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Obtenção de nanoclusters fluorescentes de ouro em puliuretanos a base de ß-ciclodextrinasVasconcelos, Diego Andrade 21 August 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / An increase in the research interest related to nanomaterials, with gold-based ones being among the most studied, have been noticed. These materials are higlighted mainly due to their particular features acquired when sizes are reduced to nanometric scale. Metallic nanosystems have interesting physical properties such as photon emission and absorption, quantum confinement, among other optical phenomena. Many research works foccus on the synthesis, controlling sizes of these metallic systems. Gold clusters have been employed for diverse functions such as molecular dyagnosis,, detection of chemical/biological agents, bioengineering, ion sensing, catalysis of chemical reactions, to name a few uses. Thus, this work is foccused on the synthesis and characterization of Au15 clusters using glutathione as stabilizer, coupling the clusters to the cavities of a cyclodextrins-derived polymer. The objectives are to increase the yield on gold clusters and to avoid their formation outside the cavities of the cyclodextrin-derived polymer, to study the catalytic effect of the gold clusters in the reduction of 4-nitrophenol (PNP) by NaBH4 to 4-aminophenol (PAP). Optical UV/visible absorption, photoluminescence (PL), fourier-transform infrared spectroscopy and transmission electron microscopy (MET) were used to characterize the samples. It was observed that the polymer matrix used allowed the synthesis of Au15 clusters with characteristic absorption at 405 nm, indicative of clusters with number of atoms near 15, as well as a strong emission both in solid state and in solution. The catalytic activity of the clusters obtained in the PNP reduction to PAP was demonstrated. / Percebe-se um aumento do interesse em pesquisas relacionadas a nanomateriais, sendo o ouro um dos materiais mais estudados. Este material destaca-se principalmente pelas características particulares adquiridas quando reduzido a escala nanometrica. Nanosistemas de metais pode possuir interessantes propriedades físicas, tais como emissão, absorção de fótons, confinamento quântico. Muitas pesquisas concentraram-se na síntese, controlando o tamanho desses Sistemas de metais. Clusters de ouro têm sido empregados para diversas finalidades tais como no diagnóstico molecular, detecção de agentes químicos/biológicos, bioengenharia, sensoriamento de íons, catalise de reações químicas, dentre outras. Assim, a presente pesquisa terá como foco sintetizar e caracterizar Clusters de Au15, usando como estabilizante a glutationa, acoplada em cavidades do polímero derivado de ciclodextrinas. Os objetivos são aumentar o rendimento dos Clusters de Au e evitar que sejam formados Clusters fora das cavidades do polímero derivado das ciclodextrinas, estudar o efeito catalítico dos Clusters de Au na redução do 4-nitrofenol (PNF) a 4-aminofenol (PAF) por NaBH4. Para a caracterização foram utilizados Absorção Óptica UV-Vis e fotoluminescência (PL), espectroscopia infravermelho por transformada de Fourier (FTIR- ATR), Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). Pode-se perceber que a matriz polimérica utilizada possibilitou a síntese dos Clusters de Au15, com absorção característica em 405 nm, esta que é característica do Au15, bem como uma forte emissão, tanto no estado solido, quanto em solução. Foi comprovado a atividade catalítica de tais Clusters na reação de redução do 4-nitrofenol a 4-aminofenol.
