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A vivência do aleitamento materno em um contexto de situação de violência por parceiro íntimo e a rede de suporte social / The experience of breastfeeding in a context of intimate partner violence (IPV) and the social support network

Baraldi, Nayara Girardi 14 August 2017 (has links)
Este estudo teve como objetivo compreender o significado que mulheres em situação de VPI atribuem à sua experiência de amamentar e à rede de suporte social. Trata-se de estudo qualitativo, que teve como referenciais teóricos a Dominação Masculina e o Poder Simbólico, de Pierre Bourdieu, e a Rede de Suporte Social, de Sluzki; em relação à metodologia, os dados foram tratados por meio do Método da Interpretação dos Sentidos. Participaram do estudo 21 puérperas, que se encontravam em situação de VPI em uma das fases do ciclo gravídico-puerperal e que tinham, no mínimo, 180 dias de pós-parto. Foi obtida, por meio de entrevista, a condição sociodemográfica, econômica, familiar e da VPI. E as questões norteadoras sobre a experiência de amamentar e da VPI deram origem aos dados qualitativos. Pautou-se a estruturação da rede através da construção do Diagrama de Escolta Social. As participantes tinham entre 17 e 23 anos, apresentavam tempo de estudo médio de 9.9 anos, e 12 participantes consideraram que o companheiro controlava sua vida. Quanto à VPI na gestação, 9 participantes sofreram algum tipo de violência, enquanto que, no período puerperal, esse número subiu para 19. Sobre o AM, apenas uma seguiu em AM exclusivo até o sexto mês. Em relação à estrutura da rede, a menor contou com 3 membros, e a maior, com 10. Os relatos obtidos originaram três categorias temáticas: \"Percepção da violência no contexto de vida da mulher\", \"A violência por parceiro íntimo e as repercussões no aleitamento materno e na criança\" e a \"A estrutura e o contexto da rede de suporte social interpessoal e institucional frente à amamentação e a violência por parceiro íntimo\". Na primeira categoria, visualizou-se o ciclo da violência, a qual repercutia em sentimentos de vergonha e inferioridade, assim como em transtornos psicológicos nessas participantes. Houve manutenção da violência simbólica e a expectativa da transformação do parceiro. Os enfrentamentos frente à VPI estiveram atrelados à vontade de afastar o filho desta violência, à busca de melhores condições econômicas, assim como à denúncia do agressor. Na segunda categoria, evidenciou-se a desmotivação em amamentar devido às brigas. Relataram-se reflexos sobre a criança, como choro, dificuldades no sono e afastamento do pai. Frente ao manejo do AM, perceberam-se as dificuldades iniciais e a falta de compreensão por parte do parceiro. Na última categoria, observou-se que a rede de suporte interpessoal era composta mais por elementos femininos e que já tinham experiência com o ciclo gravídico puerperal, enquanto o companheiro foi pouco citado. Percebeu-se que a rede interpessoal era mais acessada pela participante do que a institucional, e isso ocorreu devido à falta de vinculação e à fragmentação do cuidado, que exigia da participante uma peregrinação entre os serviços institucionais, causada pela ausência de uma rede fortalecida. Diante dos achados, propõe-se maior visualização da temática no meio acadêmico, no âmbito da saúde e também no meio relacional dessas mulheres, a fim de auxiliar, fortalecer e agir para um cuidado integral, possibilitando-lhes que rompam o ciclo da VPI e consigam estabelecer melhores índices de AM / This study aimed to understand the meaning that women in IPV situation attribute to their experience of breastfeeding and to the social support network. It is a qualitative study, whose theoretical references were Male Dominance and Symbolic Power, by Pierre Bourdieu, and the Social Support Network, by Sluzki. Regarding to the methodology, data were worked using the Method of Sense Interpretation. The participants of the study were twenty-one postpartum women in IPV situation during one of the phases of the pregnancy-puerperal cycle and who had at least 180 days postpartum. The sociodemographic, economic, family and IPV conditions were obtained through interviews. The qualitative data emerged from the guiding questions about the experience of breastfeeding and the IPV. The structuring of the network was guided by the construction of the Social Escort Diagram. Participants were between 17 and 23 years old with 9.9 years of study on average; 12 participants considered that the partner controlled their life. Regarding IPV during pregnancy, 9 participants suffered some type of violence while, in the puerperal period, this number increased to 19. About breastfeeding, only one had exclusive breastfeeding for six months. Regarding the structure of the network, the smallest had three members and the biggest had ten. The reports obtained originated three thematic categories: \"Perception of violence in the context of the woman\'s life\", \"Intimate partner violence and the repercussions on breastfeeding and on the child\", and \"The structure and context of the interpersonal and institutional social support network in the face of breastfeeding and intimate partner violence.