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Tendência secular da alimentação de crianças brasileiras menores de cinco anos nas três últimas décadas / Secular trend of Brazilian young child feeding practices in last three decades.

Rinaldi, Ana Elisa Madalena 23 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As recomendações alimentares na infância são a exclusividade do leite materno (LM) até o 6º mês, sua extensão mínima até o 24º mês e introdução programada de alimentos semissólidos e sólidos até os dois anos. O padrão alimentar na infância influencia preferências sensoriais e indicadores de saúde nos ciclos de vida subsequentes. OBJETIVO: Analisar a tendência secular da alimentação de crianças brasileiras menores de cinco anos nas três últimas décadas. MÉTODOS: Os dados foram provenientes da amostra de crianças menores de cinco anos das três Pesquisas de Demografia e Saúde realizadas no Brasil em 1986, 1996 e 2006. O aleitamento materno (AM) foi descrito segundo indicadores propostos pela Organização Mundial da Saúde (2008). As medianas do AM e do aleitamento materno exclusivo (AME) e os seus fatores preditores foram estimadas por modelo de regressão de Cox. Os padrões alimentares (PA) foram identificados por análise de componentes principais (ACP) e, em seguida, foram calculados os escores de cada PA. Estes PA foram incluídos como desfechos em modelos de efeitos mistos cujos fatores preditores associados foram aqueles referentes à saúde materno-infantil e sociodemográficos. RESULTADOS: Entre 1986 e 2006, o percentual de crianças expostas ao LM foi de 91 para 97 por cento e a duração mediana, de 6 para 12 meses. Entre 1996 e 2006 a mediana do AME aumentou de 0,7 para 2 meses. A amamentação na 1ª hora de vida foi fator protetor para a duração do AME e do AM. A duração mediana do AME foi homogênea entre as regiões, associada de forma direta com relação de pré-natal, escolaridade materna e índice de riqueza. A duração mediana do AM foi associada de forma inversa com nascimento por parto cesáreo em hospital privado, intervalo interpartal inferior a 24 meses e difere segundo região geográfica, sendo superior no Norte brasileiro. Foram identificados quatro padrões alimentares para as crianças com idade entre 6 e 59 meses: PA1(iogurte, carnes, tubérculos, hortaliças, frutas), PA2(líquidos, leites não-maternos, carnes e carga fatorial negativa para leite materno e papas à base de farinhas enriquecidas), PA3(líquidos, sucos de frutas, papas à base de amido industrializado, papas à base de farinha enriquecida, iogurte e carga fatorial negativa para carnes vermelhas) e PA4(leite não-materno, fórmulas e carga fatorial negativa papas à base de farinhas enriquecidas e ovopeixefrango). A prática dos padrões PA1 e PA3 foi superior entre crianças que recebiam leite materno. O padrão PA1 foi distribuído de forma homogênea entre as regiões enquanto os outros padrões alimentares apresentaram comportamento distinto entre as regiões. A mudança mais expressiva no período analisado foi a virtual substituição do PA4 pelo PA3, cuja composição de alimentos se aproxima mais das recomendações para faixa etária. CONCLUSÃO: O quadro pró-aleitamento materno é centrado principalmente na exposição universal ao LM e na sustentação desta exposição, refletida no incremento da sua duração mediana. Entretanto, o avanço na duração do AME é menos expressivo no período. O aumento da exposição aos alimentos sólidos entre as crianças menores de 12 meses representa a principal alteração dos padrões alimentares entre 1996 e 2006. Três padrões alimentares das crianças menores de cinco anos são influenciados regionalmente e um deles socialmente. / INTRODUCTION: The infant and recommendations are exclusive breastfeeding (EBF) at six months, breastfeeding at least 24th months and the programmed introduction of solid, semi-solid or soft foods with breast milk until 24 months. Early dietary patterns can explain the sensory preferences and the health indicators throughout the life course. OBJECTIVE: To analyze the secular trend of Brazilian young child feeding practices in last three decades. METHODS: The under five children sample was from three probabilistic Brazilian Demographic Health Surveys carried out in 1986, 1996 and 2006. The breastfeeding (BF) was described according to the indicators from World Health Organization (WHO, 2008). The BF and exclusive breastfeeding (EBF) medians and the predictor factors were estimated using Cox regression model. The dietary patterns (DP) were identified by principal component analysis (PCA) and the dietary pattern scores were included as outcome variables in logistic mixed model. The predictive variables were sociodemographic, maternal and infant health. The complex design sample was considered in statistical analysis. RESULTS: In the period between 1986 and 2006, the percentage of children exposed to breast milk increased from 91 to 97 per cent and the BF median increased from 6 to 12 months and the EBF increased from 0.7 to 2.0 months. Early initiation of breastfeeding was a protective factor for BF and EBF length. The EBF length was uniform among geographic regions and it was directly associated with antenatal care, maternal schooling and wealth index. The EF median was inversely associated with cesarean delivery in private hospital, birth interval less than 24 months and it was different among regions (higher in North). Four DP were identified for children age 6 to 59 months: PA1(composed of yogurt, red meat, chicken, eggs, tubers, vegetables and fruits), PA2(composed of liquids, non-breast milk, red meat, chicken, eggs and negative loadings for breast milk and enriched starch porridge), PA3(composed of liquids, fruit juices, industrialized starch porridge, yogurt and negative factor loadings for red meat) and PA4( composed of non-breast milk, formula and negative factor loadings for enriched starch porridge and egg/fish/chicken). The PA1 and PA3 practices were higher among breastfed children. The PA1 dietary pattern was uniform among geographic regions otherwise, another patterns were differently distribute. The most important DP change was the virtual replacement PA4 for PA3, that was more appropriated for children aged higher than 12 months. CONCLUSION: The pro-breastfeeding scenarium is focused mainly in children universally exposed to BF and the upkeeping of BF, assessed by BF median duration. However, in this survey periods, the increase of EBF duration is lower than the BF duration. The increased solids exposure in children under 12 months expresses the main dietary pattern change between 1996 and 2006. Three dietary patterns of under five children are predicted by geographic region factors and one of them by socioeconomic factors.
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Regulação de P27 pelo fator de crescimento transformante <font face=\"Symbol\">b1 (TGF<font face=\"Symbol\">b1) na mucosa gástrica de ratos lactentes. / Transforming growth factor <font face=\"Symbol\">b1 regulates p27Kip1 post translational levels in the gastric mucosa of suckling rats.

