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Reprodução social & aleitamento materno (estudo populacional no Município de Itupeva, SP) / Social reproduction & breastfeeding (population study in Itupeva city, SP, Brazil)

Aurea Tamami Minagawa Toriyama 22 August 2002 (has links)
Apesar do movimento em prol do aleitamento natural e dos esforços para deter o desmame precoce, a freqüência e a duração do aleitamento materno no Brasil permanecem inferiores às recomendações da Organização Mundial de Saúde. Os poucos estudos com base populacional sobre a situação da amamentação no Brasil, em sua maioria tem se baseado no referencial teórico da multicausalidade como explicativo do desmame precoce e dos fatores que favorecem ou dificultam a amamentação. Enquanto sub-projeto de uma investigação mais ampla, este estudo transversal de base populacional pretendeu verificar como são associados o perfil de reprodução social das famílias - formas de trabalhar e de viver - e a situação de aleitamento materno. Foi realizado numa amostra significativa de 261 crianças menores de 2 anos, residentes na área urbana da cidade de Itupeva (SP). A partir de um modelo teórico hierarquizado, centrado na categoria da reprodução social, foram compostos os perfis de reprodução social, utilizando-se uma base teórico-metodológica-operacional que pré-definiu três grupos sociais homogêneos (GSHs). Para avaliar os padrões de aleitamento materno foram utilizados os indicadores recomendados pela OPS/OMS, sendo a freqüência e a duração mediana calculadas a partir da técnica da tábua de vida. Verificou-se a associação entre as variáveis estudadas através de análise bivariada (teste X2; P<0,05) sendo inseridas num modelo de Regressão de Cox, para a análise multivariada aquelas que se associaram ao tempo de aleitamento materno num nível de significância de 10% (Teste de Wilcoxon; P<0,10). Os resultados evidenciaram que 38,5% da amostra, constituída por famílias do GSH3, apresentaram as mais precárias formas de reprodução social, tanto no momento da produção como no de consumo, se evidenciando como as mais profundamente excluídas da integração social. As famílias que compuseram o GSH1 (19,2%) preencheram os atributos para a inserção qualificada na produção, se mostrando protegidas da precarização do trabalho, com um padrão diferenciado de consumo de representação coletiva e com possibilidade de uso do espaço geo-social, enquanto as 36,4% componentes do GSH2, pareceram lutar pela sua integração na sua vida social, enfrentando a exclusão social relativas às suas formas de viver ou de trabalhar. Considerando o aleitamento materno, 97,3% das crianças iniciaram a amamentação e no momento da entrevista, 41,0% estavam em aleitamento materno, mas, conforme as curvas de sobrevida, 10,4% já haviam sido desmamadas antes de 1 mês de vida e 38,5% antes dos 6 meses. A duração mediana do aleitamento materno foi de 7,6 meses e do aleitamento materno exclusivo de apenas 28 dias. No total da amostra estudada, observou-se uma associação entre o tempo de aleitamento materno e as variáveis: ordem de nascimento, uso de mamadeira, uso de chupeta, número de filhos, situação conjugal da mãe e escolaridade do pai. Analisando os três GSHs separadamente, além do uso de mamadeira e uso de chupeta (comuns aos três GSHs), as variáveis específicas de cada grupo, associadas ao tempo de aleitamento materno foram: a situação conjugal materna (no GSH1), a renda familiar \"per capita\" (no GSH2) e a ordem de nascimento, o número de filhos e a escolaridade do pai (no GSH3). Na análise multivariada, o modelo selecionou como significativas apenas as variáveis ordem de nascimento, uso de mamadeira e de chupeta. A reprodução social - explicitada através dos GSH\'s não foi indicada como uma variável associada à duração do aleitamento materno na análise bivariada e mesmo sendo inserida no modelo multivariado não foi selecionada como variável significativa. O fato das variáveis escolaridade do pai, situação conjugal materna, número de filhos e ordem de nascimento se mostrarem associadas (P<0,05) tanto à duração do aleitamento materno quanto aos GSH\'s sugerem uma relação entre os padrões de aleitamento e os GSH\'s definidos, ou seja os perfis de reprodução social construídos, que necessita ser melhor explorada. / Despite the movement in favor of the breastfeeding and the efforts to detain the early weaning, frequency and duration of the breastfeeding in Brazil remain inferior to the recommendations of the WorId Health Organization. The few population-based studies about the situation of breast-feeding in Brazil are mostly based on the multifactorial conceptual model of the health and illness process. As a sub-project of a wider investigation, this population-based cross-section study was intended to verify the association between the social reproduction profile of the families - working and living conditions - and the breastfeeding status. It was carried on a representative sample of 261 children, which were less than 2 years old, residents of the urban area of Itupeva city, Sao Paulo, Brazil. From a hierarchical theoretic model that is focused on the social reproduction category, the profiles were built using a theoretical-methodological-operational basis, which established 3 homogeneous social groups (HSG\'s). In order to evaluate the breastfeeding patterns, the indicators recommended by OPS/WHO were used, and the frequency and the median duration were calculated by using the lifetable technique. The association between the studied variables was verified through bivariate analysis (Xl test; P<0.05). For the multivariate analysis, the variables associated with the breastfeeding time in a significance level of 10% (Wilcoxon test; P<0,10) were inserted in a Cox Regression model. The results have showned that 44.4% of the sample had the most precarious ways of social reproduction. This part of the sample was composed by HSG3 families, most profoundly excluded from social integration. The families that composed the HSGI (19.2%) have fulfilled all the qualifications for the adequate integration into production, and they seemed to be protected from work\'s precariousness, with a differentiated pattern of consumption and group representation, and with the possibility of using the geo-social space. Furthermore, the 36.4% components of the HSG2 have given the impression of fighting for their integration into social life and they were facing the social exclusion related to their way of living or working. Regarding the breastfeeding, 97.3 % of the children have initiated breastfeeding and 41.0% were in breastfeeding at the moment of the interview. However, according to lifetables, 10.4% had been already weaned before 1 month of life and 38.5% before six months old. The breastfeeding median duration was 7.2 months and exclusive breastfeeding median duration was only 28 days. Over the entire sample, it was observed an association between the breastfeeding time and the following variables: sequence of birth, bottle-feeding, pacifier use, number of children, mother\'s marital status and father\'s schooling. When analyzing the three HSG\'s separately, besides bottle-feeding and pacifier use (which were common to the three HSG\'s), the specific breastfeeding time variables of each group were: mother\'s marital status (in HSG 1), the \"per capita\" familiar income (in HSG2) and the sequence of birth, number of children and father\'s schooling (in HSG3). In the multivariate analysis, the model had selected as significant variables: sequence of birth, bottle-feeding and pacifier use. The social reproduction - showed through the HSG\'s was not indicated as a variable associated with the duration of breastfeeding in the bivariate analysis and, although it was inserted in the multivariate model, it was not selected as a significant variable. The fact that father\'s schooling, mother\'s marital status, number of children and sequence of birth variables were associated (P<0,05) to the breastfeeding duration and to the HSG\'s, suggests a relationship between the breastfeeding patterns and the HSG\'s, - social reproduction profiles-, which needs to be more explored.
