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Potencial antioxidante e compostos fenólicos de pêssegos (Prunus persica L. Batsch) / Antioxidant potential and phenolic compounds of peaches (Prunus persica L. Batsch)Rossato, Simone Bertazzo January 2009 (has links)
Observa-se, atualmente, um aumento no interesse por alimentos funcionais e isto tem levado pesquisadores a investigar o potencial antioxidante de diversas frutas e de diversos compostos fenólicos presentes nos alimentos. As pesquisas a cerca da atividade antioxidante de pêssegos e nectarinas são escassas quando comparada às frutas vermelhas, apesar de aqueles frutos conterem importantes compostos fenólicos, como o ácido clorogênico, que apresenta efeitos potencialmente benéficos à saúde derivados de sua ação antioxidante. Entretanto, dados a respeito do seu conteúdo em frutas, vegetais, alimentos processados e sua distribuição em diferentes tecidos de plantas são escassos. O potencial antioxidante reativo total (TRAP) é um dos métodos mais utilizados para estimar a capacidade antioxidante de amostras in vitro. Entretanto, este método apresenta limitações quando a amostra não apresenta a fase lag (ou tempo de indução) necessária para obter o valor do TRAP pelo método original. Esse comportamento é obtido em algumas amostras e em substâncias isoladas, mas não em muitos extratos, os quais possuem diversas substâncias antioxidantes. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi otimizar e validar o método TRAP original e propor outro método de avaliação utilizando a Área Sob a Curva (AUC) e empregar essa ferramenta para avaliar o potencial antioxidante de extratos de pêssego (cascas e polpas) de três cultivares e do ácido clorogênico na mesma concentração encontrada no extrato. Para desenvolver esse trabalho, o primeiro passo foi otimizar e validar o método TRAP alternativo utilizando 2,2'-azo-bis (2- amidinopropano) (AAPH) como fonte de radical livre e um cintilador líquido para monitorar a quimiluminescência amplificada pelo luminol após a adição da amostra antioxidante. O método cromatográfico para quantificar o ácido clorogênico foi realizado usando uma coluna C-18 e sistema gradiente de eluição com acetonitrila-água-ácido trifluoracético. A detecção foi realizada por ultravioleta a 327 nm e a identificação do pico foi baseada no tempo de retenção, por coinjeções com a substância de referência e por LC-MS-MS. A principal condição estabelecida para o método TRAP foi a necessidade de estabilização do sistema (7000 segundos) antes da adição do antioxidante a ser testado. Todos os parâmetros da validação mostraram resultados satisfatórios: especificidade, linearidade (r > 0,99), precisão (intra e inter-dia – desvio padrão relativo menos que 5%), robustez e os limites de detecção (LOD) e quantificação (LOQ) foram baixos e similares para ambos os métodos de avaliação. O método cromatográfico para quantificar o ácido clorogênico apresentou boa linearidade (r > 0,99), repetibilidade (RSD < 2%) e recuperação (96,3%, RSD = 1,96%) e foi robusto para pequenas variações nos parâmetros testados (RSD < 2%). Os resultados obtidos usando a AUC mostraram que os extratos de cascas e polpas das cultivares Maciel, Leonense e Eldorado apresentaram atividade de seqüestro de radicais livres em todas as concentrações testadas, com uma ação concentraçãodependente. A inibição imediata da quimiluminescência e a duração desta inibição foram significativamente maiores no extrato em relação ao composto majoritário (ácido clorogênico) isolado e isto pode ser devido a um efeito sinérgico ou aditivo de outros antioxidantes presentes no extrato. O IC50 para o extrato de pêssego e ácido clorogênico foi 1,19 μg/mL e 8,43 μg/mL, respectivamente, quando o TRAP foi avaliado e um IC50 de 0,41 μg/mL e 1,89 μg/mL foi obtido quando o TAR (Reatividade Antioxidante Total) foi avaliado com o extrato de pêssego e com o ácido clorogênico, respectivamente. O ácido clorogênico apresentou uma importante contribuição ao potencial e à reatividade antioxidantes, mas os extratos do fruto contribuem com uma ação antioxidante mais duradoura. A principal vantagem da utilização da AUC para avaliar a atividade antioxidante é a maior precisão desse método e seu uso em amostras que não apresentam fase lag, como os extratos de pêssego, os quais apresentaram importante atividade antioxidante e, portanto, podem proporcionar vantagens à saúde de consumidores que ingerem essa fruta. / Increasing recent interest in nutraceuticals and functional foods has led researchers to investigate the antioxidant potential of several fruits and of several phenolic compounds. The researches about antioxidant activity of peaches and nectarines are scarce when compared to red fruits despite of they contain important phenolic compounds as chlorogenic acid, which present potential beneficial effect in humans derived from its antioxidant activity. However, data on its content in fruits, vegetables, foods processing, and its distribution in different tissues of plants is scarce. The total reactivity antioxidant potencial (TRAP) method is one of the methods most employed to estimate the antioxidant capacity of samples in vitro. However, this method can presents limitations when the sample does not present a lag phase (or induction time) which is necessary to get TRAP value by original method. This behavior is got in some samples and to isolated substances, but not in many extracts which have several antioxidants. In this context, the aim of this work was to optimize and validate the original TRAP method, and to propose another evaluation method utilizing the area under curve (AUC) and to use this tool to evaluate antioxidant potential and reactivity from peach extracts (peels and fleshes) from three cultivars and from chlorogenic acid in the same concentration founded in extract. To developed this work, the first step was to optimized and to validated the alternative method to get TRAP value using 2,2'-azo-bis (2-amidinopropane) (AAPH) as the free radical source and a liquid scintillator counter to monitored the luminol-enhanced chemiluminescence after addition of the antioxidant sample. The chromatographic method to quantifiy chlorogenic acid was performed using a C-18 column with acetonitrile-watertrifluoracetic acid gradient elution. The detection was carried out by UV at 327 nm and the peak identification was based on the retention times, by cochromatography with reference substances and by LC-MS-MS. The main condition established to TRAP method was the need for the stabilization of the system, at 7000 s, before the addition of the antioxidant to be tested. All validations parameters showed satisfactory results: specificity, linearity (r >0.99), precision (intra- and interassay - relative standard deviation were both less than 5 %), robustness, and the limits of detection (LOD) and quantification (LOQ) were low and similar to both evaluation methods. The chromatographic method to quantify chlorogenic acid presented good linearity (> 0.99), good repeatability (RSD < 2 %) and accuracy (96.3%, RSD = 1.96% ) and was robust to small variations in parameters tested (RSD < 2 %). The results obtained using AUC showed that the extracts of peels and fleshes of Maciel, Leonense and Eldorado peach cultivars present free radical scavenging activity in all concentrations tested, with a concentration-dependent action. The immediate inhibition of chemiluminescence and the duration of this inhibition were significantly higher in the extracts than in the major compound (chlorogenic acid) alone and it can be due to a synergistic or additive effect of other antioxidants present in the extracts. The IC50 for peach extract and chlorogenic acid were 1.19 μg/mL and 8.43 μg/mL, respectively, when TRAP was evaluated and an IC50 of 0.41 μg/mL and 1.89 μg/mL was found when TAR was evaluated in peach extract and chlorogenic acid, respectively. Chlorogenic acid presented a good contribution to antioxidant reactivity and potential, but the fruit extracts provide better antioxidant action. The main advantage of utilization of AUC to evaluate antioxidant activity is the higher precision of this method and its use in samples that do not present lag phase, as peach extracts which presented important antioxidant activity and therefore, it may provide health-promoting advantages to consumers by intake of this fruit.