\" In the first category the cycle of violence was visualized, which had repercussions on feelings of shame and inferiority as well as psychological disorders. Symbolic violence was maintained and there was expectation of partner\'s change. The confrontation related to IPV was linked to the desire to remove the child from this violence, the search for better economic conditions as well as the accusation of the aggressor. In the second category, the lack of motivation in breastfeeding due to fights was evidenced. Reactions of the child such as crying, difficulties in sleep and estrangement from the father were reported. Considering the management of breastfeeding, it was noticed the initial difficulties and the lack of understanding from the partner. In the last category, it was observed that the interpersonal support network was more composed of female elements that had experience with the puerperal gravid cycle, while the partner was less mentioned. It was also noticed that the interpersonal network was more accessed by the participant than the institutional network, and this was due to the lack of connection and fragmentation of the care, which required the participant to go to different institutional services caused by the lack of a strong network. In view of the findings, it is proposed a greater focus on this theme in the academic environment and in the relational environment of these women, in order to assist, strengthen and act for a comprehensive care, enabling them to break the cycle of IPV and achieve better breastfeeding rates
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Fortalecendo a prática de aleitamento materno em sala de parto de maternidade pública municipal amiga da criança de João Pessoa-PB : um estudo de intervenção

Sampaio, Ádila Roberta Rocha 25 June 2015 (has links)
Submitted by Rosina Valeria Lanzellotti Mattiussi Teixeira (rosina.teixeira@unisantos.br) on 2017-10-03T18:27:24Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_¿dila.pdf: 1532213 bytes, checksum: fce458fbd017786823906f750a30e2a4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-03T18:27:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_¿dila.pdf: 1532213 bytes, checksum: fce458fbd017786823906f750a30e2a4 (MD5) Previous issue date: 2015-06-25 / The Baby Friendly Hospital Initiative (BFHI) has goals, called ¿Ten Steps to Successful Breastfeeding¿. Despite evidence of the benefits of the BFHI on improving breastfeeding rates, there are few certified hospitals. The aim of this study was to verify the effectiveness of educational activities proposed by the BFHI for the increased prevalence of newborns placed skin-to-skin with their mothers in the first hour of life. To this end, survey was conducted using a quantitative methodology in municipal public maternity João Pessoa. Educational activities with health professionals followed for pre- and post-intervention were carried out. The effectiveness of educational activity was assessed using face to face interview with 211 women, who comprised two independent groups for evaluation pre and post intervention. The variables were described by mean, standard deviation, frequency and proportions. Hypothesis tests used were the chi-square test and Fisher's exact for differences between proportions and ¿t¿ test of Student paired for differences between means Groups of mothers pre and post intervention were similar, allowing the comparison of the studied outcome. Only 10 mothers (9.3%) in group 1 and 12 (11.5%) in group 2 underwent the fourth step of the BFHI. The only variable that was associated (p <0.01) with the outcome analyzed in both groups was the type of delivery. Participated in the educational intervention 77 workers (less than 35% of the audience). There was a difference between mean percentage of adequate responses of these professionals in the pre- and post-test (p <0.01). The workshops proved to be efficient as regards the acquisition of theoretical knowledge by participants. However, seizure of these concepts in the BFHI's fourth step did not result in modification of praxis. / A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) constitui-se de metas, denominadas de ¿Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno¿. Apesar das evidências em relação aos benefícios da IHAC sobre a melhoria dos índices de aleitamento materno, ainda há poucos hospitais certificados. O objetivo deste estudo foi verificar a efetividade de ações educativas propostas pela IHAC para o aumento da prevalência de recém-nascidos colocados em contato pele a pele com as suas mães na primeira hora de vida. Para tal, realizou-se uma pesquisa-ação, com abordagem quantitativa, em