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O sabor das imagens

Chiachiri Filho, Antonio Roberto 27 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:17:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antonio Roberto Chiachiri Filho.pdf: 25092050 bytes, checksum: dfeddcfab2dd5391319985ff762374b6 (MD5) Previous issue date: 2008-06-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the context of communication and culture, this study is focused on the resources used by photographers specialized in gastronomic photography. The so mentioned resources are responsible for the effects of synesthetic suggestion produced in the message recipient, to the extent of exciting their appetite at times more strongly than a real dish would do. The aim of this work is to show how a flat and bidimentional sign can be able to do this. We are aware that, in this domain, photographic scenario actually concerns a number of simulating resources and powers capable of insinuating delights, triggering and even intensifying psychophysical effects, such as whetting the appetite and stimulating the senses, also causing in an interpreter physical reactions (biophysical, neurosensory, behavioral, etc), such as salivating or imaginably tasting the unique flavor of a certain food according to their previous gustatory background. Based on interviews carried out with professionals working in the production and preparation of gastronomic photography, on analyses of three photographic reproductions from press media specialized in gastronomy and also on bibliographical studies, we believe that this research, carried out under the perspective of Charles Sanders Peirce s semiotics, based on an analysis method taken from Lucia Santaella s work and studies on synesthesia phenomenon, can contribute to the comprehension of a still unexplored aspect of the art of photographic communication, namely, trying to understand how the language of this type of sign, through which gustatory pleasures are evoked by visual message, is structured and works / No contexto da comunicação e cultura, esta pesquisa está voltada para os recursos utilizados pelos fotógrafos especializados na fotografia gastronômica, recursos estes responsáveis pelos efeitos de sugestão sinestésica produzidos no receptor, a ponto de excitar-lhe o apetite por vezes de modo mais intenso do que um prato o faria. Pretendemos mostrar como um signo chapado, bidimensional, pode dar conta disso. Sabemos que o cenário fotográfico, neste domínio, na realidade, envolve uma série de recursos e de poderes simuladores capazes de insinuar delícias, engatilhar e mesmo intensificar efeitos psicofísicos como o despertar do apetite, aguçar os sentidos desencadeando num intérprete, também, reações fisiológicas (biofísicas, neurossensoriais, comportamentais etc), tais como salivar ou empreender imaginativamente o sabor peculiar daquele alimento segundo seu prévio repertório sígnico gustativo. Por meio de entrevistas realizadas com profissionais de produção e elaboração fotográfica gastronômica, análises de três reproduções fotográficas de mídias impressas especializadas em gastronomia e estudos bibliográficos, cremos que esta pesquisa, elaborada à luz da semiótica de Charles Sanders Peirce, apoiada em uma metodologia de análise extraída da obra de Lucia Santaella e em estudos sobre o fenômeno da sinestesia, poderá contribuir para a compreensão de um aspecto ainda pouco explorado da arte da comunicação fotográfica, a saber, o de tentar perceber como se estrutura e age a linguagem deste tipo de signo, por meio do qual os prazeres gustativos são evocados pela mensagem visual
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Diálogo de traços : etnografia dos praticantes de apropriações visuais do espaço urbano em Porto Alegre

