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ENTRE OS BRECHÓS E A INTERNET: CIDADANIAS FLUIDAS E IDENTIDADES MEDIADAS POR PRÁTICAS CULTURAIS PRESENCIAIS E VIRTUAIS DOS MODS DE CURITIBA – PARANÁ

Pereira, Daniele Prates 05 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:42:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniele Prates.pdf: 16226221 bytes, checksum: f5093e90367e1f7c6cd9ba3d9a959de7 (MD5) Previous issue date: 2008-12-05 / The present research studies the cultural group of Mods from Curitiba, its name comes from England and means Modernism/Modism. We bring to discussion some cultural practices related to the identification processes of the Mods in Brazil, with a specific scene in Paraná state, visually and organized mainly in Curitiba. Our therical and methodolgical references was based on debates about post-modernity and the specificities of dynamic fluid and intercultural identities in the contemporary world, giving emphasis to the importance of cultural practices and apropriations as ways of expression, socialization and positions related to senses of belonging to groups. Senses and meanings that involve the constructions of speeches about the group itself and the way to see the daily reality and the relations with other cultural groups dialogues with the tension in virtual and presencial spaces of comunitary coexistance. Ideas of identitie, comunity, subjetivity, daily estetization, become keys to understand how these individuals develop their links with ideas and practices of cultural citizenship that happen related to consumption actions. In this research, the consumption acts are defined as a main aspect of the individuals’ actions to Express their identity and Mark their difference to the others. Our analysis shows dilemas, contradictions and ambiguities during the identification processes and cultural practices of the Mods from Curitiba. Mainly when they act in the virtual and presencial scenes, where the mediation of Technologies and products transform and pluralize the sense of belonging. Fluid cultural citizenship are created in these processes, due to contemporary practices that at the same time firm fixed identities and comunities and negotiate the fluidity, plasticity and fragility that are permanent in ways of expression and human relations in the game. So far, the Curitiba Mods, expressing themselves and getting along with other groups transform the meanings of those actions, mainly the consumption and cultural sociability ones, redefining – in a permanent way and even contradictory way – their practices and the border between individuals and groups. / A pesquisa aqui apresentada teve como tema de estudo o grupo cultural curitibano dos Mods, cujo termo, surgido na Inglaterra, significa Modernism/Modism. Problematizamos algumas das práticas culturais relacionadas aos processos de identificação dos Mods presentes no Brasil, com cena característica no Paraná, de maneira mais visível e organizada em Curitiba. Nosso referencial teóricometodológico foi construído em torno dos debates sobre a pós-modernidade e as especificidades da dinâmica fluida e intercultural das identidades na contemporaneidade, destacando a importância das práticas e das apropriações culturais como formas de expressão e socialização e de posicionamento sobre os sentidos de pertencimento aos grupos. Sentidos e significações que envolvem a construção do discurso sobre o próprio grupo, as maneiras de ver a realidade cotidiana e as relações dos outros grupos culturais, em diálogo e tensão nos espaços virtuais e presenciais de coexistência comunitária. Noções de identidade, comunidade, subjetividade, estetização do cotidiano tornam-se chaves para compreender como esses indivíduos promovem suas ligações com idéias e práticas de cidadanias culturais que acontecem em meio aos atos de consumo. Aqui definidos como um dos principais aspectos da ação desses sujeitos para expressarem sua identidade e marcarem sua diferenciação em relação aos outros. Nossa análise aponta dilemas, contradições e ambigüidades no desenrolar dos processos de identificação e das práticas culturais dos mods curitibanos. Sobretudo quando estes exercem suas identidades em cenas virtuais e presenciais em que a mediação de tecnologias e produtos culturais em circulação transformam e pluralizam os sentidos de pertencimento. Criam-se cidadanias culturais fluidas que se encontram, por um lado, entre práticas contemporâneas que, ao mesmo tempo, reafirmam identidades e comunidades fixas e negociam a fluidez, a plasticidade e a fragilidade permanente das formas de expressão e das relações humanas em jogo. Assim, os mods curitibanos, ao se expressarem e conviverem com outros grupos, transformam os significados desses atos, sobretudo os de consumo e sociabilidade cultural, redefinindo – permanentemente e mesmo à revelia de seus sujeitos – práticas e fronteiras entre sujeitos e grupos.
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Diálogo de traços : etnografia dos praticantes de apropriações visuais do espaço urbano em Porto Alegre