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Aspectos dimensionais de personalidade, fissura e adesão ao tratamento ambulatorial entre dependentes de cocaína e crack / Dimensional aspects of personality, craving and treatment adhesion between cocaine and crack usersFlavia Ismael Pinto 27 January 2016 (has links)
Introdução: A dependência de cocaína é doença crônica e afeta uma população bastante heterogênea. Fatores psicológicos, biológicos e sociais estão envolvidos com o quadro e sua evolução. A fissura, sintoma importante, pode ser influenciada por aspectos biológicos e psicológicos e altera o curso do quadro. Além disso, faltam sistemas classificatórios desta doença tão complexa. Os objetivos deste estudo são: investigar como a fissura pode ser influenciada por traços de personalidade e tentar agrupar pacientes com diferentes características pessoais em relação à resposta ao tratamento cognitivo comportamental. Métodos: Foram avaliados 100 pacientes que iniciaram o tratamento manualizado proposto. Classes de participantes que apresentavam características psicológicas relacionadas ao uso da droga e impulsividade semelhantes foram identificados em análise de classes latentes. A associação destas variáveis na adesão ao tratamento foi investigada. Dentre o grupo que terminou as quatro avaliações ao longo do acompanhamento, analisou-se como os traços de personalidade influenciam a intensidade, frequência e duração da fissura, usando o modelo de Equações de Estimativas Generalizadas com estrutura de correlação autorregressiva. Resultados: Dois grupos foram delineados. Participantes do Cluster 1 (n=60) foram caracterizados com maior nível de impulsividade, uso de maior quantidade de cocaína, maior nível educacional, mais história de tratamentos prévios e mais história familiar positiva de TUC que o Cluster 2 (n=40). Indivíduos do Cluster 1 aderiram mais ao tratamento. Em relação à fissura, observou-se que varia ao longo do tratamento. Traços de personalidade como busca por novidades, dependência de gratificação e esquiva ao dano interagem com a intensidade da fissura e persistência interage com a duração. Existe interação entre intensidade da fissura, uso de droga e via de administração. Conclusões: informações sobre características pessoais associadas à não adesão e ao abandono de tratamento, assim como à variação da fissura e sua correlação com fatores de personalidade devem ser investigados e avaliados para que tratamentos mais atrativos e eficazes possam ser propostos / Introduction: Cocaine dependence is a chronic condition affecting a very heterogeneous population. Biological, psychological and social factors are involved in addiction and how it evolves. Craving is an important symptom, it is influenced by both psychological and biological factors, and affects how the patient addiction evolves. Furthermore, there are no classifying systems for this very complex disease. The aims of this study are to investigate how craving is influenced by personality traits, and atempt to cluster patients with different personality traits in terms of their response to cognitive behavioral therapy. Methods: This study evaluate 100 patients who started the proposed manualized treatment. Latent class analysis was used to cluster subjects with similar psychological characteristics, cocaine use related aspects and impulsivity. This study looked at the association between these variables and adherence to treatment. We analyzed how personality traits influence craving intensity, frequency and duration in the group of subjects completing the four follow-up period evaluations, using the Generalized Estimating Equations model and an autoregression correlation structure. Results: Two clusters emerged: Cluster 1 (n=60) subjects were characterized as being more impulsive, using larger amounts of cocaine, having more years of schooling, a history of more prior treatments, and increased positive Family history of cocaine abuse than Cluster 2 (n=40) subjects. Individuals in Cluster 1 adhered more to treatment. Regarding craving, we found that it varied over the course of treatment. Personality traits such as novelty seeking, reward dependence and harm avoidance interact with intensity of craving, and persistence interacts with duration. There is an interaction between intensity of craving, drug use and route of administration. Conclusion: information about the personal characteristics associated with treatment non-adherence and abandonment, as well as the variation in craving and its correlation with personality traits must be investigated and analyzed so that more effective and attractive treatments may be developed
