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O papel das leguminosas na dinâmica de nutrientes em uma Floresta Ombrófila Densa de Terra-Baixas e Montana situadas no Parque Estadual da Serra do Mar, núcleos de Picinguaba e Santa Virgínia / The role of legumes tree in the nutrient dinamics in an Atlantic Forest of the State Park Serra do Mar, Santa Virgínia and Picinguaba units, State of São Paulo, Brazil

Sílvia Rafaela Machado Lins 05 February 2013 (has links)
Dentre as diversas famílias botânicas presentes na Mata Atlântica, as Fabaceae (leguminosas) apresentam grande importância, tanto pela sua abundância e ampla distribuição, como por desempenhar um papel importante no ciclo do nitrogênio (N). Levantamentos realizados em duas fisionomias florestais da Floresta Tropical Atlântica, situadas ao longo de um gradiente altitudinal (Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas e Florestas Ombrófila Densa Montana), mostraram uma maior disponibilidade de N nas Terras Baixas em relação à floresta Montana. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi investigar o papel das leguminosas potencialmente fixadoras de N nessas duas fisionomias florestais. Para atingir esse objetivo, foram determinados os conteúdos de N e C, além da composição isotópica do N, nas folhas das leguminosas nodulantes (F+) ou não (F-), e nas folhas de não leguminosas (NF). As coletas foram feitas em uma parcela situada na floresta Montana e em duas parcelas na floresta de Terras Baixas. Analisaram-se 207 amostras foliares e considerando os dois gradientes altitudinais, a média do 15N foi menor nas F+ (0.4±1.2?) em relação a das NF (1.6±1.8?), mas não significativa quando comparada ao valor médio das F- (1.4±1.3?). O valor médio para a concentração de N nas F+ foi mais elevado do que nas NF e F-. Para as concentrações de P não houve diferença entre F+, F- e NF. A concentração de Ca foi mais elevada nas NF do que nas F+, sem diferença significativa em relação às F-. A razão C:N foi maior nas NF ao comparar-se com as F+ e F-, mas sem diferença significativa das NF em relação às F-. O valor médio da razão N:P foi mais elevado nas F+, sem diferir das F-. As Terras Baixas apresentaram maiores valores médios de 15N, P e Ca, e menores razões C:N e N:P. Ao considerar a interação entre altitude e capacidade de nodulação, o valor médio do 15NNF foi significativamente maior nas Terras Baixas, mas sem diferença para plantas F+ entre fisionomias. A concentração de N foi menor nas NF em relação às F+ nas duas altitudes, porém, entre as duas altitudes não houve diferença significativa entre as plantas. Para o PNF, as concentrações foram maiores nas Terras Baixas, mas sem diferença entre altitudes para o valor médio de PF+. O Ca foi mais elevado nas Terras Baixas, tanto para as NF quanto para F+. A razão C:NNF foi menor nas Terras Baixas, não demonstrando diferenças entre fisionomias nas plantas F+. N:P nas NF apresentou valor médio mais elevado nas Terras Baixas, mas sem diferença significativa para N:PF+. Foi possível confirmar que as leguminosas apresentam concentrações distintas de nutrientes em relação a outras espécies, as quais podem interferir na decomposição da matéria orgânica e na dinâmica do ciclo de N dessas fisionomias florestais da Mata Atlântica. Mas, não foi detectado que as leguminosas estavam ativamente fixando nitrogênio atmosférico. / Among several botanical families present in the coastal Atlantic Forest, the Fabaceae family has a significant ecological role not only due its abundance and wide distribution, but as well as for having an important role in the terrestrial nitrogen (N) cycle. Studies conducted by our group have shown that Atlantic tropical forest located in lower altitudes (Terras Baixas) has a more open nitrogen cycle, while, at higher altitudes (Montana Forest) has a more closed nitrogen cycle. Under this scenario the main objective of this project was to investigate the role of Fabaceae on the N and other nutrients cycles in two Atlantic forests, with distinct characteristics of the N cycle. One with an open nitrogen cycle located at 100 m of altitude and another with a closed nitrogen cycle located at 1000 m of altitude. A number of 207 leaf samples was analysed and considering the total sample within the two altitudinal gradients, 15N mean value was lower in F+ (0.4 ± 1.2 ?) relative to the NF (01.06 ± 01.08 ?) but not different when compared to average value of F- (1.4 ± 1.3 ?). The mean value for the concentration of the NF+ showed higher than the F- and NF. P concentrations did not differ between F+, F- and NF. Ca was higher than in NFF+, with no significant difference in relation to F-. C:N ratio was higher in NF when comparing with the F+ and F-, but did not differ to NFF-. Average value of N:P ratio was higher in F+, but did not show difference to F-. The Lowland had higher mean values of 15N, P and Ca, lower C:N and N:P ratios, but no significant difference in the concentration of N compared to Montana. When considering the interaction between altitude and nodulation, the average 15NNF was significantly higher in the Lowland, but no difference for F+ was observed between the sites. F- were not observed in the Lowland. The N concentration was lower in NF compared to F+ in the two altitudes, however, between these parameters and in different altitudes, there was no difference. PNF concentrations were higher in the Lowland, but no difference between altitudes for the average PF+ was observed. Ca was higher in Lowland for both NF and for F+. The C:NNF ratio was lower in the Lowland, showing no differences between the sites in F+ plants. N:P ratio in NF was higher in the Lowland, but there was no significant difference in N:PF+. With the data presented the paradox related to N richness in tropical forests and the absence of fixation in this environment continues. It can be conclude because it was the legumes are not fixing, even when comparing the different physical conditions and nutrient availability. However, it was confirmed that legumes have different concentrations of nutrients in their tissues over other species which may interfere with the decomposition of organic matter and in the N cycle of the ecosystem.
