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A prática da amamentação entre mulheres em situação de violência por parceiro íntimo, durante a gestação atual: análise da duração do aleitamento materno exclusivo e autoeficácia materna na amamentação / .The practice of breastfeeding among women in situations of intimate partner violence, during a current gestational period: analysis of the duration of exclusive breastfeeding and maternal self-efficacy in breastfeeding

Mariano, Laura Marina Bandim 12 September 2014 (has links)
A violência por parceiro íntimo (VPI), durante a fase gravídico-puerperal da mulher, pode ter consequências sérias e desastrosas tanto para a saúde das mulheres como para seus conceptos/neonatos. Algumas dificuldades das mães, durante o aleitamento materno, podem estar relacionadas, direta ou indiretamente, à atitude de agressão por parte do parceiro, independente de ocorrer antes, durante e/ou depois da gestação. Este estudo teve como objetivo analisar a prática da amamentação entre mulheres em situação de VPI, durante a gestação atual, usuárias de um serviço de pré-natal da rede pública quanto à duração do aleitamento materno exclusivo (AME), ao nível de autoeficácia materna para amamentar e aos fatores relacionados ao início, estabelecimento da amamentação e desmame precoce. Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo-exploratório, desenvolvido no CRSM-MATER, situado em Ribeirão Preto - SP, com aprovação da Comissão de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, nº 1421/2011. Os dados foram coletados no período de maio de 2012 a maio de 2013. As mulheres participantes do estudo foram recrutadas a partir de um inquérito sobre prevalência de VPI na gestação, aplicado no pré-natal para 358 gestantes, além de dados sociodemográficos e ginecológicos. Na internação, as informações sobre variáveis obstétricas, neonatais e de amamentação foram coletadas no prontuário. Com 30 dias de pós-parto, as mulheres foram acompanhadas no domicílio, quando foi aplicado o Instrumento Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES), e com 70 dias após o parto, por contato telefônico, para obter informações sobre a amamentação. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SAS ® 9.0, com análise fundamentada na estatística descritiva, utilizando-se o Teste Exato de Fisher, t-Student e Análise de Variância. Verificamos que 17,59% das participantes relataram algum tipo de VPI, durante a gestação atual, sendo 94% por violência psicológica, 42%, física e 2%, sexual. A média de idade foi de 24,5 anos e de estudo, 8,94 anos, renda familiar média de 2,61 salários-mínimos. Na alta hospitalar, 88% dos bebês estavam em AME, reduzindo para 55,32% e 40% com 30 e 70 dias após o parto, respectivamente. A média de duração do AME foi de 19,08 dias. E 54% das mulheres apresentaram alta autoeficácia na amamentação. Não houve associação do nível de autoeficácia na amamentação e da duração do AME com o tipo de VPI, na gestação atual. Verificamos associação da duração do AME com o nível de autoeficácia na amamentação com 30 e 70 dias, após o parto. Dentre os fatores relacionados ao início, estabelecimento da amamentação e desmame precoce, observamos associação estatisticamente significativa do nível de autoeficácia na amamentação com o Apgar de 1º minuto, a presença de intercorrências com o recém-nascido (RN) e a separação da mãe durante a internação. Concluímos que a análise da autoeficácia na amamentação entre mulheres em situação de VPI, na gestação atual, possibilitou identificar fatores relacionados à amamentação que podem ter influências negativas e positivas sobre o início e estabelecimento da amamentação, bem como para o desmame precoce. A BSES é um instrumento que pode ser usado tanto em pesquisas como no planejamento de uma assistência mais efetiva / Intimate Partner Violence (IPV) during the pregnancy-puerperal phase can have serious and disastrous consequences for women and their neonates. Some difficulties for mothers during breastfeeding, may be related directly or indirectly to the act of aggression by the partner before, during or after gestation. This study\'s objective is to analyze breastfeeding in the IPV situation during current gestation among users of a prenatal service from the public health care in relation to the duration of the exclusive breastfeeding (EBF), the level of maternal self-efficacy to breastfeed, and breastfeeding factors related to its initiation, establishment, and early weaning. The present study is quantitative and descriptive-exploratory, developed at CRSM-MATER, situated in Ribeirão Preto, Sao Paulo, with the approval of the Ethics Committee on Human Research, no. 1421/2011. The data were collected from May 2012 to May 2013. The participating women (n=358) were recruited from an inquiry about the prevalence of IPV during their gestation, applied in pre-natal. Socio-demographic and gynecological data were also considered. At admission, information about obstetric variations, neonatal and breast-feeding were collected. In the 30th day from postpartum, the Breastfeeding Self- Efficacy Scale (BSES) instrument was applied in person in the home. Within 70 days postpartum, information about breast-feeding was obtained via telephone. The data were analyzed in using SAS® version 9.0 statistical software, with an analysis grounded in descriptive statisticz, utilizing the Fisher\'s exact test, Student\'s t-test and Variance Analysis. The average age was 24.5 years and 8.94 studying years, average family income was 2.61 minimum wage. It was verified that 17.59% of the participants reported some kind of IPV during gestation, with 94% of these cases reporting psychological, 42% physical and 2% sexual violence. At hospital discharge, 88% of neonates were in EBF, reduced to 55.32% and 40% at 30 and 70 days postpartum, respectively. The average duration of EBF was 19.08 days. 54% of the women presented high self-efficacy in breast-feeding. There was no association between the kind of IPV in the current gestation with the level of self-efficacy in breast-feeding or with the duration of EBF. There was however, an association between the duration of the EBF and the level of self-efficacy in breast-feeding at 30 and 70 days postpartum. Among breast-feeding characteristics, there were significant associations between the level of self-efficacy in breast-feeding with the Apgar of 1st minute, neonatal complications and maternal separation during hospitalization. We conclude that self-efficacy in breastfeeding among women in situations of IPV during gestation can influence breastfeeding beginning, breastfeeding establishment and early weaning. The present study establishes the utility of the BSES as a research instrument in this context, which may help guide the development of strategies for more effective assistance