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Eficácia da ondansetrona no tratamento de dependentes de álcool / Efficacy of ondansetron for the treatment of alcohol dependent outpatientsCorrêa Filho, João Maria 10 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A dependência de álcool é um grave problema de saúde publica no Brasil. Seu tratamento ainda é um desafio, mesmo para os melhores programas terapêuticos disponíveis. Esta dificuldade ocorre pelo pequeno número de medicamentos aprovados para o uso e também pela elevada taxa de abandono, próximo a 50%. A ondansetrona tem surgido como uma medicação promissora para o tratamento de alcoolistas. A identificação de pacientes com maior risco de desistência do tratamento é uma estratégia para reverter essa taxa. Os objetivos deste estudo são: (a) avaliar a eficácia e segurança da ondansetrona na dose de 16 mg/dia; (b) investigar variáveis clínicas e psicossociais capazes de prever maior aderência ao tratamento; (c) desenvolver uma tipologia para alcoolistas com características presentes no início do tratamento; (d) testar se os diferentes tipos podem prever o abandono ao tratamento. METODOS: Trata-se de estudo realizado em três etapas. Na primeira foi realizado ensaio clinico randomizado duplo-cego placebo controlado, com ondansetrona, por 12 semanas, desenvolvido na Universidade de São Paulo - Brasil. A amostra era composta por 102 dependentes de álcool com idade entre 18 - 60 anos. A análise foi realizada com os dados brutos e com os dados imputados. Na segunda etapa, foi combinado o banco de dados deste estudo com os de outros dois ensaios realizados no mesmo local (acamprosato versus placebo e naltrexona, topiramato versus placebo), com número total de 332 dependentes de álcool. A partir da análise de quatro fatores clínicos (idade de início dos problemas com uso do álcool, alcoolismo familiar, gravidade da dependência do álcool e intensidade de sintomas depressivos) foi realizada a análise de cluster tipo K-Means e, após a identificação dos tipos, foi avaliada a associação destes com a adesão ao tratamento. Na última etapa, analisando apenas os participantes avaliados quanto ao desejo pelo álcool (257 alcoolistas) foi realizada uma regressão logística, com variáveis clínicas e psicossociais, para analisar a influência dessas na retenção ao tratamento. RESULTADO: A ondansetrona foi capaz de retardar o tempo para o primeiro consumo de álcool (54,7 versus 40,9 dias) e, também, o primeiro consumo pesado de álcool (58,4 versus 45,4 dias) quando comparado ao placebo. Essa droga não influenciou a percentagem de dias bebidos durante o estudo, mas esteve associada com menor percentagem de dias com consumo pesado de álcool (7,8% versus 11,7%), quando comparado ao placebo, na análise de dados imputados. Na análise de tipologia foram identificados dois grupos de alcoolistas. O tipo de alcoolista caracterizado pelo início precoce dos problemas com álcool, maior histórico familiar de dependência, elevada gravidade de alcoolismo e poucos sintomas depressivos esteve associado a maior chance de descontinuar o tratamento, independente da medicação usada e da participação nos alcoólicos anônimos (AA). Entre as variáveis clínicas e psicossociais estudadas, ter idade mais elevada, participar do AA e o consumo preferencial pela cerveja foram fatores independentes associados a maior adesão ao tratamento. Maiores escores de depressão aumentaram o risco de abandono. CONCLUSÃO: A ondansetrona mostrou ser segura e bem tolerada na dose de 16mg/dia. Foi mais eficaz que o placebo em retardar o primeiro consumo e primeiro consumo pesado de álcool, deixou dúvida sobre seu efeito na percentagem de dias bebidos e de consumo pesado de álcool. O tipo de alcoolista com idade precoce de problemas com álcool, elevada dependência dessa substância, mais história familiar de alcoolismo e menos sintomas depressivos, esteve associado ao maior risco de abandono. Idade mais elevada, frequentar o AA e ter preferência pela cerveja aumenta a chance de completar o tratamento proposto / INTRODUCTION: Alcohol dependence is a serious public health problem in Brazil. Its treatment remains a challenge, even for the best available treatment programs. This difficulty is due to the small number of drugs approved for use and also the high dropout rates, close to 50%. Ondansetron has emerged as a promising drug for the treatment of alcoholics. The identification of patients with increased risk of treatment discontinuation is a strategy to reverse these rates. The aims of this study are: (a) to evaluate the efficacy and safety of ondansetron in a dose of 16 mg/day; (b) to investigate clinical and psychosocial variables that could predict treatment retention, (c) to develop a typology of alcoholics based on clinical factors present at the beginning of the treatment; and (d) to test if different types of alcoholics could predict the higher withdrawal from treatment. METHODS: This study was conducted in three stages. Firstly, a randomized, double-blind, placebo- controlled clinical trial was conducted with ondansetron for 12 weeks, developed at the University of São Paulo - Brazil. The sample consisted of 102 alcoholics aged between 18 and 60 years old. The analysis was performed by using only the sample of adherents and an imputed sample. Secondly, the database of this study was combined with two other clinical trials that were carried out in