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Papa caseira de hortaliças e fígado de frango, fonte de ferro, para lactentes: desenvolvimento, análise química de nutrientes e avaliação da aceitação pelas crianças e suas mães / Papa caseira de hortaliças e fígado de frango, fonte de ferro, para lactentes: desenvolvimento, análise química de nutrientes e avaliação da aceitação pelas crianças e suas mães

Campos, Viviani Jaques de [UNIFESP] 27 October 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-10-27 / A necessidade de ferro para crianças na faixa etária de seis a doze meses é alta e difícil de ser atingida pela alimentação normal. A adequação dos micronutrientes nesta fase depende da quantidade presente nos alimentos oferecidos e de sua biodisponibilidade. Um grande obstáculo é a incorporação de carnes na dieta de transição que ocorre em função da quantidade elevada necessária para suprir o aporte de ferro e a forma a ser oferecida à criança. Objetivo: Desenvolver uma papa caseira a base de fígado de frango e hortaliças, fonte de ferro, de fácil preparo, baixo custo e que atendesse às recomendações nutricionais de energia, macronutrientes, sódio e ferro, destinada à alimentação de lactentes, e avaliar a sua aceitação pelas crianças e suas mães. Métodos: Foram selecionadas 50 crianças saudáveis de 7 a 12 meses, com idade mediana de 9 meses, e suas mães. Duas papas salgadas foram desenvolvidas (uma experimental com fígado de frango e outra, controle com carne bovina moída), as quais foram analisadas quimicamente para determinação dos teores de água, proteínas, lipídeos, cinzas, ferro, cloreto de sódio e energia. Após a adequação dos nutrientes, as quantidades dos ingredientes da papa experimental foram padronizadas em gramas e em medidas caseiras; e seu custo diário foi calculado. A aceitabilidade, pelas crianças, foi medida através do resto em gramas e do Índice de Resto (IR). A aceitabilidade das mães foi medida através de um teste sensorial e pela concordância entre a sua preferência por fígado, declarada previamente ao teste sensorial e obtida no questionário, e a sua opinião após o teste. Resultados: A papa experimental atendeu às recomendações nutricionais de proteína (5,7g/100 Kcal – mínimo 4,0g/100Kcal), lipídio (4,3g/100 Kcal – máximo 6,0g/100Kcal), sódio (200 mg/100g – máximo 200 mg/100g), ferro (9,6 mg/dia com biodisponibildade 15% – 11mg/dia com biodisponibilidade de 10%) e energia (83 Kcal/100g – Mínimo 80 Kcal/100g). Em relação à distribuição percentual de energia segundo os macronutrientes, a proteína (23%) excedeu ligeiramente o valor recomendado (5%-20%) e o teor de carboidrato (38%) não alcançou o valor mínimo recomendado (45%-65%). Não foi observada diferença estatisticamente significante na aceitabilidade, medida pelo resto, pelas crianças, entre as papas de fígado de frango e carne bovina moída (p= 0,628). Já o Índice de Resto se mostrou alto para as duas papas (64% papa de fígado/57% papa de carne). Quanto à aceitabilidade pelas mães, também não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as notas atribuídas às papas no teste sensorial (p= 0,769). Quando foi medida a concordância entre a preferência declarada pelas mães, por fígado de frango, e a medida no teste sensorial, o resultado do teste de Kappa foi negativo (-0,33) mostrando não haver concordância entre a preferência declarada e a observada no teste, enquanto para carne a concordância foi total entre a preferência declarada e a observada no teste (K=1,00). Conclusão: A papa experimental proposta atendeu às recomendações nutricionais, exceto quanto à distribuição percentual de energia proveniente de proteína e carboidrato. Em relação ao ferro, atendeu à recomendação nutricional, considerando-se uma biodisponibilidade de 15% contida no fígado de frango e a porção como sendo de 150g por refeição (almoço e jantar). A aceitação tanto das crianças como de suas mães foi igual para as duas papas. No entanto, as duas papas apresentaram Índice de Resto alto. No teste de preferência, não houve concordância entre a preferência declarada pelas mães, por fígado de frango, e a sua opinião sobre o sabor da papa de fígado, já para papa de carne a concordância foi total. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Alimentação complementar e desenvolvimento sensório motor oral

ARAÚJO, Cláudia Marina Tavares de January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:36:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8787_1.pdf: 3036798 bytes, checksum: 56b6ef2436f2dfeecbb5da33e147c5c0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Esta dissertação foi elaborada em forma de dois artigos. O primeiro, caracterizado como artigo de revisão, intitulado Introdução da alimentação complementar e o desenvolvimento sensório motor oral, traz em seu conteúdo aspectos importantes sobre o desenvolvimento motor global e sensório motor oral da criança, com interface na transição alimentar. Este artigo, além de discorrer acerca dos fatores interferentes na formação do hábito alimentar infantil, aponta características do desenvolvimento que podem influenciar nesta formação. O segundo artigo, Alimentação complementar e desenvolvimento sensório motor oral: possíveis