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Variabilidade da função autonômica em pacientes com hipertensão arterial resistente / Variability of the autonomic function in patientes with resistant hypertension

Martins, Leandro de Mattos Boer, 1978- 11 August 2011 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T05:00:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_LeandrodeMattosBoer_D.pdf: 9156362 bytes, checksum: bf77ceb230427d245fc7f1ce0e5d047c (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Considerando a forte associação entre a atividade do sistema nervoso autônomo, a obesidade e a resistência insulínica na hipertensão arterial resistente (HAR), esta pesquisa teve a finalidade de identificar a associação entre a função do sistema nervoso autonômico e importantes hormônios relacionados à síndrome cardiometabólica como adiponectina, leptina e aldosterona. Vinte e cinco pacientes portadores de hipertensão arterial resistente foram divididos em dois grupos: com (DM2) e sem diabetes mellitus tipo 2 (NDM2). Ambos os grupos foram avaliados em relação à variabilidade da frequência cardíaca (VFC) pelo sistema Holter de 24 horas, nos domínios do tempo e da frequência, e aos hormônios plasmáticos adiponectina, leptina e aldosterona. A análise dos resultados demonstrou maior disfunção autonômica e hipoadiponectinemia no subgrupo DM2 em relação ao subgrupo NDM2, correlação positiva entre VFC no domínio do tempo e a adiponectina no total de pacientes, ruptura do ritmo circadiano de ambos os grupos (tônus simpático aumentado no período noturno e diminuído no período diurno; tônus parassimpático aumentado no período diurno e diminuído no período noturno) e correlação positiva entre a banda de baixa de frequência em unidades normalizadas (LFnu) e aldosterona, e correlação negativa entre a banda de alta frequência em unidades normalizadas (HFnu) e aldosterona no total de pacientes e em ambos os grupos. O grupo DM2 obteve maiores valores de leptina e índice de massa corporal. Entretanto, não houve correlação entre a VFC e leptina em ambos os grupos. Desta forma, identificou-se ruptura do ritmo circadiano e a associação entre o balanço autonômico e os níveis de adiponectina e aldosterona plasmática na HAR com e sem diabetes tipo 2 / Abstract: Considering the strong association between the autonomic nervous system activity, obesity and insulin resistance in resistant hypertension (RH), this research aimed to identify the association of the autonomic nervous system function and important hormones related to the cardiometabolic syndrome such as adiponectin, leptin and aldosterone. Twenty five RH patients were divided into two groups: with (T2D) and without type-2 diabetes (NT2D). Both groups were evaluated regarding the heart rate variability (HRV) by the Holter system in 24 hours, in time and frequency domains, and the plasma hormones adiponectin, leptin and aldosterone. The analysis of the results demonstrated greater autonomic dysfunction and hypoadiponectinemia in T2D subgroup compared to the NT2D subgroup, positive correlation between HRV in time domain and adiponectin in all patients, circadian disruption in both groups (increased sympathetic drive during nighttime and decreased during daytime; increased parasympathetic drive during daytime and decreased during nighttime) and positive correlation between the low frequency band in normalized units (LFnu) and aldosterone, and negative correlation between the high frequency band in normalized units (HFnu) and aldosterone in all patients and both subgroups. The T2D subgroup had higher levels of leptin and body mass index. However, there was no correlation between HRV and leptin in both groups. Thereby, it was found circadian disruption and the relationship between autonomic balance and plasma adiponectin and aldosterone in RH with or without type 2 diabetes / Doutorado / Doutor em Farmacologia
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Avaliação do perfil da leptina plasmática na hipertensão arterial resistente / Evaluation of plasma leptin profile in resistant hypertension

Moraes, Carolina de Haro, 1984- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Heitor Moreno Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T18:55:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moraes_CarolinadeHaro_M.pdf: 1230072 bytes, checksum: 59e16a99829a6260d186488a3bdf60e3 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A leptina, um hormônio derivado de adipócitos, e a aldosterona, têm sido associados aos mecanismos fisiopatológicos da hipertensão. Entretanto, apesar de estudos demonstrarem a associação da leptina com o espeçamento íntimo-carotídeo, distensibilidade arterial, ativação do sistema nervoso simpático, a relação entre os níveis plasmáticos de leptina e a pressão arterial em hipertensos resistentes ainda é desconhecida. Nosso objetivo foi avaliar a correlação entre os níveis de leptina plasmática, a concentração plasmática de aldosterona (CPA) e a pressão arterial em hipertensos resistentes não controlados (HARNC) e hipertensos resistentes controlados (HARC). Foram avaliados os níveis plasmáticos de leptina e a concentração plasmática de aldosterona (ensaio imuno-enzimático - ELISA), medidas de pressão arterial de consultório e da MAPA. Nenhuma diferença estatística foi encontrada entre os grupos HARNC (n=41) e HARC (n=39) em relação ao gênero, a idade e índice de massa corpórea. O grupo de HARNC apresentou valores maiores de leptina (38,2 ± 21,4 vs 19,6 ± 8,7 ng/mL, p<0,05) e CPA (9,6 ± 3,8 vs. 8,1 ± 5,0 ng/dL, p<0,05). As concentrações de leptina plasmática se correlacionaram com a PA sistólica (r=0,43, p<0,05), PA diastólica (r=0,35, p<0,05) e CPA (r=0,47, p<0,05). A regressão linear simples mostrou que a PAS, a PAD e a CPA podem ser preditas pela leptina (r²=0,16, p<0,05, r²=0,15, p=0<05 e r²=0.19, p<0.05, respectivamente) somente no grupo de HARNC. Esses dados sugerem que as concentrações elevadas de leptina circulante podem ser associadas com o aumento de concentração plasmática de aldosterona e indiretamente ser responsáveis, ao menos em parte, pela falta de controle da pressão arterial em HARNC / Abstract: Leptin, an adipocyte-derived hormone, and aldosterone have been associated with the pathophysiological mechanisms of hypertension. However, despite studies showing the association of leptin with intima-media thickness, arterial distensibility, sympathetic nerve activation, the relationship between leptin levels and blood pressure in resistant hypertension is unknown. We aimed to assess the correlation between plasma leptin levels, plasma