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Dinâmica temporal da epidemia de AIDS no Brasil segundo condição socioeconômica, no período 1986-1998 / Dynamic temporal disease outbreakes of the Aids in Brazil second condition socioeconomic in period: 1986-1998

Medeiros, Maria Goretti Pereira Fonseca January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-05T18:24:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 136.pdf: 2446216 bytes, checksum: 92831caf171262605038d8609f595539 (MD5) Previous issue date: 2002 / Estudos anteriores apontam para uma disseminação progressiva da epidemia de AIDS no Brasil para populações menos favorecidas socioeconomicamente (hipótese de "pauperização"). Estuda a dinâmica da evolução temporal da epidemia de AIDS no Brasil, segundo a condição socioeconômica dos casos. Foram analisados os casos de AIDS notificados à Coordenação Nacional de DST e AIDS do Ministério da Saúde, com data de diagnóstico entre 1986 e 1998. Os resultados são apresentados em três artigos. O primeiro artigo compreende a análise, para ambos os sexos, da evolução temporal das taxas de incidência segundo grau de escolaridade, por região e ano de diagnóstico, após corrigir a informação para os casos com escolaridade ignorada através de um modelo de análise discriminante. O segundo artigo descreve a evolução temporal da distribuição proporcional do casos de AIDS por grau de escolaridade, segundo região, tamanho populacional dos municípios e categorias de exposição. Compreende ainda uma análise para verificar o efeito conjunto dessas variáveis através de um modelo logístico multivariado. O terceiro artigo compreende a análise dos casos de AIDS, para ambos os sexos, segundo participação no mercado de trabalho e ocupaçào, com análise do status socioeconômico dos casos de AIDS, segundo região e categoria de exposição. Os resultados corroboram a hipótese de que a epidemia de AIDS no Brasil iniciou-se nos segmentos populacionais de maior nível socioeconômico, apresentando, inicialmente, um gradiente social "invertido" (ou seja, desfavorável aos segmentos privilegiados) quando comparado ao das demais doenças infecciosas e à ampla maioria das doenças crônico-degenerativas. No entanto, tal gradiente social se modifica ao longo dos anos, evidenciando claramente um processo de "pauperização" da epidemia, em curso. Tal processo reclama uma participação efetiva da sociedade e uma ampliação das ações em saúde de prevenção e assistência para as populações empobrecidas e marginalizadas, eselecendo canais efetivos de comunicação, objetivando conter a disseminação da epidemia para essas populações e provê-las oportunamente dos melhores recursos terapêuticos.
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Elaboração de um modelo de entrada de dados em HIV/AIDS visando efetuar estudos clínicos e epidemiológicos de pesquisa e uma análise de sobrevida dos pacientes com AIDS atendidos em um Hospital Universitário na cidade do Rio de Janeiro, entre 1995-2002 / Elaboration of a model of entrance of data in HIV/AIDS seeking to make clinical and epidemiologic studies of research and survival analysis of the patients'with AIDS assisted in a University Hospital in the city of Rio de Janeiro, among 1995-2002

Signorini, Dario José Hart Pontes January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 638.pdf: 5136724 bytes, checksum: e4bd0c9d49bcf82120330750142a5fcb (MD5) Previous issue date: 2004 / O objetivo foi a construção de uma base de informações sobre a população em atendimento no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) a partir do resgate das informações médicas registradas em prontuários, para subsidiar a realização de estudos clínicos e epidemiológicos.Com base neste banco, foi realizada análise da sobrevida dos pacientes com Aids atendidos no HUGG entre 1995 e 2002 (...) Para o estudo de sobrevida, os pacientes portadores da AIDS (critério CDC-1992,com idade>14 anos (...) foram incluídos na amostra, que totalizou 1420 pacientes. A análise estatística destes dados foi baseada nos método de Kaplan-Meier e no modelo de risco proporcional de Cox. A coorte apresentou, no percentil 75, um tempo de sobrevida geral de 24 meses. Houve melhora na sobrevida ao longo dos anos, passando de 14 meses para os que tiveram primeiro atendimento em 1995 para 46 meses, para os que tiveram primeiro atendimento em 1998. Verificou-se que 86,3 por cento dos óbitos ocorreram entre 1995-1998. Não foi observada associação entre sexo e sobrevida. Ficou constatada a associação entre a via de transmissão heterossexual e a sobrevida. O aumento proporcional do número de indivíduos com menor ou igual a 8 anos de escolaridade em relação aos com maior ou igual a 8 anos de escolaridade, com aumento do risco de morte de 43,5 por cento dos primeiros em relação aos últimos. Eseleceu-se um critério de definição da TARV inicial como sendo o esquema que tenha sido utilizado pelo prazo de, pelo menos, 2 meses, os efeitos protetores para uso TARV foram de 65, 88 e 92 por cento para o tratamento com um, dois e três ou mais anti-retrovirais respectivamente. Não há diferenças estatísticas para as curvas de sobrevida para as categorias uma, duas e três ou mais tentativas da variável "número de tentativas para se eselecer a TARV inicial". A construção de um banco de dados exerce um papel importante na aplicação e no estudo em ciências (...) Os resultados produzidos oriundos de seus dados, possibilita deduções clínicas e epidemiológicas sobre a população em estudo e uma aplicação mais segura de suas inferências. Espera-se que a experiência relatada neste trabalho estimule outros a construírem seus próprios bancos de dados, com o objetivo de subsidiar suas práticas médicas. É digna de nota a lei que introduz a distribuição universal e gratuita das medicações para o tratamento da AIDS, que vem respaldando as ações governamentais que têm propiciado as melhorias na saúde quantificadas nesse estudo
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Espaços sociais da infecção pelo HIV em gestantes : análise espacial dos casos de fortaleza / Social spaces among HIV infeccion in pregnant women : spatial analysis of the cases from Fortaleza

Lopes, Emeline Moura January 2014 (has links)