uma maternidade pública municipal de João Pessoa. Foram realizadas ações educativas com profissionais de saúde, seguidas de avaliação pré e pós-intervenção. A efetividade da ação educativa foi avaliada por meio de entrevistas face a face com 211 mulheres, que compreenderam dois grupos independentes para avaliação no pré e pós-intervenção. As variáveis foram descritas por meio de média, desvio padrão, frequência e proporções. Os testes de hipóteses utilizados foram o qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher para diferenças entre proporções e teste ¿t¿ de Student pareado para diferenças entre médias. Os grupos de puérperas pré e pós-intervenção foram semelhantes, permitindo a comparação do desfecho estudado. Apenas 10 puérperas (9,3%) do grupo 1 e 12 (11,5%) do grupo 2 realizaram o 4º da IHAC. A única variável que mostrou associação (p<0,01) com o desfecho analisado, em ambos os grupos, foi o tipo de parto. Participaram da intervenção educativa 77 profissionais (menos de 35% do público-alvo). Houve diferença entre percentual médio de respostas adequadas desses profissionais no pré e pós-testes (p<0,01). As oficinas mostraram-se eficientes no que se refere à aquisição de conhecimento teórico pelos participantes. No entanto, a apreensão desses conceitos em relação ao 4º passo da IHAC não resultou em modificação da práxis.
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O significado da amamentação na construção da relação mãe e filho: um estudo interacionista simbólico / The significance of breastfeeding in the construction of the mother/child relationship: a symbolic interactionist study

Siqueira, Fernanda Paula Cerantola 26 July 2012 (has links)
Com a finalidade de ampliar a compreensão da formação de vínculo entre mãe e filho e qual o papel da amamentação nesse processo, este estudo teve como objetivos: Compreender os significados atribuídos pela mulher à amamentação na construção do vínculo entre mãe e filho e compreender como os significados atribuídos pela mulher à amamentação influenciam a construção do vínculo entre mãe e filho. Utilizaram-se a Teoria Fundamentada nos Dados e o Interacionismo Simbólico como referenciais metodológicos e teóricos, respectivamente para a análise dos dados. Foram entrevistadas 22 mulheres, sem restrição de idade ou de outra variável social ou biológica, que deram luz aos seus filhos em uma maternidade do município de Marília-SP, cujo último filho, na época da coleta de dados, estivesse com idade entre dez e 24 meses. A análise dos dados mostrou que há uma complexidade na construção da relação entre mãe e filho que pode estar vinculada à experiência da mulher e significados atribuídos desde o processo de gestar e ir além da fase da amamentação, a depender dos elementos significativos que esta mulher e seu filho tecem no decorrer de sua interação. Esses elementos podem ser compreendidos por meio de quatro temas: PERCEBENDO-SE GRÁVIDA, TENDO QUE CUIDAR DA CRIANÇA, VIVENCIANDO A AMAMENTAÇÃO e CONSTRUINDO A RELAÇÃO COM O FILHO. Nesse processo, a amamentação é interpretada como um forte elemento interacional simbólico entre a mãe e o bebê, propiciando a descoberta de sentimentos mútuos, e um significado de forte elo de ligação, interpretados e atribuídos pela mãe. A sua percepção dos sentimentos de amor e carinho, gerados neste processo do cuidar da criança, sofre retroalimentação contínua e crescente, resultado da interpretação materna em perceber a retribuição do apego da criança pela mãe, pelos gestos e pela necessidade demonstrada de proximidade por ambos. Na continuidade da construção da relação, outros elementos são descobertos e atribuídos como determinantes significativos da ligação entre eles, sendo a presença materna o elemento simbólico mais forte dessa construção, que abrange o estar grávida, amamentar e continuar no cuidado ao filho. / In order to broaden the understanding of the bonding between mother and child and the role of breastfeeding in this process, this study aimed to understand the meanings attributed to breastfeeding by the women in the construction of this bonding between mother and child, and to understand how this meanings have influence in the construction of the bond between mother and child. Data Based Theory and the Symbolic Interactionism were used as theoretical and methodological references, respectively, for data analysis. Twenty two women, irrespective of age or other social/biological variable that gave birth to their infants in a maternity hospital in the city of Marília SP and whose last child were aged between ten and 24 months at the time of data collection were interviewed. Data analysis showed that there is some complexity in the construction of the mother/child relationship that can be linked to the womans experience and to meanings attributed since the generating process that can continue beyond the lactation stage, and that depend on significant elements that this woman and her