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Influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência do aleitamento materno

Matos, Salete de January 2016 (has links)
Objetivo: Analisar a influência dos cuidados maternos percebidos pelas mães sobre a frequência de aleitamento materno e aleitamento materno exclusivo, aos 3 e 6 meses de vida da criança em uma amostra expostas a diferentes ambientes intrauterinos. Métodos: Estudo observacional longitudinal, utilizando uma amostra de conveniência de mães e seus recém-nascidos, no qual os grupos foram classificados de acordo com as exposições maternas ocorridas no período gestacional, como diabetes mellitus, tabagismo ou desfecho do recém-nascido, como pequeno para idade gestacional, além de um grupo controle. Para algumas análises, os grupos em estudo foram subdivididos em grupo de condições intrauterinas adversas e grupo controle. A amostra foi selecionada em três hospitais de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2011 a 2015. As mães e seus recém-nascidos foram avaliados ao nascimento, 7 e 15 dias, primeiro, terceiro e sexto mês de vida da criança. O aleitamento materno e o aleitamento materno exclusivo foram avaliados desde a entrevista do 15º dia até a entrevista do sexto mês de vida. Os questionários Parental Bonding Instrument (PBI), que avalia a percepção dos cuidados maternos e Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), que avalia a presença de sintomas depressivos após o parto, foram autoaplicados na entrevista do terceiro mês. Os testes utilizados foram ANOVA com post hoc de Tukey, teste Kruskal-Wallis com post hoc de Dunn, ANOVA de duas vias, ANCOVA e a Regressão de Poisson. As análises foram realizadas no programa Statistical Package for the Social Sciences versão 18.0. Resultados: A amostra foi composta de 212 duplas mãe/criança, 40 no grupo de mães com diabetes mellitus, 55 no grupo de tabagistas, 21 no grupo de nascidos pequenos para idade gestacional e 96 no grupo controle. A associação entre cuidado materno e amamentação entre os grupos em estudo mostrou que as mães que não praticavam mais o aleitamento materno no 3º mês de vida da criança apresentaram maiores escores na percepção de proteção e menores escores na percepção de cuidados maternos do que aquelas crianças que estavam em aleitamento materno exclusivo (p=0,038; p=0,017, respectivamente). O grupo controle apresentou maior escore na percepção de cuidados e menor escore na percepção de proteção materna em relação ao grupo de ambientes intrauterinos adversos (p=0,005, p=0,049, respectivamente). Em relação aos resultados da análise de regressão de Poisson entre amamentação, grupos, PBI e EPDS os dados mostram que, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 3 meses aumenta em 10,4% e até os 6 meses aumenta em 4,7% (p<0,001 e 0,004, respectivamente). Em relação ao aleitamento materno exclusivo, a cada um ponto a mais no protocolo de EPDS, o risco de não amamentar até 6 meses aumenta em 5,4% (p=0,002). As puérperas que perceberam restrição de carinho de suas mães aos 6 meses, apresentaram risco de 2,42% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar. Aquelas mães que perceberam suas mães como negligentes, apresentaram tendência de maior risco de 2,53% em relação à categoria de cuidado ótimo para não amamentar aos 6 meses de vida da criança. Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que o estilo parental de baixo cuidado e de superproteção percebidos durante a infancia, interfere na frequencia do aleitamento materno e leva a sintomas depressivos após o parto. Demonstram, ainda, que os sintomas depressivos maternos após o parto influencia na frequencia da amamentação. / Objective: To analyze the influence of maternal care perceived by mothers on the frequency of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 3 and 6 months of the child's life in a sample exposed to different intrauterine environments. Methods: A longitudinal observational study used a convenience sample of mothers and their newborns. They were classified according to maternal exposure occurring during pregnancy, such as diabetes mellitus, smoking or outcome newborn, the small for gestational age, and a control group. For some analyzes, the study groups were divided into two groups: the group of adverse intrauterine conditions and control group. The recruitment of participants was in three hospitals in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, from 2011 to 2015. The mothers and their newborns were evaluated at the newborns birth, 7 and 15 days, first, third and sixth month of child’s life. Breastfeeding and exclusive breastfeeding was evaluated from the 15th day to the sixth month of life, through questionnaires. The Parental Bonding Instrument questionnaires (PBI), which evaluates the perception of maternal care and Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), to assess the presence of depressive symptoms after delivery, were self-administered in the third month interview. The statistical tests used were ANOVA one-way with post hoc Tukey, Kruskal-Wallis test with post hoc Dunn, The two-way ANOVA, ANCOVA test and Poisson regression. Analyzes were performed