the same setting (acamprosate versus placebo, and topiramate, naltrexone versus placebo), with a final sample size of 332 alcohol dependents. From the analysis of four clinical factors (problem drinking onset age, family alcoholism, severity of alcohol dependence and intensity of depressive symptoms) a K-means cluster analysis was performed to identify types of alcoholics. In addition, the association between the resulting types of alcoholics and treatment retention was verified. Thirdly, using only the participants who were evaluated for craving on alcohol (257 alcoholics), a logistic regression analysis was run with clinical and psychosocial variables as independent variables to analyze their influence on treatment retention. RESULTS: Ondansetron was able to delay the first alcohol consumption (54.7 versus 40.9 days) and the first heavy alcohol consumption (58.4 versus 45.4 days) compared to placebo. Ondansetron did not have effect on the percentage of drinking days. However, ondansetron was associated with a lower percentage of days with heavy alcohol consumption (7.8% versus 11.7%) in an imputed sample, when compared to placebo. Two types of alcoholics were identified. The type characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism, and fewer depressive symptoms, was associated with a greater chance of discontinuing treatment regardless of medication used and participation in alcoholic anonymous groups (AA). Out of the clinical and psychosocial variables, older age, AA attendance, and beer preference drinkers were independent factors associated with higher treatment retention. Higher scores on depression also increased the risk of dropout. CONCLUSION: Ondansetron showed to be safe and well tolerated at the dose of 16mg/day. It was more effective than placebo in delaying both the first use and the first heavy alcohol consumption. In addition, ondansetron was not effective in decreasing the percentage of drinking days throughout this study. The type of alcoholics characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism and fewer depressive symptoms, was associated with greater risk of dropout. Separately, the variables higher age, AA attendance, and beer preference increased the chance of completing the proposed treatments
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Eficácia da ondansetrona no tratamento de dependentes de álcool / Efficacy of ondansetron for the treatment of alcohol dependent outpatientsJoão Maria Corrêa Filho 10 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A dependência de álcool é um grave problema de saúde publica no Brasil. Seu tratamento ainda é um desafio, mesmo para os melhores programas terapêuticos disponíveis. Esta dificuldade ocorre pelo pequeno número de medicamentos aprovados para o uso e também pela elevada taxa de abandono, próximo a 50%. A ondansetrona tem surgido como uma medicação promissora para o tratamento de alcoolistas. A identificação de pacientes com maior risco de desistência do tratamento é uma estratégia para reverter essa taxa. Os objetivos deste estudo são: (a) avaliar a eficácia e segurança da ondansetrona na dose de 16 mg/dia; (b) investigar variáveis clínicas e psicossociais capazes de prever maior aderência ao tratamento; (c) desenvolver uma tipologia para alcoolistas com características presentes no início do tratamento; (d) testar se os diferentes tipos podem prever o abandono ao tratamento. METODOS: Trata-se de estudo realizado em três etapas. Na primeira foi realizado ensaio clinico randomizado duplo-cego placebo controlado, com ondansetrona, por 12 semanas, desenvolvido na Universidade de São Paulo - Brasil. A amostra era composta por 102 dependentes de álcool com idade entre 18 - 60 anos. A análise foi realizada com os dados brutos e com os dados imputados. Na segunda etapa, foi combinado o banco de dados deste estudo com os de outros dois ensaios realizados no mesmo local (acamprosato versus placebo e naltrexona, topiramato versus placebo), com número total de 332 dependentes de álcool. A partir da análise de quatro fatores clínicos (idade de início dos problemas com uso do álcool, alcoolismo familiar, gravidade da dependência do álcool e intensidade de sintomas depressivos) foi realizada a análise de cluster tipo K-Means e, após a identificação dos tipos, foi avaliada a associação destes com a adesão ao tratamento. Na última etapa, analisando apenas os participantes avaliados quanto ao desejo pelo álcool (257 alcoolistas) foi realizada uma regressão logística, com variáveis clínicas e psicossociais, para analisar a influência dessas na retenção ao tratamento. RESULTADO: A ondansetrona foi capaz de retardar o tempo para o primeiro consumo de álcool (54,7 versus 40,9 dias) e, também, o primeiro consumo pesado de álcool (58,4 versus 45,4 dias) quando comparado ao placebo. Essa droga não influenciou a percentagem de dias bebidos durante o estudo, mas esteve associada com menor percentagem de dias com consumo pesado de álcool (7,8% versus 11,7%), quando comparado ao placebo, na análise