child weave during their interaction. These elements can be understood through four themes: KNOWING ABOUT THE PREGNANCY, HAVING TO TAKE CARE OF THE CHILD, EXPERIENCING THE BREASTFEEDING, and CONSTRUCTING THE RELATIONSHIP WITH THE CHILD. During this process, breastfeeding is interpreted as a strong symbolic interactional element between mother and baby, allowing the discovery of mutual feelings, and the meaning of a strong link, interpreted and attributed by the mother. Her perception of love and affection feelings, generated during this process of taking care of the child, undergoes continual and growing feedback as a result of the maternal interpretation in noticing the retribution of the child by gestures and the need of proximity by both of them. During the continuation of this relationship, other elements are discovered and considered as significant determinants of this link; the maternal presence is the strongest symbolic element in this construction, which covers being pregnant, breastfeeding, and taking care of the child.
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Representação do papel do pai no aleitamento materno

Costa, Cleise dos Reis January 2007 (has links)
Dissertação de Mestrado em Nutrição Clínica apresentada à Faculdade de Ciências de Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto / Resumo da dissertação:O aleitamento materno, na maioria das culturas, tem sido considerado pela sociedade, como de responsabilidade exclusivamente da mulher. Entretanto, é reconhecida a relevância da presença e da participação do pai durante a amamentação, seja contribuindo para o seu sucesso, como também para o desenvolvimento da criança, por meio do fortalecimento das relações familiares. Este estudo foi proposto com a finalidade de compreender, no contexto familiar e sob a ótica do pai, a representação do seu papel durante o aleitamento materno e conhecer os fatores que facilitam ou dificultam sua participação nesse período. Utilizamos a metodologia da pesquisa qualitativa, tendo a dialética como referencial teórico e metodológico, o que permitiu desvelar a realidade estudada para compreendê-la e apontar as mudanças necessárias. Segundo os pais entrevistados, o que mais dificulta sua participação no período do aleitamento materno é a elevada carga horária de trabalho. Nos discursos observou-se que muitos dos entrevistados relataram ter acompanhado o monitoramento da saúde da mulher e do bebê no pré-natal; expressaram a satisfação em poder cuidar dos filhos e de terem uma participação mais efetiva na vida privada da família, papéis desejáveis do “novo pai”. Ao mesmo tempo, apesar destes achados, constatou-se que alguns ainda permanecem com resquícios da visão tradicional do papel do pai; afirmando que o aleitamento materno é função exclusiva da mulher. O estudo permitiu identificar evolução nas atitudes masculinas e, ao mesmo tempo, constatar a necessidade de um maior investimento dos profissionais de saúde, dentre esses o nutricionista, em ações educativas direcionadas aos pais (mãe/pai). (...) / Dissertation abstract:The maternal breast feeding, in most of the cultures, it has been considered by the society, as of responsibility exclusively of the woman. However, the relevance of the presence is recognized and of the father's participation during the breast-feeding, be contributing to his/her success, as well as for the child's development, through the invigoration of the family relationships. Based on the nutritional importance of breast-feeding, this study intended to understand, within a family context and from a male perspective, the father’s role in the breast-feeding process as well as the factors that promote or inhibit his involvement. The qualitative research methodology used in this study was based on dialect theory, which allowed the researcher to identify and understand the factors that impact a father’s involvement in breast-feeding. The majority of fathers interviewed identified time spent out of the home in gainful employment as a major deterrent to participation in the breast-feeding process. Most participants indicated they carefully monitored the health status both of the mother and child, expressed satisfaction in caring for the child, and conveyed a desire to participate more effectively in family life. These are the roles identified by the “new father’s.” However, the findings also suggest that some fathers maintain a very traditional view of parenting where breastfeeding is the sole responsibility of the mother. The present study identified some evidence of change in the attitude of men toward traditional parenting roles. This suggests an important opportunity for health care professionals to effectively educate parents about the nutritional benefits of breast-feeding, to encourage involvement of both parents in supporting the process as well as to emphasize their role as caregivers from the prenatal period through birth and childhood. (...)