using the Statistical Package for the Social Sciences version 18.0. Results: The sample was composed of 212 mothers with their child, 40 pairs in the diabetes mellitus group, 55 in the smokers group, 21 in small for gestational age group and 96 in the control group. The association between maternal care and breastfeeding among study groups showed that mothers who no longer practiced breastfeeding in the 3rd month of the child's life had higher scores in the perception of protection and lower scores in the perception of maternal care than those children who were in exclusive breastfeeding (p = 0.038, p = 0.017, respectively). The control group had higher scores of perceived care and lower perception of maternal protection in relation to the adverse intrauterine environment group (p=0.005, p=0.049, respectively). Regarding the results of the Poisson regression analysis between breastfeeding groups, PBI, and EPDS data show that each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 3 months increased by 10.4% and up 6 months increases by 4.7% (p <0.001 and 0.004, respectively). Compared with exclusive breastfeeding, each additional point on the EPDS protocol, the risk of not breastfeeding up to 6 months increased by 5.4% (p = 0.002). The mothers realized that restriction affection from their mothers at 6 months had a risk of 2.42% compared to the great care category to not breastfeed. Those mothers who perceived their mothers as negligent tended to increase the risk of 2.53% compared to the great care category for not breastfeeding at 6 months of child's life. Conclusion: The findings of this study suggest that low care and overprotection parenting style perceived during childhood, interfere with the frequency of breastfeeding and leads to depressive symptoms after delivery. They also demonstrated those maternal depressive symptoms after birth influences breastfeeding frequency.
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Influência do excesso de peso pré-gestacional e da diabetes mellitus gestacional sobre o início do aleitamento materno

Pinheiro, Tanara Vogel January 2017 (has links)
Introdução: Devido à fatores hormonais e mecânicos, a gestação e o parto provocam alterações que podem gerar disfunções do assoalho pélvico (DAP). Os estudos sobre as DAP no puerpério a curto prazo são escassos e fazem uso assistemático de métodos avaliativos. Objetivo: Identificar e avaliar as DAP no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto, comparando parto vaginal (PV), cesárea eletiva (CE) e cesárea intraparto (CI). Métodos: Estudo observacional longitudinal que avaliou mulheres até 48 horas (fase 1); um mês (fase 2) e três meses após o parto (fase 3). Utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); o Índice de Incontinência Anal (IA) de Jorge-Wexner; a Escala Análoga Visual (EVA) para dor pélvica; o Pelvic Organ Prolapse Quantification system (POP-Q) e a perineometria dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), além de questionário estruturado. Resultados: Foram avaliadas 227 pacientes na fase 1 (141 realizaram PV; 28 realizaram CI e 58 realizaram CE); 79 na fase 2 e 41 na fase 3. O escore do ICIQ-SF, índice de IA, EVA e perineometria não apresentaram diferenças significativas em relação ao tipo de parto. O ponto distal do colo uterino apresentou-se mais prolapsado no grupo PV. Conclusão: O tipo de parto não foi um fator significante para o desenvolvimento das DAP no pós-parto a curto prazo. Foi identificado que ocorreu recuperação fisiológica na funcionalidade dos MAP e piora na sustentação da parede vaginal anterior e no impacto da incontinência urinária na qualidade de vida ao longo dos três meses. / Introduction: Due to mechanical and hormonal factors, pregnancy and childbirth triggers changes that can lead to pelvic floor dysfunction (PFD). PFD studies in the immediate postpartum period are scarce and do unsystematic use of evaluation methods. Objective: To identify and evaluate the immediate, one month and three months postpartum PFD, comparing vaginal delivery (VD), elective cesarean (ECS) and cesarean indicating (ICS) during labor. Methods: This was a longitudinal observational study that assessed postpartum women after up to 48 hours (phase 1); one month (phase 2) and three months (phase 3). The study used the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Jorge-Wexner's Anal Incontinence (AI) score; the Visual Analogue Scale (VAS) for pelvic pain; the Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q); and a Pelvic Floor Muscles (PFM) perineometer, as well as a structured questionnaire. Results: A total of 227 patients were assessed in phase 1 (141 had VD, 28 ICS and 58 ECS); 79 in phase 2 and 41 in phase 3. The ICIQ-SF, AI, VAS and perineometer index did not present significant differences in relation to the type of delivery. The distal point of the cervix presented more prolapse in VD. Conclusion: The type of delivery was not a significant factor for the development of postpartum PFD in the short term. The study found that there was physiological recovery of the functionality of PFM and worsening prolapse of the anterior vaginal wall and urinary incontinence over the three months.
