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Estudo psicossocial de mulheres vitimas de violencia domestica, que mantem o vinculo conjugal apos terem sofrido as agressões

Jacobucci, Patricia Gugliotta 16 February 2004 (has links)
Orientador: Mara Aparecida Alves Cabral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:46:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jacobucci_PatriciaGugliotta_M.pdf: 2820425 bytes, checksum: ab448aaa81bd79e903f14b8882d3dc28 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Este trabalho tem como objetivo identificar os fatores psicossociais das histórias de vida de mulheres, vítimas de violência doméstica, que se mantêm na relação conjugal após a notificação dos atos violentos sofridos. O ponto de partida foi desenvolver um estudo quali - quantitativo, observando dois grupos : o de estudo e o comparativo, sendo que o primeiro é composto de mulheres que, mesmo tendo sofrido violência conjugal, e feito notificação na Delegacia da Mulher de Campinas, permanecem na relação conjugal. Já as mulheres do grupo comparativo são aquelas que, após sofrerem violência conjugal e notificarem judicialmente esses atos, romperam a relação com o agressor. Para tal estudo, utilizaram-se os seguintes instrumentos : a) uma anamnese-questionário, composta por questões abertas e fechadas, cujo roteiro se encontra em anexo; b) aplicação do Minnesota Multiphasic Personality (MMPI ) abreviado, composto por 366 questões que avaliam as características de personalidade; c) a aplicação do Beck Depression Inventory, composto por 21 questões, em que as participantes devem assinalar a alternativa que mais condiz com seu estado de humor nos últimos dias. O cálculo do tamanho amostral teve a colaboração do Serviço de Estatística da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Para a análise estatística dos dados coletados nas entrevistas, utilizaram-se cálculos de médias, porcentagens e testes de significâncias, enquanto a análise qualitativa teve como referencial a análise sugerido por Contandriopoulos (1999), na qual os dados foram agrupados em palavras-chave ou temas afins, a partir do conteúdo principal das respostas obtidas. Por meio dessa pesquisa, pudemos verificar que a violência doméstica é um fenômeno universal que não costuma obedecer a nenhum nível social, cultural, econômico ou de escolaridade, acontecendo sob diversas formas - física, psicológica e sexual - e desencadeando inúmeras conseqüências à saúde física e mental da mulher agredida. Dentre as conseqüências mais significativas, encontradas neste trabalho, constatou-se a depressão, dado este obtido pela aplicação do Inventário de Beck, sugerindo que as mulheres que permanecem no vínculo conjugal são mais propensas à depressão do que as mulheres que rompem com o vínculo conjugal; e a presença de alguns traços de personalidade como : traços esquizóides e traços de introversão/ extroversão, obtidos pelo Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI). Os dados obtidos nesse trabalho mostram-nos a importância de se ampliarem estudos nesta área, já que a violência doméstica constitui um problema de elevadas proporções em nosso meio / Abstract: This study was undertaken with a view to identifying the psychosocial factors in the life history of women, victims of domestic violence, who stay in this abusive conjugal relationship even after official notification of the violence suffered. A quali-quantitative study was developed based on two groups: a study group and a comparative group. The study group was composed of women who had suffered conjugal violence, notified the women's police department in Campinas, but continued in this conjugal relationship. The comparative group, on the other hand, had suffered conjugal violence, officially notified these acts of violence and separated from the aggressor. The instruments utilized in this study were: a) an anamnesis - questionnaire composed of open and closed questions as in annex ; b) an abbreviated version of the Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI) consisting of 366 questions, which assessed personality characteristics; c) the Beck Depression Inventory - an instrument for self-assessment consisting of 21 questions related to the individual's disposition prior to the assessment. The size of the study sample was calculated by the Statistics Service, Faculty of Medical Sciences, UNICAMP. Statistical analysis of the data collected during the interviews was conducted utilizing mean, percentage and significance test values, whereas the qualitative analysis utilized, as a reference, the analysis suggested by Contandriopoulos (1999). This research study demonstrated that domestic violence is a universal phenomenon that isn't usually related to the social, cultural, economic or educational level and occurs in various forms - physical, psychological and sexual. The consequences of this aggression regarding the victim's physical and mental health are numerous. The Beck Inventory indicated that one of the most significant consequences verified by this study was depression. This fact suggests that there is a greater likelihood of women who continue in this conjugal relationship developing depression than women who break away from this relationship. The schizophrenic and introversion/ extroversion clinical scales of the Minnesota Multiphasic Personality Inventory (MMPI) also revealed some personality traces.The data obtained by this study clearly indicates that domestic violence is a serious problem that warrants further investigation / Mestrado / Saude Mental / Mestre em Ciências Médicas
