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Aventura espiritual: terapêutica na irmandade dos alcoólicos anônimos

PAES, Anselmo do Amaral 03 July 2006 (has links)
Submitted by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2012-01-06T13:43:15Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_AnselmoAmaralPaesAventuraEspiritual.pdf: 1407261 bytes, checksum: f4339fadf2b1aafabf1317c05c86892a (MD5) license_rdf: 23892 bytes, checksum: afd5dad10b1d1e6dc10c8c5d25222c7a (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho(irvana@ufpa.br) on 2012-01-06T13:44:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_AnselmoAmaralPaesAventuraEspiritual.pdf: 1407261 bytes, checksum: f4339fadf2b1aafabf1317c05c86892a (MD5) license_rdf: 23892 bytes, checksum: afd5dad10b1d1e6dc10c8c5d25222c7a (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-06T13:44:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_AnselmoAmaralPaesAventuraEspiritual.pdf: 1407261 bytes, checksum: f4339fadf2b1aafabf1317c05c86892a (MD5) license_rdf: 23892 bytes, checksum: afd5dad10b1d1e6dc10c8c5d25222c7a (MD5) Previous issue date: 2006 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Aborda a compreensão do processo terapêutico no espaço dos Alcoólicos Anônimos (AA) em Belém, Pará, chamado de “recuperação”. Este grupo se apresenta como uma “irmandade”, a qual busca acolher aqueles que considera portadores de doença de natureza física, e espiritual, o alcoolismo, oferecendo-lhes apoio para que alcançar a chamada “sobriedade “. A transição entre uma vida tida como plena de infortúnios, para o que seria uma vida feliz e útil em sua concepção, é possível pela prática de princípios de conduta considerados como espirituais, onde substituem a dependência alcoólica pela dependência ao chamado “Poder Superior”. A “recuperação” no AA diz respeito então ao percurso terapêutico ao qual são submetidos os participantes da Irmandade e nesse sentido é um processo a ser administrado por toda a vida através da participação no grupo. Quando o membro de AA afirma-se recuperado ”ou em recuperação” quer comunicar que não ingere mais bebidas alcoólicas, mas que participa da Irmandade, seguindo os preceitos como recomendado e neste sentido, é que está verdadeiramente sóbrio”. Constata-se que “se recuperar” significa mais do que não ingerir bebidas alcoólicas, pois implica em compartilhar com os demais, as categorias referentes à visão institucional sobre a realidade (saúde, trabalho, família, sexualidade, espiritualidade), assumindo o AA “como um modo de vida”. / The purpose of this work is to understand the therapeutic process called “recovery” in Alcoholic Anonymous (AA) at Belém, Pará. This group presents itself as a “brotherhood”, which seeks to welcome those it considers carriers of a disease, of physical and spiritual nature, the alcoholism, offering them support to achieve the so-called “sobriety”. The transition from a life full of misfortunes to a happy and useful one, in their conception, is possible through practicing principles of conduct, considered to be spirituals, which substitute the alcohol addiction for the addiction to the so-called “Higher Power”. Therefore, “recovery” in AA refers to the therapeutic process to which the participants of the Brotherhood are submitted and, in this sense, to a process to be administrated for the whole life through participating in the group. When an AA member affirms “to have recovered” or “to be in recovery”, it wants to communicate not only that it no longer ingests alcoholic beverages, but also that it participates in the Brotherhood, following the precepts as recommended. In this way, it is truly “sober”. This work found that personal “recovering” means more that not ingesting alcoholic beverages, because it entails sharing with the other AA members the institutional views on categories related to reality (health, work, family, sexuality and spirituality), accepting AA as a “way of life”.
