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Investigação do caule do Xique-xique (Pilosocereus gounellei) como fonte de inibidor de tripsina com ação antibacterianaRocha Filho, Cláudio Alberto Alves da 26 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-26 / Proteínas antimicrobianas que inibem proteases constituem antibióticos promissores e, adicionalmente, não apresentam como limitação a sensibilidade à proteólise. O xiquexique (Pilosocereus gounellei) é um cacto que cresce nas áreas secas, sendo endêmico da região semi-árida brasileira. A presente dissertação teve como objetivo purificar um inibidor de tripsina (PgTI, do inglês P. gounellei trypsin inhibitor) a partir do caule de P. gounellei e avaliar sua atividade antibacteriana contra espécies patogênicas ao homem. O caule de P. gounellei foi coletado na cidade de Limoeiro (Pernambuco) e, após a remoção dos espinhos, foi cortado em pequenas peças e posto para secar por 3 dias a 28 ºC. Em seguida, o material foi triturado em multiprocessador e a farinha resultante (5 g) foi homogeneizada com NaCl 0,15 M (100 mL) por 16 h a 28 ºC. Após centrifugação (3.000 g, 15 min), o extrato foi coletado e cromatografado em coluna de Sephadex G-100. Fração proteica (P1) obtida nessa etapa foi então avaliada quanto à atividade inibidora de tripsina e concentração de proteínas. Em seguida, P1 foi submetida à cromatografia de troca iônica em coluna DEAE-FF 16/10 acoplada ao sistema ÄKTAprimeTM (GE Healthcare). PgTI foi eluído com NaCl 1,0 M e, após diálise, foi avaliado quanto à atividade inibidora de tripsina, ao perfil em eletroforese bidimensional e à estabilidade de sua atividade inibidora frente ao aquecimento. Os efeitos de PgTI sobre o crescimento e sobrevivência de Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Micrococcus luteus, Pseudomonas aeruginosa, Serratia sp., Staphylococcus aureus e Staphylococcus saprophyticus foram avaliados através da determinação das concentrações mínima inibitória (CMI) e mínima bactericida (CMB). O extrato do caule de xiquexique apresentou alta viscosidade, impossibilitando a avaliação da atividade inibidora de tripsina e a dosagem de proteínas. Cromatografia do extrato em coluna de gel filtração (Sephadex G-100) foi então utilizada para se obter preparação proteica (P1) livre de viscosidade, a qual apresentou atividade inibidora de tripsina de 184 U/mg. PgTI foi obtido por cromatografia de P1 em coluna de troca iônica, tendo apresentado atividade inibidora de tripsina de 373 U/mg (fator de purificação: 2,02). Eletroforese bidimensional revelou PgTI como um único spot, de 37,1 kDa e PI 5,88. PgTI apresentou Ki de 14 nM para tripsina bovina e foi estável ao aquecimento até 50 °C, mas teve sua atividade abolida quando aquecido a 60 °C. PgTI inibiu o crescimento de E. coli, E. faecalis, M. luteus, P. aeruginosa, Serratia sp., S. aureus e S. saprophyticus (CMI: 37,5, 150, 37,5, 18,7, 7,5, 7,5 e 18,7 μg/mL, respectivamente), sendo bactericida somente para E. coli (CMB: 75 μg/ml). Em conclusão, o caule do xiquexique contém um inibidor de tripsina (PgTI) com atividade antibacteriana contra espécies de importância médica.