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Práticas agroalimentares em unidades de conservação de uso sustentável sob a ótica da segurança alimentar / Agrifood practices in sustainable use protected areas from the perspective of food security

Katia Maria Pacheco dos Santos 20 March 2015 (has links)
Mudanças em modos de vida têm sido observadas junto aos agricultores quilombolas e não quilombolas no Vale do Ribeira, trazendo reflexos diretos à alimentação das famílias, bem como ao modo de uso da terra para fins alimentares. A agricultura em pequena escala é uma prática comum nas unidades de conservação no bioma Mata Atlântica, configurando diferentes realidades quanto à segurança alimentar das populações residentes nessas áreas de conservação ambiental. Nesta pesquisa objetivou-se explorar a relação entre modos de vida e segurança alimentar em duas comunidades agrícolas em duas unidades de conservação de uso sustentável, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Quilombos da Barra do Turvo e da Área de Proteção Ambiental Planalto do Turvo, que fazem parte do Mosaico de Unidades de Conservação do Jacupiranga, Vale do Ribeira, SP. Os métodos usados para a coleta de dados incluíram questionário estruturado, recordatório 24 horas, sendo visitadas 48 unidades familiares, 24 em cada unidade de conservação. Dados secundários referentes ao cadastramento oficial do ITESP e da gestão de ambas UCs também foram consultados e sistematizados. Foram identificadas as atividades de subsistência que geram recursos alimentares e financeiros, os ambientes de obtenção das mesmas; os hábitos alimentares e verificados contrastes quanto ao consumo de alimentos. Atividades geradoras de alimentos contribuem para a segurança alimentar especialmente na RDS Quilombos, comunidade com maior grau de envolvimento com as práticas agroalimentares quando comparada a APA Planalto do Turvo. Diferenças significativas quanto à composição da dieta entre os grupos pesquisados não foram constatadas nesta pesquisa, indicando que não existem períodos de insegurança alimentar. Os resultados deste estudo reforçam a importância da agricultura contribuindo para a segurança alimentar, concluindo que a prática de produção agroalimentar na RDS e na APA não contradiz a premissa dessas unidades de conservação e contribui para a manutenção da segurança e a soberania alimentar. Embora esse equilíbrio seja frágil, podendo se desestabilizar devido a fatores como diminuição da mão de obra e baixa produtividade, pode-se considerar que a segurança e soberania alimentar foram confirmadas, uma vez que observou-se não haver insegurança alimentar junto aos grupos investigados. / Changes in lifestyle have been observed in the quilombolas and no quilombolas families in Vale do Ribeira-SP, bringing direct reflections in their feed habit, as well as the use of land in order to food purpose.Small-scale agriculture is a common practice in protected areas of the Atlantic Forest biome, configuring different realities on the food security of people in these areas of environmental conservation. This study aimed to explore the relationship between lifestyle and food security in two agricultural communities in two protected areas of sustainable use, the Sustainable Development Reserve Quilombo Barra do Turvo and Environmental Protection Area Plateau Nublado, part of the Mosaic Jacupiranga of Conservation Units, Vale do Ribeira, SP. The methods used for data collection included structured questionnaire and visit to 48 families, 24 in each protected area. Secondary data relating to official registration and management of ITESP and UC were consulted and systematized. Subsistence activities were identified that generate food and financial resources, as well as their production environment and the eating habits. Also was verified contrast in food consumption. Food generating activities contribute to food security especially in RDS Quilombos community which is the most expressive in the agricultural food practices when compared to APA Planalto do Turvo. Significant differences in diet composition between the groups surveyed were not found in this study, indicating that there are no periods of food insecurity. The results of this study reinforce the importance of agriculture contributing to food security. Concluding, the agricultural food production practice in the RDS and in the APA does not contradict the premise of these protected areas and contributes to the maintenance of security and food sovereignty. Although, this balance is fragile and may become unstable due to factors such as reduced labor and low productivity. Beside this, it can be considered that it was confirmed, since there was no food insecurity along the investigated groups.
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Ecologia e comportamento do ouriço-preto (Chaetomys subspinosus, Olfers 1818) em fragmentos de Mata Atlântica do município de Ilhéus, sul da Bahia / The ecology and behavior of thin-spined porcupine (Chaetomys subspinosus, Olfers 1818) in fragments of the Atlantic forest, Ilheus, southern Bahia

Gastón Andres Fernandez Giné 22 May 2009 (has links)
O ouriço-preto (Chaetomys subspinosus, Olfers 1818), roedor endêmico da Mata Atlântica ameaçado de extinção, foi estudado na região cacaueira do sul da Bahia. O conhecimento acerca de aspectos básicos de sua história natural ainda é insipiente. Neste contexto, foi estudada a ecologia comportamental do ouriço-preto quanto à ecologia alimentar, organização temporal do comportamento, uso do espaço e seleção do habitat, a fim de conhecer suas estratégias adaptativas, seus requerimentos de habitat e embasar ações de conservação. Foram rádio-monitorados quatro indivíduos em vida-livre, por 11 a 13 meses cada, durante 24 dias completos (24h) e 146 noites parciais, totalizando 1.520 horas de observação, entre abril de 2005 a setembro de 2006. Dados sobre o comportamento, localização e uso de recursos foram registrados a cada 10 minutos por visualização direta dos animais. Simultaneamente, foram coletados dados sobre: clima, disponibilidade de alimento, fase da lua, tipo de vegetação na paisagem, estrutura horizontal e vertical da vegetação, abundância de recursos, e composição nutricional de espécies da dieta. Os dados foram analisados através de três abordagens. Os resultados do primeiro enfoque revelam que os ouriços-preto estudados foram estritamente folívoros e especialistas, e não apresentaram mudanças na composição da dieta ao longo do ano. Preferiram folhas jovens, espécies pioneiras, principalmente Fabaceas com capacidade de fixação biológica de nitrogêncio. Os resultados do segundo enfoque indicaram que os ouriços estudados são estritamente noturnos, solitários, possuem baixos níveis de atividade entre outras estratégias voltadas para a conservação de energia. Eles apresentaram ritmo circadiano de atividade e padrão bimodal de atividade que parecem associados a aspectos que permeiam o processo digestivo e de forrageamento. Não mostraram expressivas mudanças comportamentais ao longo do ano, mas em noites chuvosas sua atividade foi reduzida. Os