foi comparar esses dois diferentes tipos de próteses na correção de defeitos ventrais produzidos em ratos Wistar, levando-se em consideração parâmetros histológicos, biomecânicos e da resposta aderencial. Para o estudo histológico um grupo de animais (n=21) foi submetido simultaneamente a implante subperitoneal de fragmentos de próteses de PP e PTFEe. Para o estudo comparativo da resposta biomecânica e aderencial entre as próteses, procedeu-se ao implante protético subperitoneal com PP (n=21) e PTFEe (n=21) para corrigir defeitos ventrais criados cirurgicamente envolvendo toda a espessura da parede abdominal dos animais. Para análise biomecânica, dois outros grupos de animais foram utilizados como controle: um grupo não submetido à cirurgia (n=15) e um grupo com correção de defeitos ventrais por meio de sutura (n=21). Todas as avaliações foram realizadas com 1, 2 e 4 semanas de pós-operatório e constituíram-se de: avaliação da resposta aderencial por meio de pesquisa da área de prótese aderida e incidência de aderência a órgãos, avaliação biomecânica por meio de ensaios de tração de tiras de parede abdominal e avaliação morfométrica do tecido inflamatório e das fibras colagênicas em cortes histológicos corados por Hematoxilina-eosina e pelo método da Picrossírius-polarização, respectivamente. Os resultados mostraram que: a fração de volume de tecido inflamatório no grupo PP na primeira, segunda e quarta semanas foi respectivamente: 20%, 9% e 4% enquanto no grupo PTFEe: 30%, 16% e 16%. Houve diferença estatística na segunda e quarta semanas. A fração de volume de colágeno fibrilar no grupo PP foi respectivamente: 65%, 71% e 77%, na primeira, segunda e quarta semanas. No grupo PTFEe os valores foram: 55%, 66% e 68%, na primeira, segunda e quarta semanas. Da mesma forma, houve diferença estatística na segunda e quarta semanas. Na análise semiquantitativa do grau de agregação de colágeno foi observado diferença estatística apenas primeira semana de pós-operatório a favor do PP (3,24 x 1,40 p=0,022). As próteses induziram valores semelhantes de área aderida na primeira (67,85%-PP x 71,42%- PTFEe), segunda (60,71%-PP x 60,71%-PTFEe) e quarta semanas de pós-operatório (46,42% PP x 42,85% PTFEe). Quanto à presença de aderência a órgãos abdominais houve diferença entre as próteses apenas na primeira semana a favor do PTFEe: enquanto 85,7% dos animais no grupo PP apresentaram aderências à órgãos, esse índice foi de apenas 28,5% no grupo PTFEe. Os valores de força máxima obtidos nos ensaios biomecânicos de tração com a prótese de PP foram na primeira, segunda e quarta semanas: 20,54 N, 21,62 N e 26,23 N. No grupo PTFEe os valores na primeira, segunda e quarta semanas foram: 16,92 N, 23,12 N e 25,41 N. Foi observada diferença estatística na primeira semana de pós-operatório. A comparação entre os implantes protéticos de PP e PTFEe nas condições da presente pesquisa permitiu concluir: 1) A estimativa de área aderida à prótese foi semelhante independentemente do material implantado; 2) Com 1 semana de pós-operatório, o implante de PP demonstrou-se mais resistente aos ensaios biomecânicos de tração o que se correlacionou a um maior grau de agregação das fibras colagênicas nos tecidos implantados; 3) Com 1 semana de pós-operatório, os implantes de PTFEe induziram aderências as órgãos abdominais em um menor número de animais; 4) Com 2 e 4 semanas de pós-operatório o implante de PP induziu a uma menor infiltração de tecido inflamatório e a um maior depósito de colágeno fibrilar / Nowadays, abdominal wall defects are frequently repaired with biomaterials. Although utilized with good results for several decades, polypropylene mesh (PP) has been implicated with serious complications due to adhesion to the abdominal organs. It has been reported that prostheses of expanded polytetrafluoroethylene (ePTFE) mesh exhibit less adhesion formation potential; however, data obtained by biomechanical studies leave doubt as to its real efficiency in hernia repair. The objective of the present study was to compare these two types of mesh in the correction of ventral defects created in Wistar rats, taking into account histological and biomechanical parameters and the adhesion response. For the histological study, a group of animals (n = 21) was submitted simultaneously to subperitoneal implantation of fragments of PP and ePTFE mesh. For the comparative study of the biomechanical and adhesion response between the prostheses, subperitoneal implantation with PP (n = 21) and ePTFE mesh (n = 21) was performed to repair surgically created abdominal defects, involving all layers of the abdominal wall. In the biomechanical analysis, two other groups of animals were used for the control: a group not submitted to surgery (n = 15) and a group with abdominal wall defects repaired with sutures (n = 21). At postoperative weeks 1, 2 and 4, the following evaluations were performed: study of the adhesion response by measuring the incidence of adherence to organs and area of adhered prosthesis; biomechanical test of abdominal wall strips; and morphometric study of the inflammatory tissue and collagenic fibers in sections stained with hematoxylin-eosin and by Picrosiriuspolarization technique. The results showed that: the inflammatory tissue volume in group PP at postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively, was 20%, 9% and 4%; while in the group ePTFE the values were 30%, 16% and 16%. The difference was statistically significant in postoperative weeks 1 and 4. The collagen fibril volume in group PP was: 65%, 71% and 77%, in postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively. In group ePTFE the values were: 55%, 66% and 68%. Likewise, there was a statistically significant difference in postoperative weeks 2 and 4. In the semi-quantitative analysis of the degree of collagen aggregation, a statistically significant difference was only observed in postoperative week 1, in favor of PP (3.24 x 1.40, p = 0.022). The prostheses