Kessler, Lucenira Luciane January 2008 (has links)
Esta etnografia, apoiada nas inserções exploratórias da pesquisa de campo, recusa certa fronteira pré-estabelecida entre graffiti e pichação (forjada mediante a suposta supremacia estética e moral do primeiro com relação à segunda) e os considera como práticas de apropriações visuais realizadas no espaço da cidade. A partir dessa posição em campo, possibilita a descrição dessas práticas “por sobre o ombro” de determinados sujeitos que as praticam (e as significam) na cidade de Porto Alegre, apontando para outras relações, fronteiras possíveis. Os sujeitos acessados na pesquisa de campo compartilham certa posição no “cenário” das apropriações visuais em Porto Alegre, marcada pela utilização das habilidades desenvolvidas a partir de sua trajetória com relação às apropriações visuais (desenho, pintura) em atividades remuneráveis e capazes de gerar reconhecimento. Desse modo, a intenção de profissionalização, convive com o trabalho e a arte realizados nos espaços da cidade, que são geralmente não autorizados e não remunerados, e tecem a rede de pertencimento e sociabilidade. Mediante a descrição de elementos da visualidade dos praticantes de apropriações visuais, possibilita compreender que a pertença ao grupo está imbricada e é dependente das relações estabelecidas com o espaço (visual) da cidade, e que os praticantes de apropriações visuais dialogam, mas também questionam, tensionam certa visualidade “oficial” da cidade. Por fim são abordadas as fronteiras e os e os trânsitos realizáveis entre graffiti, pichação, publicidade e artes plásticas, conforme experimentados pelos sujeitos acessados em campo, salientando a tensão presente na dupla atuação, legal e ilegal, desses atores sociais. / This ethnography, based on exploratory insertions into fieldwork, refuses a certain pre-established frontier between graffiti and street writing (forged through an assumed esthetical and moral supremacy of the former in relation to the latter) and considers them as practices of visual appropriations realized in the space of the city. Starting from this position in the field, it enables the description of this practices "through over the shoulder" of specific subjects that do (and signify) them in the city of Porto Alegre, presenting other relations and possible frontiers. The subjects accessed in fieldwork share some position in the "scenery" of visual appropriations in Porto Alegre, marked by the utilization of the abilities developed along their trajectory, in relation to the visual appropriations (drawing, painting), in activities which are remunerable and capable of generating recognition. In this way, the intention of professionalization gets on with the work and art realized in the spaces of the city, which weave the net of belonging and sociability and are generally illegal and nonremunerable. Through the description of elements of the visuality of the practitioners of visual appropriations, it becomes possible to understand that belonging to the group is imbricated and dependant on the established relations with the (visual) space of the city, and that the practitioners of the visual appropriations dialogue, but also question, strain some "official" visuality of the city. Finally, it approaches the frontiers and the realizable transits between graffiti, street writing, publicity and plastic arts, as they are tried by the accessed subjects in the field, emphasizing the present tension in the double acting, legal and illegal, of these social actors.
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Diálogo de traços : etnografia dos praticantes de apropriações visuais do espaço urbano em Porto Alegre

Kessler, Lucenira Luciane January 2008 (has links)
Esta etnografia, apoiada nas inserções exploratórias da pesquisa de campo, recusa certa fronteira pré-estabelecida entre graffiti e pichação (forjada mediante a suposta supremacia estética e moral do primeiro com relação à segunda) e os considera como práticas de apropriações visuais realizadas no espaço da cidade. A partir dessa posição em campo, possibilita a descrição dessas práticas “por sobre o ombro” de determinados sujeitos que as praticam (e as significam) na cidade de Porto Alegre, apontando para outras relações, fronteiras possíveis. Os sujeitos acessados na pesquisa de campo compartilham certa posição no “cenário” das apropriações visuais em Porto Alegre, marcada pela utilização das habilidades desenvolvidas a partir de sua trajetória com relação às apropriações visuais (desenho, pintura) em atividades remuneráveis e capazes de gerar reconhecimento. Desse modo, a intenção de profissionalização, convive com o trabalho e a arte realizados nos espaços da cidade, que são geralmente não autorizados e não remunerados, e tecem a rede de pertencimento e sociabilidade. Mediante a descrição de elementos da visualidade dos praticantes de apropriações visuais, possibilita compreender que a pertença ao grupo está imbricada e é dependente das relações estabelecidas com o espaço (visual) da cidade, e que os praticantes de apropriações visuais dialogam, mas também questionam, tensionam certa visualidade “oficial” da cidade. Por fim são abordadas as fronteiras e os e os trânsitos realizáveis entre graffiti, pichação, publicidade e artes plásticas, conforme experimentados pelos sujeitos acessados em campo, salientando a tensão presente na dupla atuação, legal e ilegal, desses atores sociais. / This ethnography, based on exploratory insertions into fieldwork, refuses a certain pre-established frontier between graffiti and street writing (forged through an assumed esthetical and moral supremacy of the former in relation to the latter) and considers them as practices of visual appropriations realized in the space of the city. Starting from this position in the field, it enables the description of this practices "through over the shoulder" of specific subjects that do (and signify) them in the city of Porto Alegre, presenting other relations and possible frontiers. The subjects accessed in fieldwork share some position in the "scenery" of visual appropriations in Porto Alegre, marked by the utilization of the abilities developed along their trajectory, in relation to the visual appropriations (drawing, painting), in activities which are remunerable and capable of generating recognition. In this way, the intention of professionalization gets on with the work and art realized in the spaces of the city, which weave the net of belonging and sociability and are generally illegal and nonremunerable. Through the description of elements of the visuality of the practitioners of visual appropriations, it becomes possible to understand that belonging to the group is imbricated and dependant on the established relations with the (visual) space of the city, and that the practitioners of the visual appropriations dialogue, but also question, strain some "official" visuality of the city. Finally, it approaches the frontiers and the realizable transits between graffiti, street writing, publicity and plastic arts, as they are tried by the accessed subjects in the field, emphasizing the present tension in the double acting, legal and illegal, of these social actors.
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Diálogo de traços : etnografia dos praticantes de apropriações visuais do espaço urbano em Porto Alegre