resultados da terceira abordagem indicam que eles possuem áreas de vida pequena, são estritamente arborícolas, e preferem locais com alta complexidade vertical da vegetação e infestação de cipós em todas as escalas de seleção de habitat avaliadas. Dessa forma, as florestas e as áreas de borda foram preferidas pelos ouriçospreto, e raramente foram usadas as capoeiras e sistemas agroflorestais. Este estudo comprova que os ouriços-preto são estritamente folívoros, arborícolas e especialistas. Eles adotam estratégias comportamentais voltadas à conservação de energia, similares a outros mamíferos folívoros, e são altamente seletivos no uso de recursos do habitat. Estes recursos são comuns em áreas florestais sobre perturbação do efeito de borda. Enquanto, por um lado os ouriços-preto mostram ser especializados em bordas de floresta, por outro, evitam áreas forestais estruturalmente simplificadas. A tolerância ao efeito de borda e a evitação dos sistemas agroflorestais pelos ouriços-preto são discutidas no âmbito de sua conservação. / The behavioral ecology of thin-spined porcupine (Chaetomys subspinosus, Olfers 1818), threatened rodent endemic from Atlantic forest, was researched in the cacao-growing region of southern Bahia. The knowledge about basic aspects of specie natural history is still incipient. The aim of the present research was to study feeding ecology, behavior temporal organization, use of space, and habitat selection, to know the adaptation strategies, their habitat requirements and to support conservation actions. In this way, four individuals in situ were followed using radiotelemetry along 11 to 13 months each, during 146 half-nights and 24 complete days (24h), totaling 1520 hours of observation, from April 2005 to September 2006. Data about behavior, localization and use of resources were registered by instantaneous sampling performed each 10 minutes by direct visualization of animals. Simultaneously, data about climatic variables, food availability, moon phase, vegetation types in landscape, horizontal and vertical vegetation structure, resource abundance, and nutritional composition of diets species were collected. Data was analyzed following three different approaches. The results of the first part revealed that the thin-spined porcupines are strictly folivorous and specialist, eating a lot of few species, any change on foraging patterns and diet composition were observed along the year. The preference was for young leaves, pioneer species, mainly Fabaceas with capability of biological nitrogen fixation. The results of the second part indicated that the studied thin-spined porcupines are strictly nocturnal and solitary presenting low level of activity among other strategies for energy conservation. Also, presented circadian rhythm and activity bimodal pattern related to aspects that permeate their foraging and digestive process. They did not change their activities or dislocations due to seasonal but in raining nights their activity was reduced. The results of the third approach revealed that they exhibit small home range, were strictly arboreal and preferred locals with high complexity vertical vegetation and lianas abundance in all the habitat-scales selection evaluated. Thus the forest and the edged areas were preferred by the porcupine, and rarely went to early-growth forest and agro-forest systems. This study confirmed that thin-spined porcupine is strictly folivore, arboreal and specialist. They adopt conservative-energy strategies similar to others arboreal folivorous mammals, and denotes that are highly selective in use habitat resources. Those resources are common in forest areas with edge effect disturbance. While demonstrated to be specialist in edges forest, in other side, they avoid simplified structurally areas. The thin-spined porcupine tolerance to edge effect and their avoidance to agroforest systems are discussed under the focus of conservation.
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Ciclagem do fósforo em floresta ombrófila densa dos núcleos de Picinguaba e Santa Virgínia - SP / Phosphorus cycling in Dense Rain Forest of Picinguaba and Santa Virginia Study Centers SP

Denise Teresinha Gonçalves Bizuti 22 June 2011 (has links)
Atualmente observa-se a necessidade de projetos direcionados à interação solo-planta em ecossistemas naturais, envolvendo a recuperação de áreas degradadas. Vários estudos têm demonstrado que a ciclagem de nutrientes, principalmente em solos de baixa fertilidade, é a responsável pela manutenção das florestas. Em especial, a ciclagem do fósforo requer maiores atenções pelo fato da baixa disponibilidade e da elevada capacidade de adsorção desse elemento em solos tropicais. Dessa forma, o fósforo orgânico assume considerável importância por reduzir os efeitos de adsorção, permanecendo na forma de compostos orgânicos no solo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a ciclagem do fósforo ao longo da topossequência na Floresta Ombrófila Densa, na Restinga e na pastagem dos Núcleos de Picinguaba (Ubatuba-SP) e Santa Virgínia (São Luis do Paraitinga-SP), determinando quantitativamente os compartimentos inorgânicos e orgânicos nos quais o fósforo está retido. Na Floresta Ombrófila Densa foram avaliadas as áreas de Mata de Restinga (5 a 20m de altitude), de Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (50 a 100m), de Floresta Ombrófila Densa Submontana (300 a 600m de altitude), de Floresta Ombrófila Densa Montana (ao redor de 1000m de altitude) e também uma área de pastagem (810m). Foram coletadas amostras de serapilheira de acordo com a variação sazonal (estações seca e úmida). Os estudos da fertilidade do solo foram realizados até 0,4m de profundidade (0-5, 5-10, 10-20, 20-30 e 30-40 cm no perfil do solo), para cada um das áreas estudadas. O fracionamento sequencial e estoques de fósforo foram realizados para cada camada. No solo e na serapilheira foram quantificados os teores e estoques de N e C para correlacioná-los com o P. As maiores produções de serapilheira foram verificadas nas fitofisionomias de menores altitudes. Quanto aos teores e estoques de C, N e P na serapilheira apenas os teores de N diferiram entre as áreas. Com relação às áreas estudadas, a Restinga apresentou maior eficiência na ciclagem de P, como também tendência a uma menor resiliência em relação às demais fitofisionomias. As áreas avaliadas apresentaram a mesma capacidade de fornecimento do compartimento de Po moderadamente lábil (Po NaOH), independente da altitude, da presença dos agentes fixadores e da idade geológica do solo. Através do fracionamento sequencial do P, verificou-se que a contribuição dos fósforos orgânicos (Po NaHCO3 e Po NaOH) presentes no solo, em função dos compartimentos lábeis e moderadamente lábeis disponíveis à planta a curto e médio prazo, em geral, atingiu 50% para as camadas superficiais do solo. / Currently projects regarding soil-plant interaction in natural ecosystems that involve recovery of degraded areas are in high demand. Studies have shown that nutrient cycling, especially in low fertility soil, is responsible for forest