Spelling suggestions: "subject:"agudas"" "subject:"agudamente""
11 |
Semiótica da agudeza: da negação da euforia barroca ao objeto poético fluido do final do século XX / Semiotics of Sharpness: from denial of baroque euphoria to the fluid poetic object of the late 20th centuryTomasi, Carolina 08 October 2014 (has links)
Esta tese ocupa-se da investigação da semiótica da agudeza, utilizando como corpus poemas do final do século XX, chamados neobarrocos, e fragmentos de Galáxias, de Haroldo de Campos, e Finnegans1Wake, de James Joyce. As recepções contemporâneas aos séculos XVI e XVII não entendem as produções literárias como barrocas, mas como clássicas, diferentemente, portanto, do valor atribuído ao estado de barroco constante dos textos da crítica do século XX. Da investigação das obras de Peregrini, Gracián, Hansen e Pécora, depreende-se a agudeza como sistematizadora das produções barrocas dos seiscentos. Além disso, esta pesquisa constata não a presença eufórica de barroco sincrônico ou a existência de um possível neobarroco, mas gradações da agudeza como um operador formal da poesia dita barroquista. Com base nessa agudeza, propõe-se, dentro do quadro teórico-metodológico da semiótica tensiva, demonstrar como essa poesia, vista por muitos críticos como neobarroca, é regida segundo uma oscilação que a regula, reconhecendo nela uma dominância de agudeza do plano da expressão (PE) e/ou uma dominância de agudeza do plano do conteúdo (PC). Observadas as propriedades da agudeza, os objetos poéticos apresentam diferenças tensivas que os encaminham para uma poesia que conhece a graduação entre mais fluida e mais nítida, manifestando diferenças de acentuação no obscurecimento formal do enunciado. O enunciador, ao privilegiar a vivificação das agudezas, promove uma tensão estetizante: um jogo entre o rápido prazer da conservação sensível e o demorado prazer do reconhecimento inteligível do objeto estético, dois tipos diferentes de fruição. Dividida em cinco capítulos, a tese aborda inicialmente a ausência e a presença do recorte de barroco nos estudos literários, bem como a dominância do sobrevir nos semas de barroco e a sincronia e diacronia dos estados de barroco em direção a uma agudeza idiossincrônica. Em seguida, examina o jogo tensivo entre agudeza da expressão e agudeza do conteúdo, focalizando sobretudo os tratadistas seiscentistas e as propriedades da agudeza. Ocupa-se também da negação da euforia barroquista em direção à visualidade na poesia da agudeza. Como o conceito de neobarroco varia de autor para autor, examina-se o ponto de vista de Umberto Eco, Omar Calabrese, Severo Sarduy, Lezama Lima, Alejo Carpentier, Haroldo de Campos, Affonso Ávila, Affonso Romano SantAnna, Horácio Costa, Ana Hatherly, Ivan Teixeira, para estabelecer um modelo mais conforme à semiótica tensiva. A tese trata ainda dos limites entre sensível e inteligível na poesia aguda do século XX, realizando uma recapitulação da fenomenologia em diálogo com a semiótica tensiva, da qual sobressai o conceito de fé perceptiva e de perobjeto zilberberguiano. Finalmente, entra em cena a agudeza do final do século XX na direção do objeto fluido. / This thesis is concerned with the investigation of semiotics of sharpness. Its corpus consists of poems from the late 20th century which are called \"neo-baroque\", and fragments of Haroldo de Campos Galáxias and James Joyces Finnegans Wake. Contemporary receptions to the sixteenth and seventeenth centuries do not understand the literary productions as baroque, but as classical, therefore unlike the value assigned to the \"state of baroque\" in critical texts of the 20th century. Sharpness is inferred from the research of the works of Peregrini, Gracián, Hansen and Pécora as systematizing baroque productions of the 1600s. Furthermore, this research finds not the euphoric presence of synchronous baroque or the existence of a possible neo-baroque but gradations of sharpness as a formal operator of the so-called baroqueist poetry. Based on this sharpness, and within the theoretical and methodological framework of tensive semiotics, it is proposed to demonstrate how this poetry, regarded by many critics as \"neo-baroque\", is governed according to an oscillation that regulates it, recognizing in it a sharpness dominance of the level of expression (PE plano da expressão) and / or a sharpness dominance of the level of content (PC plano do conteúdo). Once observed the properties of sharpness, poetic objects show tensive differences that forward them for a poetry that knows the graduation