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Aleitamento materno e alimenta??o complementar em crian?as menores de um ano: chamada neonatal, RN, 2010

Tin?co, Lorena dos Santos 12 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:43:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LorenaST_DISSERT.pdf: 1648474 bytes, checksum: 9bdfb46c7b2691f0acb49a1d5650de29 (MD5) Previous issue date: 2013-12-12 / Avaliar os dados de aleitamento materno e alimenta??o complementar de crian?as menores de um ano, do Rio Grande do Norte (RN), de acordo com o que ? preconizado pelas pol?ticas e a??es de alimenta??o e nutri??o. M?todos: Foi analisado o banco de dados da Chamada Neonatal do RN, pesquisa realizada pelo Minist?rio da Sa?de em 2010. A amostra analisada foi de 837 pares m?e/filho que responderam ao question?rio da pesquisa nos munic?pios investigados. Foram analisadas a preval?ncia de dados de aleitamento materno exclusivo (AME), na primeira hora de vida, parcial (AMP) e total (AMT), assim como dos alimentos ingeridos, pelas crian?as, nas ultimas 24 horas anterior a entrevista. As frequ?ncias e m?dias foram feitas pelo comando Complex samples, no SPSS? 20.0, com IC95%. Foram estimadas as medianas de tempo de AME e AMT, assim como a mediana de tempo de introdu??o dos grupos de alimentos consumidos, em rela??o a idade da crian?a pelo m?todo de probitos. Foi feita associa??o das probabilidades de tempo de AME e AMT com as vari?veis sociodemogr?ficas e de pr?-natal (p<0.05). Resultados: Foram encontradas m?dias de idades de 5,28 ? 3,4 meses e 25,9 ? 6,4 anos, para crian?as e m?es, respectivamente. A pr?tica de aleitamento na primeira hora de vida foi considerada boa (66,6%) e o percentual de AME (20%) razo?vel,segundo a Organiza??o Mundial da Sa?de, 2008. Mais da metade das crian?as (55,1%) estavam em AMP. No total 60% estavam sendo amamentadas (AMT) ao final do primeiro ano de vida. O AME teve mediana de 63 dias e AMT de 358 dias. Estes dados n?o se diferenciaram muito entre a capital e os munic?pios do interior. A maioria das m?es entrevistadas (73,8%) referiu ter tido orienta??o sobre aleitamento no pr?- natal, tendo associa??o (p=0,03) com a probabilidade de tempo de AME, por?m com pouca explicabilidade (R2= 0,011). ?gua ou ch?, alimentos l?cteos, frutas, legumes e verduras foram introduzidos precocemente com medianas menores que 180 dias. O aleitamento tende a diminuir e os alimentos tendem a aumentar o consumo de acordo com a idade da crian?a, com aumento exponencial do grupo calorias vazias . Conclus?es: Conclui-se que mesmo com maioria das crian?as amamentadas at? um ano de vida, poucas estavam em AME e introduziram alimentos precocemente, n?o tendo resultado satisfat?rio frente ao preconizado pelas pol?ticas p?blicas de alimenta??o e nutri??o
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study

Ibarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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Influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência do aleitamento materno

Matos, Salete de January 2016 (has links)
Objetivo: Analisar a influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo, aos 3 e 6 meses de vida da criança em uma amostra expostas a diferentes ambientes intrauterinos. Métodos: Estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de mães e seus recém-nascidos, no qual os grupos foram classificados de acordo com as exposições maternas ocorridas no período gestacional, como diabetes mellitus, tabagismo ou desfecho do recém-nascido, como pequeno para idade gestacional, além de um grupo controle. Para algumas análises, os grupos em estudo foram subdivididos em grupo de condições intrauterinas adversas e grupo controle. A amostra foi selecionada em três hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2011 a 2015. As mães e seus recém-nascidos foram avaliados ao nascimento, 7 e 15 dias, primeiro, terceiro e sexto mês de vida da criança. O aleitamento materno e o aleitamento materno exclusivo foram avaliados desde a entrevista do 15º dia até a entrevista do sexto mês de vida. Os questionários Parental Bonding Instrument (PBI), que avalia a percepção dos cuidados maternos e Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), que avalia a presença de sintomas depressivos após o parto, foram autoaplicados na entrevista do terceiro mês. Os testes utilizados foram ANOVA com post hoc de Tukey, teste Kruskal-Wallis com post hoc de Dunn, ANOVA de duas vias, ANCOVA e a Regressão de Poisson. As análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences versão 18.0. Resultados: A amostra foi composta de 212 duplas mãe/criança, 40 no grupo de mães com diabetes mellitus, 55 no grupo de tabagistas, 21 no grupo de nascidos pequenos para idade gestacional e 96 no grupo controle. A associação entre cuidado materno e amamentação entre os grupos em estudo mostrou que as mães que não praticavam mais o aleitamento