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Atividade antimicrobiana de compostos de Canoparmelia texana (Tuck.) Elix & Hale (Líquen)Catarina Gomes Gadêlha de Moura, Maria 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Este trabalho teve como objetivo estudar a atividade antimicrobiana de Canoparmelia
texana (Tuck.) Elix & Hale. Extratos orgânicos foram obtidos a partir de 50g do talo
liquênico, através de extrações à temperatura ambiente e a quente, obedecendo à série
eluotrópica, com éter dietílico, clorofórmio e acetona. Os componentes químicos do líquen
foram analisados qualitativamente e quantitativamente, através da Cromatografia em Camada
Delgada (CCD) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). O ácido divaricático
(DIV) foi semi-purificado a partir do extrato etéreo a quente. As propriedades antimicrobianas
foram analisadas através de teste em meio de cultura sólido, biocromatografias e pela
concentração mínima inibitória (CMI). Nos testes de difusão em disco, os extratos orgânicos e
o ácido divaricático semi-purificado, a uma concentração de 2,5mg.mL-1, foram testados
contra 14 bactérias, Gram-positivas e Gram-negativas, bem como espécies de Candida. Nos
testes da CMI, os extratos e o DIV semi-purificado foram submetidos a microdiluições, a
partir de uma concentração de 250 μg.mL-1. O extrato mais ativo nos testes em disco, e o
ácido divaricático semi-purificado, ambos a 1mg.mL-1, foram utilizados no biocromatograma
frente as bactérias Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Dos microrganismos testados, 6
bactérias foram sensíveis, dentre as Gram-positivas, a mais sensível foi S. aureus, dentre as
Gram-negativas as inibidas foram E. coli e Shigella sonnei. Não se detectou atividade frente
às espécies de Candida. O ácido divaricático semi purificado apresentou o maior halo de
inibição (27,5 mm), quando comparado aos extratos orgânicos. Destes, o que apresentou
melhor halo foi o etéreo extraído a quente. A CIM detectada foi de 250 a 15,625 μg.mL-1,
valor próximo a outras substâncias liquênicas mencionadas na literatura. O biocromatograma
revelou o ácido divaricático como composto majoritário da espécie. Esse resultado pode ser
ratificado pelos ensaios de CCD, que revelou a presença do DIV em todos os extratos. Em
adição, uma substância não identificada, e inativa frente aos microrganismos, foi detectada
nos extratos testados. Por CLAE, o DIV foi registrado em maior teor no extrato etéreo
extraído a quente. Este foi o mais ativo dentre os analisados. Dessa forma, é possível indicá-lo
como princípio ativo de Canoparmelia texana
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Caracterização e avaliação de atividades biológicas da lectina da Vagem de Caesalpinia ferrea (CfePL)XIMENES, Neila Caroline de Araújo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas, de origem não imunológica que se ligam
reversivelmente e especificamente a carboidratos. Caesalpinia ferrea é uma planta com
ampla distribuição no Brasil, sendo utilizada em medicina popular. Neste trabalho a
lectina da vagem sem as sementes, de Caesalpinia ferrea (CfePL) foi purificada,
caracterizada e avaliada biologicamente. CfePL foi avaliada quanto a potencial ação
contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos, na inibição do crescimento
celular e respiração celular e mitocondrial de Candida albicans e como proteína
inseticida para a espécie de cupins Nasutitermes corniger. CfePL foi obtida por
fracionamento salino de um extrato bruto a 10% seguida de cromatografia em coluna de
quitina. CfePL aglutina eritrócitos de humanos, galinha, coelho e rato, é principalmente
inibida por glicoproteínas (caseína, e as do soro de coelho e soro fetal bovino), é
termoestável (ativa após aquecimento a 100 C, 12 h), a sua atividade hemaglutinante
(AH) é estimulada pelos íons (Ca2+ e Mg2+); e em diferentes valores de pH (4,5; 5,0;
5,5; 7,5) é aumentada, sendo quase totalmente abolida em pH 9,0. Após tratamento com
enzimas proteolíticas CfePL manteve-se estável. CfePL migrou com uma única banda
