• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 134
  • 33
  • 10
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 189
  • 189
  • 112
  • 109
  • 82
  • 71
  • 58
  • 51
  • 37
  • 28
  • 26
  • 19
  • 19
  • 19
  • 19
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Estresse oxidativo em bovinos confinados alimentados com feno de Brachiaria e suplementados com antioxidantes / Oxidative stress in confined fed cattle with Brachiaria hay and supplemented with antioxidants

Cunha, Roberta Dias da Silva 01 November 2014 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-08-05T11:24:12Z No. of bitstreams: 2 Tese - Roberta Dias da Silva - 2014.pdf: 1832703 bytes, checksum: 26c93ff4297c9cfb09966a7e7c8c4b6a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-05T14:48:55Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Roberta Dias da Silva - 2014.pdf: 1832703 bytes, checksum: 26c93ff4297c9cfb09966a7e7c8c4b6a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-05T14:48:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Roberta Dias da Silva - 2014.pdf: 1832703 bytes, checksum: 26c93ff4297c9cfb09966a7e7c8c4b6a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2014-11-01 / Oxidative stress is related to the development of different pathological processes. Interventions that reduce the generation or the effects of free radicals have shown controversial results in animal models. In this study, we evaluated the effects of supplementation with different antioxidants through assessment of oxidative stress biomarkers in erythrocytes (thiobarbituric acid reactive substances, superoxide dismutase, glutathione full, glutathione peroxidase and catalase) in hepatocytes (malondialdehyde), clinical laboratory tests and histological exam. 40 Nelore bovines were sorted into five groups, as follows: one control without supplementation, three groups individually supplemented with vitamin E, selenium and zinc and one group supplemented with the combination of selenium and vitamin E. For 105 days, all animals were fed roughage (brachiaria hay) and concentrate (feed) in a 70:30 ratio. The Biomarkers of oxidative stress evaluation in erythrocytes did not indicate the presence of lipid peroxidation. In the liver, supplementation with antioxidant selenium and vitamin E reduced the number of foamy macrophages in the parenchyma, as well as tissue lipid peroxidation. The animals did not develop clinical liver abnormalities throughout the experimental period, since aspartate aminotransferase and gamma glutamyltransferase serum activity remained within normal range. There was positive correlation between the concentration of the biomarker malondialdehyde and foamy macrophages. In conclusion, feedlot cattle ingesting Brachiaria sp present lipid peroxidation in hepatocytes and the combination of the antioxidants selenium and vitamin E reduces the effects of oxidative stress. / O estresse oxidativo está relacionado ao desenvolvimento de diferentes processos patológicos. Intervenções que diminuem a geração ou os efeitos dos radicais livres têm apresentado resultados controversos em modelos animais. Neste estudo, avaliou-se os efeitos da suplementação com diferentes antioxidantes, por meio de avaliação de biomarcadores de estresse oxidativo em eritrócitos (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, superóxido dismutase, glutationa total, glutationa peroxidase e catalase), em hepatócitos (malondialdeído) e de exames laboratoriais e histológicos. Foram avaliados 40 bovinos da raça Nelore, distribuídos em cinco grupos, o controle sem suplementação, três grupos suplementados individualmente com vitamina E, selênio e, zinco e um grupo suplementado com a associação de selênio e vitamina E. Durante o período de 105 dias de confinamento experimental, os bovinos foram alimentados com volumoso (feno de braquiária) e concentrado (ração), na proporção de 70:30. A avaliação dos biomarcadores de estresse oxidativo nos eritrócitos não indicou presença de lipoperoxidação nos eritrócitos. Na avaliação de estresse oxidativo em fragmentos hepáticos, a suplementação com o antioxidante selênio associado à vitamina E reduziu as alterações histopatológicas (número de macrófagos espumosos) no parênquima hepático e a lipoperoxidação tecidual. No período do confinamento, os bovinos não desenvolveram alterações hepáticas clínicas e laboratoriais, apresentando atividade sérica de gama glutamiltransferase e aspartato aminotrasferase dentro dos valores de normalidade. Houve correlação positiva entre a concentração do biomarcador malondialdeído e a quantidade de macrófagos espumosos. Em conclusão, bovinos confinados ingerindo feno de Brachiaria sp apresentam lipoperoxidação de hepatócitos e a associação dos antioxidantes selênio e vitamina E reduz os efeitos do estresse oxidativo.
72

RestriÃÃo de crescimento induzida por estresse salino como uma estratÃgia de defesa oxidativa em raÃzes de feijÃo-caupi / Salt-induced growth reduction as a strategy of oxidative defense in cowpea roots