materno no 3º mês de vida da criança apresentaram maiores escores na percepção de proteção e menores escores na percepção de cuidados maternos do que aquelas crianças que estavam em aleitamento materno exclusivo (p=0,038; p=0,017, respectivamente). O grupo controle apresentou maior escore na percepção de cuidados e menor escore na percepção de proteção materna em relação ao grupo de ambientes intrauterinos adversos (p=0,005, p=0,049, respectivamente). Em relação aos resultados da análise de regressão de Poisson entre amamentação, grupos, PBI e EPDS os dados mostram que, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 3 meses aumenta em 10,4% e até os 6 meses aumenta em 4,7% (p<0,001 e 0,004, respectivamente). Em relação ao aleitamento materno exclusivo, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 6 meses aumenta em 5,4% (p=0,002). As puérperas que perceberam restrição de carinho de suas mães aos 6 meses, apresentaram risco de 2,42% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar. Aquelas mães que perceberam suas mães como negligentes, apresentaram tendência de maior risco de 2,53% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar aos 6 meses de vida da criança. Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que o estilo parental de baixo cuidado e de superproteção percebidos durante a infancia, interfere na frequencia do aleitamento materno e leva a sintomas depressivos após o parto. Demonstram, ainda, que os sintomas depressivos maternos após o parto influencia na frequencia da amamentação. / Objective: To analyze the influence of maternal care perceived by mothers on the frequency of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 3 and 6 months of the child's life in a sample exposed to different intrauterine environments. Methods: A longitudinal observational study used a convenience sample of mothers and their newborns. They were classified according to maternal exposure occurring during pregnancy, such as diabetes mellitus, smoking or outcome newborn, the small for gestational age, and a control group. For some analyzes, the study groups were divided into two groups: the group of adverse intrauterine conditions and control group. The recruitment of participants was in three hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, from 2011 to 2015. The mothers and their newborns were evaluated at the newborns birth, 7 and 15 days, first, third and sixth month of child’s life. Breastfeeding and exclusive breastfeeding was evaluated from the 15th day to the sixth month of life, through questionnaires. The Parental Bonding Instrument questionnaires (PBI), which evaluates the perception of maternal care and Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), to assess the presence of depressive symptoms after delivery, were self-administered in the third month interview. The statistical tests used were ANOVA one-way with post hoc Tukey, Kruskal-Wallis test with post hoc Dunn, The two-way ANOVA, ANCOVA test and Poisson regression. Analyzes were performed using the Statistical Package for the Social Sciences version 18.0. Results: The sample was composed of 212 mothers with their child, 40 pairs in the diabetes mellitus group, 55 in the smokers group, 21 in small for gestational age group and 96 in the control group. The association between maternal care and breastfeeding among study groups showed that mothers who no longer practiced breastfeeding in the 3rd month of the child's life had higher scores in the perception of protection and lower scores in the perception of maternal care than those children who were in exclusive breastfeeding (p = 0.038, p = 0.017, respectively). The control group had higher scores of perceived care and lower perception of maternal protection in relation to the adverse intrauterine environment group (p=0.005, p=0.049, respectively). Regarding the results of the Poisson regression analysis between breastfeeding groups, PBI, and EPDS data show that each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 3 months increased by 10.4% and up 6 months increases by 4.7% (p <0.001 and 0.004, respectively). Compared with exclusive breastfeeding, each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 6 months increased by 5.4% (p = 0.002). The mothers realized that restriction affection from their mothers at 6 months had a risk of 2.42% compared to the great care category to not breastfeed. Those mothers who perceived their mothers as negligent tended to increase the risk of 2.53% compared to the great care category for not breastfeeding at 6 months of child's life. Conclusion: The findings of this study suggest that low care and overprotection parenting style perceived during childhood, interfere with the frequency of breastfeeding and leads to depressive symptoms after delivery. They also demonstrated those maternal depressive symptoms after birth influences breastfeeding frequency.