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Avaliação química e biológica do extrato hidroetanólico de erva-mate (ilex paraguariensis a. st. hil.)Barlette, Adriana Gregory January 2011 (has links)
Ilex paraguariensis A. St.-Hil., conhecida como erva-mate, é uma árvore nativa da América do Sul onde as folhas e pequenos ramos secos são usados para preparar o chimarrão. Possui uma composição química complexa, da qual pode-se vislumbrar muitas aplicações potenciais, que poderiam vir a ampliar o emprego da erva-mate e, conseqüentemente, do mercado para esta matériaprima. As folhas de I. paraguariensis contem xantinas, flavonóides, derivados do ácido cafeoilquínico e uma quantidade significativa de saponinas triterpenóides (cerca de 10%). Neste estudo foram investigados quimicamente extratos hidroetanólicos de I. paraguariensis, de suas frações, e de algumas substâncias de referência, como também os efeitos desses na atividade antioxidante, no acúmulo de gordura (TG) e na atividade lipolítica em cultura de células 3T3-L1. Neste sentido obtivemos extratos brutos hidroetanólicos de folhas verdes (EBV) e secas (EBS) maceradas, os quais foram fracionados originando 8 frações. Ácido ursólico, ácido clorogênico e rutina foram quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Também foi realizada a determinação de fenóis por catequinas e pela precipitação por proteínas. A fração fenólicos da folha verde apresentou atividade antioxidante superior às substâncias de referência rutina e ácido clorogênico, enquanto que o ácido ascórbico apresentou a melhor atividade. O ensaio com brometo de 3- (4,5-dimetil)difenil tetrazólio (MTT) demonstrou que os extratos e padrões testados entre 50 μg/mL e 1000 μg/mL não foram citotóxicos para as células 3T3-L1. Dentre as frações testadas para a atividade na adipogênese, a fração resíduo aquoso da folha verde (RAV) apresentou maior inibição (24%) no teor de TG na concentração de 100 μg/mL. Dentre as substâncias de referência testadas, os melhores resultados foram obtidos com o ácido caféico nas concentrações de 300 μg/mL e da rutina na concentração de 100 μg/mL. Em relação à ativividade na lipólise, a fração RAV apresentou o melhor resultado nas concentrações de 50 e 75 μg/mL. Entre as substâncias de referência, o ácido gálico apresentou resultado significativo em relação à atividade antilipolítica nas concentrações de 500 e 1000 μg/mL. Para elucidar em qual estágio da adipogênese e da lipólise os extratos, frações e padrões atuam, são necessários a investigação da avaliação da ação desses extratos e frações através de análise de expressão de genes ligados a adipogênese e a atividade lipolítica. / Ilex paraguariensis A. St.-Hil., known as maté, is a native tree from South América which leaves and twigs are used to prepare the traditional beverage “chimarrão”. It has a complex chemical composition that might have many potential applications in order to increase the use of maté and then, in consequence, increase the market demand of this raw material. Leaves from I. paraguariensis have xanthines, flavonoids, cafeoylquinic acid derivatives and triterpenoid saponins (ca. 10%). Herein, it was investigated, both chemically and biologically, the hydroethanolic extracts of leaves from I. paraguariensis, its fractions, and some reference substances, as the antioxidant activity, the adipogenesis (TG) and lipolytic activities in 3T3-L1 cell culture. So, it was prepared hydroethanolic extracts of fresh (EBV) and dried leaves (EBS) by maceration, which submitted to further fractionation furnished 8 fractions. Ursolic acid, chlorogenic acid and rutin were determined in these samples by liquid chromatography (HPLC) Also, phenolic constituents were determined using catequines and protein precipitation methods. The phenolic fraction from fresh leaves presented better antioxidant activity than the tested reference substances (rutin and chlorogenic acid), while ascorbic acid presented the best activity. The MTT assay showed that the tested extracts and fractions among 50 μg/mL and 1000 μg/mL did not present citotoxicity to 3T3-L1 cells. Among the tested fractions to adipogenesis, the aqueous residue fraction from fresh leaves (RAV) presented best inibition (24%) of TG at 100 μg/mL. Among tested reference substances, cafeic acid at 300 μg/mL, and rutin at 100 μg/mL presented the best results. In relation to the lipolytic activity, the RAV fraction presented best results at 50 e 75 μg/mL and, among the tested reference substances, galic acid presented best results at 500 e 1000 μg/mL. In order to understand the mechanim of action of these fractions and reference substances at the adipogenesis and lipolysis further studies will be performed specially those about the influence on the gene expression.
