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Bloqueio ecoguiado do plano transverso abdominal comparado à infusão de morfina, lidocaína e cetamina em cadelas submetidas à mastectomia / Blockade of the abdominal transverse plane by ultrasound-guided, compared to the infusion of morphine, lidocaine, and ketamine in bitches undergoing to mastectomyDemétrio, Laís Villa 27 October 2016 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-03-15T16:54:10Z
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Previous issue date: 2016-10-27 / The surgical procedure mastectomy is the most appropriate treatment in cases of tumors of the mammary glands in female dogs. In addition to the drug combinations that seek multimodal anesthesia, the use of regional anesthesia techniques can also be used for this procedure. Blockade of the transversus abdominis plane (TAP) is a regional anesthetic technique designed to desensitize the branches that innervate the abdominal muscles, abdominal subcutaneous tissue and parietal peritoneum, with the deposition of the local anesthetic in the fascia between the internal oblique and transversus abdominis identified by ultrasound. The objective of this study was to evaluate the analgesic effectiveness of the TAP block, associated with intercostal blocks in trans and postoperative of animals submitted at radical unilateral mastectomy, compared to analgesia with continuous infusion of morphine, lidocaine, and ketamine (MLK), and testing sensitivity to rescue analgesics three different methods for assessing acute pain in dogs: Visual Analogue Scale (VAS), Glasgow Composite pain Scale and Melbourne Scale. The project was carried out from April to July of 2016, with animals from the clinical routine Veterinary Hospital HCV-CAV / UDESC. Three groups were used with 6 dogs each: TAP Group, submitted to the transversus abdominis block associated with intercostal blocks, performed with bupivacaine without vasoconstrictor; Group MLK subjected to intravenous infusion of morphine, lidocaine and ketamine (MLK) during surgeries; and control group, with animals that did not receive any locoregional anesthesia or analgesics infusion. The application of analgesic rescues with fentanyl was higher in the control group during the trans-operative assessment and did not differ between TAP and MLK groups. In the postoperative assessments, there were no differences between the groups in relation to the request redemptions of morphine, however, Glasgow and EVA were more sensitive. The TAP block associated with intercostal blocks can replace the infusion of MLK in bitches submitted to unilateral mastectomy / O procedimento cirúrgico de mastectomia é o tratamento mais indicado nos casos de tumores de glândulas mamárias em cadelas. Além das associações medicamentosas que buscam a anestesia multimodal, o emprego de técnicas de anestesia locorregional também podem ser utilizadas para esse procedimento. O bloqueio do plano transverso abdominal (TAP), é uma técnica de anestesia regional projetada para dessensibilizar os ramos que inervam os músculos abdominais, tecido subcutâneo abdominal e peritônio parietal, por meio da deposição do anestésico local na fáscia entre o músculo oblíquo interno e transverso abdominal identificados através da ecografia. O objetivo deste trabalho, foi avaliar a eficiência analgésica do bloqueio TAP, associado aos bloqueios intercostais, no trans e pós-operatórios de animais submetidos à mastectomia unilateral radical, comparativamente à analgesia com infusão continua de morfina, lidocaína e cetamina (MLK), testando a sensibilidade ao resgate analgésicos de três diferentes métodos de avaliação de dor aguda em cães: Escala Visual Analógica (EVA), Escala Composta de Dor de Glasgow e Escala de Melbourne. O projeto foi desenvolvido no período de Abril a Julho do ano de 2016, com animais provenientes da rotina clínica do Hospital de Clínicas Veterinárias HCV-CAV/UDESC. Foram utilizados três grupos com 6 cadelas cada: Grupo TAP, submetido ao bloqueio transverso abdominal associado a bloqueios intercostais, realizados com bupivacaína sem vasoconstritor; Grupo MLK, submetido a infusão intravenosa de morfina, lidocaína e cetamina (MLK) durante o transoperatório; e Grupo controle, com animais que não receberam nenhum tipo de anestesia locorregional ou infusão de analgésicos. O requerimento de resgastes analgésico com fentanil, foi maior no grupo Controle durante a avaliação trans-operatória, e não diferiu entre os grupos TAP e MLK. Nas avaliações de pós-operatório, não houveram diferenças entre os grupos em relação ao requerimento de resgates com morfina, no entanto, Glasgow e a EVA mostraram-se mais sensíveis. O bloqueio TAP associado aos bloqueios intercostais, causa analgesia similar à infusão de MLK em cadelas submetidas a mastectomia unilateral
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Analgesia peridural com ropivacaína associada ao midazolam em cadelas submetidas a ovário-salpingo-histerectomia /Canôa, Jiancarlo Tortoza Bignelli e. January 2009 (has links)
Resumo: O presente estudo teve como objetivos avaliar os efeitos paramétricos, analgésico, sedativo e a dose mais adequada de midazolam (50 ou 100μg/kg) associado à ropivacaína pela via peridural em cadelas submetidas à OSH eletiva. Participaram do estudo, 24 cadelas sadias, adultas, de diferentes raças, com peso médio de 8,25 kg, as quais foram pré-medicadas com acepromazina (0,05mg/kg, IM), seguindo-se a indução e a manutenção anestésica com propofol (5 mg/kg) e isofluorano, respectivamente, sendo alocadas em três grupos experimentais: GR - ropivacaína 0,2 mL/kg, GM100 - midazolam (100μg/kg) + ropivacaína 0,2mL/kg e GM50 - midazolam (50μg/kg) + ropivacaína 0,2mL/kg. Foram avaliados: frequências cardíaca e respiratória, pressão arterial sistólica, temperatura retal, saturação de oxigênio na hemoglobina, variáveis hemogasométricas, concentração plasmática de cortisol, grau de analgesia pós-operatória e sedação. Os dados foram submetidos à ANOVA, seguidas pelo teste Tukey no programa SAS (p<0.05). Para as variáveis qualitativas ordinais foram realizados os testes Kruskal- Wallis, teste de Friedman e o teste de Dunn. Foram observados efeitos analgésicos mais duradouros do anestésico local no grupo dos animais em que se utilizou a dose de 100μg/kg de midazolam, quando comparados ao grupo que utilizou 50μg/kg e 50% dos animais do grupo GM100 receberam analgesia resgate 12 horas após a cirurgia. A associação do midazolam na dose de 100μg/kg à ropivacaína apresentou efeito superior à dose de 50μg/kg de midazolam, que não potencializou o efeito analgésico, porém, prolongou o período de analgesia residual pós-operatório. Concluiu-se que a associação do midazolam à ropivacaína não produziu alterações paramétricas significativas, nem efeitos adicionais sobre a sedação, entretanto o midazolam na dose de 100μg/kg pode ser pode ser mais... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This research aimed evaluate the parametric, analgesic, sedative effects and most appropriate dose of midazolam (50 or 100μg.kg) for epidural anesthesia bitches submitted the elective ovariosalpingohisterectomy. Twenty-four bitches tool part study, adults, different breeds, mediun weigh 8.25 kg and premedicated with acepromazine (0.05 mg.kg, IM), followed by anesthetic induction and maintenance with propofol (5mg.kg) and isoflurane, respectively, and allocated in three experimental groups: GR - ropivacaine 0.2 mL.kg, GM50 - midazolam (50μg.kg) + ropivacaine 0.2 mL.kg and GM100 - midazolam (100μg.kg) + ropivacaine 0.2 mL.kg. Were evaluated: heart and respiratory rate, indirect systolic arterial pressure, rectal temperature, oxygen saturation in hemoglobin, blood gas variables, plasma cortisol, degree of postoperative analgesia and sedation. The results was submitted to ANOVA followed by Tukey test in the SAS (p <0.05). From the qualitative variables were performed ordinal tests Kruskal-Wallis, Friedman and Dunn tests. Were observed effects more durable local anesthetic in the group of animals that used the 100μg/kg dose of midazolam as compared to the group that used 50μg.kg and 50% of the animals tested GM100 received rescue analgesia 12 hours after surgery. The combination of midazolam in the dose of ropivacaine had 100μg/kg the upper end of the dose of midazolam 50μg.kg, not increasing the analgesic effect, however, extending the period of residual postoperative analgesia. It was concluded that the association of midazolam to ropivacaine did not produce significant parametric changes or additional sedation effects, but midazolam in 100μg.kg may be another option in releave post-operative pain on OSH bitches surgery (procedure) in bitches subjected the OSH. / Orientador: Valéria Nobre Leal de Souza Oliva / Coorientador: Renata Navarro Cassu / Banca: Lídia Mitsuko Matsubara / Banca: Paulo Sérgio Patto dos Santos / Mestre
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Bloqueio pericoal guiado por ultrassom : ensaio clínico randonizado /Najman, Ilana Esquenazi. January 2014 (has links)
Orientador: Paulo do Nascimento Junior / Banca: Valéria Nobre Leal de Souza Oliva / Banca: Regina Paolucci El Dib / Banca: Marcos Balbino / Banca: Giovanni Nicola Umberto Italiano Colombini / Resumo: Justificativa e Objetivos: O bloqueio periconal é uma técnica anestésica muito utilizada em cirurgias oftalmológicas. Atualmente, existem poucos relatos na literatura sobre a anestesia oftalmológica guiada por ultrassom (US). No entanto, assim como em outras áreas da anestesia regional, o ultrassom pode contribuir para melhorar a segurança dos bloqueios oftalmológicos, particularmente pela redução da incidência de perfuração ou penetração ocular associada aos bloqueios oftalmológicos que introduzem a agulha às cegas. Com isso, o presente estudo visou avaliar a viabilidade do ultrassom como guia na realização do bloqueio periconal, assim como a identificação do real posicionamento da agulha na cavidade orbitária e a ocorrência de complicações em comparação com a técnica às cegas em pacientes com olhos sem patologias. Métodos: Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, um ensaio clínico prospectivo randomizado foi realizado. Assim, 129 pacientes (ASA I-II) foram alocados de forma aleatória entre os grupos Bloqueio Periconal Guiado por Ultrassom (Grupo USG, n=69) e Bloqueio Periconal Convencional com confirmação posterior do posicionamento da agulha, pelo ultrassom (Grupo C, n=60). Pacientes com olho único e pacientes alto míopes (comprimento axial > 26 mm), com a presença de estafiloma foram excluídos do estudo. Os testes, qui-quadrado ou o teste Exato de Fisher, foram usados para análise das variáveis qualitativas; já o teste t de Student foi usado para análise das variáveis quantitativas. O nível de significância do estudo foi de 5%. Resultados: Houve uma maior incidência de posicionamento da agulha intraconal não intencional (n=12) no Grupo C em relação ao Grupo USG (n=1) (P<0,0001). A distância entre a ponta da agulha e o nervo óptico foi de 12,1±4,4 mm (média±DP) no Grupo USG e 8,2±3,7 mm no Grupo C (P<0,0001). Já, a profundidade de inserção da agulha foi ... / Abstract: Background and Goal of study: Periconal anesthesia has long been the choice technique for ophthalmic surgery. Currently, there is limited published data on ultrasound-guided ophthalmic anesthesia. Nevertheless, as in other areas of regional anesthesia, ultrasonography may contribute to improve the safety of ophthalmic blocks, particularly by reducing globe perforation or penetration incidence associated with the needle-based techniques. This study aimed to evaluate the benefits of the ultrasound-guided periconal block in comparison to the blind periconal technique with regard to the feasibility, positioning of the needle and occurrence of complications, in patients with healthy eyes. Methods: Upon the approval of the Institutional Ethics Committee, a prospective clinical study was carried out. One hundred and twenty-nine patients (ASA I-II) undergoing cataract surgery were randomly assigned to have their eyes anesthetized using either the Real-Time Ultrasound-Guided Periconal Blockade (USGblock, n=69) or the Conventional Periconal Blockade Technique (Cblock, n=60), followed by ultrasound examination of the eye. Patients with single eye and with high myopia (axial length greater than 26 mm) with the presence of staphyloma were excluded. The Chi-square and Fisher's exact tests were used for qualitative variables and the Student's t-test for quantitative variables. The significance level was 5%. Results: There was a higher incidence of unintentional intraconal needle placement (n=12) in Cblock than in USGblock (n=1) (P<0.0001). The distance between the needle tip and the optic nerve was 12.1±4.4 mm (mean±SD) in USGblock and 8.2±3.7 mm in Cblock (P<0.0001). Needle insertion depth was 25.1±1.6 mm in USGblock and 26.7±2.4 mm in Cblock (P<0.0001). Needle length displayed in the ultrasound image was 11.7±2.6 mm in USGblock and 14.7±3.5 mm in Cblock (P<0.0001). Only one patient presented with conjunctival edema (chemosis). No further ... / Doutor
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Desenvolvimento e avaliação farmacologica de formulações de liberação controlada com anestesicos locais amino-amidas ciclicos : bupivacaina, mepivacaina e ropivacaina / Development and pharmacological evaluation of drug-delivery systems for cyclic amino-amide local anesthetics: bupivacaine, mepivacaine and ropivacaineAraujo, Daniele Ribeiro de 06 October 2005 (has links)