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Evolução de indicadores nutricionais de saúde infantil entre 2003 e 2007 em área urbana de Acrelândia, Acre / Evolution of nutritional indicators of child health between 2003 and 2007 in urban area of Acrelândia, Acre

Fernanda Serra Granado 19 July 2011 (has links)
Introdução: O panorama nutricional da infância brasileira nas últimas décadas caracteriza-se por tendência ao declínio da prevalência da desnutrição com manutenção da prevalência de anemia, principalmente a ferropriva. Contudo, desigualdades regionais ainda persistem especialmente na região norte do país. A substituição precoce e inadequada do aleitamento materno por outros alimentos tem sido considerada principal responsável pelas deficiências nutricionais entre menores de dois anos. Objetivo: Caracterizar a evolução das práticas de aleitamento materno, prevalências de anemia, deficiência de ferro e desnutrição em crianças menores de 2 anos em área urbana de Acrelândia, Estado do Acre. Métodos: Análise temporal de dois inquéritos transversais de base populacional realizados em 2003 (n= 170) e 2007 (n= 224). Informações sobre condições socioeconômicas, morbidade e aleitamento materno foram obtidas por meio de questionário estruturado. Peso e comprimento das crianças foram medidos pela equipe de pesquisa, sendo considerada desnutrida a criança cujo indicador de altura para idade encontrava-se abaixo de 2 escores z, segundo padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Avaliaram-se as concentrações de hemoglobina sanguínea (maiores de 6 meses de idade), ferritina e receptor de transferrina plasmáticos para diagnóstico de anemia e deficiência de ferro segundo critérios da OMS. Resultados: Na comparação entre os inquéritos 2003 e 2007, não houve diferenças estatisticamente significantes nas prevalências (intervalo com 95 por cento de confiança) de aleitamento materno total de 46 por cento (39 por cento -54 por cento ) para 53 por cento (46 por cento -59 por cento ), aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses de 23 por cento (10 por cento -41 por cento ) para 16 por cento (6 por cento -34 por cento ), desnutrição de 9 por cento (5 por cento -14 por cento ) para 11 por cento (8 por cento -16 por cento ), anemia de 48 por cento (39 por cento -56 por cento ) para 40 por cento (33 por cento -47 por cento ) e anemia ferropriva de 36 por cento (28 por cento -45 por cento ) para 36 por cento (29 por cento -44 por cento ), respectivamente. No entanto, houve aumento na prevalência de deficiência de ferro de 62 por cento (53 por cento -70 por cento ) para 81 por cento (75 por cento -86 por cento ) (teste do c2, p0,001). Conclusão: A presente análise não observou melhorias na prática de aleitamento materno total e exclusivo e na ocorrência de anemia no período analisado, revelando um cenário preocupante para saúde pública com aumento significativo da prevalência de deficiência de ferro nas crianças estudadas / Introduction: The nutritional picture of Brazilian infancy in recent decades is characterized by a downward trend in the prevalence of malnutrition and unchanged prevalence of anemia, especially iron deficiency anemia. However, regional inequalities persist, particularly in the North of the country. The early and inadequate introduction of foods has been considered the main factor responsible for nutritional deficiencies among children younger than two years of age. Objective: To characterize trends in breastfeeding practices and the prevalence of anemia, iron deficiency and malnutrition, among children younger than 2 years of age, in an urban area of Acrelandia, Acre State. Methods: Temporal analysis of two cross-sectional population-based surveys conducted in 2003 (n = 170) and 2007 (n = 224). Information on socioeconomic status, morbidity, and breastfeeding were obtained using a structured questionnaire. Child weight and length were measured by the research team and children whose height for age indicator was below -2 z-scores were considered malnourished, according to World Health Organization standards (WHO). Blood hemoglobin (in children older than 6 months), as well as plasma ferritin and soluble transferrin receptor concentrations were evaluated to screen for anemia and iron deficiency, according to WHO criteria. Results: Comparison between the 2003 and 2007 surveys revealed no statistically significant differences in the prevalence (95 per cent confidence intervals) of breastfeeding: 46 per cent (39 per cent -54 per cent ) to 53 per cent (46 per cent - 59 per cent ), exclusive breastfeeding in infants younger than 6 months of age: 23 per cent (10 per cent - 41 per cent ) to 16 per cent (6 per cent -34 per cent ), malnutrition: 9 per cent (5 per cent - 14 per cent ) to 11 per cent (8 per cent - 16 per cent ), anemia:48 per cent (39 per cent - 56 per cent ) to 40 per cent (33 per cent - 47 per cent ) or iron deficiency anemia: 36 per cent (28 per cent - 45 per cent ) to 36 per cent (29 per cent - 44 per cent ), respectively. However, an increase in the prevalence of iron deficiency from 62 per cent (53 per cent - 70 per cent ) to 81 per cent (75 per cent - 86 per cent ) was observed (c² test, p 0.001). Conclusion: In the analyzed period, no improvements were observed in the prevalence of total and exclusive breastfeeding or in the occurrence of anemia, exposing an worrying scenario for public health, with a significant increase in the prevalence of iron deficiency in the studied infants and toddlers