LOPES, Emeline Moura. Espaços sociais da infecção pelo HIV em gestantes : análise espacial dos casos de fortaleza. 2014. 113 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-03-26T15:57:09Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_emlopes.pdf: 3359317 bytes, checksum: 3542041c7d94c38aeda4de92ef0f709e (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-03-26T15:59:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_emlopes.pdf: 3359317 bytes, checksum: 3542041c7d94c38aeda4de92ef0f709e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-26T15:59:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_emlopes.pdf: 3359317 bytes, checksum: 3542041c7d94c38aeda4de92ef0f709e (MD5) Previous issue date: 2014 / Although important advances are seen in aids control, its epidemic is still a public health issue and it is more prevalent among vulnerabilities groups in which social matters and life conditions are reported. The aimed was to realized the spatial analyzsis of the HIV positive pregnant women cases, and the socioeconomic features of Fortaleza suburbs, Ceará State – Brazil. It is an environmental study with spatial approach. Socioeconomic data were gathered from the 2010 Demographic census and the HIV positive pregnant women cases recorded between 2001 and 2011 in the Systems for Disease Notification, Mortality Information and Hospitalizations. Was analised 733 HIV pregnant women were analyzed. The 119 Fortaleza suburbs were used as analysis units. They were compatible with the census mesh of the Brazilian Institute on Geography and Statistics- IBGE. Was held the Pearson correlation analysis was performed between the cases and the socioeconomic indicators. The Freman-Tukey transformation was done to solve the instability of outcome indicators. As for the HIV cases among pregnant women, the multiple linear regression was applied and it identified the indicators that better explain the event. Next, the spatial linear regression model was then applied. The Moran index was used to assess the spatial autocorrelation. Mean month income of R$1,766.60 was identified by socioeconomic analysis as well as the mean ratio of people on the poverty line of 4.7%. Among the indicators with significant Moran index, the ratio of domiciles with 4 to 6 bathrooms, the ratio of people on the poverty line and the ratio of domiciles with bathroom or exclusive toilet with disposal system were cited. Suburbs with better socioeconomic conditions are located in the north and northeast regions of the town. There was a significant association between having prenatal care and adhering to treatment during pregnancy (p=0.001) and labor, having a cesarean delivery, and initiating treatment in children within the first 24 hours of life (p<0.001). There was spatial correlation between the ratio of HIV pregnant women and the parents mean income, the ratio of adequate housing, the ratio of domiciles with accumulated garbage and the ratio of domiciles with 4 to 6 inhabitants. These suburbs are mainly located in the northwest and southwest regions of the city. The spatial correlation was verified between the HIV positive pregnant women cases income, the ratio of poor people and the ratio of illiterate, and there is a cluster of it in regions located in the northwest of the town. The geographic association of HIV positive pregnant women cases with the socioeconomic indicators prove the need of interventions focused on health and on life condition improvements. The precarious conditions seen in the low income regions with inadequate infrastructure and sewage system are the predictors of case occurrences. Thus, it points towards the need of more effective and efficient interventions to fight against primary transmission and the vertical HIV transmission by taking under consideration interventions related to social contexts mainly in socially underprivileged regions. / Embora evidenciados importantes avanços no controle da aids, a epidemia ainda é um problema de saúde pública, mais incidente em grupos de vulnerabilidade, em que se citam as questões sociais e condições de vida. Objetivou-se realizar a análise espacial dos casos de gestantes soropositivas para o HIV e as características socioeconômicas de bairros de Fortaleza, Ceará, Brasil. Estudo ecológico com abordagem espacial. Os dados socioeconômicos foram obtidos a partir do Censo Demográfico de 2010 e os casos de HIV em gestantes, notificados entre 2001 e 2011, nos Sistemas de Notificação de Agravos, Informação de Mortalidade, Internações Hospitalares. Analisaram-se 733 de HIV em gestantes. Utilizaram-se como unidade de análise os 119 bairros de Fortaleza compatibilizados com a malha censitária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Realizou-se análise de correlação de Pearson entre os casos e os indicadores socioeconômicos. A transformação de Freman-Tukey foi realizada para solucionar a instabilidade dos indicadores de desfecho. Empreendeu-se a regressão linear múltipla, identificando indicadores que melhor explicam o evento e em seguida, foi aplicado o modelo de regressão linear espacial. Utilizou-se o índice de Moran para verificar a autocorrelação espacial. Na análise socioeconômica, verificou-se renda mensal média de R$1.766,6 e proporção média de pessoas na faixa da pobreza de 4,7%. Entre os indicadores com índice de Moran significativo, citam-se a proporção de domicílios com 4 a 6 banheiros, a proporção de pessoas na faixa de pobreza e a proporção de domicílios com banheiros ou sanitário de uso exclusivo com esgotamento. Os bairros com melhores condições socioeconômicas estão a norte e nordeste da cidade. Houve associação significativa entre realizar o pré-natal e aderir ao tratamento durante a gestação (p=0,001) e durante o parto, realizar o parto cirúrgico, e iniciar o tratamento nas crianças nas primeiras 24 horas (p<0,001). Houve correlação espacial entre a razão de gestantes com HIV e renda média dos responsáveis, proporção de moradias adequadas, proporção de domicílios com lixo acumulado e proporção de domicílios com 4 a 6 moradores. Estes bairros estão principalmente a noroeste e sudoeste da cidade. A associação geográfica dos casos de gestantes soropositivas para o HIV com os indicadores socioeconômicos evidencia a necessidade de intervenções voltadas à saúde e melhoria das condições de vida. Condições precárias, vistas em regiões de baixa renda, inadequações de moradia e saneamento foram preditores para a ocorrência dos casos. Aponta-se para a necessidade de intervenções mais eficazes e efetivas no combate à transmissão primária e à transmissão vertical do HIV, considerando intervenções relativas ao contexto social, principalmente em regiões socialmente desfavorecidas.