na eletroforese para proteínas nativas básicas e uma banda polipeptídica de massa 8 kDa
em SDS-PAGE com ou sem agente redutor e cromatografia de filtração em gel. A sua
porção carboidrato foi estimada em 6,8%. CfePL inibe o crescimento de bactérias
Gram-positivas e Gram-negativas e de fungos, os melhores resultados caracterizados
pelos halos de inibição (17mm) foram com Escherichia coli e Colletotrichum
gloesporioides, com uma concentração mínima inibitória de 10 μg/mL frente a estes
dois microrganismo e a Streptococcus sp.; CfePL (40 μg/ml) inibe totalmente o
crescimento celular de C. albicans. Nas concentrações de 25 μg/ml e 40 μg/ml foi
observada uma inibição de 30% e 45 %, após 2 h de incubação na respiração celular de
C. albicans e na mitocondrial uma inibição de 45% e 90%, respectivamente. CfePL
apresenta ação inseticida e não repelente contra N. corniger. CfePL é purificada em
quantidades de miligramas por uma metodologia simples, e demonstra ser um potente
agente antimicrobiano de baixo custo, com amplo espectro de ação, apresentando,
também, ação inseticida
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Uso de planejamento fatorial na extração de lectinas de entrecasca de Sideroxylon obtusifolium (quixabeira) : purificação e caracterização parcialFirmino de Santana, Mauricélia 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho trata da extração de uma lectina da entrecasca de Sideroxylon obtusifolium
utilizando planejamento fatorial completo seguido da purificação da lectina através de
fracionamento salino e cromatografia de afinidade em quitina, além da caracterização
parcial e avaliação da atividade antimicrobiana. Os resultados revelaram que as melhores
condições de extração, obtidas através do planejamento fatorial 24 + 4 pontos centrais, foi a
na temperatura de 4ºC, com tempo de extração de 4h, em pH 6,0 e com a concentração de
NaCl 0,15 M. A partir destes dados, extrações em tampão citrato fosfato e fosfato de sódio,
na faixa de pH (6,0 a 7,5) foram efetuados sendo selecionada a extração em tampão citrato
fosfato, pH 6,5; o qual apresentou melhor atividade hemaglutinante específica (AHE) com
eritrócitos de coelho. O fracionamento salino revelou que a fração 60-80% (F60-80) foi a
que apresentou a maior AHE, a qual foi parcialmente inibida por glicose e totalmente
inibida por N-acetil-D-glicosamina. A lectina denominada SoBL (Sideroxylon Obtusifolium
Bark Lectin) foi obtida da cromatografia em quitina após eluição com ácido acético 1 M.
SoBL é uma proteína termoestável, mantendo sua AH até 100ºC, após 30 min de
aquecimento. A avaliação da estabilidade frente a diferentes valores de pH indicou que a
lectina apresentou maior AH no pH de 5,0. SDS-PAGE mostrou que SoBL é uma lectina de
baixa massa molecular (6,0 kDa) e não glicosilada. SoBL (40μg) não inibiu o crescimento
das bactérias Bacillus subtilis, Streptococcus faecalis, Staphylococcus aureus,
pseudomonas aeroginosa e Klebsiela pneumoniae e dos fungos do gênero Fusarium. Em
conclusão, uma lectina termoestável e de baixa massa molecular foi obtida da entrecasca de
S. obtusifolium por cromatografia de afinidade em quitina, a qual aparentemente, não
apresentou atividade antimicrobiana
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Atividade antimicrobiana e citotóxica de extratos orgânicos e ácido barbático de Cladia aggregataCristina Barroso Martins de Almeida, Mônica January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / O efeito da atividade biológica in vitro dos extratos orgânicos e o ácido barbático purificado de
Cladia aggregata foi avaliado sobre microrganismos patógenos e células cancerígenas. Os extratos
orgânicos foram obtidos a partir de 50g do talo liquênico in natura, através de extrações por esgotamento
a frio e a quente, obedecendo a série eluotrópica éter, clorofórmio e acetona. Os extratos etéreos
apresentaram cromatografia em camada delgada (CCD) e líquida de alta eficiência (CLAE) com menor
número de bandas e picos respectivamente com rendimento total de 1,690g para o extrato frio e 2,183g
para a quente. O ácido barbático foi purificado a partir do extrato etéreo a quente, através de várias