from more fluent to more clear, manifesting differences of emphasis in the formal obscuration of the enunciation. The enunciator, while privileging the enlivenment of sharpness, promotes aesthetic tension: a game between the quick pleasure of sensitive conservation and delayed enjoyment of intelligible recognition of the aesthetic object two different types of enjoyment. Divided into five chapters, the thesis first addresses the absence and the presence of baroque slice in literary studies as well as the dominance of occurrence in baroque units of meaning and the synchrony and diachrony of baroque states towards an idiosynchronic sharpness. Then it examines the tensive game between sharpness of expression and sharpness of content, particularly focusing on the seventeenth-century treatise writers and the properties of sharpness. It also deals with the denial of baroqueist euphoria towards the visuality in the poetry of sharpness. As the concept of \"neo-baroque\" varies from author to author, the thesis examines the viewpoint of Umberto Eco, Omar Calabrese, Severo Sarduy, Lezama Lima, Alejo Carpentier, Haroldo de Campos, Alfonso Ávila, Affonso Romano Sant\'Anna, Horácio Costa, Ana Hatherly, Ivan Teixeira, in order to establish a model more consistent with tensive semiotics. It also addresses the boundaries between sensible and intelligible in the sharp poetry of the 20th century, making a recapitulation of phenomenology in a dialogue with tensive semiotics, from which the concepts of perceptual faith and zilberbergian perobject stand out. Finally, the sharpness of the late 20th century comes into play towards the fluid object.
|
12 |
Agudeza visual baja según residir en una ciudad rural del norte del Perú: estudio de casos y controlesVilela Estrada, Martín A., Araujo Chumacero, Mary M., Solano Zapata, Fiorela E., Dávila Adrianzén, Aarón, Mejia, Christian R. 06 1900 (has links)
Introduction In Peru, there are few studies which show that they might be a difference between school children in rural areas and the ones from non-rural areas, this is necessary because it has been shown that the place of residence is an influential exogenous factor in the development of low visual acuity. Likewise, the influence of environment on the development of visual errors and low visual acuity has been demonstrated. Methodology Case-control study between child population of an urban and a rural area (Piura and Joras); prior informed consent of their parents. The primary variable was the visual acuity, qualified with the principles of Snellen (sensitivity 85%, specificity 96%) 20/0 was considered as optimal and normal visual acuity was considered to 20/25. Values below were low visual acuity. Results 1,094 were surveyed. 50.0% (488) were female, and the median age was 9 years (interquartile range: 7-10 years). 22.6% (221) of the children had low visual acuity. In bivariate analysis, the age of children (p = .001), the degree coursing (p <.001) and city of residence (p = .005) were associated with low visual acuity of children. The multivariate analysis found that non-rural children had 1.55 (95% CI: 1.14 to 2.11, p-value = .005) more chances of having low visual acuity, adjusted for sex, age and degree academic growth of children. Conclusions It is concluded that children living non-rural residences have more low visual acuity in the northern Peru. / Revisión por pares
|
13 |
A lírica amorosa seiscentista: poesia de amor agudo / The 17th-century love lyric: witty love poetryLachat, Marcelo 27 February 2014 (has links)
Este trabalho discute as especificidades da poesia seiscentista produzida em Portugal e no Brasil Colônia, propondo a noção de amor agudo para caracterizar sua variada lírica amorosa. Em busca desse objetivo, a leitura dos poemas segue os caminhos da imitação, termo fundamental para se compreender a produção retórico-poética dos séculos XVI e XVII. Os poemas líricos dos quais partem as análises, ou seja, tanto aqueles autorizados (ainda que, muitas vezes, com atribuições de autoria questionáveis) pelos nomes de reconhecidos poetas seiscentistas, como Antônio Barbosa Bacelar, D. Francisco Manuel de Melo, Frei Antônio das Chagas, Gregório de Matos, Jerônimo Baía, Manuel Botelho de Oliveira e Violante do Céu, quanto aqueles ditos anônimos ou de autoridades poéticas menos constituídas, como Bernardo Vieira Ravasco e Manuel de Faria e Sousa, todos eles, enquanto imitações, exigiam dos leitores ou ouvintes cultos da época o reconhecimento de seus modelos poéticos; por isso, este estudo recorre, frequentemente, a