de dados imputados. Na análise de tipologia foram identificados dois grupos de alcoolistas. O tipo de alcoolista caracterizado pelo início precoce dos problemas com álcool, maior histórico familiar de dependência, elevada gravidade de alcoolismo e poucos sintomas depressivos esteve associado a maior chance de descontinuar o tratamento, independente da medicação usada e da participação nos alcoólicos anônimos (AA). Entre as variáveis clínicas e psicossociais estudadas, ter idade mais elevada, participar do AA e o consumo preferencial pela cerveja foram fatores independentes associados a maior adesão ao tratamento. Maiores escores de depressão aumentaram o risco de abandono. CONCLUSÃO: A ondansetrona mostrou ser segura e bem tolerada na dose de 16mg/dia. Foi mais eficaz que o placebo em retardar o primeiro consumo e primeiro consumo pesado de álcool, deixou dúvida sobre seu efeito na percentagem de dias bebidos e de consumo pesado de álcool. O tipo de alcoolista com idade precoce de problemas com álcool, elevada dependência dessa substância, mais história familiar de alcoolismo e menos sintomas depressivos, esteve associado ao maior risco de abandono. Idade mais elevada, frequentar o AA e ter preferência pela cerveja aumenta a chance de completar o tratamento proposto / INTRODUCTION: Alcohol dependence is a serious public health problem in Brazil. Its treatment remains a challenge, even for the best available treatment programs. This difficulty is due to the small number of drugs approved for use and also the high dropout rates, close to 50%. Ondansetron has emerged as a promising drug for the treatment of alcoholics. The identification of patients with increased risk of treatment discontinuation is a strategy to reverse these rates. The aims of this study are: (a) to evaluate the efficacy and safety of ondansetron in a dose of 16 mg/day; (b) to investigate clinical and psychosocial variables that could predict treatment retention, (c) to develop a typology of alcoholics based on clinical factors present at the beginning of the treatment; and (d) to test if different types of alcoholics could predict the higher withdrawal from treatment. METHODS: This study was conducted in three stages. Firstly, a randomized, double-blind, placebo- controlled clinical trial was conducted with ondansetron for 12 weeks, developed at the University of São Paulo - Brazil. The sample consisted of 102 alcoholics aged between 18 and 60 years old. The analysis was performed by using only the sample of adherents and an imputed sample. Secondly, the database of this study was combined with two other clinical trials that were carried out in the same setting (acamprosate versus placebo, and topiramate, naltrexone versus placebo), with a final sample size of 332 alcohol dependents. From the analysis of four clinical factors (problem drinking onset age, family alcoholism, severity of alcohol dependence and intensity of depressive symptoms) a K-means cluster analysis was performed to identify types of alcoholics. In addition, the association between the resulting types of alcoholics and treatment retention was verified. Thirdly, using only the participants who were evaluated for craving on alcohol (257 alcoholics), a logistic regression analysis was run with clinical and psychosocial variables as independent variables to analyze their influence on treatment retention. RESULTS: Ondansetron was able to delay the first alcohol consumption (54.7 versus 40.9 days) and the first heavy alcohol consumption (58.4 versus 45.4 days) compared to placebo. Ondansetron did not have effect on the percentage of drinking days. However, ondansetron was associated with a lower percentage of days with heavy alcohol consumption (7.8% versus 11.7%) in an imputed sample, when compared to placebo. Two types of alcoholics were identified. The type characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism, and fewer depressive symptoms, was associated with a greater chance of discontinuing treatment regardless of medication used and participation in alcoholic anonymous groups (AA). Out of the clinical and psychosocial variables, older age, AA attendance, and beer preference drinkers were independent factors associated with higher treatment retention. Higher scores on depression also increased the risk of dropout. CONCLUSION: Ondansetron showed to be safe and well tolerated at the dose of 16mg/day. It was more effective than placebo in delaying both the first use and the first heavy alcohol consumption. In addition, ondansetron was not effective in decreasing the percentage of drinking days throughout this study. The type of alcoholics characterized by earlier problem drinking onset age, more family alcoholism, high severity of alcoholism and fewer depressive symptoms, was associated with greater risk of dropout. Separately, the variables higher age, AA attendance, and beer preference increased the chance of completing the proposed treatments