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Padrão de aleitamento materno em menores de seis meses do município de Ribeirão Preto, segundo apoio recebido nas maternidades e no acompanhamento ambulatorial / Breastfeeding pattern in children less than six months in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil according support received in maternity hospitals and in ambulatorial attendance

Adriana Passanha 09 August 2012 (has links)
Introdução. A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) foi idealizada pela OMS e pelo UNICEF para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno no âmbito hospitalar. Já a Rede Amamenta Brasil foi criada pelo Ministério da Saúde com o mesmo objetivo; porém, no âmbito da atenção básica. Objetivo. Avaliar a influência do apoio propiciado pelas maternidades e pelos locais de seguimento ambulatorial sobre o padrão de aleitamento materno de crianças menores de seis meses do Município de Ribeirão Preto SP. Métodos. Foram coletados dados referentes à caracterização das maternidades e à implementação dos Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno da IHAC mediante entrevista com o chefe do serviço de neonatologia de cada local. Informação sobre a Rede realização da Oficina de Trabalho em Aleitamento Materno foi fornecida pela Secretaria de Saúde do município. Características das crianças, suas mães, hospital de nascimento e local de seguimento ambulatorial foram obtidas com base no Projeto Amamentação e Municípios 2011. O efeito do fator de estudo sobre a amamentação exclusiva (AME) e predominante (AMP) foi avaliado mediante análise de regressão múltipla de Poisson com variância robusta. No modelo múltiplo foram incluídas como ajuste as variáveis que apresentaram p<0,20 na análise bruta e modificaram em mais de 10 por cento a razão de prevalência do fator de estudo. Resultados. Foram estudadas 916 crianças. A maioria (58,9 por cento ) nasceu de parto cesárea. A prevalência de AME foi de 33,2 por cento e de AMP, 16,3 por cento . Das sete maternidades do município, três são públicas e estão credenciadas na IHAC. Das 40 unidades de saúde, 15 realizaram a Oficina da Rede. O total de passos cumpridos por cada maternidade variou de 1 a 10, e somente um local cumpriu todos os passos. A prevalência de AME foi maior quando o passo relacionado ao não uso de bicos artificiais foi cumprido. A de AMP tendeu a aumentar quanto maior foi o número de passos cumpridos, e o passo referente a grupos de apoio à amamentação aumentou essa prevalência. O AME foi mais prevalente em locais que realizaram a Oficina da Rede. Conclusões. Cumprir maior número de passos mostrou tendência ascendente no aumento da prevalência de AMP. O passo 10 também aumentou essa prevalência, e o passo 9 aumentou a de AME. Este desfecho foi mais prevalente em locais que participaram da Oficina da Rede. Os achados deste estudo podem servir como subsídios para outras localidades incentivarem o aleitamento materno. / Introduction. The Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI) was idealized by WHO and UNICEF to promote, protect and support breastfeeding in the hospital sphere. The Rede Amamenta Brasil was created by Ministry of Health with the same objective; however, in the primary health care sphere. Objective. To evaluate the influence of support offered by maternity hospitals and ambulatory attendance places on breastfeeding pattern in children less than six months in the city of Ribeirão Preto, SP, Brazil. Methods. Dates related to maternity hospitals characterization and implementation of IHACs Ten Steps to Successful Breastfeeding were collected during an interview with responsible doctor by the neonatology service of each place. Information about Rede Amamenta Brasil participation on Oficina de Trabalho em Aleitamento Materno was given by Citys Secretary of Health. Characteristics of children, their mothers, birth hospital and ambulatory attendance place were obtained by Projeto Amamentação e Municípios 2011. The effect of factor study on exclusive (EB) and predominant (PB) breastfeeding was evaluated by Poisson multiple regression analysis with robust variance. Variables with p<0,20 and that modified in more than 10 per cent prevalence ratio of factor study were included in the multiple model. Resultados. The number of studied children was 916. The most part (58.9 per cent ) was born by Cesarean delivery. The prevalence of EB was 33.2 per cent , and PB, 16.3 per cent . Among seven maternity hospitals of the studied city, three are public and accredited by BFHI. Among 40 primary care units, 15 made the Oficina da Rede. Total number of met steps for each maternity hospital range from 1 to 10, and only one place met all steps. The prevalence of EB was higher when step referred to no offer artificial teats or pacifiers was met. The prevalence of PB tended to increase when the number of met steps raised, and the step related to breastfeeding support groups increased this prevalence. The EB was more prevalent in places that realized the Oficina da Rede. Conclusions. Meeting higher number of steps showed ascendant trend on increasing prevalence of PB in children less than six months. The step 10 also increase this prevalence, and the step 9 increase the prevalence of EB. This outcome was more prevalent in places that participated of the Oficina da Rede. The findings of this study can be useful to other places encourage breastfeeding.