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Estudo psico-social de homens agressores de mulheres notificados na Delegacia da Mulher de Campinas, SP

Beissman, Deise Maria 19 July 2018 (has links)
Orientador: Mara Aparecida Alves Cabral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-19T11:04:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Beissman_DeiseMaria_M.pdf: 6875879 bytes, checksum: 22d6f7784b42a28aa54038a420a825d4 (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: Este é um estudo psico-social de homens que cometeram agressões físicas contra mulheres com as quais mantém um vínculo conjugal, legalizado ou não. Foram entrevistados 30 casais com notificação de agressão na Delegacia da Mulher de Campinas, com o objetivo de estudar aspectos psico-sociais desses homens agressores. Com um grupo comparativo de 30 casais sem história de agressão física, procuramos verificar a hipótese deste trabalho, que pode ser assim descrita: aspectos psico-sociais tais como: uso abusivo do álcool; dificuldades de ordem afetiva/sexual entre o casal e o homem haver presenciado agressão física entre os pais quando crianças, estão associados as eclosões de violência do homem contra a mulher. Para a coleta de dados, utilizamos como instrumento de pesquisa, uma anamnese-questionário, contendo questões sobre a agressão, sobre a relação do casal, dados pessoais e familiares dos entrevistados. Na análise estatística foram utilizadas porcentagens e o Teste Exato de Fischer. A descrição dos resumos das histórias de vida, permitiu levantar os aspectos psico-socio-culturais mais relevantes da população pesquisada, relacionados com a agressão física / Abstract: Not informed / Mestrado / Saude Mental / Mestre em Saude Mental
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REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Oliveira, Juliana Prudente de 30 April 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-27T14:21:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Juliana Prudente de Oliveira.pdf: 482098 bytes, checksum: a871d790897a16627e43b2139cf602b7 (MD5) Previous issue date: 2002-04-30 / This research was developed with the purpose of knowing the social representations on violence at school. This study involved 31 adolescents, students of a State school of Goiânia and 28 parents. The results show that for adolescents violence is connected to their life experiences and it s a phenomenon that takes part in school life daily. Violence at school is shown through fights and arguments as a way to dominate and clear up interpessoais conflicts. Drugs come as an element able to cause the violence as well as the interference of external groups - " the gangs "- at school, promote vandalism acts, robberies, fights and drugs traffics. There is a tendency of violence banalization as it becomes a manifestation of the self-assertion. In relation to parents, a difference between the feminine and masculine genders is observed. Mothers ignore violence at school and for fathers it is result of structural violence. Parents reaffirm the violence banalization when they justify those acts as children games manifestations. Therefore, the results allow to affirm that adolescents, for finding themselves close to the object, they have a functional representation nature about violence at school. Otherwise, parents have a normative representation nature of violence, because they are far from the object. / Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de conhecer as representações sociais sobre a violência na escola. Participaram deste estudo 31 adolescentes, alunos de uma escola Estadual de Goiânia, e 28 pais. Os resultados indicam que para os adolescentes a violência está vinculada às sua experiências de vida e é um fenômeno presente no cotidiano da escola. A violência na escola se manifesta através de agressões físicas e verbais, como uma forma de dominação para resolver conflitos interpessoais. A droga aparece com um elemento capaz de causar a violência, assim também a interferência de grupos externos, as gangues , na escola promovem atos de vandalismo, roubos, agressões e tráficos de drogas. Há uma tendência à banalização da violência à medida que a mesma torna-se uma manifestação da auto-afirmação. Quanto aos pais, observa-se uma diferença entre o gênero feminino e masculino. As mães desconhecem a violência na escola e para os pais a violência é fruto da violência estrutural. Os pais reafirmam a banalização da mesma quando justificam esses atos como manifestações de brincadeiras de crianças. Sendo assim, os resultados permitem afirmar que os adolescentes, por encontrarem-se próximos ao objeto, possuem uma representação de natureza funcional da violência na escola. Os pais, por outro lado, possuem uma representação de natureza normativa da mesma, pois encontram-se distantes do objeto.