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Impacto do aconselhamento em aleitamento materno na duração dessa prática : ensaio clínico randomizado envolvendo mães adolescentes e avós maternas

Bica, Olga Suely Claudino January 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto de uma estratégia de promoção do aleitamento materno, baseada em múltiplas sessões de aconselhamento em amamentação direcionadas a mães adolescentes e avós maternas, na duração dessa prática. Método: Foi conduzido ensaio clínico randomizado, em Porto Alegre, de maio de 2006 a janeiro de 2009, envolvendo 323 mães adolescentes, alocadas para quatro grupos distintos: (1) adolescentes não coabitando com suas mães, sem intervenção; (2) adolescentes não coabitando com suas mães, com intervenção para as mães; (3) adolescentes coabitando com suas mães, sem intervenção; (4) adolescentes coabitando com suas mães, com intervenção direcionada a ambas. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em amamentação, a primeira na maternidade e as demais aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias no domicílio. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas, por telefone, mensalmente até os seis meses e 8, 10 e 12 meses dos bebês. O impacto da intervenção foi avaliado comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno nos primeiros 12 meses de vida das crianças nos diferentes grupos, e a regressão de Cox estimou a magnitude do impacto. Resultados: A comparação das curvas de sobrevida mostrou que a intervenção teve impacto significativo nas taxas de aleitamento materno apenas para o grupo em que a avó não residia junto com a mãe e a criança. Com a intervenção, o risco de desmame nos primeiros 12 meses foi 49% menor no grupo de adolescentes que não coabitava com as avós (RDI = 0,51; IC95% 0,30-0,85), e 26% menor (RDI = 0,74; IC95% 0,47-1,16) no grupo das mães que coabitavam com as avós. Conclusões: É possível aumentar significativamente a duração do aleitamento materno em mães adolescentes com sessões sistemáticas de aconselhamento em amamentação iniciadas na maternidade e mantidas nos domicílios. No entanto, a coabitação dessas mães com as avós maternas das crianças pode interferir negativamente nos resultados da intervenção, exigindo abordagem diferenciada. / Background: We assessed the impact of a breastfeeding promotion strategy based on multiple counselling sessions directed at adolescent mothers and their own mothers (the maternal grandmothers of their children) on the duration of breastfeeding. Methods: A randomised clinical trial was conducted involving 323 adolescent mothers, assigned to four distinct groups as follows: (1) adolescent mothers not living with their own mothers, no intervention; (2) adolescent mothers not living with their own mothers, with intervention; (3) adolescent mothers living with their own mothers, no intervention; and (4) adolescent mothers living with their own mothers, with intervention directed toward both. The study intervention consisted of six breastfeeding counselling sessions, the first one held at the maternity ward and the others at home (at 7, 15, 30, 60, and 120 days). Information on feeding practices was collected monthly until the 6th month of life and at 8, 10, and 12 months thereafter, by means of telephone interviews. Intervention effect was assessed by comparison of survival curves for breastfeeding in the first 12 months of life in each group. Cox regression was used to estimate effect size. Results: Survival curves showed a significant intervention effect on breastfeeding rates only when adolescent mothers did not live with their own mothers. In the intervention arms, the risk of weaning before the 12th month of life was 49% lower when adolescent mothers did not live with their own mothers (HR = 0·51, 95%CI 0·30–0·85) and 26% lower (HR = 0·74, 95%CI 0·47–1·16) when they did. Conclusions: Systematic breastfeeding counselling sessions, begun at the maternity ward and continued by means of home visits, can lead to a significant increase in the duration of breastfeeding by adolescent mothers. However, grandmother co-residence may have a negative impact on intervention outcomes. A distinct approach to breastfeeding promotion is required in such cases.