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Impacto de intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nos indicadores antropométricos aos 4-7 anos de idade : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós

Schwartz, Renata January 2014 (has links)
Introdução: Este trabalho é a continuação de um ensaio clínico randomizado conduzido em Porto Alegre, RS, com mães adolescentes e avós maternas, nos anos de 2006 a 2008, cujo objetivo foi avaliar a eficácia de uma intervenção pró-aleitamento materno e alimentação complementar saudável nas prevalências de aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros quatro meses de vida e nas prevalências de aleitamento materno (AM) e adoção de alimentação complementar saudável e em tempo oportuno no primeiro ano de vida. A intervenção mostrou-se eficaz no aumento da duração do AME e das prevalências de AM no primeiro ano de vida, além de ter impacto positivo contra a introdução precoce dos alimentos complementares. Muitos estudos sugerem que o padrão e a duração do AM e a idade do início e qualidade da alimentação complementar estão associados às prevalências de excesso de peso em crianças. Objetivo: Avaliar o impacto, no médio prazo, de intervenção pró-AM e alimentação complementar saudável, realizada nos primeiros quatro meses de vida com mães adolescentes e avós maternas, no crescimento das crianças em idade pré-escolar, com ênfase nas prevalências de excesso de peso. Método: Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 323 mães adolescentes, seus bebês e as avós maternas, residentes na mesma casa. As participantes do grupo intervenção (mães e avós, quando em coabitação) receberam sessões de aconselhamento em AM na maternidade e aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias no domicílio. Na última sessão, aos quatro meses de vida da criança, também se abordou a introdução da alimentação complementar a partir dos seis meses, com base no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos, com distribuição de um livreto sobre o tema. Quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos, as mães foram novamente entrevistadas sobre os hábitos alimentares das crianças, que foram pesadas e medidas. Para avaliar o estado nutricional, foram utilizados os indicadores IMC/idade e altura/idade, tendo como referência as novas curvas e os parâmetros da Organização Mundial da Saúde. Os dados foram submetidos à análise multivariada de Regressão de Poisson com estimação robusta, com intenção de tratar. Resultados: Das 323 crianças que iniciaram o estudo, 207 (64,1%) foram localizadas no seguimento. Não houve diferença nas características sociodemográficas entre os participantes que concluíram o estudo e os perdidos ao longo do seguimento. Das 207 crianças, 98 (46,9%) pertenciam ao grupo intervenção e 109 (53,1%) ao grupo controle. Os índices antropométricos IMC/idade e altura/idade foram semelhantes nas crianças dos dois grupos. Excesso de peso foi encontrado em 39% das crianças do grupo intervenção e em 31% das do grupo controle, não havendo diferença significativa entre os grupos (p=0,318). Também não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis. Conclusões: A intervenção realizada nos primeiros quatro meses de vida, apesar de ter aumentado a duração do aleitamento materno exclusivo (AME) e do AM e adiado a introdução dos alimentos complementares, não teve impacto no crescimento e na prevalência de excesso de peso das crianças em idade pré-escolar. A diversidade e a complexidade dos fatores envolvidos nos hábitos alimentares das crianças e o fato de a intervenção não ter sido continuada além dos quatro meses de vida podem explicar esse resultado. / Introduction: This study is an extension of a randomized clinical trial of adolescent mothers and maternal grandmothers, conducted in Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, between 2006 and 2008, which sought to assess the efficacy of a pro-breastfeeding (BF) and healthy complementary feeding intervention in increasing the prevalence of exclusive breastfeeding (EBF) during the first 4 months of life, the prevalence of overall BF during the first year of life, and the prevalence of timely introduction of healthy complementary feeding during the first year of life. The intervention proved to be effective in increasing the duration of EBF and the prevalence of BF during the first year of life, and had a positive impact against the early introduction of complementary feeding. Many studies suggest that the pattern and duration of BF and the quality and age at onset of complementary feeding are associated with the prevalence of overweight and obesity later in childhood. Objective: To assess the medium-term impact of a pro-BF and healthy complementary feeding intervention administered to adolescent mothers and maternal grandmothers during the first 4 months of life of the infant on child growth at preschool age, with particular emphasis on the prevalence of overweight and obesity. Methods: A