Camões e Góngora, por exemplo. Porém, imitar as auctoritates para se fazer auctoritas, no século XVII, não era apenas copiar servilmente; os poetas seiscentistas emulavam seus modelos, elaborando composições engenhosas e agudas mais adequadas ao decoro dos tempos. Desse modo, a agudeza é noção central na preceptiva retórico-poética seiscentista e, portanto, também o é neste estudo. Como se procura demonstrar, dessa poesia aguda decorre a confecção de um amor igualmente agudo, isto é, um amor que não é expressão subjetiva e original de indivíduo algum, mas que aparece em poemas cujos efeitos inesperados são retórica e poeticamente construídos. Fruto de imitações, o amor agudo é ovidiano, cortês, petrarquista, camoniano, marinista, gongórico; miscelânea de doutrinas, é platônico, estoico, epicurista, cristão; definindo-o, nesta tese, pretende-se reunir a variedade poética da lírica amorosa seiscentista, feito agudo caule que sustenta cultas flores / The present work articulates the specificities of 17th-century poetry produced in Portugal and in Colonial Brazil as it proposes the notion of witty love to characterize its diverse love lyric poems. Pursuing this perspective, the reading of these poems follows the path of imitation, a fundamental term to understand the rhetorico-poetic production of the 16th and 17th centuries. The lyric poems from which the analyses depart, that is, both those penned (despite a questionable attribution of authorship in many cases) by well-known 17th-century poets such as Antônio Barbosa Bacelar, D. Francisco Manuel de Melo, Frei Antônio das Chagas, Gregório de Matos, Jerônimo Baía, Manuel Botelho de Oliveira, and Violante do Céu, and those deemed anonymous or with a less constituted poetic authorship, such as Bernardo Vieira Ravasco and Manuel de Faria e Sousa, all these poems, as imitations, demanded that the learned readers or listeners of the time recognize their poetic models; for this reason, this study often draws from Camões and Góngora, for instance. In any event, in the 17th century imitating the auctoritates to forge auctoritas did not only mean to copy obsequiously; 17th-century poets emulated their models, crafting ingenious and witty compositions that were more suitable to the decorum in vogue. Thus wit is a central notion in 17th-century rhetorico-poetic precepts, and it will also be so in this study. As I will demonstrate, from this wit poetry ensues the crafting of an equally witty love, that is, a love that is not the subjective and original expression of any individual, but one which is present in poems whose unexpected effects are rhetorically and poetically forged. The fruit of imitations, witty love is Ovidian, courtly, Petrarchan, Camonian, Marinist, Gongorian; miscellanea of doctrines, it is Platonic, Stoic, Epicurean, Christian; by defining it in this dissertation, I intend to gather the poetic variety of 17th-century love lyric, like an acute stem that supports learned flowers
|
14 |
Semiótica da agudeza: da negação da euforia barroca ao objeto poético fluido do final do século XX / Semiotics of Sharpness: from denial of baroque euphoria to the fluid poetic object of the late 20th centuryCarolina Tomasi 08 October 2014 (has links)
Esta tese ocupa-se da investigação da semiótica da agudeza, utilizando como corpus poemas do final do século XX, chamados neobarrocos, e fragmentos de Galáxias, de Haroldo de Campos, e Finnegans1Wake, de James Joyce. As recepções contemporâneas aos séculos XVI e XVII não entendem as produções literárias como barrocas, mas como clássicas, diferentemente, portanto, do valor atribuído ao estado de barroco constante dos textos da crítica do século XX. Da investigação das obras de Peregrini, Gracián, Hansen e Pécora, depreende-se a agudeza como sistematizadora das produções barrocas dos seiscentos. Além disso, esta pesquisa constata não a presença eufórica de barroco sincrônico ou a existência de um possível neobarroco, mas gradações da agudeza como um operador formal da poesia dita barroquista. Com base nessa agudeza, propõe-se, dentro do quadro teórico-metodológico da semiótica tensiva, demonstrar como essa poesia, vista por muitos críticos como neobarroca, é regida segundo uma oscilação que a regula, reconhecendo nela uma dominância de agudeza do plano da expressão (PE) e/ou uma dominância de agudeza do plano do conteúdo (PC). Observadas as propriedades da agudeza, os objetos poéticos apresentam diferenças tensivas que os encaminham para uma poesia que conhece a graduação entre mais fluida e mais nítida, manifestando