aldosterone concentration, and blood pressure in uncontrolled (UCRHTN) and controlled resistant hypertension (CRHTN) patients. Plasma leptin and aldosterone levels (enzyme-linked immunosorbent assay - ELISA), office BP and ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) were measured in 41 UCRHTN and 39 CRHTN patients. No statistical differences were observed between the UCRHTN and CRHTN subgroups with respect body mass index and age. The UCRHTN subgroup had higher values of leptin (38.2 ± 21.4 vs 19.6 ± 8.7 ng/mL; p<0.05) and plasma aldosterone concentration (PAC) (9.6 ± 3.8 vs. 8.1 ± 5.0 ng/dL; p<0.05). Plasma leptin levels significantly correlated with systolic BP (r=0.43, p<0.05), diastolic BP (r=0.35, p=0.02) and PAC (r=0.47, p<0.05) in the UCRHTN subgroup, but not in the CRHTN, systolic BP(r=0.14, p>0.05), diastolic BP(r=0.24, p> 0.05) and PAC(r=0.21, p>0.05). Simple linear regression showed that SBP, DBP and PAC may be predicted by leptin (r²=0.16, p,0.05, r²=0.15, p<0.05 and r²=0.19, p<0.05 respectively) only in the UCRHTN subgroup. These data support that UCRHTN patients have higher-circulating leptin levels associated with increased plasma aldosterone and BP levels.than CRHTN subjects which indicates the possible contribution of this adipokine for the lack of BP control in this subset / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia
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O papel da aldosterona no desenvolvimento das lesões tubulointersticiais em ratos hipertensos 2R-1C / The role of aldosterone in the development of tubulointerstitial damage in hypertensive rats 2K-1C

Junya de Lacorte Singulani 06 August 2012 (has links)
A aldosterona participa da progressão das doenças renais em modelos experimentais e ensaios clínicos. Considerando que o modelo de hipertensão renovascular 2 rins-1 clipe (2R-1C) é caracterizado pela atividade elevada do sistema renina-angiotensina-aldosterona, o objetivo desse trabalho foi avaliar o papel da aldosterona na lesão renal presente nesse modelo através do bloqueio do receptor mineralocorticóide (RM) com espironolactona. Ratos Wistar foram submetidos ao procedimento cirúrgico para colocação de um clipe de prata na artéria renal esquerda e após 2 semanas do desenvolvimento da hipertensão renovascular 2R-1C, foram divididos em 3 grupos sendo que para o primeiro grupo nenhuma droga foi administrada (n=8), para o segundo grupo foi administrado por via oral 20 mg/Kg/dia de espironolactona (n=10) e para o terceiro, 7 mg/Kg/dia de amilorida (n=12). O peso e a pressão sistólica foram monitorados semanalmente. Coletas de urina (durante 24 h) e sangue foram realizadas em 3 períodos distintos: antes do procedimento cirúrgico; na 2° semana após a cirurgia (antes do início do tratamento) e na 6° semana após a cirurgia (após o término do tratamento). As amostras foram utilizadas para análise de creatinina, osmolalidade, sódio, potássio e albuminúria. Ao final do experimento, os rins foram perfundidos e pesados. Análise histológica para avaliar a extensão das alterações tubulointersticiais foi realizada. Além disso, marcadores de inflamação (ED-1 e p-JNK), de produção de matriz extracelular (fibronectina), de miofibroblastos (-actina de músculo liso) e de transdiferenciação tubular (vimentina) na região tubulointersticial cortical e de lesão nos podócitos (desmina) foram avaliados. O tratamento com espironolactona foi capaz de atenuar o aumento na excreção de albumina, o aumento na concentração plasmática de creatinina e a redução na depuração de creatinina. No rim clipado dos ratos 2R-1C, as lesões tubulointersticias e podocitárias, demonstradas pelos marcadores estudados, foram discretas e a terapia com espironolactona ou amilorida não foi capaz de minimizá-las. Por outro lado, no rim não clipado, a administração de espironolactona atenuou o aumento de matriz extracelular e a lesão nos podócitos. Os efeitos benéficos da espironolactona ocorreram independentes da redução na pressão sanguínea e podem ser em parte, dependentes do bloqueio do canal epitelial de sódio (ENaC). Tais efeitos trazem perspectiva para espironolactona como uma ferramenta terapêutica a ser explorada em pacientes com estenose de artéria renal. / Aldosterone is involved in the progression of renal disease in experimental models and clinical trials. Considering that the model of renovascular hypertension 2 kidney-1 clip (2K-1C) is characterized by a high activity of the renin-angiotensin-aldosterone system, the objective of this study was to assess the role of aldosterone in renal injury in this model by blocking the mineralocorticoid receptor (MR) with spironolactone. Male Wistar rats were submitted to surgery to place a silver clip on the left renal artery and after two weeks of the development of 2K-1C renovascular hypertension they were divided into three groups. The first group was administered no drug (n=8), in the second group spironolactone 20 mg/kg/day was given orally (n=10) and the third group received amiloride 7 mg/kg/day (n=12). Body weight and systolic blood pressure were monitored weekly. Samples of urine (collected for 24 h) and blood were performed in 3 distinct periods: before surgery; 2 weeks after surgery (before treatment) and 6 weeks after surgery (after treatment). The samples were used to analyze creatinine, osmolality, sodium, potassium and albuminuria. At the end of the experiment, the kidneys were perfused and weighed. Histological analysis to assess the extent of tubulointerstitial changes was performed. Additionally, markers of inflammation (ED-1 and p-JNK), production of extracellular matrix (fibronectin), myofibroblasts (-smooth muscle actin) and tubular transdifferentiation (vimentin) in the area of tubulointerstitial cortical and injury in podocytes (desmin) were evaluated. Treatment with spironolactone was able to attenuate the increase in albumin excretion, the increase in plasma concentration of creatinine and the reduction in creatinine clearance. In the clipped kidney, tubulointerstitial and podocytes injuries, demonstrated by markers studied, were discrete and therapy with spironolactone or amiloride was not able to minimize them. However, in the non-clipped kidney, administration of spironolactone attenuated the increase of extracellular matrix and podocyte injury. The beneficial effects of spironolactone occurred independent of the reduction blood pressure and can be partly dependent of epithelial sodium channel (ENaC) blockade. These effects bring perspective to espironolactone as a therapeutic tool to be explored in patients with renal artery stenosis.