Fiore, Ana Paula Zen Petisco 07 May 2013 (has links)
O leite é essencial para o desenvolvimento pós-natal da mucosa gástrica e durante o período de aleitamento, o jejum estimula a proliferação celular. Mostramos que o TGF<font face=\"Symbol\">b, reverte este efeito e p27 está envolvida neste mecanismo. Os níveis de p27 oscilam durante o ciclo celular, devido à sua fosforilação na Thr187, que leva à degradação pelo sistema UPS. Diferentes estudos relatam que TGF<font face=\"Symbol\">b pode aumentar p27, através do controle de sua degradação. Este estudo visa analisar o efeito do jejum e TGF<font face=\"Symbol\">b1, na regulação de p27 no epitélio gástrico de ratos lactentes. Para tanto, filhotes de 14 dias foram submetidos a jejum durante 90 min e receberam uma dose única de TGF<font face=\"Symbol\">b ou PBS, por gavagem. As amostras foram coletadas após 2 e 14 horas de tratamento. Analisamos a concentração proteica de p27, fosfo-p27, Skp2 e Cdh1. Observamos que durante o jejum houve a diminuição de p27 e Cdh1, paralelamente ao aumento de fosfo-p27 e Skp2. Enquanto que o tratamento com TGF<font face=\"Symbol\">b1, reverteu os efeitos do jejum em 2h e 14h em todas as proteínas analisadas. Além disso, o jejum aumentou a ubiquitinação e degradação de p27 e o tratamento com TGF<font face=\"Symbol\">b1 reverte esses efeitos. Desta forma, o TGF<font face=\"Symbol\">b1 do leite materno estabiliza os níveis de p27 e assim, influenciar a progressão do ciclo celular no epitélio gástrico. / Milk is essential for postnatal development of the gastric mucosa and during the suckling period fasting stimulates cell proliferation. We have shown that TGF<font face=\"Symbol\">b reverses this effect and p27 is involved in this mechanism. The levels of p27 oscillate during the cell cycle due to its phosphorylation at Thr187, which leads to its degradation by the UPS. Different studies reported that TGF<font face=\"Symbol\">b can increase p27, by controlling its degradation. This study aims to analyze the effect of fasting and TGF<font face=\"Symbol\">b1 in regulating p27 in lactating rats gastric epithelium. For such, the 14 days rats were fasted for 90 min and received a single dose of TGF<font face=\"Symbol\">b or PBS by gavage. Samples were collected after 2 and 14 hours of treatment. We analyzed the p27 protein concentration, phospho-p27, Skp2 and Cdh1. We found that during fasting, p27 and Cdh1 a decreased, at the same time to the increment of phospho-p27 and Skp2. The treatment with TGF<font face=\"Symbol\">b1, reversed the effects of fasting on 2h and 14h in all proteins analyzed. Moreover, the fasting increased the ubiquitination and the degradation of p27, while TGF<font face=\"Symbol\">b1 treatment reversed these effects. Thus the milk born TGF<font face=\"Symbol\">b1 can stabilize p27 levels and thus influences cell cycle progression in lactent rat gastric epithelium.
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Uso da sacarose para o alívio da dor: repercussão na amamentação materna durante a internação do recém-nascido a termo / Use of sucrose for pain relief: consequences on breastfeeding of fullterm newborns during hospitalization

Barbieratto, Bianca Jora 23 November 2018 (has links)
Introdução: Durante o período de internação, o recém-nascido (RN) é submetido a uma série de procedimentos dolorosos ou não, que podem incidir sobre o seu comportamento e sobre a confiança da mãe para o cuidado e para a amamentação materna. Temos como questionamento, se sacarose 25% que é oferecida como medida de alivio da dor em RN a termo internado em alojamento conjunto interfere negativamente na amamentação materna exclusiva durante a internação. Objetivo: Verificar a associação entre uso da sacarose 25% que é oferecida como medida de alívio dor aguda em RN a termo, e a amamentação materna durante a internação em alojamento conjunto. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal, descritivo e analítico. A amostra foi constituída por 215 binômios cujo nascimento e internação ocorreram entre os meses de Junho a Setembro de 2017 em uma maternidade do interior paulista intitulada \"Amiga da Criança\". Os binômios foram incluídos no estudo somente após autorização da mãe, com assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados foram coletados por meio do prontuário e planilhas especificas. Os RN foram divididos em dois grupos: RN expostos e não expostos ao uso da sacarose durante a internação. Como houve diferença estatística entre os grupos para o tempo de internação, para analisar a influência do uso da sacarose na amamentação durante toda internação, foi feita uma relativização das variáveis de aleitamento materno pelo total de dias de internação do RN. As associações foram verificadas pelo teste \"U\" de Mann-Whitney, com valor de p significativo para ? <= 0,05. Resultado: Dos 215 RN estudados durante toda internação, 111 (51,6%) RN foram expostos ao uso da sacarose. Foi utilizado sacarose para 188 (60,1%) dos procedimentos dolorosos, sendo que a mesma foi usada associada a outros métodos como o colo em 18 (5,7%) e sucção não nutritiva 64 (20,4%) dos procedimentos. Somando-se o uso isolado ou em associação a outras medidas, a sacarose foi utilizada 270 (86,2%) vezes sendo a medida mais aplicada na prática clínica da maternidade. No grupo que utilizou sacarose as médias de frequência de mamadas, uso de copo, translactação, tempo médio por mamada e amamentação assistida foram respectivamente: 7,9, 0,2, 0,5, 11,4 e 1,0 . No grupo que não utilizou a sacarose, respectivamente, as a médias das mesmas variáveis foram de 8,7, 0,03, 0,06, 18,6 e 0,8. Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos para as variáveis de alimentação: frequência de mamada (p=0,03), utilização de copo (p=0,01), realização de translactação (p=0,00), tempo médio por mamada (p=0,00) e amamentação assistida (p=0,02). Conclusão: As associações dos dados encontrados comprovaram a hipótese do presente estudo, ou seja o uso da sacarose a 25% para alívio da dor aguda influenciou negativamente na amamentação materna do RN durante a internação, pois, o grupo de RN que recebeu esta substância adocicada durante os procedimentos de punção arterial, venosa e capilar, apresentou menor frequência de mamada, menor tempo médio por mamada, maior uso de complemento lácteo, mais necessidade de translactação e necessitou de mais amamentação assistida por um profissional de enfermagem, quando comparado ao grupo de RN não expostos a ela. Faz-se necessária a inclusão de medidas não farmacológicas com a participação da mãe em substituição à sacarose, uma vez que tratou-se de pesquisa em uma Maternidade Amiga da Criança / Introduction: During the period of hospitalization, full-term newborns (NB) undergo a series of painful procedures, which may affect his behavior and the mother\'s confidence in both taking care of and breastfeeding the baby. We question whether 25% sucrose, which is offered as a measure of pain relief in hospitalized NB infants, negatively interferes with exclusive mother\'s breastfeeding during hospitalization in rooming-in care. Aim: Verify the association between the use of 25% sucrose offered as pain relief in full-term newborns and exclusive mother\'s breastfeeding during hospitalization in shared rooms. Methods: This is a study based on observation, and it is transversal, descriptive and analytical study. The sample consisted of 215 binomials whose birth and hospitalization occurred between June and September of 2017 in a maternity hospital in the countryside of São Paulo, in a Child-Friendly Maternity. The binomials were included in the study only after authorization