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Alimentação no primeiro ano de vida: prevalência de consumo de alimentos em dois centros de saúde do município de São Paulo / Feeding in the first year of life: food consumption prevalence in two health centers in the Municipality of São Paulo

Dirce Maria Lobo Marchioni 13 August 1999 (has links)
Objetivos. A alimentação da criança no primeiro ano de vida é fundamental para o seu crescimento e desenvolvimento. Este estudo foi delineado com o objetivo de verificar a prevalência de consumo de alimentos no primeiro ano de vida. Metodologia. Participaram do estudo 175 crianças com até um ano de idade, atendidas em dois Centros de Saúde do município de São Paulo. A prática alimentar, obtida pelo método status quo, foi analisada por regressão logística por meio da elaboração de curvas de prevalência para as práticas de aleitamento e para o consumo de alimentos complementares. Resultados. A estimativa da prevalência de aleitamento materno exclusivo aos 120 dias foi baixa: 16% em mães com baixa escolaridade e 27% em mães com maior escolaridade. No entanto, para o aleitamento materno estimou-se a prevalência de 51% ao final do primeiro ano, para crianças com mães de escolaridade não baixa. Verificou-se associação positiva somente entre prática de aleitamento materno e escolaridade materna As frutas foram o primeiro alimento complementar sólido na dieta, seguindo-se as hortaliças e cereais. As carnes e feijão foram consumidos por 100% das crianças somente ao final do primeiro ano de vida. Conclusões. O aleitamento materno exclusivo é pouco praticado. A introdução dos alimentos complementares é precoce e feita com alimentos de baixa densidade calórica. A escolaridade materna é importante fator no tipo de aleitamento, mas pouco influenciou o consumo de alimentos complementares. / Objectives. The child\'s feeding in its first year of life is fundamental for its growth and development. This study was designed to examine food consumption prevalence in the first year of life. Methodology. One hundred and seventy-five (175) children up to one year old, attending two health centers in the municipality of São Paulo, took part in the study. Feeding practices, obtained by the status quo method, vvere analyzed by logistical regression through prevalence curves for breastfeeding and the consumption of supplementary foods. Results. Estimated prevalence of exclusiva maternal breastfeeding up to 120 days was low: 16% in mothers with low levets of educatton, anct 27% in better-educated mothers. However, for maternal breastfeeding a prevalence of 51% for children of mothers with nontow education was estimated. There was a positiva association between the practice of breastfeeding and the mothers\' education leveis. Fruit was the first solid supplementary food in the diet, follovved by vegetables and cereais. Meat and beans vvere consumed by ali children only at the end of the first year of life. Conclusions. Exctusive maternal breastfeeding is rarely practiced. lntroduction of supplementary foods is early, and uses products of tow catoric density. The maternal education levei is an important factor in the type of breastfeeding, but had little influence on the supplementary foods.
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Prevalência e determinantes do aleitamento materno exclusivo no município de Serrana-SP / Prevalence and determinants of exclusive breastfeeding in the city of Serrana, state of Sao Paulo, Brazil

Mariangela Carletti Queluz 16 May 2011 (has links)
A prática do aleitamento materno (AM), na Atenção Primária à Saúde (APS), é considerada importante estratégia na redução da morbidade e mortalidade infantil. Os benefícios dessa prática compreendem aspectos de ordem nutricional, imunológica, psicológica, social e econômica, envolvendo a criança, a família e a sociedade. Contudo, a propagação de suas vantagens não tem sido suficiente para reverter a tendência ao desmame precoce, nos últimos tempos. O presente trabalho tem como objetivos identificar a prevalência e os determinantes do aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças menores de 6 meses de idade, assim como os fatores facilitadores e dificultadores dessa prática na perspectiva das mães. Trata-se de um estudo transversal e descritivo com abordagens quantitativa e qualitativa, respectivamente. A primeira etapa, envolveu 275 crianças menores de 6 meses, vacinadas na segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite em Serrana-SP e suas respectivas mães. Utilizou-se o questionário elaborado e validado pelo Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo do Projeto Amamentação e Municípios. A descrição e a análise dos dados quantitativos deram-se por meio de métodos estatísticos descritivos e análises uni e multivariada, segundo valores de ODSS bruto e ajustado conforme regressão logística. Dentre as 275 mães, 39 fizeram parte da segunda etapa do estudo, por meio de entrevista semiestruturada, e, destas, 10 foram integrantes de um grupo focal para complementaridade dos dados. Para análise dos resultados qualitativos, recorremos à análise temática. Na etapa quantitativa, foram identificados que apenas 29,8% das crianças menores de 6 meses estavam em AME e as mães que trabalham fora sem licença-maternidade tem aproximadamente três vezes mais chance de desmamarem precocemente seus filhos (OR bruto: 3,079; IC: 1,139 - 8,321). Na etapa qualitativa, identificaram-se três unidades temáticas referentes aos determinantes do AME: aspectos facilitadores, aspectos dificultadores e interface entre aspectos facilitadores e dificultadores. Na interface, foram identificados que a família promove predominantemente apoio à nutriz e os profissionais podem tanto promover apoio como repulsão à amamentação. Nos aspectos facilitadores, as mães sinalizaram que os atributos da APS têm potencial para promover mudança na prática do AM, e ainda que o fato de a mãe gostar de amamentar, ter paciência e experiência prévia, acesso à informação e à uma boa alimentação, a praticidade da amamentação, a redução dos gastos financeiros e a prevenção de doenças são aspectos facilitadores do AME. Dentre os aspectos dificultadores, o trabalho fora de casa, a falta de acesso à licença-maternidade de 6 meses e o estresse materno são os principais obstáculos para a amamentação exclusiva. O estresse materno está relacionado à concepção de a mãe ter \"leite fraco\", \"pouco leite\", ao choro do bebê, à demora da apojadura e à dor causada pela fissura mamilar. Assim, podemos concluir que a prática do AM é complexa e permeada por diversos fatores de ordem biológica, social, cultural e emocional e somada à maneira como a assistência é muitas vezes conduzida, fragmentada, desarticulada e coercitiva, podem potencializar as dificuldades do processo de amamentação e contribuir para o