diferenças de acentuação no obscurecimento formal do enunciado. O enunciador, ao privilegiar a vivificação das agudezas, promove uma tensão estetizante: um jogo entre o rápido prazer da conservação sensível e o demorado prazer do reconhecimento inteligível do objeto estético, dois tipos diferentes de fruição. Dividida em cinco capítulos, a tese aborda inicialmente a ausência e a presença do recorte de barroco nos estudos literários, bem como a dominância do sobrevir nos semas de barroco e a sincronia e diacronia dos estados de barroco em direção a uma agudeza idiossincrônica. Em seguida, examina o jogo tensivo entre agudeza da expressão e agudeza do conteúdo, focalizando sobretudo os tratadistas seiscentistas e as propriedades da agudeza. Ocupa-se também da negação da euforia barroquista em direção à visualidade na poesia da agudeza. Como o conceito de neobarroco varia de autor para autor, examina-se o ponto de vista de Umberto Eco, Omar Calabrese, Severo Sarduy, Lezama Lima, Alejo Carpentier, Haroldo de Campos, Affonso Ávila, Affonso Romano SantAnna, Horácio Costa, Ana Hatherly, Ivan Teixeira, para estabelecer um modelo mais conforme à semiótica tensiva. A tese trata ainda dos limites entre sensível e inteligível na poesia aguda do século XX, realizando uma recapitulação da fenomenologia em diálogo com a semiótica tensiva, da qual sobressai o conceito de fé perceptiva e de perobjeto zilberberguiano. Finalmente, entra em cena a agudeza do final do século XX na direção do objeto fluido. / This thesis is concerned with the investigation of semiotics of sharpness. Its corpus consists of poems from the late 20th century which are called \"neo-baroque\", and fragments of Haroldo de Campos Galáxias and James Joyces Finnegans Wake. Contemporary receptions to the sixteenth and seventeenth centuries do not understand the literary productions as baroque, but as classical, therefore unlike the value assigned to the \"state of baroque\" in critical texts of the 20th century. Sharpness is inferred from the research of the works of Peregrini, Gracián, Hansen and Pécora as systematizing baroque productions of the 1600s. Furthermore, this research finds not the euphoric presence of synchronous baroque or the existence of a possible neo-baroque but gradations of sharpness as a formal operator of the so-called baroqueist poetry. Based on this sharpness, and within the theoretical and methodological framework of tensive semiotics, it is proposed to demonstrate how this poetry, regarded by many critics as \"neo-baroque\", is governed according to an oscillation that regulates it, recognizing in it a sharpness dominance of the level of expression (PE plano da expressão) and / or a sharpness dominance of the level of content (PC plano do conteúdo). Once observed the properties of sharpness, poetic objects show tensive differences that forward them for a poetry that knows the graduation from more fluent to more clear, manifesting differences of emphasis in the formal obscuration of the enunciation. The enunciator, while privileging the enlivenment of sharpness, promotes aesthetic tension: a game between the quick pleasure of sensitive conservation and delayed enjoyment of intelligible recognition of the aesthetic object two different types of enjoyment. Divided into five chapters, the thesis first addresses the absence and the presence of baroque slice in literary studies as well as the dominance of occurrence in baroque units of meaning and the synchrony and diachrony of baroque states towards an idiosynchronic sharpness. Then it examines the tensive game between sharpness of expression and sharpness of content, particularly focusing on the seventeenth-century treatise writers and the properties of sharpness. It also deals with the denial of baroqueist euphoria towards the visuality in the poetry of sharpness. As the concept of \"neo-baroque\" varies from author to author, the thesis examines the viewpoint of Umberto Eco, Omar Calabrese, Severo Sarduy, Lezama Lima, Alejo Carpentier, Haroldo de Campos, Alfonso Ávila, Affonso Romano Sant\'Anna, Horácio Costa, Ana Hatherly, Ivan Teixeira, in order to establish a model more consistent with tensive semiotics. It also addresses the boundaries between sensible and intelligible in the sharp poetry of the 20th century, making a recapitulation of phenomenology in a dialogue with tensive semiotics, from which the concepts of perceptual faith and zilberbergian perobject stand out. Finally, the sharpness of the late 20th century comes into play towards the fluid object.