randomized clinical trial of 323 adolescent mothers, their infants, and the infants’ maternal grandmothers (when they cohabited) was conducted. Participants in the intervention group (mothers and, when they cohabited, grandmothers) received BF counseling sessions at the maternity ward and at home, 7, 15, 30, 60, and 120 days after delivery. During the last session, when infants were aged 4 months, counseling also addressed introduction of complementary feeding starting at age 6 months, based on the guidelines provided in the Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, and participants were given a booklet on the topic. When the children were aged 4 to 7 years, they were weighed and measured and their mothers were once again questioned as to the children’s dietary habits. BMI-for-age and height-for-age were employed to assess nutritional status, using the new World Health Organization growth standards as a reference. Multivariate Poisson regression with robust estimation was used for data analysis, which followed the intention-to-treat principle. Results: Of the 323 children enrolled in the study, 207 (64.1%) were located at follow-up. There were no differences in sociodemographic characteristics between participants who completed the study and those lost to follow-up. Of the 207 children who completed the trial, 98 (46.9%) had been allocated to the intervention group and 109 (53.1%) to the control group. The anthropometric indicators BMI-for-age and height-for-age were similar in both groups. Overweight was observed in 39% of children in the intervention group and 31% of those in the control group, with no significant between-group difference (p=0.318). There were no significant between-group differences in intake of healthy or unhealthy foods. Conclusions: Although it prolonged the duration of EBF and BF and delayed the start of complementary feeding, the tested intervention had no impact on growth or prevalence of overweight and obesity in the children at preschool age. The diversity and complexity of factors involved in children’s dietary habits and the fact that the intervention was not continued past age 4 months may explain this finding.
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Comunicação e relação interpessoal na amamentação: contradições no cuidado da enfermeira frente à mulher que escolhe desmamar precocemente / Communication and interpersonal relationship in breastfeeding: contradictions in nurse's care front of the woman that chooses to wean precociously

Paula Angélica Martinez de Bacco 18 December 2007 (has links)
Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa, cujo objeto foi o processo de cuidar da mulher que escolhe desmamar precocemente com ênfase nas relações que se estabelecem entre a cliente e a enfermeira. Tomou como objetivos identificar quais as estratégias utilizadas pelas enfermeiras para se comunicarem com as mulheres que escolhem desmamar precocemente; discutir a relação interpessoal no processo do cuidar entre a enfermeira e analisar o cuidado da enfermeira à mulher que escolhe desmamar precocemente sob a ótica da teoria de Peplau. A pesquisa foi realizada com nove enfermeiras que realizam consulta de enfermagem no núcleo materno infantil, das Unidades Básicas de Saúde do município do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através de entrevista semi estruturada e analisados pelo método de análise de conteúdo de Bardin. Foram evidenciadas três categorias: 1) Os determinantes do relacionamento interpessoal das enfermeiras cuidando da mulher que escolhe desmamar precocemente, cujas subcategorias expressaram os significados do aleitamento materno atribuído pelas enfermeiras, os conflitos da mulher no processo do aleitamento materno e os sentimentos das enfermeiras quando a mulher escolhe desmamar precocemente; 2) Estratégias de comunicação das enfermeiras ao cuidar da mulher que escolhe desmamar precocemente, cujas subcategorias evidenciaram a comunicação não verbal e a associação da comunicação não verbal à comunicação verbal; 3) Contradições a enfermeiras no processo de cuidar da mulher que escolhe desmamar precocemente. Os resultados evidenciaram que as enfermeiras possuem em importante papel de apoio a mulher no processo da amamentação, e constroem o cuidado de enfermagem dentro da relação interpessoal, usando os recursos da comunicação não verbal e em associação a verbal. Através da Teoria do Relacionamento Interpessoal de Peplau, foi revelado que há contradições no cuidado das enfermeiras diante da escolha da mulher pelo desmame precoce, por priorizarem suas concepções e valores comparados aos da mulher. / Descriptive research with qualitative approach, which object was the process of taking care of woman that chooses to wean precociously with emphasis in the relationships that settle down between the customer and the nurse. It took as objectives to identify which strategies that were used by nurses to communicate with the women that choose to wean precociously; to discuss