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Traumas faciais: um estudo epidemiológico da violência por agressão física

Barbosa, Kevan Guilherme Nóbrega 10 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-09-25T12:22:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Kevan Guilherme Nobrega Barbosa.pdf: 1192956 bytes, checksum: d617ea6ba5327974f3105eedfdaa9ec1 (MD5) Previous issue date: 2014-07-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present study had the aim to determine the occurrence of facial trauma and the factors associated among victims of violence by physical aggression referred to the Forensic Medicine and Dentistry Center of Campina Grande, Paraíba, Brasil. We developed a cross-sectional and observational study and we performed the census of the medical and dental records of non-fatal victims referred to the corpus delicti exam, available on the center by a four-year period (2008 2011). The data were collected using a form containing information available about the medical and dental records. Three members of the data collection team underwent a training and calibration exercise. We analyzed 7,132 medical and dental records over the period considered. Of these, 3,057 (42.8%) were related to facial trauma. The traumas were more frequent among young people between 20 to 29 years (36.8%), women (1.15:1), singles (56%) and people up to eight years of study (45.1%). The physical aggression were comitted mainly by men (3:1), by people whose victims knows (42.1%) and without the use of weapon (76.5%). The occurrences happened mostly in the community (65.7%), at times ranging from 18:00 p.m. to 05:59 a.m. (47.4%). The main type of facial trauma befell the soft tissue (95%) from the orbits (18.2%). The multivariate analysis revealed that the facial traumas were associated with the victims that lived on the metropolitan area (p = 0,008) and that knows the perpetrator (p = 0,022). The facial trauma also was associated with no-armed aggression (p < 0,001) and aggression that happened on the community (p = 0,017), mainly at the night (p = 0,002) of weekends (p = 0,015). Despite the complexity of violence occurrence on different society e the difficulty in determining the causes that lead to violence by physical aggression, the present study provided epidemiological informations about the occurrence of violence and determined some factors that probably are related with facial trauma resulting from violence cases. / O presente estudo teve como objetivo determinar a ocorrência de trauma facial e dos fatores associados entre vítimas da violência por agressão física, que foram encaminhadas ao Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (NUMOL) da cidade de Campina Grande, Paraíba, Brasil, entre o período de janeiro de 2008 a dezembro de 2011. Foi desenvolvido um estudo transversal e observacional, sendo realizado o censo dos laudos médico-odontológicos de vítimas não letais encaminhadas para exame de corpo de delito, disponíveis no NUMOL. Os dados foram coletados através de um formulário contendo informações disponíveis nos laudos. Três membros da equipe foram submetidos a um treinamento e exercício de calibração para a coleta de dados. Foram investigados 7.132 laudos médico-odontológicos no período considerado. Destes, 3.057 (42,8%) eram relativos a vítimas de trauma facial. Os traumas faciais foram mais frequentes em jovens entre 20 e 29 anos (36,8%), mulheres (1,15:1), solteiros (56%) e em indivíduos com até oito anos de estudo (45,1%). As agressões físicas foram praticadas por homens (3:1), que eram pessoas conhecidas das vítimas (42,1%) e sem o uso de instrumento físico (76,5%). As ocorrências aconteceram majoritariamente a nível comunitário (65,7%), nos finais de semana (35,3%), em horários entre 18:00-05:59h (47,4%). O principal tipo de trauma facial acometeu os tecidos moles (95%) nas regiões orbitais (18,2%). A análise multivariada revelou que os traumas faciais estiveram associados a vítimas que residiam na região metropolitana (p = 0,008) e que conheciam o agente agressor (p = 0,022). O trauma facial também esteve associado a agressões não instrumentadas (p < 0,001) e que aconteceram em âmbito comunitário (p = 0,017), em horários noturnos (p = 0,002) dos finais de semana (p = 0,015). Apesar da complexidade da ocorrência da violência nas sociedades e da dificuldade em determinar as causas que levam a violência por agressão física, este estudo forneceu informações epidemiológicas a respeito da sua ocorrência e determinou alguns fatores que provavelmente estão relacionados com o trauma facial decorrente dos casos de violência.