Kessler, Lucenira Luciane January 2008 (has links)
Esta etnografia, apoiada nas inserções exploratórias da pesquisa de campo, recusa certa fronteira pré-estabelecida entre graffiti e pichação (forjada mediante a suposta supremacia estética e moral do primeiro com relação à segunda) e os considera como práticas de apropriações visuais realizadas no espaço da cidade. A partir dessa posição em campo, possibilita a descrição dessas práticas “por sobre o ombro” de determinados sujeitos que as praticam (e as significam) na cidade de Porto Alegre, apontando para outras relações, fronteiras possíveis. Os sujeitos acessados na pesquisa de campo compartilham certa posição no “cenário” das apropriações visuais em Porto Alegre, marcada pela utilização das habilidades desenvolvidas a partir de sua trajetória com relação às apropriações visuais (desenho, pintura) em atividades remuneráveis e capazes de gerar reconhecimento. Desse modo, a intenção de profissionalização, convive com o trabalho e a arte realizados nos espaços da cidade, que são geralmente não autorizados e não remunerados, e tecem a rede de pertencimento e sociabilidade. Mediante a descrição de elementos da visualidade dos praticantes de apropriações visuais, possibilita compreender que a pertença ao grupo está imbricada e é dependente das relações estabelecidas com o espaço (visual) da cidade, e que os praticantes de apropriações visuais dialogam, mas também questionam, tensionam certa visualidade “oficial” da cidade. Por fim são abordadas as fronteiras e os e os trânsitos realizáveis entre graffiti, pichação, publicidade e artes plásticas, conforme experimentados pelos sujeitos acessados em campo, salientando a tensão presente na dupla atuação, legal e ilegal, desses atores sociais. / This ethnography, based on exploratory insertions into fieldwork, refuses a certain pre-established frontier between graffiti and street writing (forged through an assumed esthetical and moral supremacy of the former in relation to the latter) and considers them as practices of visual appropriations realized in the space of the city. Starting from this position in the field, it enables the description of this practices "through over the shoulder" of specific subjects that do (and signify) them in the city of Porto Alegre, presenting other relations and possible frontiers. The subjects accessed in fieldwork share some position in the "scenery" of visual appropriations in Porto Alegre, marked by the utilization of the abilities developed along their trajectory, in relation to the visual appropriations (drawing, painting), in activities which are remunerable and capable of generating recognition. In this way, the intention of professionalization gets on with the work and art realized in the spaces of the city, which weave the net of belonging and sociability and are generally illegal and nonremunerable. Through the description of elements of the visuality of the practitioners of visual appropriations, it becomes possible to understand that belonging to the group is imbricated and dependant on the established relations with the (visual) space of the city, and that the practitioners of the visual appropriations dialogue, but also question, strain some "official" visuality of the city. Finally, it approaches the frontiers and the realizable transits between graffiti, street writing, publicity and plastic arts, as they are tried by the accessed subjects in the field, emphasizing the present tension in the double acting, legal and illegal, of these social actors.

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