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Estudo químico do extrato etanólico das folhas de Murraya paniculata (L.) Jack e avaliação da ação anti-inflamatória /Martín, Celia Magaly Casado January 2018 (has links)
Orientador: André Gonzaga dos Santos / Resumo: Murraya paniculata L. Jack (Rutaceae) é uma árvore amplamente utilizada nas Américas como ornamental. Porém, esta espécie vegetal nativa da Índia é considerada medicinal na Ásia e reconhecida pelas propriedades adstringentes, estimulantes, analgésicas e anti-inflamatórias. Diversos estudos revelam a presença de alcaloides, flavonoides, cumarinas e componentes do óleo essencial, fundamentalmente, e as propriedades antibacterianas, antifúngicas, anti-inflamatórias e analgésicas foram observadas para extratos de M. paniculata. Fitoterápicos derivados da planta estão disponíveis no Sistema Nacional de Saúde cubano, como anti-inflamatórios, porém é limitado o conhecimento dos metabólitos secundários majoritários da espécie coletada em Cuba e sua relação com a atividade farmacológica. Neste contexto, foi desenvolvido este trabalho que teve como objetivo realizar o estudo químico do extrato etanólico de folhas de M. paniculata, a fim de contribuir com sua padronização e com o estabelecimento de especificações de qualidade com base na composição química e atividade anti-inflamatória. O fracionamento do extrato etanólico foi iniciado por extração em fase sólida fornecendo 4 frações. A fração EFSMp4 foi fracionada utilizando-se cromatografia em coluna. A purificação final das substâncias majoritárias obtidas a partir de EFSMp4 foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência preparativa de fase reversa. As frações, subfrações e substâncias purificadas foram analisadas por CCD... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Efeito da progesterona na expressão de genes envolvidos no estresse oxidativo e defesa antioxidante em células beta pancreáticas: uma abordagem in vitro para o estudo do diabetes gestacional / Progesterone effect on the genes expression involved on oxidative stress and antioxidant defense in pancreatic beta cells: an in vitro approach to the study of gestational diabetesNathalia Ruder Borçari 16 March 2018 (has links)
O diabetes gestacional (DG) é uma condição definida como intolerância a carboidratos e hiperglicemia, com início no segundo trimestre da gravidez. Trabalhos desenvolvidos por nosso grupo mostraram que a progesterona (PG) é capaz de causar a morte de células pancreáticas, por um mecanismo dependente da geração de radicais livres, o que poderia contribuir para o desenvolvimento do DG. O objetivo desse trabalho foi estudar o efeito da PG, na presença ou não de antioxidantes, na expressão de genes relacionados ao estresse oxidativo e na defesa oxidante em células pancreáticas da linhagem RINm5F. As células foram incubadas com PG 0,1, 1,0 e 100 µM por 6 ou 24 h, na presença ou não dos antioxidantes vitamina E e C. Após a incubação, foram realizados ensaios de viabilidade celular e fragmentação do DNA. A PG, não causou perda da integridade da membrana das células RINm5F, porém, ela promoveu fragmentação do DNA em, aproximadamente, 40% das células RINm5F e MCF-7 (controle positivo), enquanto que os antioxidantes vitamina E e C reduziram tal fragmentação. A partir da extração do RNA e síntese de cDNA foi investigada a expressão de 84 genes envolvidos no estresse oxidativo e defesa antioxidante. Dos 84 genes, cinco deles tiveram sua expressão aumentada em no mínimo, duas vezes em, pelo menos, duas concentrações diferentes, independentemente do tempo de incubação, ou nas mesmas concentrações em tempos diferentes, como os que codificam para a proteína de choque térmico a1a (Hspa1a), glutationa peroxidase 6 (Gpx6), dual oxidase 1 (Duox1), heme oxigenase 1(Hmox1) e estearoil-CoA desaturase 1 (Scd1). Esses genes, juntamente com a peroxirredoxina 4 (Prdx4), desempenham importante papel na fisiologia da célula pancreática e/ou DG. A expressão desses genes também foi estudada na pré-incubação das células RINm5F com as vitaminas E e C. Tais antioxidantes, de forma geral, foram capazes de aumentar a expressão de Hmox1 e Prdx4, genes com funções antioxidantes, e de diminuir de Scd1, um gene com função pró- oxidante. Ao nível citoplasmático, verificou-se que as quantidades das proteínas Hmox1 e Prdx4 também foram moduladas pela da PG e/ou vitamina E e C. Os resultados sugerem que esses antioxidantes apresentam importante papel na proteção da células RINm5F contra o dano oxidativo induzido pela PG. Desta forma, os resultados obtidos nesse projeto, em conjunto, devem colaborar para melhor compreensão da patogênese do DG, abrindo novas perspectivas não só para elucidação do mecanismo molecular envolvido na ação da PG sobre células pancreáticas e sua relação com o DG, mas para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento dessa doença baseadas na terapia com antioxidantes / Gestational diabetes (GD) is a condition defined as carbohydrate intolerance and hyperglycemia, beginning in the second trimester of pregnancy. Studies developed by our group have shown that progesterone (PG) is able to cause pancreatic cells death, by a mechanism dependent on the generation of free radicals, which could contribute to the development of GD. The aim of this work was to study the effect of PG, in the presence or absence of antioxidants, on the expression of genes related to oxidative stress and oxidant defense in pancreatic cells of the RINm5F lineage. Cells were incubated with 0.1, 1.0 and 100 µM PG for 6 or 24 h, in the presence or absence of vitamin E and C antioxidants. PG did not cause loss of membrane integrity of RINm5F cells, however, it promoted DNA fragmentation in approximately 40% of the RINm5F and MCF-7 cells (positive control), whereas vitamin E and C antioxidants reduced such fragmentation. From the RNA extraction and cDNA synthesis was investigated the expression of 84 genes involved in oxidative stress and antioxidant defense. Among of 84 investigated genes, five of them had their expression increased, in the minimum 2-fold in, at least, two different concentrations independent of incubation time (6 or 24 h), or at the same concentrations at different times, such as those that encoding for heat shock protein a1a (Hspa1a), glutathione peroxidase 6 (Gpx6), dual oxidase 1 (Duox1), heme oxygenase 1 (Hmox1) and stearoyl-CoA denaturase 1 (Scd1). These genes, together with the peroxiredoxin 4 (Prdx4), play an important role in pancreatic cell physiology and/or DG. The gene expression was also studied in the preincubation of RINm5F cells with vitamin E and C. These antioxidants were generally able to increase the Hmox1 and Prdx4 expression, genes with antioxidant functions, and decrease the Scd1 expression, a gene with pro-oxidant function. At the cytoplasmic level, it was found that the amounts of Hmox1 and Prdx4 proteins were also modulated by PG and / or vitamin E and C. The results suggest that these antioxidants play an important role in the RINm5F protection cells against the oxidative damage induced by PG. Thus, the results obtained in this project, together, should contribute to a better understanding of the pathogenesis of DG, opening new perspectives not only to elucidate the molecular mechanism involved in the action of PG on pancreatic cells and its relationship with DG, but for the development of strategies for the prevention and treatment of this disease based on antioxidant therapy