lavagens com clorofórmio, cuja concentração demonstrada na CLAE foi de aproximadamente 96%. A
atividade antimicrobiana foi verificada através de screening em disco, biocromatograma e concentração
mínima inibitória (CMI).O teste em disco foi feito contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e
fungo. O biocromatograma e a CMI apenas com Gram-positivas. Os discos de papel foram impregnados
com 21μL das soluções dos extratos, a uma concentração de 43mg/mL e, do ácido barbático purificado
dissolvido em éter e água na mesma concentração. Os resultados demonstraram atividade contra
Staphylococcus aureus e o ácido barbático purificado dissolvido em água apresentou o melhor halo de
inibição, 13,5mm. Os resultados dos biocromatogramas dos extratos orgânicos e ácido barbático
purificado contra S. aureus, apresentaram sinergismo entre as substâncias, verificando-se a presença de
um único halo de inibição ao redor do cromatograma. O ácido barbático purificado foi submetido a
diluições em 9 partes a 2mg/mL e a CMI contra S. aureus ficou entre 200 - 50μg/mL. Para os testes
citotóxicos foram usados o extrato etéreo a quente a 50; 25; 12,5 e 6,5 μg/mL e o ácido barbático a 20;
10; 5 e 2,5 μg/mL , obtidos conforme metodologia anterior contra as seguintes linhagens de células
cancerígenas: Hep-2, NCI-H292 e KB. O extrato etéreo a quente inibiu o crescimento celular em 78; 72;
70 e 60% Hep-2; 63; 61; 36 e 42% NCI- H292; 80; 80; 52 e 47% KB com CI50: < 6,5 μg/mL para Hep-2
e 6,5 12,5 μg/mL para NCI- H292 e KB. O ácido barbático purificado inibiu Hep-2 em 61; 66; 54 e
49%; NCI H292 63,4; 61,1; 36,7 e 42%; KB 77; 71; 53 e 43%, com CI50: 2,5 - 5 μg/mL para Hep-2 e
KB e 5 μg/mL para NCI- H292. Os resultados demonstraram que os extratos orgânicos e o ácido
barbático purificado apresentaram atividade antimicrobiana frente a S. aureus e atividade citotóxica para
as células cancerígenas testadas
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Estudo comparativo da atividade antimicrobiana do ácido úsnico com sua forma nanocapsuladaRodrigues Duarte, Brígida January 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002 / Os líquens produzem várias substâncias antibióticas dentre elas o
ácido úsnico, cuja atividade antimicrobiana fora demonstrada sobre vários
microrganismos, principalmente bactérias Gram-positivas. Com a finalidade de
avaliar esta atividade antimicrobiana o ácido úsnico foi extraído da Cladonia
substellata Vainio, purificado e caracterizado, testado frente a isolados clínicos
de Staphylococcus aureus. A atividade antimicrobiana do ácido úsnico foi
determinada pela Concentração Mínima Inibitória (CMI) através do método de
difusão em meio sólido sobre dez cepas de S. aureus isolados de espécimes
humanas e uma de coleção. Neste estudo também foram determinadas as
CMIs para o ácido úsnico padrão, e para a sua forma nanoencapsulada. A
partir de soluções padronizadas dos ácidos úsnicos a 500μg/ml foram
realizadas diluições seriadas de modo a obter no final placas contendo a
substância teste em concentrações de 50 a 7μg/ml, onde o inóculo
padronizado (108 UFC/ml) foi semeado. Todas as formas do ácido úsnico
mostraram-se ativas frente às cepas de S. aureus testadas. As CMIs situaramse
entre 50 μg/ml e < 7 μg/ml, e foram dependentes da forma do ácido úsnico,
e das cepas utilizadas. O ácido úsnico na sua forma nanoencápsulada teve
uma diminuição na atividade antimicrobiana inferior quando comparada ao
ácido úsnico purificado de C. substellata e o ácido úsnico padrão
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Plantas medicinais da Caatinga e Floresta Atlântica nordestina: aspectos químicos, ecológicos e culturaisde Fátima Castelo Branco Rangel de Almeida, Cecilia 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho teve como objetivo analisar as formas de abordagem na seleção
de plantas medicinais, em comunidades tradicionais, para isso usou como
modelo a Hipótese da aparência, interpretando que tipo de influência, quanto
ao seu hábito e estratégia de vida, será determinantes na constituição dos