obtained from the mother, with the signing of a free and previously informed consent form. The data were collected through medical records and specific worksheets. The NB were divided into two groups: NB exposed and not exposed to the use of sucrose during hospitalization, respectively. There was a statistical difference between the groups due to the hospitalization period; thus, to analyze the influence of sucrose use on breastfeeding during all hospitalization, a relative analysis of the variables of breastfeeding by the total number of days of hospitalization of the newborn was made. Associations were verified by the Mann-Whitney \"U\" test, with a significant p value for ? <= 0.05. Results: From 215 NBs studied during all hospitalization, 111 (51.6%) were exposed to the use of sucrose. Sucrose was applied for 188 (60.1%) of the painful procedures, and it was used in association with other methods such as lap in 18 (5.7%) and non-nutritive suction in 64 (20.4%) of the procedures. Added the isolate use or in association with other measures, sucrose was used 270 (86.2%) times, being the most applied measure in clinical practice of maternity. In the sucrose group, the average of frequency of feeding, cupping, translactation, average time per feeding and assisted breastfeeding were respectively: 7.9, 0.2, 0.5, 11.4 and 1.0. In the nonsucrose group, the average of the same variables were 8.7, 0.03, 0.06, 18.6 and 0.8, respectively. There was a statistically significant difference between the groups for feeding variables: feeding frequency (p = 0.03), cup use (p = 0.01), translactation (p = 0.00), average time per feed (p = 0.00) and assisted breastfeeding (p = 0.02). Conclusion: The associations of the data confirmed the hypothesis of the present study, that is, the use of sucrose at 25% for acute pain relief influenced negatively the maternal breastfeeding of newborns during hospitalization, since the group of newborns who received this sugary substance during the venous and capillary puncture procedures, presented lower breastfeeding frequency, lower average time for breastfeeding, greater use of milky complement, higher need for translactation and required more breastfeeding assisted by a nursing professional, when compared to the NB group who was not exposed to it. It is necessary to include non-pharmacological measures with the participation of the mother instead of sucrose, since it was a research in a Child-Friendly Maternity
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Conhecimento e práticas de profissionais de enfermagem das equipes de saúde da família, de um município do interior de Minas Gerais, sobre a promoção ao aleitamento materno / Knowledge and practices of nursing professionals of family health teams in a city in Minas Gerais on breastfeeding promotion

Fonseca, Mariana de Oliveira 17 December 2010 (has links)
Apesar de conhecidos os benefícios do aleitamento materno, seus índices ainda se encontram aquém do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Neste sentido, práticas de promoção desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem, da Estratégia de Saúde da Família, dotados de habilidades e conhecimento, podem elevar a prevalência e duração desta prática social. Este estudo teve como objetivos: analisar a atuação dos profissionais de enfermagem das equipes de saúde da família na promoção ao aleitamento materno; caracterizar seu perfil sociodemográfico, profissional, de trabalho e de amamentação; e identificar seu conhecimento e suas práticas de promoção. Tratou-se de estudo observacional, transversal, descritivo e exploratório que foi desenvolvido nas unidades de saúde da família da zona urbana do município de Uberaba/MG. A população do estudo constituiu-se por 85 profissionais de enfermagem que estavam atuando nas equipes de saúde da família no momento da coleta dos dados, entre março e julho de 2010. Os dados foram coletados por meio de dois questionários, sendo um para enfermeiros e outro para técnicos de enfermagem. Ademais, em um segundo momento, foi realizada a coleta dos dados por meio da observação. Os dados foram processados e analisados no programa Statistical Package for Social Sciences, versão 16.0. Na análise, utilizaram-se distribuição de frequências, medidas de tendência central e de variabilidade, comparação entre médias e análise de correlação de Pearson e Spearman. No momento da coleta dos dados, 44,7% dos profissionais tinham entre 20 e 29 anos, sendo que a maioria era do sexo feminino e não tinha filhos. Dentre aqueles que eram pais, a maioria passou pela experiência da amamentação. A maioria dos profissionais participou, ao menos uma vez, de cursos sobre aleitamento materno e se considerou apta para observar uma mamada e corrigir os erros. A mediana do tempo de atuação dos profissionais de enfermagem nas equipes onde estavam alocados foi de cinco meses. A média de acertos no teste de conhecimento sobre aleitamento materno girou em torno de 60% e foi maior entre os profissionais que não amamentaram seus filhos, que participaram de cursos sobre aleitamento materno e que se consideraram aptos para a atuação em aleitamento materno. Houve uma fraca correlação entre a média de acertos no teste de conhecimento e o tempo de atuação nas equipes (r=0,02). Em relação às práticas de promoção investigadas no estudo, quais sejam: orientações sobre aleitamento materno às gestantes no terceiro trimestre de gestação, nos grupos educativos, em visitas domiciliares às puérperas, nas consultas de pré-natal e puericultura, nas atividades de educação continuada em serviço e nos encontros com gestantes e nutrizes, a maioria dos profissionais afirmou participar e abordar o aleitamento materno em quase todos estes encontros. Entretanto, houve uma fraca correlação entre a frequência da abordagem do aleitamento materno nessas atividades pelos profissionais e sua média de acertos no teste de conhecimento (0 < r < 0,3), exceto na primeira visita domiciliar à puérpera após o parto, realizada pelos técnicos de enfermagem, onde a correlação com a média de acertos foi moderada, apesar do valor do coeficiente de correlação (r=0,31) estar muito próximo do limite que o separa da classificação como correlação fraca. Nas observações, foi verificado que a afirmação, da maioria dos profissionais, de que desenvolviam as atividades citadas mostrou ser pouco consistente na prática, uma vez que apenas alguns deles realmente atuavam neste sentido. Ademais, sua atuação não condisse com a proposta da promoção da saúde de ir além da dimensão biológica do aleitamento materno, pois se centrou em uma abordagem curativa e prescritiva. Conclui-se que há uma consciência dos profissionais de enfermagem em realizar as atividades direcionadas à promoção do aleitamento materno, entretanto por diversos fatores estas não acontecem. / Despite the known benefits of breastfeeding, the scores are still below than the recommended by the World Health Organization. In this sense, promotion practices developed by nursing professionals, of the Family Health Strategy, with skills and knowledge, may increase the prevalence and duration of breastfeeding practice. This study aimed to analyze the performance of nursing professionals of family health teams in the promotion of breastfeeding; to characterize their demographic, professional, working and breastfeeding profile; and to identify their knowledge and promotion practices in breastfeeding issues. This was a cross-sectional descriptive study, developed in the urban units of family health of Uberaba/MG. The study population consisted of 85 nursing professionals who were working in family