Orientadores: Eneida de Paula, Angelica de Fatima de Assunção Braga / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T00:44:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Dentre os fármacos usados para aliviar ou eliminar a dor, encontram-se os anestésicos locais (AL). Esses compostos, capazes de bloquear a excitação-condução em nervos periféricos, têm duração de ação relativamente curta e toxicidade para os sistemas nervoso central e cardiovascular. Com a finalidade de prolongar a duração de ação e reduzir a toxicidade sistêmica dos AL, pesquisas com diferentes tipos de sistemas carreadores têm sido desenvolvidas. Essas novas formulações, denominadas de liberação lenta, possibilitam a liberação controlada e evitam picos plasmáticos dos AL, prolongando a analgesia e reduzindo sua toxicidade. Neste trabalho objetivamos preparar, caracterizar (quanto a encapsulação ou complexação, estabilidade e liberação da droga) e avaliar in vitro (toxicidade celular) e in vivo, a atividade farmacológica (latência, intensidade, duração de ação e toxicidade local) de novas formulações anestésicas de liberação controlada, comparando-as com os fármacos disponíveis no mercado. Os AL de escolha foram as amino-amidas cíclicas: Bupivacaína (BVC), Mepivacaína (MVC) e Ropivacaína (RVC), bastante utilizadas em clínica médica e odontológica. Os sistemas carreadores de drogas adotados foram lipossomas unilamelares grandes (LUV de 400nm, compostos de fosfatidilcolina e colesterol) e as ciclodextrinas: ß-CD ou hidroxipropil ß-CD (HPß-CD). Ensaios de estabilidade física, por fluorescência, revelaram que os lipossomas mantêm o conteúdo encapsulado e que a presença do AL não interfere na permeabilidade dos mesmos, analisada em função do tempo e temperatura. O coeficiente de partição foi calculado e indicou o perfil esperado pelas substituições, i.e., MVC<RVC<BVC (93,132 e 136, respectivamente). Testes de estabilidade química não indicaram mudanças nos índices de peroxidação lipídica em até 4 meses de estocagem (a 4ºC) após encapsulação dos AL. Porém, análises por espalhamento de luz mostraram aumento no tamanho das vesículas após 30 dias de preparação, inviabilizando o uso das mesmas por períodos maiores. A complexação com CDs foi evidenciada através de calorimetria diferencial de varredura, que detectou alterações na temperatura de fusão dos AL puros, bem como perda do pico endotérmico referente à desidratação da cavidade da ciclodextrina, nos sistemas de BVC e RVC complexadas com ß-CD e HPß-CD. Imagens de microscopia eletrônica de varredura confirmaram que há perda da estrutura cristalina dos AL e CDs puros, após a complexação. Experimentos de solubilidade de fases revelaram aumento linear na solubilidade da BVC e RVC em função da concentração de CDs, além de permitir o cálculo da constante de associação entre AL:ß-CD (8,9 e 7,9 M-1) e AL:HPß-CD (14,7 e 10,0 M-1) para BVC e RVC, respectivamente. Através de ensaios in vitro (diálise) observou-se diminuição nas taxas de liberação de BVC e RVC complexadas e de RVC encapsulada em lipossomas, em relação aos AL livres, indicando que a interação com esses carreadores alterou a permeação dos AL através de membranas. Os ensaios de toxicidade, em cultura de fibroblastos e em eritrócitos humanos, revelaram diminuição na toxicidade dos AL após complexação com CDs (BVC e RVC) ou encapsulação em lipossomas (MVC e RVC). Nos ensaios in vivo observou-se que, após o bloqueio do nervo infraorbital em ratos, as formulações lipossomais (MVCLUV e RVCLUV) prolongaram a duração e aumentaram a intensidade da analgesia em relação aos AL livres ou associados a vasoconstritores (no caso da MVC), sugerindo as formulações de AL encapsulados em lipossomas como alternativa ao uso de vasoconstritores em procedimentos cirúrgicos prolongados e manutenção da analgesia pós-operatória, especialmente em Odontologia. Com relação à avaliação do bloqueio motor, a injeção dos AL livres, encapsulados ou complexados alterou, de maneira dose-dependente, a função motora dos animais após bloqueios caudal (injeção intratecal) e do nervo ciático (infiltração) havendo a perda reversível dos reflexos motores em todos os animais testados. Nenhuma das formulações de AL testadas, tanto com ß-CD, HPß-CD ou LUV, prolongou ou intensificou a potência do bloqueio motor induzida por BVC e RVC. No entanto, nos sistemas BVCHPß-CD e RVCHPß-CD observou-se redução significante na latência ou tempo para instalação do bloqueio, indicando um início de ação mais rápido, sem modificar a duração do bloqueio motor, o que é bastante desejável.
Já a avaliação do bloqueio sensorial do nervo ciático de camundongos, demonstrou que os sistemas BVCHPß-CD, RVCHPß-CD e RVCLUV e induziram aumento na intensidade e duração da analgesia em relação aos AL livres ou complexados com ß-CD, tornando-os de grande interesse para uso no período pós-operatório. A injeção intratecal de BVCHPß-CD 0,5% também aumentou o limiar de nocicepção dos animais em relação à BVCß-CD e BVC livre, mostrando aumento na potência e duração da analgesia. Esse resultado, em particular, nos permite sugerir que o aumento da potência anestésica (ca 1,5 vezes), obtido com as formulações deve-se, além de ao aumento na concentração total de AL (em água e associado ao carreador) disponibilizada pelas formulações, à menor ligação dos anestésicos com proteínas do líquor e/ou sua menor captação pela circulação; mantendo o AL por mais tempo em contato com a membrana neuronal.
Em avaliação neurohistológica encontramos sinais de neurotoxicidade em alguns dos animais tratados com o complexo BVCHPß-CD (a 0.5%de BVC) que não foram observados após injeção de HPß-CD ou BVC, isoladamente. A potencialização do efeito tóxico da BVC pela complexação com HPß-CD deve-se à maior disponibilidade do AL em contato com a membrana neuronal, sugerindo que o uso do complexo em concentrações menores (como 0,25%), reduziria o efeito neurotóxico sem modificar a potência anestésica. Além disto, a análise nefrohistológica não detectou quaisquer indícios de alterações morfofuncionais após o tratamento dos animais com HPß-CD, BVC ou BVCHPß-CD após administração intratecal, confirmando a potencialidade do uso clínico desta formulação anestésica / Abstract: Local anesthetics (LA) are among the different classes of pharmacological compounds used to attenuate or to eliminate pain. These drugs, which are able to reversibly block the excitation/transmission of the nerve impulse in axons have a relatively short action and a significant toxicity to the Central Nervous and Cardiovascular systems. In order to prolong the time of action and to reduce the systemic toxicity of LA, many investigations have been carried out with LA in drug-delivery systems. These novel formulations, called long-acting local anesthetics, allow the controlled release - avoiding high plasmatic concentrations to be reached ¿ in such a way that they prolong analgesia as well as they reduce LA¿s intrinsic toxicity. Our aim was to prepare, to characterize (the encapsulation, stability and drug-release) and to evaluate - both in vitro (cellular toxicity) and in vivo (latency, intensity and duration of anesthesia as well as local toxicity) the pharmacological activity of new drug-delivery systems for LA, in comparison to the commercially available anesthetics. We have chosen the cyclic amino-amide anesthetics Bupivacaine (BVC), Mepivacaine (MVC) and Ropivacaine (RVC), since they are largely used in medicine and dentistry. The drug-carrier systems used were large unilamellar liposomes (400 nm LUV, composed by phosphathidylcholine and cholesterol) and cyclodextrins: ß-CD and hydroxypropyl (HPß-CD). Stability tests showed that liposomes were able to keep their content and that LA incorporation did not change their permeability at different times and temperatures. Partition coefficients were measured and indicated the profile expected from the substitution degree, i.e. MVC < RVC < BVC (P values = 93, 132 and 136, respectively). Chemical stability was evaluated through oxidative tests and no changes in the lipid oxidation levels were observed up to 4 months after preparation and storage at 4ºC, with and without LA. Nevertheless, light-scattering measurements revealed an increase in the vesicles size after 30 days, restraining the use of the liposome formulations for a longer time.