compostos bioativos nas espécies vegetais de ambiente secos (Caatinga) e
ambientes úmidos (Floresta Atlântica). Usou-se a etnobotânica como
ferramenta de seleção das espécies a serem estudadas, contemplando três
vertentes: apresentar de forma geral a importância das espécies nativas e
exóticas conhecidas como medicinais em Cachoeira, Barrocas e Bom Sucesso,
no município de Soledade/PB, onde estão inseridas em região de vegetação do
tipo Caatinga; testar as predições da Hipótese da aparência em dois diferentes
ambientes, para entender se o hábito e estratégia de vida são preditores das
ocorrências de fitocompostos, além de questionar se a Importância Relativa
pode estar envolvida com o seu hábito, estratégia de vida e composição
química; comparar o potencial da atividade antimicrobiana dos extratos brutos
de espécies citadas nas comunidades estudadas, para avaliar quais das duas
regiões apresentam melhor potencial para a descoberta de plantas com
propriedades antimicrobianas. O presente estudo foi realizado em dois
municípios, no Nordeste brasileiro, para abranger duas diferentes áreas
vegetacionais: Caatinga e Floresta Atlântica. Na Caatinga, o estudo foi
realizado no município de Soledade localizado na Microrregião de Soledade e
na Mesorregião do Agreste no estado da Paraíba. Devido ao clima quente e
seco, sua vegetação é formada por florestas espinhosa e caducifólia,
apresentando estrato arbustivo dominante e poucos indivíduos arbóreos. Na
Floresta Atlântica, o município estudado foi Igarassu, localizado na
Microrregião de Itamaracá e na Mesorregião do Recife, no estado de
Pernambuco. A vegetação predominante é de resquícios de Mata Atlântica,
Capoeiras, Mangues e áreas de agricultura comercial e subsistência. Com
base no que foi exposto, é possível inferir algumas observações, as quais se
correlacionam estreitamente. Onde os achados sinalizam algumas implicações,
com padrões para a bioprospecção nas diferentes regiões estudadas, mesmo
não havendo resultados estatísticos significativamente. Espécies de porte
arbóreo em especial de regiões semi-árida tendem a apresentar forte vocação
para acumular compostos considerados como quantitativos, sendo então mais
provável encontrar plantas medicinais com atividade biológica ligada a esses
compostos e, espécies de regiões úmidas, são as espécies herbáceas que
apresentam maior importância e tendem a ocorrência na maioria dos casos de
compostos qualitativos. Possivelmente, devido às espécies de Caatinga
apresentar um padrão de compostos quantitativos, tais como, taninos e
saponinas, suas espécies tenderam a melhores inibições e maiores
versatilidades de microrganismos sensíveis. Neste sentido, a Caatinga pode
ser um ambiente promissor em estudos de bioprospecção para compostos
antimicrobianos. Mas, deixando claro que esses padrões devem ser melhor
investigados
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Síntese e avaliação biológica de derivados tiazolidínicos visando novos antimicrobianosLeite Gouveia, Frederico 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / As doenças infecciosas são responsáveis por número apreciável de óbitos da população
mundial. A resistência de microrganismos a antibióticos existentes tem aumentado
dramaticamente nos últimos anos. Neoplasias também são fonte de grande preocupação,
visto que o câncer permanece como a segunda causa de morte, depois das desordens do
coração, tanto em países avançados como em desenvolvimento. Longe de ser apenas uma
curiosidade científica o surgimento de microrganismos resistentes a múltiplas drogas e o
grande número de casos de câncer na população mundial, têm exigido o desenvolvimento
de novas alternativas terapêuticas. Diversas publicações têm se referido às tiazolidinas,
heterocíclicos pentagonais contendo átomos de nitrogênio e enxofre em seu núcleo, como
potenciais agentes antimicrobianos e antiproliferativos. Em um estudo de relação estruturaatividade
preliminar, são descritos neste trabalho a síntese e a avaliação das atividades
antimicrobiana e citotóxica de compostos do tipo 5- benzilideno-4-tioxo-tiazolidina-2-onas.