health teams at the time of data collection, between March and July 2010. Data were collected through two questionnaires, one for nurses and other to practical nurses. Furthermore, in a second stage, data were collected through observations. Data were analyzed using Statistical Package for Social Sciences, vs. 16.0. In the data analysis frequency distribution, measures of central tendency and variability, means comparison, and Pearson and Spearman correlation analysis were used. When data were collected, 44,7% of the respondents were between 20 and 29 years, most of whom were female and had no children. Among those who were parents, most had the experience of breastfeeding. Most professionals participated at least once in courses of breastfeeding and were considered able to observe a feed and correct errors. The median time of performance of nursing professionals in the teams where they were allocated was five months. The mean score on the test of knowledge about breastfeeding was around 60% and was higher among those professionals who do not breastfeed their children, who attended courses on breastfeeding and where considered ready for action on breastfeeding. There was a weak correlation between the mean score on knowledge test and the time working in teams (r=0,02). Regarding promotion practices investigated in this study, namely: orientation on breastfeeding to pregnant women in third trimester of pregnancy, the education groups, home visits to mothers, prenatal care and childcare, continuing education activities in service, and in meetings with pregnant women and nursing mothers; the majority of profesionals said that participated and oriented about breastfeeding in almost all of these meetings. However, there was a weak correlation between the frequency of the approach of breastfeeding in these activities by professionals and their mean score on knowledge test (0 < r < 0,3), except for the first home visit after delivery performed by practical nurses, where the correlation with the mean score was moderate (r=0,31). In the observations, it was found that the assertion of the majority of professionals that developed the activities mentioned above proved to be not very consistent in practice, since only some of them actually worked in this direction. Moreover, their performance wouldn´t match the proposed in the health promotion, to go beyond the biological dimension of breastfeeding, because it focused on a curative and prescriptive approach. We conclude that there is an awareness of nursing staff in carrying out the activities aimed at promoting breastfeeding, though for many these factors do not happen. In conclusion, there is an awareness of nursing professionals in carrying out the activities aimed at promoting breastfeeding, though for many factors these activities do not happen.
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Aleitamento materno em lactentes com e sem fissura labial: estratégias de enfrentamento e nível de estresse materno / Breastfeeding in infants with and without cleft lip: coping strategies and level of maternal stress

Carvalho, Maria Lúcia Nejm de 03 September 2012 (has links)
Objetivos: Investigar o nível de estresse e as estratégias de enfrentamento adotadas na situação de aleitamento materno exclusivo e não aleitamento materno exclusivo para a comparação entre mães de lactentes com fissura labial e de lactentes sem fissura labial, com idades inferiores a seis meses; analisar e descrever interações entre nível de estresse materno, estratégias de enfrentamento, aspectos sociodemográficos, gênero, idade e extensão da fissura labial do lactente e tipo de aleitamento.Métodos: Estudo transversal, alinhado à perspectiva quanti-qualitativa, com amostra de 200 mães de lactentes com e sem fissura labial subdivididas em quatro grupos: grupo 1: 50 mães de lactentes com fissuras de lábio completas e incompletas e que estavam em aleitamento materno exclusivo, agendadas para o caso novo no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), grupo 2: 50 mães de lactentes sem fissuras de lábio em aleitamento materno exclusivo, atendidas em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS), grupo 3: 50 mães de lactentes com fissuras de lábio completas e incompletas e que não estavam em aleitamento materno exclusivo, agendadas para caso novo no HRAC, grupo 4: 50 mães de lactentes sem fissuras de lábio e que não estavam em aleitamento materno exclusivo, atendidas nas UBS. Realizado no Ambulatório, setor de caso novo, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP e em duas Unidades Básicas de Saúde, Bauru. Instrumentos: Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), Inventário de Estratégias de Coping, Prontuários de pacientes do HRAC, Entrevista semi-estruturada e Questionário de situação socioeconômica familiar nas UBS. Resultados: Constatou-se que o diagnóstico de stress ocorreu em 55 mães de lactentes com fissura e em 70 mães de lactentes sem fissura, sendo que o stress não foi associado com fissuras de lábio, de lactentes. Destacaram-se as estratégias de coping: autocontrole no aleitamento materno e no aleitamento materno exclusivo; afastamento, busca de suporte social e fuga/esquiva no aleitamento artificial.Conclusões: Os resultados indicam a importância do apoio para a redução do estresse e na utilização de estratégias de enfrentamento que minimizem os estressores na situação de aleitamento materno, com ênfase nos trabalhos multidisciplinares. / Objectives: To investigate the level of stress and coping strategies in situations of exclusive breastfeeding and not breastfeeding exclusively for the comparison between mothers of infants with cleft lip and infants without cleft lip, under the age of six months; to analyze and describe interactions between level of maternal stress, coping strategies, sociodemographic characteristics, gender, age and extent of cleft lip and type of infant feeding. Methods: A cross-sectional study along with a quantitative and qualitative perspective, with a sample of 200 mothers of infants with and without cleft lip divided into four groups: group 1: 50 mothers of infants with complete and incomplete cleft lip, who, had been exclusively breastfeeding and scheduled for medical care at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies (HRAC), group 2: 50 mothers of infants without cleft lip on exclusive breastfeeding, seen at two Basic Health Units (BHU), group 3: 50 mothers of infants with complete and incomplete cleft lip that hadnt been exclusively breastfeeding and scheduled for medical care at the HRAC, group 4: 50 mothers of infants without cleft lip and who had not been exclusively breastfeeding and that had been seen at the BHU. Held at the Ambulatory, where new cases arrive, at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, USP and at two Basic Health Units, Bauru. Instruments: Inventory of Stress Symptoms of Lipp (ISSL), Coping Strategies Inventory, medical records from the HRAC, semi-structured interview, family and socioeconomic questionnaire at the BHUs. Results: The diagnosis of stress occurred in 55 mothers of infants with cleft lip and 70 mothers of infants without cleft lip, and the stress was not associated with the occurrence of cleft lip in infants. The following coping strategies stood out: self-control in breastfeeding and in exclusive breastfeeding; detachment, seeking for social support, and escape / avoidance in artificial feeding. Conclusions: The results indicate the importance of support for stress reduction and the use of coping strategies that minimize stress on breastfeeding status, with emphasis on multidisciplinary work.