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Prevalência e fatores associados aos transtornos mentais e violência no trabalho das agentes de segurança penitenciária no Brasil / Prevalence and associated factors with common mental disorders and workplace violence in the female correctional officers in Brazil

Ferreira, Marcelo José Monteiro 18 November 2016 (has links)
FERREIRA, M. J. M. Prevalência e fatores associados aos transtornos mentais e violência no trabalho das agentes de segurança penitenciária no Brasil. 2016. 160 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-18T15:50:56Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_mjmferreira.pdf: 1715885 bytes, checksum: f6141029a0f517fd5b6892afaca67ed5 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-18T15:51:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_mjmferreira.pdf: 1715885 bytes, checksum: f6141029a0f517fd5b6892afaca67ed5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-18T15:51:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_mjmferreira.pdf: 1715885 bytes, checksum: f6141029a0f517fd5b6892afaca67ed5 (MD5) Previous issue date: 2016-11-18 / Violence in the workplace contributes to the development of health problems among Correctional Officers (CO). The daily work of these professionals is stressful, and can have serious consequences for their physical and psychological integrity, such as anxiety and stress. It aims to estimate the prevalence of common mental disorders, violence at work and its associated factors in Female Prison Security Agents in Brazil. It is a cross-sectional, analytical study of national scope, a cut of the project entitled "National health survey on female prison population and prison servants". The population consists of CO formally linked to the Brazilian female penitentiary system, acting in direct contact with women deprived of their freedom and who accepted to participate in the study. The sample was stipulated in 40% of the CO present at the time of collection, excluding holiday, license or new entrants. Data were collected through a self-administered questionnaire. The Pearson chi-square test was performed. Odds Ratio and Confidence Intervals were estimated for factors that showed a significant association or showed to be confounding. The multivariate analysis was performed through the Logistic Regression model. Factors that increased the likelihood of CO developing common mental disorders or experiencing violence in the work environment were verified. Point and interval estimates, as well as bivariate and multivariate association analyzes were performed using the complex sampling module with the weighting obtained by the inverse of the product of the probabilities of choosing the CO by sampling stage. About 30.6% of the interviewees had common mental disorders. The consumption of painkillers that did not require medical prescription for acquisition was reported by slightly more than 22% of those interviewed. CO that obtained common mental disorders were more likely to suffer violence in the prison setting (OR = 1.879 (95% CI: 1.069 - 3.305)). With regard to the number of violence suffered at work, 55% reported having been victims of two or more episodes. About 68.4% (95% CI: 62.5-73.8) of the ASP reported having knowledge of events involving violence with co-workers in prison. The CO that entered the age group of 25 to 35 years have the greatest odds (OR = 4.06 (95% CI: 1.6 - 10.8)) of suffering violence at work. The chance of suffering violence increases for women working in temporary deprivation homes (OR = 1.80 (95% CI: 1.07 - 3.03) and penitentiaries (OR = 2.16 (95% CI: 1, 28 - 3,63). The direct contact with the incarcerated population and the high levels of stress at work contribute to the formation of a violent environment. With low social support among CO, which contributes to making the work environment even more exhausting, unsafe and dangerous. The Health sector, in turn, needs to expand the scope of its activities with the CO. In view of the vulnerability inherent in their functions in prisons. / A violência no ambiente de trabalho contribui para o desenvolvimento de problemas de saúde entre Agentes de Segurança Penitenciária (ASP). O cotidiano de trabalho desses profissionais é estressante, podendo trazer consequências graves para a sua integridade física e psicológica, tais como ansiedade e estresse. Objetiva estimar a prevalência de transtornos mentais comuns, violência no trabalho e seus fatores associados em Agentes de Segurança Penitenciária do sexo feminino no Brasil. Trata-se de um estudo seccional, analítico, de abrangência nacional, recorte do projeto intitulado “Inquérito nacional