LA complexation with CDs was evidenced by Differential Scanning Calorimetry, which runs detected changes in the fusion temperature of the pure LA, as well as loss of the characteristic endothermic peak of dehydration of the cyclodextrin¿s (ß-CD and HPß-CD) cavity following complexation with BVC and RVC. Electron microscopy images revealed that LA:CD complexation leads to disappearance of the typical crystal structures of pure LA and CD, what was not noticed with juxtaposition (or physical mixture) of the compounds. Kinetic studies showed that complexation equilibrium is reached in a few hours, while phase-solubility tests detected an enhance in the water solubility of BVC and RVC in the presence of increasing CD concentrations, also allowing calculation of the association constants between LA:ß-CD (8.9 and 7.9 M-1) and LA:HPß-CD (14.7 and 10.0 M-1) for BVC and RVC, respectively. In vitro dialysis equilibrium tests disclosed a decrease in the release of BVC and RVC after complexation with HPß-CD or ß-CD as well as for liposomal RVC, when compared to free LA molecules, in a clear demonstration that the interaction with the carriers changed LA permeation through the membranes. Toxicity tests in vitro, including fibroblast cells culture and human erythrocyte hemolysis, have registered a decrease in the LA toxicity after complexation with both CDs (BVC and RVC) or encapsulation in liposomes (MVC and RVC). In vivo tests have shown, using the infraorbital nerve blockade test in rats, that liposomal formulations (MVCLUV and RVCLUV) prolonged the action and enhanced the intensity of the analgesia effect of free LA, as well as of vasoconstrictor associated-LA preparations (for MVC), suggesting that liposomal LA formulations could possible replace vasoconstrictors use in long-lasting surgical procedures or at the post-operatory period, specially for dentistry purposes. Motor blockade tests revealed that all the samples used: free, CD-complexed or liposome-encapsulated LA changed in a dose-dependent manner the motor function of the animals after caudal (intrathecal) or sciatic (infiltrative) injection, leading to the reversible loss of motor answer in all animals studied. None of the LA formulations tested (with ß-CD, HPß-CD or LUV), were able to prolong or to intensify the motor blockade induced by BVC and RVC. However, both BVCHPß-CD and RVCHPß-CD systems significantly reduced the latency for the motor blockade, indicating a fast onset of action, without changing the overall motor blockade, what is highly desirable for a LA. Evaluation of the sensorial blockade in the sciatic nerve of mice demonstrated that BVCHPß-CD and RVCHPß-CD, as well as RVCLUV formulation increased the intensity and duration of the analgesia effect, when compared to free or ß-CD-complexed LA, revealing that those systems can be of great interest at the post-operatory period. Intrathecal injection of 0.5% BVCHPß-CD enhanced the animals¿ nonciceptive limiar in relation to BVCß-CD and free BVC, revealing an increase in the analgesia potency and duration of action. This result allowed us to suggest that the enhance in the nonciceptive effect (ca 1.5 times) observed with the new LA formulations can be attributed, not only to the increase in total LA concentration available to the nerve fibers, but also to the lower protein-binding of the LA molecules, as well as to their lower clearance; altogether, these mechanisms keep the LA for a longer time in contact with the neuronal membrane. Morphological analysis of nervous¿ system cells disclosed neurotoxic signals in part of the animals treated with 0.5% BVCHPß-CD that were not observed if HPß-CD or BVC, alone, were used. The rise in the BVC toxic effect observed after complexation with HPß-CD can be explained by the enhanced availability of the LA molecules in contact with the neuronal membrane, what lead us to suggest that employment of the complex, at lower BVC dosages (0.25% for instance) could reduce the neurotoxic effect without changing the anesthetic potency. Besides, nephro-histological images did not detect any sign of morpho-functional alterations after intrathecal treatment of the animals with HPß-CD, BVC or BVCHPß-CD substantiating the potentiality of the clinical use of that LA formulation / Doutorado / Bioquimica / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Efeitos dos anestesicos locais na transmissão neuromuscular e no bloqueio produzido pelo rocuronio : estudo experimental / The effects of local anesthetics on the neuromuscular transmission and on the blockade produced by rocuronium : experimental studyCarvalho, Vanessa Henriques, 1974- 12 August 2018 (has links)
Orientadores: Angelica de Fatima de Assunção Braga, Franklin Sarmento da Silva Braga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T22:04:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Os anestésicos locais podem interagir com os bloqueadores neuromusculares e modificar as suas propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas, no entanto o mecanismo dessa interação é controverso. Este estudo experimental, realizado em preparação nervo frênico - diafragma de ratos e musculo biventer cervicis de pintainhos, teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes anestésicos locais na transmissão neuromuscular e sua influência no bloqueio produzido pelo rocurônio. Foram avaliados os seguintes parâmetros: efeito dos anestésicos locais (lidocaína, bupivacaína racêmica, mistura em excesso enantiomérico de bupivacaína) e do rocurônio empregados isoladamente, na transmissão neuromuscular; o bloqueio produzido pelo rocurônio em preparações expostas aos anestésicos locais; a ação dos anestésicos locais na resposta contraturante da acetilcolina; seus efeitos nos potenciais de membrana e nos potenciais de placa terminal em miniatura. Os resultados foram expressos em médias e desvios padrão e analisados através dos testes t de Student, Mann-Whitney , Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Anova com teste para comparação múltipla de Tukey. Adotou-se um nível de significância de 5% (p<0,05). Nas preparações nervo frênico -diafragma de rato, os anestésicos locais nas concentrações empregadas, não alteraram a amplitude das respostas musculares mas, potencializaram o efeito do rocurônio. Nas preparações biventer cervicis de pintainho os anestésicos locais promoveram diminuição na resposta contraturante da acetilcolina evidenciando um efeito pós-juncional. Não causaram alteração significativa nos potenciais de membrana, não demonstrando ação despolarizante na fibra muscular. A lidocaína promoveu um aumento inicial dos potenciais de placa terminal em miniatura (pptm) seguida de bloqueio e, a bupivacaína nas duas formulações causou diminuição na amplitude e na freqüência dos pptm, caracterizando um efeito pré-juncional. Os resultados obtidos neste estudo demonstram um sinergismo entre as drogas comprovado por efeitos pré e pós-juncionais / Abstract: Local anesthetics can interact with neuromuscular blockers and modify their pharmacokinetics and pharmacodynamics properties but this mechanism of interaction is very controversial. This experimental study performed in rat phrenic nerve diaphragm preparation and chick biventer cervicis muscle, had the objective to evaluate the effect of different local anesthetics in neuromuscular transmission and their influence in the block promoted by rocuronium. The parameters evaluated were that: the effect of local anesthetics (lidocaine, racemic bupivacaine, enantiomeric mixture of bupivacaine) and the rocuronium isolated in neuromuscular transmission; the block promoted by rocuronium in local anesthetics exposed preparations; the action of local anesthetics in contracture response of acetylcholine; their effects in membrane potentials and miniature end plate potentials. The results were expressed