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Caracterização molecular do HIV-1 no estado do Ceará : perfil de resistência primária e subtipo / Molecular characterization of HIV-1 in the state of Ceará : primary resistance profile and subtype

Arruda, Érico Antonio Gomes de January 2011 (has links)
ARRUDA, Érico Antonio Gomes de. Caracterização molecular do HIV-1 no estado do Ceará : perfil de resistência primária e subtipo. 2011. 136 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-18T13:08:31Z No. of bitstreams: 1 2011_tese_eagarruda.pdf: 1894402 bytes, checksum: 88a9728b483701b53baf9b52d74fd038 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-05-18T13:09:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_tese_eagarruda.pdf: 1894402 bytes, checksum: 88a9728b483701b53baf9b52d74fd038 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-18T13:09:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_tese_eagarruda.pdf: 1894402 bytes, checksum: 88a9728b483701b53baf9b52d74fd038 (MD5) Previous issue date: 2011 / Prevalence of HIV-1 primary resistance to antiretroviral drugs in Brazil has been variable. In 2001 and 2009 such prevalence was lower than 5% in the Northeast region of the country. The lack of studies on the prevalence of HIV-1 antiretroviral primary resistance in the state of Ceará prompted us to conduct a cross-sectional study of HIV-1 infected patients not yet treated with combined antiretroviral therapy. Blood samples were collected for the genotyping resistance test (TRUEGENE HIV-1 GENOTYPING KIT®) and for the test to identify recent infections (Aware BED EIA HIV-1 Incidence Test®). Sequences were grouped using Stanford University software and statistical analyses were done using the packages Epi-Info 6 and SPSS 16.1. Of 100 patients recruited, 98 included, 24 excluded and 74 sudied from May 2008 through May 2009. The age ranged from 8 months to 67 years old, with 30.6 years of median age. Fifty six patients were males, 77% of them lived in the capital city of Fortaleza or metropolitan region, 86.5% reported sex as the most likely form of acquiring HIV, and the majority of them were men who have sex with men. Of the studied patients, 70.3% were asymptomatic and the median CD4+ count at baseline was 418.5 and 960/mm3 for subjects ≥ 18 and < 18 years old, respectively. Median viral load at baseline was 4.41 and 4.46 log10 for subjects ≥ 18 and < 18 years old, respectively. HIV subtype B was the most prevalent (85.1%), followed by subtype F (8.1%), which was significantly more related with primary resistance (p=0,009), and then subtype C (5.4%). Only 7 cases (6.9%) of recent HIV-1 infections were detected, but in 3 of them the virus was primarily resistant. The prevalence of HIV-1 antiretroviral primary resistance in the state of Ceará in the study period was 9.5%. The identified HIV mutations were 41L, 67N, 215D, 219Q, 101E and 103N in the reverse transcriptase region; and 32I, 46I, 54V, 82T and 90M in the protease region. / Os dados sobre a prevalência de resistência primária de HIV-1 a antirretrovirais no Brasil mostram grande variação. Em 2001 e 2009, na região Nordeste, a prevalência foi inferior a 5%. Não existem dados publicados sobre a prevalência de resistência primária do HIV-1, especificamente, no Estado do Ceará. Com esse objetivo, realizou-se um estudo transversal em pacientes infectados por HIV-1, não expostos à terapia antirretroviral combinada (TARC), no período de maio de 2008 a maio de 2009. Foram colhidos 10 ml de sangue para o teste genotípico de resistência (TRUEGENE HIV-1 GENOTYPING KIT®), realizado no Laboratório Central (LACEN-CE) e para identificação de infecção recente (Aware BED EIA HIV-1 Incidence Test®), realizado no Laboratório de Retrovirologia da Universidade Federal de São Paulo. As sequências foram agrupadas usando-se software da Universidade de Stanford. Análises estatísticas foram feitas pelo Epi-Info 6 e SPSS (16.1). Cem pacientes foram recrutados, 98 incluídos, 24 excluídos e 74 estudados. A idade variou de 8 meses a 67 anos, com mediana de 30,6 anos. Cinquenta e seis eram masculinos; 77% moravam na Capital do Estado ou na região metropolitana; 86,5% relataram a forma de transmissão sexual e a maioria pela relação homossexual; 70,3% eram assintomáticos. O T-CD4+ mediano basal foi de 418,5 e 960 cel/mm3, para indivíduos com idade ≥ 18 anos e < 18 anos, respectivamente. A carga viral mediana basal foi de 4,41 e 4,46 log10, para os indivíduos com idade ≥ 18 anos e < 18 anos, respectivamente. O subtipo B foi o mais prevalente (85,1%), seguido do subtipo F (8,1%), que esteve mais relacionado com resistência primária (p=0,009), e do subtipo C (5,4%). Foram detectados sete casos (6,9%) de infecções recentes pelo HIV-1 e três deles apresentavam resistência primária. A prevalência de resistência primária no Estado do Ceará no período foi de 9,5%. As mutações identificadas foram 41L, 67N, 215D, 219Q, 101E e 103N, na transcriptase reversa e 32I, 46I, 54V, 82T e 90M, na protease.
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Mulheres vivenciando o estigma em decorrência da AIDS / Women living the stigma due to AIDS

Carvalho, Carolina Maria de Lima January 2005 (has links)
CARVALHO, Carolina Maria de Lima. Mulheres vivenciando o estigma decorrente da AIDS. 2005. 103 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T13:36:07Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_cmlcarvalho.pdf: 497693 bytes, checksum: 789630b03111f51d9efd43a9f20e96a5 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-01T16:01:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_cmlcarvalho.pdf: 497693 bytes, checksum: 789630b03111f51d9efd43a9f20e96a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-01T16:01:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_cmlcarvalho.pdf: 497693 bytes, checksum: 789630b03111f51d9efd43a9f20e96a5 (MD5) Previous issue date: 2005 / It has been more than two decades that the world live with the HIV. Within the passing years we’ve learned a lot about ways of transmission, more efficient medical treatments, more accurate laboratory results, immunity, and so on. It’s still evident, however, the stigma experienced with the find out of the disease. That signalizes that the person is stamped and rejected. To carry a stigma means to carry a characteristic not accepted by society. Based on this fact, people live many prejudice situation and their chances of living naturally are reduced. That way, when a woman faces the positive HIV diagnostic she experiences uncertainty feelings and insecurity, those feelings lead her to a crisis moment. Taking all this into account, this work’s aim is to find out the stigmas that surround the women with HIV infection. This investigation is descriptive and exploratory and its nature is qualitative. The scenario is an infirmary of a specialized hospital in Fortaleza – CE .The research period was from December 2004 to March 2005. Ten women with positive HIV participated. The research method used was the Thematic Oral. It was used recorded semi-structured interview to collect data. The women’s reports were analyzed by creating four categories: 1) facing the diagnostic; 2) changes imposed by the disease; 3) guilt; and 4) living in social exclusion. The women were young, with scarce financial income; low scholar level and they were infected