implicações, discute os resultados de um estudo exploratório, envolvendo 88 bebês entre cinco e oito meses de vida, que recebiam acompanhamento no Serviço de Puericultura do Instituto Materno Infantil de Pernambuco. Teve o objetivo de analisar em crianças de cinco a oito meses de idade, com dificuldade na transição alimentar, aspectos do desenvolvimento motor global e sensório motor oral. Os dados foram obtidos através de entrevista com as mães ou suas substitutas, seguida de observação da criança, por ocasião da consulta de rotina. Este estudo revelou que 31,8% das mães ou suas substitutas vivenciaram dificuldades em introduzir novos alimentos. Embora observado com maior freqüência alterações no desenvolvimento motor global e sensório motor oral das crianças que apresentaram dificuldade na introdução da alimentação complementar, não houve significância estatística
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Alimentação complementar e desenvolvimento sensório motor oral

ARAÚJO, Cláudia Marina Tavares de January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8573_1.pdf: 3036798 bytes, checksum: 56b6ef2436f2dfeecbb5da33e147c5c0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / Esta dissertação foi elaborada em forma de dois artigos. O primeiro, caracterizado como artigo de revisão, intitulado Introdução da alimentação complementar e o desenvolvimento sensório motor oral, traz em seu conteúdo aspectos importantes sobre o desenvolvimento motor global e sensório motor oral da criança, com interface na transição alimentar. Este artigo, além de discorrer acerca dos fatores interferentes na formação do hábito alimentar infantil, aponta características do desenvolvimento que podem influenciar nesta formação. O segundo artigo, Alimentação complementar e desenvolvimento sensório motor oral: possíveis implicações, discute os resultados de um estudo exploratório, envolvendo 88 bebês entre cinco e oito meses de vida, que recebiam acompanhamento no Serviço de Puericultura do Instituto Materno Infantil de Pernambuco. Teve o objetivo de analisar em crianças de cinco a oito meses de idade, com dificuldade na transição alimentar, aspectos do desenvolvimento motor global e sensório motor oral. Os dados foram obtidos através de entrevista com as mães ou suas substitutas, seguida de observação da criança, por ocasião da consulta de rotina. Este estudo revelou que 31,8% das mães ou suas substitutas vivenciaram dificuldades em introduzir novos alimentos. Embora observado com maior freqüência alterações no desenvolvimento motor global e sensório motor oral das crianças que apresentaram dificuldade na introdução da alimentação complementar, não houve significância estatística
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Práticas alimentares no primeiro ano de vida na percepção de mães adolescentes

Paula Esmeraldo Lima, Ana 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1480_1.pdf: 3154012 bytes, checksum: b80265ecf2eaf7804b24d646b1f2733d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente pesquisa teve como temática as práticas alimentares no primeiro ano de vida de filhos de mães adolescentes, estruturada em duas partes principais. A primeira consta de um artigo de revisão, que buscou analisar a literatura publicada referente à temática, por meio de uma revisão integrativa nas bases de dados LILACS, MEDLINE e Cochrane, no período de 2000 a 2010. Foram utilizadas as palavras-chave: adolescente, aleitamento materno, alimentação mista e nutrição do lactente, sendo selecionados 11 artigos científicos, que compuseram a amostra do estudo. Os resultados apontaram a incipiência de pesquisas publicadas sobre o tema proposto, sobretudo para as que versam sobre alimentação complementar, desvelando uma lacuna na produção mundial sobre o tema. A segunda parte corresponde a um artigo original, que teve como objetivo analisar as representações sociais de mães adolescentes sobre as práticas alimentares do filho no primeiro ano de vida, período este de maior vulnerabilidade aos erros alimentares. O percurso do estudo foi construído utilizando o método qualitativo, apoiando-se no referencial da Teoria das representações sociais. Teve como sujeitos mães adolescentes, residentes em duas comunidades assistidas pela Estratégia Saúde da Família, na cidade de Recife, Pernambuco, cujos filhos encontravam-se na faixa etária de sete a doze meses de vida, perfazendo um total de dez participantes. Os dados foram coletados utilizando-se como método a entrevista semi-estruturada, além da utilização de material visual, constituído de figuras de alimentos. Processou-se a técnica de análise de conteúdo, na modalidade temática. Quatro temas emergiram dessa análise: conflito do amamentar versus consagração do mingau; estabelecendo a alimentação complementar do filho; discurso cristalizado: danoninho vale mais que um bifinho ; a (in)definição dos hábitos alimentares maternos: implicações para a alimentação infantil. As representações que conduzem as práticas maternas na escolha, preparo e oferta dos alimentos seguem uma lógica particular, onde as adolescentes reinterpretam os discursos técnicos nos termos da sua cultura
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.