maintenance. Phosphorus cycling demands higher attention because of its low availability and high adsorption capacity in tropical soil. Therefore, organic phosphorus is important for reducing the effect of such processes, maintaining itself in the form of organic compounds in soil. The aim of this study was to evaluate phosphorus cycling throughout altitudinal gradient of Rain Forest in the Picinguaba (Ubatuba-SP) and Santa Virginia (São Luis do Paraitinga) Study Centers, quantitatively determining organic and inorganic compartments in which phosphorus is retained. In the Rain Forest, areas of Restinga Forest (altitude of 5 to 20m), Lowland Forest (50 to 100m), Submontane Forest (300 to 600m), Montane Forest (aroud 1000m altitude) and also pasture areas (810m) were evaluated. Litterfall samples were collected according to seasonal variation (dry and wet seasons). Soil fertility studies were carried out up to 0.4m of depth, in layers of 0-5, 5-10, 10-20, 20-30 e 30-40 cm, a total of five layers of soil for each ecosystem studied. For each layer, sequential fractionation of phosphorus was carried out. In soil and litterfall, chemical analysis of N and C contents to evaluate the relation of such compounds with P were also carried out. The highest productions of litterfall were found in lower altitude phytophisionomies. As for levels and storage of C, N and P of litterfall, only the levels of N differed among the areas. Related with the studied areas, Restinga presented higher efficiency in P cycling, as well as lower resilience regarding other phytophisionomies. The evaluated areas presented the same supplying capacity as the moderate labile Po compartment (Po NaOH), independent of altitude, fixating agents and of geological age of soil. Because of sequential fractionation of phosphorus, the contribution of organic phosphorous (Po NaHCO3 and Po NaOH), present in the soil, achieved in general 50% of topsoil layers, because of labile and moderate labile compartments available to plants in a short and medium term.
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Efeitos da estrutura da paisagem no controle de pragas por formigas em cafezais / Landscape structure effects on ant-mediated pest control in coffee farms

Natalia Aristizábal Uribe 27 July 2016 (has links)
1. Os serviços de controle de pragas têm papel fundamental para a sustentabilidade da agricultura, porém ainda pouco se sabe sobre como a estrutura da paisagem, tanto em termos de composição (tipos de uso e cobertura das terras) quanto de configuração (proximidade a fragmentos florestais, grau de fragmentação, entre outros), regula a provisão destes serviços em paisagens fragmentadas. 2. Nesse estudo, testamos a capacidade de formigas promoverem o controle da broca-do-café (CBB), a principal praga do café em termos econômicos, e testamos ainda se a provisão desse serviço varia em função da estrutura da paisagem. Medimos o controle de CBB em plantações de café a pleno sol em dez paisagens do Sudeste do Brasil, que representavam um gradiente de cobertura florestal e de café. Utilizamos experimentos de exclusão de formigas, dispostos a diferentes distâncias dos fragmentos florestais, e comparamos o nível de controle de pragas dentro e fora dos experimentos. Testamos como o controle de CBB é afetado pelas interações da exclusão de formigas com parâmetros da estrutura da paisagem, incluindo a proximidade a fragmentos florestais, a cobertura florestal (em raios de 2 km e 300 m) e a cobertura de café (em raios de 300 m). Consideramos três indicadores de controle de pragas: presença de CBB, grau de infestação por CBB e o dano aos grãos de café por CBB. 3. Os resultados mostram que as formigas diminuem fortemente a presença de CBB e o dano aos grãos de café por CBB. Além disso, o controle de CBB ocorre, independentemente da sua proximidade aos fragmentos florestais, mas aumenta após 25 m, sugerindo que as formigas que prestam esse serviço estão adaptadas às condições ambientais das plantações de café a pleno sol. 4. A existência de pelo menos 35% de cobertura florestal, num entorno de 2 km, reduz a infestação de CBB e o dano aos grãos de café. Os resultados sugerem ainda que a expansão da cobertura de café aumenta a presença de CBB, mas diminui o dano aos grãos de café. 5. Síntese e aplicações. Esse estudo apresenta novas evidências que as formigas provêm controle de CBB e esse serviço é modulado pela estrutura da paisagem. Este estudo fornece assim dados importantes para planejar paisagens de cultivo de café que ao mesmo tempo permitam maior controle de CBB e conservação de habitats naturais / 1. Pest control services play a fundamental role in agriculture sustainability. However, little is known on how they are regulated by landscape composition (i.e. land-use and land cover change) and configuration (i.e. proximity to forest fragments and fragmentation intensity). 2. We measured whether landscape structure influences the ability of ants to control coffee berry borer (CBB), coffee\'s most economically influential pest, in sun coffee agroecosystems in Southeastern Brazil. We measured pest control among 10 landscapes that represented a gradual difference in forest and coffee cover. We manipulated ants through exclusion experiments (set at varied distances from forest fragments) and compared pest control inside and outside exclusion experiments. We tested whether CBB control is influenced by interactions of ant exclusions with landscape structure metrics, including distance to forest fragments, forest cover (2 km and 300 m-levels), and coffee cover (300 m-level). We considered three indicators of pest control: CBB presence, CBB infestation, and CBB bean damage. 3. Results show ants provide CBB control, strongly reducing CBB presence and bean damage. Also, CBB control is maintained regardless from its proximity to forest fragments, but increases after 25 m (hinting ants who provide this pest control service are adapted to habitat conditions in sun coffee farms). 4. Existence of at least 35% of forest cover in radii of 2 km reduces CBB infestation and bean damage. Results suggest further that expanding coffee cover increases CBB presence, but decreases bean damage. 5. Synthesis and application. This study presents new evidence of ants as efficient providers of CBB control in sun coffee agroecosystems and how this service is influenced by landscape structure. This study provides important data useful to adequately plan coffee landscapes with both enhanced CBB control as well as potential for conservation of natural habitats
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Frugivoria e dispersão de sementes por Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) na paisagem fragmentada do Pontal do Paranapanema, São Paulo / Frugivory and Seed Dispersal by Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758) at patched landscape in the Pontal do Paranapanema region, São Paulo, Brazil

Cristina Farah de Tófoli 28 March 2007 (has links)
Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758), o maior frugívoro do Brasil, desempenha um papel importante na dinâmica dos ambientes e é muito suscetível à perda de habitats. Devido à Floresta Estacional Semidecidual ser o ecossistema mais fragmentado e ameaçado do Domínio Florestal Atlântico do Brasil e o Pontal do Paranapanema ser igualmente constituído apenas por remanescentes florestais, as populações de antas (T. terrestris) nessa região, sentindo os efeitos dessas mudanças ambientais, podem estar reduzidas a níveis insustentáveis ao longo do tempo, e conseqüentemente, todo ecossistema pode ser prejudicado. O conhecimento da ecologia alimentar é um dos fatores mais importantes para realização de ações que visem a conservação das espécies e as interações entre plantas e animais são fundamentais para manutenção da dinâmica florestal, assim, os objetivos desse estudo foram conhecer a composição de frutos consumidos pela anta e verificar se houve variação sazonal em sua dieta e sua ação potencial como dispersor de sementes. Diante da paisagem fragmentada da região onde o estudo foi conduzido e da possibilidade dessa alteração afetar a dieta de espécies, objetivou-se verificar se a fragmentação de habitats influencia o consumo de frutos pelas antas. Para isso, foram analisadas 170 amostras fecais e dois conteúdos estomacais, coletados entre maio de 2003 e maio de 2005, no Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD), nos fragmentos florestais da Estação Ecológica Mico-Leão-Preto e em outros remanescentes florestais da região do Pontal do Paranapanema, Estado de São Paulo. Depois de coletadas, as fezes foram lavadas, secas em estufa, as sementes foram retiradas das fezes e pesadas separadamente das partes vegetativas. Posteriormente, os frutos foram identificados por pesquisador especialista e foi montado experimento de germinação para verificar a viabilidade das sementes. Sua dieta foi composta por 65,5% de fibras e 34,5% de frutos e sementes. Comparando a composição sazonal da dieta, não houve diferença entre a massa consumida de fibras e frutos (seca: t=0.15, gl=114, p=0,88; chuvosa: t=1,431, gl=56, p=0,16). Com relação à fragmentação florestal, a massa de fibras e frutos consumidos no PEMD não apresentou diferença (t=1.54, gl=129, p=0,13); já nos fragmentos foi composta por maior massa de fibras do que sementes (t=-5.69, gl=41, p<0.001). Foi identificado o consumo de 58 tipos de frutos, pertencentes a 23 famílias vegetais. Dentre estes, 22 itens e oito famílias são registros inéditos. Os frutos mais representativos foram Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm, Psychotria spp., Bromelia balansae (Mez, 1891), Ilex spp. e Annona cacans (Warm.). Syagrus romanzoffiana, Psychotria spp. e Bromelia balansae foram os frutos mais representativos, apresentando importância considerável nas duas estações, sendo freqüentemente consumidos no PEMD e nos fragmentos florestais. Foi estimada uma riqueza maior de frutos consumidos na estação seca e no PEMD, enquanto a estação chuvosa e os fragmentos apresentaram menores valores (seca=72,77, chuvosa=41,77; PEMD=79,8, fragmentos=33). Não houve predação de sementes durante a mastigação e para certas espécies o processo digestório não inviabilizou as sementes. Estes resultados sugerem que a espécie pode atuar como potencial dispersora ou predadora de sementes. O consumo de maior riqueza de frutos na época seca acompanhou o período com maior número de espécies frutificando na região e conseqüentemente, mais recursos alimentares disponíveis durante essa estação. Como nos remanescentes fragmentados há diminuição das interações ecológicas, levando a redução na abundância de frutos, riqueza e diversidade de espécies, menores massa de sementes e riqueza de frutos nos fragmentos pode ser uma conseqüência do isolamento de habitats. Assim, apesar de T. terrestris consumir uma grande variedade de frutos no Pontal do Paranapanema, sugerindo uma dieta rica e diversa, ao longo do tempo, a população da região pode ser afetada pela fragmentação florestal. / The lowland tapir Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758), the largest mammalian frugivore in Brazil, plays an important role in environmental dynamics and is particularly susceptible to habitat loss. The Atlantic Plateau Forest is the most threatened ecosystem of the Brazilian Atlantic Forest Domain. In the Pontal do Paranapanema region (western São Paulo State), this system is entirely composed of remnant forest fragments. Here, the tapir population may decrease to an unsustainable size in long-term and, consequently, the whole ecosystem may become compromised. Food habits are some of the most important data needed for species conservation and to understand the plant-animal interactions necessary to maintain forest dynamics. Thus, the objectives of this study were to investigate in tapirs: fruit species composition in the diet, seasonal variation of consumed items and the animals? potential as seed dispersers. Due to the fragmented landscape in the study region and the possibility that such alteration affects the species? diet, a subsequent objective was to verify if forest fragmentation influences fruit consumption. We analyzed 170 fecal and two stomach-content samples obtained from May 2003 to May 2005. These were collected from Morro do Diabo State Park (MDSP, 36000 ha), forest fragments from the Mico-Leão-Preto Ecological Station and other fragments in the Pontal do Paranapanema region. The tapir diet was composed of 65.5% fibers and leaves and 34.5% fruits and seeds. Tapirs consumed the same amount of fibers and fruits during the wet and dry seasons (t=1.431, p=0.16; t=0.15, p=0.88, respectively). Seed and fiber weight were not significantly different from fruits weight in MDSP (t=1.54, d.f.=129, p=0.13), although in forest patches a lower amount of fruits was consumed (t=-5.69, d.f.=41, p<0.001). Fifty-eight different items from 23 Families of plants were identified ? among these, 22 fruits and eight Families were recorded for the first time in the species? diet. Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm, Psychotria spp. and Bromelia balansae (Mez, 1891) were the most consumed fruits, important during both seasons and in both MDSP and other forest fragments. The variables associated with the higher richness of fruits consumed were in the dry season and in MDSP (relative to rainy season and other forest fragments): dry=72.77; rainy=41.77; MDSP=79.8, other fragments=33). Observations of seeds found in feces indicated that mastication rarely contributes to seed damage. Germination experiments were undertaken with both whole and damaged seeds originated from feces, several of these remained viable. Suggesting that tapirs can act as seed dispersers. Tapirs consumed the highest richness of fruits during the dry season, likely associated with higher fruit production in the habitat during these months. Our data further suggests that forest fragmentation may be associated with the lower seed mass and species richness found in the tapir diet. Despite the diversity of fruit consumed by tapirs in the Pontal do Paranapanema, the long-term population stability in this region can be affected by habitat fragmentation.