the interpersonal relationship in the process of take care among the nurse and to analyze the care of the nurse to the woman that chooses to wean precociously on the optics of Peplaus theory. The research was accomplished with nine nurses that accomplish nursing consultation in the infantile maternal nucleus, of the Basic Units of Health of the municipal district of Rio de Janeiro. The data was collected through semi- structured interview and analyzed by Bardins method of analysis of content. Three categories were evidenced: 1) the determinant of the nurses' interpersonal relationship taking care of woman that chooses to wean precociously, whose subcategories expressed the meanings of maternal breast-feeding attributed by the nurses, the woman's conflicts in the process of maternal breast-feeding and the nurses' feelings when the woman chooses to wean precociously; 2) communication strategies of the nurses when taking care of woman that chooses to wean precociously, whose subcategories evidenced the non-verbal communication and the association of the non-verbal communication to the verbal communication; 3) contradictions to nurses in the process of taking care of the woman that chooses to wean precociously. The results evidenced that the nurses possess an important support paper to woman in the process of breast-feeding, and they build the nursing care inside the interpersonal relationship, using the resources of non-verbal communication and in association of the verbal communication. Through the Interpersonal Relationships Theory of Peplau, it was revealed that there are contradictions in the nurses' care before the woman's choice for the precocious weans, because they prioritize your conceptions and values compared to the womans.
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Tendência temporal do aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano em Barra Mansa, RJ / Trends in breastfeeding and complementary feeding in children under one year in Barra Mansa, RJ

Cíntia Guimarães 26 October 2012 (has links)
As práticas alimentares no primeiro ano de vida constituem um marco importante na formação dos hábitos alimentares da criança. No primeiro semestre de vida recomenda-se que a criança seja amamentada exclusivamente e a partir de seis meses a criança deve receber outros alimentos além do leite materno, sendo mantido até os dois anos de idade ou mais. Nos últimos anos vêm sendo desenvolvidas pesquisas para monitorar dos índices de aleitamento materno (AM) e das práticas de alimentação infantil no primeiro ano de vida, observando uma tendência de aumento da amamentação. Contudo, a introdução precoce de outros alimentos além do leite materno também continua a ser uma prática cotidiana. O objetivo do estudo foi analisar a tendência temporal da prática do aleitamento materno e alimentação complementar em crianças menores de um ano do município de Barra Mansa, nos anos de 2003, 2006 e 2008. Foram analisados dados de inquéritos populacionais, realizados durante as Campanhas Nacionais de Vacinação dos anos de 2003, 2006 e 2008, em Barra Mansa, com 1130, 1157 e 580 crianças menores de um ano, respectivamente. Para cada ano foi estudada uma amostra probabilística por conglomerado (postos de vacinação), autoponderada representativa da população de crianças menores de 1 ano. Foi aplicado questionário estruturado com questões fechadas sobre alimentação da criança no momento do estudo e características sociodemográficas da mãe. Para comparar as variações ao longo do tempo foram comparadas prevalências e médias, ano a ano, e feita análise de tendência por regressão logística ou regressão linear com inclusão de variável contínua para o ano da pesquisa. Para analisar os fatores associados à prática do aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças < 6 meses foram estimados os odds ratio (OR) e intervalo de confiança de 95%. Não foi observado um aumento significativo do AM < 1 ano ao longo dos anos estudados, passando de 70,2% em 2003 para 72,8% em 2008. A média e a mediana do AM mantiveram-se estáveis. Em relação ao AME < 6 meses, houve um aumento significativo da prevalência, passando de 32,4% em 2003, para 38,9% em 2008. A mediana do AME < 6 meses, apresentou tendência de aumento estatisticamente significante, passando de 47 dias em 2003 para 71 dias em 2008. Observou-se redução significativa do aleitamento materno predominante e do aleitamento materno complementado em < 4 meses, este reduzindo quase pela metade, passando de 13,3% em 2003, para 7,8% em 2008 e entre os < 6 meses, passando de 20,4% para 16,4%. Os fatores associados ao AME foram idade e escolaridade materna, primiparidade e uso de chupeta. Os resultados obtidos neste estudo reforçam a importância da manutenção dos estímulos institucionais para que a amamentação atinja os níveis propostos internacionalmente. A pesquisa fornece ainda vários fatores que, se corrigidos, podem facilitar a prática dessa forma insubstituível de alimentação nos primeiros anos de vida.