in average and standard deviation and analysed using T Student test, Mann-Whitney, Wilcoxon, Kruskall-Wallis and Anova with Tukey multiple comparative test. We adopted a level of significance of 5% (p<0,05). In rat phrenic nerv diaphragm preparation, local anesthetics in the concentrations employed did not caused alterations in the amplitude of muscle responses but potentialized the effect of rocuronium. In chick biventer cervicis preparations local anesthetics promoted a decrease in acetylcholine contracture response indicating a postjunctional effect. They did not cause significant alterations in membrane potential so they did not demonstrate depolarizing action in muscle fiber. Lidocaine promoted an initial increase in miniature end plate potentials (meps) followed by block and bupivacaine in the two formulations caused a decrease in the amplitude and frequency of meps, characterizing a prejunctional effect. The results obtained in this study demonstrate a synergism of the drugs confirmed by pre and postjunctional effects / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Lidocaina lipossomal produzida em processo escalonavel : formulação, caracterização e testes biologicos / Liposomal lidocaine prepared in a scale-up procedure : formulation, characterization and biological testsAlmeida, Ana Claudia Pedreira de 23 June 2008 (has links)
Orientador: Eneida de Paula / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-11T08:29:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Anestésicos locais se caracterizam pela capacidade de abolir a dor sem a perda da consciência; contudo, são moléculas pequenas facilmente redistribuídas do sítio de injeção, limitando a duração da anestesia. Uma maneira de prolongar a anestesia é encapsular os anestésicos locais com sistemas carreadores como lipossomas, que permaneçam no sítio de injeção por um tempo maior, liberando o anestésico gradualmente e diminuindo sua toxicidade sistêmica. Este trabalho teve por finalidade caracterizar físico-químicamente uma nova formulação de lidocaína lipossomal, preparada por um processo escalonável; quanto à estabilidade e toxicidade local e avaliar a eficácia da formulação in vivo, quanto ao bloqueio sensorial e efeito sobre o sistema cardiovascular, em modelos animais, em comparação com preparações comerciais de LDC, associadas ou não a vasoconstritores. Partículas sólidas foram preparadas misturando-se fosfatidilcolina de soja hidrogenada, colesterol e manitol; após secagem em spray-dryer as partículas sólidas foram ressuspensas em tampão, a pH 7,4. A LDC foi incorporada na concentração de 2%. Análises por espalhamento de luz quase elástico revelaram uma população principal de lipossomas com 292,5 nm (100 %), cujo tamanho diminuiu para 227,0 nm após a incorporação da LDC. O coeficiente de partição determinado para o anestésico neste sistema foi de 23,5 ± 7,9. Experimentos de diálise mostraram que a encapsulação nos lipossomas reduziu a taxa de liberação da LDC em relação à LDC livre, o que pode levar a um prolongamento do efeito anestésico. O processo de esterilização por calor levou a um aumento significativo na peroxidação lipídica, porém os níveis de peróxido foram inferiores a 2nM por 10 meses após a preparação. Análises de espalhamento de luz indicaram que o tamanho dos lipossomas manteve-se estável por até 8 meses, a 4oC. Os ensaios in vitro, em cultura de fibroblastos 3T3, demonstraram que a encapsulação nos lipossomas não alterou de forma significativa a toxicidade da LDC em relação à LDC livre, mas apresentou menor citotoxicidade que a lidocaína associada ao vasoconstritor. Nos ensaios in vivo, o efeito anestésico da formulação de lidocaína lipossomal foi avaliado em relação à LDC livre e LDC com vasoconstritor, nas mesmas concentrações, pelo teste de bloqueio do nervo infraorbital, em ratos. Apesar do efeito anestésico da lidocaína lipossomal 2% não ser tão prolongado quanto o da lidocaína comercial associada à epinefrina, esta se mostrou vantajosa, pois aumentou em 67% o efeito anestésico total obtido, em relação à LDC livre 2% e teve efeito equivalente ao da LDC livre 3% (p<0,05). A cardiotoxicidade foi avaliada através do eletrocardiograma (ECG), medindo-se a pressão arterial média (PAM) e a freqüência cardíaca (FC), em ratos. Os resultados mostraram que não houve alterações no ECG, com redução na FC e queda na PAM que foi 52% menor para o grupo da LDC lipossomal em relação ao uso da LDC livre (p<0,05). Em conclusão, a nova formulação de lidocaína lipossomal aumentou a duração do bloqueio nervoso sensorial com menor cardiotoxicidade, podendo promover benefícios clínicos com uma margem de segurança maior, tornando-se uma formulação promissora na busca de anestésicos mais seguros e potentes / Abstract: Local anesthetics are characterized by their ability to suppress pain without losing awareness; however, these small molecules are quickly released from the site of injection, limiting the duration of anesthesia. One interesting approach to prolong anesthesia is to encapsulate local anesthetics with carrier systems as liposomes that will remain at the site of injection, gradually releasing the anesthetic and reducing its systemic toxicity. In this study we have performed the physicochemical characterization of a novel liposomal lidocaine formulation, prepared with a spray-dryer scale-up procedure, regarding its stability and local toxicity. The In vivo evaluation of the sensorial blockade and effect on the cardiovascular system caused by the formulation was essayed in animal models, in comparison to the commercially available preparation of LDC, associated or not with vasoconstrictors. Solid lipid particles were prepared mixing hydrogenated soybean phosphatidylcholine, cholesterol and mannitol; after the spray-drying process the particles were suspended in buffer at 7.4. LDC was incorporated in a 2% concentration. Laser light-scattering analysis showed a main liposome population with 292.5 nm (100%), which size slightly decreased (227.0 nm) after LDC incorporation. The partition coefficient of LDC in the system was determined as 23.5 ± 7.9. Dialysis experiments showed that encapsulation into liposomes reduced the release rate of LDC in relation to free LDC, what can take to a longer anesthetic effect. The sterilization process significantly increased lipid peroxidation, but the levels were less than 2nM up to 10 months after preparation. Light scattering analysis indicated that the size of the vesicles remained stable up to 8 months, at 4oC. In vitro essays with 3T3 fybroblasts demonstrated that encapsulation into liposomes did not significantly change the LDC toxicity in relation to free LDC, but diminished the citotoxicity in relation to the vasoconstrictor-associated LDC. In vivo essays the anesthetic effect of the liposomal lidocaine formulation was compared to that of free LDC and vasoconstrictor-associated LDC, at the same concentrations, through the infraorbital nerve blockade test in rats. Although the effect of liposomal lidocaine 2% was not comparable to that obained with lidocaine plus epinefrine, that formulation was found to be very interesting since it increased 67% the anesthetic effect in relation to free lidocaine at 2% and it was equipotent to free lidocaine 3% (p<0.05). Cardiotoxicity was evaluated through electrocardiograms (ECG), measuring the average arterial pressure (AAP) and heart rate (HR), in rats. Results showed no alterations in the ECG, but a decrease in the HR and a 52% reduction in the AAP in the liposome LDC group in comparison to the animals treated with free LDC were shown. In conclusion, the novel liposome lidocaine formulation presented here increased the sensorial nervous blockade duration and decreased the cardiotoxicity, promoting clinic benefits that include a higher drug-safety becoming a promising formulation in the search for safer and more potent anesthetics / Doutorado / Bioquimica / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Anestesia local por tumesc?ncia com lidoca?na em gatas submetidas a mastectomia / Tumescent local anesthesia with lidocaine in cats to submitted mastectomyMOREIRA, Clarissa Martins do Rio 26 February 2016 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-06-29T19:30:09Z