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O retorno à norma: o alcoolismo como produto da vida cotidiana / The return to norm: alcoholism as a product of everyday life

Francisco, Vinícius Nascimento 11 September 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:55:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vinicius Nascimento Francisco.pdf: 1026261 bytes, checksum: 20b5cb10d78c34bc1ff4bedf5bb989c1 (MD5) Previous issue date: 2015-09-11 / This study aims to analyze a particular course of action understood as a disease by the medical science and an offense to the structuring of processes ordered face-to-face interaction in everyday life. Alcoholism was selected for the theoretical and empirical object as the social experiences of members of self-help groups that acquired a social significance in recent decades: the "Alcoholics Anonymous" AA. The AA is a physical space that apprehends alcoholism as a matter related to the daily lives of men and women stigmatized as drunk. The AA members strive gradually in overlay alcoholism with a language related to the reorganization of their everyday lives. . In the first instance, we address the intrinsic relationship between the systemic world of science, its way to make sense to alcoholism (rational construction of the disease conception) and their acceptance of disability on other approaches to the problem of excessive alcohol consumption in social life. In a second step, we show the historical and political development of the United States and favorable social conditions for the emergence of a movement that understands alcoholism from the public discussion on the way to the common good of society. On a third occasion, we study the social experiences of AA members and the construction of belief in alcoholism within the group as a spring abnormality of disruption of the privacy of its visitors. We understand therefore that alcoholism for AA membership is a fact that hindered his performances in everyday social relations - and will continue blocking if nothing is done to understand the abnormality of those who constantly drink in everyday life. The work was based on qualitative methodologies such as case study, having been selected for the AA your research, semi-structured interviews with the group members, systematic observation of AA meetings and document analysis used by its frequenters / O presente trabalho analisa uma determinada maneira de agir, entendida como doença pela ciência médica, e uma ofensa à estruturação dos processos ordenados de interação face a face na vida cotidiana. Selecionou-se o alcoolismo para o estudo teórico e como objeto empírico as experiências sociais dos membros dos grupos de autoajuda que adquiriu uma importância social nas últimas décadas: os Alcoólicos Anônimos A.A. O A.A é um espaço físico que apreende o alcoolismo como uma questão relacionada ao cotidiano de homens e mulheres estigmatizados como bêbados. Os membros do A.A esforçam-se, gradativamente, em revestirem o alcoolismo com uma linguagem relacionada à reorganização de suas vidas cotidianas. Num primeiro instante, abordamos as intrínsecas relações entre o mundo sistêmico da ciência, sua forma em atribuir sentido ao alcoolismo (construção racional da concepção de doença) e sua incapacidade de aceitação diante de outras abordagens sobre o problema do consumo excessivo de álcool na vida social. Num segundo momento, mostramos o desenvolvimento histórico e político dos Estados Unidos e as condições sociais propícias para o surgimento de um movimento que compreende o alcoolismo, a partir da discussão pública em torno do caminho rumo ao bem comum da sociedade. Numa terceira ocasião, estudamos as experiências sociais dos membros do A.A e a construção da crença no alcoolismo dentro do grupo como uma anormalidade nascente da desestruturação da vida privada de seus frequentadores. Entendemos, pois, que o alcoolismo, para os membros do A.A, é um fato que obstruiu suas atuações nas relações sociais cotidianas e que continuará obstruindo, caso nada seja feito para se entender a anormalidade daqueles que bebem constantemente na vida cotidiana. O trabalho se apoiou em metodologias qualitativas como o Estudo de Caso, tendo sido selecionado o A.A para sua pesquisa, entrevistas semiestruturadas com os membros do grupo, observação sistemática das reuniões do A.A. e análise de documentos utilizados por seus frequentadores
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A delicadeza dos meus sentimentos: a dependência alcoólica feminina representada por homens e mulheres em processo de recuperação alcoólica / The tenderness of my feelings: female alcohol dependence as represented by men and women in alcohol rehabilitation

Vívian Nara Bracco Luccas 09 November 2015 (has links)