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.
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Impacto do aconselhamento em aleitamento materno na duração dessa prática : ensaio clínico randomizado envolvendo mães adolescentes e avós maternas

Bica, Olga Suely Claudino January 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto de uma estratégia de promoção do aleitamento materno, baseada em múltiplas sessões de aconselhamento em amamentação direcionadas a mães adolescentes e avós maternas, na duração dessa prática. Método: Foi conduzido ensaio clínico randomizado, em Porto Alegre, de maio de 2006 a janeiro de 2009, envolvendo 323 mães adolescentes, alocadas para quatro grupos distintos: (1) adolescentes não coabitando com suas mães, sem intervenção; (2) adolescentes não coabitando com suas mães, com intervenção para as mães; (3) adolescentes coabitando com suas mães, sem intervenção; (4) adolescentes coabitando com suas mães, com intervenção direcionada a ambas. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em amamentação, a primeira na maternidade e as demais aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias no domicílio. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas, por telefone, mensalmente até os seis meses e 8, 10 e 12 meses dos bebês. O impacto da intervenção foi avaliado comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno nos primeiros 12 meses de vida das crianças nos diferentes grupos, e a regressão de Cox estimou a magnitude do impacto. Resultados: A comparação das curvas de sobrevida mostrou que a intervenção teve impacto significativo nas taxas de aleitamento materno apenas para o grupo em que a avó não residia junto com a mãe e a criança. Com a intervenção, o risco de desmame nos primeiros 12 meses foi 49% menor no grupo de adolescentes que não coabitava com as avós (RDI = 0,51; IC95% 0,30-0,85), e 26% menor (RDI = 0,74; IC95% 0,47-1,16) no grupo das mães que coabitavam com as avós. Conclusões: É possível aumentar significativamente a duração do aleitamento materno em mães adolescentes com sessões sistemáticas de aconselhamento em amamentação iniciadas na maternidade e mantidas nos domicílios. No entanto, a coabitação dessas mães com as avós maternas das crianças pode interferir negativamente nos resultados da intervenção, exigindo abordagem diferenciada. / Background: We assessed the impact of a breastfeeding promotion strategy based on multiple counselling sessions directed at adolescent mothers and their own mothers (the maternal grandmothers of their children) on the duration of breastfeeding. Methods: A randomised clinical trial was conducted involving 323 adolescent mothers, assigned to four distinct groups as follows: (1) adolescent mothers not living with their own mothers, no intervention; (2) adolescent mothers not living with their own mothers, with intervention; (3) adolescent mothers living with their own mothers, no intervention; and (4) adolescent mothers living with their own mothers, with intervention directed toward both. The study intervention consisted of six breastfeeding counselling sessions, the first one held at the maternity ward and the others at home (at 7, 15, 30, 60, and 120 days). Information on feeding practices was collected monthly until the 6th month of life and at 8, 10, and 12 months thereafter, by means of telephone interviews. Intervention effect was assessed by comparison of survival curves for breastfeeding in the first 12 months of life in each group. Cox regression was used to estimate effect size. Results: Survival curves showed a significant intervention effect on breastfeeding rates only when adolescent mothers did not live with their own mothers. In the intervention arms, the risk of weaning before the 12th month of life was 49% lower when adolescent mothers did not live with their own mothers (HR = 0·51, 95%CI 0·30–0·85) and 26% lower (HR = 0·74, 95%CI 0·47–1·16) when they did. Conclusions: Systematic breastfeeding counselling sessions, begun at the maternity ward and continued by means of home visits, can lead to a significant increase in the duration of breastfeeding by adolescent mothers. However, grandmother co-residence may have a negative impact on intervention outcomes. A distinct approach to breastfeeding promotion is required in such cases.

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