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A prática da amamentação entre mulheres em situação de violência por parceiro íntimo, durante a gestação atual: análise da duração do aleitamento materno exclusivo e autoeficácia materna na amamentação / .The practice of breastfeeding among women in situations of intimate partner violence, during a current gestational period: analysis of the duration of exclusive breastfeeding and maternal self-efficacy in breastfeeding

Laura Marina Bandim Mariano 12 September 2014 (has links)
A violência por parceiro íntimo (VPI), durante a fase gravídico-puerperal da mulher, pode ter consequências sérias e desastrosas tanto para a saúde das mulheres como para seus conceptos/neonatos. Algumas dificuldades das mães, durante o aleitamento materno, podem estar relacionadas, direta ou indiretamente, à atitude de agressão por parte do parceiro, independente de ocorrer antes, durante e/ou depois da gestação. Este estudo teve como objetivo analisar a prática da amamentação entre mulheres em situação de VPI, durante a gestação atual, usuárias de um serviço de pré-natal da rede pública quanto à duração do aleitamento materno exclusivo (AME), ao nível de autoeficácia materna para amamentar e aos fatores relacionados ao início, estabelecimento da amamentação e desmame precoce. Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo-exploratório, desenvolvido no CRSM-MATER, situado em Ribeirão Preto - SP, com aprovação da Comissão de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, nº 1421/2011. Os dados foram coletados no período de maio de 2012 a maio de 2013. As mulheres participantes do estudo foram recrutadas a partir de um inquérito sobre prevalência de VPI na gestação, aplicado no pré-natal para 358 gestantes, além de dados sociodemográficos e ginecológicos. Na internação, as informações sobre variáveis obstétricas, neonatais e de amamentação foram coletadas no prontuário. Com 30 dias de pós-parto, as mulheres foram acompanhadas no domicílio, quando foi aplicado o Instrumento Breastfeeding Self-Efficacy Scale (BSES), e com 70 dias após o parto, por contato telefônico, para obter informações sobre a amamentação. Os dados foram analisados pelo programa estatístico SAS ® 9.0, com análise fundamentada na estatística descritiva, utilizando-se o Teste Exato de Fisher, t-Student e Análise de Variância. Verificamos que 17,59% das participantes relataram algum tipo de VPI, durante a gestação atual, sendo 94% por violência psicológica, 42%, física e 2%, sexual. A média de idade foi de 24,5 anos e de estudo, 8,94 anos, renda familiar média de 2,61 salários-mínimos. Na alta hospitalar, 88% dos bebês estavam em AME, reduzindo para 55,32% e 40% com 30 e 70 dias após o parto, respectivamente. A média de duração do AME foi de 19,08 dias. E 54% das mulheres apresentaram alta autoeficácia na amamentação. Não houve associação do nível de autoeficácia na amamentação e da duração do AME com o tipo de VPI, na gestação atual. Verificamos associação da duração do AME com o nível de autoeficácia na amamentação com 30 e 70 dias, após o parto. Dentre os fatores relacionados ao início, estabelecimento da amamentação e desmame precoce, observamos associação estatisticamente significativa do nível de autoeficácia na amamentação com o Apgar de 1º minuto, a presença de intercorrências com o recém-nascido (RN) e a separação da mãe durante a internação. Concluímos que a análise da autoeficácia na amamentação entre mulheres em situação de VPI, na gestação atual, possibilitou identificar fatores relacionados à amamentação que podem ter influências negativas e positivas sobre o início e estabelecimento da amamentação, bem como para o desmame precoce. A BSES é um instrumento que pode ser usado tanto em pesquisas como no planejamento de uma assistência mais efetiva / Intimate Partner Violence (IPV) during the pregnancy-puerperal phase can have serious and disastrous consequences for women and their neonates. Some difficulties for mothers during breastfeeding, may be related directly or indirectly to the act of aggression by the partner before, during or after gestation. This study\'s objective is to analyze breastfeeding in the IPV situation during current gestation among users of a prenatal service from the public health care in relation to the duration of the exclusive breastfeeding (EBF), the level of maternal self-efficacy to breastfeed, and breastfeeding factors related to its initiation, establishment, and early weaning. The present study is quantitative and descriptive-exploratory, developed at CRSM-MATER, situated in Ribeirão Preto, Sao Paulo, with the approval of the Ethics Committee on Human Research, no. 1421/2011. The data were collected from May 2012 to May 2013. The participating women (n=358) were recruited from an inquiry about the prevalence of IPV during their gestation, applied in pre-natal. Socio-demographic and gynecological data were also considered. At admission, information about obstetric variations, neonatal and breast-feeding were collected. In the 30th day from postpartum, the Breastfeeding Self- Efficacy Scale (BSES) instrument was applied in person in the home. Within 70 days postpartum, information about breast-feeding was obtained via telephone. The data were analyzed in using SAS® version 9.0 statistical software, with an analysis grounded in descriptive statisticz, utilizing the Fisher\'s exact test, Student\'s t-test and Variance Analysis. The average age was 24.5 years and 8.94 studying years, average family income was 2.61 minimum wage. It was verified that 17.59% of the participants reported some kind of IPV during gestation, with 94% of these cases reporting psychological, 42% physical and 2% sexual violence. At hospital discharge, 88% of neonates were in EBF, reduced to 55.32% and 40% at 30 and 70 days postpartum, respectively. The average duration of EBF was 19.08 days. 54% of the women presented high self-efficacy in breast-feeding. There was no association between the kind of IPV in the current gestation with the level of self-efficacy in breast-feeding or with the duration of EBF. There was however, an association between the duration of the EBF and the level of self-efficacy in breast-feeding at 30 and 70 days postpartum. Among breast-feeding characteristics, there were significant associations between the level of self-efficacy in breast-feeding with the Apgar of 1st minute, neonatal complications and maternal separation during hospitalization. We conclude that self-efficacy in breastfeeding among women in situations of IPV during gestation can influence breastfeeding beginning, breastfeeding establishment and early weaning. The present study establishes the utility of the BSES as a research instrument in this context, which may help guide the development of strategies for more effective assistance