Os derivados tiazolidínicos foram obtidos através da tiocarbonilação na posição 4 da
tiazolidina-2,4-diona, seguido de condensação tipo Knoevenagel com os respectivos
aldeídos aromáticos. Os produtos sintetizados foram purificados por cristalização, lavagem
e coluna cromatográfica em solventes apropriados, obtendo-se rendimentos entre 15 e 70%
e caracterizados estruturalmente por métodos espectroscópicos convencionais (RMN 1H,
RMN 13C e IV). A avaliação antimicrobiana foi realizada in vitro, utilizando os métodos de
difusão em disco (determinação do halo de inibição) e concentração mínima inibitória
(CMI), frente a bactérias e levedura da coleção de microrganismos do Departamento de
Antibióticos da UFPE e frente a isolados clínicos de bactérias Gram-positivas resistentes a
múltiplas drogas, obtidas e identificadas nos Setores de Bacteriologia das Unidades
Laboratoriais do hospital das Clínicas da UFPE e do Hospital Agamenon Magalhães, de
diversos sítios de infecção e setores hospitalares. Os ensaios citotóxicos foram realizados in
vitro frente a células NCI-H292 e HEp-2 (derivadas de carcinoma epidermóide de pulmão e
laringe respectivamente) cedidas pelo Instituto Adolfo Lutz. Os resultados mostraram
significativa atividade contra bactérias Gram-positivas, incluindo contra os isolados
clínicos resistentes a múltiplas drogas, destacando-se a importância da 4-tiocarbonila e do
substituinte 5-benzilideno para o aumento da atividade antibacteriana dessa classe de
compostos. Nenhum dos derivados testados exibiu atividade antiproliferativa significante
contra as linhagens celulares de carcinoma humano
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Perfil fitoquímico, avaliação da atividade antimicrobiana e biocompatibilidade de Syzygium malaccense (L) Merr. & L. M. Perry (Myrtaceae)MELO, René Rodrigues de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Syzygium malaccense (L.) Merr. & L. M. Perry, pertence à família das Myrtaceae, é
uma árvore frutífera de ocorrência em países tropicais e subtropicais. Popularmente é
conhecida como jambo vermelho e é utilizada na alimentação e no tratamento de
distúrbios gastrintestinais e no diabetes mellitus. Com base na etno-farmacologia, o
presente trabalho teve como objetivo analisar o perfil fitoquímico, a composição dos
extratos éter de petróleo, acetato de etila, metanol e água, obtidos das folhas de S.
malaccense, determinar a atividade antimicrobiana destes extratos e avaliar in vivo a
compatibilidade biológica do extrato aquoso de S. malaccense com o tecido subcutâneo,
hepático e renal. A análise fitoquímica foi realizada por cromatografia em camada
delgada para a pesquisa de metabólitos secundários. A atividade antimicrobiana foi
avaliada sobre 48 microrganismos incluindo cocos Gram-positivos n=18), bacilos
Gram-negativos(n=20) e levedura do gênero Candida(n=10). Para a determinação da
Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi utilizada a técnica de micro-diluição em
meio líquido. Nos ensaios de biocompatibilidade, injeções do extrato aquoso de S.