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Subsídios para o manejo da invasão biológica de uma palmeira em áreas de Mata Atlântica / Subsidies to ecological management of the biological invasion by a palm tree in Atlantic forest areas

Ana Luisa Tondin Mengardo 30 August 2011 (has links)
A introdução de espécies exóticas, resultando em processos de invasão biológica em ambientes naturais, é um dos efeitos humanos indiretos que atualmente mais ameaçam a biodiversidade global. Apesar das invasões biológicas causarem muitos impactos negativos, elas ainda são pouco estudadas nos ambientes tropicais megadiversos. A palmeira australiana Archontophoenix cunninghamiana, inicialmente introduzida para fins ornamentais, tornou-se invasora de fragmentos remanescentes de Mata Atlântica no estado de São Paulo. Foi sugerida como ação de manejo a substituição da A. cunninghamiana pela palmeira nativa Euterpe edulis. Assim, o objetivo geral deste estudo foi comparar os estágios demográficos inicias dessas duas espécies de palmeiras, visando subsidiar a substituição de A. cunninghamiana em fragmentos florestais invadidos. Realizamos experimentos no interior de um fragmento florestal urbano (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impactado pela espécie invasora. No interior do fragmento, analisamos a chuva de sementes local (por meio de coletores distribuídos acima do solo), a longevidade das sementes (realizando um experimento de soterramento) e o estabelecimento de plântulas resultantes de semeadura direta de ambas as espécies. Em laboratório, testamos os efeitos diretos e indiretos da espécie invasora sobre a germinação de E. edulis, respectivamente por meio de experimentos de germinação conjunta e por meio da liberação de substâncias alelopáticas em soluções de lixiviados das folhas e frutos de A. cunninghamiana. A palmeira invasora não apresentou nenhum efeito sobre a germinação e formação de plântulas da E. edulis. Mesmo assim, a palmeira nativa apresentou desempenho inferior nesses estágios, devido às suas baixas taxas de germinação e de viabilidade resultando em poucas plântulas formadas, o que evidenciou um gargalo demográfico próprio da espécie. A composição da chuva de sementes indicou uma elevada pressão de propágulos da palmeira invasora sobre a comunidade nativa, já que mais de 30% das sementes zoocóricas encontradas pertenciam a A. cunninghamiana. O experimento de longevidade indicou que ambas as espécies apresentaram bancos de sementes transientes, o que é vantajoso no controle da espécie exótica, mas desvantajoso quando se deseja reintroduzir a palmeira nativa por meio de semeadura. No experimento de semeadura direta, a sobrevivência das plântulas de ambas as espécies também apontou um desempenho melhor de A.cunninghamiana. Portanto, nossos resultados demonstraram vantagens da palmeira invasora nos estágios demográficos inicias quando em o-ocorrência com a E. edulis, em condições florestais naturais. Por isso, recomendamos ações de manejo direcionadas majoritariamente aos indivíduos reprodutivos da A. cunninghamiana, já que eles produzem elevadas quantidades de sementes, que se estabelecem rapidamente. / The introduction of alien species in natural habitats resulting in processes of biological invasions is one of the indirect human actions which nowadays threaten global biodiversity. Although bioinvasions usually cause huge negative impacts in the native biota, they are still little studied in the megadiverse tropical environments. The Australian palm tree Archontophoenix cunninghamiana, initially introduced for ornamental purposes, became an invader in remnant patches of the Atlantic forest, in São Paulo state. The substitution of A. cunninghamiana by the native palm Euterpe edulis has been proposed as a management action. The main objective of this study was to compare the first demographic stages of these two palm species, aiming at subsidizing the substitution of A. cunninghamiana in invaded forest patches. We performed experiments inside an urban Atlantic forest patch (Reserva Florestal do Instituto de Biociências, São Paulo/SP) impacted by the invasive species. Inside the fragment we assessed local seed rain (through seed traps distributed above soil level), seed longevity (performing a burying experiment) and seedling establishment (resulting from direct seed sowing) of both species. At laboratory, we tested both direct and indirect effects of the invasive species over E. edulis germination through combined experiments - species were put to germinate together - and by testing for the release of allelopathic substances from A. cunninghamiana leaves and fruits on leachate solutions. The invasive palm did not show any effect on E. edulis germination and seedling formation. Even so, the native palm showed lower performance at these stages, due to low germination and viability rates, and consequently little seedling formation, evidencing a demographic bottleneck. The seed rain composition indicated high propagule pressure of the invasive palm over the forest community, since more than 30% of the zoochorous seeds belonged to A. cunninghamiana. The longevity experiment showed transient seed banks for both species, what is advantageous for controlling the alien species but not for reintroducing the native palm through seed sowing. In the seed sowing experiment, seedling survival of both species together pointed to a much better performance of A. cunninghamiana. In conclusion, our results showed advantages of the invasive palm in the initial phases when co-occuring with E. edulis in the forest conditions. We then recommend management actions directed primarily to A. cunninghamiana reproductive individuals, as they provide high amounts of seeds that quickly establish.