by heterosexual way. This profile coincides with the profile of the majority of infected women in Brazil. Many forms of stigma were identified. Most of them were related to the difficulty of dealing with the diagnostic, changes in the women’s lives because they tried to live better, guilt, social exclusion’s evidence and lack of family’s support. When they remembered the experience of receiving the diagnostic news, they expressed fear of death, shame, and concern with their family, abandonment, solitude, sadness and fault. Besides, they had to keep on trying not to loose their jobs. The different stigma that surround their lives don’t let them live naturally and free of any type of prejudice, and this is a right that has to be respected when we talk about women’s infected with the HIV, because they already suffer bad feelings caused by the disease. This work supported changes in the global assistance offered to infected women, emphasizing that the treatment shouldn’t concern only about biological-opportunists diseases, but should also consider the conflicts experienced by the women. That way, we search for an improvement in these women’s life quality. To defeat the stigmas and the prejudice is a task for all the professionals evolved with these women, this can be done by cultural or legal means. / Há mais de duas décadas, o mundo convive com a aids. Com o passar dos anos, muito se descobriu sobre formas de transmissão, terapias medicamentosas mais eficazes, marcadores laboratoriais mais precisos, imunogenicidade. Ainda é evidente, entretanto, o estigma vivenciado em decorrência da descoberta da doença. Este é o sinete ou impressão a sinalizar que a pessoa está marcada e rejeitada; assim, portar um estigma, implica possuir uma característica não aceita pela sociedade. Com base neste fato, vivenciam-se vários tipos de discriminações, mediante os quais, efetivamente, reduzem-se as chances de se viver plenamente. Desta forma, diante da descoberta do diagnóstico, a mulher com HIV/aids experimenta sentimentos de incerteza e insegurança, levando-a a vivenciar um momento de crise. Nesta perspectiva, teve-se como objetivo apreender os estigmas que as mulheres portadoras de HIV/aids vivenciam em decorrência da sua infecção. Investigação descritiva e exploratória de natureza qualitativa, cujo cenário foi uma enfermaria de um hospital especializado em Fortaleza-CE, no período de dezembro de 2004 a março de 2005. Participaram dez mulheres com aids. Utilizou-se como modalidade de pesquisa a História Oral Temática, recorrendo-se, para coleta de dados, à entrevista semi-estruturada gravada. Para análise dos depoimentos, empregou-se a técnica de análise de conteúdo, elaborando-se quatro categorias: 1. enfrentando o diagnóstico; 2. mudanças impostas pela doença; 3. sentimento de culpa; e 4. vivenciando a exclusão social. As mulheres eram jovens, com escassos rendimentos financeiros, apresentavam pouca escolaridade e foram contaminadas pela via heterossexual, perfil que coincide com a maioria das brasileiras infectadas pelo HIV. Foram apreendidas diferentes formas de estigma, as quais estavam relacionadas, principalmente, às dificuldades no enfrentamento do diagnóstico, mudanças no cotidiano decorrentes de imposições para se viver melhor em face da doença, sentimentos de culpa e evidências de exclusão, além da ausência e apoio dos familiares. Ao reviverem a descoberta do diagnóstico da doença, as mulheres expressaram o medo da morte, vergonha, preocupação com a família, abandono, solidão, tristeza e culpa, além da tentativa constante de manutenção do emprego. Os diferentes estigmas vivenciados impediam as mulheres de conduzir sua vida naturalmente, livres de qualquer tipo de discriminação, pois é um direito que deve ser respeitado, principalmente, se tratando de uma portadora de HIV/aids, que já enfrenta uma gama de sentimentos negativos decorrentes da doença. Este estudo permitiu, ao longo de sua descrição, fornecer subsídios para reelaborar a assistência global oferecida a essa clientela, destacando que não devem ser apenas direcionados às preocupações para a doença biológica-oportunistas, mas destinando a essas mulheres uma atenção voltada aos conflitos que estão vivenciando, sejam eles decorrentes dos estigmas da aids ou não; buscando, assim, a melhoria da qualidade de vida das mulheres que vivem com HIV/aids. Combater, por meio de ações culturais ou através de meios legais, o estigma e a discriminação é uma tarefa de todos os profissionais que as assistem.
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Características da comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego / Characteristics of the non-verbal communication between the nurse and the blind patient

Rebouças, Cristiana Brasil de Almeida January 2005 (has links)
REBOUÇAS, Cristiana Brasil de Almeida. Características da comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego. 2005. 87 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-10T14:12:21Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_cbarebouças.pdf: 383529 bytes, checksum: c174cb4594f13637f0df67ce12829f25 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-02T14:04:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_cbarebouças.pdf: 383529 bytes, checksum: c174cb4594f13637f0df67ce12829f25 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-02T14:04:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_cbarebouças.pdf: 383529 bytes, checksum: c174cb4594f13637f0df67ce12829f25 (MD5) Previous issue date: 2005 / Study on the characteristics of non-verbal communication between the nurse and the blind patient, whose objectives are the following: analyzing the nurse’s non-verbal communication with the blind patient during the nursing attendance; testing the reliability index among the referees of non-verbal communication analysis; classifying the non-verbal signs, according to Hall’s referential (1986); verifying the association between the video recordings and the non-verbal communication factors; and identifying the barriers to non-verbal communication between the nurse and the blind patient. The approach adopted is exploratory, descriptive, and quantitative, aiming at gathering information for intervention and, therefore, for improvement in the quality of assistance to this clientele. The study has been developed during the period of February to April of 2005, in a reference healthcare unit, of secondary level, in the city of Fortaleza-Ce, with nurses that attended to diabetic patients, as diabetes may cause several ocular disorders, such as cataract and diabetic retinopathy. Previously, the fourteen nurses who attended to diabetic patients at the institution had been contacted. Of those, seven agreed in participating of the study, but only four made part of the study group. In what regards the selection of blind diabetic patients, it was performed at random, considering the ethical principles that govern studies with human beings. The group has been constituted, therefore, by people who went blind as a consequence of diabetes, and who were going to be attended by the nurses who were part of the study group. Five blind people integrated the study group. To the data collection, a video camera was employed, which recorded the entire nursing attendance between the nurse, the blind person and his/her companion. The