Josemir Moura Maia 29 May 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A presente tese propÃs testar a hipÃtese de que a reduÃÃo no comprimento de raÃzes de feijÃo-caupi, tratadas com NaCl, pode està relacionada com mudanÃas na atividade de enzimas antioxidantes intracelulares e apoplÃsticas. Isto seria relacionado ao aumento e/ou controle da concentraÃÃo de espÃcies reativas oxigÃnio por mecanismos enzimÃticos que controlam o crescimento. O trabalho foi subdividido em 5 capÃtulos independentes e interligados. O primeiro capÃtulo trata de uma revisÃo teÃrica do tema abordado na tese justificando-a e colocando em evidÃncia a relevÃncia cientÃfica do trabalho. Esta revisÃo trata de todos os aspectos abordados na tese, alÃm de temas conexos como a descriÃÃo das vias sinalizaÃÃo ativadas sobre estresse salino e algumas molÃculas sinalizadoras. No capÃtulo 2, avaliou-se o efeito do NaCl no comprimento da raiz, conteÃdo relativo de Ãgua (CRA), teor de massa seca, concentraÃÃo de Na+ e relaÃÃo K+/Na+ alÃm da atividade de dismutase de superÃxido (SOD), peroxidase de ascorbato (APX), peroxidase de fenÃis (POX) e catalase (CAT) nas cultivares PÃrola (sensÃvel) e PitiÃba (resistente) de feijÃo-caupi, contrastantes quanto à resistÃncia ao estresse salino e oxidativo no estÃdio de germinaÃÃo. Este trabalho possibilitou concluir que embora as cultivares apresentem grau de sensibilidade diferenciado ao NaCl e estresse oxidativo, no estÃdio de germinaÃÃo, essas caracterÃsticas nÃo sÃo mantidas no estÃdio fisiolÃgico de plantula. AlÃm disso, os parÃmetros avaliados nÃo foram capazes de determinar diferenÃas contrastantes entre as duas cultivares que pudessem classificÃ-las como resistente e/ou susceptÃvel ao sal. No intuito de compreender melhor os mecanismos antioxidantes das cultivares estudadas e avaliar se a concentraÃÃo de NaCl interfere na reposta das mesmas, no capÃtulo 3 determinou-se comprimento radicular, CRA e concentraÃÃo de Na+, alÃm das atividades de SOD, APX, CAT e POX em raÃzes de plÃntulas tratadas com 0; 25; 50; 75 e 100 mM de NaCl durante dois dias. Este capÃtulo possibilitou concluir que a resposta no crescimento e na atividade de enzimas antioxidantes à dependente da dose e da cultivar. Ademais, verificou-se que um sistema envolvendo a atividade de POX poderia estar associado tanto à manutenÃÃo dos nÃveis de H2O2 quanto à reduÃÃo no comprimento radicular. Para determinar se os mecanismos antioxidantes sÃo dependentes do tempo de exposiÃÃo ao NaCl, no capÃtulo 4, raÃzes de feijÃo-caupi da cultivar PitiÃba foram tratadas com 0; 50 e 100 mM de NaCl durante 0; 24; 48; 72 e 96 horas. Neste capÃtulo, demonstrou-se que a reduÃÃo no comprimento radicular, depende da dose e do tempo de exposiÃÃo ao NaCl e que os efeitos sÃo acompanhados por um acÃmulo de Na+ nos tecidos, embora isto nÃo leve a uma peroxidaÃÃo de lipÃdeos. Este capÃtulo tambÃm levantou dÃvidas com relaÃÃo ao envolvimento das enzimas SOD, APX, CAT e POX durante o crescimento. Para contribuir com a elucidaÃÃo desses mecanismos o capÃtulo 5 envolveu pelo menos 3 experimentos onde as plÃntulas de feijÃo-caupi foram expostas a perÃodos de estresse de curta e longa duraÃÃo. Nestes experimentos foram relacionados o metabolismo das espÃcies reativas de oxigÃnio de apoplasto com a atividade de oxidase de NADPH (NOX), SOD apoplÃstica e POX de parede celular. Uma explicaÃÃo plausÃvel para uma relaÃÃo entre o estresse oxidativo e o estresse salino à que a resposta antioxidante pode simular parcialmente uma resposta hipersensitiva. As enzimas NOX, SOD apoplÃstica e POX de parede apresentaram um aumento de atividade precedido de uma explosÃo oxidativa. Adicionalmente o H2O2 pode funcionar como sinalizador celular de estresse e ser coadjuvante na lignificaÃÃo da parede. / In the present thesis, the hypothesis that the salt-induced impairment of root growth is due to changes in the symplastic and apoplastic antioxidant enzyme activity was investigated. Root growth impairment may be related to the enhancement and/or the control of the reactive oxygen species by enzymatic systems involved in growth regulation. This work was divided into five interconnected chapters. The first is a theoretical review of the approached subject and includes the scientific relevance of this study. This review details the oxidative mechanisms involved in root growth regulation under salinity, besides the signaling pathways activated under salt stress and related signaling molecules. In the chapter 2, the PÃrola (sensitive) and PitiÃba (resistant) cultivars showing contrasting responses to salt stress at germination were evaluated during the seedling stage. Four-day-old seedlings were exposed to 100 mM NaCl for two days and it was determined the root length, dry weight, relative water content (RWC), Na+ content, K+/Na+ ratio and the activity of superoxide dismutase (SOD), ascorbate peroxidase (APX), phenol peroxidase (POX) and catalase (CAT). The obtained results were insufficient to categorize the tested cultivars as sensitive or resistant to salt stress at the seedling stage. The effect of the external NaCl concentration on the antioxidant responses in the studied cultivars was investigated in the chapter 3. It was assessed the root lenght, RWC, Na+ content and the activity of SOD, APX, CAT, and POX in seedlings treated with 0; 25; 50; 75 and 100 mM NaCl during two days. The root growth impairment was more pronounced in the PitiÃba cultivar under 100 mM NaCl. Additionally, it was verified that a metabolic network involving the POX activity could be associated with the maintenance of H2O2 levels and the root growth restriction. In the chapter 4, a time-course of the antioxidant responses were assessed in the PitiÃba cultivar. Then, the seedlings were exposed to 0, 50 and 100 mM NaCl during 0; 24; 48; 72; and 96 h and the same variables determined in the previous experiment were evaluated again. It was demonstrated that the root length reduction depends on the NaCl concentration and the time of exposure. Although the root Na+ content could suggest Na+ toxicity, no lipid peroxidation was detected. The involvement of SOD, APX, CAT, and POX activity in root growth regulation was minutely investigated in the chapter 5. Thus, the seedlings were exposed to salt stress in short- and long-term experiments. The reactive oxygen species metabolism in the apoplastic fraction was associated with the activity of NADPH oxidase (NOX), apoplastic SOD and cell wall POX. It is possible that oxidative stress and salt stress are interconnected as the antioxidant response could mimic the hypersensitive reaction. NOX, apoplastic SOD and cell wall POX showed enhanced activity preceding an oxidative burst. Additionally, H2O2 could act as an extracellular signal triggered by stress and play a role in cell wall strengthening.
73

Efeito antioxidante da bactéria Herbaspirillum seropedicae associada a genótipo de trigo submetido ao déficit hídrico e fertilização nitrogenada / Antioxidant effect of Herbaspirillum seropedicae bacteria associated with wheat genotype subjected to water deficitand nitrogen fertilization