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Previous issue date: 2016-02-26 / The tumescent anesthesia technique has excelled for ensuring effective analgesia. This technique is capable to decrease the volatile anesthetic application. The aim of this study was to evaluate the tumescent technique using lidocaine in cats submitted to mastectomy, by measuring plasma lidocaine concentrations, and evaluation of analgesia postoperatively. Twelve female cats with mammary tumors were selected without predilection for weight or age. All animals received on pre anesthetic medication, intramuscular pethidine 4 mg.kg-1. After 15 minutes, the surgical site, cephalic and jugular veins were clipped. An intravenous (IV) catheter was introduced into cephalic vein for administration of saline solution. Anesthesia was induced with propofol (5 mg.kg-1) followed by endotracheal intubation and, was maintained with isoflurane. The Klein cannula (2,0 mm x 14 cm) was used to provide dispersion of refrigerated tumescent solution. The tumescent solution was prepared with 210 mL of lactate Ringer?s solution, 0,5 mL of adrenaline and 40 mL of 2% lidocaine, without vasoconstrictor, to achieve a lidocaine concentration of 0,32%. The local anesthetic solution (15 mL.kg-1 at 8?C) was injected under extension of the target mammary glands. The physiological variables [heart rates (FC), respiratory rates (f), systolic arterial blood pressures (PAS), retal temperature, oximetry (SpO2), capnography (EtCO2)] and anesthetic gases expired were measured, throughout the entire procedure. Blood samples were serially collected for measurement of the plasma lidocaine concentration, through High Performance Liquid Chromatography (HPLC). After the surgical procedure the animals had their pain scores assessed at one-hour intervals through a multidimensional scale during six hours. The anesthetic recovery was performed with tramadol, 2 mg.kg-1 (IM) associated to meloxicam 0,15 mg.kg-1 subcutaneously. The plasmatic peak lidocaine was achieved at 90 minutes after infiltration, and it did not produce toxic levels of plasma lidocaine concentrations. Analgesic rescue was performed at median time of 6 hours after infiltration of the tumescent solution. In conclusion, lidocaine tumescent anesthesia is effective to promote satisfactory intraoperative and postoperative analgesia, and is safe for use in cats without interfering on time to stiches removal. / A t?cnica de anestesia por tumesc?ncia tem se destacado por garantir analgesia eficaz, sendo capaz de diminuir o requerimento do anest?sico vol?til. O presente estudo visou avaliar a t?cnica de tumesc?ncia com lidoca?na para mastectomia em gatas, atrav?s da mensura??o das concentra??es plasm?ticas do f?rmaco e o tempo de analgesia p?s-operat?ria. Foram selecionadas 12 gatas com tumores mam?rios sem restri??es quanto ao peso e a idade. Todos os animais receberam como medica??o pr?-anest?sica, meperidina 4 mg.kg-1 pela via intramuscular (IM), e ap?s 15 minutos foi realizada a tricotomia da regi?o mam?ria e das veias cef?lica e jugular. Ap?s pun??o da veia cef?lica, foi realizada indu??o com o f?rmaco propofol (5 mg.kg-1) pela via intravenosa (IV) e em seguida a intuba??o orotraqueal e manuten??o anest?sica com isoflurano. Foi utilizada uma c?nula de Klein, com 2,0 mm x 14 cm, para infiltra??o da solu??o tumescente refrigerada com temperatura de aproximadamente 8?C. Esta solu??o foi composta por 210 mL de solu??o de ringer com lactato, 0,5 mL de adrenalina e 40 mL de lidoca?na a 2% sem vasoconstritor, resultando em uma solu??o anest?sica local a 0,32%. A tumesc?ncia foi aplicada com volume fixo de infiltra??o de 15 mL.kg-1 para todos os animais. As vari?veis fisiol?gicas [frequ?ncia card?aca (FC), frequ?ncia respirat?ria (f), press?o arterial sist?lica (PAS), temperatura retal, oximetria (SpO2), capnografia (EtCO2)] e gases anest?sicos expirados foram avaliadas durante todo o procedimento. Foram coletadas amostras de sangue seriadas para mensura??o da concentra??o plasm?tica de lidoca?na atrav?s da t?cnica de cromatografia l?quida de alta performance (HPLC). Ap?s o t?rmino do procedimento cir?rgico os animais tiveram seus escores de dor avaliados em intervalos de uma hora atrav?s de uma escala multidimensional at? o tempo m?ximo de seis horas. O resgate analg?sico foi feito com 2 mg.kg-1 de cloridrato de tramadol (IM) associado ao meloxicam na dose de 0,15 mg.kg-1 pela via subcut?nea (SC). O pico plasm?tico de lidoca?na foi em 90 minutos ap?s a infiltra??o da solu??o tumesceste, e nenhum animal alcan?ou n?veis considerado t?xicos de lidoca?na para a esp?cie. O resgate analg?sico foi realizado aproximadamente seis horas ap?s a infiltra??o. Conclui-se que a anestesia por tumesc?ncia com lidoca?na ? eficaz para promover analgesia satisfat?ria nos momentos trans e p?s-operat?rios imediatos em gatas submetidas a mastectomia, sem causar risco de intoxica??o e interferir no tempo de remo??o dos pontos.
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Bloqueio dos nervos ciático e femoral em gatos: avaliação da dispersão da bupivacaína sob ressonância nuclear magnética e avaliação dos efeitos antinociceptivos / Sciatic and femoral nerve blocks in cats: evaluation of bupivacaine distribution under nuclear magnetic resonance and antinociceptive assessmentMarina Cayetano Evangelista 02 August 2016 (has links)
Os bloqueios perineurais são práticos, efetivos e amplamente utilizados para o manejo da dor perioperatória, porém os estudos em gatos são escassos. O objetivo do estudo era avaliar a dispersão da bupivacaína por meio do emprego da ressonância magnética (RM) em relação aos nervos ciático (NC) e femoral (NF) e avaliar a exequibilidade, eficácia e duração dos bloqueios dos mesmos, realizados com a bupivacaína isolada ou em associação com dexmedetomidina ou buprenorfina. Na primeira fase do estudo seis gatos adultos foram submetidos ao exame de RM sob anestesia geral com isoflurano. Foram obtidas imagens dos membros pélvicos nos planos sagital e transverso. Os bloqueios NC e NF guiados por um estimulador de nervos foram realizados com bupivacaína 0,5 % (0,1 mL/kg por ponto). As sequências da RM foram repetidas após cada bloqueio e as imagens analisadas de acordo com a distribuição (1; em contato com nervo ou 0; sem contato com o nervo alvo), localização da bupivacaína e presença ou ausência de hematoma e lesões nervosas. Na segunda fase do estudo, seis gatos adultos foram sedados com dexmedetomidina (25 µg/kg) e receberam os bloqueios NC e NF com 0,1 mL/kg de um dos tratamentos: salina 0,9% (CONTROLE), bupivacaína (0,46%; BUPI), bupivacaína e dexmedetomidina (1 µg/kg; BUPI-DEX) ou bupivacaína e buprenorfina (2,5 µg/kg; BUPI-BUPRE). A sedação foi revertida com atipamezole (250 µg/kg). Os escores de sedação, limiar de retirada do membro, capacidade de deambulação e resposta ao pinçamento digital foram avaliados até 24 horas após os bloqueios. De acordo com as imagens da RM, cinco de seis injeções do NC tiveram escore 1. O comprimento do NC em contato com a bupivacaína foi 25 ± 11 mm. Todas as injeções do NF tiveram escore 1. Em uma das injeções, a bupivacaína foi depositada distal à bifurcação do NF e do nervo safeno, apenas sobre o ramo motor do NF. Não foram observadas lesões nervosas e hemorragias. A técnica promoveu uma dispersão adequada e o volume foi considerado suficiente. Variações quanto à localização e distribuição do injetado poderiam