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Alimentação de crianças menores de 18 meses atendidas pelo PSF em dois municípios de São Paulo / Feeding children younger than 18 months cared by Brazilian Family Health Program (PSF) in two cities in São Paulo

Marcolino, Fernanda Ferreira 09 August 2010 (has links)
Introdução: A alimentação infantil adequada compreende a prática do aleitamento materno e a introdução oportuna de alimentos complementares. O conhecimento dessas práticas fornece subsídios para melhor direcionar ações de promoção da alimentação. Objetivo: Avaliar as práticas de alimentação de crianças menores de 18 meses de idade atendidas pelo PSF de Itapira e Peruíbe, SP. Métodos: Estudo transversal com 783 cuidadores entrevistados no domicílio em 2007. Informações sócio-demográficas, de saúde e de práticas alimentares obtidas por questionário semi-estruturado. Avaliação das práticas alimentares com enfoque no uso dos novos indicadores da OMS e recebimento ou não do benefício do Programa Bolsa Família (PBF). Análise estatística por meio de freqüências simples, teste de qui-quadrado de Pearson e análise de regressão logística bivariada. Resultados: O aleitamento materno esteve mais presente em Peruíbe do que Itapira, tanto o aleitamento materno exclusivo entre os menores de 6 meses (41,3por cento x 21,6 por cento ; p=0,003) como a amamentação continuada com um ano de idade (65 por cento x 39,8 por cento ; p = 0,001). Houve introdução precoce de fruta e papa salgada nas duas localidades. Os indicadores da OMS introdução de sólidos e semi-sólidos, diversidade mínima da dieta, freqüência mínima de refeições e dieta mínima aceitável alcançaram alta freqüência de adequação em ambos os municípios. Entre as crianças de 6 a 17 meses, o consumo diário de frutas, legumes e verduras, carnes e ovos e o consumo habitual de salgadinhos/frituras e refrigerante estiveram presentes em cerca de 50por cento das dietas. Comportamentos de alimentação responsiva, como um adulto alimentar ou assistir à criança e ter um prato separado para sua alimentação, foram referidos por mais de 75por cento das mães. Não foi encontrada associação entre qualquer tipo de alimento consumido pelas crianças entre 6 e 17 meses e o recebimento do PBF em ambos os municípios. Conclusões: As práticas alimentares das crianças menores de 18 meses estão aquém das recomendações. Os indicadores da OMS devem incluir outros aspectos da alimentação e serem analisados em conjunto para análise fidedigna das práticas alimentares infantis. Os resultados apontam a necessidade de readequar os programas de promoção de práticas alimentares infantis a todas as famílias atendidas pelo PSF, em particular no que se refere ao aleitamento materno, à introdução precoce de alimentos e à qualidade da dieta / Introduction: Appropriate infant feeding encompasses the practice of breastfeeding, and timely complementary feeding. Knowing these practices provides support for a better guidance of infant and young child feeding promotion. Objective: Assess the feeding practices of children younger than 18 months cared by Brazilian Family Health Program (PSF) of Itapira and Peruíbe, SP. Methods: Crossectional study with 783 caregivers interviewed at home in 2007. Socio-demographic, health, and feeding practices data obtained through a semistructured questionnaire. Assessment of feeding practices with WHO new indicators as references, as well as have received or not the Family Grant Program (Programa Bolsa Família PBF). Statistical analysis through simple frequencies, Pearsons chi-square, and bivariate logistic regression. Results: Breastfeeding was more prevalent in Peruíbe than in Itapira, either exclusive breastfeeding among infants younger than 6 months (41.3 per cent x 21.6 per cent; p=0.003), and continued breastfeeding at 1 year (65 per cent x 39.8 per cent; p = 0.001). It was found an early introduction of fruits and semi-solid food in both localities. WHO indicators, such as introduction of solid, semi-solid or soft foods, minimum dietary diversity, minimum meal frequency and minimum acceptable diet achieved high rates of appropriateness in both localities. Among 6-7-month-old infants the daily ingestion of fruit, vegetables and greens, meat and eggs, and the ordinary ingestion of chips/fries, and carbonated beverages were present in about 50 per cent of the diets. Responsive feeding behavior, showing adequate infant-caregiver relationship during meals, was referred by 75 per cent of mothers. It was not found any association between any kind of food ingested by 6- to-17-month old infants and the granting of the PBF in both cities. Conclusions: The feeding practices of infants younger than 18 months are behind the recommendations. The WHO indicators must include other feeding aspects and be analysed as a whole for a reliable analysis of the infant and young child feeding practices. The results point to the need of readjusting the programs which promote infant feeding practices for all families cared by the PSF, particularly referring to breastfeeding, early introduction of foods, and diet quality
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Práticas familiares e o apoio à amamentação: revisão sistemática e metassíntese / Familys practices and the breastfeeding support: systematic review and metasynteses

Sousa, Alder Mourão de 16 December 2010 (has links)