instrument for data analysis to evaluate the non-verbal communication between the nurse and the blind person was elaborated according to Hall’s theoretical referential (1986), with emphasis on the proxemic theory, and received the designation Nurse - Blind Patient Non-Verbal Communication (CONVENCE). Simultaneously to the data analysis, CONVENCE was sent to three referees in order to be analyzed. To the analysis of the video recordings, three other referees were chosen, who agreed in participating in the study and that were trained according to the proposed referential. From CONVENCE, five categories were elaborated, with their respective sub-categories. Category 1: Spatial distance, with the sub-categories 1.1- distance, 1.2- posture, 1.3- axis, 1.4-contact. Category 2 – Social behavior, with the subcategories: 2.1-emblematic gestures, 2.2 illustrating gestures, 2.3 –regulating gestures. Category 3 – Facial behavior. Category 4 – Visual Code, with the subcategories: 4.1 – ocular opening, 4.2 looking direction. Category 5 – Voice volume. The training sessions and the data analysis were carried out with all the referees present in the same room and at the same time that had been preset in the beginning of the training. The video recordings were analyzed each fifteen seconds, summing up 1.131 non-verbal communication analyses. When analyzing the categories and subcategories, the main results that were observed are the following: In category 1, the subcategory minimal distance prevailed with 1.030 (91%), due to the fact that the environment were the attendance took place favored the adoption of almost exclusively that distance, either by the professional or by the patient. In this category, the subcategory 2 has shown that the sitting posture (98.3 %) almost obtained unanimity in the images that were analyzed. When addresser and addressee maintain the same posture, it means that they are attuned, sharing the same rhythm, degree of interest, and movement. Also, in this category, the subcategory 4, denominated contact, demonstrated that in 943 (83.3 %) interactions there was no contact. The most observed gesture in the subcategory ‘emblematic gestures’ was the moving of hands (762 or 67.4%). The looking direction, subcategory 4.2, deviated from the interlocutor added up 597 (52.8%) and centered in the interlocutor, 502 (44.4%). In all the video recordings, there were considerable interferences in the moment of the interaction nurse-patient. Such fact was considered a hindrance to communication. The nurse has to demonstrate interest during the interaction, and it is the look towards the patient that will favor this attention during the nursing attendance. It can be concluded, according to the data, that the nurse needs to know and to intensify the studies in non-verbal communication, and to adequate its use to the kind of patient being attended. / Pesquisa sobre as características da comunicação não-verbal entre o enfermeiro e o cego, cujos objetivos são os seguintes: analisar a comunicação não-verbal do enfermeiro com o cego durante a consulta de enfermagem; testar o índice de confiabilidade entre os juízes da análise da comunicação não-verbal; classificar os sinais não-verbais, segundo o referencial de Hall (1986); verificar a associação entre as filmagens e os fatores de comunicação não-verbal; e identificar as barreiras da comunicação não-verbal entre a enfermeira e o cego. Adotou-se uma abordagem exploratória, descritiva, quantitativa, com vistas a fornecer subsídios para a intervenção e, portanto, melhoria na qualidade do atendimento a esta clientela. O estudo foi desenvolvido no período de fevereiro a abril de 2005, em uma unidade de saúde de referência, de nível secundário, na cidade de Fortaleza-CE, com enfermeiras que atendiam a diabéticos, haja vista que a diabetes pode causar várias doenças oculares, como catarata, glaucoma e retinopatia diabética. Previamente, foram contatadas as quatorze enfermeiras da instituição que realizavam consultas de enfermagem a diabéticos. Destas, sete concordaram em participar da pesquisa, mas apenas quatro fizeram parte da amostra. Quanto à seleção dos pacientes diabéticos cegos, foi feita de forma aleatória, respeitando-se os princípios éticos de pesquisa com seres humanos. Constituiu-se, portanto, de pessoas que adquiriram a cegueira em decorrência da diabetes e que iriam ser atendidas pelas enfermeiras que concordaram em participar da pesquisa. Cinco cegos compuseram a amostra. Para a coleta de dados utilizou-se uma câmera filmadora que registrou toda a consulta de enfermagem entre a enfermeira, o cego e o acompanhante. O instrumento de análise dos dados para avaliar a comunicação não-verbal da enfermeira com o cego foi elaborado conforme o referencial teórico de Hall (1986), com ênfase na Teoria Proxêmica, e recebeu a denominação de Comunicação Não-Verbal Enfermeira – Cego (CONVENCE). Concomitantemente à coleta de dados, o CONVENCE foi enviado a três juízes para ser analisado. Para a análise das filmagens escolheram-se outros três juízes que concordaram em participar da pesquisa a que foram treinados segundo o referencial proposto. A partir do CONVENCE foram elaboradas cinco categorias, com suas respectivas subcategorias. Categoria 1 - Distância Espacial, com as subcategorias 1.1 - distância, 1.2 - postura, 1.3- eixo, 1.4 - contato. Categoria 2 - Comportamento Social, com as subcategorias: 2.1 - gestos emblemáticos, 2.2 - gestos ilustradores, 2.3 - gestos reguladores. Categoria 3 - Comportamento Facial. Categoria 4 - Código Visual, com as subcategorias: 4.1 - abertura ocular, 4.2 - direção do olhar. Categoria 5 - Volume da Voz. As sessões de treinamento e análise dos dados foram realizadas com todos os juízes presentes na mesma sala e no mesmo horário predeterminado no início da capacitação. As filmagens foram analisadas a cada quinze segundos, totalizando 1.131 análises de comunicação não-verbal. Ao analisar as categorias e subcategorias, os principais resultados observados foram os seguintes. Na categoria 1, a subcategoria distância íntima prevaleceu com 1.030 (91,0%), pelo fato do ambiente onde aconteciam as consultas favorecer, tanto ao profissional quanto ao paciente, adotar quase unicamente esta distância. Nesta categoria, a subcategoria 2 mostrou que a postura sentada, 1.112, (98,3%) obteve quase unanimidade nas imagens analisadas. Quando emissor e receptor mantêm a mesma postura significa que ambos estão em sintonia, partilhando do mesmo ritmo, grau de interesse e movimento. Também nesta categoria, a subcategoria 4, denominada contato, demonstrou que em 943 (83,3%) interações não houve contato. O gesto mais observado na subcategoria gestos emblemáticos foi mover as mãos, com 762 (67,4%). A direção do olhar, subcategoria 4.2, desviado do interlocutor, contabilizou 597 (52,8%) e centrado no interlocutor, 502 (44,4%). Em todas as filmagens, houve interferências consideráveis no momento da interação enfermeiro-paciente. Tal fato foi considerado como barreira à comunicação. O enfermeiro deve-se mostrar interessado durante a interação, e é o olhar sobre o paciente que favorecerá esta atenção na consulta de enfermagem. Conclui-se, de acordo com os dados, que o enfermeiro precisa conhecer e aprofundar os estudos em comunicação não-verbal e adequar o seu uso ao tipo de pacientes assistidos durante as consultas.