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Rede e apoio social e práticas alimentares de crianças no quarto mês de vida / Network and social support and dietary practices of children in the fourth month of life

Caroline Maria da Costa Morgado 29 April 2009 (has links)
Cerca de 97% das crianças brasileiras iniciam a amamentação ao peito nas primeiras horas de vida. No entanto, o início do desmame é precoce, ocorrendo nas primeiras semanas ou meses de vida, com a introdução de água, chás, sucos, outros leites e alimentos. Fatores sociais, culturais, psicológicos e econômicos, ligados à mãe e ao bebê, podem estar relacionados a variações das práticas alimentares de crianças nos primeiros meses de vida. O objetivo do trabalho foi investigar a associação entre rede e apoio social e as práticas alimentares de lactentes no quarto mês de vida. Foi feito um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva, tendo como população fonte recém-nascidos acolhidos em Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Para avaliar as práticas alimentares foi aplicado às mães (n=313) um recordatório 24h adaptado e foram construídos dois indicadores considerando o consumo de alimentos sólidos e da alimentação láctea. Para medir rede social foram feitas perguntas relacionadas ao número de parentes e amigos com quem a mulher pode contar e à participação em atividades sociais em grupo. Para aferir apoio social foi utilizada uma escala utilizada no Medical Outcomes Study (MOS) e adaptada para uso no Brasil. A análise dos dados se baseou em modelos de regressão logística multinomial, estimando-se razões de chance e respectivos intervalos de 95% de confiança para as associações entre as variáveis. Observou-se 16% dos lactentes em aleitamento materno exclusivo (AME), 18,8% em aleitamento materno predominante (AMP), aproximadamente 48% em uso de leite materno associado a outros alimentos e 16,5% em aleitamento artificial. Em relação ao aleitamento complementar, 25,9% consumiam alimentos sólidos e 37,5% alimentos lácteos. Crianças filhas de mães que referiram menor número de parentes com quem contar e com baixo apoio social apresentaram maior chance de estar em aleitamento artificial em relação ao AME, quando comparadas com filhas de mães que referiram poder contar com parentes ou com nível alto de apoio social. O baixo apoio social nas dimensões emocional/informação apresentou associação com AMP. Tendo em vista os achados apresentados, destaca-se a necessidade de integrar os membros da rede social da mulher à atenção pré-natal, ao parto e puerpério de modo que esta rede possa prover o apoio social que atenda as suas necessidades e, assim, contribuir para iniciação e manutenção do AME. / Around 97% of Brazilian children start breastfeeding during the first hours of life. However, the beginning of weaning occurs early, in the first weeks or months, with the introduction of water, teas, juices, other types of milk and food. Social, cultural, psychological and economic factors, linked to the mother and the baby, may be related to variations of childrens feeding practices in the first months of life. To investigate the relation between social network, social support and feeding practices of infants in their fourth month. Sectional study inserted in a prospective cohort, having as the source population newborns taken into Primary Health Care Units of the Municipal Bureau of Health from Rio de Janeiro. To evaluate the feeding practices, an adapted 24-hour dietary recall has been applied to the mothers (n=313) and two indicators were built considering the consumption of solid and milky food. To measure the social network, questions related to the number of relatives and friends to whom the woman can rely on were asked as well as the participation in social activities. A scale used on the Medical Outcomes Study (MOS) was adapted to Brazil and used to measure social support. The analysis was based on multinomial logistic regression models estimating odds ratio and respective 95% confidence intervals, for the associations between variables. It was observed that 16% of infants were on exclusive breastfeeding, 18.8% were on predominant breastfeeding, approximately 48% received breast milk and other food and 16.5% were on bottle-feeding. In relation to complementary breastfeeding, almost 25.9% consumed solid food and 37% milky food. Children whose mothers had a small number of relatives to count on and with low social support were more likely to be on bottle-feeding than on exclusive breastfeeding, when compared to children whose mothers can reckon on relatives or with a high level of social support. Low social support regarding emotional/information was shown to be associated to predominant breastfeeding. According to the data presented, the need to integrate all the actors of the social network of the woman during pre-natal, birth and the after birth period should be highlighted, in a way that social support can serve the mothers requirements, contributing to the beginning and maintenance of breastfeeding.