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Veiculação de óleos obtidos de Syzigium aromaticum L. em sistema microemulsionado e suas derivatizações: avaliação da viabilidade celular, atividade antioxidante e antinociceptivaTeixeira, Ewerton Richard Fernandes 28 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Sistemas microemulsionados a base de óleo de cravo (Syzigium aromaticum L.) foram
preparados objetivando-se o preparo de formulados microestruturados. O sistema padrão
SMEOCR (microemulsionado de óleo de cravo) apresenta a seguinte composição: valor
fixo de tensoativo não iônico (14%), variação da fase óleo (FO, 1% - 3%) e fase aquosa
(FA, 83% - 84%). A fase óleo variou em função da origem do óleo de cravo, tais como:
óleo de cravo extraído à frio (OCR-F, por maceração), extraído à quente (OCR-Q, via
Soxhlet), óleo de cravo comercial (OCR-C) e óleo de cravo (OCR) em mistura com óleo de
girassol (OCR-OG). A quantidade mínima de tensoativo necessária para preparar o sistema
padrão SMEOCR foi determinada pela concentração de diluição limite (c.d.l) em meio
aquoso. A partir da região de microemulsão (Winsor IV) no diagrama de fases ternário,
foram obtidos sistemas SMEOCR derivativos (SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-2Q,
SMEOCR-2,5F, SMEOCR-2,5Q, SMEOCR-3Q, SMEOCR-3Qa, SMEOCROG-1F e
SMEOCROG-1Q) que são diferenciados em função do óleo de cravo utilizado e suas
concentrações. As propriedades físico-químicas destes sistemas foram avaliadas via tensão
superficial, c.d.l, viscosidade, diâmetro de gotícula, densidade e potencial Zeta. O estudo da
tensão superficial mostrou pequenas variações entre os sistemas estudados. No entanto, para
o sistema SMEOCR-3Q (3% de OCR-Q), observou-se elevação significante nos valores da
tensão superficial, c.d.l (0,0015 g/mL) e diluição limite (27,26 vezes). O sistema com menor
concentração de FO apresentou c.d.l (0,0010 g/mL) e diluição limite (49,07 vezes). Para as
análises de reologia o resultado foi diretamente proporcional ao aumento da concentração
da fase FO, com valor máximo 103,8 cP para o sistema SMEOCR-3Q; os demais sistemas
apresentaram valores significativamente inferiores (entre 1,9 cP e 15 cP). A análise
comparativa do diâmetro de gotícula mostrou comportamento similar, em que o aumento do
percentual da FO provoca elevação no diâmetro de gotícula, com valor máximo 25,61 nm,
para o sistema SMEOCR-3Q; os demais sistemas apresentaram valores na faixa 9,55 nm -
16,54 nm. No estudo de densidade, todos os sistemas apresentaram valores semelhantes,
independentemente da concentração da fase óleo ou da origem do óleo (OCR-F, OCR-Q,
OCR-C e OCROG). De acordo com as caracterizações físico-químicas evidenciou-se que os
sistemas contendo menores percentuais do óleo Syzigium aromaticum, independente da
origem (OCR-F, OCR-Q, OCR-C ou OCROG), apresentam resultados mais satisfatórios,
tais como: baixa tensão superficial e viscosidade, reduzido valor do diâmetro de gotícula e
da c.d.l. No entanto, apesar da variação dos óleos utilizados, foram observados
comportamentos semelhantes na análise do potencial Zeta. A caracterização fitoquímica dos
óleos OCR-F, OCR-Q e OCR-C foi feita via estudo de CG-EM, tendo sido evidenciada
variação dos seguintes componentes eugenol (63,75% - 61,36%), β-cariofileno (16,98% -
14,21%) e acetil eugenol (10,61% - 9,54%), em função da origem do óleo. A quantificação
do biomarcador eugenol nos sistemas microemulsionados foi realizada via espectroscopia
de RAMAN. Para alguns sistemas (SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-2Q,
SMEOCR-3Q, SMEOCROG-1Q e SMEOCROG-1F) a eficácia farmacológica foi avaliada
em experimentos in vitro antioxidantes (atividade antioxidante total, poder redutor e
sequestro de radicais hidroxilas) e na viabilidade de células tronco da polpa dentária (Dental
PulpStemCells), bem como em experimento in vivo antinociceptivo. O efeito
antinociceptivo dos sistemas SMEOCR-2,5F e SMEOCR-2,5Q foi observado via teste das
contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. Comparativamente, o sistema
SMEOCR-2,5Q apresentou melhor índice de inibição (55,3%), no sistema contendo OCR-F
(SMEOCR-2,5F) observou-se 37,9% de inibição. / The aim of this present work consist in the preparation of microemulsion systems based
on clove oil (Syzigium aromaticum L.) to be applied on health care as part of
biotechnological development of new microstructured products. The clove oil standard
formulation (so called SMEOCR) was prepared by using a fixed amount of nonionic
surfactant, the oil phase (OF) ranging from 1% to 3% and the aqueous phase varying
from 83% to 84%. The oil phase varied according to the origin of the clove oil, such as:
clove oil extraction at room temperature (OCR-F) by using maceration procedure,
extraction by heating (OCR-Q) by using Soxhlet apparatus as well as a clove oil
commercial sample (OCR-C) and OCR admixed with sunflower oil (OCROG).The
minimum amount of surfactant required to prepare the SMEOCR standard formulation
was determined through limiting dilution concentration (l.d.c) on bidistilled water. From
the Winsor IV microemulsion region in the ternary phases diagram, were prepared some
SMEOCR derivative systems (SMEOCR-2C, SMEOCR-2F, SMEOCR-2Q, SMEOCR2,5F,
SMEOCR-2,5Q, SMEOCR-3Q, SMEOCR-3Qa, SMEOCROG-1F e SMEOCROG1Q)
which are differenced by the OCR origin and its applied amount. The
microemulsions physicochemical properties were characterized by using surface
tension, viscosity, droplet diameter, density and Zeta potential. The surface tension data
showed no significant variations among the SMEOCR derivative systems. However, the
formulation SMEOCR-3Q (3% of OCR-Q) showed significant elevation in the values of
surface tension, its l.d.c was 0.0015 g/mL and the maximum number of dilutions was
27.26. Meanwhile, formulations with lower amount of the OF, sowed 0.0010 g/mL of
limiting dilution concentration and 49.07 of maximum number of dilutions was.
Proportional to the OF increased concentration it was observed 103.8 cP as maximum
value for SMEOCR-3Q formulation containing 3% of OCR-Q, and for the other
SMEOCR derivative systems lowest data were evidenced ranging from 1.9 cP to 15 cP.