de saúde na população penitenciária feminina e de servidoras prisionais”. A população consiste em ASP vinculadas formalmente ao sistema penitenciário feminino brasileiro, atuando em contato direto com mulheres privadas de liberdade e que aceitaram participar do estudo. A amostra foi estipulada em 40% das ASP presentes no momento da coleta, sendo excluídas do cálculo as agentes em férias, licença ou recém-ingressas. Os dados foram coletados através de questionário autoaplicado. Foi realizado o teste de qui-quadrado de Pearson. O Odds Ratio e Intervalos de Confiança foram estimados para os fatores que apresentaram associação significativa ou mostraram-se como de confundimento. A análise multivariada foi realizada através do modelo de Regressão Logística. Foram verificados os fatores que aumentaram a probabilidade da ASP desenvolver transtornos mentais comuns ou sofrer violência no ambiente de trabalho. As estimativas pontuais e intervalares, bem como as análises de associação bivariada e multivariada foram realizadas utilizando o módulo de amostragem complexa com a ponderação obtida pelo inverso do produto das probabilidades de escolha das ASP por estágio de amostragem. Cerca de 30,6% das entrevistadas obtiveram transtornos mentais comuns. O consumo de calmantes que não necessitavam de receituário médico para aquisição foi relatado por pouco mais de 22% das entrevistadas. As ASP que obtiveram transtornos mentais comuns possuem mais chances de sofrer violência no ambiente prisional (OR = 1,879 (95%IC: 1,069 - 3,305)). Com relação ao número de violências sofridas no trabalho, 55% referiram ter sido vítimas de dois ou mais episódios. Cerca de 68,4% (95%IC: 62,5 - 73,8) das ASP declararam ter conhecimento de eventos envolvendo violência com colegas de trabalho na prisão. As ASP que ingressaram na faixa etária de 25 a 35 anos possuem as maiores chances (OR = 4,06 (95%IC: 1,6 - 10,8)) de sofrer violência no trabalho. A chance de sofrer violência aumenta para as mulheres que trabalharam em casas de privação provisória (OR = 1,80 (95%IC: 1,07 - 3,03) e penitenciárias (OR = 2,16 (95%IC: 1,28 - 3,63)). No Brasil, episódios de agressões e ameaças no trabalho acometem grande parcela das ASP. O contato direto com a população encarcerada e os altos níveis de estresse no trabalho contribuem para a conformação de um ambiente violento. Evidenciaram-se contextos laborais com baixo suporte social entre as ASP. Isso contribui para que o ambiente de trabalho torne-se ainda mais desgastante, inseguro e perigoso. O setor Saúde, por seu turno, precisa ampliar o escopo de suas atuações junto as ASP, tendo em vista a vulnerabilidade inerente às funções que desempenham nas unidades prisionais.
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Os significados atribuídos pelos profissionais desaúde mental aos atos violentos e agressivosmanifestados por pacientes de um dispositivo de atençãopsicossocial do estado do Rio de Janeiro / Os significados atribuídos pelos profissionais de saúde mental aos atos violentos e agressivos manifestados por pacientes de um dispositivo de atenção psicossocial do estado do Rio de Janeiro

Ferreira, Paula Santos January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T12:31:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 141.pdf: 1111000 bytes, checksum: b503ad350a096917a906e5ca8293a390 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Existe grande dificuldade entre profissionais de saúde mental em lidar com atos agressivos e violentos manifestados pelos pacientes. Isso pode ocorrer em função do escasso conhecimento sobre esse tema e suas possibilidades de manejo. A presente pesquisa objetivou investigar a percepção e a compreensão dos profissionais de saúde mental sobre os conceitos de violência e agressividade e a forma com tais profissionais lidam com atos violentos e agressivos quando são apresentados por pacientes de um CAPS II do Estado do Rio de Janeiro. A metodologia usada neste foi do tipo qualitativa descritivo-analítica e sua abordagem foi o estudo de caso de uma instituição de saúde mental no Estado do Rio de Janeiro. Foram analisados 10 prontuários de pacientes que ingressaram no serviço em 2013 para identificar a ocorrência dos termos violência e agressividade e, se apareciam de forma distinta ou equivalente. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas em profundidade com profissionais que atuam no CAPS, abordando tópicos norteadores previamente construídos. O estudo dos prontuários revelou um não dito sobre acontecimentos que envolvem violência. A análise das entrevistas sugeriu que os profissionais puderam interpretar situações de agressividade e violência respeitando a singularidade dos sujeitos e tomando os atos como mensagem que lhes são endereçadas com fins construtivos, tal qual propõe a teoria psicanalítica sobre agressividade. Espera-se que os resultados da presente pesquisa possam contribuir para as intervenções em saúde mental quando estas envolvem agressividade e violência por parte pacientes. / There is a substantial difficulty among mental health professionals to deal withaggressive and violent acts expressed by their patients. This difficulty can be explained by lack of knowledge on the subject and its management possibilities. This research aimed to investigate theperception and understanding of mental health professionals over the concepts of violence andaggression as well as how such professionals deal with violent and aggressive attitudes when they a represented by patients of Social and Psychological Care Center, Centro de Atenção Psicossocial II (CAPS II) of Rio de Janeiro state. The chosen methodology was the qualitative descriptive-analytical pattern and the approach was the study case of a CAPS II from Rio de Janeiro state. Ten madical records of patients who entered the service in 2013 were analyzed in order to identify theoccurrence of the specific expressions violence and aggressiveness, and if these words appeared in different or equivalent meanings. Also, semi- structured interviews were conducted in depth envolving professionals who work in CAPSII. Guiding topics previously builtwere used. The analysis of the records revealed unspoken events related to violence. The analysis ofthe interviews underpinned the theory that the professionals could interpret situations of aggressionand violence regarding the uniqueness of the subject and assimilating such acts as messages addressed to them with constructive purposes, as suggested by the psychoanalytic theoryof aggression. It is expected that the results of this research could contribute to mental health interventions when related to patient´s aggression and violence. (AU)^ien
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Estudo sócio-moral sobre a agressão com crianças de risco

Galbiatti Filho, João Antonio [UNESP] 22 March 2004 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2004-03-22Bitstream added on 2014-06-13T20:38:11Z : No. of bitstreams: 1 galbiattifilho_ja_me_assis.pdf: 159300 bytes, checksum: db2123b2d88b3d6467673b448a260f49 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nesta pesquisa realizamos um estudo sócio-moral cujo objetivo foi verificar quais regras e noções de justiça são abstraídas por crianças de rua submetidas à apreciação de uma situação hipotética de conflito envolvendo agressão. Utilizando o método clínico de Piaget e tendo por base suas idéias sobre o juízo moral, observamos e entrevistamos 20 crianças de rua, de sete a treze anos, do sexo do sexo masculino, que freqüentam uma Casa Abrigo localizada na cidade de Jaboticabal (SP). Os dados foram analisados e classificados conformes as tendências de desenvolvimento moral e noções de justiça propostas por Piaget. Os resultados mostraram que as crianças, diante de uma situação de agressão, demonstram mais características heterônomas em suas respostas. As noções de justiça concentram-se entre retributivas e distributivas. Conclui-se que a agressão é uma característica enraizada na formação da moral da criança de rua e que influência fortemente o seu desenvolvimento. Sendo a agressão uma poderosa forma aprendida de resolver problemas em seu contexto de vida, nela espelha-se para solucionar os conflitos do cotidiano. / In this research we carried out a sociomoral study whose objective was to verify which rules and notions of justice are abstracted by street children subject to observation from a hypothetical situation of conflict involving assault. Applying the clinical method of Piaget and having as base his ideas about moral judgment, we observed and interviewed 20 male street children, from seven to thirteen years old, who often stay in a shelter located in the city of Jaboticabal (SP). The data were analyzed and classified according to the trends of moral development and notions of justice proposed by Piaget. The results showed that the children, under a situation of assault, exhibit more self-serving cognitive distortion characteristics in their responses. The notions of justice constrict in rewarding and distributing ones. We can conclude that the assault is an embedded characteristic in the moral formation of the street child, and that affects directly the child's development. Once the learned pattern to solve problems in the child's life context is the assault , it is in that that the he or she rests to resolve his or her everyday conflicts.