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Riscos ocupacionais que influenciam no desmame precoce de filhos de trabalhadoras que retornam ao trabalho após licença maternidade

Teske, Maria José Santos January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2012-10-20T18:29:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 227956.pdf: 560101 bytes, checksum: d412ed06bd6bbd886c89f04c572c8fe7 (MD5) / O objetivo deste estudo é avaliar os fatores de riscos ocupacionais que influenciam no desmame precoce de crianças em faixa etária de zero a dois anos de idade, filhos de trabalhadoras que retornam as suas atividades pós-licença maternidade. Para que este objetivo fosse alcançado considerou-se aspectos relevantes que circunda a vida pessoal da mulher e dados ocupacionais do grupo entrevistado. Esta pesquisa foi efetivada com um grupo de 10 mulheres que trabalham em setores diferentes. Os dados foram coletados através de um questionário que foi elaborado através de observação do desenvolvimento das atividades em seus postos de trabalho em período puerpério. As entrevistas para avaliação do instrumento de coleta de dados, deram-se em uma indústria, onde as atividades são totalmente diferentes, mas as situações das mulheres em período puerperal e o trabalho realizado, é igual para todas. Esta pesquisa trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa em análise transversal e a escolha da população pesquisada é intencional. Os índices dos desmames que foram levados em consideração são referentes as crianças de zero a dois anos de idade. A faixa etária está relacionada com a investigação dos fatores que colaboram com o desmame precoce desta população. Os fatores de riscos identificados junto ao estudo ergonômico foram: a postura em pé ou sentada que contribuiu para o desconforto quando referiam-se ao ingurgitamento mamário ou as mamas túrgidas, devido o longo período que as crianças ficavam sem sugar; o fato de não possuir adaptação, que permitisse as mulheres esvaziarem as mamas quando necessário; e a distância da casa ao local de trabalho. Neste sentido constatou-se a necessidade de sugerir implantação de postos de coleta de leite humano nos locais de trabalho para minimizar o desconforto destas mulheres, quando reiniciam suas atividades ao retornarem ao trabalho. Com estas possibilidades pode-se estar incentivando e melhorando a assistência da mulher em período puerperal com medidas educaticas e preventivas.
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Avaliação eletromiográfica dos músculos masseter, temporal e bucinador de lactentes em situação de aleitamento natural e artificial

Gomes, Cristiane Faccio [UNESP] 11 November 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:33:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-11-11Bitstream added on 2014-06-13T20:05:21Z : No. of bitstreams: 1 gomes_cf_dr_botfm.pdf: 1459850 bytes, checksum: 6e9f04ec90f0f2e682fd2995a89c2891 (MD5) / Considerando as especificidades da eletromiografia com eletrodos de captação de superfície na avaliação da atividade muscular e a escassez de trabalhos que demonstrem as diferenças entre as atividades dos músculos responsáveis pela sucção no aleitamento materno, aleitamento por mamadeira e por copo em lactentes, este trabalho tem como objetivos: a) estabelecer um padrão da participação dos músculos masseter, temporal e bucinador no grupo de aleitamento materno com lactentes a termo e sadios e b) mensurar e comparar a atividade muscular dos músculos masseter, temporal e bucinador quando em aleitamento materno, aleitamento por mamadeira e por copo, no que se refere à amplitude e média de contração. Para tanto utiliza-se o estudo transversal, com participação de sessenta lactentes nascidos a termo e sem intercorrências, entre dois e três meses de idade, divididos em três grupos: 1) vinte lactentes em aleitamento materno exclusivo, 2) vinte lactentes em aleitamento misto com uso de mamadeira e 3) vinte lactentes em aleitamento materno exclusivo com uso de copo. Foi realizada eletromiografia com eletrodos de captação de superfície durante a alimentação do lactente. O teste estatístico utilizado foi Krushal-Wallis complementado com as comparações múltiplas entre pares de grupos e todas as discussões foram realizadas no nível de 5% de significância. Verifica-se, inicialmente, que na padronização do grupo de aleitamento materno obtém-se maior participação do músculo temporal, seguido do masseter, ficando o bucinador com menores valores tanto no que se refere à amplitude quanto à média de contração muscular, revelando que, de acordo com a literatura, no aleitamento materno o lactente apresenta condições para o adequado crescimento das estruturas e desenvolvimento das funções... / Considering the specificities of electromyography with surface electrodes in evaluation of muscular activity, and the scarcity of studies that would demonstrate the differences between the activities of the muscles responsible for sucking in breastfeeding, bottle feeding and cup feeding in infants, this work aimed to: a) establish a standard of participation of the masseter, temporal and buccinator muscles in the breastfeeding group with infants at term and healthy and b) measure and compare the muscular activity of masseter, temporal and buccinator muscles under breastfeeding, bottle feeding and cup feeding with reference to cycles of sucking and amplitude. For this a transversal study was utilized with participation of sixty newborn infants at term and without complications, aged between two and three months, divided into three groups: 1) twenty lactents under exclusive breastfeeding; 2) twenty lactents under breast and bottle fed and 3) twenty lactents in exclusive breastfeeding with cup use. Electromyography was realized with surface electrodes during infant feeding. The statistical test utilized was Krushal-Wallis complemented with multiple comparisons between pairs of groups and the level of significance of all discussions was 5%. It was verified that, initially, in standard of the breastfeeding group was obtained the greatest participation of the temporal muscle, followed by the masseter and with the buccinator presenting the smallest values for amplitude as much as mean muscular contraction, revealing that, in agreement with the literature, in breastfeeding the lactent presents adequate growth of structures and development of Stomatognathic System. From measuring and comparing results of muscular activity of muscles... (Complete abstract click electronic access below)