RESUMO: Estudos epidemiológicos têm demonstrado o aumento de consumo alcoólico e da dependência alcoólica entre mulheres, algo que era até então considerado majoritariamente um problema da população masculina. A presente investigação parte desta constatação, mas também, a problematiza, à medida que se observa que o processo de emancipação feminina tem trazido à cena social um personagem que permaneceu por muito tempo na invisibilidade, ou seja, a mulher alcoólica. Este estudo, de caráter qualitativo, baseado na literatura sócioantropológica sobre o processo saúdeadoecimento e na perspectiva de gênero, investiga a dependência alcoólica entre as mulheres. Seu objetivo foi compreender os sentidos e os significados da dependência alcoólica feminina entre homens e mulheres alcoólicos em processo de recuperação em Alcoólicos Anônimos. Para tanto, fez-se trabalho de campo em 5 unidades de AA próximas da região central do município de Campinas. Durante o período de março a setembro de 2013, ocorreram visitas regulares aos grupos e 16 entrevistas com alguns de seus participantes, sendo 8 homens e 8 mulheres entrevistadas. Os resultados alcançados no trabalho de campo apontam para um crescimento da busca por ajuda institucional para tratamento antialcoólico entre as mulheres. Dentre outros achados, verificou-se que embora tenha ocorrido uma ampliação do acesso das mulheres nos espaços de tratamento, ainda permanece forte algumas representações sociais negativas e preconceituosas acerca da dependência alcoólica feminina que constrange a inserção e a permanência das mulheres nos cinco serviços de recuperação alcoólica estudados. Apesar disso, a partir da análise da instituição AA e das entrevistas de seus membros, homens e mulheres, o AA não deve ser considerado nem conservador e nem sexista em sua origem. Ou seja, ao que tudo indica, as concepções negativas atreladas às mulheres alcoólicas advém do universo social externo ao grupo, incorporado e reproduzido pelos alcoólicos, especialmente os homens, resultando, assim, na dificuldade de integração das mulheres nos grupos analisados. Os resultados desta pesquisa dialogam com a produção e o debate acadêmico sobre a mulher alcoólica no campo do estudo de álcool. Revelando que não necessariamente tem havido um crescimento da dependência alcoólica entre as mulheres, mas sim, um aumento da visibilidade social do grupo / ABSTRACT: Epidemiological studies have shown an increase in alcohol consumption and alcohol dependence among women, a problem that had so far been predominantly associated with the male population. This investigation not only starts with that realization but also problematizes it as we observe that the female emancipation process has brought to the social scene a character that had long remained invisible: the alcoholic woman. This qualitative study, based on the socio-anthropological literature about the health-illness process and on the gender perspective, looks into female alcohol dependence. It aims to understand the senses and meanings of female alcohol dependence among alcoholic men and women in Alcoholics Anonymous rehabilitation. To that end, field work has been carried out at five AA units located close to the central region of the city of Campinas. From March to September, 2013, the groups were regularly visited and 17 of their participants (8 men and 9 women) were interviewed. The field work results point to an increase in women\'s search for institutional help to get anti-alcoholic treatment. Other findings indicate that, even though women\'s access to spaces of anti-alcoholic treatment has broadened, some negative and prejudiced social representations about female alcohol dependence remain strong and constrain women\'s insertion and permanence in the five alcohol rehabilitation services that were studied. Nevertheless, the analysis of the AA institution and its members\' interviews, both men and women, suggests that the AA is neither conservative nor sexist in its origin. It seems that the negative conceptions regarding alcoholic women emerge from the social universe external to the group, incorporated and replicated by the alcoholics, particularly men, making it difficult for women to integrate into the studied groups. The research findings establish a dialogue with the academic production and debate on the alcoholic woman in the alcohol study field. They reveal that, rather than an increase in alcohol dependence among women, there has been a rise in the social visibility of this group
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Eficácia da ondansetrona no tratamento de dependentes de álcool / Efficacy of ondansetron for the treatment of alcohol dependent outpatients