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Efeito da abstinência ao etanol sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona e a vasculatura / Effect of abstinence to ethanol on the renin-angiotensin-aldosterone system and the vasculature

Gonzaga, Natália de Almeida 11 July 2013 (has links)
A Abstinência ao Etanol (AE) é uma complicação de curta duração desenvolvida após a interrupção parcial ou total do consumo crônico de etanol. Alguns dos sintomas descritos incluem: aumento transitório da pressão arterial, alteração da resistência vascular periférica e alterações comportamentais; entretanto, os mecanismos envolvidos nessas respostas continuam elusivos. O objetivo desse estudo foi o de investigar os efeitos da abstinência ao etanol sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e a função vascular. Ratos Wistar (250g) foram divididos em 3 grupos: Controle (CTR): os animais receberam água ad libitum por 23 dias; Etanol (EtOH): o tratamento crônico com etanol foi iniciado com uma solução de etanol 3% (vol./vol.), sendo gradualmente aumentada a cada três dias para 6% (4º dia) e 9% (7º dia em diante), mantendo-se esta concentração até o 21° dia; Abstinência ao Etanol (AE): os animais foram tratados da mesma maneira que o grupo EtOH até o 20º dia, neste dia a solução de etanol 9% foi retirada e retornada no dia seguinte (21º dia) por apenas 2h; após o término deste período, os animais receberam água até o dia do teste (23º dia), garantindo assim, o quadro de abstinência por 48h. Para avaliar o comportamento, os animais foram testados no Labirinto em Cruz Elevado (LCE). A pressão arterial foi medida por pletismografia de cauda. Foram avaliados os níveis plasmáticos de: a) etanol por cromatografia gasosa; b) corticosterona (CORT), angiotensina I e II (ANGI e II), vasopressina (AVP), ocitocina e peptídeo natriurético atrial (ANP) por radioimunoensaio; c) aldosterona (ALDO), renina (REN) e espécies reativas de oxigênio ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) por ELISA; atividade plasmática da enzima conversora de angiotensina por fluorímetria; d) atividade da NAD(P)H-oxidase em aorta e leito mesentérico pelo método de quimioluminescência da lucigenina; d) de sódio (Na+ ) por fotometria de chama; e) osmolaridade foi medida pelo abaixamento do ponto de congelamento da água. Foi realizada avaliação da reatividade vascular em aorta isolada para angiotensina II (ANG II), fenilefrina, cloreto de potássio, acetilcolina e nitroprussiato de sódio (NPS). A abstinência ao etanol promoveu diminuição significativa da porcentagem de entrada e tempo despendido nos braços abertos do LCE; além disso, houve aumento da concentração plasmática de corticosterona. Em conjunto estes resultados mostram o efeito ansiogênico da abstinência ao etanol. A abstinência ao etanol também promoveu aumento da pressão arterial sistólica e média. Houve aumento do estresse oxidativo sistêmico e tecidual. Em relação ao balanço hidroeletrolítico, não foi encontrada nenhuma alteração induzida pela abstinência ao etanol. A abstinência ao etanol induziu alterações vasculares independentes de endotélio representada por diminuição da contração para ANG II, fenilefrina e KCl e aumento do relaxamento para o nitroprussiato de sódio. A partir destes resultados podemos concluir que a abstinência ao etanol induz ansiedade, estimula o SRAA, induz hipertensão e estresse oxidativo e altera a função vascular de maneira independente de endotélio. / Ethanol withdrawal is a short-term complication developed after partial or total interruption of chronic ethanol consumption. Some of the symptoms described include: transient increase in blood pressure, peripheral vascular resistance changes and behavioral changes, however, the mechanisms involved in these responses remain elusive. The aim of this study was to investigate the effects of ethanol withdrawal on the renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS) and vascular function. With this purpose, male Wistar rats (250g) were divided into 3 groups: control (CTR): animals received water ad libitum for 23 days, ethanol (EtOH): chronic treatment with ethanol was started with an ethanol solution 3% (vol. / vol.) being gradually increased every three days to 6% (day 4) and 9% (day 7 onwards), being this concentration maintained until day 21; Ethanol abstinence (EA): animals were treated in the same way of the EtOH group until day 20. Then, ethanol solution 9% was removed and returned the next day (day 21) for 2h. After the end of this period, the animals received water until day 23, ensuring abstinence