Kessler, Lucenira Luciane January 2008 (has links)
Esta etnografia, apoiada nas inserções exploratórias da pesquisa de campo, recusa certa fronteira pré-estabelecida entre graffiti e pichação (forjada mediante a suposta supremacia estética e moral do primeiro com relação à segunda) e os considera como práticas de apropriações visuais realizadas no espaço da cidade. A partir dessa posição em campo, possibilita a descrição dessas práticas “por sobre o ombro” de determinados sujeitos que as praticam (e as significam) na cidade de Porto Alegre, apontando para outras relações, fronteiras possíveis. Os sujeitos acessados na pesquisa de campo compartilham certa posição no “cenário” das apropriações visuais em Porto Alegre, marcada pela utilização das habilidades desenvolvidas a partir de sua trajetória com relação às apropriações visuais (desenho, pintura) em atividades remuneráveis e capazes de gerar reconhecimento. Desse modo, a intenção de profissionalização, convive com o trabalho e a arte realizados nos espaços da cidade, que são geralmente não autorizados e não remunerados, e tecem a rede de pertencimento e sociabilidade. Mediante a descrição de elementos da visualidade dos praticantes de apropriações visuais, possibilita compreender que a pertença ao grupo está imbricada e é dependente das relações estabelecidas com o espaço (visual) da cidade, e que os praticantes de apropriações visuais dialogam, mas também questionam, tensionam certa visualidade “oficial” da cidade. Por fim são abordadas as fronteiras e os e os trânsitos realizáveis entre graffiti, pichação, publicidade e artes plásticas, conforme experimentados pelos sujeitos acessados em campo, salientando a tensão presente na dupla atuação, legal e ilegal, desses atores sociais. / This ethnography, based on exploratory insertions into fieldwork, refuses a certain pre-established frontier between graffiti and street writing (forged through an assumed esthetical and moral supremacy of the former in relation to the latter) and considers them as practices of visual appropriations realized in the space of the city. Starting from this position in the field, it enables the description of this practices "through over the shoulder" of specific subjects that do (and signify) them in the city of Porto Alegre, presenting other relations and possible frontiers. The subjects accessed in fieldwork share some position in the "scenery" of visual appropriations in Porto Alegre, marked by the utilization of the abilities developed along their trajectory, in relation to the visual appropriations (drawing, painting), in activities which are remunerable and capable of generating recognition. In this way, the intention of professionalization gets on with the work and art realized in the spaces of the city, which weave the net of belonging and sociability and are generally illegal and nonremunerable. Through the description of elements of the visuality of the practitioners of visual appropriations, it becomes possible to understand that belonging to the group is imbricated and dependant on the established relations with the (visual) space of the city, and that the practitioners of the visual appropriations dialogue, but also question, strain some "official" visuality of the city. Finally, it approaches the frontiers and the realizable transits between graffiti, street writing, publicity and plastic arts, as they are tried by the accessed subjects in the field, emphasizing the present tension in the double acting, legal and illegal, of these social actors.
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Diálogo de traços : etnografia dos praticantes de apropriações visuais do espaço urbano em Porto Alegre

Kessler, Lucenira Luciane January 2008 (has links)
Esta etnografia, apoiada nas inserções exploratórias da pesquisa de campo, recusa certa fronteira pré-estabelecida entre graffiti e pichação (forjada mediante a suposta supremacia estética e moral do primeiro com relação à segunda) e os considera como práticas de apropriações visuais realizadas no espaço da cidade. A partir dessa posição em campo, possibilita a descrição dessas práticas “por sobre o ombro” de determinados sujeitos que as praticam (e as significam) na cidade de Porto Alegre, apontando para outras relações, fronteiras possíveis. Os sujeitos acessados na pesquisa de campo compartilham certa posição no “cenário” das apropriações visuais em Porto Alegre, marcada pela utilização das habilidades desenvolvidas a partir de sua trajetória com relação às apropriações visuais (desenho, pintura) em atividades remuneráveis e capazes de gerar reconhecimento. Desse modo, a intenção de profissionalização, convive com o trabalho e a arte realizados nos espaços da cidade, que são geralmente não autorizados e não remunerados, e tecem a rede de pertencimento e sociabilidade. Mediante a descrição de elementos da visualidade dos praticantes de apropriações visuais, possibilita compreender que a pertença ao grupo está imbricada e é dependente das relações estabelecidas com o espaço (visual) da cidade, e que os praticantes de apropriações visuais dialogam, mas também questionam, tensionam certa visualidade “oficial” da cidade. Por fim são abordadas as fronteiras e os e os trânsitos realizáveis entre graffiti, pichação, publicidade e artes plásticas, conforme experimentados pelos sujeitos acessados em campo, salientando a tensão presente na dupla atuação, legal e ilegal, desses atores sociais. / This ethnography, based on exploratory insertions into fieldwork, refuses a certain pre-established frontier between graffiti and street writing (forged through an assumed esthetical and moral supremacy of the former in relation to the latter) and considers them as practices of visual appropriations realized in the space of the city. Starting from this position in the field, it enables the description of this practices "through over the shoulder" of specific subjects that do (and signify) them in the city of Porto Alegre, presenting other relations and possible frontiers. The subjects accessed in fieldwork share some position in the "scenery" of visual appropriations in Porto Alegre, marked by the utilization of the abilities developed along their trajectory, in relation to the visual appropriations (drawing, painting), in activities which are remunerable and capable of generating recognition. In this way, the intention of professionalization gets on with the work and art realized in the spaces of the city, which weave the net of belonging and sociability and are generally illegal and nonremunerable. Through the description of elements of the visuality of the practitioners of visual appropriations, it becomes possible to understand that belonging to the group is imbricated and dependant on the established relations with the (visual) space of the city, and that the practitioners of the visual appropriations dialogue, but also question, strain some "official" visuality of the city. Finally, it approaches the frontiers and the realizable transits between graffiti, street writing, publicity and plastic arts, as they are tried by the accessed subjects in the field, emphasizing the present tension in the double acting, legal and illegal, of these social actors.
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Diálogo de traços : etnografia dos praticantes de apropriações visuais do espaço urbano em Porto Alegre