explicar diferenças no bloqueio motor e sensitivo no contexto clínico. Todos os animais tratados com anestésico local demonstraram diminuição na função motora e alterações na antinocicepção. A capacidade de deambulação foi reduzida no tratamento BUPI de 30 min a 2 horas, no BUPI-DEX entre 1 e 2 horas e no BUPIBUPRE às 2h (p < 0,05). O bloqueio motor foi observado entre 1 e 3 horas. A analgesia, determinada pelo limiar de retirada do membro no tratamento BUPI foi maior de 1 a 6 horas em relação ao CONTROLE (p < 0,05) e atingiu valores acima de 2,4 N de 1 a 4 horas nos tratamentos BUPI-DEX e BUPI-BUPRE e de 1 a 8 horas nos animais que receberam o tratamento BUPI. As doses de buprenorfina e dexmedetomidina utilizadas como adjuvantes não aumentaram a magnitude e duração dos bloqueios dos NC e NF em gatos / Peripheral nerve blocks are practic, effective and widely used for the perioperative pain management, however studies in cats are scarce. The aim of this study was to evaluate the distribution of bupivacaine after sciatic (ScN) and femoral nerve (FN) blocks in cats using magnetic resonance imaging (MRI) and to determine the feasibility, effectiveness and duration of antinociception after ScN and FN blocks using bupivacaine alone, or in combination with either dexmedetomidine or buprenorphine. In the first phase of the study, six adult cats were anesthetized with isoflurane and underwent MRI. Transverse and sagittal plan sequences of pelvic limbs were obtained. The ScN and FN blocks were performed using an electric nerve stimulator-guided technique and bupivacaine 0.5% (0.1 mL/kg per site). The MRI sequences were repeated after each block and the images were analyzed according to the distribution (1; in contact with the nerve or 0; not in contact with the target nerve), bupivacaine location and presence or absence of hematomas and nerve injuries. In the second phase of the study, six adult cats were sedated with dexmedetomidine (25 µg/kg) and received the ScN and FN blocks with 0.1 mL/kg of one of the treatments: saline 0.9% (CONTROL), bupivacaine (0.46%; BUPI), bupivacaine and dexmedetomidine (1 µg/kg; BUPI-DEX) or bupivacaine and buprenorphine (2.5 µg/kg; BUPI-BUPRE). Atipamezole (250 µg/kg) was administered for reversal of sedation. Sedation scores, paw withdrawal thresholds, ability to walk and response to toe pinch were evaluated up to 24 hours after the blocks. According to MRI, five out of six ScN injections had distribution score of 1. Mean ± SD length of the ScN in contact with bupivacaine was 25 ± 11 mm. All FN injections had distribution score of 1. In one injection (FN), bupivacaine was administered distal to the bifurcation between the femoral and saphenous nerve and over the motor branch of FN. Nerve injury or acute hemorrhage were not observed. Nerve stimulator-guided ScN and FN injections produced a reliable bupivacaine spread over the target nerves and the volume was considered sufficient. Individual variability in regards to the injectate location may explain differences in sensory and motor blockade in the clinical setting. All local anesthetic-treated animals had motor function impairment and changes in antinociception. Walking ability was impaired in BUPI from 30 min to 2 hours, in BUPI-DEX between 1 and 2 hours and in BUPI-BUPRE at 2h (p < 0.05). Motor blockade was observed between 1 and 3 hours. Analgesia, determined by paw withdraw threshold, was higher from 1 to 6 hours in BUPI compared to CONTROL (p < 0.05) and reached values greater than 2.4 N from 1 to 4 hours in BUPI-DEX and BUPI-BUPRE and from 1 to 8 hours in BUPI. The chosen doses of buprenorphine and dexmedetomidine as adjuvant drugs did not enhance the magnitude and duration of the ScN and NF blocks in cats
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Alterações hemodinâmicas do tratamento da intoxicação da bupivacaína com lipídeo = estudo experimental em suínos / Hemodynamic changes in lipid emulsion therapy for bupivacaine toxicity : experimental study in swinesMelo, Marcos De Simone, 1966- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: Artur Udelsmann, Ilka de Fátima Ferreira Santana Boin / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T08:16:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: os anestésicos locais são drogas que bloqueiam de maneira reversível a condução de impulsos ao longo das fibras nervosas. São amplamente utilizados em anestesias locorregionais e no tratamento de dor, entretanto seu uso não é isento de riscos. A cardiotoxicidade é a mais preocupante das complicações nos casos de injeção intravascular acidental de grandes doses e até pouco tempo sem tratamento específico. Em 1998 Weinberg e cols. demonstraram que a emulsão lipídica era eficiente para combater a cardiotoxicidade dos anestésicos locais e desde então esses agentes vêm sendo utilizados com sucesso. Objetivo: comparar as alterações hemodinâmicas da terapia lipídica com SMOF após intoxicação com bupivacaína em suínos. Método: suínos da raça Large-White foram anestesiados com tiopental, realizada intubação traqueal e mantidos em ventilação mecânica sob isoflurano. As variáveis hemodinâmicas foram registradas através de pressão invasiva e cateterização da artéria pulmonar (cateter de Swan-Ganz). Após período de 30 minutos de repouso, 5 'mg.kg POT. -1' de bupivacaína foram injetados por via endovenosa e novas medidas hemodinâmicas foram realizadas decorrido 1 minuto; os animais foram então aleatoriamente distribuídos em dois grupos e receberam 4 'ml.kg POT. -1' de solução salina ou 4 'ml.kg POT. -1' da emulsão lipídica SMOF a 20%. As alterações hemodinâmicas foram reavaliadas aos 5, 10, 15, 20 e 30 minutos. Resultados: a intoxicação pela bupivacaína causou queda da pressão arterial, do débito cardíaco e do trabalho sistólico dos ventrículos e principalmente importantes alterações das resistências vasculares. A terapia com a emulsão lipídica tipo SMOF foi capaz de melhorar a pressão arterial através, principalmente, do aumento das resistências vasculares uma vez que o débito cardíaco não apresentou alteração expressiva em nosso estudo. Os resultados hemodinâmicos com o uso da emulsão lipídica na intoxicação pela bupivacaína foram melhores que no grupo controle. Conclusão: a emulsão lipídica tipo SMOF é uma opção interessante para reverter as alterações hemodinâmicas em caso de intoxicação pela bupivacaína / Abstract: Introduction: local anesthetics are drugs that reversibly block the conduction of impulses along the nerve fibers. They are widely used in loco-regional anesthesia and in pain treatment, however its uses is not without risks. Cardiotoxicity is the most worrisome complication in cases of inadvertent intravascular injection of large doses and until recently with no specific treatment. In 1998 Weinberg et al. demonstrated that the lipid emulsion (EL) was effective for the cardiotoxicity of local anesthetics and since then these agents have been used with success. Purpose: to compare the hemodynamic changes following SMOF lipid emulsion therapy with after bupivacaine intoxication in swines. Methods: Large White pigs were anesthetized with thiopental, tracheal intubation was performed and mechanical ventilation was instituted. Hemodynamic variables were recorded with invasive pressure monitoring and pulmonary artery catheterization (Swan-Ganz catheter). After a 30-minute resting period, 5 'mg.kg POT. -1' of bupivacaine by intravenous injection was administered and new hemodynamic mesures were performed 1 minute later; the animals were than randomly divided into two groups and received 4 'ml.kg POT. -1' of saline solution or 4 'ml.kg POT. -1' of SMOF lipid emulsion 20%. Hemodynamic changes were then re-evaluated at 5, 10, 15, 20 and 30 minutes. Results: bupivacaine intoxication caused fall in arterial blood pressure, cardiac output and ventricular function and mainly important changes in vascular resistances. SMOF lipid emulsion therapy was able to improve blood pressure mainly by increasing vascular resistance since the cardiac output had no significant improvement in our study. The hemodynamic results with the use of lipid emulsion in bupivacaine intoxication were better than in the control group. Conclusion: The SMOF lipid emulsion is an interesting option to reverse the hemodynamic changes in case of bupivacaine intoxication / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Alterações hemodinâmicas da intoxicação pela ropivacaína e resultado da terapia com duas emulsões lipídicas = estudo experimental em suínos / Hemodynamic changes by ropivacaine intoxication and results of therapy with two lipid emulsions : experimental study in pigsBonfim, Matheus Rodrigues, 1979- 04 September 2012 (has links)