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Representações sociais de um grupo de nutrizes sobre o apoio no processo de amamentação / Social representations of a group of nourishers on the support for the breastfeeding process

Müller, Fabiana Swain 17 April 2008 (has links)
Os baixos índices de amamentação exclusiva sugerem a falta de estrutura que forneça apoio efetivo para que a mulher tenha condições de escolher e decidir em relação ao início e a duração da amamentação. Em nossa percepção, há uma dissonância entre o apoio instituído e o apoio esperado pela mulher. Sendo assim, questiona-se o que é o apoio para amamentar, como a mulher/nutriz interpreta as ações de apoio de sua rede social e quais são os elementos mais relevantes para ela. Consideramos que a definição do apoio à amamentação carece de clareza e consenso. Questionamos se o apoio à mulher no processo de amamentação pode ser considerado um fenômeno socioculturalmente construído e sua natureza prática influenciada pelos mecanismos de comunicação existentes na sociedade. Desta forma, elegemos os pressupostos das Representações Sociais para nos levar a conhecer as representações de um grupo de nutrizes sobre apoio para amamentar e identificar as ações de apoio do entorno social que são recebidas e percebidas por elas no processo de amamentação. O local do estudo foi o Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa (CSE Butantã-SP). Participaram 14 mulheres, em processo de amamentação com filhos até a idade de seis meses, abordadas no setor de pediatria e puericultura do referido serviço. Os dados foram obtidos por meio de entrevista e organizados segundo a proposta do Discurso do Sujeito Coletivo, o que propiciou a construção de seis discursos que representam as percepções das mulheres e versam sobre as suas experiências de amamentação, com enfoque para o apoio recebido e percebido nos contextos hospitalar, familiar e profissional. Dos resultados do estudo, apreende-se que o apoio é um fenômeno de grande amplitude constituído por aspectos da promoção, da proteção e do incentivo ao aleitamento materno. Em relação às ações de apoio para amamentar, segundo as perspectivas das mulheres, é possível compreender o apoio diante de três dimensões: instrumental, afetiva e estrutural. A dimensão instrumental, no contexto hospitalar, engloba elementos de ordem prática e informacional do manejo da amamentação. No contexto familiar, a dimensão instrumental relaciona-se principalmente ao auxílio financeiro e ajuda nas tarefas domésticas, permitindo à mulher, dedicar mais tempo ao bebê e a amamentação. A dimensão afetiva engloba elementos das relações interpessoais, no contexto público e privado, enfatizando a maneira como o apoio é oferecido. A dimensão estrutural diz respeito às ações do contexto social no tocante ao trabalho assalariado. Não há reconhecimento de apoio para amamentar oferecido pela sociedade, mas sim obstáculos a serem transpostos para o reconhecimento no ambiente profissional, como mulheres trabalhadoras e mães. As necessidades expressas pelas mulheres representam um desafio de revisão das práticas a todos os envolvidos na promoção, proteção e apoio à amamentação; portanto, os serviços de saúde deveriam prover ações baseadas na percepção das mulheres na busca de uma parceria com sua rede familiar e também integração com os aparelhos sociais disponíveis / The low exclusive breastfeeding rates suggest the lack of structure to provide effective support for the woman to have conditions to choose and decide regarding to the beginning and the duration of breastfeeding. In our perception, there is a dissonance between the instituted support and the women\'s expected support. In that way, it was questioned what is the support for breastfeeding, how the woman/nourisher interprets the action support of her social network and what the most relevant elements are for her. It was considered that the definition of breastfeeding support lacks clearness and consensus. It was questioned if the support to the woman in the breastfeeding process may be considered a socioculturally built phenomenon and its practical nature influenced by mechanisms of communication existent in society. This way, we elected the presupposed in Social Representations to make us know the representatives of a group of nourishers on the support to breastfeed and to identify the support actions of the social surrounding, which can be received and perceived by them in the breastfeeding process. The place of study was Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa (CSE Butantã-SP). The fourteen women who attended it were in the breastfeeding process, whose children were up to six months old, approached at the pediatric and child welfare sectors of the service aforementioned. Data was obtained through interview and organized according to the purpose of Collective Subject, which offered the construction of six discourses that represented the women\'s perceptions and turns to their experiences in breastfeeding, focusing on the received and perceived support in the hospital, family and professional contexts. From the study outcomes, it was seen that support is a phenomenon of great extension, made of aspects of promotion, protection and encouragement to breastfeeding. Regarding to the actions to support breastfeeding, according to women\'s perspectives, it\'s possible to understand support in three dimensions: instrumental, affective and structural. The instrumental dimension, in the hospital context, concerns to practical and informative elements on managing breastfeeding. In the family context, the instrumental dimension is mainly related to the financial support and help on household chores, allowing women to dedicate more time to the baby and breastfeeding. The affective dimension involves elements of interpersonal relationship, in the public and private contexts, focusing on the way support is offered. The structural dimension concerns to the actions of social context regarding to the salaried job. There is no gratitude of support to breastfeeding offered by society; instead, there are obstacles to be overcome for its value in the professional setting, as working women or mothers. The needs expressed by women represent a challenge to review the practices for all of those involved in promotion, protection and support to breastfeeding; therefore, healthcare services should provide actions based on women\'s perception in seeking a partnership with the family network and also the integration with the social facilities available