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Prevalência da rinossinusite crônica através de inquéritos domiciliares na cidade de São Paulo / Prevalence of chronic rhinosinusitis by household surveys in the city of São PauloPilan, Renata Ribeiro de Mendonça 01 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A rinossinusite crônica (RSC) é uma doença comum na população, com documentada repercussão na qualidade de vida e com alto custo direto em saúde pública que engloba consultas médicas, exames complementares e radiológicos, internações hospitalares, cirurgias e tratamento medicamentoso. Apresenta também custos indiretos como diminuição da produtividade no trabalho e absenteísmo. Os dados epidemiológicos sobre rinossinusite crônica são escassos; e as definições de rinossinusite crônica estabelecidas, as metodologias das pesquisas e as taxas de respostas diferem muito entre si. A pesquisa epidemiológica da RSC é importante para avaliar sua distribuição, analisar seus fatores de risco e fornecer dados para promoção de políticas de saúde pública, entretanto não existem dados epidemiológicos sobre a prevalência desta doença em nossa população. MÉTODO: Foi realizado um inquérito transversal de base populacional (survey) com plano de amostragem complexo realizado em dois estágios: setor censitário e domicílio. Entrevistas foram conduzidas pessoalmente, através de entrevistadores treinados, em 2003 indivíduos com idade de 12 anos ou mais, residentes da cidade de São Paulo. O questionário incluiu o diagnóstico de rinossinusite crônica segundo os critérios epidemiológicos estabelecido pelo EP3OS. Dados demográficos, diagnóstico médico autorreferido de doenças respiratórias (asma, sinusite, rinite), tabagismo, renda familiar, nível educacional e características do domicílio também foram incluídas. RESULTADOS: A taxa de resposta total foi de 87,8%. A idade média foi de 39,8 anos (DP= 21, 12-92), 45,33% do sexo masculino. A prevalência da rinossinusite crônica na cidade de São Paulo foi de 5,51% (IC 95%=3,99-7,58). Não existiu uma diferença estatisticamente significativa na prevalência segundo o sexo. Foi encontrada uma associação estatisticamente significativa do diagnóstico de RSC com o diagnóstico de asma (OR=3.88), de rinite (OR=5,02) e com o subgrupo de baixa renda (OR=2,28) As prevalências de RSC segundo o estado tabágico (p=0,43), consumo tabágico em anos.maço (p=0,26) e tabagismo passivo intradomiciliar (p=0,18) não apresentaram uma diferença estatisticamente significativa. CONCLUSÃO: A prevalência estimada de RSC na população da cidade de São Paulo é de 5,51% (aproximadamente 500.000 indivíduos). Foi encontrada associação com rinite, asma e com o subgrupo de baixa renda. Não houve associação com tabagismo / INTRODUCTION: Chronic rhinosinusitis (CRS) is a common disease with proven repercussions on quality of life and a high burden of direct costs to public health, which included physician visits, laboratory tests and medical imaging, hospital admissions, surgical intervention, and medical treatment. It also carries indirect costs, such as decreased productivity in the workplace and absenteeism. Epidemiological data on CRS are scarce, and the established definitions of CRS, study methods, and response rates vary widely. Epidemiological research into CRS is important to assess its distribution, analyze its risk factors, and provide data to subsidize public health policies; however, there are no epidemiological data on the prevalence of this disease in our population. METHOD: This was a cross-sectional population-based survey with a complex cluster sampling plan carried out in two stages: census sector and household. Interviews of 2,003 individuals, aged 12 years or older and living in the city of São Paulo, were conducted face-to-face by trained investigators. The questionnaire included diagnosis of CRS according to the epidemiological criteria established by EP3OS. Demographic data, a self-reported history of physician-diagnosed respiratory diseases (asthma, sinusitis, rhinitis), smoking, family income, educational attainment, and household characteristics were also included. RESULTS: The overall response rate was 87.8%. The mean age was 39.8 years (SD = 21 years; range = 12-92), and 45.33% were male. The prevalence of CRS in the city of São Paulo was 5.51% (95%CI = 3.99-7.58). There was no statistically significant difference in prevalence between the sexes. Statistically significant associations were found between diagnosis of CRS and diagnosis of asthma (OR=3.88), of rhinitis (OR=5.02), and belonging to the low-income subgroup (OR=2.28) The prevalences of CRS according to smoking status (p=0.43), tobacco intake in pack years (p=0.26) or exposure to passive smoking in the household (p=0.18) did not exhibit a statistically significant difference. CONCLUSION: The estimated population-wide prevalence of CRS in the city of São Paulo is 5.51% (approximately 500,000 individuals). Associations were found with rhinitis, asthma, and low income. There was no association with smoking