Orientador: Artur Udelsmann / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T06:58:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: os anestésicos locais são drogas que bloqueiam de maneira reversível a condução de impulsos ao longo das fibras nervosas. São amplamente utilizados em anestesias locorregionais e no tratamento da dor, entretanto seu uso não é isento de riscos. A cardiotoxicidade é a mais preocupante das complicações nos casos de injeção intravascular acidental de grandes doses e até pouco tempo sem tratamento específico. A bupivacaína é o anestésico local mais utilizado, mas depois de editorial na revista Anesthesiology em 1979 sobre seus graves efeitos cardiovasculares em caso de intoxicação, esforços foram empreendidos para encontrar agentes menos tóxicos. Surgiu então a ropivacaína, que embora reconhecidamente menos tóxica, ainda não é totalmente isenta de riscos e logo tornou-se necessário encontrar um tratamento específico para os casos de intoxicações por anestésicos locais. Em 1998 foi demonstrado que as emulsões lipídicas eram eficientes para combater a cardiotoxicidade dos anestésicos locais e desde então esses agentes vêm sendo utilizados com sucesso. Alguns autores encontraram um melhor resultado com emulsões lipídicas contendo na sua formulação triglicérides de cadeia longa comparativamente às com triglicérides de cadeia média, enquanto outros não. Objetivo: comparar as alterações hemodinâmicas da intoxicação com ropivacaína em suínos e os resultados do tratamento com emulsões lipídicas com triglicérides de cadeia longa e com aquelas contendo 1:1 de triglicérides de cadeia longa e de cadeia média, comparando os resultados com os obtidos com uma solução neutra. Método: suínos da raça Large-White foram anestesiados com tiopental, realizada intubação traqueal e mantidos em ventilação mecânica sob isoflurano. As variáveis hemodinâmicas foram registradas por meio de pressão invasiva e cateterização da artéria pulmonar (cateter de Swan-Ganz). Após período de 30 minutos de repouso, 7 mg/kg de ropivacaína foram injetados por via endovenosa e novas medidas hemodinâmicas foram realizadas decorrido 1 minuto. Os animais foram então aleatoriamente distribuídos em três grupos e receberam 4 ml/kg de solução salina, ou 4 ml/kg da emulsão lipídica a 20% com triglicérides de cadeia longa, ou 4 ml/kg da emulsão lipídica a 20% com triglicérides de cadeia longa e cadeia média. As alterações hemodinâmicas foram reavaliadas aos 5, 10, 15, 20 e 30 minutos.Resultados: a intoxicação pela ropivacaína causou diminuição da pressão arterial e do índice cardíaco principalmente, sem importantes alterações das resistências vasculares. A terapia com as duas emulsões lipídicas foi capaz de restaurar a pressão arterial através, principalmente, do aumento das resistências vasculares uma vez que o índice cardíaco não apresentou melhora expressiva neste estudo. A emulsão lipídica com triglicérides de cadeia média causou aumento superior das resistências vasculares, sobretudo pulmonares. Os resultados hemodinâmicos com o uso das duas emulsões na intoxicação pela ropivacaína foram melhores que no grupo controle. Conclusão: nos grupos que receberam emulsões lipídicas os resultados hemodinâmicos foram melhores que no grupo controle, porém não foram observadas diferenças da pressão arterial sistêmica e do índice cardíaco entre os animais que receberam a solução com triglicérides de cadeia longa e a mistura de triglicérides de cadeia média e longa / Abstract: Introduction: local anesthetics are drugs that reversibly block the conduction of impulses along nerve fibers. These agents are widely used in local and regional anesthesia and pain management, despite their potential inherent risks. Cardiovascular toxicity is the most worrisome complication in case of inadvertent intravascular injection of high doses of local anesthetics. Until recently, there was no specific treatment for this type of complication. Bupivacaine is the most commonly used local anesthetic. However, since the publication of severe cardiovascular effects of bupivacaine toxicity in the editorial column of the Anesthesiology journal (1979), efforts have been made to find less toxic agents. This led to the discovery of ropivacaine. Although ropivacaine is known to be less toxic, its use is still not devoid of potential risks. Soon it became imperative to find a specific treatment for cases of local anesthetic toxicity. In 1998, it was demonstrated that lipid emulsions were effective in combating cardiovascular toxicity induced by local anesthetics. Since then these agents have been successfully used. Some authors have found better results using lipid emulsions containing long-chain triglycerides in its formulation compared to medium-chain triglycerides, in contrast to other authors. Objective: to compare hemodynamic alterations of ropivacaine toxicity in pigs and treatment outcome using lipid emulsions with long-chain triglycerides compared to those containing 1:1 long-chain and medium-chain triglycerides, in relation to the results obtained by using a neutral solution. Methods: Large-White pigs anesthetized with thiopental, underwent endotracheal intubation and mechanical ventilation. Isoflurane was used for anesthesia maintenance. Hemodynamic variables were recorded by invasive monitoring with arterial line and pulmonary artery catheterization (Swan-Ganz catheter). After a 30-minute resting period, 7 mg/kg of ropivacaine were intravenously injected and new hemodynamic measurements were performed within 1 minute. The animals were then randomly distributed into three groups, receiving 4 ml/kg of a saline solution, or 4 ml/kg of a 20% long-chain triglyceride lipid emulsion, or 4 ml/kg of a 20% lipid emulsion containing mixtures of long-chain triglycerides and medium-chain triglycerides. Hemodynamic alterations were reassessed at 5, 10, 15, 20 and 30 minutes. Results: ropivacaine toxicity caused a decrease mainly in arterial blood pressure and cardiac index, without important alterations in vascular resistance. Therapy with both lipid emulsions was capable of restoring arterial blood pressure, especially by increasing vascular resistance, since cardiac index did not improve significantly in this study. Lipid emulsions with medium-chain triglycerides caused a higher increase in vascular resistance, especially in pulmonary artery resistance. Better hemodynamic results were observed when both emulsions were used for ropivacaine toxicity than in the control group. Conclusion: in the groups receiving lipid emulsions, the hemodynamic results were better than in the control group. However, there were no differences in arterial blood pressure and cardiac index between animals given solutions containing long-chain triglycerides and solutions containing mixtures of long-chain triglycerides and medium-chain triglycerides / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências Médicas
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