Kessler, Lucenira Luciane January 2008 (has links)
Esta etnografia, apoiada nas inserções exploratórias da pesquisa de campo, recusa certa fronteira pré-estabelecida entre graffiti e pichação (forjada mediante a suposta supremacia estética e moral do primeiro com relação à segunda) e os considera como práticas de apropriações visuais realizadas no espaço da cidade. A partir dessa posição em campo, possibilita a descrição dessas práticas “por sobre o ombro” de determinados sujeitos que as praticam (e as significam) na cidade de Porto Alegre, apontando para outras relações, fronteiras possíveis. Os sujeitos acessados na pesquisa de campo compartilham certa posição no “cenário” das apropriações visuais em Porto Alegre, marcada pela utilização das habilidades desenvolvidas a partir de sua trajetória com relação às apropriações visuais (desenho, pintura) em atividades remuneráveis e capazes de gerar reconhecimento. Desse modo, a intenção de profissionalização, convive com o trabalho e a arte realizados nos espaços da cidade, que são geralmente não autorizados e não remunerados, e tecem a rede de pertencimento e sociabilidade. Mediante a descrição de elementos da visualidade dos praticantes de apropriações visuais, possibilita compreender que a pertença ao grupo está imbricada e é dependente das relações estabelecidas com o espaço (visual) da cidade, e que os praticantes de apropriações visuais dialogam, mas também questionam, tensionam certa visualidade “oficial” da cidade. Por fim são abordadas as fronteiras e os e os trânsitos realizáveis entre graffiti, pichação, publicidade e artes plásticas, conforme experimentados pelos sujeitos acessados em campo, salientando a tensão presente na dupla atuação, legal e ilegal, desses atores sociais. / This ethnography, based on exploratory insertions into fieldwork, refuses a certain pre-established frontier between graffiti and street writing (forged through an assumed esthetical and moral supremacy of the former in relation to the latter) and considers them as practices of visual appropriations realized in the space of the city. Starting from this position in the field, it enables the description of this practices "through over the shoulder" of specific subjects that do (and signify) them in the city of Porto Alegre, presenting other relations and possible frontiers. The subjects accessed in fieldwork share some position in the "scenery" of visual appropriations in Porto Alegre, marked by the utilization of the abilities developed along their trajectory, in relation to the visual appropriations (drawing, painting), in activities which are remunerable and capable of generating recognition. In this way, the intention of professionalization gets on with the work and art realized in the spaces of the city, which weave the net of belonging and sociability and are generally illegal and nonremunerable. Through the description of elements of the visuality of the practitioners of visual appropriations, it becomes possible to understand that belonging to the group is imbricated and dependant on the established relations with the (visual) space of the city, and that the practitioners of the visual appropriations dialogue, but also question, strain some "official" visuality of the city. Finally, it approaches the frontiers and the realizable transits between graffiti, street writing, publicity and plastic arts, as they are tried by the accessed subjects in the field, emphasizing the present tension in the double acting, legal and illegal, of these social actors.

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