Hendges, Flávia Bordignon 30 July 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:36:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flavia_Bordignon_Hendges.pdf: 1440040 bytes, checksum: 03c9ee2c7068a9ec8b86a685f1cf1d86 (MD5) Previous issue date: 2015-07-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Plants are constantly exposed to a variety of environmental stresses which cause reductions in productivity. Plants subjected to water stress undergo changes in the biochemical structure of your cells, including the production of reactive oxygen species (ROS) or free radicals and the plant in response to these free radicals, synthesize antioxidants. The objective of this study was to evaluate the antioxidant effect of inoculation with Herbaspirillum seropedicae bacteria associated with the wheat genotypes CD 120 submitted to drought and nitrogen fertilization. They were assessed physiological parameters such as membrane stability index (IEM), relative water content (RWA), fresh and dry biomass and enzymatic activity of antioxidant enzymes: catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), ascorbate peroxidase (APX) and Glutathione S-transferase (GST), and proline contents and lipid peroxidation (MDA). The design was completely randomized in 4x2 factorial design with three replications, the first factor relates to the conditions of inoculation / fertilization (C0: control, C1: fertilization with ammonium sulfate, C2: inoculation with bacteria and C3: fertilization combined with inoculation) and the second factor relates to the water conditions with or without stress (at booting stage of the plants were submitted to water deficit for 8 days while the control plants were still being irrigated usually). Plants inoculated with H. seropedicae subjected to drought stress, show lower increases in IEM (19%) in the MDA (41%) and proline (6.7 times) compared with the control (30%, 70% and 25 times, respectively). Regarding the antioxidant effect, the drought caused greater reduction in specific activity of CAT regardless of fertilization conditions / applied inoculation. For SOD stressed plants and in the presence of bacteria, the levels of enzyme increased, and GST, the effect was reversed. However, the activity of APX remained unchanged, both the application of stress as the presence of inoculation. Bacterial presence increased the fresh and dry biomass and weight of 100 grains. Although little antioxidant effect observed there was no damage to the tissue and had no effect on yield under water stress conditions, yet the antioxidant effect, this was not capable of restoring / As plantas estão constantemente expostas a uma grande variedade de estresses ambientais que ocasionam reduções na produtividade. Plantas submetidas a déficit hídrico sofrem alterações na estrutura bioquímica de suas células, entre elas a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) ou radicais livres e a planta, em resposta a esses radicais livres, sintetizam agentes antioxidantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito antioxidante da inoculação com a bactéria Herbaspirillum seropedicae associada ao genótipo de trigo CD 120 submetidas ao déficit hídrico e a adubação nitrogenada em cobertura. Foram avaliados parâmetros fisiológicos como índice de estabilidade de membrana (IEM), teor relativo de água (TRA), biomassa fresca e seca e atividade enzimática das enzimas antioxidantes: Catalase (CAT), Superóxido Dismutase (SOD), Ascorbato Peroxidase (APX) e Glutationa S-Transferase (GST), além de teores de prolina e peroxidação lipídica (MDA). O delineamento utilizado foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 4x2 com 3 repetições, sendo que o primeiro fator refere-se as condições de inoculação/fertilização (C0: controle, C1: fertilização com sulfato de amônio, C2: inoculação com a bactéria e C3: fertilização combinada com inoculação) e o segundo fator refere-se as condições hídricas com ou sem estresse (no estádio do emborrachamento as plantas foram submetidas a défict hídrico por 8 dias enquanto que as plantas controle permaneciam sendo irrigadas normalmente). Plantas inoculadas com H. seropedicae submetidas ao estresse hídrico, apresentaram menores acréscimos no IEM (19%), no MDA (41%) e prolina (6,7 vezes) em comparação com o controle (30%, 70% e 25 vezes, respectivamente). Em relação ao efeito antioxidante, a seca promoveu redução acentuada da atividade especifica da CAT independentemente das condições de fertilização/inoculação aplicadas. Para a SOD, plantas estressadas e na presença da bactéria, aumentaram os níveis desta enzima, e para a GST, o efeito foi inverso. Porém, a atividade da APX permaneceu inalterada, tanto pela aplicação do estresse quanto pela presença da inoculação. A presença bacteriana aumentou a biomassa seca e fresca e a massa de 100 grãos. Apesar do pouco efeito antioxidante observado não houve dano ao tecido e não houve efeito na produtividade sob condição de déficit hídrico, contudo o efeito antioxidante, este não foi capaz de restabelecer
74

Aspectos da morfofuncionalidade cardiovascular, variabilidade cardíaca e do estresse oxidativo em diferentes modelos experimentais de hiper-homocisteinemia

Mendes, Roberta Hack January 2009 (has links)
Com base na relevância das doenças cardiovasculares para a saúde pública mundial, buscamos entender as associações entre o metabolismo da homocisteína (Hcy) e este sistema, o estresse oxidativo (EO) e a possível influência da modulação do sistema nervoso simpático (SNS) sobre esta associação. Além disso, testamos o efeito da vitamina B6 sobre a função cardíaca e o EO. Para isso foram realizados dois experimentos: no primeiro testamos dois modelos de hiper-homocisteinemia (Hhe): o tratamento com metionina e homocisteína tiolactona em dois diferentes protocolos experimentais. No primeiro protocolo foram avaliados parâmetros morfofuncionais cardíacos e associações com o balanço redox no miocárdio. Já no segundo protocolo foi avaliada a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e da pressão arterial sistólica (VPAS) e suas associações com o estresse oxidativo (EO) nos eritrócitos. Como resultados, observamos que os dois tratamentos resultam em igual aumento na concentração plasmática de Hcy, piora na função cardíaca e aumento no EO cardíaco. Além disso, foram encontradas fortes correlações entre as variáveis que sugerem piora da função cardíaca e desbalanço redox. O segundo protocolo demonstrou redução da VFC, com aumento do componente de baixa frequência (BF), associado ao SNS, e redução da modulação do sistema nervoso parasimpático ou de alta freqüência (AF), em valores normalizados. Quanto à VPAS foi demonstrado um aumento somente no componente de AF em ambos os tratamentos. Comparados ao grupo controle, a sensibilidade barorreflexa estava reduzida nos dois tratamentos (MET e HcyT), provavelmente devido ao aumento da modulação simpática vascular. Foi observado também um aumento da atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) nos eritrócitos e redução na concentração das carbonilas. Esses resultados sugerem alteração no controle autonômico em favor da modulação simpática cardíaca e vascular, com piora na sensibilidade barorreflexa após o tratamento com HcyT. Além disso, estão associadas a uma maior mobilização das defesas enzimáticas resultando em redução do dano oxidativo. O segundo experimento consistiu do estabelecimento da Hhe após tratamento com HcyT, seguido por adição de vitamina B6 a água de beber como proposta terapêutica. Neste experimento avaliamos a concentração de Hcy e cisteína, parâmetros morfofuncionais cardíacos, atividade das enzimas antioxidantes sistêmicas, a concentração cardíaca de peróxido de hidrogênio (H2O2), imunoconteúdo da glutationa S-transferase (GST) e do fator de transcrição nuclear (Nrf2). O tratamento com vitamina B6 demonstrou redução na Hcy plasmática. Por outro lado, o tratamento com HcyT e vitamina B6 provocou aumento significativo da espessura da parede posterior cardíaca e da massa do ventrículo, todos corrigidos pelo peso corporal. Esses resultados sugerem uma hipertrofia ventricular compensatória. Além disso, o mesmo tratamento melhorou a função global miocárdica e a fração de ejeção. A atividade da SOD e CAT nos eritrócitos estava diminuída após o tratamento com vitamina B6, o que pode ocorrer devido às propriedades antioxidantes conhecidas da vitamina. Tanto a GST, quanto o Nrf2 apresentam aumento após o tratamento com HcyT, o que pode ser uma resposta adaptativa ao aumento de cisteína. O mesmo aumento foi observado no H2O2 após o tratamento com HcyT, sugerindo sinalização para o aumento do EO. A vitamina B6 possui propriedades que lhe conferem ação antioxidante, o que pode estar auxiliando no seu papel protetor no miocárdio e na condição de Hhe. Com esse trabalho, sugere-se que a Hhe seja vista de uma forma mais ampla que o simples aumento da Hcy no plasma, pois o seu metabolismo no organismo pode ter efeitos tóxicos, com repercussão na função cardíaca e modulação do SNS associados ao EO. Além disso, a vitamina B6 pode ser avaliada com proposta terapêutica isolada, pois atua reduzindo a concentração de Hcy e beneficiando o equilíbrio redox. / Based on the relevance of cardiovascular diseases to public health worldwide, we seek to understand its association to the homocysteine (Hcy) metabolism, the oxidative stress (OS) and the possible influence of the sympathetic nervous system (SNS) modulation. In addition, we tested the effect of vitamin B6 on cardiac function and OS. For this purpose two experiments were conducted: in the first experiment we tested two different hiperhomocysteinemia experimental models: methionine and homocysteine thiolactone, this experiment was divided into two protocols. At the first protocol to evaluate morpho-functional cardiac and associations to redox balance in the heart. Already at the other protocol was studied heart rate variability (HRV) and blood pressure (VPAS), and their associations with OS. The first experiment showed the effect of methionine (MET) and homocysteine thiolactone (HcyT) treatment on cardiac function and their associations with the OS. We found that both treatments result in equal increases in plasma Hcy, poor cardiac function and increase in cardiac OE. Furthermore, we found strong correlation between the variables that suggest worsening of cardiac function and increase in the OE. The toxicity of the thiolactone metabolite is known mainly in the nervous system, and the proposed mechanism for their deleterious effects on cardiac function is probably associated with a higher OE. The second protocol showed that HRV was reduced probably due to the increase in lowfrequency (LF), associated with the SNS, and a reduction in parasympathetic nervous system modulation or high-frequency (HF), in normalized values. The systolic blood pressure variability was demonstrated due to an increase in the HF component. Compared to the control group, baroreflex sensitivity was reduced in both treatments (MET and HcyT), probably due to the increase in sympathetic modulation. We also observed an increase in superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) activity in erythrocytes, and also a reduced carbonyl concentration. These results suggest changes in cardiovascular autonomic control in favor to sympathetic modulation, with worsening in baroreflex sensitivity after HcyT treatment. They are also associated with greater enzymatic defenses mobilization resulting in reduced oxidative damage. The second experiment aim was study the effects of B6 treatment after Hhe, and we evaluated the Hcy and cysteine plasma concentration, the morphofunctional cardiac transcription factor of the antioxidant enzymes (Nrf2), glutathione S-transferase (GST), the hydrogen peroxide (H2O2) cardiac concentration and the enzymatic antioxidant activity. Vitamin B6 treatment reduced plasma homocysteine concentration. Furthermore, vitamin B6 and HcyT treatment caused a significant increase in posterior wall thickness and cardiac ventricular mass, all adjusted to body weight. These results suggest a compensatory ventricular hypertrophy. Moreover, the same treatment improved global myocardial function and ejection fraction. Both, Nrf2 and GST, have increased after HcyT treatment, which may be an adaptive response to increased cysteine. The same increase was observed in H2O2 after HcyT treatment, suggesting an increase in the OE. These results are confirmed by the increased SOD and CAT activity in erythrocytes. Vitamin B6 has antioxidant properties which may be aiding in its protective role in the myocardium and provided Hhe. Our results suggest that Hhe is seen in a broader than the simple increase of plasma Hcy, because their metabolism in the body can have toxic effects, with impact on cardiac function and SNS modulation associated with OE. In addition, vitamin B6 could be evaluated with therapeutic purposes by reducing the Hcy concentration and benefiting the redox balance.
75