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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, Brazil

Joao Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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Estrategias de regeneração das especies arboreas de um trecho de Floresta Ombrofila Densa Submontana do Parque Estadual de Carlos Botelho, Brasil / Regeneration strategy on tree species on a stand of Submontane Ombrophilous Dense Forest, in the Carlos Botelho State Park, Brazil

Souza, Silvana Cristina Pereira Muniz de 28 January 2008 (has links)
Orientador: Carlos Alfredo Joly / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T11:35:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_SilvanaCristinaPereiraMunizde_D.pdf: 1575660 bytes, checksum: 98a9f7bfb573c6e75828a881cb9c32dd (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O banco de sementes da comunidade, a estrutura e a dinâmica populacional de espécies de diferentes grupos ecológicos, definidos de acordo com a tolerância à sombra, foram avaliados em um trecho de Floresta Ombrófila Densa Submontana. Os objetivos do estudo foram investigar a dinâmica, composição e as características das espécies presentes no banco de sementes; descrever a estrutura e a dinâmica populacional das seguintes espécies arbóreas: i) três colonizadoras de bordas e clareiras - Alseis floribunda, Bathysa australis e Rapanea hermogenesii; iii) três típicas de dossel - Chrysophyllum viride, Quiina glaziovii e Tetrastylidium grandifolium; iii) seis típicas de subosque - Eugenia cuprea, Garcinia gardneriana, Guapira opposita, Handroanthus serratifolius, Inga marginata e Rudgea jasminoides. A área de estudo localiza-se no interior de uma parcela permanente de 10 ha, subdividida em 256 sub-parcelas de 20 x 20 m, instalada no Parque Estadual de Carlos Botelho (24°00¿ a 24°15¿S, 47°45¿ a 48°10¿W), município de Sete Barras, São Paulo. Foram sorteadas 25 sub-parcelas, em cada uma das quais foram coletadas três amostras de solo de 0,25 x 0,25 m, com 0,05 m de profundidade, em março e setembro de 2004 e 2005. As amostras foram incubadas por seis meses, em casa de vegetação sob 70% da luminosidade total. Nas subparcelas sorteadas todos os indivíduos das espécies escolhidas, com altura > 3 cm, foram etiquetados e tiveram registrados a altura e o diâmetro do caule no nível do solo (DAS), em 2004 e 2005. Analisou-se a distribuição dos indivíduos em classes de DAS e altura e calculou-se: coeficiente de Gini, mortalidade, recrutamento e crescimento. Do banco, germinaram 3.204 sementes (170,9 ± 42,6 sem.m-2), de 93 espécies. Dentre as espécies árboreas germinadas, 21 (97,0% do total de sementes germinadas) são intolerantes à sombra e 13 (3,0% do total de sementes germinadas) são tolerantes. Os resultados confirmaram a hipótese de que as espécies arbustivas e arbóreas do banco de sementes desta formação florestal são, predominantemente, intolerantes à sombra e zoocóricas. Em relação às estruturas de tamanho, mais de 60% de todos os indivíduos concentraram-se na classe de menor tamanho e todas as espécies apresentaram valores de Coeficiente de Gini superiores a 0,49, indicando baixa equabilidade de tamanhos (alta hierarquia). Apenas duas espécies apresentaram incremento populacional no período, ambas de subosque - Inga marginata (0,04) e Rudgea jasminoides (0,05) e os maiores descréscimos foram de Chrysophyllum viride (-0,17) e Tetrastylidium grandifolium (-0,12), devido a altas taxas de mortalidade e baixo recrutamento. O crescimento em altura e diâmetro não diferiu entre os grupos ecológicos. No entanto, foi observada uma tendência de maior crescimento em altura e diâmetro com o aumento da classe de tamanho para todas as espécies. Portanto, não foi possível estabelecer uma relação direta entre a estrutura de tamanho e tolerância à sombra para as populações estudadas e os descritores de dinâmica utilizados. Mortalidade, recrutamento e crescimento não indicaram diferenças entre os grupos ecológicos que justifiquem a separação das espécies realizada a priori, reforçando a idéia que os agrupamentos de espécies mascaram diferenças inter e intra-específicas / Abstract: The community seed bank, the structure and population dynamics of species belonging to different ecological groups, defined according to their shade tolerance, were evaluated on a stand of Submontane Ombrophilous Dense Forest. The aims of this study were to investigate the dynamics, composition and characteristics of the species present in the seed bank; to describe the structure and the population dynamics of the following tree species: i) three edge and gap colonizers - Alseis floribunda, Bathysa australis, Rapanea hermogenesii; ii) three typical of the canopy - Chrysophyllum viride, Quiina glaziovii and Tetrastylidium grandifolium; iii) six typical of the understory - Eugenia cuprea, Garcinia gardneriana, Guapira opposita, Handroanthus serratifolius, Inga marginata and Rudgea jasminoides. The studied area is located within a 10 ha permanent plot, subdivided into 256 20 X 20 m sub-plots, installed in the Carlos Botelho State Park 24°00¿ a 24°15¿S, 47°45¿ a 48°10¿W), Sete Barras municipality, São Paulo state. Twenty-five sub-plots were randomly selected, and in each of these sub-plots three 0.25 X 0.25m soil samples, 0.05 m deep, were collected, in March and September 2004 and 2005. Those samples were incubated for six months, in a green house, under 70% of total light. In the selected subplots all individuals of the chosen species that were _ 3 cm in height, were tagged and measured for their height and trunk diameter at ground level (DGL), in both years. Distribution of individuals among DGL and height classes was analyzed and Gini coefficient (G), mortality, recruitment and growth rate were calculated. 