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A cultura do idoso e sua influência no risco perante o HIV/Aids / Elderly culture and its influence to HIV/Aids risk

Feitoza, Aline Rodrigues January 2008 (has links)
FEITOZA, Aline Rodrigues. A cultura do idoso e sua influência no risco perante o HIV/Aids. 2008. 108 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-09T16:29:18Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_arfeitoza.pdf: 7355484 bytes, checksum: f142096581ad91230b1e0761dbf8b3cf (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-14T12:03:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_arfeitoza.pdf: 7355484 bytes, checksum: f142096581ad91230b1e0761dbf8b3cf (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-14T12:03:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_arfeitoza.pdf: 7355484 bytes, checksum: f142096581ad91230b1e0761dbf8b3cf (MD5) Previous issue date: 2008 / The increase in the number of cases of AIDS in the elderly has been the target of investigations. Culturally we does not usually associate with AIDS in the elderly population, because unfortunately for many these are seen as people without sex. Having as general objective to investigate how the culture of the elderly person have influences in the construction of the meaning of risk to the epidemic of HIV / AIDS. We used the theoretical and methodological reference the ethnography, proposed by Madeleine Leininger through etnonursing. We used as a guide for guiding data collection and analysis of the model of observation-participation-reflection, known as O-P-R model. Data were collected in Group Life which operates within the Center for Family Development (CEDEFAM) and is bound by the Executive Secretariat Regional III (SER III) and Pro-Rectory of extension of the Federal University of Ceara (UFC). We had as general population 48 elderly and the, where we draw their social and cultural profile through search in family records, of which 11 were called key informants and participated in the three thematic workshops held in October and November 2007. As a result of thematic workshops and profile drawned, data were divided into 4 sections: 1) Who are the elderly of the Group Life?; 2) What of the elderly Group Life know about HIV / AIDS; 3)The culture of the elderly and the construction of the meaning of gender / sexuality; 4) Self risk to the HIV / Aids. The data revealed that in the cultural questions regarding to sex, sexuality, religion and emotional relationships were cast in the kind of creation that they had what may become a factor difficult to the works of education and prevention of STD / AIDS, because still wrapped in myths and chastity. Their knowledge about the HIV / AIDS is still very restricted to the use of condoms, which does not say that they accept it or use it in their sexual relations. The elderly of the Group Life does not perceive themselves within the risk of infection for HIV / AIDS and this is due to the importance that they attach to risk, which can be detected as something that can happen to other, and it is very tied to the type of sexual relationships that they have. As we can see in the course of the study the culture influences in the construction of the meaning of risk to HIV, for the elderly searched the influences of the socio-cultural context make them do not perceive as a population vulnerable to the epidemic, and as such is more exposed to AIDS, since there is still a gap too large with respect to basic knowledge of transmission and prevention of HIV / AIDS. / O aumento do número de casos de Aids em idosos tem sido alvo de investigações. Culturalmente não se costuma associar a Aids a população idosa, pois infelizmente para muitos estes são vistos como assexuados. Esse estudo tem como objetivo geral investigar como a cultura da pessoa idosa influencia na construção do significado de risco perante a epidemia do HIV/Aids. Tendo como referencial teórico metodológico a etnografia, proposta por Madeleine Leininger através da etnoenfermagem. Utilizamos como guia norteador de coleta e análise de dados o modelo da observação-participação-reflexão, conhecido como modelo O-P-R. Os dados foram colhidos no Grupo Vida que funciona dentro do Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM) e está vinculado a Secretaria Executiva Regional III (SER III) e a Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC). Tivemos como população geral 48 idosos, onde pudemos traçar o perfil sócio-cultural dos mesmos através de busca em prontuário familiar, dentre os quais 11 foram denominados informantes chaves e participaram das três oficinas temáticas realizadas nos meses de outubro e novembro de 2007. Como resultado das oficinas temáticas e do perfil traçado os dados foram divididos em 4 seções: 1) Quem são os idosos do Grupo Vida?; 2) O que os idosos do Grupo Vida sabem sobre o HIV/Aids; 3) A cultura do idoso e a construção do significado de sexo/sexualidade; 4) Percepção de risco perante o HIV/Aids. Os dados nos revelaram que as questões culturais em relação ao sexo, sexualidade, religião e relacionamentos afetivos e sexuais foram moldados no tipo de criação que tiveram o que pode vir a ser um fator dificultante nos trabalhos de educação e prevenção das DST/Aids, pois ainda estão envoltos em mitos e pudores. O conhecimento dos mesmos com relação ao HIV/Aids ainda está muito restrito ao uso do preservativo, o que não implica afirmar que os mesmos o aceitem ou usem em suas relações sexuais. Os idosos do Grupo Vida não se percebem dentro do risco de se infectarem pelo HIV/Aids e isso se deve ao significado que os mesmos atribuem a risco, que pode ser percebido com algo que pode acontecer com o outro, e está muito atrelado ao tipo de relacionamento sexual que os mesmos possuem. Como podemos perceber no decorrer do estudo a cultura influencia na construção do significado de risco perante o HIV, para os idosos pesquisados as influências do contexto sócio-cultural fazem com que os mesmos não se percebam como uma população vulnerável à epidemia, e como tal está mais exposta a Aids, visto que ainda há uma defasagem muito grande com relação a conhecimentos básicos de transmissão e prevenção do HIV/Aids.