induced similar values for adhered area in postoperative week 1 (67.85%-PP vs. 71.42%-ePTFE), week 2 (60.71%-PP vs. 60.71%-ePTFE) and week four (46.42% PP vs. 42.85% ePTFE). Regarding the presence of adherence to abdominal organs, there was only a statistically significant difference between the prostheses in week one, in favor of ePTFE. While 85.7% of the animals in group PP presented adherence to organs, this index was only 28.5% in group ePTFE. The maximum force obtained in the biomechanical tests with the PP mesh was 20.54 N, 21.62 N and 26.23 N, in postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively. In group ePTFE the values were 16.92 N, 23.12 N and 25.41 N. A statistically significant difference was observed in postoperative week 1. The comparison between PP and ePTFE prosthetic implants in the conditions of the present research enabled the conclusion that: 1) the estimated area adhered to the prostheses was similar, irrespective of the implanted material; 2) at postoperative week 1, the resistance to traction was higher when the repair was done with PP mesh, which was correlated to a higher degree of collagen fiber aggregation in the implanted tissues; 3) at postoperative week 1, fewer visceral adhesions were formed on ePTFE group of animals; and 4) at postoperative weeks 2 and 4, the PP implant induced a smaller infiltration of inflammatory tissue and a larger deposit of collagen fibrils
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Estudo experimental comparativo de implantes arteriais : politetrafluoretileno expandido (PTFE) versus polidimetilsiloxano com reforço de tecido de poliéster / Experimental comparative study of arterial implants - expanded polytetrafluoroethylene (PTFE) versus dimethylpolysiloxane reinforced with polyester fabric

Appolonio, Fernanda 30 May 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Os enxertos vasculares sintéticos disponíveis atualmente apresentam baixos índices de patência, quando utilizados na revascularização de vasos de pequeno calibre, e possuem resultados inferiores quando comparados ao uso de veias autólogas em derivações infrageniculares. Nova prótese de pequeno calibre confeccionada em silicone (polidimetilsiloxano, PDMS) com reforço de tecido de poliéster foi desenvolvida e comparada à prótese de PTFE. OBJETIVOS: Analisar, em modelo experimental em coelhos, o tubo de PDMS como material para prótese vascular e compará-lo a prótese de PTFE. MÉTODOS: Quarenta coelhos foram submetidos a interposição na aorta infrarrenal de próteses de 4mm de diâmetro, sendo 20 animais com PDMS e 20 com PTFE (grupo controle). Foi medido o tempo de clampeamento e realizada arteriografia retrógrada da aorta para avaliar a patência das próteses. Para avaliar a endotelização das próteses foi realizada microscopia eletrônica de maneira amostral pareada. RESULTADOS: Vinte e cinco animais (62,5%) não apresentaram intercorrências pós-operatórias; oito (20%) morreram precocemente e sete (17,5%) ficaram paraplégicos no pós-operatório imediato (e foram sacrificados), sendo que esses animais não foram incluídos nas análises de patência. Não foi observada diferença entre os grupos quanto à evolução com complicações pós-operatórias (p=0,526) e quanto ao tempo de clampeamento da aorta (p=0,299). A patência em 30 dias foi de 100% para as duas próteses. Aos 60 dias, a taxa de patência do PDMS foi de 92,3% (± 7,4), e de 73,8% (±13,1) em 90 dias; as próteses de PTFE tiveram taxas de patência de 87,5% (± 11,7) aos 60 e 90 dias. Não foi observada diferença significativa entre as taxas de patência dos grupos (p=0,62). Não houve diferença siginificativa entre os grupos quanto ao grau de estenose das próteses patentes (p=0,650) à avaliação angiográfica. A microscopia eletrônica mostrou crescimento endotelial limitado às regiões próximas às anastomoses nos dois tipos de próteses. CONCLUSÃO: O PDMS mostrou-se passível de utilização como prótese vascular, com resultados comparáveis aos do PTFE no modelo utilizado / INTRODUCTION: Synthetic vascular grafts currently available have suboptimal patency rates in small-diameter vessels and inferior outcomes in below-the-knee arterial bypass procedures when compared to the use of autologous vein. A new small vessel prosthesis made of silicone (polydimethylsiloxane, PDMS) and reinforced with polyester fabric was developed and compared to the standard PTFE prosthesis. OBJECTIVES: On a rabbit experimental model, we compared the outcomes of new PDMS vascular prostheses with PTFE vascular prostheses. METHODS: Forty rabbits underwent infra-renal aorta replacement with 4 mm diameter prostheses, twenty animals with PDMS and twenty animals with PTFE (control group). Aortic clamping time was measured and retrograde aortic angiography was performed to assess patency. Histological graft samples were examined by electron microscopy to evaluate prostheses endothelialization. RESULTS: Twenty-five (62,5%) animals had good surgical outcome; eight animals (20%) expired and seven animals (17.5%) became paraplegic (and subsequently sacrificed) during early follow up and were not included in anastomosis patency analysis. Postoperative complications (death, paraplegia) rates (p=0,526) and aortic clamping times (p=0,299) were comparable in both groups. Patency rates in 30 days were 100% for both grafts. At 60 days, patency rate for PDMS was 92,3% (±7,4), and 73,8% (±13,1) at 90 days. PTFE grafts had patency rates of 87,5% (±11,7) at 60 and 90 days. No statistically significant difference was found in between groups for patency rates (p=0,62). No statistically significant difference for stenosis was found on angiographical analysis in between groups (p=0,650). Electron microscopy revealed limited anastomotic endothelial ingrowth in both prostheses used. CONCLUSION: In this experimental model, PDMS and PTFE vascular prostheses had comparable outcomes and PDMS prosthesis could be used as a vacular graft

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