for 48 hours. Animals were tested on the Elevated Plus Maze (EPM). Blood pressure was measured by tail plethysmography. Plasma levels of: a) ethanol were determined by gas chromatography, b) corticosterone (CORT), angiotensin I and II (ANGI and II), vasopressin (AVP), oxytocin, and atrial natriuretic peptide (ANP) by radioimmunoassay; c ) aldosterone (ALDO), plasma activity of angiotensin converting enzyme by fluorimetry; renin (REN) and thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) by ELISA; d) activity of NAD (P)H in the aorta and mesenteric arterial bed by lucigenin chemiluminescence assay; d) sodium (Na+ ) by photometry; e) osmolarity was measured by the lowering of the freezing point of water. Vascular reactivity of isolated aorta to angiotensin II (ANG II), phenylephrine, KCl, acetylcholine, and sodium nitroprusside (SNP) was evaluated. Abstinence to ethanol induced a significant reduction in the percentage of entries and time spent in the open arms of the EPM. Increased corticosterone plasma levels were also detected in animals from the EA group. Together these findings suggest that abstinence to ethanol induces an anxiogenic-like effect. Abstinence to ethanol induced an increase in plasma ANG II with no changes on ANG I, renin or aldosterone levels. The levels of ANG I and ANG II in the aorta and mesenteric arterial bed were not altered in animals from the EA group. Abstinence to ethanol also induced increase in systolic blood pressure and mean arterial blood pressure. Abstinence to ethanol increased systemic oxidative stress and the vascular generation of superoxide anion. No change in the fluid balance was detected in animals from the EA group. In endothelium-denuded, but not intact aortic rings, abstinence to ethanol decreased the contraction induced by ANG II, phenylephrine and KCl. Increased NPS-induced relaxation was also observed in rings from EA animals. We conclude that ethanol withdrawal: a) induces anxiety; b) stimulates the systemic RAAS; c) increases blood pressure; d) induces systemic and vascular oxidative stress; e) alters the vascular function in an endothelium-independent manner.
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Efeito da espironolactona sobre a função e morfologia renal de ratos hipertensos por infusão crônica de Angiotensina II. / Effect of spironolactone on renal function and morphology of hypertensive rats by Ang. II chronic infusion.

Figueiredo, Claudia Ferreira dos Santos Ruiz 28 May 2012 (has links)
Este estudo tem o objetivo de investigar a participação da espironolactona, um antagonista dos receptores MR, sobre as respostas renais induzidas pela hiperatividade do SRAA. Utilizamos 2 grupos de animais tratados com Ang II ( 15 e 28 dias). Foram avaliados o fluxo plasmático renal (FPR) e Ritmo de filtração glomerular (RFG), eletrólitos no plasma e urina, expressão proteica e morfologia renal. Nossos resultados indicam que, a Ang II (15 e 28 dias), induziu à hipertensão, queda do FPR, RFG, fluxo urinário, e aumentou a fração de filtração (FF), a expressão de NHE3, a área glomerular e alterações morfológicas no túbulo proximal, incluindo perda da borda em escova e morte celular. A espironolactona corrigiu a maioria dos efeitos da Ang II. A Ang II e/ou espironolactona não modificaram a carga excretada de NH4, Na+ ou K+. Os resultados indicam que a hiperatividade do SRAA induz aumento na concentração plasmática de aldosterona, e esta contribui para os efeitos deletérios do SRAA sobre a função e morfologia renal. / This study investigated the effect of spironolactone (MR antagonist) on renal function and morphology in hypertensive rats with chronic Ang II infusion for 15 or 28 days. Blood pressure (BP) was monitored. Renal plasmatic flow (RPF) and glomerular filtration rate (GFR) were determined. Plasmatic levels of renin and aldosterone, urinary excretion of ions, protein expression and renal morphology were analyzed. Our results showed that Ang II used was enough to induce hypertension in both periods. The RPF, GFR and urinary flux decreased. Ang II increased the filtration fraction (FF). Spironolactone impaired all effect of Ang II. The plasma renin and aldosterone levels increased and spironolactone amplified both. Urinary Na+ and K+ did not changed in Ang II and/or spironolactone rats treated. Ang II increased the NHE3 expression, induced proximal tubule injury and cellular apoptosis. Spironolactone impaired the effect of Ang II. In conclusion, spironolactone has a beneficial effect on renal injury induced by hyperactivity of renin-angiotensin-aldosterone system.