|
15 |
No man is an island: John Donne e a poética da agudeza na Inglaterra no século XVII / No man is an island: John Donne and the poetics of wit in England in the early 17th centuryLavinia Silvares Fiorussi 22 September 2008 (has links)
Esta tese se propõe examinar a poesia de John Donne (1572-1631) na perspectiva de um âmbito mais amplo de práticas representativas dos meios letrados das cortes do século XVII. Pressupondo a vigência de uma instituição retórica cujos preceitos condicionavam a prática poética, adota-se uma metodologia de pesquisa que flexibiliza os limites classificatórios da historiografia oitocentista posteriormente impostos aos poetas do século XVII. Assim, procede-se a uma análise retórico-poética da poesia de Donne, particularmente, mas também de seus coetâneos George Chapman, Fulke Greville, William Shakespeare e outros considerando os gêneros e estilos de suas composições, as espécies de agudeza que efetuavam, a adequação dos conceitos que formulavam como ornato dialético enigmático e a legibilidade que constituíam nas obras. Propõe-se uma investigação dos pressupostos doutrinários vigentes na época que significam as práticas representativas e as categorias que a envolvem, como a conceituação de que a poesia vernacular culta se define como prática de emulação da poesia greco-latina em seu elenco de autoridades; de que a preceituação vernacular analogamente se define como prática de emulação da preceitução antiga em seus postulados diversos; que a prática de emulação é ativa e não pressupõe cópia servil, mas variação dos argumentos de um mesmo lugar de invenção e variação do tópico elocutório, assumindo a versatilidade das operações retórico-poéticas como prova de engenho e arte. Tendo como força determinante a valoração do wit (engenho; ingenio; ingegno) nos meios letrados do século XVII, esta tese considera sempre que pode as práticas poéticas e preceptivas continentais, cruzando-as com suas contrapartes inglesas, buscando definir os critérios variados de recepção da poesia e os preceitos em uso que constituem a poética da agudeza. / This Ph.D. thesis examines the poetry of John Donne (1572-1631) in the light of the representative practices in the learned circles of 17th century courts. Presuming that there was an effective presence of a rhetorical institution at that time, which conditioned poetical production, I have adopted a critical methodology that displaces the classificatory limits of 19th century historiography later imposed on the poets of the early 17th century. I have specifically made a rhetorical-poetical analysis of the poetry of Donne, but also of George Chapman, Fulke Greville, William Shakespeare and others, considering the genres and the styles of their composition, the types of wit they used, the aptness of the conceits formulated as enigmatic dialectical ornaments, and the legibility of their works. I have also investigated the doctrinal conjectures current at the time which then signified the representative practices, such as the concept that cultivated vernacular poetry was defined as an emulation of Greek and Latin poetry; that the vernacular doctrines of rhetoric were also defined as emulation of ancient doctrines; and that the practice of emulation was an active force, and did not imply servile imitation, but rather a variation of the places of argument and the elocutory topic, taking on the diversity of rhetorical and poetical procedures as proof of wit and art. Taking as a determining force the value given to wit (engenho; ingenio; ingegno) in the learned circles of the early 17th century, this thesis also takes into consideration continental poetical and rhetorical practices, cross-examining them with English ones, in an attempt to define the diverse criteria of poetry reception and the precepts then extant which ultimately constituted the poetics of wit.