desmame precoce. / According to Primary Health Care (PHC) principles, the practice of breastfeeding (BF) is considered an important strategy in reducing infant morbidity and mortality. The benefits of this practice include nutritional, immunological, psychological, social and economic aspects related to the child, family and society. However, in recent years, the spread of its benefits has not been sufficient to reverse the trend toward early weaning. This study aims to identify the prevalence and determinants of exclusive breastfeeding (EBF) in children under six months old, as well as factors which facilitate or inhibit that practice from mothers\' perspective. This is a cross-sectional and descriptive study which used quantitative and qualitative approaches respectively. In the first phase, 275 children younger than six months who were vaccinated in the second National Immunization Day against polio in the city of Serrana, state of São Paulo, and their mothers participated of the study. The questionnaire developed and validated by the Health Institute of São Paulo, State Health Secretary, through the \"Breastfeeding and Municipalities Project\" was used. Quantitative data were described and analyzed by means of descriptive statistical methods and uni- and multivariate analysis, according to values of crude odds ratio and adjusted odds ratio used in the logistic regression. Among the 275 mothers, 39 were part of the second phase of the study; the data were collected using semistructured interviews. And 10 mothers were members of a focus group to complement the data. Qualitative results were analyzed through the thematic analysis. In the quantitative analysis were identified only 29.8% of children under six months who were receiving EBF. Besides, the mothers who work outside of the home and don´t have maternity leave are about three times more likely to wean their babies prematurely (crude OR: 3.079, CI: 1.139-8.321). In the qualitative analysis were identified three thematic units related to the determinants of the EBF: facilitating aspects, constraining aspects and interface between facilitating and constraining aspects. Related to the interface was identified that predominantly families provide support for breastfeeding women and health professionals can provide both support and repulsion to breastfeeding. Considering the facilitating factors, mothers highlighted that the attributes of PHC have potential to promote changes in the practice of breastfeeding, and also the fact that the mother who likes to breastfeed, is patient, has prior experience, access to information and good diet promotes the practicability of breastfeeding, reduction of financial expenses and prevention of disease, which are facilitating aspects of the EBF. Among the constraining aspects, the work outside of the home, lack of access to six months maternity leave and maternal stress are the main barriers to exclusive breastfeeding. Maternal stress is related to the design of the mother having \"too little or weak milk\", the crying baby, the delay of breast milk coming in and the pain caused by nipple fissure. Thus it is concluded that the practice of breastfeeding is complex and permeated by several biological, social, cultural and emotional factors. Furthermore, the way in which care is often done, i.e., fragmented, disjointed and coercive can increase the difficulties of breastfeeding process and contribute to early weaning.
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Perfil de amamentação e desmame de crianças atendidas em um programa odontológico de atenção materno-infantil e suas implicações nas características morfológicas funcionais do sistema motor oral = Profile of breastfeeding and weaning of children enrolled in a mother-child health program and their implications in the morphological and functional caractheristics of the oral motor system / Profile of breastfeeding and weaning of children enrolled in a mother-child health program and their implications in the morphological and functional caractheristics of the oral motor system

Lopes, Teresinha Soares Pereira, 1950- 12 December 2013 (has links)
Orientador: Maria Cecília Marconi Pinheiro Lima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T01:02:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lopes_TeresinhaSoaresPereira_D.pdf: 3237893 bytes, checksum: fc386b3eb452979148ab83c1e1d7d23e (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Apesar dos claros benefícios do aleitamento materno para a saúde do bebê e da mãe, as taxas de amamentação continuam abaixo das recomendadas por agências nacionais e internacionais. Objetivos: Delinear o perfil da amamentação, os hábitos bucais de sucção e as possíveis implicações que a prática do aleitamento materno pode desencadear nas características morfológicas e funcionais do sistema motor oral em crianças atendidas em um programa odontológico de atenção materno infantil. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal, com 252 crianças entre 30 a 48 meses de idade, de ambos os sexos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI (parecer nº CAAE 0039.0.045.000-10). A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de um questionário às mães e exame clínico das crianças. Para verificar associação entre as diferentes variáveis foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson, a odds ratio por meio da Regressão Logística (fatores associados à presença de hábitos de sucção) e razão de prevalência (respiradores orais e alterações oclusais), com seus intervalos de confiança de 95% para medir o efeito das variáveis relacionadas ao tempo de aleitamento materno. O nível de significância estatística estabelecido foi p<0,05. Resultados: Do total da amostra, 48,4% (n=122) das crianças mamaram no peito de forma exclusiva durante seis ou mais meses de idade; 27,4% apresentaram hábitos de sucção não nutritiva; 56,9% (n=143) padrão de respiração nasal e 59,9% (n=151) algum tipo de alteração oclusal, com oclusão normal em 40,1% (n=101). Como fator associado ao aparecimento dos hábitos de sucção não nutritiva, encontrou-se um menor tempo de aleitamento materno. As crianças que mamaram de forma exclusiva de 6 a 12 meses de idade têm 69% menos chances de ter hábitos de sucção deletérios, quando comparadas com as que mamaram até um mês. Houve associação estatisticamente significativa entre o uso da mamadeira (p<0,001) e a prática de hábitos bucais de sucção não nutritiva (p=0,009), com o aumento da prevalência de as crianças exibirem padrão respiratório predominantemente oral. Os tipos de - alterações oclusais observadas foram: sobressaliência 29,8% (n=75); sobremordida 24,6% (n=62); desvio da linha média 17,5% (n=44); mordida aberta anterior 9,5% (n=24); mordida cruzada anterior 3,6% (n=09); mordida cruzada posterior 3,6% (n=09). Não foi verificada diferença