Comparatively, the droplet analyses showed similar behavior with maximum value
25.61 nm, for the SMEOCR-3Q formulation, and data ranging from 9,55 nm to 16,54
nm for the other systems with lowest OF content. In the other hand, for all tested
systems similar values were observed in the analyses of Zeta potential which varying
only in the third decimal order. According to the physicochemical characterizations, it
was observed that, regardless of the oil origin the formulations containing lower OF
concentrations present the more satisfactory results, such as: low surface tension and
viscosity, reduced droplet diameter value as well as l.d.c content. The phytochemical
characterization of the used clove oils was done via CG-MS analyses and results
showed variation in the content of the following components: eugenol (63.75% -
61.36%), β-caryophyllene (16.98% - 14.21%) and acetyl eugenol (10.61% - 9.54%),
been in accordance with the oil origin. Quantification of the biomarker eugenol in the
SMEOCR microemulsion systems was performed via RAMAN spectroscopy. The
pharmacological efficacy of the SMEOCR-2C, SMEOCR-3Q, SMEOCR-3Qa and
SMEOCR-2F systems was evaluated by using in vitro experiments such as antioxidant
tests (total antioxidant activity, reducing power and sequestration of hydroxyl radicals)
and by the viability of dental pulp stem cells (Dental PulpStemCells), and also by
applying an in vivo experiment for analgesic effect evaluation. The analgesic effect via
essays of abdominal contortions induced by acetic acid, showed the antinociceptive
activity of SMEOCR-2,5Q (55,3%) and SMEOCR-2,5F (37,9%).
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"Alho (allium sativum) e produtos: atividade antioxidante in vitro durante a vida de prateleira" / Garlic (Allium sativum) and byproducts: in vitro antioxidant activity during shelf life period.Yara Severino de Queiroz 21 August 2006 (has links)
Objetivo. A busca por produtos de alho prontos para consumo cresceu na última década. O alho contém compostos fenólicos e organosulfurados, que são responsáveis pelo odor característico, sabor, aroma e ação antioxidante. Este estudo teve como objetivo avaliar a atividade antioxidante e determinar os compostos fenólicos totais em alho in natura e em seus produtos comercializados, além de avaliar o impacto dos aditivos (ácido cítrico, metabisulfito de sódio e benzoato de sódio) sobre a atividade antioxidante. Métodos. Extratos metanólicos de alho in natura (AIN) e seus produtos picado com sal (APS), picado sem sal (AP), frito (AF) e misto mistura de alho in natura com alho desidratado (AM) foram analisados pela vida de prateleira (em três momentos), nos parâmetros: teor de fenólicos totais e atividade antioxidante por três métodos: ensaio DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazil), sistema β-caroteno/ácido linoléico e capacidade protetora da oxidação lipídica utilizando o aparelho Rancimat®. Resultados. O teor de fenólicos totais do extrato em relação ao resíduo seco foi maior para o produto frito, nos três momentos. Em relação à atividade antioxidante, o alho frito foi o produto que apresentou melhor atividade para todos os testes. Ao longo da vida de prateleira, a atividade antioxidante diminuiu com o ensaio DPPH, sendo que para os demais testes, aumentou. Os produtos com aditivos apresentaram melhor atividade antioxidante, apesar de apresentarem menor teor de fenólicos totais. Conclusões. Este estudo reforçou o potencial antioxidante do alho, portanto o seu consumo pode ser recomendado como parte de uma dieta saudável. Além disso, observou-se que a presença de aditivos melhorou o efeito antioxidante das amostras. / Objective. The interest for ready-to-eat garlic byproducts increased in the last decade. Garlic has phenolic and sulfur compounds, which are responsible for the singular flavor and antioxidant activity. This study aimed to evaluate the antioxidant activity (AA) of in natura garlic and its commercialized byproducts, and to correlate the data with phenolics contents. The impact of additives (citric acid, sodium metabisulfite and sodium benzoate) on the AA was also evaluated. Methodology. Methanolic extracts of in natura garlic (ING) and its products, i.e., chopped with salt (CWP), chopped without salt (CS), fried (FG) and mixed garlic - in natura garlic with dehydrated garlic (MG) were evaluated in three different moments of the shelf life. This evaluation based on the measurement of the following parameters: total phenolic compounds and AA. The AA were evaluated using three different methods: DPPH (1,1- diphenyl-2-picrylhydrazyl) assay, β-carotene/linoleic acid system and Rancimat® method. Results. The total phenolics content of the extract in relation to the dried residue was higher in the fried product, in the three moments. Regarding the AA, fried garlic showed the best activity in all tests. Throughout the shelf life, the AA decreased with the DPPH assays. In contrast, when the other tests were applied, the AA increased. The products with additives showed better antioxidant activity when compared to those without the additives, although the samples with additives showed lower content of total phenolics. Conclusion. This study strengthened the antioxidant potential of garlic, therefore its consumption should be recommended as part of a healthy diet. Moreover, it was observed that the presence of additives improved the antioxidant effect of the samples.