Corrêa Filho, João Maria 10 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A dependência de álcool é um grave problema de saúde publica no Brasil. Seu tratamento ainda é um desafio, mesmo para os melhores programas terapêuticos disponíveis. Esta dificuldade ocorre pelo pequeno número de medicamentos aprovados para o uso e também pela elevada taxa de abandono, próximo a 50%. A ondansetrona tem surgido como uma medicação promissora para o tratamento de alcoolistas. A identificação de pacientes com maior risco de desistência do tratamento é uma estratégia para reverter essa taxa. Os objetivos deste estudo são: (a) avaliar a eficácia e segurança da ondansetrona na dose de 16 mg/dia; (b) investigar variáveis clínicas e psicossociais capazes de prever maior aderência ao tratamento; (c) desenvolver uma tipologia para alcoolistas com características presentes no início do tratamento; (d) testar se os diferentes tipos podem prever o abandono ao tratamento. METODOS: Trata-se de estudo realizado em três etapas. Na primeira foi realizado ensaio clinico randomizado duplo-cego placebo controlado, com ondansetrona, por 12 semanas, desenvolvido na Universidade de São Paulo - Brasil. A amostra era composta por 102 dependentes de álcool com idade entre 18 - 60 anos. A análise foi realizada com os dados brutos e com os dados imputados. Na segunda etapa, foi combinado o banco de dados deste estudo com os de outros dois ensaios realizados no mesmo local (acamprosato versus placebo e naltrexona, topiramato versus placebo), com número total de 332 dependentes de álcool. A partir da análise de quatro fatores clínicos (idade de início dos problemas com uso do álcool, alcoolismo familiar, gravidade da dependência do álcool e intensidade de sintomas depressivos) foi realizada a análise de cluster tipo K-Means e, após a identificação dos tipos, foi avaliada a associação destes com a adesão ao tratamento. Na última etapa, analisando apenas os participantes avaliados quanto ao desejo pelo álcool (257 alcoolistas) foi realizada uma regressão logística, com variáveis clínicas e psicossociais, para analisar a influência dessas na retenção ao tratamento. RESULTADO: A ondansetrona foi capaz de retardar o tempo para o primeiro consumo de álcool (54,7 versus 40,9 dias) e, também, o primeiro consumo pesado de álcool (58,4 versus 45,4 dias) quando comparado ao placebo. Essa droga não influenciou a percentagem de dias bebidos durante o estudo, mas esteve associada com menor percentagem de dias com consumo pesado de álcool (7,8% versus 11,7%), quando comparado ao placebo, na análise de dados imputados. Na análise de tipologia foram identificados dois grupos de alcoolistas. O tipo de alcoolista caracterizado pelo início precoce dos problemas com álcool, maior histórico familiar de dependência, elevada gravidade de alcoolismo e poucos sintomas depressivos esteve associado a maior chance de descontinuar o tratamento, independente da medicação usada e da participação nos alcoólicos anônimos (AA). Entre as variáveis clínicas e psicossociais estudadas, ter idade mais elevada, participar do AA e o consumo preferencial pela cerveja foram fatores independentes associados a maior adesão ao tratamento. Maiores escores de depressão aumentaram o risco de abandono. CONCLUSÃO: A ondansetrona mostrou ser segura e bem tolerada na dose de 16mg/dia. Foi mais eficaz que o placebo em retardar o primeiro consumo e primeiro consumo pesado de álcool, deixou dúvida sobre seu efeito na percentagem de dias bebidos e de consumo pesado de álcool. O tipo de alcoolista com idade precoce de problemas com álcool, elevada dependência dessa substância, mais história familiar de alcoolismo e menos sintomas depressivos, esteve associado ao maior risco de abandono. Idade mais elevada, frequentar o AA e ter preferência pela cerveja aumenta a chance de completar o tratamento proposto / INTRODUCTION: Alcohol dependence is a serious public health problem in Brazil. Its treatment remains a challenge, even for the best available treatment programs. This difficulty is due to the small number of drugs approved for use and also the high dropout rates, close to 50%. Ondansetron has emerged as a promising drug for the treatment of alcoholics. The identification of patients with increased risk of treatment discontinuation is a strategy to reverse these rates. The aims of this study are: (a) to evaluate the efficacy and safety of ondansetron in a dose of 16 mg/day; (b) to investigate clinical and psychosocial variables that could predict treatment retention, (c) to develop a typology of alcoholics based on clinical factors present at the beginning of the treatment; and (d) to test if different types of alcoholics could predict the higher withdrawal from treatment. METHODS: This study was conducted in three stages. Firstly, a randomized, double-blind, placebo- controlled clinical trial was conducted with ondansetron for 12 weeks, developed at the University of São Paulo - Brazil. The sample consisted of 102 alcoholics aged between 18 and 60 years