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Contribuição do receptor GPER para as alterações de reatividade vascular em artérias mesentéricas de resistência produzidas pela aldosterona: influência do diabetes mellitus / Contribution of GPER for vascular reactivity changes in mesenteric resistance arteries produced by aldosterone: influence of diabetes mellitus

Ferreira, Nathanne dos Santos 05 June 2014 (has links)
O diabetes é uma doença crônica que afeta mais de 8% da população mundial. As alterações vasculares estão relacionadas às principais complicações do diabetes. A aldosterona contribui para a disfunção endotelial após a ativação do receptor mineralocorticóide (MR). Recentemente, foi demonstrado que a aldosterona ativa o receptor de estrógeno acoplado à proteína G (GPER). A ativação de GPER está relacionada a efeitos benéficos na vasculatura. Entretanto, ainda não existem estudos em artérias de resistência relacionando aldosterona e GPER e essa interação no diabetes. Dessa forma, o presente estudo testou a hipótese de que a aldosterona ativando receptores GPER promove efeitos benéficos na vasculatura, mas esses efeitos estão diminuídos no diabetes. Os objetivos foram investigar os níveis de expressão de GPER nos animais controle e db/db [camundongos com mutação no receptor de leptina que desenvolvem obesidade e diabetes tipo 2], quais efeitos da aldosterona são mediados por ativação de GPER e quais mecanismos envolvidos nessa ativação e verificar se estão alterados no diabetes. O grupo diabético apresentou maior expressão de GPER, mas não de MR. A aldosterona promoveu aumento da resposta máxima contrátil à fenilefrina (PE) somente no grupo controle, que foi revertido pelo uso do antagonista de GPER, G15. No grupo diabético, a resposta à PE já é aumentada, o uso dos antagonistas de MR e GPER reduziram a resposta da PE. A aldosterona ainda reduziu a potência de relaxamento da acetilcolina (ACh) em ambos os grupos, por ativação de MR. O antagonismo de GPER por G15 promoveu um redução adicional na potência do relaxamento no grupo controle, mas não afetou a resposta do grupo diabético. Esses achados confirmam a hipótese de que GPER exerce um papel benéfico na vasculatura e esse efeito é perdido no diabetes. Nossos resultados contribuem para a compreensão dos mecanismos que a aldosterona influencia os danos vasculares no diabetes através da ativação de receptores MR e GPER. / Diabetes is a chronic disease that affects more than 8 % of the world population. Vascular changes are related to the major complications of diabetes. Aldosterone contributes to endothelial dysfunction after activation of the mineralocorticoid receptor (MR). It was recently shown that aldosterone also activates the G protein-coupled estrogen receptor (GPER) and induces non genomic effects. The activation of GPER by estrogen or G1 is related to beneficial effects on the vasculature. However, there are no studies demonstrating the relationship between aldosterone and GPER in diabetes mellitus. Therefore, we hypothesized that the beneficial effects of aldosterone mediated by the activation of GPER receptors on vascular reactivity are decreased in diabetes mellitus. Female control and diabetic (db/db) mice [leptin receptor knockout mice that develop obesity and type 2 diabetes] were used. We determined the expression of GPER and the effect of aldosterone in the presence of MR and GPER antagonists in arteries from control and db/db mice and the major signaling pathways involved. The diabetic group showed increased GPER expression, but not MR. In the presence of aldosterone the control increased the maximal contractile response to phenylephrine (PE), and this increase was reversed by the use of GPER antagonist, G15. The response to PE is already increased in the diabetic group. Although aldosterone did not cause further increase the use of MR and GPER antagonists reduced the maximum response to PE at the same level of control. Aldosterone also reduced the potency of acetylcholine (ACh)-induced relaxation in both groups by the activation of MR. GPER antagonism caused further decrease in the potency of ACh-induced relaxation in the control group, while not affecting the response of the diabetic group. These findings confirm the hypothesis that the beneficial effects of aldosterone mediated by the activation of GPER receptors are decreased in diabetes mellitus. Our results contribute to understanding the mechanisms that aldosterone influences the vascular damage in diabetes through activation of MR and GPER receptors.
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Efeito genômico e não-genômico da aldosterona no trocador Na+/H+ e na H+ - ATPase no túbulo proximal (S3): papel do cálcio citosólico. / Genomic and Nongenomic Effects of Aldosterone on Na+/H+ Exchanger and H+-ATPase in Proximal Tubule (S3): role of Cytosolic Calcium.

Dellova, Deise Carla Almeida Leite 10 October 2007 (has links)
O presente estudo indica que o pHi basal do segmento S3 do túbulo proximal é 7.10 ? 0.007 (n = 444/2117), sendo a extrusão celular de H+ feita pelo trocador Na+/H+ (marjoritariamante) e pela H+-ATPase. Nossos resultados sugerem um papel do cálcio citosólico na regulação do processo de recuperação do pHi após carga ácida, mediada pelo trocador Na+/H+ e pela H+-ATPase. O trocador é estimulado por Aldosterona (10-12, 10-10 e 10-8 M) e inibido por Aldosterona (10-6 M) via ação genômica e não-genômica. Esses resultados são compatíveis com a estimulação do trocador por moderado aumento da [Ca2+]i citosólico (com Aldosterona 10-12 M) e sua inibição por pronunciado aumento da [Ca2+]i (com Aldosterona 10-6 M). A H+-ATPase é estimulada por Aldosterona em todas as doses utilizadas via ação genômica e não-genômica e esses resultados são coincidentes com um aumento da [Ca2+]i, dose dependente. Esses nossos achados são também compatíveis com a demonstração de uma ação hormonal não-genômica (após 1 ou 15 min) e genômica (após 1 hora) na [Ca2+]i, no trocador e na H+-ATPase. Adicionalmente, nossos resultados indicando que os efeitos hormonais genômicos ocorrem via receptor MR são coincidentes com nossos dados demonstrando a expressão desses receptores no segmento S3. Esses efeitos da Aldosterona que acabamos de descrever podem representar uma regulação fisiológica relevante, em condições de depleção e expansão de volume no animal intacto. / The present study indicate that the basal pHi of proximal S3 segment is 7.10 ? 0.007 (n = 444/2117), being made the extrusion by of Na+/H+ exchanger (mainly) and H+-ATPase. Our results suggest a role for cell calcium in regulating the process of pHi recovery after the acid load induced by NH4Cl, mostly mediated by a basolateral Na+/H+ exchanger, and stimulated by Aldosterone (10-12, 10-10 e 10-8 M) and impaired by Aldosterone (10-6 M) via a genomic and nongenomic action. They are compatible with stimulation of the Na+/H+ exchanger by increases in cell calcium in the lower range (at Aldosterone 10-12 M) and inhibition at high cell calcium levels (at Aldosterone 10-6 M). The H+-ATPase is stimulated in all the used doses via a genomic and nongenomic action, this is coincident with the dose-dependent increase in [Ca2+]i. This finding is also compatible with the demonstration of a hormonal nongenomic (after 1 min or 15 min) and genomic (after 1 h) action on [Ca2+]i, on the Na+/H+ exchanger and on H+-ATPase. Our results indicating that the genomics effects are via MR receptor are in accordanc with our finding showing expression of the receptors in the proximal S3 segment of rat. These Aldosterone effects may represent physiologically relevant regulation in conditions of volume depletion or expansion in the intact animal.