A amamentação (AM) é uma prática diretamente relacionada com a promoção da saúde infantil. A família e a rede social podem ser determinantes na ocorrência e na manutenção da amamentação. Com o objetivo de identificar as práticas familiares relacionadas à manutenção da AM, realizou-se uma revisão sistemática de literatura seguida de síntese dos resultados dos artigos selecionados. A metodologia baseou-se na busca de artigos publicados em inglês, espanhol e português, entre 1989 e 2009, nas bases de dados: SCOPUS, PubMed, Web of Science®, PsycINFO, Biblioteca Cochrane, Science Direct, CINAHL, EMBASE, LILACS, BDENF e ADOLEC. Tal busca guiou-se pela pergunta: Quais são as práticas familiares que favorecem a manutenção da amamentação? Como resultado da busca foram selecionados 14 artigos no formato de relatos de pesquisa. Estes foram submetidos à leitura criteriosa da metodologia utilizada, dos sujeitos investigados, dos resultados obtidos e das conclusões. As sínteses foram construídas a partir da análise temática dos resultados e discursos dos sujeitos das pesquisas, de onde emergiram novos discursos que identificavam práticas da mãe, do pai, da avó e da rede social que foram agrupadas em 5 categorias-sínteses: 1) apoio emocional, 2) apoio instrumental, 3) apoio informativo, 4) apoio presencial e 5) auto-apoio. As sínteses permitem destacar como práticas familiares favorecedoras da AM: 1) ter orgulho de amamentar; apoiar a decisão da mãe; fazer carinho; beijar; amar; valorizar e encorajar a mãe; conversar com ela sobre a AM desde a gravidez e continuar depois. 2) participar das consultas pré-natal, das ações educativas e visitas domiciliárias; não oferecer fórmula láctea; cuidar da mãe e do bebê; ajudar a posicioná-lo; oferecer líquidos durante a mamada; trocar fralda; dar banho; ajudar a mãe a descansar; manter ajuda além das primeiras semanas; flexibilizar as rotinas; assumir tarefas domésticas. 3) se identificar como possível apoiador(a); incentivar boa alimentação; prover aconselhamentos; evitar cobranças. 4) realizar visita social; disponibilizar tempo para ouvir; acompanhar o parto; fazer companhia e conversar durante as mamadas; contemplar o bebê. 5) manter expectativas realistas; manter postura eu me apoio; manter postura nosso pré-natal / nós estamos grávidos / eu vou amamentar; reconhecer que a AM afetará sua vida; reconhecer sua capacidade para ser apoiador(a); manter abertura para aprender. Conclui-se que existem evidências suficientes sobre a importância de e como os membros familiares apoiam a amamentação, no sentido de favorecer seu início e sua manutenção. Tais achados podem subsidiar reflexões sobre a ampliação da clínica no cuidado da mulher e da criança. E lançam luz sobre uma nova perspectiva para o trabalho da enfermagem em saúde coletiva na Atenção Básica, destacando a importância de uma abordagem familiar diferenciada para a Promoção da Saúde na perspectiva do desenvolvimento infantil durante a experiência da amamentação. / Breastfeeding (BF) is a practice extremely involved with child health promotion. The family and the social network can be determents of occurrence and maintenance of BF. Aiming to identify family practices related to BF, were realized a systematic review of literature with synthesis of findings of the selected articles. The methodology was based on a search for articles published in English, Spanish and Portuguese between 1989 and 2009, in databases: SCOPUS, PubMed, Web of Science®, PsycINFO, Cochrane Library, Science Direct, CINAHL, EMBASE, LILACS, BDENF and ADOLEC. This search was guided by the question: What are the family practices that further maintenance of breastfeeding? Were selected 14 articles as a research reports. They were subjected to careful reading of the methodology used, the subjects investigated, the findings and conclusions. The syntheses were developed from the results of thematic analysis and discourse of the studys subjects, out of which emerged new discourses the identify practices from mothers, fathers, grandmothers and the social network. These new discourses were grouped in 5 syntheses-categories: 1) emotional support, 2) tangible support, 3) informational support, 4) companionship support and 5) self support. The syntheses allow us to highlight as familys practice further BF: 1) be proud to breastfeeding, to support de the mothers decision, kiss, love, appreciate and encourage the mother, to talk to her about BF since the pregnancy and continue after it. 2) to participate in prenatal visits, educational activities and home visits, not offer formula milk, to take care of mother and baby, to help to position it, offer liquids during the feeding, changing diapers, bathing, helping the mother rest, maintain help beyond the first week, flexible routines, assume household chores. 3) identify themselves as a possible supporter, to encourage good nutrition, to provide advice, to avoid charges. 4) to carry out social visit, taking time to listen, to accompany delivery, accompany and talk during the breastfeeding, admire the baby. 5) to maintain realistic expectations, maintaining the position I support myself, maintaining the position our prenatal / were pregnant / Ill breastfeeding, recognizing that the BF will affect their life, recognize their ability to be supportive, maintaining openness to learning. We conclude that sufficient evidence exists about the importance of and how family members support breastfeeding, in order to promote its beginning and its maintenance. These findings may support the broadening of reflections on the clinical care of women and children. And throws light on a new perspective to the work of nurses in collective health in Brazilian Basic Care, highlighting the importance of a differentiated family approach in Health Promotion in the perspective of child development during the breastfeeding experience.