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Eficácia de uma estratégia de promoção do aleitamento materno e alimentação complementar saudável direcionada a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares

Oliveira, Luciana Dias de January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a eficácia de sessões de aconselhamento em alimentação infantil dirigidas a mães adolescentes e avós maternas nas taxas de aleitamento materno exclusivo e na época de introdução dos alimentos complementares ao longo dos primeiros seis meses de vida das crianças. Método: Foi conduzido um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas das crianças, alocadas para quatro grupos distintos, segundo a coabitação ou não da adolescente com a mãe e a sua exposição à intervenção. Esta constituiu-se de cinco sessões de aconselhamento em amamentação - na maternidade, e aos 7, 15, 30 e 60 dias e uma sessão abordando também a alimentação complementar, aos 120 dias. As informações sobre as práticas alimentares das crianças foram coletadas mensalmente nos primeiros seis meses de idade por telefone. O impacto da intervenção foi medido comparando-se as curvas de sobrevida do aleitamento materno exclusivo (AME) e as da época de introdução de outros leites e alimentos complementares nos diferentes grupos. Foram comparadas as medianas do AME e da época de introdução de outros leites (dados coletados em dias) entre os diferentes grupos. Como a coabitação com a avó materna não teve impacto significativo na época de introdução dos alimentos complementares e de outros leites, para fins de análise desses aspectos as mães adolescentes foram agrupadas apenas de acordo com a exposição ou não à intervenção. Resultados: A intervenção teve impacto significativo na manutenção do AME, tanto para o grupo em que apenas a mãe recebeu a intervenção (RDI 0,52; IC 95% 0,36-0,76), quanto para o grupo em que as avós foram incluídas (RDI 0,64; IC 95% 0,46-0,90). A duração mediana de AME foi de 36 dias (±DP 7,38; IC 95% 21,52-50,47) entre as adolescentes sem coabitação e sem intervenção; 103 dias (±DP 10,48; IC 95% 82,44-123,55) entre as adolescentes sem coabitação, mas com intervenção; 43 dias (±DP 6,68; IC 95% 29,89- 56,10) entre as adolescentes com coabitação, mas sem intervenção e 89 dias (±DP 16,43; IC 95% 56,78-121,21) entre as adolescentes com coabitação e com intervenção. A intervenção aumentou em 67 dias a duração do AME no grupo de adolescentes que não coabitavam com suas mães e em 46 dias quando havia coabitação. Com relação à introdução de outros leites e alimentos complementares, as curvas de sobrevida mostram que a intervenção conseguiu postergar a época de introdução desses alimentos. A mediana da época de introdução de outros leites foi de 95 dias (IC 95% 78,7-111,3) no grupo controle e de 153 dias (IC 95% 114,6-191,4) no grupo intervenção; com relação à alimentação complementar (AC) aos quatro meses, 41% (IC 95% 32,8-49,2) das crianças do grupo controle já recebiam alimentos complementares, prevalência que diminuiu para 22,8% (IC 95% 15,9-29,7) com a intervenção. No entanto, aos seis meses, as prevalências de crianças recebendo alimentos complementares foram semelhantes nos dois grupos: 88,4% (IC 95% 82,9-93,9) para o grupo controle e 87,1% (IC 95% 81,4-92,8) para o grupo intervenção. Conclusões: Múltiplas sessões de aconselhamento em alimentação infantil nos primeiros quatro meses de vida das crianças dirigidas a mães adolescentes, incluindo ou não as avós maternas das crianças, mostraram ser uma estratégia eficaz para aumentar a duração do AME e postergar a introdução de outros alimentos na dieta das crianças. / Objective: To assess the impact of counseling sessions on child feeding directed to adolescent mothers and maternal grandmothers on exclusive breastfeeding rates and at the time of introduction of complementary foods throughout the children’s first six months of life. Methods: A randomized clinical trial was performed with 323 adolescent mothers, their newborns and mothers divided in four groups, according to the adolescent mother’s cohabitation with her mother or not and her exposition to the intervention. The intervention consisted of five breastfeeding counseling sessions occurring in the maternity hospital at 7, 15, 30 and 60 days after birth, plus one session addressing also complementary feeding after 120 days. Information about the babies’ feeding practices in their first six months was collected monthly by telephone. The impact of the intervention was assessed through the comparison of exclusive breastfeeding survival