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Amamentação no ambiente prisional: A experiência de detentas em penitenciárias do Estado de São Paulo / Breastfeeding in prison environment: The experience of inmates in penitentiaries in the state of São Paulo

Mariano, Grasielly Jeronimo dos Santos 24 October 2016 (has links)
Este estudo buscou compreender a experiência e os significados da amamentação para mães que amamentam seus filhos durante o cumprimento de pena. A pesquisa foi realizada em seis penitenciárias femininas do estado de São Paulo, de Fevereiro de 2014 à Maio de 2016. Objetivos: Caracterizar a prática de aleitamento materno realizada por mulheres reclusas em estabelecimentos prisionais femininos; Compreender o significado consciente da experiência de amamentar atribuído por mulheres privadas de liberdade e Compreender como os significados atribuídos pelas mulheres presas se manifestam nas ações em relação ao seu processo de amamentar. Metodologia: Essa pesquisa adotou o Interacionismo Simbólico e o modelo \"Pesando Riscos e Benefícios\" como referenciais teóricos e a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico. Primeiramente, para o alcance do primeiro objetivo, foram entrevistadas 85 mulheres, sendo que dessas, 30 participaram da fase de obtenção de dados qualitativos. Resultados: As mulheres tinham entre 18 e 38 anos, a maioria era solteira (48,2%) e 82,3% com mais de um filho. As 82 (100%) crianças que conviviam com suas mães nas penitenciárias tinham entre 0 e 11 meses; 41( 50%) estavam entre 0 e 3 meses e entre essas, 65,9% estavam em aleitamento materno exclusivo; 28 (34,1%) crianças tinham entre três e seis meses de idade, sendo que 10 (35,7%) eram amamentadas exclusivamente. O uso de chupeta foi observado em 39 (47,5%) crianças. Dos dados qualitativos foram identificados três temas: BUSCANDO A REMISSÃO PELA MATERNIDADE, VIVENDO MAIS UMA CONDENAÇÃO e RECONHECENDO QUE HOUVE PERDAS, MAS QUE VALEU A PENA, os quais revelaram que, no conjunto das interações dessa mulher, no contexto prisional, a amamentação desempenha um papel relevante no desenvolvimento do vínculo entre mãe e filho e na promoção do bem estar materno. A nutriz encontra, nessa prática, uma fonte de proteção emocional. Nessa perspectiva, a sua vida deixa de ter a condição penal como foco da existência, projetando na criança o centro de suas atenções e nessa interação, a fonte de uma experiência plena e prazerosa, que possibilita mudanças de visão de mundo. Compreendeu-se que, para a mãe presa, a visão de que o cárcere é um lugar seguro, onde ela pode conviver e cuidar do filho perde-se por completo com a certeza da separação de seu filho. Nesse processo, a mãe vivencia a experiência de construção de vínculo com o seu filho, tendo como horizonte, uma futura ruptura, a certeza da separação que virá com o cumprimento do limite de permanência da criança no presídio. Os resultados desta investigação, fornecem subsídios aos profissionais do sistema penitenciário, para a necessária revisão ou construção de medidas e ambientes com fundamentos, sociais, jurídicos, que promovam não só a oportunidade de guarda do filho da presa, mas a continuidade de vínculos sociais familiares e segurança do exercício da maternidade, intra e extra muros prisional, incrementando as ações de acolhimento sensível, que permita às mulheres presas encontrarem caminhos para também reconstruir as relações com seus meios sociais. / This study aimed to understand the experience and meaning of breastfeeding for mothers who breastfed their children, while serving a custodial sentence. The study was conducted in six female penitentiaries in the state of São Paulo, between February 2014 and May 2016. Objectives: To describe the breastfeeding practices of female prisoners; To understand the meaning that breastfeeding had for women deprived of their freedom and to understand how it influenced their behavior. Methodology: This study adopted Symbolic Interactionism and the model \"Risks and Benefits\" as the theoretical underpinnings of the study and Grounded Theory as the methodological framework. To achieve the first objective, we collected quantitative data from 85 women, and of these, 30 participated in the second phase of the study to achieve the other objectives. Results: The women were between 18 and 38 years of age, most were single (48.2%) and 82.3% had more than one child. The 82 (100%) infants living with their mothers in prison were between 1 day and 11 months; 41 (50%) were between one day and 3 months and of these, 65.9% were breastfeeding exclusively; 28 (34.1%) infants were between three and six months, and 10 (35.7%) were exclusively breastfed. Pacifiers were used by 39 (47.5%) of the infants. Three themes were identified in the qualitative data: SEEKING REFUGE THROUGH MOTHERHOOD, SERVING TWO CONCURRENT SENTENCES and COMPROMISED BUT SATISFYING MOTHERING. For woman in the prison context, breastfeeding played a very important role in the development of the bond between mothers and infants and promoted the welfare of the woman. Breastfeeding was a source of emotional protection. From this perspective, the mothers´ lives ceased to have a criminal status as its focus, because the infant became the center of their attention. For them, this interaction became a fulfilling and enjoyable experience that enabled them to change their whole outlook on life to one of positivity. The ultimate separation from their infants made women change their view of prison as not a safe place to live and care for the infant. Their experience of bonding with the infant enabled women to realize that they had a positive future. The results of this study have the potential to be used to inform and ultimately change public policy in relation to how these women are dealt within the penitentiary system. It can increase the sensitivity of health care professions working within the penitentiary system to become much more sensitive to the needs of mothers and their infants thus enabling women to re-evaluate their lives, increase hope for a better future and change direction. The findings strongly support the idea of treating women with dignity and respect in the knowledge that this gives them hope and is the basis for changing their lives for the better.
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Prevalência de problemas oclusais e fatores associados em crianças de 2 a 3 anos de idade : um estudo numa coorte de mães adolescentes / Prevalence of occlusal problems and associated factors in children 2-3 years of age: a study in a cohort of adolescent mothers

Amaral, Cássia Cardozo 14 December 2015 (has links)