Determinação de Parâmetros Oxidativos e Bioquímicos em Indivíduos Multitransfundidos / Oxidative and Biochemistry Parameters Determination in Multitransfused Subjects

Fernandes, Marília Sabo 07 December 2012 (has links)
Submitted by Sandro Camargo (sandro.camargo@unipampa.edu.br) on 2015-03-09T02:41:52Z No. of bitstreams: 1 116110008.pdf: 947235 bytes, checksum: 0fc6b0c6b9f1408dc187ce2420690ed3 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T02:41:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 116110008.pdf: 947235 bytes, checksum: 0fc6b0c6b9f1408dc187ce2420690ed3 (MD5) Previous issue date: 2012-12-07 / O ferro é um elemento essencial que participa de várias atividades metabólicas das células. No entanto, acredita-se que o excesso de ferro pode ser uma das principais causas de estresse oxidativo, em sujeitos submetidos à terapia de transfusão de sangue. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar os níveis de ferro plasmático e avaliar os marcadores de estresse oxidativo e da atividade das enzimas antioxidantes em indivíduos anêmicos que receberam repetidas transfusões sanguíneas no último ano, em comparação com os controles saudáveis (doadores de sangue). Participaram deste estudo 50 indivíduos multitransfundidos e 20 controles (nenhuma transfusão), divididos em 4 grupos: grupo controle (n = 20); grupo que recebeu até cinco (<5 transfusões) transfusões de sangue (n = 15); grupo que recebeu de cinco a dez (5-10 transfusões) transfusões de sangue (n = 17); grupo que recebeu mais do que 10 (>10 transfusões) transfusões de sangue (n = 18). O conteúdo de ferro plasmático e os marcadores de estresse oxidativo (proteína carbonil, TBARS e DCFH-DA oxidação) foram significativamente mais elevados, enquanto que níveis de total-SH foi significativamente menor nos indivíduos que receberam transfusões de sangue, em comparação aos controles. A atividade das enzimas antioxidantes (SOD, CAT e GPx) estavam significativamente diminuídas nos pacientes multitransfundidos quando comparados aos indivíduos controles. Além disso, encontramos correlações estatisticamente significativas entre o número de transfusões, o teor de ferro plasmático, os marcadores de estresse oxidativo (proteína carbonil, TBARS, e total-SH) e a atividade das enzimas antioxidantes (SOD, CAT, GPx). Em resumo, nossos dados confirmam o envolvimento do estresse oxidativo em pacientes anêmicos após repetidas transfusões de sangue. Além disso, verificou-se que as alterações nos marcadores de estresse oxidativo estão significativamente correlacionados com o conteúdo de ferro e o número de transfusões sanguíneas. / Iron is an essential element that participates in several metabolic activities of cells. However, its excess is believed to be a major cause of iron-induced oxidative stress in subjects undergoing blood transfusion therapy. Thus, the objective this study was to determine the plasmatic iron content and evaluate the oxidative stress markers and the activity of the antioxidant enzymes in anemic subjects receiving repeated blood transfusions in the past year, comparing with healthy controls (blood donors). A total of 50 individuals multitransfused and 20 controls (no transfusion), divided into 4 groups: control group (n=20); group that received up to five (<5 transfusions) blood transfusions (n=15); group that received from five up to ten (5 – 10 transfusions) blood transfusions (n=17); group that received over than ten (>10 transfusions) blood transfusions (n=18). Plasmatic iron and oxidative stress markers (protein carbonyl, TBARS and DCFH-DA oxidation) were significantly higher, whereas total -SH levels was significantly lower in subjects receiving blood transfusion compared to controls. Additionally, the activity of the antioxidant enzymes (CAT, SOD and GPx) were significantly lower in the multitransfused subjects whem compared to controls subjects. Moreover, we found statistically significant correlations between the number of transfusions, the plasmatic iron content, the oxidative stress markers (protein carbonyl, TBARS, and total –SH) and the activity of the antioxidant enzymes (CAT, SOD, and GPx). In summary, our data confirm the involvement of oxidative stress in anemic patients after repeated blood transfusions. Additionally, we found that the changes in the oxidative stress markers are significantly correlated with both iron content and number of blood transfusions.
76