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Caracterização antioxidante do café (Coffea arabica, L.) e efeitos da sua administração oral em ratos / Antioxidant characterization of coffee (Coffea arabica, L.) and the effects of its oral feed in ratsSilvio José Valadão Vicente 27 August 2009 (has links)
Introdução: Um dos fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis é o excesso de espécies reativas causado pelo estresse oxidativo. Ácidos fenólicos atuam na defesa contra estas espécies, agindo como antioxidantes e como fatores de transcrição para as enzimas antioxidantes fase II (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase). Vários alimentos possuem ácidos fenólicos na composição porém o café se destaca pelo alto conteúdo dos mesmos e por ser consumido mundialmente. Objetivos: a) Comparar a capacidade antioxidante e a estabilidade dos cafés regular e descafeinado ao longo de seis meses; b) Verificar o tempo de resposta e possíveis correlações dose-resposta do efeito antioxidante em ratos após dose única de café; c) Avaliar o efeito antioxidante e possíveis danos hepáticos em ratos submetidos a doses repetidas de café durante 30 dias. Métodos: na etapa in vitro, foram analisados os compostos fenólicos totais, os principais ácidos fenólicos, a capacidade antioxidante (ORAC e DPPH) e a estabilidade destes parâmetros nos cafés regular e descafeinado durante seis meses. Na etapa in vivo, foram utilizados ratos machos Wistar, sendo dosadas as enzimas fase II e o ORAC, além do exame histopatológico e biomarcadores. Resultados: o café regular apresentou capacidade antioxidante inicial superior ao descafeinado com compostos fenólicos totais iguais e maiores teores de ácido fenólicos (15,3% cafêico, 17,0% p-cumárico e 38,1% ferúlico), ORAC (20,8%) e DPPH (3,9%). Após 6 meses, as amostras fechadas à vácuo praticamente não sofreram perdas, as abertas mantidas a 4oC apresentaram perdas medianas (9,6% fenólicos totais, 4,5-8,2% ácidos fenólicos, 21,3-21,6% ORAC e 2,8-3,2% DPPH) e as mantidas abertas a 20oC exibiram perdas elevadas (14,4-19,8% fenólicos totais, 11,9-19,6% ácidos fenólicos, 38,8-49,9% ORAC e 2,1- 3,8% DPPH). Após dose única de café para os ratos, o tempo de resposta máxima para as enzimas fase II e ORAC foi de 1 hora, com significância estatística para as enzimas (p=0,015 SOD e Cat, p=0,007 GPx e p=0,403 ORAC). Após diferentes doses, foram obtidas correlações dose-resposta positivas e com significância estatística para as enzimas (p=0,050 SOD, p=0,033 Cat, p=0,008 GPx e p=0,113 ORAC). Após doses repetidas (30 dias), a atividade das enzimas antioxidantes e o ORAC apresentaram grandes aumentos (74,8% SOD, 59,4% Cat, 135,2% GPx e 25,1% ORAC), todos estatisticamente significativos (p<0,001 para todos). O tecido hepático e os biomarcadores não apresentaram alterações em relação ao grupo controle. Conclusões: o café regular apresentou capacidade antioxidante superior ao descafeinado, os dois cafés não apresentaram perdas das características antioxidantes após seis meses se mantidos selados à vácuo e a administração oral de café regular aumentou a condição antioxidante dos ratos de maneira significativa, sem causar danos hepáticos. / Introduction: A risk factor for several degenerative diseases is the excess of reactive species caused by oxidative stress. Phenolic acids share in the defense against those species, acting as antioxidants and as transcriptional factors for the phase II antioxidant enzymes (superoxide dismutase, catalase and glutathione peroxidase). Several foods have phenolic acids in their composition but coffee stands out by the high contend of them and to be consumed worldwide. Objectives: a) Compare the antioxidant capacity and the stability of regular and decaffeinated coffees along six months; b) Verify the time of response and possible dose-response correlations of antioxidant effect in rats after a single dose of coffee; c) Evaluate the antioxidant effect and possible hepatic damages in rats submitted to repetitive doses along 30 days. Methods: in the in vitro step, it was analyzed the total phenolic compounds, main phenolic acids, antioxidant capacity (ORAC and DPPH) and the stability of these parameters in regular and decaffeinated coffees along six months. In the in vivo step, it was used male Wistar rats, being analyzed phase II enzymes and ORAC, besides histopathologic examination and biomarkers. Results: regular coffee presented a higher initial antioxidant capacity than decaffeinated coffee with equal total phenolic compounds and higher contend of phenolic acids (15.3% caffeic, 17.0% p-coumaric and 38.1% ferulic), ORAC (20.8%) and DPPH (3.9%). After six months, closed samples kept under vacuum practically did not show any losses, opened samples kept at 4oC presented regular losses (9.6% total phenolic compounds, 4.5-8.2% phenolic acids, 21.3-21.6% ORAC and 2.8-3.2% DPPH) and opened samples kept at 20oC exhibited big losses (14.4-19.8% total phenolic compounds, 11.9-19.6% phenolic acids, 38.8-49.9% ORAC and 2.1-3.8% DPPH). After a single dose of coffee for rats, time for maximum response of phase II enzymes and ORAC was 1 hour, with statistic significance for enzymes (p=0.015 SOD and Cat, p=0.007 GPx and p=0.403 ORAC). After different doses, it was obtained positive dose-response correlations, with statistic significance for enzymes (p=0.050 SOD, p=0.033 Cat, p=0.008 GPx and p=0.113 ORAC). After repetitive doses (30 days), the activity of antioxidant enzymes and ORAC showed big increases (74.8% SOD, 59.4% Cat, 135.2% GPx and 25.1% ORAC), all with statistic significance (p<0.001 for all). Hepatic tissue and biomarkers did not show any change compared to control group. Conclusions: regular coffee presented higher antioxidant capacity than decaffeinated coffee, both coffees did not show any antioxidant losses after six months if kept sealed under vacuum and the oral administration of regular coffee increased significantly the antioxidant condition of rats, without any hepatic damages.
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Propriedades fungicida e antioxidante de extratos vegetaisTakao, Leandro Kenji 30 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-30 / Financiadora de Estudos e Projetos / The Brazilian savanna holds the richest flora among the tropical savannas, being one of the hot spots for conservation of the biodiversity in the world. However, the chemical potential of its plant species is still underused while deforestation and loss of biodiversity are main issues. In the Brazilian savanna, plants are exposed to environmental pressures (competition, pathogens, drought, injurious UV radiation, etc) that may stimulate the production of secondary metabolites as a defense. These compounds can generally be explored due to their biological properties. The aim of this study was to assess the fungicidal and antioxidant properties of plants from the Brazilian savanna. First a screening was conducted with ethanolic leaf extracts of 28 plant species. There was no activity against Alternaria alternata, a filamentous fungi that causes one of the most severe diseases in tangerines (Alternaria brown spot disease). However, the same extracts presented a high antioxidant potential associated with the phenolic content. Other investigations were made using infusion extractions focusing on the Myrtaceae family, one of the most abundant families of plants in the Brazilian savanna. Most species also presented high antioxidant activity and phenolic content. At last, the extraction of piceid, a compound with high antioxidant activity, was optimized from roots of Psidium laruotteanum. A response surface methodology was applied to assess the influence of solvent, pH, amplitude, cycle, temperature and solvent-solid ratio using an ultrasound extraction. A high amount of piceid was extracted and Psidium laruotteanum root was found to be the most concentrated source of this compound reported up to date. These results point the plant species from the Brazilian savanna as an important source of bioactive compounds, emphasizing the need to preserve and study its biodiversity. / O cerrado possui a flora mais rica entre as savanas tropicais, sendo um dos pontos quentes para conservação da biodiversidade no mundo. No entanto, o potencial químico de suas espécies vegetais é ainda subutilizado, enquanto o desmatamento e a perda de biodiversidade são questões de grande relevância. No cerrado, as plantas estão expostas a pressões ambientais (competição, patógenos, seca, radiação UV nociva, etc) que podem estimular a produção de metabólitos secundários como defesa. Estes compostos geralmente podem ser explorados devido suas propriedades biológicas. O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades fungicidas e antioxidante de plantas do cerrado. Primeiro uma triagem foi realizada com extratos etanólicos de folhas de 28 espécies vegetais. Não houve nenhuma atividade contra Alternaria alternata, um fungo filamentoso que causa uma das doenças mais severas em tangerinas (mancha marrom de Alternaria). No entanto, os mesmos extratos apresentaram um potencial antioxidante elevado associado com o conteúdo fenólico. Outras investigações foram feitas usando extrações por infusão enfocando a família Myrtaceae, uma das famílias mais abundantes de plantas no cerrado. A maioria das espécies apresentou alta atividade antioxidante e alto conteúdo fenólico. Por fim, a extração de piceido, um composto com alta atividade antioxidante, foi otimizada de raízes de Psidium laruotteanum. Uma metodologia de superfície de resposta foi aplicada para avaliar a influência do solvente, pH, amplitude, ciclo, temperatura e razão solvente-sólido usando uma extração de ultrasonido. Uma alta quantidade de piceido foi extraída e a raiz de Psidium laruotteanum se mostrou como sendo a fonte mais concentrada deste composto relatada até hoje. Estes resultados apontam as espécies de plantas do cerrado como uma importante fonte de compostos bioativos, enfatizando a necessidade de preservar e estudar sua biodiversidade.