estatisticamente significativa (p>0,05) em relação ao tempo e ao tipo de aleitamento materno e desvios oclusais. Conclusões: A taxa de aleitamento exclusivo nas crianças de seis ou mais meses de idade mostrou-se acima da média nacional; a continuação do aleitamento materno após seis meses de idade exerceu influências positivas na diminuição de hábitos de sucção não nutritiva; o padrão respiratório predominantemente oral foi elevado; aleitamento materno exclusivo e aleitamento materno prolongados estão associados ao padrão respiratório nasal das crianças; houve associação estatisticamente significativa entre o uso de mamadeira e os hábitos bucais de sucção não nutritiva; o tempo e o tipo de aleitamento materno não estiveram associados aos diferentes tipos de alterações oclusais nas crianças / Abstract: Despite the clear benefits of breastfeeding for the health of the baby and the mother, breastfeeding rates remain below those recommended by national and international agencies. Objectives: To delineate the profile of breastfeeding, oral suction habits and the possible implications that breastfeeding may trigger on the morphological and functional characteristics of the oral motor system in children assisted in a dental program for maternal and child care. Method: This was an observational, cross-sectional study with 252 children aged between 30-48 months of age, from both sexes. The project was approved by the Ethics Committee of the UFPI (opinion No. CAAE 0039.0.045.000-10). The data were collected through the application of a questionnaire to mothers and clinical examination of children. To verify the association between the different variables, it was performed the Pearson's Chi-Square test, the odds ratio by Logistics Regression (factors associated with the presence of suction habits) and prevalence ratio (oral breathers and occlusal changes), with its confidence interval of 95% to measure the effect of variables related to breastfeeding duration. The level of statistical significance was set at p <0.05. Results: From the total sample, 48.4% (n = 122) of the children were breastfed in an exclusive way for six months or more of age, 27.4% presented non-nutritive sucking habits, 56.9% (n = 143) nasal breathing pattern and 59.9% (n = 151) some kind of occlusal alteration and normal occlusion in 40.1% (n = 101) as a factor associated with the onset of non-nutritive sucking habits, was found a minor duration of breastfeeding. Children who were breastfed in an exclusive way for 6 to 12 months of age are 69% less likely to have deleterious sucking habits when compared with those who were breastfed up to one month. There was a statistically significant association between the use of baby bottle (p <0.001) and the practice of oral habits of non-nutritive sucking (p = 0.009), with increased prevalence of children exhibit predominantly oral breathing pattern. The observed types of occlusal alterations were: overjet 29.8% (n = 75); overbite 24.6% (n = 62); midline deviation 17.5% (n = 44), anterior open bite 9.5 % (n = 24), anterior crossbite 3.6% (n = 09), posterior crossbite 3.6% (n = 09) It was not verified statistically significant difference (p> 0.05) in relation to the time and type of breastfeeding and occlusal deviations. Conclusions: The rate of exclusive breastfeeding in children of six or more months of age was shown itself above the national average; continued breastfeeding after six months of age exerted positive influences on the decrease of non-nutritive sucking habits, the predominantly oral breathing pattern was high exclusive breastfeeding and prolonged total breastfeeding are associated with the nasal breathing pattern of children. There was statistically significant association between baby bottle feeding and oral habits of non-nutritive sucking, time and type of breastfeeding were not associated with different types of occlusal alterations in children / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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A maloclusão e sua associação com variáveis socioeconômicas, hábitos e cuidados em crianças de cinco anos de idade / The malocclusion and its association with socioeconomic variables, habits and care with five years old children

Campos, Fernanda Lucia de, 1970- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Pereira / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-19T00:33:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Campos_FernandaLuciade_M.pdf: 1846099 bytes, checksum: efaba80c853354c8442fb070d99d5172 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Avaliar a associação entre a maloclusão e variáveis socioeconômicas, demográficas e relacionadas aos hábitos e cuidados em crianças de cinco anos de idade cadastradas em unidades de saúde da família da zona leste do município de São Paulo, São Paulo. A amostra consistiu de 441 crianças, com cinco anos de idade completos, cadastradas em nove unidades de saúde da família. Durante a fase de levantamento dos dados foram realizados exames bucais e aplicado um questionário estruturado, contendo questões sobre características demográficas, socioeconômicas, relativas à família e ao domicílio, questões sobre internações hospitalares da criança e relativas aos hábitos e cuidados com a mesma. O questionário foi aplicado aos pais e/ou responsáveis no domicílio. Para o exame epidemiológico utilizou-se espelho bucal plano e sonda CPITN, sob luz natural, avaliando-se a presença ou não de maloclusão. A análise dos dados consistiu de análise bivariada pelo teste qui-quadrado seguida de modelo de regressão logística múltipla com significância estatística no nível de 5%. Foi encontrada maloclusão em 41,7% das crianças da amostra. A análise de regressão logística apontou que crianças que usaram chupeta por até 2 anos apresentam 1,24 vezes mais chance de apresentar maloclusão do que as crianças que não utilizaram. Crianças que utilizaram chupeta por mais de 2 anos apresentaram 4,08 vezes mais chance de ter maloclusão do que aquelas que não utilizaram. As crianças que dormem de boca aberta apresentaram 1,72 vezes mais chance de apresentarem maloclusão. Crianças que foram internadas por outros motivos apresentam 5,26 vezes menos chance de apresentar maloclusão que as que foram internadas por alergia ou bronquite. De acordo com o presente estudo, conclui-se que as maloclusões estão fortemente associadas aos hábitos deletérios, principalmente ao uso da chupeta, acometendo igualmente crianças de diferentes níveis socioeconômicos / Abstract: To evaluate the association between malocclusion and socioeconomic, demographic and related to the habits and care of five years old children registered in family health units in the east area of São Paulo, São Paulo. The sample consisted of 441 five years old children were registered in nine units of family health. During