curves and those related to the time of introduction of other milks and complementary foods in the different groups. Medians related to exclusive breastfeeding and the time of introduction of other milks (data collected in days) in the different groups were also compared. Once cohabitation with the maternal grandmother had no significant impact at the time of introduction of complementary foods and other milks, adolescent mothers were grouped according to exposition or not to the intervention for the analysis of these aspects. Results: The intervention had a significant impact on exclusive breastfeeding maintenance both for the group in which only the mother received the intervention (HR = 0.52; CI 95% = 0.36-0.76) and for the group in which the grandmothers were included (HR = 0.64; CI 95% = 0.46-0.90). Exclusive breastfeeding average duration was 36 days (±SD 7.38; CI 95% 21.52-50.47) among adolescent mothers who did not live with their mothers and were not exposed to intervention; 103 days (±SD 10.48; CI 95% 82.44-123.55) among those who did not live with their mothers and were exposed to intervention; 43 days (±SD 6.68; CI 95% 29.89-56.10) among those who lived with their mothers, not exposed to intervention; and 89 days (±SD 16.43; CI 95% 56.78-121.21) among those who lived with their mothers, exposed to intervention. The intervention increased exclusive breastfeeding in 67 days for the group without cohabitation and 46 days for the group with cohabitation. The survival curve shows that the intervention was able to postpone the introduction of other milks and complementary foods. The median of the time of introduction of other milks was 95 days (CI 95% 78.7-111.3) in the control group and 153 days (CI 95% 114.6-191.4) in the intervention group. In relation to complementary feeding at four months of life, 41% (CI 95% 32.8-49.2) of the children in the control group already received complementary foods, and this prevalence decreased to 22.8% (CI 95% 15.9-29.7) after the intervention. However, at six months, the prevalence of children receiving complementary foods was similar in both groups: 88.4% (CI 95% 82.9-93.9) for the control group and 87.1% (CI 95% 81.4-92.8) for the intervention group. Conclusions: Multiple counseling sessions in the first four months of life of the children directed to adolescent mothers and adolescent mothers including whether or not the maternal grandmothers of the children, proved to be an effective strategy to increase the duration of EBF and postpone the introduction of other foods in the diet of children.
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O desenvolvimento das habilidades de alimentação do bebê no primeiro ano de vida: uma perspectiva fonoaudiológica de promoção de saúde / The feeding skills development of baby in the first year of life: a speech-language teraphy perspective of health promotion

Macedo, Alessandra Regina Vieira Caetano de 13 July 2012 (has links)
Objetivos: Verificar os efeitos do acompanhamento fonoaudiológico no desenvolvimento das habilidades de alimentação do bebê no primeiro ano de vida. Métodos: Estudo de coorte prospectivo realizado entre abril de 2010 a maio de 2011, com binômios mãe/bebê inicialmente em uma maternidade na zona sul do município de São Paulo e acompanhados durante 12 meses. O grupo estudo foi constituído de RNs com 24 a 48 horas de vida, filhos de mães primigestas e maiores de 18 anos de idade, com escore 11 de acordo com o Escala de Avaliação Motora-Oral em Berçário, submetidos a acompanhamento fonoaudiológico. O grupo controle foi obtido de bebês nascidos na mesma maternidade, com APGAR 9 e > 2.500g., de mães com mesmas características, contatadas aos 12 meses. Resultados: A prevalência de desmame foi semelhante em ambos os grupos, entretanto o aleitamento materno apresentou Md de 7m e 5m nos grupos estudo e controle respectivamente (p=0,04). A introdução da consistência alimentar sólida foi em média 7,8m e 9,6m (p<0,01). Os copos de transição foram utilizados por 92,9% e 70,2% (p=0,01) e canudos por 59,5% e 27,7% (p=0,003). A prevalência do uso de chupeta foi 54,0% e 27,7% (p=0,01) aos 12 meses. Conclusões: O grupo acompanhado mostrou melhora no desempenho do aleitamento materno aos 2 meses. Comparado ao grupo controle, apresentou desmame mais tardio; redução do tempo de introdução da consistência sólida, mais utilização dos utensílios e menor prevalência do uso de chupeta aos 12m / Objectives: Investigate the effects of speech therapy in the development of feeding skills of the baby in the first year of life Methods: A