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COORTE Retrospectiva de Crianças e Adolescentes, infectados Pelo Hiv Por Transmissão Vertical, No espírito Santo: Comorbidades, Mortalidade e Sobrevida

da Silva, SFM 25 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:35:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8565_TESE_Sandra_Versão Final_Completa.pdf: 5946089 bytes, checksum: 1de0b1f0998106d113fc439f0b688d10 (MD5) Previous issue date: 2015-03-25 / INTRODUÇÃO: O diagnóstico e terapia antirretroviral precoce em lactentes, infectados pelo HIV por transmissão vertical, reduz a progressão do HIV e comorbidades que podem levar ao óbito. OBJETIVO GERAL: Avaliar o perfil clínico e epidemiológico em uma coorte de crianças e adolescentes com aids, infectados por transmissão vertical do HIV, por um período de onze anos, atendidos em hospital estadual de referência, no Estado do Espírito Santo. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1. Descrever a frequência das comorbidades diagnosticadas após o diagnóstico de HIV e verificar sua distribuição, segundo dados demográficos, epidemiológicos e clínicos, e segundo a classificação dos casos em uma coorte de crianças e adolescentes com aids. 2. Avaliar os fatores preditores de risco de progressão para aids e óbito e causas de morte. 3. Estimar a taxa de sobrevida. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de crianças e adolescentes infectados pelo HIV, por transmissão vertical (TV), atendidas no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), de janeiro 2001 a dezembro 2011, em Vitória ES/Brasil. A coleta de dados foi realizada em protocolo específico padronizado, e dados sobre as comorbidades, mortalidade e sua causa básica foram obtidos dos prontuários médicos, da Declaração de Óbito e do banco de dados SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade). O diagnóstico de aids e comorbidades foi de acordo com CDC (Centers for Disease Control and Prevention)/1994. RESULTADOS: Foi arrolado um total de 177 pacientes, sendo 97 (55%) do sexo feminino; 60 (34%) eram menores de1ano, 67 (38%) tinham de 1 a 5 anos e 50 (28%) tinham6 anos ou mais de idade no ingresso ao serviço. A mediana das idades na admissão foi de 30 meses (Intervalo Interquartis (IIQ) 25-75%: 5-72 meses). Em relação à classificação clínicoimunológica, 146 pacientes (82,5%) apresentavam a forma moderada/grave no momento do ingresso no Serviço e 26 (14,7%) foram a óbito. Os sinais clínicos mais frequentes foram hepatomegalia (81,62%), esplenomegalia (63,8%), linfadenopatia (68,4%) e febre persistente (32,8%). As comorbidades mais frequentes foram anemia (67,2%), pneumonia/sepses/meningite - primeiro episódio (64,2%), OMA/sinusite recorrente (55,4%), infecções bacterianas xi graves recorrentes (47,4%) e dermatites (43,1%). Encontrou-se associação entre classificação clínico-imunológica grave e ingresso no serviço com menos de um ano de idade com algumas comorbidades (p<0,001). O tempo total do acompanhamento dos pacientes foi de 11 anos, com mediana de cinco anos (IIQ: 2-8 anos). No final do período estudado, 132 (74,6%) pacientes estavam em acompanhamento, 11 (6,2%) foram transferidos para outros serviços em oito (4,5%) houve perda de seguimento. Quanto ao óbito, observou-se uma redução de casos ao longo do tempo. A maioria dos pacientes que foram a óbito deu entrada no serviço com classificação clínica imunológica grave (77%- 20/26), apresentava anemia moderada/grave e estava em uso de terapia antirretroviral (TARV) por mais de 3 meses (17/24-71%).Os principais fatores de risco para o óbito foram: faixa etária < 1 ano (p=0,005), pneumonia por P. jirovecii (p=0,010), percentual de linfócito T CD4+ nadir <15% (p=0,012), anemia crônica (p=0,012), estágio clínico imunológico grave (p=0,003), infecções bacterianas graves recorrentes(p=0,003) e tuberculose (p=0,037). Ter iniciado TARV antes dos 6 meses de vida (diagnóstico e tratamento precoces) foi associado à sobrevida(OR 2,86, [Intervalo de Confiança (IC) de 95%: 1,12-7,25] p=0,027).O principal diagnóstico registrado para os óbitos foram infecções bacterianas graves (12/21-57%). Foi encontrada uma elevada taxa de sobrevida, com 85,3% de probabilidade de sobrevivência por mais de 10 anos (IC 95% 9,6-10,7). CONCLUSÕES: A maioria das crianças teve diagnóstico tardio da infecção pelo HIV aumentando o risco de progressão para aids e óbito por falta de tratamento precoce. A tendência de mortalidade das crianças infectadas pelo HIV se mostrou uma constante com queda nos dois últimos anos do estudo, e ainda persistem as infecções bacterianas como maior causa de óbito. Portanto, melhoria no cuidado pré-natal e acompanhamento pediátrico com vista ao diagnóstico precoce das crianças infectadas verticalmente devem fazer parte do cuidado integral à criança com aids, o que poderia reduzir a mortalidade destas crianças. PALAVRAS-CHAVE: 1. Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. 2. HIV. 3.Criança. 4. Adolescente. 5. Comorbidade. 6. Mortalidade. 7. Sobrevida. 8.Transmissão Vertical de Doença Infecciosa.
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"Fatores Associados à Resposta Imunologica Paradoxal ao Tratamento Antirretroviral em Pacientes com AIDS em Ambulatórios de Doenças Infecciosas".