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Efeito da abstinência ao etanol sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona e a vasculatura / Effect of abstinence to ethanol on the renin-angiotensin-aldosterone system and the vasculature

Natália de Almeida Gonzaga 11 July 2013 (has links)
A Abstinência ao Etanol (AE) é uma complicação de curta duração desenvolvida após a interrupção parcial ou total do consumo crônico de etanol. Alguns dos sintomas descritos incluem: aumento transitório da pressão arterial, alteração da resistência vascular periférica e alterações comportamentais; entretanto, os mecanismos envolvidos nessas respostas continuam elusivos. O objetivo desse estudo foi o de investigar os efeitos da abstinência ao etanol sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e a função vascular. Ratos Wistar (250g) foram divididos em 3 grupos: Controle (CTR): os animais receberam água ad libitum por 23 dias; Etanol (EtOH): o tratamento crônico com etanol foi iniciado com uma solução de etanol 3% (vol./vol.), sendo gradualmente aumentada a cada três dias para 6% (4º dia) e 9% (7º dia em diante), mantendo-se esta concentração até o 21° dia; Abstinência ao Etanol (AE): os animais foram tratados da mesma maneira que o grupo EtOH até o 20º dia, neste dia a solução de etanol 9% foi retirada e retornada no dia seguinte (21º dia) por apenas 2h; após o término deste período, os animais receberam água até o dia do teste (23º dia), garantindo assim, o quadro de abstinência por 48h. Para avaliar o comportamento, os animais foram testados no Labirinto em Cruz Elevado (LCE). A pressão arterial foi medida por pletismografia de cauda. Foram avaliados os níveis plasmáticos de: a) etanol por cromatografia gasosa; b) corticosterona (CORT), angiotensina I e II (ANGI e II), vasopressina (AVP), ocitocina e peptídeo natriurético atrial (ANP) por radioimunoensaio; c) aldosterona (ALDO), renina (REN) e espécies reativas de oxigênio ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) por ELISA; atividade plasmática da enzima conversora de angiotensina por fluorímetria; d) atividade da NAD(P)H-oxidase em aorta e leito mesentérico pelo método de quimioluminescência da lucigenina; d) de sódio (Na+ ) por fotometria de chama; e) osmolaridade foi medida pelo abaixamento do ponto de congelamento da água. Foi realizada avaliação da reatividade vascular em aorta isolada para angiotensina II (ANG II), fenilefrina, cloreto de potássio, acetilcolina e nitroprussiato de sódio (NPS). A abstinência ao etanol promoveu diminuição significativa da porcentagem de entrada e tempo despendido nos braços abertos do LCE; além disso, houve aumento da concentração plasmática de corticosterona. Em conjunto estes resultados mostram o efeito ansiogênico da abstinência ao etanol. A abstinência ao etanol também promoveu aumento da pressão arterial sistólica e média. Houve aumento do estresse oxidativo sistêmico e tecidual. Em relação ao balanço hidroeletrolítico, não foi encontrada nenhuma alteração induzida pela abstinência ao etanol. A abstinência ao etanol induziu alterações vasculares independentes de endotélio representada por diminuição da contração para ANG II, fenilefrina e KCl e aumento do relaxamento para o nitroprussiato de sódio. A partir destes resultados podemos concluir que a abstinência ao etanol induz ansiedade, estimula o SRAA, induz hipertensão e estresse oxidativo e altera a função vascular de maneira independente de endotélio. / Ethanol withdrawal is a short-term complication developed after partial or total interruption of chronic ethanol consumption. Some of the symptoms described include: transient increase in blood pressure, peripheral vascular resistance changes and behavioral changes, however, the mechanisms involved in these responses remain elusive. The aim of this study was to investigate the effects of ethanol withdrawal on the renin-angiotensin-aldosterone system (RAAS) and vascular function. With this purpose, male Wistar rats (250g) were divided into 3 groups: control (CTR): animals received water ad libitum for 23 days, ethanol (EtOH): chronic treatment with ethanol was started with an ethanol solution 3% (vol. / vol.) being gradually increased every three days to 6% (day 4) and 9% (day 7 onwards), being this concentration maintained until day 21; Ethanol abstinence (EA): animals were treated in the same way of the EtOH group until day 20. Then, ethanol solution 9% was removed and returned the next day (day 21) for 2h. After the end of this period, the animals received water until day 23, ensuring abstinence for 48 hours. Animals were tested on the Elevated Plus Maze (EPM). Blood pressure was measured by tail plethysmography. Plasma levels of: a) ethanol were determined by gas chromatography, b) corticosterone (CORT), angiotensin I and II (ANGI and II), vasopressin (AVP), oxytocin, and atrial natriuretic peptide (ANP) by radioimmunoassay; c ) aldosterone (ALDO), plasma activity of angiotensin converting enzyme by fluorimetry; renin (REN) and thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) by ELISA; d) activity of NAD (P)H in the aorta and mesenteric arterial bed by lucigenin chemiluminescence assay; d) sodium (Na+ ) by photometry; e) osmolarity was measured by the lowering of the freezing point of water. Vascular reactivity of isolated aorta to angiotensin II (ANG II), phenylephrine, KCl, acetylcholine, and sodium nitroprusside (SNP) was evaluated. Abstinence to ethanol induced a significant reduction in the percentage of entries and time spent in the open arms of the EPM. Increased corticosterone plasma levels were also detected in animals from the EA group. Together these findings suggest that abstinence to ethanol induces an anxiogenic-like effect. Abstinence to ethanol induced an increase in plasma ANG II with no changes on ANG I, renin or aldosterone levels. The levels of ANG I and ANG II in the aorta and mesenteric arterial bed were not altered in animals from the EA group. Abstinence to ethanol also induced increase in systolic blood pressure and mean arterial blood pressure. Abstinence to ethanol increased systemic oxidative stress and the vascular generation of superoxide anion. No change in the fluid balance was detected in animals from the EA group. In endothelium-denuded, but not intact aortic rings, abstinence to ethanol decreased the contraction induced by ANG II, phenylephrine and KCl. Increased NPS-induced relaxation was also observed in rings from EA animals. We conclude that ethanol withdrawal: a) induces anxiety; b) stimulates the systemic RAAS; c) increases blood pressure; d) induces systemic and vascular oxidative stress; e) alters the vascular function in an endothelium-independent manner.