|
16 |
No man is an island: John Donne e a poética da agudeza na Inglaterra no século XVII / No man is an island: John Donne and the poetics of wit in England in the early 17th centuryFiorussi, Lavinia Silvares 22 September 2008 (has links)
Esta tese se propõe examinar a poesia de John Donne (1572-1631) na perspectiva de um âmbito mais amplo de práticas representativas dos meios letrados das cortes do século XVII. Pressupondo a vigência de uma instituição retórica cujos preceitos condicionavam a prática poética, adota-se uma metodologia de pesquisa que flexibiliza os limites classificatórios da historiografia oitocentista posteriormente impostos aos poetas do século XVII. Assim, procede-se a uma análise retórico-poética da poesia de Donne, particularmente, mas também de seus coetâneos George Chapman, Fulke Greville, William Shakespeare e outros considerando os gêneros e estilos de suas composições, as espécies de agudeza que efetuavam, a adequação dos conceitos que formulavam como ornato dialético enigmático e a legibilidade que constituíam nas obras. Propõe-se uma investigação dos pressupostos doutrinários vigentes na época que significam as práticas representativas e as categorias que a envolvem, como a conceituação de que a poesia vernacular culta se define como prática de emulação da poesia greco-latina em seu elenco de autoridades; de que a preceituação vernacular analogamente se define como prática de emulação da preceitução antiga em seus postulados diversos; que a prática de emulação é ativa e não pressupõe cópia servil, mas variação dos argumentos de um mesmo lugar de invenção e variação do tópico elocutório, assumindo a versatilidade das operações retórico-poéticas como prova de engenho e arte. Tendo como força determinante a valoração do wit (engenho; ingenio; ingegno) nos meios letrados do século XVII, esta tese considera sempre que pode as práticas poéticas e preceptivas continentais, cruzando-as com suas contrapartes inglesas, buscando definir os critérios variados de recepção da poesia e os preceitos em uso que constituem a poética da agudeza. / This Ph.D. thesis examines the poetry of John Donne (1572-1631) in the light of the representative practices in the learned circles of 17th century courts. Presuming that there was an effective presence of a rhetorical institution at that time, which conditioned poetical production, I have adopted a critical methodology that displaces the classificatory limits of 19th century historiography later imposed on the poets of the early 17th century. I have specifically made a rhetorical-poetical analysis of the poetry of Donne, but also of George Chapman, Fulke Greville, William Shakespeare and others, considering the genres and the styles of their composition, the types of wit they used, the aptness of the conceits formulated as enigmatic dialectical ornaments, and the legibility of their works. I have also investigated the doctrinal conjectures current at the time which then signified the representative practices, such as the concept that cultivated vernacular poetry was defined as an emulation of Greek and Latin poetry; that the vernacular doctrines of rhetoric were also defined as emulation of ancient doctrines; and that the practice of emulation was an active force, and did not imply servile imitation, but rather a variation of the places of argument and the elocutory topic, taking on the diversity of rhetorical and poetical procedures as proof of wit and art. Taking as a determining force the value given to wit (engenho; ingenio; ingegno) in the learned circles of the early 17th century, this thesis also takes into consideration continental poetical and rhetorical practices, cross-examining them with English ones, in an attempt to define the diverse criteria of poetry reception and the precepts then extant which ultimately constituted the poetics of wit.
|
17 |
Estudio de la distribución de las espínulas y de las células ganglionares en retina de los teleósteos y su relación con las conductas predatoriasBoughlala, Bassima 22 December 2015 (has links)
No description available.