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EXTRATOS NATURAIS DE SEMENTES DE MAMÃO PAPAYA (Carica papaya L.) E MARCELA (Achyrocline satureioides) E AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE E ANTIMICROBIANA EM LINGUIÇA DE FRANGO / PAPAYA SEEDS (Carica papayaL.) AND MARCELA (Achyrocline satureioides) NATURAL EXTRACTS AND THEIR ANTIOXIDANT AND ANTI-MICROBIAL CAPACITIES IN CHICKEN SAUSAGEPiovesan, Natiéli 16 February 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present study aimed to develop natural extracts from papaya seed (Carica papaya
l.) and marcela (Achyrocline satureioides) to be used in chicken sausage, evaluating
their antioxidant and anti-microbial activities. Firstly, the hydroethanolic extracts were
elaborated and the phenolic compounds characterization and in vitro antioxidant activity
were accomplished. Then, the papaya seeds and marcela extracts, in 0,5%, 1%, 1,5%
and 0,5 and 0,75% respectively were used in the chicken sausage. The analyses
accomplished were: centesimal composition (humidity, protein, ash and fat), pH,
objective color, lipid oxidation, microbiological and sensory analyses. The results
obtained in the extracts in vitro analyses showed that the marcela extract presents
greater amount of total phenolic and higher antioxidant activity compared to the papaya
seeds extract. The products centesimal composition complied with the Brazilian law.
There was no interference of the extracts addition on the pH of the chicken sausage in
relation to the control ones. Regarding color, during the storage period the T2, T3, T4
and T5 treatments presented higher values for h* in relation to control, indicating a color
tendency from red to yellow. At the 42 days of storage of the refrigerated chicken
sausage, the samples T3 (1,5% ESM) and T5 (0,75%EM) presented the lowest TBARS
values, being respectively 0,485 and 0,448 mg malonaldehyde Kg-1 of sample,
representing a lipid inhibition higher than control. The values obtained to Clostridium,
Staphylococcus positive coagulase; Salmonella and coliforms at 45° were lower than the
ones established by law. However the mesophylls aerobic and the psychotropic
microorganisms were lower to 10-6 UFC. g-1 up to 21 days of storage, at 4 °C. The mean
values of the scores attributed to color, smell, texture and global appearance did not
present significant difference (p<0, 05) among the treatments. The acceptability index
presented values higher than 70% for all attributes which is considered good. Then, it is
possible to conclude that the addition of papaya seeds (1,5%) and marcela (0,75%)
extracts can be used in the chicken sausage manufacture since they have presented
antioxidant capacity and may lengthen this meat product s shelf life. / O presente estudo teve por objetivo desenvolver extratos naturais de sementes de mamão
papaya (Carica papaya L.) e de marcela (Achyrocline satureioides) para aplicação em
linguiça de frango, avaliando suas atividades antimicrobianas e antioxidantes.
Primeiramente elaborou-se os extratos hidro-etanólicos e realizou-se a caracterização da
composição de fenólicos e da atividade antioxidante in vitro. Após, os extratos de sementes
de mamão e de marcela, nas concentrações de 0,5%, 1% e 1,5%, e 0,5% e 0,75%,
respectivamente, foram aplicados em linguiça de frango. As análises realizadas nos
embutidos foram: composição centesimal (umidade, proteínas, cinzas, gordura), pH, cor
objetiva, oxidação lipídica, análises microbiológicas e sensorial. Os resultados obtidos nas
análises in vitro dos extratos mostraram que o extrato de marcela apresenta maior
quantidade de fenólicos totais e maior atividade antioxidante quando comparada ao extrato
de sementes de mamão. A composição centesimal dos produtos estava de acordo com o
exigido pela legislação brasileira. Não houve interferência da adição dos extratos sobre pH
das linguiças de frango em relação ao controle. Em relação à cor, durante o período de
armazenamento, os tratamentos T2, T3, T4 e T5 apresentaram valores superiores para o h*
em relação ao controle, indicando uma tendência de cor vermelha para amarelo. Aos 42
dias de armazenamento das linguiças de frango refrigeradas, as amostras T3 (1,5%ESM) e
T5 (0,75%EM) apresentaram os menores valores de TBARS, sendo respectivamente 0,485
e 0,448 mg malonaldeído.Kg-1 de amostra, representando uma inibição lipídica superior ao
controle. Os valores obtidos para Clostridium, Staphylococcus coagulase positiva;
Samonella e coliformes a 45 ºC encontravam-se com valores inferiores aos limites
estabelecidos pela legislação. Já a contagem de microrganismos aeróbios mesófilos e
psicrotróficos foram inferiores a 10-6 UFC. g-1 até os 21 dias de armazenamento, a 4 ºC. Os
valores médios das notas atribuídas para os atributos cor, odor, sabor, textura e aparência
global não apresentaram diferença significativa (p<0,05) entre os tratamentos. O índice de
aceitabilidade apresentou valores superiores a 70% para todos atributos avaliados, sendo
considerado com boa repercussão. Portanto, conclui-se que a adição dos extratos de
sementes de mamão (1,5%) e de marcela (0,75%), podem ser utilizadas na elaboração de
linguiça de frango, pois apresentaram capacidades antioxidantes, podendo aumentar a vida
de prateleira desse produto cárneo.