old. The analysis was performed by using only the sample of adherents and an imputed sample. Secondly, the database of this study was combined with two other clinical trials that were carried out in the same setting (acamprosate versus placebo, and topiramate, naltrexone versus placebo), with a final sample size of 332 alcohol dependents. From the analysis of four clinical factors (problem drinking onset age, family alcoholism, severity of alcohol dependence and intensity of depressive symptoms) a K-means cluster analysis was performed to identify types of alcoholics. In addition, the association between the resulting types of alcoholics and treatment retention was verified. Thirdly, using only the participants who were evaluated for craving on alcohol (257 alcoholics), a logistic regression analysis was run with clinical and psychosocial variables as independent variables to analyze their influence on treatment retention. RESULTS: Ondansetron was able to delay the first alcohol consumption (54.7 versus 40.9 days) and the first heavy alcohol consumption (58.4 versus 45.4 days) compared to placebo. Ondansetron did not have effect on the percentage of drinking days. However, ondansetron was associated with a lower percentage of days with heavy alcohol consumption (7.8% versus 11.7%) in an imputed sample, when compared to placebo. Two types of alcoholics were identified. The type characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism, and fewer depressive symptoms, was associated with a greater chance of discontinuing treatment regardless of medication used and participation in alcoholic anonymous groups (AA). Out of the clinical and psychosocial variables, older age, AA attendance, and beer preference drinkers were independent factors associated with higher treatment retention. Higher scores on depression also increased the risk of dropout. CONCLUSION: Ondansetron showed to be safe and well tolerated at the dose of 16mg/day. It was more effective than placebo in delaying both the first use and the first heavy alcohol consumption. In addition, ondansetron was not effective in decreasing the percentage of drinking days throughout this study. The type of alcoholics characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism and fewer depressive symptoms, was associated with greater risk of dropout. Separately, the variables higher age, AA attendance, and beer preference increased the chance of completing the proposed treatments
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Eficácia da ondansetrona no tratamento de dependentes de álcool / Efficacy of ondansetron for the treatment of alcohol dependent outpatients

João Maria Corrêa Filho 10 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A dependência de álcool é um grave problema de saúde publica no Brasil. Seu tratamento ainda é um desafio, mesmo para os melhores programas terapêuticos disponíveis. Esta dificuldade ocorre pelo pequeno número de medicamentos aprovados para o uso e também pela elevada taxa de abandono, próximo a 50%. A ondansetrona tem surgido como uma medicação promissora para o tratamento de alcoolistas. A identificação de pacientes com maior risco de desistência do tratamento é uma estratégia para reverter essa taxa. Os objetivos deste estudo são: (a) avaliar a eficácia e segurança da ondansetrona na dose de 16 mg/dia; (b) investigar variáveis clínicas e psicossociais capazes de prever maior aderência ao tratamento; (c) desenvolver uma tipologia para alcoolistas com características presentes no início do tratamento; (d) testar se os diferentes tipos podem prever o abandono ao tratamento. METODOS: Trata-se de estudo realizado em três etapas. Na primeira foi realizado ensaio clinico randomizado duplo-cego placebo controlado, com ondansetrona, por 12 semanas, desenvolvido na Universidade de São Paulo - Brasil. A amostra era composta por 102 dependentes de álcool com idade entre 18 - 60 anos. A análise foi realizada com os dados brutos e com os dados imputados. Na segunda etapa, foi combinado o banco de dados deste estudo com os de outros dois ensaios realizados no mesmo local (acamprosato versus placebo e naltrexona, topiramato versus placebo), com número total de 332 dependentes de álcool. A partir da análise de quatro fatores clínicos (idade de início dos problemas com uso do álcool, alcoolismo familiar, gravidade da dependência do álcool e intensidade de sintomas depressivos) foi realizada a análise de cluster tipo K-Means e, após a identificação dos tipos, foi avaliada a associação destes com a adesão ao tratamento. Na última etapa, analisando apenas os participantes avaliados quanto ao desejo pelo álcool (257 alcoolistas) foi realizada uma regressão logística, com variáveis clínicas e psicossociais, para analisar a influência dessas na retenção ao tratamento. RESULTADO: A ondansetrona