Resposta de plantas de tomate (Lycopersicon esculentum cv Micro-Tom) ao cádmio / Response of tomato plants (Lycopersicon esculentum cv Micro-Tom) to cadmium

Gratão, Priscila Lupino 10 April 2008 (has links)
Sabe-se que dentre os principais contaminantes ambientais estão os metais pesados, decorrentes da intensa atividade agroindustrial das últimas décadas. Em especial, o cádmio (Cd) é um elemento não essencial que está entre os poluentes ambientais mais tóxicos a humanos, animais e plantas, mesmo em baixas concentrações. Considerando a relevância da problemática da toxicidade por Cd, a caracterização da resposta de um sistema modelo largamente usado como o Micro-Tom, é essencial para o maior conhecimento dos processos fisiológicos, bioquímicos e genéticos envolvendo a toxicidade e a resistência ao Cd. Outro fator a ser considerado é a importância econômica do tomate para a agricultura mundial, aliando as perdas de produtividade à falta de conhecimento sobre os mecanismos de toxicidade. A proposta do projeto foi o estudo do comportamento de plantas de Micro-Tom expostas ao Cd, através do processo de estresse oxidativo decorrente da exposição ao metal. Por meio de todos os parâmetros analisados ao longo do projeto, foi possível caracterizar o modelo Micro-Tom quanto à toxicidade por Cd. Após toda esta parte exploratória de caracterização dos níveis de atividade antioxidativa, foi possível a inclusão de mutantes hormonais (auxina, etileno) já introduzidos nesse cultivar, tornando o estudo mais investigativo com novas perspectivas da relação hormonal com os mecanismos de toxicidade e resistência a fatores de estresse em geral. / It is known that among the main environmental contaminants are included the heavy metals, a result of the intense industrialized activity. Cadmium (Cd) is a non essential element that is among the most dangerous heavy metals, leading to considerable losses in plant productivity and hazardous health effects, even in low concentrations. Considering the high Cd toxicity, the characterization of the responses by a model system like Micro-Tom may be essential to understanding about physiological, biochemistry and genetic processes involved with the toxicity and resistance to Cd. Another major aspect to be considered is the economical importance of tomato in world agriculture and the possible losses of productivity caused by Cd. The main objective of this part of the work was to study Cd-induced oxidative stress in Micro- Tom plants. Through the parameters analysed, it was possible to characterize the Micro-Tom model related to Cd toxicity. After this initial characterization based mainly on antioxidative activities, it was possible to include in the study hormonal mutants (auxin, ethylene, introduced into the Micro-Tom line), in order to investigate whether these mutants respond differently from the wild-type when Cd-induced oxidative stress is concerned.
77

Oxidative Damage And Regulation Of Antioxidant Enzymes In Streptozotocin Induced Diabetic Rats

Sadi, Gokhan 01 October 2009 (has links) (PDF)
Increased oxidative stress and impaired antioxidant defense mechanisms are believed to be the important factors contributing to the pathogenesis and progression of diabetes mellitus. The products of lipid peroxidation and protein oxidation reactions were all found to be elevated significantly (p&lt / 0.05) in diabetic animals and supplementing the animals either individually or in combination, with two powerful antioxidants DL-&amp / #945 / -lipoic acid (LA) and vitamin C (VC) brought this increment toward the control values. Considering Cu-Zn SOD, CAT and GST-Mu, there was a significant decrease in all activities in diabetic group as compared with control animals. RT-PCR and Western blot analysis results demonstrated that this decrease in activity is regulated at the level of gene expression, as both mRNA and protein expressions were also suppressed for these enzymes. However, in diabetic animals both the mRNA expressions and the activities of two other antioxidant enzymes, namely Mn SOD and GPx, did not change, indicating that the control of activities of these two enzymes were not at the level of genes. Supplementing the diabetic animals with VC increased all CAT, Cu-Zn SOD, GPx, and GST-Mu activities without changing both mRNA and protein expressions suggesting the possible role of post-translational modifications. On the other hand, the effect of VC on Mn SOD was observed at mRNA levels reflecting a transcriptional regulation. Furthermore, supplementing the animals with LA increased the CAT, Cu-Zn SOD, Mn SOD and GPx activities in diabetic rats but different from VC, LA also increased mRNA of CAT and protein levels of CAT, Cu-Zn SOD and Mn SOD suggesting both transcriptional and translational regulation showed by LA. Combined application of antioxidants also increased the CAT, Cu-Zn SOD, Mn SOD and GPx activities toward the control values, but this time there were no statistically significant change in their mRNA expressions even though protein amounts of both CAT and GPx were augmented. That is, when given together, these antioxidants exert their effects mainly at the level of protein synthesis. As a conclusion, diabetes and the resulting oxidative stress coordinately regulate the activities of the antioxidant enzymes at different regulatory points. LA and VC, two powerful antioxidants affect all antioxidant enzyme activities at different levels of transcription and translation. The results indicated the presence of very intricate control mechanisms regulating the activities of antioxidant enzymes in order to prevent the damaging effects of oxidative stress.
78

Avaliação do dano oxidativo e função cardiovascular em diferentes modelos de hiperhomocisteinemia : papel protetor do folato e do estrogênio