CASOTTI, J. A. S. 02 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-30T10:50:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4570_.pdf: 1475681 bytes, checksum: d3f5167250a77cbc78009523a796d414 (MD5) Previous issue date: 2010-12-02 / A terapia antirretroviral de alta eficácia (HAART) reduziu a morbimortalidade da Aids, além de reduzir a carga viral do HIV (CVHIV) e aumentar a contagem dos linfócitos T-CD4+ (CD4). Entretanto, 8 a 42% dos pacientes evoluem com resposta imunológica paradoxal (RIP) descrita pela ausência de elevação de CD4 com CVHIV indetectável por mais de um ano. Com a finalidade de determinar a prevalência da RIP e verificar os fatores associados à sua ocorrência, conduziu-se um estudo empregando duas metodologias: corte transversal e caso-controle, respectivamente. No centro de atendimento especializado SAE - do Hospital Universitário de Vitória-ES, com 934 pacientes em uso de HAART. Os dados de abril a setembro de 2009 foram coletados em uma ficha padronizada e testada contendo as variáveis do estudo. Foram considerados casos os pacientes com RIP, definidos como CD4 < 350 cel/mm3 e carga viral indetectável, em uso de HAART por pelo menos um ano. Os controles foram pacientes com CD4 &#8805; 350 cel/mm3 e carga viral indetectável em uso de HAART por pelo menos um ano. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo. Para a análise estatística, foi utilizada metodologia descritiva e modelo de regressão logística binária uni e multivariada. Identificou-se 51 casos de RIP, perfazendo uma prevalência de 9% (Intervalo de Confiança 95%: 6,6% a 11,4%). Para o estudo caso-controle, 39 casos preencheram os critérios de elegibilidade específicos desse estudo e foram pareados com 160 controles. As variáveis com p-valor<0,1 na análise bivariada foram inseridas no modelo estatístico multivariado (modelo teórico hierarquizado). As variáveis significantes após análise multivariada foram: o tempo total de uso de HAART em meses, com odds ratio (OR) de 0,981 [intervalo de confiança 95% (IC) 0,96-0,99], o valor absoluto do CD4 mais baixo (nadir) já apresentado pelo paciente (OR 0,985; IC 95% 0,97-0,99), e o tempo da carga viral do HIV indetectável em meses (OR 0,969; IC 95% 0,94-0,99). Assim, a prevalência (9%) mostrou-se semelhante aos dados da literatura. Comportaram-se como fatores de proteção o tempo de uso de HAART, o valor do CD4 nadir e o tempo de CVHIV indetectável. Para cada mês a mais de tempo de uso das medicações e de CVHIV indetectável, ocorre um decréscimo de 1,9% e 3,1% no risco de RIP, respectivamente. Para cada acréscimo de uma célula CD4 nadir, ocorre um decréscimo no risco de ocorrer RIP de 1,5%, ou para cada 100 células de aumento no CD4 nadir, diminui o risco de RIP em 77,7%. A adesão ao tratamento pode ser considerada um fator indiretamente relacionado à ocorrência de RIP se for considerado que quanto maior o tempo de CVHIV indetectável menor o risco de RIP. É possível inferir, ainda, que evitar o início tardio de HAART com valores muito baixos de CD4 pode reduzir a ocorrência da RIP, corroborando as novas ponderações a favor de iniciar o HAART com CD4 cada vez mais elevados.
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Diagnóstico de HIV/AIDS e o uso de antirretrovirais em mulheres usuárias dos serviços especializados em HIV/AIDS de Porto Alegre

Fisch, Patrícia January 2012 (has links)
Introdução As mulheres já são a maioria das pessoas vivendo com HIV e aids no mundo e apresentam vulnerabilidades específicas em relação à doença, como a biológica e a relacionada a diferenças de gênero. A transmissão heterossexual do HIV é o modo de contágio que mais cresce no mundo e está relacionada a essa maior vulnerabilidade das mulheres. O presente artigo tem por objetivo avaliar a associação entre o tempo do diagnóstico de HIV e o uso de ant i r ret rovi rais com indicação terapêut ica em mulheres em acompanhamento em serviços especializados em HIV/Aids de Porto Alegre. Além disso, também deseja-se avaliar o momento do diagnóstico e o motivo do teste anti-HIV nessas mulheres. Métodos Os dados analisados são resultantes de uma pesquisa transversal, realizada com mulheres em idade reprodutiva, de 18 a 49 anos, divididas em dois grupos: mulheres com diagnóstico de HIV e mulheres sem diagnóstico conhecido de soropositividade para o HIV. A coleta de dados foi realizada de janeiro a novembro de 2011. Para a presente dissertação são analisados exclusivamente os dados do grupo de mulheres soropositivas para o HIV. A associação entre o uso de ARV e o tempo de diagnóstico do HIV foi estimada por meio do modelo de regressão de Poisson com variância robusta, utilizando três modelos conceituais consecutivos. O primeiro modelo foi não ajustado. O segundo modelo foi ajustado para as características sociodemográficas idade, raça/etnia, escolaridade e renda familiar e histórico de violência. O último modelo foi adicionalmente ajustado pelas características relacionadas a comportamento e a cuidados de saúde. Resultados Foram incluídas 614 mulheres não grávidas no momento da entrevista. O diagnóstico de HIV foi feito em 220 (35,8%) mulheres por indicação clínica, isto é, doença dela ou do companheiro. 198 (32,3%) mulheres fizeram o diagnóstico de HIV durante pré-natal prévio. 196 (31,9%) mulheres fizeram o diagnóstico após testagem voluntária para o HIV. 428 (69,7%) das mulheres incluídas faziam uso de ARV terapêutico. A associação entre o uso de ARV e o tempo de diagnóstico do HIV foi mantida tanto na análise não ajustada quanto nas análises multivariáveis. O teste de HIV realizado durante o pré-natal foi o único fator considerado protetor para o uso de ARV. Conclusões A testagem para o HIV durante o pré-natal é uma rotina bem sucedida no combate ao HIV, entretanto é importante considerar que uma parcela importante das mulheres não está coberta por essa rotina. Com a feminização do HIV é necessário que se discuta estratégias de expansão do diagnóstico entre as mulheres. / Introduction Women are already the majority of people loving with HIV and AIDS in the world and they have specific vulnerability related to the disease, as the biological vulnerability and the vulnerability related to gender differences. The heterosexual transmission of the HIV is the way of transmission that grows the most in the world and it is related to this women greater vulnerability. It is the objective of this article evaluate the association between the time since the HIV diagnosis and the therapeutic use of antiretroviral therapy in women linked to health services specialized in HIV and AIDS in the city of Porto Alegre, Brazil. Besides that, it is objective evaluate the motive of the HIV testing in those women. Methodology The analyzed data result from a transversal study, conducted on women at reproductive age, from 18 to 49 years old, divided in two groups: HIV women and HIV-negative women. Data collection was performed from January to November 2011. For the present dissertation, the data from the group of the HIV-positive women are exclusively analyzed. The association between the ARV use and the time since the HIV diagnostic was estimated by robust Poisson regression model, with three consecutive conceptual models. The first one was the non-adjusted model. The second one was a model adjusted by the sociodemographic variables age, race/color, years of study, family income and history of violence. The last model was further adjusted by variables related to behavior and self-care attitudes. Results 614 women were included. They were not pregnant at the moment of the interview. The HIV diagnostic was made by clinical indication in 220 (35,8%) women. 198 (32,2%) women made the HIV diagnostic during the prenatal. 196 (31,9%) women made the diagnostic after voluntary HIV testing. 428 (69,7%) women used therapeutic ARV. Conclusions The HIV testing during the prenatal is a well stablished and succeed routine against HIV. Although, it is important to consider the some women are not covered by this strategy, as the non-pregnant. The feminization of the HIV makes necessary to consider different strategies to expand the HIV diagnostic among women.

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