malaccense de concentração 0,6 mg/mL foram administradas a 24 ratos (Rattus
novergicus, albino Wistar) divididos em quatro grupos. Após 7, 14, 28 e 32 dias desta
administração, o tecido subcutâneo circunjacente à injeção foi retirado fixado em
formalina à 10% tamponada (pH=7,0) e realizados os procedimentos histológicos para
posterior análise microscópica. Procedimentos semelhantes ao descrito acima foram
realizados também para o fígado e rins. A análise fitoquímica revelou a presença de
monoterpenóides e sesquiterpenóides nos extratos de éter de petróleo, acetato de etila e
metanólico. Flavonóides, açúcares redutores, proantocianidinas e taninos hidrolisáveis
nos extratos metanólico e aquoso e triterpenóides e esteróides no extratos acetato de
etila. Todos os extratos ensaiados apresentaram atividade antimicrobiana, sendo esta
superior para os cocos Gram-positivos. O gênero Staphylococcus foi o mais sensível à
ação destes extratos cuja CIM foi em média de 0,44 ± 0,28 mg/mL. O extrato acetato de
etila foi o mais efetivo frente à totalidade os microrganismos avaliados cuja CIM média
foi de 1,0 ± 0,46 mg/mL. As estruturas celulares dos tecidos analisados apresentaram
suas características bem conservadas sem nenhuma alteração morfológica. Os resultados
obtidos neste trabalho corroboram o uso popular das folhas S. malaccense como
fitoterápico sendo uma planta promissora para o desenvolvimento de medicamentos
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Diversidade e atividade antimicrobiana de microrganismos endofíticos da planta medicinal Borreria verticillata (L.) G.F.W. MeyerConti, Raphael January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Microrganismos endofíticos vivem intra e/ou intercelularmente em plantas hospedeiras, sem
causar danos aparentes e são de grande importância biotecnológica para a indústria,
agricultura e medicina. A planta medicinal Borreria verticillata, conhecida popularmente
como vassourinha-de-botão é utilizada no tratamento de infecções e inflamações, além de
apresentar atividade antimicrobiana contra Escherichia coli, Staphylococcus aureus e
Pseudomonas aeruginosa. Folhas da base e do ápice superficialmente esterilizadas e
fragmentadas foram distribuídas em placas de Petri com os meios: batata dextrose ágar para
fungos; caseína amido ágar e meio folha modificado para actinobactérias e bactérias. Foram
isolados 87 microrganismos dos quais 50,6% (44) fungos, 35,6% (31) bactérias e 13,8% (12)
actinobactérias. A freqüência de isolamento foi maior nas folhas da base (20%) do que nas
folhas do ápice (4%). Foi observado que entre os microrganismos identificados a nível de
gênero, Guignardia, Methylobacteria e Microbispora respectivamente, fungo, bactéria e
actinobactéria foram os de maior prevalência. Quanto a atividade antimicrobiana, fungos e
actinobactérias foram selecionados através do ensaio primário por bloco de gelose . Dos 56
isolados analisados 28.57% (16) apresentaram atividade antimicrobiana contra bactérias Gram
negativas, Gram positivas e leveduras, sendo 56,25% (9) fungos e 43,75% (7) actinobactérias.
Com os melhores microrganismos foram desenvolvidas fermentações em diferentes meios de
cultura e testados pelo método de difusão em disco. Dos microrganismos testados no ensaio
secundário, oito linhagens: quatro actinobactérias pertencentes ao gênero Microbispora e os
fungos filamentosos Penicillium griseofulvum, P. aurantiogriseum e Mycelia sterilia exibiram
atividade antimicrobiana principalmente para Bacillus subtilis (UFPEDA-16)
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