Barp, Jaqueline January 2007 (has links)
Sabe-se que concentrações elevadas de homocisteína (Hcy) estão associadas com o aumento do risco de doenças cardiovasculares e com o dano celular causado pela formação das espécies ativas de oxigênio (EAO). Sabe-se também que o estrogênio atua como antioxidante não enzimático envolvido na proteção cardiovascular. Foram objetivos deste trabalho avaliar o efeito da homocistinúria sobre parâmetros de estresse oxidativo em tecido cardíaco; e avaliar o efeito da hiperhomocisteinemia (HHcy) sobre parâmetros de estresse oxidativo e hemodinâmicos em ratas com e sem estrogênio. Este trabalho foi divido em 4 experimentos. No experimento 1 foram utilizados 16 animais divididos em 2 grupos (n= 8/grupo): controle e Hcy. Estes animais receberam tratamento crônico do 6° dia ao 28° dia de vida com doses crescentes de Hcy e foram mortos 1 hora após a última dose.No experimento 2 foram utilizados 30 ratos, divididos em 4 grupos: Salina (n=8); Folato (n=6); Hcy (n=9) e Folato+Hcy (n=7). Estes animais receberam ácido fólico e/ou Hcy do 6° ao 28º dias de vida e foram mortos aos 80 dias de vida. No experimento 3, foram utilizados 64 animais divididos em 6 grupos (n= 8/grupo): NAIVE; NAIVE+Hcy; Sham; Sham+Hcy; castrada e castrada+Hcy. Estes animais foram castrados no 50° dia de vida e, após uma semana, receberam tratamento agudo com Hcy de 8 em 8 horas por 72 horas e foram mortos 1 hora após a última dose. No experimento 4, foram utilizados 32 animais divididos em 4 grupos (n= 8/grupo): controle, castrado, metionina e castrado+metionina. Estes animais foram castrados no 70° dia de vida, receberam metionina na água de beber por 30 dias e foram mortos logo após o final do tratamento. No modelo de homocistinúria (experimento 1), não foram observadas alterações na lipoperoxidação (LPO) cardíaca nos ratos com 28 dias. No entanto, as atividades das enzimas antioxidantes SOD e GST estavam aumentadas no grupo Hcy. Como este é um tratamento crônico, provavelmente estas enzimas estão aumentadas de forma a minimizar o dano oxidativo causado pela Hcy. Já no experimento 2, avaliou-se o efeito da Hhcy a longo prazo, em animais com 80 dias. Houve aumento na LPO dos animais tratados com Hcy que foi previnida com a administração de folato. A redução da LPO na presença do folato confirma sua capacidade de minimizar o dano causado pela Hcy. Observamos ainda adiminuição na atividade das enzimas GST e catalase nos animais tratados com Hcy o que resultaria em aumento da concentração de peróxido de hidrogênio no tecido cardíaco. O tratamento com folato previniu a atividade das enzimas antioxidantes. A partir dos resultados encontrados, podemos sugerir que os níveis de Hcy podem ser reduzidos com folato, uma vez que altas doses de folato reduziram consideravelmente os níveis de estresse oxidativo gerado pela Hcy. No modelo de HHcy aguda (experimento 3), o estresse oxidativo cardíaco aumentou em função da administração de Hcy no grupo sem estrogênio. Este resultado se correlaciona positivamente com a pressão arterial (PA), ou seja, os animais com maior LPO também apresentaram uma maior PA. Este efeito não foi observado nos grupos com níveis estrogênicos fisiológicos. Acredita-se que estes resultados sejam devidos à proteção antioxidante oferecida pelo estrogênio. Além disso, observamos uma diminuição na atividade da GST nos animais castrados+Hcy, o que pode estar contribuindo para o dano oxidativo observado. Já no modelo de HHcy causado pelo consumo de metionina (experimento 4), observamos um aumento na PDFVE no grupo castrado+metionina que se correlaciona negativamente com os metabólitos do NO. Este resultado mostra que os animais que tiveram disfunção ventricular apresentaram uma menor biodisponibilidade do NO. Neste modelo observamos também um aumento no dano oxidativo cardíaco em função da administração de metionina no grupo sem estrogênio. Este resultado se correlaciona positivamente com a PDFVE, ou seja, os animais com maior LPO também apresentam uma maior pressão ventricular diastólica, indicando uma possível participação do estresse oxidativo na disfunção ventricular. Estes animais ainda apresentaram um aumento na atividade das enzimas antioxidantes GST e GPx no grupo castrado+metionina, sugerindo que o tratamento crônico levou a uma adaptação do sistema antioxidante enzimático na ausência do estrogênio. / It is known that high concentrations of homocysteine (Hcy) are associated with the increase of risk of cardiovascular disease and of cellular damage caused by the formation of reactive oxygen species (ROS). It is also known that the estrogen acts as a non enzymatic antioxidant involved in cardiovascular protection. In this work we evaluated the effect of homocystinuria on myocardial oxidative stress parameters, and the effect of hyperhomocysteinemia (HHcy) on the same parameters and also on hemodynamics in rats with and without estrogen. Four experiments were performed. In experiment number one, sixteen animals were divided in 2 groups (n=8/group): control and Hcy. These animals received chronic treatment from the 6th to the 28th day of life with increasing doses of Hcy and were killed one hour after the last dose. In the second experiment, thirty rats were divided into four groups: Saline (n=8); Folate (n=6); Hcy (n=9) and Folate+Hcy (n=7).These animals had received folic acid and/or Hcy from the 6th to the 28th day of life and had been killed with 80 days of life. In the third experiment, fourty eight animals were divided in 6 groups (n=8/group): NAIVE; NAIVE+Hcy; Sham; Sham+Hcy; castrated and castrated+Hcy. These animals were castrated in the 50th day of life and, after one week, they received an acute treatment with Hcy for 72 hours at each eight hours and were killed one hour after the last dose. In the fourth experiment, thirty two animals were divided into four groups (n=8/group): control, castrated, methionine and castrated+methionine. These animals had been castrated in the 70th day of life, and received methionine in drinking water for 30 days and were killed at the end of treatment. In the homocystinuria model (experiment number one), there were no signs of alterations in lipid peroxidation (LPO) in 28 day rats. However, antioxidant enzyme activities of SOD and GST were increased in Hcy group. As this is a chronic treatment, probably these enzymes are increased to minimize the oxidative damage caused by Hcy. In the second experiment, the effect of the homocystinuria was evaluated in animals with 80 days. It was observed an increase in LPO in the animals that had received Hcy, but it returned to control values with folate administration. The reduction of LPO in the presence of folate confirms its capacity of minimize the damage caused by Hcy. We also observedreduction in the enzyme activities of GST and catalase in the animals receiving Hcy, which also returned to the control values with the administration of folate. It is possible that Hcy increases the hydrogen peroxide concnetration in the myocardium of these animals. From the results obtained, we can suggest that the levels of Hcy can be reduced with folate, since high doses of folate had significantly reduced the levels of oxidative stress caused by Hcy. In the acute model of HHcy (experiment number three), myocardial oxidative stress increased due to the administration of Hcy in the group without estrogen. This result has a positive correlation with mean arterial pressure (MAP), that is, the higher LPO, the higher MAP. This effect was not observed in groups with physiological estrogens levels. It is possible that these findings are related to the antioxidant protection offered by estrogen. Moreover, we observed a reduction in the activity of GST in the group castrated+Hcy, which can be contributing for the oxidative damage observed. In the HHcy model caused by the consumption of methionine (experiment number four), we observedThis result has a negative correlation with the nitric oxide metabolites (Nox) showing that the animals that had an increased ventricular diastolic pressure had presented lesser NO bioavailability. In this model we also observed an increase in the myocardial oxidative stress due to the administration of methionine in the group without estrogen. This result has a positive correlation with LVEDP, that is, the animals with enhanced LPO also presented high ventricular diastolic pressure, indicating a possible participation of oxidative stress in ventricular dysfunction. These animals also presented an increase in the activities of GST and GPx in group castrated+methionine, suggesting that chronic treatment with methionine leads to an adaptation of the enzymatic antioxidant system in the absence of the estrogen.
79

Aspectos fisiológicos e bioquímicos relacionados com a tolerância à salinidade em algodão, feijão-de-corda e sorgo / Physiological and biochemical aspects related to salt tolerance in cotton, cowpea and sorghum