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Padr?es de consumo alimentar e asma na inf?ncia

Freitas, Ang?lica Morgana Ara?jo 30 May 2017 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2018-07-13T20:17:34Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO ANGELICA MORGANA ARAUJO FREITAS.pdf: 1833061 bytes, checksum: 081dc5035b1ca984a8f0cdb773b6a1b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-13T20:17:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO ANGELICA MORGANA ARAUJO FREITAS.pdf: 1833061 bytes, checksum: 081dc5035b1ca984a8f0cdb773b6a1b3 (MD5) Previous issue date: 2017-05-30 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB / Asthma is an important public health issue. Studies show food patterns among the factors associated with asthma and point to breastfeeding as a protective factor. However, this matter is not entirely clear.This study aims to identify the food consumption patterns of preschool children, using latent class analysis (LCA), and to evaluate the association between eating patterns and other factors with active asthmain children in the sixth year of life.This is a cohort epidemiological study using a cross-sectional analysis with the participation of 672 children from the segment of a living birth cohort initiated in 2004, in Feira de Santana, Bahia, Brazil.The eating patterns were identified through LCA, from indicators consisting of food groups taking into accounttheir chemical composition and the industrial processing to which they were submitted.Active asthma was identified through a questionnaire validated in Brazil, which considers the presence of asthma symptoms in the previous 12 months. Socioeconomic and demographic data as well as life and health habits were collected.In the bivariate analysis, the significance level of 5% was considered. The logistic regression model was adopted to obtain crude and adjusted OR. The results were presented in two articles. Aiming to identify food patterns in the preschoolstage, three eating patterns were found through LCA in article 1: "Inadequate" (32.49% of the children), composed of children who presented a higher probability of ultra-processed food consumption;"Mixed" (54.63%), in which most of the children were allocated; "Traditional" (12.87%), considered the healthiest, because it presents lower probabilities of ultra-processed food consumption.In article 2, which sought to assess the association between eating patterns and other factors to asthma,a prevalence of 13.8% of active asthma was found. After adjusted analysis, the following associated factors were identified: maternal history of asthma OR = 2.58 (95% CI: 1.55-4.29), male OR = 1.60 (95% CI: 1.01-2.54) and exclusive breastfeeding up to 6 months OR = 0.61 (0.38-0.98). There was no statistically significant association between eating patterns and asthma OR = 1.30 (95% CI: 0.79-2.14). / A asma ? um importante problema de sa?de p?blica. Estudos apontam os padr?es alimentares dentre os fatores associados a asma e apontam o aleitamento materno como fator protetor. Entretanto, essa quest?o n?o est? totalmente esclarecida. O presente estudo visa identificar os padr?es de consumo alimentar de crian?as pr?-escolares, utilizando a an?lise de classes latentes (ACL) e avaliar a associa??o entre padr?es alimentares e de outros fatores com a asma ativa em crian?as no sexto ano de vida. Trata-se de um estudo epidemiol?gico de coorte com an?lise transversal, com a participa??o de 672 crian?as no seguimento de uma coorte de nascidos vivos iniciada em 2004 em Feira de Santana, Bahia, Brasil. Os padr?es alimentares foram identificados por meio da ACL, a partir de indicadores compostos por grupos alimentares, que consideram sua composi??o qu?mica e o processamento industrial ao qual foram submetidos. A asma ativa foi identificada por meio de question?rio validado no Brasil, que considera a presen?a de sintomas de asma nos ?ltimos 12 meses. Foram coletados dados socioecon?micos e demogr?ficos e h?bitos de vida e sa?de.Na an?lise bivariada considerou-se o n?vel de signific?ncia de 5%. O modelo de regress?o log?stica foi adotado para obten??o da OR bruta e ajustada. Os resultados foram apresentados em dois artigos. No artigo 1, com objetivo de identificar os padr?es alimentares na fase pr?-escolar, foram encontrados3 padr?es alimentares a partir da ACL: ?inadequado? (32,49% das crian?as), composto por crian?as que apresentaram maior probabilidade de consumo de alimentos ultraprocessados; ?misto? (54,63%), no qual ficaram alocadas a maior parte das crian?as; ?tradicional? (12,87%), considerado o mais saud?vel, por apresentar menores probabilidades de consumo de alimentos ultraprocessados. No artigo 2, que buscou avaliar a associa??o entre padr?es alimentares e outros fatores a asma, encontrou-se uma preval?ncia de asma ativa de 13,8%. Ap?s an?lise ajustada, identificaram-se os seguintes fatores associados: hist?ria materna de asma OR = 2,58 (IC 95%: 1,55-4,29); sexo masculino OR=1,60 (IC 95%: 1,01-2,54) e aleitamento materno exclusivo at? os 6 meses OR=0,61 (0,38-0,98). N?o foi identificada associa??o estatisticamente significante entre padr?es alimentares e asma OR=1,30 (IC 95%: 0,79-2,14).
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Aleitamento materno e estado nutricional de crianças menores de 3 anos no município de São Paulo / Breastfeeding and nutritional status of children under 3 years old in São Paulo City

Corona, Ligiana Pires 01 September 2009 (has links)
Introdução O estudo dos efeitos da amamentação sobre o crescimento ou na proteção contra a obesidade na infância ainda comporta muitos resultados controversos ou inconclusivos. No Brasil existem poucos dados e análises sobre este assunto. Objetivo - Analisar a influência do aleitamento materno sobre o estado nutricional de crianças menores de 3 anos do Município de São Paulo. Métodos Foi utilizada a subamostra longitudinal com760 crianças de 0 a 36 meses do estudo de base domiciliar Saúde das Crianças de São Paulo II (1995-1997). As variáveis utilizadas como desfecho foram os índices antropométricos altura-para-idade (ZAI), IMC-para-idade (ZBI), e dobra cutânea triciptal-para-idade (ZDI), expressos em desvios-padrão (escores Z) da curva de referência apresentada pela Organização Mundial da Saúde em 2006. A associação entre o aleitamento materno predominante (AMP) e os desfechos antropométricos foi ajustada por: renda familiar per capita, escolaridade da mãe, peso ao nascer, ordem de nascimento da criança, idade da mãe, status do trabalho da mãe. Os efeitos fixos e aleatórios dos determinantes do crescimento infantil, nas 3 visitas realizadas, foram estimados utilizando-se a análise de painel. Resultados A duração do AMP mostrou-se negativamente associada a todos os índices antropométricos. O efeito médio mensal do AMP sobre os índices antropométricos foi de -0,068 Z no ZAI, de -0,044 Z no ZBI e de -0,065 Z no ZDI (p<0,05 em todos os casos). As médias dos índices nutricionais apresentaram efeito dose-resposta decrescente conforme o aumento na duração do AMP. O efeito do AMP sobre a situação nutricional infantil foi modificado pelo controle da sua interação com a escolaridade materna: filhos de mulheres com 8 ou mais anos de estudo apresentaram altura 0,075 Z acima da altura dos filhos de mães com até 3 anos de estudo (p<0,05); no caso do IMC a interação não foi estatisticamente significante. Conclusão O aleitamento materno mostrou-se negativamente associado aos índices nutricionais infantis, com efeito protetor contra o aumento médio do IMC e da gordura corporal em menores de 3 anos do município de São Paulo. / Introduction The study of the effects of breastfeeding over growth or in protection against infant obesity still have many controversy or inconclusive results. In Brazil there are feel data and analysis about this subject. Objective To analyze the breastfeeding influence on nutritional status of children under 3 years old of São Paulo City. Methods The longitudinal sub-sample with 760 children aged less than 36 months of a population-based study called The Health of São Paulo Children II was used. The outcome variables were the anthropometric indexes height-for-age index (ZAI), BMI-for-age index (ZBI) and triceps-skinfold-thickness-for-age index (ZDI), expressed in standard deviations (Z scores) of the World Health Organization reference standard (2006). The association between predominant breastfeeding (PBF) and the nutritional indexes was adjusted for: family income, years of maternal education, birth weight, birth order, maternal age and maternal work status. The fixed and random effects of the determinants of child growth, in 3 home visits, were estimated using panel analysis. Results The duration of PBF was negatively associated with all the anthropometric indexes. The mean effect of PBF on the indexes was of -0,068 Z on ZAI, -0,044 Z on ZBI and -0,065 Z on ZDI (p<0,05, all cases). The means of each index had decreasing dose-response effects according to the raise of the PBF duration. The PBF effect over children nutritional status was modified by controlling its interaction with maternal education: children of women with 8 or more years of study had mean height 0,075 Z higher than children of women with 3 or less years of study (p<0,05); for BMI, this interaction was not statistically significant. Conclusion Predominant breastfeeding was negatively associated to the children nutritional indexes, with a protection effect against high mean of BMI and body fat in children aged less then 3 years old in São Paulo City.