foi capaz de retardar o tempo para o primeiro consumo de álcool (54,7 versus 40,9 dias) e, também, o primeiro consumo pesado de álcool (58,4 versus 45,4 dias) quando comparado ao placebo. Essa droga não influenciou a percentagem de dias bebidos durante o estudo, mas esteve associada com menor percentagem de dias com consumo pesado de álcool (7,8% versus 11,7%), quando comparado ao placebo, na análise de dados imputados. Na análise de tipologia foram identificados dois grupos de alcoolistas. O tipo de alcoolista caracterizado pelo início precoce dos problemas com álcool, maior histórico familiar de dependência, elevada gravidade de alcoolismo e poucos sintomas depressivos esteve associado a maior chance de descontinuar o tratamento, independente da medicação usada e da participação nos alcoólicos anônimos (AA). Entre as variáveis clínicas e psicossociais estudadas, ter idade mais elevada, participar do AA e o consumo preferencial pela cerveja foram fatores independentes associados a maior adesão ao tratamento. Maiores escores de depressão aumentaram o risco de abandono. CONCLUSÃO: A ondansetrona mostrou ser segura e bem tolerada na dose de 16mg/dia. Foi mais eficaz que o placebo em retardar o primeiro consumo e primeiro consumo pesado de álcool, deixou dúvida sobre seu efeito na percentagem de dias bebidos e de consumo pesado de álcool. O tipo de alcoolista com idade precoce de problemas com álcool, elevada dependência dessa substância, mais história familiar de alcoolismo e menos sintomas depressivos, esteve associado ao maior risco de abandono. Idade mais elevada, frequentar o AA e ter preferência pela cerveja aumenta a chance de completar o tratamento proposto / INTRODUCTION: Alcohol dependence is a serious public health problem in Brazil. Its treatment remains a challenge, even for the best available treatment programs. This difficulty is due to the small number of drugs approved for use and also the high dropout rates, close to 50%. Ondansetron has emerged as a promising drug for the treatment of alcoholics. The identification of patients with increased risk of treatment discontinuation is a strategy to reverse these rates. The aims of this study are: (a) to evaluate the efficacy and safety of ondansetron in a dose of 16 mg/day; (b) to investigate clinical and psychosocial variables that could predict treatment retention, (c) to develop a typology of alcoholics based on clinical factors present at the beginning of the treatment; and (d) to test if different types of alcoholics could predict the higher withdrawal from treatment. METHODS: This study was conducted in three stages. Firstly, a randomized, double-blind, placebo- controlled clinical trial was conducted with ondansetron for 12 weeks, developed at the University of São Paulo - Brazil. The sample consisted of 102 alcoholics aged between 18 and 60 years old. The analysis was performed by using only the sample of adherents and an imputed sample. Secondly, the database of this study was combined with two other clinical trials that were carried out in the same setting (acamprosate versus placebo, and topiramate, naltrexone versus placebo), with a final sample size of 332 alcohol dependents. From the analysis of four clinical factors (problem drinking onset age, family alcoholism, severity of alcohol dependence and intensity of depressive symptoms) a K-means cluster analysis was performed to identify types of alcoholics. In addition, the association between the resulting types of alcoholics and treatment retention was verified. Thirdly, using only the participants who were evaluated for craving on alcohol (257 alcoholics), a logistic regression analysis was run with clinical and psychosocial variables as independent variables to analyze their influence on treatment retention. RESULTS: Ondansetron was able to delay the first alcohol consumption (54.7 versus 40.9 days) and the first heavy alcohol consumption (58.4 versus 45.4 days) compared to placebo. Ondansetron did not have effect on the percentage of drinking days. However, ondansetron was associated with a lower percentage of days with heavy alcohol consumption (7.8% versus 11.7%) in an imputed sample, when compared to placebo. Two types of alcoholics were identified. The type characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism, and fewer depressive symptoms, was associated with a greater chance of discontinuing treatment regardless of medication used and participation in alcoholic anonymous groups (AA). Out of the clinical and psychosocial variables, older age, AA attendance, and beer preference drinkers were independent factors associated with higher treatment retention. Higher scores on depression also increased the risk of dropout. CONCLUSION: Ondansetron showed to be safe and well tolerated at the dose of 16mg/day. It was more effective than placebo in delaying both the first use and the first heavy alcohol consumption. In addition, ondansetron was not effective in decreasing the percentage of drinking days throughout this study. The type of alcoholics characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism and fewer depressive symptoms, was associated with greater risk of dropout. Separately, the variables higher age, AA attendance, and beer preference increased the chance of completing the proposed treatments