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Prevalência da rinossinusite crônica através de inquéritos domiciliares na cidade de São Paulo / Prevalence of chronic rhinosinusitis by household surveys in the city of São PauloRenata Ribeiro de Mendonça Pilan 01 October 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A rinossinusite crônica (RSC) é uma doença comum na população, com documentada repercussão na qualidade de vida e com alto custo direto em saúde pública que engloba consultas médicas, exames complementares e radiológicos, internações hospitalares, cirurgias e tratamento medicamentoso. Apresenta também custos indiretos como diminuição da produtividade no trabalho e absenteísmo. Os dados epidemiológicos sobre rinossinusite crônica são escassos; e as definições de rinossinusite crônica estabelecidas, as metodologias das pesquisas e as taxas de respostas diferem muito entre si. A pesquisa epidemiológica da RSC é importante para avaliar sua distribuição, analisar seus fatores de risco e fornecer dados para promoção de políticas de saúde pública, entretanto não existem dados epidemiológicos sobre a prevalência desta doença em nossa população. MÉTODO: Foi realizado um inquérito transversal de base populacional (survey) com plano de amostragem complexo realizado em dois estágios: setor censitário e domicílio. Entrevistas foram conduzidas pessoalmente, através de entrevistadores treinados, em 2003 indivíduos com idade de 12 anos ou mais, residentes da cidade de São Paulo. O questionário incluiu o diagnóstico de rinossinusite crônica segundo os critérios epidemiológicos estabelecido pelo EP3OS. Dados demográficos, diagnóstico médico autorreferido de doenças respiratórias (asma, sinusite, rinite), tabagismo, renda familiar, nível educacional e características do domicílio também foram incluídas. RESULTADOS: A taxa de resposta total foi de 87,8%. A idade média foi de 39,8 anos (DP= 21, 12-92), 45,33% do sexo masculino. A prevalência da rinossinusite crônica na cidade de São Paulo foi de 5,51% (IC 95%=3,99-7,58). Não existiu uma diferença estatisticamente significativa na prevalência segundo o sexo. Foi encontrada uma associação estatisticamente significativa do diagnóstico de RSC com o diagnóstico de asma (OR=3.88), de rinite (OR=5,02) e com o subgrupo de baixa renda (OR=2,28) As prevalências de RSC segundo o estado tabágico (p=0,43), consumo tabágico em anos.maço (p=0,26) e tabagismo passivo intradomiciliar (p=0,18) não apresentaram uma diferença estatisticamente significativa. CONCLUSÃO: A prevalência estimada de RSC na população da cidade de São Paulo é de 5,51% (aproximadamente 500.000 indivíduos). Foi encontrada associação com rinite, asma e com o subgrupo de baixa renda. Não houve associação com tabagismo / INTRODUCTION: Chronic rhinosinusitis (CRS) is a common disease with proven repercussions on quality of life and a high burden of direct costs to public health, which included physician visits, laboratory tests and medical imaging, hospital admissions, surgical intervention, and medical treatment. It also carries indirect costs, such as decreased productivity in the workplace and absenteeism. Epidemiological data on CRS are scarce, and the established definitions of CRS, study methods, and response rates vary widely. Epidemiological research into CRS is important to assess its distribution, analyze its risk factors, and provide data to subsidize public health policies; however, there are no epidemiological data on the prevalence of this disease in our population. METHOD: This was a cross-sectional population-based survey with a complex cluster sampling plan carried out in two stages: census sector and household. Interviews of 2,003 individuals, aged 12 years or older and living in the city of São Paulo, were conducted face-to-face by trained investigators. The questionnaire included diagnosis of CRS according to the epidemiological criteria established by EP3OS. Demographic data, a self-reported history of physician-diagnosed respiratory diseases (asthma, sinusitis, rhinitis), smoking, family income, educational attainment, and household characteristics were also included. RESULTS: The overall response rate was 87.8%. The mean age was 39.8 years (SD = 21 years; range = 12-92), and 45.33% were male. The prevalence of CRS in the city of São Paulo was 5.51% (95%CI = 3.99-7.58). There was no statistically significant difference in prevalence between the sexes. Statistically significant associations were found between diagnosis of CRS and diagnosis of asthma (OR=3.88), of rhinitis (OR=5.02), and belonging to the low-income subgroup (OR=2.28) The prevalences of CRS according to smoking status (p=0.43), tobacco intake in pack years (p=0.26) or exposure to passive smoking in the household (p=0.18) did not exhibit a statistically significant difference. CONCLUSION: The estimated population-wide prevalence of CRS in the city of São Paulo is 5.51% (approximately 500,000 individuals). Associations were found with rhinitis, asthma, and low income. There was no association with smoking
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