3,204 seeds from the seed bank germinated (170,9 ± 42,6 seeds.m-2), of 93 species. From the tree species that germinated, 21 (97% of the total germinated seeds) are shade intolerant and 13 (3% of the total germinated seeds) are shade tolerant. The results confirm the hypothesis that shrub and tree species that form seed bank in this specific type of forest are predominantly shade intolerant and zoocoric. Concerning size structures, more than 60% of all individuals were concentrated in the smallest size class and all species presented Gini Coefficient higher than 0.49, indicating low size evenness (high hierarchy). Only two species showed population increment in the period, both from the understory, Inga marginata (0.04) and Rudgea jasminoides (0.05) and the most expressive decrease were found in Chrysophyllum viride (-0.17) e Tetrastylidium grandifolium (-0.12), due to high mortality rate and low recruitment. Height and diameter growth did not differ among the ecological groups. However, it was observed a tendency for an increased height and diameter growth related to increase in the size class for all species. Hence, it was not possible to establish a direct relation between size structure and shade tolerance for the studied populations and the dynamics descriptors used. Mortality, recruitment and growth, did not indicate differences among the ecological groups that justify the division of species done a priori, reinforcing the idea that species grouping conceal inter and intra-specific differences / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Composição, estrutura e sazonalidade dos bandos mistos de aves em um remanescente de floresta paludosa no sul do Brasil

Silveira, André Barcellos January 2006 (has links)
Analisou-se a composição, estrutura e padrão sazonal de formação dos bandos mistos de aves em um remanescente de floresta paludosa na planície costeira do Rio Grande do Sul, sul do Brasil. Efetuaram-se amostragens mensais de fevereiro de 2005 a janeiro de 2006, com observações ocasionais em 2004 e janeiro de 2005. Pontos de contagem foram utilizados para estimar a abundância relativa das espécies integrantes dos bandos, e transecções foram efetuadas para as observações dos bandos mistos. Quarenta e sete espécies foram registradas como participantes em 92 bandos amostrados. O número de indivíduos foi positivamente correlacionado com o número de espécies dentro dos bandos. O pool dos não-passeriformes foi pobremente representado nos bandos, enquanto passeriformes suboscines e oscines foram igualmente representados na riqueza dos bandos. Onívoros e insetívoros foram bem representados, mas os nectarívoros tiveram apenas uma espécie integrante; frugívoros e granívoros foram ausentes nos bandos mistos.Espécies migratórias foram pouco representadas nos bandos, como havia sido verificado para outras áreas de Floresta Atlântica. A regularidade de uma espécie em integrar bandos mistos foi uma função de sua abundância relativa, e as espécies mais conspícuas tenderam a ser os integrantes mais regulares. Detectaram-se quinze co-ocorrências significativas em 153 combinações possíveis (10%), onze delas positivas e quatro negativas. Nenhum tipo estrutural de bandos foi distinguido por meio de análise de agrupamento. Associações positivas e negativas talvez estejam relacionadas a similaridades e dissimilaridades na distribuição vertical de cada par de espécies. Os atributos de freqüência, tamanho e riqueza dos bandos foram os menores encontrados em qualquer outro estudo na Floresta Atlântica. Os bandos formaram-se o ano inteiro no Faxinal, mas a freqüência, o tamanho e a riqueza dos bandos diferiram significativamente entre os meses e entre as estações. Osvalores máximos destes três atributos foram encontrados na estação não-reprodutiva, lembrando os padrões encontrados em outros locais da Floresta Atlântica. A combinação de um pequeno grupo de espécies abundantes e bem distribuídas, junto com uma baixa riqueza local talvez torne a estrutura dos bandos mistos no Faxinal menos variável do que em outros locais da Floresta Atlântica. / The composition, structure and seasonal pattern of formation of mixed-species bird flocks were analyzed in a swamp forest remnant in the coastal plain of Rio Grande do Sul state, southern Brazil. Field work was carried out monthly from February 2005 to January 2006, plus occasional observations in 2004 and January 2005. Point counts estimated the relative abundance of flocking species, and transects were performed to access data relative to the flocks. Forty seven species were recorded as participants in 92 flocks sampled. The number of individuals was positively correlated with the number of species within the flocks. Non-passerines pool is less represented in the flocks, while suboscines and oscines were equally represented in the flock richness. Omnivores and insectivores were well represented, but nectarivores had only one flocking species while frugivores and granivores were absent in flocks. Migrants had low representation on the composition and structure of flocks, as predicted for lowland Atlantic Forest areas. The regularity of a given species in to integrate flocks was a function of its relative abundance, and the species more conspicuous tended to be the more regular flock joiners. Fifteen significant co-occurrences of 153 possible pairs (10%) were detected, eleven positively and four negatively associated. None structural type of flocks was recognized through cluster analyses. Positive and negative associations were better explained by similarities or dissimilarities on vertical distribution of each species pair. The attributes of frequency, flock size and flock richness were the lowest found in any study on Atlantic Forest. Flocks were formed throughout the year at Faxinal, but frequency, flock size and flock richness differed significantly between months and between seasons. Higher values of these three attributes were found in non-breeding season, reaching the pattern found elsewhere in Atlantic Forest. The combination of a little set of abundant and well distributed speciesand low richness perhaps makes the flock structure at Faxinal less variable than that of Atlantic Forest elsewhere.

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