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Tratamento crônico com losartana corrige a disfunção do tecido adiposo perivascular em camundongos obesos. / Chronic treatment with losartan corrects the dysfunction of perivascular adipose tissue in obese mice.

Hashimoto, Carolina Midori 06 September 2016 (has links)
O tecido adiposo perivascular (PVAT) da aorta torácica (AT) possui ação anticontrátil (AC). O PVAT da AT e das artérias mesentéricas de resistência (AM) possuem diferentes características. Na obesidade ocorre expansão do PVAT. Nós avaliamos a modulação da contração pelo PVAT da AT e AM em camundongos controles (CT) e obesos (OB) e a participação do sistema renina-angiotensina (SRA), por meio do tratamento com antagonista do receptor AT1 (BRA). PVAT da AT e AM apresentaram ação AC. Ação AC do PVAT das AM, mas não da TA, foi abolida no grupo OB. BRA resgatou a ação AC do PVAT das AM no grupo OB, que foi abolida pelo antagonismo do receptor AT2 e pela inibição da óxido nítrico (NO) sintase (NOS). Em AM, a expressão dos receptores AT1 e AT2 não foi modificada e da NOS endotelial foi aumentada em AM e reduzida no PVAT da AM no grupo OB. BRA aumentou a expressão da eNOS no PVAT das AM nos dois grupos. Assim, concluímos que a obesidade induz disfunção do PVAT de AM e há envolvimento do SRA. BRA corrige a função do PVAT de AM por mecanismo dependente do receptor AT2 e NO. / The perivascular adipose tissue (PVAT) of thoracic aorta (TA) has an anticontractile (AC) action. TA and resistance mesenteric arteries (MA) PVAT have different characteristics. Expansion of PVAT occurs in obesity. We evaluated the modulation of contraction by PVAT of TA and MA in control (CT) and obese (OB) mice and the participation of the renin-angiotensin system (RAS), by treating mice with AT1 receptor antagonist (ARB). PVAT of both TA and MA showed an AC action. The AC action of MA PVAT, but of TA PVAT, was abolished in the OB group. ARB recovered the AC action of MA PVAT in OB group, which was abolished by both AT2 receptor antagonism and nitric oxide (NO) synthase (NOS) inhibition. In MA, the expression of AT1 and AT2 receptors was not changed and the expression of eNOS was increased in MA and reduced in MA PVAT of OB group. ARB increased the expression of eNOS in MA PVAT in both CT and OB groups. In conclusion, obesity induced MA PVAT dysfunction, in which RAS is involved. ARB recovered the MA PVAT function by mechanisms that depend on the AT2 receptor and NO.
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Estudo morfo-funcional cardíaco em jovens em uso de isotretinoína oral para tratamento de acne / Cardiac morpho-functional study in young people using oral isotretinoin for the treatment of acne

Haddad, Gabriela Roncada [UNESP] 21 August 2017 (has links)
Submitted by GABRIELA RONCADA HADDAD null (gabriela.haddad@yahoo.com) on 2017-09-10T22:08:03Z No. of bitstreams: 1 Tese Doutorado 27 jul 2017 - Gabriela.pdf: 1172239 bytes, checksum: d6ae9b8e2d02ba5890bf385b02539433 (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-09-12T16:46:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 haddad_gr_dr_bot.pdf: 1172239 bytes, checksum: d6ae9b8e2d02ba5890bf385b02539433 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-12T16:46:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 haddad_gr_dr_bot.pdf: 1172239 bytes, checksum: d6ae9b8e2d02ba5890bf385b02539433 (MD5) Previous issue date: 2017-08-21 / Introdução: A influência do ácido retinoico (AR) sobre o coração é bastante relevante, ocorrendo durante a embriogênese, diferenciação e desenvolvimento cardíaco. Estudos experimentais mostram que o AR pode induzir hipertrofia excêntrica com melhora da função cardíaca em coração de ratos sadios, e também reduzir a hipertrofia, modulando o sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA), em animais hipertensos. Pouco se sabe sobre os efeitos do AR em coração de humanos. Pacientes portadores de acne fazem uso de um tipo de AR que é o 13- cis-AR, também chamado de isotretinoína e por isso possibilitam o estudo do papel do AR em humanos. Estudo prévio mostrou que com 2 meses de uso do 13-cis-AR houve remodelação cardíaca. Entretanto, não se sabe sobre os mecanismos ou se essas alterações são reversíveis. Objetivos: Portanto, os objetivos desse trabalho foram de comparar a avaliação morfofuncional cardíaca e variáveis do SRAA entre pacientes em uso de isotretinoína com um grupo controle. Adicionalmente, avaliar se as alterações são reversíveis em pacientes em uso de isotretinoína. Casuística e Métodos: Foram estudados 35 adolescentes e adultos jovens, com idade entre 14 e 23 anos, do sexo masculino, sendo 20 deles em uso de isotretinoína oral, na dose de 0,5 mg/kg/dia a 0,75 mg/kg/dia, acompanhados no ambulatório de dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMBUNESP), aos 6 meses de tratamento. Os outros 15 pacientes foram convidados na comunidade ou apresentavam acne leve com indicação apenas de tratamento tópico. Foram realizados avaliação morfofuncional e doppler tissular por meio de ecocardiografia transtorácica, dosagens bioquímicas de rotina e dosagens de componentes do SRAA renina, angiotensina I, angiotensina II, aldosterona, angiotensina 1-7 e alamandina. Essas variáveis foram comparadas nos grupos controle e isotretinoína pelo teste t de student ou Mann Whitnney. Os pacientes que receberam isotretinoína foram estudados antes do início do tratamento, com 6 meses de tratamento e 2 meses após o término do tratamento. Esses momentos foram comparados por meio do teste de Anova de 1 via de medidas repetidas. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Os pacientes do grupo controle e isotretinoína apresentaram a mesma idade, índice de massa corcoral, pressão arterial e frequência cardíaca. Dosagens bioquímicas habitualmente solicitadas durante o tratamento como enzimas hepáticas, função renal e triglicérides também foram semelhantes entre os grupos. Os dados morfológicos mostraram aumento do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE) acompanhado de aumento do débito cardíaco e do fluxo transmitral avaliado por E/E’. Houve aumento do volume do átrio esquerdo (AE), no limite da significância e tendência ao aumento da massa do ventrículo esquerdo (VE) e com espessura relativa da parede semelhante entre os grupos. Sobre o SRAA houve redução da angiotensina II e da renina. Na avaliação ecocardiográfica apenas dos pacientes em uso de isotretinoína observou-se que houve redução do AE e do índice de massa do VE (IMVE) após 2 meses do término do tratamento. Embora não significativo, o comportamento de E/E’ também foi de redução após o tratamento. Discussão: O 13-cis-AR promove remodelação cardíaca, provavelmente induzida por hipervolemia, levando a um padrão de hipertrofia excêntrica com melhora da função. Essas alterações provavelmente levaram a menor ativação do SRAA visto pela redução da renina e angiotensina II. Esse perfil de remodelação e de bloqueio do SRAA é semelhante ao que ocorre no exercício físico. Nesse estudo foi possível apenas avaliar o grupo isotretinoína, quanto às variáveis ecocardiográficas antes, durante e após o tratamento. Observa-se que o término do estimulo com 13-cis-AR reduz algumas variáveis como átrio esquerdo e massa do VE. Portanto, em corações normais de adultos jovens, o AR atenuou o efeito de SRAA e promoveu remodelação cardíaca do tipo excêntrica, com melhora da função, compatível com sobrecarga volêmica e com caráter transitório. / Background: The influence of retinoic acid (RA) in the heart is very relevant, occurring during the embryogenesis, differentiation and cardiac development. Experimental studies shown that RA induces excentric hypertrophy, with improvement of cardiac function in heart of healthy rats. In addition, it was observed that RA regulates renin angiotensin aldosterone system (RAAS), a regulatory system involved in blood pressure, volume homeostasis and cardiac hypertrophy. There is a lack of information about the role of RA on cardiac remodeling in adult humans. Otherwise there are patients with Acne that uses 13- cis-RA, also called isotretinoin, and this population allow the investigation of cardiac remodeling and RA treatment. In fact, previously study shown that the use of 13-cis-RA, for acne, for 2 months induced cardiac remodeling, however, no one knows if these changes are persistent and reversible. Objectives: the objectives of these study is to compare the cardiac morphofunctional evaluation and RASS variables in patients using isotretinoin and in control group. Additionally, evaluate if these changes are reversible in isotretinoin group. Casuistic and Methods: Study1: 35 young men, between 14 to 23 years, 20 in use of 13-cis-RA, in the dose of 0,5 mg/kg/day to 0,75 mg/kg/day, from dermatology clinic of São Paulo State University (FMB-UNESP), at 6 months of treatment. The others 15 patients had mild acne only with topic treatment. Morphofunctional evaluation, tissular Doppler, Biochemical evaluation, dosage of RAAS components were performed. Results were compared in isotretinoin and control group by t student or Mann Whitnney tests. Study 2: Only the isotretinoin group were evaluated before beginning of treatment (initial moment - M0), after 6 months of treatment (final moment - M1) and two months after finishing the medication (M2). This results were compared by One way pared Anova. The statistically significant level was set at 5%. Results: control and isotretinoin group presents similar age, body mass index, blood pressure and heart rate. Biochemical evaluation was also similar. The present study showed that young patients receiving 13-cis-RA for Acne treatment presented left ventricle and atrium chamber enlargement and increase in cardiac output and in mitral flows. There was a trend toward higher ventricular mass with preserved relative wall thickness. RAAS showed decreased in angiotensin II and renin. Considering only patients that received isotretinoin, it was observed that cardiac atrium size and flows returned to baseline 2 months after the end of treatment and cardiac structures such as ventricle mass and thickness reduced. Discussion: 13-cis-RA promotes cardiac remodeling, probably induced by hypervolemia, taking to a pattern of eccentric hypertrophy, with improvement of function. It is possible that hypervolemia or a direct effect of 13-cis-RA, reduces renin and angiotensin II. The remodeling phenotype described is compatible with cardiac remodeling induced by physical activity, marked by hypervolemia, excentric hypertrophy and increased cardiac output. In the isotretinoin group, the end of treatment reduces left atrium size and left ventricle mass. Therefore, in normal hearts of young adults, RA reduces the effect of RAAS and promotes eccentric cardiac remodeling, with improvement of function, compatible with volume overload and with transitory character.

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