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Construindo uma cultura de paz : a abordagem gestáltica como um instrumento

Fittipaldi, Adriana Quintas January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. / Submitted by Raquel Viana (tempestade_b@hotmail.com) on 2009-11-23T18:50:23Z No. of bitstreams: 1 2007_AdrianaQuintasFittipaldi.pdf: 654981 bytes, checksum: 2ee961b39688173ee1bf1b9b7c091f09 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2010-01-14T19:57:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_AdrianaQuintasFittipaldi.pdf: 654981 bytes, checksum: 2ee961b39688173ee1bf1b9b7c091f09 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-14T19:57:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_AdrianaQuintasFittipaldi.pdf: 654981 bytes, checksum: 2ee961b39688173ee1bf1b9b7c091f09 (MD5) Previous issue date: 2007 / A construção de uma cultura de paz constitui, na realidade atual, não apenas uma opção pautada na ética, mas uma necessidade diante da ameaça violenta à sobrevivência humana. Essa tarefa configura-se como um esforço conjunto que requer a participação de todos em razão de sua abrangência. O objetivo geral do presente trabalho é trazer a voz da psicologia clínica, por meio da abordagem gestáltica, para contribuir na construção de uma cultura de paz. A partir de um diálogo entre os referenciais filosóficos, teóricos, metodológicos e éticos da Gestalt-Terapia e a proposta de construir uma cultura de paz, apontou-se a abordagem gestáltica como um instrumento. Ressaltou-se a perspectiva filosófica humanista e existencialista da Gestalt-Terapia, que enfatiza o valor da vida, sua liberdade e diversidade. Teoricamente, foram percorridos alguns conceitos-chave que caracterizam a visão holística e a ênfase na natureza interdependente e criativa do organismo-ambiente: contato, fronteira de contato, awareness, campo, ajustamento criativo, agressão, conflito e auto-regulação organísmica. Em seguida, discutiu-se sua articulação com a meta pacífica. A partir da abordagem gestáltica, apontou-se que a manifestação saudável da agressão e a resolução de conflitos favorecem a construção de uma cultura de paz. A percepção desses construtos como aspectos naturais e necessários para o fluxo da vida opõe-se à visão tradicional que os atrela à violência. Considerando essa premissa, foram problematizados os conceitos de paz positiva e paz negativa. Finalmente, identificamos o exercício prático da Gestalt-Terapia, fundamentado numa atitude fenomenológica, como uma vivência que ocorre na paz e para a paz. Nesse contexto, consideramos que a relação terapêutica na abordagem gestáltica pode ser interpretada como uma pedagogia para relacionar-se em paz. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The construction of a culture of peace constitutes in the current situation not only an option based on ethics, but also a necessity in the presence of the violent threat of the human survival. This task requests a joint effort from all, due to its vast extent. The present study intends to bring the voice of clinical psychology, through the gestalt approach, to contribute to the construction of a culture of peace. Considering the dialogue between the philosophical, theoretical, methodological and ethical fundamentals of Gestalt therapy and the proposal of constructing a culture of peace, the gestalt approach was pointed as an instrument. The philosophical perspective, humanistic and existentialist, of Gestalt therapy was emphasized. Theoretically, some key-concepts which characterize the holistic vision, as well as the emphasis in the creative and interdependent nature of the organism-environment were covered: contact, contact boundary, awareness, field, creative adjustment, aggression, conflict and organismic self-regulation. In the following, the discussion of their connections with the goal of constructing a culture of peace took place. Based on the gestalt approach, the healthy manifestation of aggression and conflict resolution were pointed as contributors to the construction of a culture of peace. The perception of these concepts as natural and necessary for the flow of life is opposed to the traditional vision that connects them to violence. Taking into account this understanding, the concepts of positive peace and negative peace were discussed. Finally, the practical exercise of Gestalt therapy, which is based on a phenomenological attitude, was viewed as an experience that manifests itself in peace and for peace. In this context, the therapeutic relationship in the gestalt approach can be interpreted as a pedagogy on how to relate in peace.
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Agressão humana e marcas de mordidas: a vulnerabilidade de mulheres e crianças / Human aggression and bite marks: the vulnerability of women and children

Queiroz, Fernanda Bruni 07 December 2010 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados de um estudo sobre o comportamento agressivo humano, enfatizando as diversas implicações das marcas de mordidas produzidas por agressores e vítimas, notadamente quando se trata de estupro ou violência sexual, violência doméstica e abuso sexual. Essas ocorrências costumam acontecer em espaços domésticos/privados, pressupondo, portanto, um contato direto, físico, entre agressores e vítimas, que se situam em posições assimétricas, pois os primeiros, em geral homens adultos, ameaçam e brutalizam mulheres e crianças, frequentemente mais fracas e vulneráveis, física e socialmente. A violência produz impactos incomensuráveis no sistema público de saúde e na sociedade em geral, mas primordialmente em suas incontáveis vítimas. Entretanto, os crimes tidos como mais sérios e ameaçadores são aqueles cometidos mediante o uso de armas de fogo ou armas