|
18 |
A lírica amorosa seiscentista: poesia de amor agudo / The 17th-century love lyric: witty love poetryMarcelo Lachat 27 February 2014 (has links)
Este trabalho discute as especificidades da poesia seiscentista produzida em Portugal e no Brasil Colônia, propondo a noção de amor agudo para caracterizar sua variada lírica amorosa. Em busca desse objetivo, a leitura dos poemas segue os caminhos da imitação, termo fundamental para se compreender a produção retórico-poética dos séculos XVI e XVII. Os poemas líricos dos quais partem as análises, ou seja, tanto aqueles autorizados (ainda que, muitas vezes, com atribuições de autoria questionáveis) pelos nomes de reconhecidos poetas seiscentistas, como Antônio Barbosa Bacelar, D. Francisco Manuel de Melo, Frei Antônio das Chagas, Gregório de Matos, Jerônimo Baía, Manuel Botelho de Oliveira e Violante do Céu, quanto aqueles ditos anônimos ou de autoridades poéticas menos constituídas, como Bernardo Vieira Ravasco e Manuel de Faria e Sousa, todos eles, enquanto imitações, exigiam dos leitores ou ouvintes cultos da época o reconhecimento de seus modelos poéticos; por isso, este estudo recorre, frequentemente, a Camões e Góngora, por exemplo. Porém, imitar as auctoritates para se fazer auctoritas, no século XVII, não era apenas copiar servilmente; os poetas seiscentistas emulavam seus modelos, elaborando composições engenhosas e agudas mais adequadas ao decoro dos tempos. Desse modo, a agudeza é noção central na preceptiva retórico-poética seiscentista e, portanto, também o é neste estudo. Como se procura demonstrar, dessa poesia aguda decorre a confecção de um amor igualmente agudo, isto é, um amor que não é expressão subjetiva e original de indivíduo algum, mas que aparece em poemas cujos efeitos inesperados são retórica e poeticamente construídos. Fruto de imitações, o amor agudo é ovidiano, cortês, petrarquista, camoniano, marinista, gongórico; miscelânea de doutrinas, é platônico, estoico, epicurista, cristão; definindo-o, nesta tese, pretende-se reunir a variedade poética da lírica amorosa seiscentista, feito agudo caule que sustenta cultas flores / The present work articulates the specificities of 17th-century poetry produced in Portugal and in Colonial Brazil as it proposes the notion of witty love to characterize its diverse love lyric poems. Pursuing this perspective, the reading of these poems follows the path of imitation, a fundamental term to understand the rhetorico-poetic production of the 16th and 17th centuries. The lyric poems from which the analyses depart, that is, both those penned (despite a questionable attribution of authorship in many cases) by well-known 17th-century poets such as Antônio Barbosa Bacelar, D. Francisco Manuel de Melo, Frei Antônio das Chagas, Gregório de Matos, Jerônimo Baía, Manuel Botelho de Oliveira, and Violante do Céu, and those deemed anonymous or with a less constituted poetic authorship, such as Bernardo Vieira Ravasco and Manuel de Faria e Sousa, all these poems, as imitations, demanded that the learned readers or listeners of the time recognize their poetic models; for this reason, this study often draws from Camões and Góngora, for instance. In any event, in the 17th century imitating the auctoritates to forge auctoritas did not only mean to copy obsequiously; 17th-century poets emulated their models, crafting ingenious and witty compositions that were more suitable to the decorum in vogue. Thus wit is a central notion in 17th-century rhetorico-poetic precepts, and it will also be so in this study. As I will demonstrate, from this wit poetry ensues the crafting of an equally witty love, that is, a love that is not the subjective and original expression of any individual, but one which is present in poems whose unexpected effects are rhetorically and poetically forged. The fruit of imitations, witty love is Ovidian, courtly, Petrarchan, Camonian, Marinist, Gongorian; miscellanea of doctrines, it is Platonic, Stoic, Epicurean, Christian; by defining it in this dissertation, I intend to gather the poetic variety of 17th-century love lyric, like an acute stem that supports learned flowers
|
19 |
A engenhosa bucolica seiscentista / Sixteenth-century-Ingenious BucolicBorges, Cassio 14 August 2018 (has links)
Orientador: Alcir Pecora / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-14T10:25:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Borges_Cassio.pdf: 1198025 bytes, checksum: 23f8e56dc63b31be33fce159c54c1b3a (MD5)