Freitas, Valdinéia Soares January 2010 (has links)
FREITAS, Valdinéia Soares. Aspectos fisiológicos e bioquímicos relacionados com a tolerância à salinidade em algodão, feijão-de-corda e sorgo. 2010. 95 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-15T12:34:50Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_vsfreitas.pdf: 448393 bytes, checksum: c7ed3dd8fce7b17f5075105ce3c143f7 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T20:24:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_vsfreitas.pdf: 448393 bytes, checksum: c7ed3dd8fce7b17f5075105ce3c143f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T20:24:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_vsfreitas.pdf: 448393 bytes, checksum: c7ed3dd8fce7b17f5075105ce3c143f7 (MD5) Previous issue date: 2010 / The objective of this study was to evaluate physiological and biochemical parameters in three plant species with different degrees of salt tolerance in order to better understand their differences in salinity tolerance. For this, cotton seed, bean-to-string and sorghum were sown in plastic cups containing vermiculite moistened with ½ Hoagland solution strength (½ SNH), the experiment being conducted in a greenhouse. Seedlings of five days of age were transferred to hydroponic medium (SNH ½), where they remained for a period of six days for acclimatization. After this period, the plants were subjected to three saline treatments with values ​​of electrical conductivity (EC) of 0.9 dS m-1 (low salinity), 4.0 dS m -1 (mean salinity) and 8.0 dS m 1 (high salt). Data were collected at 25 days after the onset of stress. Salinity significantly reduced leaf area and shoot dry mass of all species, especially, bean-to-string and to a lesser extent those of cotton. The osmotic potential of leaves and roots of the three species were significantly reduced in the treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1 compared to 0.9 dS m-1 except the root sorghum. Since the leaf relative water content did not change with the increase in the EC medium. The Na + and Cl-increased in leaves and roots of three species, and cotton was the species that most of these ions retained in treatments 4.0 and 8.0 dS m-1. The concentrations of K + in leaves of cotton and bean-to-string were increased by increasing salinity levels, while in sorghum plants were decreased. Since the roots of this ion concentrations were significantly reduced in all three species. In general, the treatment of medium and high salinity compared with the low salinity, the concentrations of NO3-were reduced in leaves and roots of three species. Treatments at medium and high salinity reduced concentrations of soluble carbohydrates in cotton, while increased in the-string-beans and sorghum. The soluble protein concentration did not change the jack bean-string a function of salinity was reduced while the other two species. The N-aminossóluveis were increased in all three species while for proline, the increases were only observed at 8.0 dS m-1. In general, the parameters of emission of fluorescence of chlorophyll SPAD readings were not affected by the salinity. Levels were significantly increased lipid peroxidation in the treatment of medium and high salinity of the bean-string, the sorghum did not change while the cotton were reduced compared with that of low salinity. The activity of the enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX) and guaiacol (GPX) in leaves was not affected by saline treatments at 4.0 and 8.0 dS m-1, except for reductions in the activities of SOD and GPX in cotton and string beans in CAT and GPX to increases in sorghum. In roots, increases were observed for SOD in cotton and increases for sorghum and beans in GPX-of-string while there were reductions of APX and GPX for cotton. The growth data presented here confirm the increased tolerance of cotton and the higher sensitivity of the jack bean-string to salt stress, whereas changes in lipid peroxidation and antioxidant enzymes lead us to suggest that the antioxidant enzyme system appears to be cotton more efficient than the other two species, the removal of oxidative damage caused by salinity. It is also possible that the greater ability of cotton to accumulate toxic ions (Na + and Cl-) in photosynthetic tissues contributes at least in part to its greater tolerance to salinity. / O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros fisiológicos e bioquímicos em três espécies vegetais com graus diferenciados de tolerância ao estresse salino, a fim de melhor entender suas diferenças na tolerância à salinidade. Para isto, sementes de algodão, feijão-de-corda e sorgo foram semeadas em copos plásticos contendo vermiculita umedecida com solução nutritiva de Hoagland ½ força (SNH ½), sendo o experimento conduzido em casa de vegetação. Plântulas de cinco dias de idade foram transferidas para meio hidropônico (SNH ½), onde permaneceram por um período de seis dias para aclimatação. Após esse período, as plantas foram submetidas a três tratamentos salinos com valores de condutividade elétrica (CE) de 0,9 dS m-1 (baixa salinidade), 4,0 dS m-1 (média salinidade) e 8,0 dS m-1 (alta salinidade). A coleta foi realizada aos 25 dias após o início do estresse. A salinidade reduziu significativamente a área foliar e a massa seca da parte aérea das três espécies estudadas, especialmente as das plantas de feijão-de-corda e em menor proporção as do algodão. O potencial osmótico de folhas e raízes das três espécies foram significativamente reduzidos nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1 em comparação com o de 0,9 dS m-1, exceto nas raízes de sorgo. Já o teor relativo de água foliar não apresentou alterações com o aumento da CE do meio de crescimento. Os íons Na+ e Cl- aumentaram nas folhas e raízes das três espécies, sendo que o algodão foi a espécie que mais reteve esses íons nos tratamentos a 4,0 e 8,0 dS m-1. As concentrações de K+ nas folhas de algodão e feijão-de-corda foram aumentadas pelos níveis crescentes de salinidade, enquanto nas plantas de sorgo foram diminuídas. Já nas raízes as concentrações desse íon foram significativamente reduzidas nas três espécies. De maneira geral, nos tratamentos de média e alta salinidade comparados com o de baixa salinidade, as concentrações de NO3- foram reduzidas em folhas e raízes das três espécies. Os tratamentos a média e alta salinidade reduziram as concentrações de carboidratos solúveis no algodão, enquanto aumentaram no feijão-de-corda e no sorgo. A concentração de proteína solúvel não se alterou no feijão-de-corda em função da salinidade, enquanto foi reduzida nas outras duas espécies. Os N-aminossóluveis foram aumentados nas três espécies, enquanto para a prolina, esses aumentos só foram observados a 8,0 dS m-1. De modo geral, os parâmetros de emissão de fluorescência da clorofila a e a leitura SPAD não foram alterados pela salinidade. Os níveis de peroxidação lipídica foram significativamente aumentados nos tratamentos de média e alta salinidade no feijão-de-corda, não sofreram alteração no sorgo, enquanto foram reduzidos no algodão, quando comparados com o de baixa salinidade. A atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT), peroxidases do ascorbato (APX) e do guaiacol (GPX) em folhas, não foi alterada pelos tratamentos salinos a 4,0 e 8,0 dS m-1, com exceção de reduções nas atividades da SOD e GPX no algodão e da CAT no feijão-corda e, aumentos para a GPX no sorgo. Nas raízes, foram observados aumentos para a SOD no algodão e aumentos para a GPX no sorgo e feijão-de-corda, enquanto houve reduções da APX e GPX para o algodão. Os dados de crescimento aqui apresentados confirmam a maior tolerância do algodão e a maior sensibilidade do feijão-de-corda ao estresse salino, enquanto que as alterações na peroxidação dos lipídios e nas enzimas antioxidativas nos levam a sugerir que o sistema enzimático antioxidativo do algodão parece ser mais eficiente do que o das outras duas espécies estudadas, na eliminação dos danos oxidativos ocasionados pela salinidade. É possível, também, que a maior capacidade do algodão de acumular íons tóxicos (Na+ e Cl-) nos tecidos fotossintetizantes contribua, pelo menos em parte, para sua maior tolerância à salinidade.
80

Respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas de sorgo forrageiro submetidas ao estresse salino / Biochemical and physiological responses of sorghum plants submitted to salt stress

Ferreira, Thalita Montoril January 2012 (has links)
FERREIRA, Thalita Montoril. Respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas de sorgo forrageiro submetidas ao estresse salino. 2012. 116 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-19T14:54:00Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_tmferreira.pdf: 900415 bytes, checksum: fdb8c862f5f0003fd9c96fa54e48b94d (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T20:30:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_tmferreira.pdf: 900415 bytes, checksum: fdb8c862f5f0003fd9c96fa54e48b94d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T20:30:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_tmferreira.pdf: 900415 bytes, checksum: fdb8c862f5f0003fd9c96fa54e48b94d (MD5) Previous issue date: 2012 / The plants are frequently exposed to environmental stresses, which cause imbalances in physiological and biochemical metabolism. This work aimed to study the physiological and biochemical changes of plant forage sorghum (Sorghum bicolor) genotype CSF18, depending on the time of salt stress. The seeds were sown in vermiculite moistened with distilled water, in a greenhouse conditions, and after seven days, the seedlings were transferred to trays with Hoagland solution diluted 1:2. After seven days, treatment was established stress saline (75 mM NaCl), one group of plants kept in nutrient solution in the absence of salt (control). Samples were collected at 0, 5, 10 and 15 days after the initiation of stress. We evaluated the growth, gas exchange, contents and chlorophyll fluorescence, the concentration of organic solutes (proline, N-amino solutes, soluble carbohydrates, soluble proteins and polyamines free) and inorganic (Na+, Cl- and K+), as well as the activity of ribonuclease (RNase). We also determined the activities of catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), ascorbate peroxidase (APX) and guaicol peroxidase (GPX), as well as the levels of H2O2, ascorbate and glutathione in leaves and roots. Salinity reduced plant growth, being observed reductions in leaf area, and fresh and dry weights of shoots and roots. This was related to a reduction in net photosynthesis rate, even with the transpiration rate and stomatal conductance is not affected. The salinity increased contents of Na+ and Cl- in plant tissues, but the K+ decreased. The levels of organic solutes in leaves and roots increased, particularly at five and ten days of stress. The polyamines putrescine and spermidine were found at very low levels in both leaves and roots, while spermine was not detected in any analyzed portion of the plant. Although putrescine increased in salt stress, some must have contributed to the osmotic adjustment, however, their participation in oxidative protection was suggested. The salinity increased the activity of SOD, APX and GPX and the redox state of ascorbate, especially in the leaves, and this is related to the maintenance of H2O2 levels and increased protection against oxidative damage. The CAT showed the main enzyme remover H2O2 in the leaves while the roots that role was played by GPX. The RNase activity in leaves, stems and roots of sorghum increased in stress conditions, but their role in protection against the deleterious effects of salinity is not yet fully understood. In general, the data show that the antioxidative system (enzymatic and non-enzymatic) can play a key role in the acclimation of sorghum plants to salt stress, and that the reduction of plant growth was probably due to inhibition of biochemical phase of photosynthesis, caused by accumulation of toxic ions, Na+ and Cl-, reducing the relation K+/Na+ at levels harmful to the metabolism / As plantas estão freqüentemente expostas a estresses ambientais, os quais causam desequilíbrios no metabolismo fisiológico e bioquímico. Este trabalho teve por objetivo estudar as alterações fisiológicas e bioquímicas de plantas de sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], genótipo CSF 18, em função do tempo de exposição ao estresse salino. As sementes foram semeadas em vermiculita umedecida com água destilada, em casa de vegetação e, após sete dias, as plântulas foram transferidas para bandejas com solução nutritiva de Hoagland diluída 1:2. Após sete dias, foi estabelecido o tratamento de estresse salino (NaCl a 75 mM), sendo um grupo de plantas mantido em solução nutritiva na ausência de sal (controle). As coletas foram realizadas aos 0, 5, 10 e 15 dias após o início do estresse. Avaliou-se o crescimento, as trocas gasosas, os teores e a fluorescência da clorofila, os teores de solutos orgânicos (prolina, N-aminossolúveis, carboidratos solúveis, proteínas solúveis e poliaminas livres) e inorgânicos (Na+, Cl- e K+), bem como a atividade da ribonuclease (RNase). Também foram determinadas as atividades das enzimas catalase (CAT), dismutase do superóxido (SOD), peroxidase do ascorbato (APX) e peroxidase do guaicol (GPX), bem como os teores de H2O2, glutationa e ascorbato em folhas e raízes. O estresse salino reduziu o crescimento das plantas, sendo observadas reduções na área foliar, e nas matérias fresca e seca da parte aérea e das raízes. Isto foi relacionado com a redução na taxa de fotossíntese líquida, mesmo com a taxa de transpiração e a condutância estomática não sendo afetadas. A salinidade aumentou os teores de Na+ e Cl nos tecidos das plantas, porém, diminuiu os de K+. Os teores de solutos orgânicos em folhas e raízes aumentaram, principalmente aos cinco e dez dias de estresse. As poliaminas putrescina e espermidina foram encontradas em níveis muito baixos tanto em folhas como raízes, enquanto a espermina não foi detectada em qualquer dos tecidos analisados. Embora a putrescina tenha aumentado em condições de estresse salino, pouco deve ter contribuído para o ajustamento osmótico, contudo, foi sugerida sua participação na proteção oxidativa. A salinidade aumentou a atividade das enzimas SOD, APX e GPX e o estado redox do ascorbato, especialmente nas folhas, sendo isto relacionado com a manutenção dos níveis de H2O2 e com o aumento da proteção contra os danos oxidativos. A CAT mostrou-se a principal enzima removedora de H2O2 nas folhas, enquanto nas raízes esse papel foi desempenhado pela GPX. A atividade da RNase, em folhas, colmos e raízes de sorgo aumentou em condições de estresse, porém seu papel na proteção contra os efeitos deletérios da salinidade ainda não está totalmente esclarecido. Em geral, os dados mostram que o sistema antioxidativo (enzimático e não-enzimático) pode desempenhar papel fundamental na aclimatação das plantas de sorgo ao estresse salino e que os efeitos deletérios da salinidade no crescimento das plantas, devem-se, provavelmente, à inibição da fase bioquímica da fotossíntese, causada pelo acúmulo de íons tóxicos, Na+ e Cl-, reduzindo a relação K+/Na+ a níveis prejudiciais ao metabolismo.

Page generated in 0.1616 seconds