Submitted by Márcio Ropke (ropke13marcio@gmail.com) on 2017-06-13T12:02:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Prevalência de problemas oclusais e fatores associados em crianças de 2 a 3.pdf: 1260547 bytes, checksum: 10bd65cb85778d2190737d2709f4776d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-13T12:02:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Prevalência de problemas oclusais e fatores associados em crianças de 2 a 3.pdf: 1260547 bytes, checksum: 10bd65cb85778d2190737d2709f4776d (MD5) Previous issue date: 2015-12-14 / Sem bolsa / Devido a alta prevalência de maloclusões na população a Organização Mundial de Saúde (OMS) a considera como um dos principais problemas de saúde bucal em todo o mundo. Os fatores associados a ocorrência das maloclusões podem ser agrupados em primários e secundários: dentre os primários, destacam-se a hereditariedade e as alterações congênitas, ao passo que os secundários são constituídos pelos hábitos bucais deletérios, alteração no padrão alimentar e fatores nutricionais. Hábitos de sucção não nutritivos, como sucção digital, uso de chupeta, mamadeiras e desmame precoce são fatores associados com o desenvolvimento de alterações no equilíbrio esquelético e muscular. Assim, características biológicas e comportamentais podem representar fatores de risco ao desenvolvimento de problemas oclusais. O objetivo deste estudo transversal, aninhado em uma coorte de mães adolescentes da cidade de Pelotas – RS, foi avaliar a influência das características de mães adolescentes na oclusão de crianças de 2 a 3 anos. A coleta de dados foi realizada de julho de 2012 a março de 2014. Foi realizada entrevista com as mães e exame clínico de saúde bucal da criança. Na entrevista foram coletadas as variáveis independentes (condição socioeconômica, índice de Apgar, circunferência da cabeça, peso ao nascer, necessidade de UTI, o principal cuidador da criança, uso de chupeta e aleitamento materno). O exame de saúde bucal foi realizado por dentistas previamente treinados e calibrados. A avaliação da condição oclusal foi avaliada de acordo com o índice de Foster; Hamilton, 1969, incluindo mordida aberta, sobressaliência aumentada, relação de caninos e mordida cruzada. Para avaliar a associação entre as características oclusais e as variáveis independentes foi feita a análise bivariada, utilizando os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher e Qui-quadrado de tendência linear. A análise multivariada foi realizada usando como desfecho a presença de alguma maloclusão, através de Regressão de Poisson com variância robusta, estimando-se as razões de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. A prevalência de maloclusão nesta população foi de 62,33%, e a desordem mais comum encontrada, foi mordida aberta anterior afetando 47,45% das crianças. O uso de chupeta, a falta de amamentação prolongada, Apgar abaixo de 7 e necessidade de UTI, tiveram associação com a maloclusão. A análise multivariada mostrou que as características perinatais podem representar fatores de risco para o desenvolvimento oclusal. As crianças que não necessitaram de UTI [Razão de Prevalência (RP) 0.75; Intervalo de Confiança (IC) 95% 0.56-0.99] tiveram menor risco de desenvolver a maloclusão enquanto que os que tiveram escores de Apgar abaixo de 7 tinham um risco maior [RP 1.32; IC 95% 1.06-1.64]. As crianças que ainda usam chupeta [RP 3.88(IC 95% 2.65-5.68)] ou que já pararam o uso (RP 1.82; IC 95% 1.02-3.24) tem mais chance de maloclusão comparadas as que nunca usaram o bico. As crianças que ainda mamam, tiveram menor ocorrência das desordens oclusais (RP 0.59; IC 95% 0.42- 0.84). A prevalência de maloclusão foi alta nesta população, sugerindo que mães adolescentes podem ter atitudes que contribuam para o desenvolvimento da maloclusão, como o uso de chupeta e o menor tempo de amamentação. / Because of the high prevalence of malocclusion in the population the World Health Organization (WHO) considers as a major oral health problems worldwide. Factors associated with the occurrence of malocclusion can be grouped into primary and secondary: from the primary, we highlight heredity and congenital abnormalities, while secondary consist of oral habits, diet modification and nutritional factors. Non-nutritive sucking habits such as thumb sucking, pacifier use, bottles and early weaning are factors associated with the development of changes in skeletal and muscular balance. Thus, biological and behavioral characteristics may represent risk factors to the development of occlusal problems. The aim of this cross-sectional study nested in a cohort of adolescent mothers in Pelotas - RS, was to evaluate the influence of teenage mothers in the occlusion characteristics of children 2-3 years. Data collection was conducted from July 2012 to March 2014 interview with the mothers and clinical examination of the child's oral health was conducted. In the interview were collected independent variables (socioeconomic status, Apgar scores, head circumference, birth weight, need for ICU, the primary caregiver of the child, pacifier use and breastfeeding). Examination of oral health was conducted by previously trained and calibrated dentists. The assessment of the occlusal condition was evaluated according to the index Foster; Hamilton, 1969 including open bite, increased overjet, canines relationship and crossbite. To evaluate the association between occlusal characteristics and independent variables was performed bivariate analysis using the chi-square test, exact Fisher and chi-square test for linear trend. Multivariate analysis was performed using as outcome the presence of some malocclusion through Poisson regression with robust variance, estimating the prevalence ratios and their 95% confidence intervals. The prevalence of malocclusion in this population was 62.33%, and the most common disorder found, was open bite affecting 47.45% of children. The use of pacifiers, lack of breastfeeding, Apgar score below 7 and need for ICU, they were associated with malocclusion. Multivariate analysis showed that perinatal characteristics may represent risk factors for occlusal development. Children who did not require ICU [prevalence ratio (PR) 0.75; Confidence interval (CI) 0.56-0.99 95%] had a lower risk of developing malocclusion while those who had Apgar scores below 7 had a higher risk [RP 1:32; 95% CI 1.06-1.64]. Children who still use pacifier [RP 3.88 (95% CI 2.65-5.68)] or that have stopped already use (OR 1.82, 95% CI 1:02 to 3:24) is most likely to malocclusion compared to those who never used the beak. Children who still breastfed, had a lower incidence of occlusal disorders (PR 00:59; 95% CI 0.42-0.84). The prevalence of malocclusion was high in this population, suggesting that teenage mothers may have attitudes that contribute to the development of malocclusion, as pacifier use and shorter breastfeeding.