Previous issue date: 2008 / Resumo: Ao reler a Fábula de Polifemo y Galatea de Góngora, esta Engenhosa Bucólica Seiscentista, tendo em vista os regimes retóricos de representação letrada, assim como a especificidade aguda da preceptiva poética coetânea, procura delinear um viés interpretativo que se esquiva tanto do paradigma psico-sociológico, empreendido, de modo exemplar, na fortuna crítica de Góngora, por Robert Jammes, quanto da linhagem estilística postulada por Dámaso Alonso. Recuperando categorias interpretativas forjadas pelas principais Artes de Engenho, sobretudo as de Emanuele Tesauro e Baltasar Gracián, o presente estudo, em convergência com os novos trabalhos dedicados às retóricas ibéricas, como, por exemplo, o de Antonio Martí e o de Luisa López Grigera, examina a atualização gongórica da fábula greco-latina, atendo-se, por um lado, ao procedimento tropológico-analítico que particulariza a elocução de Góngora e, por outro, ao incremento cortês, que ali afeta o arranjo convencional do argumento fabular, concebendo ambos sob o signo de uma emulação, que, ao pressupor o aprimoramento da língua romance, empenha-se na institucionalização, via consenso erudito, de um decoro agudo, ou seja, de um uso que, ao restringir seus campos de interlocução, imagina uma companhia engenhosamente discreta. / Abstract: In reading once more the Góngora's Fable of Polyphemus and Galatea, having in mind the oratorical procedures of erudite representation, as well as the acute specificity of the coetaneous preceptive poetry, this Sixteenth-century-Ingenious Bucolic searches for delineating an interpretative bias that takes away as much from the psycho-sociological paradigm undertaken exemplarily by Robert Jammes' critical review of Góngora, as from the stylistic linage postulated by Dámaso Alonso. In recuperating the interpretative categories established by Emanuele Tesauro's and, above all, Baltasar Gracián's Artes de Engenho (Art of Inventiveness), the current research, along the new studies devoted to the sixteenth-century Iberian rhetoric, like those of Antonio Martí and of Luisa López Grigera, on the one hand it examines the Gongoristic review of the Greco-roman fable focusing on the tropologic and analytical procedure that particularizes the Góngora's elocution; on the other hand, it focuses on the courteous increment that affects the conventional arrangement of the fabled argument, conceiving both of them under the signal of a emulation that, in presupposing the improvement of the Romance language, it is committed to the institutionalization, via scholarly consensus, of an acute decorum, in other words, of a use that, in limiting its fields of interlocution, imagines a ingeniously discreet companionship. / Universidade Estadual de Campi / Teoria e Critica Literaria / Doutor em Teoria e História Literária
|
20 |
Wave aberrations in ophthalmic progressive power lenses and impact on visual quality. / Aberraciones en lentes oftálmicas de potencia progresiva y su impacto en la calidad visual.Villegas Ruiz, Eloy Ángel 27 November 2009 (has links)
Las lentes progresivas (LP) para gafas es una solución muy extendida para la presbicia, ya que proporcionan una visión continua a todas las distancias debido a un cambio progresivo de potencia. En este trabajo se han medido las aberraciones de frente de onda espacialmente resueltas y la calidad visual en estas lentes. Además del astigmatismo que aumenta periféricamente, también se han encontrado pequeños valores de aberraciones de tercer orden, coma y trefoil, que producen un bajo deterioro de la calidad óptica y visual. El logaritmo de métricas sobre la PSF del sistema lente con ojo son las que mejor predicen la agudeza visual. Durante la primera semana de adaptación, no se aprecia una mejora significativa de la agudeza visual a través de distintas zonas de las LPs. Al comparar diferentes LPs, las aberraciones, principalmente el astigmatismo, se comporta como un colchón de agua, que se puede mover pero no eliminar. / Progressive lenses (PL) are designed to provide continuous vision at all distances by means a progressive change in spherical power from upper to lower zones. In this thesis, we measure the spatially resolved aberrations and the visual quality of PLs. In addition to astigmatism, third order aberrations, coma and trefoil, are also found in the PLs, but the impact of these aberrations on visual performance is limited. The logarithm of metrics on the PSF of the entire system eye plus PL are the parameters that best predict the visual acuity. There is not a significant improvement of visual acuity through the different zones of the PLs during the first week of adaptation. The current designs of PLs are somehow similar to a waterbed, with the aberrations, mainly astigmatism, being the water: they can be moved but they cannot be eliminated.
|
Page generated in 0.0383 seconds