the data collection were performed oral examinations and applied a structured questionnaire containing questions on demographic, socioeconomic, relating to family and home, questions about hospitalizations, habits and care with these children. The questionnaire was administered to parents and / or guardians at home. For the epidemiological survey was used dental mirror and CPITN probe with natural light, by assessing the presence or absence of malocclusion. Data analysis consisted of bivariate analysis by chi-square test followed by multiple logistic regression model with statistical significance at 5%. Malocclusion was found in 41.7% of children in the sample. The logistic regression analysis showed that children who used a pacifier for up to 2 years have 1.24 times more likely to have malocclusion than children who did not use. Children who used a pacifier for more than two years had 4.08 times more likely to have malocclusion than those who did not. Children who sleep in the open mouth showed 1.72 times more likely to have malocclusion. Children who were hospitalized for other reasons have 5.26 times less likely to have malocclusion than those who were hospitalized due to allergies or bronchitis. According to this study, it is concluded that malocclusions are closely associated with deleterious oral habits, especially the use of a pacifier and affects children of different socioeconomic levels / Mestrado / Mestre em Odontologia em Saúde Coletiva
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Apoio institucional e a manutenção da amamentação após o retorno ao trabalho / Institutional support and maintenance of breastfeeding after returning to work

Brasileiro, Aline Alves, 1980- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Rosana de Fátima Possobon, Sérgio Tadeu Martins Marba / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T07:08:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Brasileiro_AlineAlves_D.pdf: 1384904 bytes, checksum: 98b76dece849beed0b8a5bc76ebc6acd (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar os fatores que influenciam o aleitamento materno em uma população que retorna ao trabalho e em outra que não, recebendo ou não apoio para manutenção da amamentação. Foi realizado um estudo retrospectivo de coorte, por meio de inquérito com mães que voltaram a trabalhar após o parto e com mães que não tinham uma atividade profissional, participantes e não participantes de um programa de incentivo ao aleitamento materno. A amostra foi constituída por 400 díades mãe-lactente com idade entre 6 e 12 meses de vida. Para as análises bivariadas foram utilizados os testes de quiquadrado e Exato de Fisher. Na ajustada, o modelo de regressão múltipla de Poisson com variância robusta e análise de regressão logística múltipla pelo procedimento stepwise forward. A maior parte da população foi composta por primíparas, por mulheres que fizeram parto tipo cesárea, que iniciaram a amamentação em menos de 4 horas após o parto e que permaneceram com seu filho em alojamento conjunto. Pela análise de regressão logística múltipla das variáveis relacionadas ao desmame, pôde-se observar que as mães não participantes do programa de incentivo têm 3,04 (IC95% 1,35-6,85) vezes mais chance de parar a amamentação antes do quarto mês. As mães que não têm intervalo de 30 minutos durante a jornada de trabalho têm 4,10 (IC95% 1,81-9,26) vezes mais chances de parar a amamentação antes do 4º mês. As crianças que utilizam chupeta têm 2,68 (IC95% 1,23-5,83) vezes mais chance de parar a amamentação antes do quarto mês. As crianças que utilizam mamadeira têm 14,47 (IC95% 1,85-113,24) vezes mais chance de parar a amamentação antes do quarto mês. Pela analise de Poisson das variáveis relacionadas ao desmame, interromperam o aleitamento antes do 4º mês às mães, que não receberam apoio (p<0,0001), que trabalhavam (p=0,0224), que não ficaram em alojamento conjunto (p=0,0443) e que ofereciam mamadeira (p<0,0001) a seus filhos. As mães que não participavam do programa de incentivo ao aleitamento apresentaram prevalência 1,20 vezes maior de desmame antes do 4º mês (p=0,0004). Este estudo aponta para a importância de oferecer apoio e informações sobre o manejo da lactação e sobre os direitos das lactantes garantidos por lei / Abstract: The objective of this study was to investigate the factors that influence breastfeeding in a population that returns to work and another not, or not receiving support to maintain breastfeeding. We conducted a retrospective cohort study, through a survey of mothers returning to work after childbirth and mothers who had no professional activity, participants and non participants of a program to encourage breastfeeding. The sample consisted of 400 mothers and their infants aged between 6 and 12 months of life. For the bivariate analysis was performed using the chi-square and Fisher's exact. In the adjusted model Poisson multiple regression with robust variance and multiple logistic regression analysis by stepwise forward procedure. Most of the population consisted of primiparous women who had a cesarean delivery type, who started breastfeeding within 4 hours after delivery and remained with his son to stay together. By multiple logistic regression analysis of variables related to weaning, it was observed that mothers not participating in the incentive program are 3.04 (95% CI 1.35 to 6.85) times more likely to stop breastfeeding before the fourth months. Mothers who do not have 30-minute break during the working hours are 4.10 (95% CI 1.81 to 9.26) times more likely to stop breastfeeding before the 4th month. Children who use pacifiers are 2.68 (95% CI 1.23 to 5.83) times more likely to stop breastfeeding before the fourth month. Children using bottles are 14.47 (95% CI 1.85 to 113.24) times more likely to stop breastfeeding before the fourth month. For the Poisson analysis of variables related to weaning, stop breastfeeding before the 4th month to mothers who received no support (p <0.0001), working (p = 0.0224), which were not able to stay together (p = 0.0443) and offering a bottle (p <0.0001) to their children. Mothers who did not participate in the program to encourage breastfeeding had a prevalence 1.20 times higher weaning before 4 months (p = 0.0004). This study highlights the importance of offering support and information about breastfeeding management and the rights of breastfeeding women guaranteed by law / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente
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Fatores associados ao curso da enxaqueca durante a gestação e o papel do aleitamento materno exclusivo na sua recorrência no pós-parto