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Estudo randomizado sobre o efeito da inserção no pós-parto imediato do implante liberador de etonogestrel no crescimento infantil / Randomized study on the effect of the immediate postpartum insertion of the etonogestrel-releasing implant on infant growth

Carmo, Lilian Sheila de Melo Pereira do 27 March 2017 (has links)
Objetivos: Objetivos: Avaliar o crescimento de crianças amamentadas cujas mães haviam inserido um implante de liberação de etonogestrel no pós-parto imediato. Métodos: Ensaio clínico aberto, randomizado, controlado e paralelo de mulheres pós-parto que foram randomizadas em blocos para inserção precoce (até 48 horas pós-parto antes da alta) ou convencional (6 semanas após o parto) de um implante etonogestrel. O desfecho primário foi o peso médio do bebê aos 12 meses (360 dias), e uma diferença de >=10% entre os grupos foi considerada clinicamente significativa. Os desfechos secundários foram a comprimento da criança, o perímetro cefálico e a circunferência braquial. Estas variáveis foram medidas no início e aos 14 e 40, 90, 180, 270 e 360 dias pós-parto. O modelo de regressão linear de efeitos mistos foi utilizado para avaliar os desfechos, com um poder de 80%, e um nível de significância de 1% para o desfecho primário e 0,3% para os desfechos secundários, devido à correção para múltiplas hipóteses. Resultados: De junho a agosto de 2015, um total de 100 mulheres foram randomizadas para inserção precoce ou convencional do implante de etonogestrel no pós-parto. As características sociodemográficas foram semelhantes entre os grupos, exceto no nível de escolaridade, que foi maior no grupo de inserção convencional (88% vs. 70% no grupo de inserção precoce, p = 0,02). Não houve diferença no peso do bebê em 360 dias entre os grupos [precoce: (média ± desvio padrão) 10060,3 ± 1156,0 g vs convencional: 9812,1 ± 1270,3g, estimativa da diferença de média 321,6g, intervalo de confiança 95% (IC): -183,5 A 495,7]. As curvas de crescimento do comprimento e as curvas dos perímetros cefálico e braquial também não diferiram entre os grupos. Conclusões: Não há diferença no crescimento das crianças amamentadas, em 12 meses, cujas mães receberam a inserção do implante liberador de etnogestrel precocemente comparado com a inserção pós-parto convencional. / Objective: To evaluate the growth of breastfed children whose mothers had inserted an etonogestrel-releasing implant in the immediate postpartum period. Methods: An open, randomized, controlled, and parallel trial of postpartum women who were block randomized to early (up to 48 hours postpartum before discharge) or conventional (at 6 weeks postpartum) insertion of a etonogestrel implant. The primary outcome was average infant weight at 12 months (360 days), and a difference of >=10% between groups was considered clinically significant. The secondary outcomes were infant\'s lenght, head and arm circumferences. These variables were measured at baseline and at 14 and 40, 90, 180, 270, and 360 days postpartum. The mixed-effects linear regression model was used to evaluate the outcomes, with a power of 80%, and a significance level of 1% for primary outcome and 0.3% for secondary outcomes, due to correction for multiple hypothesis testing. Results: From June to August of 2015, a total of 100 women were randomized to either early or conventional postpartum etonogestrel insertion. Sociodemographic characteristics were similar between the groups, except for educational attainment, which was higher in the conventional insertion group (88% vs. 70% in the early insertion group, p=.02). There was no difference in infant weight at 360 days between the groups [early: (mean ± standard deviation) 10060.3 ±1156.0 g vs conventional: 9812.1 ± 1270.3g, mean difference estimate 321.6g, 95% confidence interval (CI): - 183.5 to 495.7]. The growth curves of the lenght and the curves of the head and arm circumferences did not differ between the groups. Conclusion: There is no difference in growth at 12 months among breastfed infants whose mothers underwent early compared with conventional postpartum insertion of the etonogestrel implant.
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Fatores intervenientes no comportamento de vacas e bezerros do parto até a primeira mamada

Toledo, Luciandra Macedo de [UNESP] 02 February 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-02-02Bitstream added on 2014-06-13T18:47:13Z : No. of bitstreams: 1 toledo_lm_dr_jabo.pdf: 782304 bytes, checksum: 596fcc0d38c03737b5833f9cb589c806 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O objetivo deste estudo foi determinar os fatores ambientais que modulam o comportamento materno-filial nas primeiras horas após o parto, período essencial para desenvolver os laços da mãe com o bezerro. Os dados foram obtidos durante sete anos de pesquisa com o rebanho da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho, SP, com quatro raças de bovinos de corte: Nelore, Guzerá, Gir e Caracu. No primeiro artigo destaca-se uma análise dos principais fatores ambientais e seus efeitos no comportamento de vaca e bezerro e a relação do comportamento do bezerro com sua sobrevivência até os 120 dias de idade. O segundo artigo mostra as diferenças nos comportamentos exibidos pelas vacas e pelos bezerros da raça Nelore em função da experiência materna e o terceiro trata da descrição de um potencial predador, o urubu (Coragyps atratus) e sua influência no comportamento materno-filial nas primeiras horas após o parto. Nessas três abordagens os principais fatores considerados foram: ano do parto, raça, número de partos da fêmea, local do parto, hora do parto, tempo que a mãe passa em contato com a cria, agilidade do bezerro e presença do predador. Os resultados sugeriram ser necessário acompanhamento mais detalhado dos partos, monitorando as causas que prejudicaram a relação vaca e bezerro e mostraram que a latência para ficar em pé pode ser utilizada como indicador de vigor do bezerro recém nascido. / The objective of this study was to determine the environmental factors that modulate maternal-offspring behaviour during the first hours after parturition, period, in which, the bond between mother and calf is developed. The data were recorded during seven years at Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho, located in São Paulo State, Brazil. Four breeds of beef cattle (Nelore, Guzerá, Gir and Caracu) were studied. In the first article the main environmental factors and their effects upon cow and calf behaviour is analyzed as well as he relationship between calf behaviour and its survival up to 120 days of age. The second article shows behavioural differences of Nelore cows and calves induced by the mother's experience and, finally, the third article is related to the presence the black vulture (Coragyps atratus), a potential predator, at calving site, as well as its influence upon maternal-offspring first hours after the birth. The main factors considered in these three studies were: year of birth, breed, cow's parturition number, birth site, birth time, grooming time devoted of mother to its calf, calf agility and predator presence. These results suggest the need of more detailed birth keep up, monitoring cow and calf relationship's harmful causes. Furthermore suggests that latency so stand up could be used as an indicator of calf vigour.