prospective cohort study between April 2010 and May 2011 whit mother / baby binomial in a maternity hospital in the southern area of São Paulo and followed during 12 months. The study group consisted of newborns with 24 to 48 hours of life, children of primigravid mothers older than 18 years of age, wich had a score 11 according to the Oral-Motor in Nursery Assessment Scale undergoing speech therapy. The control group was obtained from babies born at the same hospital, with Apgar 9 and > 2,500 g, from mothers with similar characteristics who were contacted at 12 months. Results: The prevalence of weaning was similar in both groups, however breastfeeding presented Md of 7m and 5m in the study and control groups respectively (p = 0.04). The introduction of solid consistency food was at 7.8 m and 9.6 m (p <0.01). The glass transition were used by 92.9% and 70.2% (p = 0.01) and straws by 59.5% and 27.7% (p = 0.003). The prevalence of pacifier use was 54.0% and 27.7% (p = 0.01) at 12 months. Conclusions: The study group, compared to the control, presented: improvement in the performance of breastfeeding at 2 months, later weaning, reducing time for introduction of solid consistency food, wider use of utensils and lower prevalence of pacifier use at 12m
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O desenvolvimento das habilidades de alimentação do bebê no primeiro ano de vida: uma perspectiva fonoaudiológica de promoção de saúde / The feeding skills development of baby in the first year of life: a speech-language teraphy perspective of health promotion

Alessandra Regina Vieira Caetano de Macedo 13 July 2012 (has links)
Objetivos: Verificar os efeitos do acompanhamento fonoaudiológico no desenvolvimento das habilidades de alimentação do bebê no primeiro ano de vida. Métodos: Estudo de coorte prospectivo realizado entre abril de 2010 a maio de 2011, com binômios mãe/bebê inicialmente em uma maternidade na zona sul do município de São Paulo e acompanhados durante 12 meses. O grupo estudo foi constituído de RNs com 24 a 48 horas de vida, filhos de mães primigestas e maiores de 18 anos de idade, com escore 11 de acordo com o Escala de Avaliação Motora-Oral em Berçário, submetidos a acompanhamento fonoaudiológico. O grupo controle foi obtido de bebês nascidos na mesma maternidade, com APGAR 9 e > 2.500g., de mães com mesmas características, contatadas aos 12 meses. Resultados: A prevalência de desmame foi semelhante em ambos os grupos, entretanto o aleitamento materno apresentou Md de 7m e 5m nos grupos estudo e controle respectivamente (p=0,04). A introdução da consistência alimentar sólida foi em média 7,8m e 9,6m (p<0,01). Os copos de transição foram utilizados por 92,9% e 70,2% (p=0,01) e canudos por 59,5% e 27,7% (p=0,003). A prevalência do uso de chupeta foi 54,0% e 27,7% (p=0,01) aos 12 meses. Conclusões: O grupo acompanhado mostrou melhora no desempenho do aleitamento materno aos 2 meses. Comparado ao grupo controle, apresentou desmame mais tardio; redução do tempo de introdução da consistência sólida, mais utilização dos utensílios e menor prevalência do uso de chupeta aos 12m / Objectives: Investigate the effects of speech therapy in the development of feeding skills of the baby in the first year of life Methods: A prospective cohort study between April 2010 and May 2011 whit mother / baby binomial in a maternity hospital in the southern area of São Paulo and followed during 12 months. The study group consisted of newborns with 24 to 48 hours of life, children of primigravid mothers older than 18 years of age, wich had a score 11 according to the Oral-Motor in Nursery Assessment Scale undergoing speech therapy. The control group was obtained from babies born at the same hospital, with Apgar 9 and > 2,500 g, from mothers with similar characteristics who were contacted at 12 months. Results: The prevalence of weaning was similar in both groups, however breastfeeding presented Md of 7m and 5m in the study and control groups respectively (p = 0.04). The introduction of solid consistency food was at 7.8 m and 9.6 m (p <0.01). The glass transition were used by 92.9% and 70.2% (p = 0.01) and straws by 59.5% and 27.7% (p = 0.003). The prevalence of pacifier use was 54.0% and 27.7% (p = 0.01) at 12 months. Conclusions: The study group, compared to the control, presented: improvement in the performance of breastfeeding at 2 months, later weaning, reducing time for introduction of solid consistency food, wider use of utensils and lower prevalence of pacifier use at 12m

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