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Pecado, crime ou doença? representações sociais da dependência química / Sin, crime or disease? social representations of addiction

MOTA, Leonardo de Araújo January 2008 (has links)
MOTA, Leonardo de Araújo. Pecado, crime ou doença? representações sociais da dependência química. 2008. 246f. Tese(Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós- Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2011-11-29T14:26:35Z No. of bitstreams: 1 2008_TESE_LAMOTA.pdf: 1319771 bytes, checksum: 279a1019c97308784b859d9c0d70aecc (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-01-09T12:51:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_TESE_LAMOTA.pdf: 1319771 bytes, checksum: 279a1019c97308784b859d9c0d70aecc (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-09T12:51:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_TESE_LAMOTA.pdf: 1319771 bytes, checksum: 279a1019c97308784b859d9c0d70aecc (MD5) Previous issue date: 2008 / Drug addiction is a relevant social problem in the contemporary society, affecting thousands of individuals, and ignoring distinctions of social class, gender, race or religious beliefs. Considering that most of the research addressed to this phenomenon comes from medicine and psychology, the aim of this dissertation was to incorporate this field in the realm of social sciences, analyzing addiction as a phenomenon with various social meanings. Although this work doesn't concentrate on the biological and psychological variables of the object, the focus of this research was to analyze how certain social representations (sin, crime and disease) are associated with drug addiction and influence the social construction of labels and stigma of this particular type of transgression. The field research was accomplished mostly, in centers for recovery of addiction and mutual help groups such as Alcoholic Anonymous and Narcotics Anonymous. Using qualitative methodologies such as participant observation, interview and focal groups. The subjects of the research were addicts and alcoholics in recovery, therapists, doctors, social workers, policemen and clerics, all of them involved directly with problems related with abuse of licit and illicit drugs. It was verified that addiction is more defined as a disease, but it’s a special kind of pathology that also incorporates representations of religion, moral and law. The subject of the solidarity among addicts was also approached, as well as the presuppositions of the gift, considered an important element of recovery and sociability. / A dependência química é um problema social relevante na sociedade contemporânea, atingindo milhares de indivíduos, ignorando distinções de classe social, gênero, etnia ou credo religioso. Considerando que a maioria das pesquisas endereçadas a este fenômeno se origina dos saberes médicos e psicológicos, a intenção desta tese é incluir este campo no âmbito das ciências sociais, privilegiando uma abordagem compreensiva da dependência química, analisando-a como um fenômeno polissêmico que possui estreito vínculo com o social. Embora este trabalho não menospreze as variáveis biológicas e psicológicas do objeto, o foco desta pesquisa foi averiguar como determinadas representações sociais (pecado, crime e doença) estão associadas ao abuso de drogas e influenciam na construção social de rótulos e estigmas relacionados a esta forma de transgressão. A pesquisa de campo foi realizada, majoritariamente, em clínicas de recuperação de dependentes químicos e grupos de ajuda mútua como Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, utilizando metodologias qualitativas como observação participante, entrevista e grupo focal. Os sujeitos da pesquisa foram dependentes químicos em processo de recuperação, terapeutas, médicos, assistentes sociais, policiais e religiosos, todos envolvidos diretamente com problemas relacionados ao abuso de drogas lícitas e ilícitas. Constatou-se que a dependência química é cada vez mais definida como uma doença, mas trata-se de uma patologia complexa que também incorpora representações da religião, da moral e do direito penal. Também foi abordada a questão da solidariedade entre dependentes químicos, alicerçada nos pressupostos da dádiva, como recurso de recuperação e sociabilidade.

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