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Amamentação e desconforto músculo-esquelético da mulher

Morari-Cassol, Elhane Glass 28 November 2007 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-12-05T16:49:20Z No. of bitstreams: 1 Tese_2007_ElhaneCassol.pdf: 2283058 bytes, checksum: 7817a07814c9441178c353d20c1c30ee (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-17T17:37:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese_2007_ElhaneCassol.pdf: 2283058 bytes, checksum: 7817a07814c9441178c353d20c1c30ee (MD5) / Made available in DSpace on 2009-02-17T17:37:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese_2007_ElhaneCassol.pdf: 2283058 bytes, checksum: 7817a07814c9441178c353d20c1c30ee (MD5) / O aleitamento materno exclusivo, por seis meses, tem se revelado um modo insubstituível de fornecer o alimento ideal ao bebê. Contudo, o desmame precoce ainda é muito freqüente em nosso meio. Destacam-se como dificuldades e/ou obstáculos à amamentação, entre outros, o desconforto físico da mulher, em especial aquele relacionado às intercorrências mamárias. Porém, o puerpério também tem se mostrado como um período de risco para o desconforto músculo-esquelético (DME). Este atribuído à sobrecarga física, relacionada aos cuidados com o bebê e à amamentação tema esse que não tem sido investigado. Em face disso, esta pesquisa apresenta como objetivo estudar a associação entre a amamentação e o DME da mulher, nos primeiros seis meses após o parto. Para tanto, realizou-se um estudo transversal que envolve setenta e seis primíparas que vacinavam seus filhos na Unidade de Saúde José Erasmo Crosseti, do município de Santa Maria – RS. Trinta e oito mulheres que amamentavam, compuseram o Grupo 1 (G1) e, trinta e oito mulheres que não amamentavam, compuseram o Grupo 2 (G2). Aplicou-se um questionário que forneceu informações gerais sobre a mulher, seu filho, a amamentação e os sintomas músculo-esqueléticos. Para o controle dos sintomas de natureza psicopatológica, aplicaram-se dois instrumentos: a Escala de Depressão Pós-Parto de Edinburgh e o Inventário de Ansiedade de Beck. Realizou-se ainda a observação de uma mamada completa, no domicílio de cada mãe do G1, para verificar a posição dela e do bebê e a pega da mama pelo bebê, utilizando-se um formulário de observação e avaliação da mamada, que foi adaptado do instrumento de avaliação difundido pela OMS (1993). Para a análise dos dados, empregou-se o teste do qui-quadrado, a fim de comparar as freqüências entre os grupos; ao final, os dados foram submetidos à análise de regressão logística univariada e multivariada, para verificar a influência das variáveis estudadas sobre o DME. Incluíram-se, no modelo final, as variáveis independentes que apresentaram um nível de significância  a 0,25 na análise univariada. As comparações e associações foram submetidas ao teste de significância estatística, no qual se adotou =5%, como nível crítico, e =10%, para a análise logística múltipla. Os resultados revelaram semelhanças entre os grupos na maioria das variáveis estudadas. A prevalência de DME foi 78,9%, na amostra em geral, sem diferença estatística significante entre os grupos. Todavia, na percepção das mulheres do G1, a amamentação foi indicada como a segunda causa do desconforto referido na região lombar, cervical, ombros e região dorsal, índice inferior apenas às posturas incômodas e/ou ao esforço físico, durante os cuidados com o bebê. Na análise multivariada, os problemas com as mamas (p=0,040) e a ocupação materna (p=0,020) associaram-se positivamente ao DME, ou seja, as mulheres com traumas mamilares, malformações mamilares e ingurgitamento nas mamas apresentaram risco maior de DME do que as mulheres que não referiram esses problemas (OR=3,60; IC=1,06-12,26). As mulheres que exerciam atividades fora do lar também exibiram risco maior de DME do que as com atividades no lar (OR= 4,20; IC= 1,24-14,15). De acordo com os resultados, conclui-se que existe associação entre a amamentação e o DME da mulher, nos primeiros seis meses após o parto. Em vista disso, o desconforto músculo-esquelético precisa ser mais valorizado, tanto pela mulher quanto pelo profissional da saúde, para que se encontrem formas eficazes de prevenção e tratamento. Dessa maneira, contribuir-se-á para o bem-estar da mãe e do bebê, condição essencial ao aleitamento materno e à saúde materno-infantil. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The exclusive breastfeeding, for six months, has shown a unique way of providing ideal food for the baby. However, the early weaning is still very frequent in our environment. The difficulties and/or obstacles for breastfeeding, among others, are the physical discomfort of women, in particular those related to mammary events. Nevertheless, the puerperium also has been shown as a period of risk for the musculoskeletal discomfort (MSD). This attributed to the physical overload, related to the care with the baby and breastfeeding, subject that has not been investigated. So, this research presents as objective to study the association between the woman MSD and breastfeeding, in the first six months after delivery. For this, it was accomplished a cross study involving 76 women, that had their first child, and vaccinated their children in the José Erasmo Crosseti Health Unit, in the city of Santa Maria – RS. Thirty-eight women who breastfeed composed the Group 1 (G1), and 38 women who did not breastfeed composed the Group 2 (G2). A questionnaire was applied and it provided information about the woman, her child, breastfeeding and musculoskeletal symptoms. For the control of the symptoms of psychopathological nature, it was applied two instruments: the Scale for Depression after Childbirth from Edinburgh and the Inventory of Anxiety of Beck. It was still observed a complete breastfeeding in every mother’s house of G1 to verify her and the baby’s position and the catch of the breast by the baby, using a formulary of observation and evaluation of the breastfeeding, that was adapted from instrument of assessment distributed by WHO (1993). For the analysis of data, it was used the chi-square test to compare the frequencies between the groups; at the end, the data were submitted to the analysis of univariate and multivariate logistic regression to determine the influence of the variables studied on the MSD. In the final model, the independent variables, that presented a significant level ≤ 0.25 in the univariate analysis, were included. The comparisons and associations were submitted to the statistical significant test, in which α=5% was adopted as a critical level, and α=10% for the multiple logistics analysis. The results showed similarities between the groups in most of the studied variables. The prevalence of MSD was of 78.9%, in the sample in general, with no significant statistical difference between the groups. However, in perception of the G1 women, the breastfeeding was indicated as the second cause of the discomfort in the lumbar and cervical regions, shoulders and the back, just below the index for uncomfortable postures and / or physical effort during the caring for the baby. In multivariate analysis, the problems with the breasts (p = 0.040) and the maternal occupation (p = 0.020) were associated positively to the MSD, that is, women with mammary trauma, malformations and mammary engorgement have a higher risk of MSD than women who reported no such problems (OR = 3.60; CI = 1.06-12.26). Women who had activities outside home also exhibited greater risk of MSD than the ones with the activities at home (OR = 4.20; CI = 1.24-14.15). According to the results, it is concluded that there is association between the woman MSD and breastfeeding in the first six months after delivery. As a result, the musculoskeletal discomfort needs to be more valorized, both by women and by the health professional, to find effective ways to prevent and treat it. Thus, we can contribute to the well-being of the mother and baby, the essential conditions for breastfeeding and maternal and child health.

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