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ANTIOXIDANTE NATURAL DE MARCELA (Achyrocline satureioides) E DE ERVA MATE (Ilex paraguariensis) NA ELABORAÇÃO DE LINGÜIÇA TOSCANA / NATURAL ANTIOXIDANT OF YERBA MATE (Ilex paraguariensis) AND MARCELA (Achyrocline satureioides) IN AND THE DEVELOPMENT OF TUSCANY SAUSAGEBrum, Eduardo Borges de 27 February 2009 (has links)
This study aimed to develop natural antioxidants of Achyrocline satureioides (marcela) and Ilex paraguariensis (yerba mate), in addition to tuscany sausage and porcine barth, with evaluation and determination of the best constitutions in the antioxidant activity and sensory characteristics of products. In the first experiment, was evaluated the effect of two levels (0,5% and 1%) of hydro-ethanolic extracts of marcela and yerba mate, and the mixed
composition of extracts of marcela and yerba mate (1/1:v/v) in the inhibition of lipid oxidation and interference in the colorimetric (C Lab) of porcine barth. The antioxidant activity was high for all the extracts and compositions of mi6xed extracts. Values were observed between 91,86 and 99,15% of the inhibition of lipid oxidation in accelerated oxidation test and no significant difference (p>0,05) between treatments. There was no synergistic effect or antagonistic, the composition of mixed extracts of marcela and yerba mate (1/1:v/v) on the
inhibition of oxidation. In the analysis of colorimetric coordinates a* and b*, yerba mate extract (1%) obtained the highest value, differentiating it significantly (p<0,05) of the others, indicating greater interference in the color of porcine barth. As for the L* coordinate, control, the mixed compositions of extracts (0,5% and 1%) and extract of marcela (0,5%) showed no significant
difference (p>0,05), indicating no interference in the light of porcine barth. In the second experiment was to evaluate the effect of hydro-ethanolic extract and purified extract of marcela and yerba mate, added (0,5%) in tuscany sausage, with analysis of lipid stability (TBARS), quality (pH and sensory attributes) and microbiology (aerobic mesophiles, coliforms at 45 ºC/g,
Staphylococcus coagulase positive, Clostridium Sulphite reducing to 46 ºC and Salmonella sp). All treatments showed lipid stability during storage at 4 ºC, except the control that has accelerated the process of oxidation from 30 days. There was no interference of the addition of the extracts on the pH of the sausages in comparison with the control. In sensory analysis the hydroethanolic extract of yerba mate interfere (p<0,05) compared to control. In the
microbiological analysis during the period of storage, the count of Clostridium sulphite reducing to 46 C was less than 1x101 CFU. g-1, Staphylococcus coagulase positive was less than 1x102 CFU. g-1, coliforms at 45 º C was less
than 1x101 CFU. g-1 and Salmonella was absent in 25g. The count of aerobic mesophiles for all treatments was lower than 106 CFU. g-1, during storage and sausages have slight variations, reducing the count of 12 days and progressive
increases. At the end of the storage period from 30 days, there was a process of bacterial growth in all samples, except in sausages added hydro-ethanolic extract of marcela. The addition of 0,5% of purified extracts of yerba mate, or hydro-ethanolic, or purified from marcela can be used in the preparation of tuscany sausage and provide safer products for consumers. / Este trabalho teve como objetivo desenvolver antioxidantes naturais de Achyrocline satureioides (marcela) e de Ilex paraguariensis (erva mate), para adição em lingüiça toscana e banha suína, com avaliação e determinação das melhores constituições quanto à atividade antioxidante e características
sensoriais dos produtos. No primeiro experimento, foi avaliado o efeito de dois níveis (0,5% e 1%) de extratos hidro-etanólicos de erva mate e de marcela, bem como da composição mista de extratos de erva mate e marcela (1/1:v/v), na inibição da oxidação lipídica e a interferência na colorimetria (CLab) da banha suína. A atividade antioxidante foi elevada para todos os extratos e composições mistas de extratos. Observaram-se valores entre 91,86 e 99,15% na inibição da oxidação lipídica, no teste de oxidação acelerada e não houve diferença significativa (p>0,05) entre os tratamentos. Não foi observado efeito sinérgico, nem antagônico, na composição mista de extratos de erva mate e de marcela (1/1:v/v) sobre a inibição da oxidação. Na análise da colorimetria das coordenadas a* e b*, o extrato de erva mate a 1% obteve o valor mais alto, diferenciando-se significativamente (p<0,05) dos demais, indicando uma maior interferência na cor da banha suína. Quanto à coordenada L*, o controle, as composições mistas de extratos (0,5% e 1%) e
o extrato de marcela (0,5%) não demonstraram diferença significativa (p>0,05), indicando não haver interferência, na luminosidade, da banha suína. No segundo experimento foi avaliado o efeito do extrato hidro-etanólico e do extrato purificado de marcela e de erva mate adicionado (0,5%) em lingüiça toscana, com análise da estabilidade lipídica (TBARS), qualidade (pH e atributos sensoriais) e microbiologia (aeróbias mesófilos, coliformes a 45 ºC/g, Staphylococcus coagulase positiva, Clostridium sulfito redutores a 46 ºC e Salmonella sp). Todos os tratamentos apresentaram estabilidade lipídica
durante o período de armazenamento a 4 °C, exceto o controle que sofreu aceleração do processo de oxidação a partir dos 30 dias. Não houve interferência da adição dos extratos sobre o pH das lingüiças em comparação com o controle. Na análise sensorial o extrato hidro-etanólico de erva mate interferiu (p<0,05) em comparação ao controle. Nas análises microbiológicas, durante o período de armazenamento a contagem de Clostridium sulfito redutores a 46 ºC foi menor que 1x101 UFC. g-1, Staphylococcus coagulase positiva foi menor que 1x102 UFC. g-1, coliformes a 45 º C foi menor que 1x101 UFC. g-1 e Salmonella sp foi ausente em 25g. A contagem de aeróbios mesófilos para todos os tratamentos foi inferior a 106 UFC. g-1, durante o
armazenamento e as lingüiças sofreram ligeiras oscilações, com redução da contagem de aeróbios no dia 12 e progressivos aumentos. No final do período de armazenagem, a partir de 30 dias, houve um processo de crescimento
bacteriano em todas as amostras, exceto em lingüiças adicionadas de extrato hidro-etanólico de marcela. A adição de 0,5% do extrato purificado de erva mate, ou hidro-etanólico, ou purificado de marcela pode ser utilizada na
preparação de lingüiça toscana, fornecendo produtos mais seguros para os consumidores.
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