SERVA, Waldmiro Antonio Diégues 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1438_1.pdf: 3034354 bytes, checksum: d3fcabc97cc9a9d342f05f1aa763b735 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Universidade Federal de Pernambuco / O comportamento da enxaqueca durante a vida reprodutiva da mulher é influenciado pelas flutuações cíclicas de hormônios sexuais, com ataques ocorrendo predominantemente no período menstrual. Mudanças na frequência da enxaqueca também podem ocorrer durante a gestação, lactação, uso de anticoncepcionais e menopausa. O objetivo da presente tese foi descrever o comportamento da enxaqueca com e sem aura durante a gestação, sua classificação e fatores que possam influenciar o seu curso, além de observar a recorrência de enxaqueca na primeira semana pós-parto e acompanhá-la prospectivamente na quarta semana pós-natal, em mulheres com enxaqueca antes da gestação, comparando essa recorrência entre as mulheres que amamentavam ou não exclusivamente. É um estudo de seguimento com dois componentes, retrospectivo e prospectivo, realizado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Brasil, num período de seis meses. De um total de 686 mulheres consecutivamente assistidas na primeira semana pós-parto, 266 foram identificadas como portadoras de enxaqueca com ou sem aura antes da gestação, e nelas foi aplicado a primeira parte do formulário de coleta de dados que respondia a questões relacionadas à gestação e ao pós-parto. Dessas, uma em cada cinco que estava amamentado exclusivamente (53 mulheres) e todas consecutivamente assistidas usando outras modalidades de alimentação (40 mulheres) fizeram parte de uma sub-amostra, totalizando 93 puérperas, para o estudo prospectivo. Nova avaliação foi realizada neste subgrupo, na quarta semana pós-parto, para a investigação da recorrência da enxaqueca. Houve desaparecimento das crises de enxaqueca, tanto na sem aura em 35,4%, 76,8% e 79,3%, como na enxaqueca com aura em 20,7%, 58,6% e 65,5%, respectivamente, no primeiro, segundo e terceiro trimestres de gestação, com diferença estatisticamente significante quando se comparou o primeiro, com o segundo e terceiro trimestres. Essa diferença não se confirmou entre o segundo e terceiro trimestres de gestação. Os fatores associados à presença de crises de enxaqueca durante a gestação foram enxaqueca sem aura relacionada à menstruação antes de gestação no primeiro trimestre, multiparidade no primeiro e segundo trimestres e ser portadora de doença durante a gestação no primeiro e terceiro trimestres. A recorrência da enxaqueca ocorreu em 35,5% e 54,8%, respectivamente na primeira e quarta semanas pós-parto. Após análise multivariada, praticar o aleitamento materno exclusivo, não ter problemas relacionados à amamentação e renda per capita inferior a meio salário mínimo estavam associados à diminuição da recorrência da enxaqueca na primeira semana pós-parto. Na quarta semana pós-parto a prática do aleitamento materno exclusivo continuou como fator protetor para a recorrência de enxaqueca. O estudo contribuiu para elucidar o comportamento da enxaqueca durante a gestação e mostrar que a diminuição da recorrência da enxaqueca pós-parto, tanto na primeira como na quarta semana pós-natal, parece ser mais uma vantagem do aleitamento materno exclusivo
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Aleitamento materno no estado de Pernambuco: distribuição geográfica, tendências históricas e fatores associados

CAMINHA, Maria de Fátima Costa 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3854_1.pdf: 2200584 bytes, checksum: bedeef081a7f1e17f9bef52d3d5a2f70 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A prática do aleitamento materno é reconhecida como um dos principais indicadores de saúde materno-infantil, sendo importante para a cobertura dos requerimentos nutricionais do lactente, prevenção de doenças e mortes na infância e extensão de muitos dos seus efeitos benéficos durante todo o ciclo de vida. Neste sentido, foi realizada uma revisão da literatura abrangendo aspectos históricos, evidências científicas dos efeitos, prevalências, modalidades, fatores associados e duração do aleitamento materno, concluindo-se que, apesar de sua grande importância, o Brasil ainda se encontra aquém em relação ao cumprimento das metas e recomendações nacionais e internacionais. Em um segundo estudo, realizou-se pesquisa transversal analítica com 1638 crianças menores de 5 anos residentes nas áreas urbanas e rurais no Estado de Pernambuco, segundo amostra da III Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição, com o objetivo de analisar a prevalência e fatores associados ao aleitamento materno total e exclusivo, bem como atualizar a seqüência temporal de sua evolução no período de 15 anos. A evolução temporal do aleitamento materno entre 1991 e 2006 demonstra a elevação na duração mediana do aleitamento total de 89 para 183 dias entre 1991 e 2006, enquanto, a prevalência do aleitamento materno exclusivo aos seis meses elevou-se de 1,9% em 1997 para 10% em 2006, não havendo variação em sua mediana durante este período. Procedeu-se uma análise multivariada hierarquizada dos fatores de risco, avaliando a associação entre aleitamento materno exclusivo aos seis meses e variáveis socioeconômicas e demográficas (escolaridade, idade e trabalho materno, renda per capita, número de pessoas no domicílio, área (urbano e rural), situação do domicílio (Região Metropolitana do Recife e interior) e abastecimento de água), dados obstétricos e relativos aos Serviços de Saúde (orientação quanto a amamentação no pré-natal, número de consultas no pré-natal, tipo de parto e cadastro no Programa Saúde da Família) e fatores biológicos referentes à criança (peso ao nascer e sexo). Apesar de que, nas análises bivariadas, 13 modalidades de fatores terem sido admitidas estatisticamente (p < 0,20) para participar da análise multivariada, ao se processar o ajuste na análise multivariada (valor crítico de p < 0,05), apenas permaneceram no modelo final hierarquizado a escolaridade materna e o sexo feminino da criança como fatores de proteção do aleitamento materno exclusivo. Conclui-se que, em relação às muitas propostas, os resultados da avaliação indicam uma situação bastante desfavorável no que concerne à duração do aleitamento materno exclusivo no Estado de Pernambuco, evidenciando-se, ainda, que os fatores explicativos destacados na análise multivariada estreitam a compreensão atual do problema para novas abordagens de estudo e de intervenções. Em razão da pertinência do tema estudado, o terceiro estudo discute os efeitos potenciais e efetivos da aplicação de megadoses de vitamina A no pós-parto sobre os níveis de retinol no leite e sangue maternos, concluindo que apesar de um efeito positivo em 82% dos ensaios, no que se refere ao leite materno, com respostas menos evidentes no sangue, os estudos foram controversos quando relacionados ao tempo de duração dos níveis de retinol nas mães lactantes

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