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Caracteristícas do aleitamento materno no município de Joinville, SC / Characteristics of breastfeeding in the city of Joinville, SC

Nascimento, Maria Beatriz Reinert do 14 August 2009 (has links)
O aleitamento materno é o modo mais natural e seguro de alimentação na primeira infância. O leite humano proporciona uma combinação única de nutrientes, células vivas e elementos de defesa, assim como benefícios nutricionais, imunológicos, psicológicos e econômicos reconhecidos e inquestionáveis, tanto a curto como a longo prazo. Como política global de saúde pública, a Organização Mundial da Saúde recomenda que a amamentação seja exclusiva até o sexto mês de vida. Após essa idade, alimentos complementares devem ser iniciados, e o aleitamento materno mantido beneficamente até dois anos ou mais. É essencial tomar conhecimento das condições de saúde, de assistência e de vida de uma determinada população, inclusive àquelas relativas à nutrição infantil, para tanto, o diagnóstico rápido dos índices de aleitamento materno em campanhas de vacinação constitui uma importante estratégia. O objetivo geral desse estudo foi determinar a prevalência do aleitamento materno entre os lactentes menores de um ano de idade no município de Joinville (SC). Os objetivos específicos foram: caracterizar o tipo de aleitamento entre os lactentes menores de um ano de idade, conhecer a prevalência do aleitamento materno exclusivo em lactentes de quatro e seis meses de vida, descrever a freqüência de utilização de chupetas e mamadeiras, estudar a associação entre a ausência do aleitamento materno exclusivo e variáveis maternas, do lactente e de assistência de saúde em menores de seis meses de vida. Nossa pesquisa foi desenhada como um estudo transversal, com coleta de dados de uma amostra auto-ponderada de 1470 lactentes com idade inferior à um ano, e realizada durante a Campanha Nacional de Vacinação, em agosto de 2005, com a utilização de recordatório alimentar das últimas 24 horas. As variáveis pesquisadas relacionadas ao lactente foram: idade, sexo, peso de nascimento, ordem de nascimento e uso de chupeta. As variáveis maternas analisadas foram: idade, escolaridade e trabalho da mãe. As variáveis estudadas relacionadas à assistência de saúde foram: tipo do parto, local de nascimento e de atendimento do lactente, e profissional responsável pelo atendimento de puericultura. Para avaliar possíveis associações entre o aleitamento materno não-exclusivo até o sexto mês e as variáveis de interesse, foram calculadas as razões de prevalência e o intervalo de confiança de 95%, obtidos pela regressão de Poisson. Os resultados mostraram que a prevalência do aleitamento materno em lactentes com idade inferior a um ano foi de 72,5%. A prevalência de amamentação em menores de seis meses foi de 84,1%, sendo que o índice de aleitamento materno exclusivo foi 43,7%. A prevalência de amamentação em menores de quatro meses foi de 89,8%, sendo que a taxa de aleitamento materno exclusivo foi 53,9%. As freqüências de utilização de chupetas e mamadeiras em lactentes com idade inferior a um ano foram 51,3% e 51,1%, respectivamente. Associaram-se significativamente à ausência de aleitamento materno exclusivo em lactentes menores de seis meses: idade do lactente maior ou igual a 90 dias, uso de chupeta e escolaridade materna menor que 12 anos / Breastfeeding is the safest and most natural form of feeding in infancy. Human milk contains a unique combination of nutrients, living cells and defense factors, and the short- and long-term nutritional, immunological, psychological and economic benefits of breastfeeding are well known and unquestionable. As a global public health policy, the World Health Organization recommends exclusive breastfeeding up to the sixth month of life. After that age, complementary foods should be introduced, but breastfeeding should continue until the child is two years or older. Public health policies, particularly those that promote infant nutrition, should be defined according to the health, healthcare and living conditions of a certain population. For this purpose, a rapid evaluation of breastfeeding rates is an important strategy. The general objective of this study was to determine the prevalence of breastfeeding among infants in the city of Joinville, SC. The specific objectives were: to characterize the kind of breastfeeding among infants younger than one year of age, to determine the prevalence of exclusive breastfeeding among infants younger than four and six months of age, to describe the frequency of pacifier and bottle use, to investigate the association between lack of exclusive breastfeeding for infants younger than 6 months and maternal, infant and healthcare variables. The data for this cross-sectional population survey were collected during the National Vaccination Campaign in August 2005 among the persons that accompanied 1470 infants to the vaccination clinics, using a questionnaire with closed questions, most of them about the infants feeding in the previous 24 hours. The infantile variables investigated were: age, gender, birthweight, infant birth order and use of pacifier. The maternal variables analysed were: age, maternal schooling and occupation. The healthcare variables studied were: mode of delivery, delivery in a Baby-Friendly Hospital, healthcare in public or private service, and preventive healthcare provided by pediatrician or other specialist. To evaluate possible risk factors of non-exclusive breastfeeding up to the sixth month, the Prevalence Ratio calculated by Poisson Regression was used as measure of association in bivariate and multivariate analysis. The results showed an overall rate of breastfeeding of 72.5%. The inquiry revealed that 84,1% of the infants younger than six months of age had been breastfed in the previous 24 hours, 43.7% of them exclusively. The inquiry revealed that 89.8% of the infants younger than four months of age had been breastfed in the previous 24 hours, 53.9% of them exclusively. Pacifiers and bottles were used by 51.3% and 51.1% of the infants. Factors significantly associated with the interruption of exclusive breastfeeding for infants up to six months were: age of 90 days or more, pacifier use and mother educational level of less than 12 years

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