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Aleitamento materno e fatores associados em mulheres usuárias de unidades básicas de saúde no sul do Brasil : estudo ECCAGe / Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study

Ibarra Ozcariz, Silvia Giselle January 2009 (has links)
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo. / Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food.
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A influência de fatores psicossociais na interrupção precoce do aleitamento materno

Falceto, Olga Garcia January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Efeito do glutamato monossódico via oral durante a gestação e amamentação na prole de ratas Wistar prenhas

Diemen, Vinícius von January 2008 (has links)
Introdução: Obesidade é uma questão de saúde pública em muitos países, inclusive no Brasil. O excesso de peso atinge 1 bilhão de adultos no mundo e, no Brasil, já é um problema maior que a desnutrição. O glutamato monossódico (GMS) é um agente flavorizante utilizado em níveis crescentes nos alimentos industrializados. O GMS administrado em ratos ocasiona obesidade e diminuição do hormônio do crescimento (GH). Objetivo: Avaliar o efeito do GMS nos fetos de ratas prenhas através da comparação do peso, comprimento nasal-anal (CNA) e índice de Lee (IL) ao nascimento e com 21 dias de vida. Métodos: Utilizamos ratas prenhas da linhagem Wistar divididas em três grupos: grupo controle (GC), G10 e G20. Estes, respectivamente, foram alimentados com ração contendo 0, 10 e 20% de GMS desde o período de acasalamento até o final da amamentação. Resultados: O peso e o CNA não foram diferentes entre os grupos ao nascimento. O grupo G20, ao nascimento, teve IL menor que o grupo GC (p < 0,05) e, aos 21 dias de vida, apresentou peso e CNA menores que o grupo G10, o qual foi menor que o GC (p < 0,01). O grupo G20, aos 21 dias de vida, teve IL semelhante aos outros dois grupos. O percentual de ganho de peso do nascimento ao 21º dia de vida foi menor no G20 em relação aos outros dois grupos (p < 0,01). O grupo G20 teve percentual de aumento de CNA do nascimento ao 21º dia de vida menor que o grupo G10, e este menor que o grupo GC (p < 0,01). Conclusões: O GMS nas concentrações de 10 e 20% na ração de ratas prenhas Wistar apresentou uma relação dose-dependente nas variáveis peso e CNA. Houve diminuição no padrão de ganho de peso e de aumento de CNA do nascimento ao 21º dia de vida com uso de GMS. O IL na prole do grupo G20 aumentou em relação ao do grupo GC após 3 semanas de acompanhamento. / Objective: Determine the effects of the MSG (monosodium glutamate) in the offspring of pregnant rats through the comparison of the weight, NAL (nasal-anal length) and IL (Index of Lee) at birth and with 21 days of life. Research Methods & Procedures: We have investigated pregnant Wistar rats and their offspring and divided them into 3 groups: GC, G10 and G20. Each of the groups received 0%, 10% and 20% of MSG, respectively from coupling until the end of the weaning period. Results: Neither weight nor NAL were different among the groups at birth. The group G20 at birth had an IL lower than the group GC (p<0,05) and with 21 days of life presented weight and NAL lower than the groups G10 and this lower than the GC (p<0,01). Otherwise the G20 at 21 days of life had the IL similar to the other two groups. The weight profit percentage from birth to the 21st day of life was lower in the G20 regarding the other two groups (p<0,01). The G20 had a NAL increase percentage from birth to the 21st day of life lower than the G10 and this lower than the GC (p<0,01). Conclusions: MSG presented a dose-dependent relation in the variables weight and NAL. It caused a decrease in the growth pattern as well as in the weight gain pattern until the 21st day of life. The IL of the group 20% had an increased in relation to the control group after 3 weeks of follow up.
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.

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