brancas, entre pessoas simétricas (homens adultos) e mais comuns em ambientes públicos. As ocorrências que têm lugar no cenário doméstico, quando as vítimas são mulheres e crianças, não são levadas tão a sério (e, por isso, mais toleradas e negligenciadas), o que acarreta a subnotificação desses crimes e um subcomparecimento das vítimas aos órgãos jurídicos e policiais, entre os quais se encontram os IMLs, que se ocupam dos exames de corpo de delito. Os dados avaliados neste estudo procedem de múltiplas fontes: literatura acadêmica especializada, matérias jornalísticas, notícias compiladas no Arquivo Digital da Folha de S. Paulo, informações registradas em Relatórios elaborados pelo IML/Sede do município de São Paulo e imagens disponíveis no Google imagens / This paper presents the results of a study on human aggressive behavior, emphasizing the various implications of bite marks produced by aggressors and victims, especially when it comes to rape or sexual assault, domestic violence and sexual abuse. These events usually take place in domestic spaces / private, assuming, therefore, a direct, physical, between aggressors and victims, which are located in asymmetric positions, because the former generally adult men, threaten and brutalize women and children, often more weak and vulnerable, physically and socially. Violence produces immeasurable impact on the public health system and society in general, but primarily in its countless victims. However, the crimes considered most serious and threatening are those committed by the use of firearms or knives, among people symmetric (adult men) and more common in public places. The events that take place in the domestic arena, where the victims are women and children, are not taken as seriously (and therefore more tolerated and neglected), which leads to underreporting of these crimes and a sub-attendance of the victims to legal and law enforcement agencies, among which are the IMLS, dealing with a forensic examination. The data evaluated in this study come from multiple sources: specialized academic literature, journalistic articles, reports compiled in the Digital Archive of the Folha de S. Paul, information recorded in reports prepared by the IML / Headquarters in São Paulo and images available on Google images
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Agressividade, impulsividade e níveis de testosterona após tarefas motoras em jovens atletas de futebol

Volpato, Rafael Bohn January 2018 (has links)
As competições esportivas promovem ambientes de disputas que podem afetar os indivíduos participantes, influenciando o seu comportamento e liberação hormonal. A testosterona influenciada pela competição pode fazer com que haja o aparecimento de comportamentos agressivos nos indivíduos participantes. Nesse estudo tivemos como objetivo, analisar como os níveis de testosterona salivar, agressividade e impulsividade afetam atletas adolescentes de futebol durante uma atividade competitiva. O estudo teve como amostra atletas adolescentes, do sexo masculino, com idades de 14 a 17 anos, nascidos entre os anos 2000 e 2002, num total de 72 de atletas participantes. Os nossos resultados mostraram que a competição influencia os níveis de testosterona (pg/ml), havendo um aumento médio da coleta pré-competição (107,10 ±136,54) para a pós-competição (275,59 ±358,98) sendo um resultado estatístico positivamente significativo (p<0,002), mas não foi possível correlacionar com os resultados comportamentais, obtidos através dos testes de impulsividade (Barratt-youth) e agressividade (STAXI). O comportamento pôde ser relacionado com o resultado final obtidos, tendo os perdedores resultados estatísticos, positivamente significativos para comportamentos de impulsividade motora (p<0,032), agressividade total (p<0,010) e expressão da agressividade (p<0,044). Atletas que marcaram gols possuem uma correlação estatística positivamente significativa com a testosterona coletada antes da competição (p<0,05). Como conclusão a competição influencia tanto o comportamento quanto a modulação da testosterona, podendo o comportamento ser correlacionado com o desempenho dos atletas e a testosterona com os gols marcados. / Sports competitions promote disputes environments that can affect participating individuals, influencing their behavior and hormonal release. In this case, the testosterone hormone, influenced by the competition may lead to the appearance of aggressive behavior in the individuals. In this study, we aimed to analyze how testosterone levels, aggressiveness, and impulsivity affect adolescent soccer athletes during a competitive activity. The study had as sample adolescents, aged 14 to 17 years, born between 2000 and 2002, in a total of 72 athletes. Our results showed that competition influences testosterone levels (pg/ml), with an average increase of pre-competition collection (107,10 ±136,54) for post-competition (275,59 ±358,98), being statistically positive significant outcome, but it was not possible to correlate with the behavioral results obtained through the tests of impulsiveness (Barratt-youth) and aggressiveness (STAXI). The behavior can be related with the final result, where the losers having statistically positive significant outcomes for motor impulsivity behaviors (p<0,032), total aggressiveness (p<0,010) and expression of aggressiveness (p<0,044). The athletes who scored goals have a statistically positive significant correlation with testosterone collected before the competition (p<0,05). As the conclusion, the competition influenced both behaviors then the testosterone modulation and also the behavior can be correlated with the athlete's performance and the testosterone with the goals scored.

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