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Análise do colágeno e angiogênese de feridas dérmicas de coelhos tratados com PRP autólogo gel / Analysis of collagen and angiogenesis in dermal wounds of rabbits treated with autologous PRP gelMoreira, Valéria Cardoso 23 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-23 / Significant scientific advances have been made in the last ten years to ascertain the effects of the use of platelet-rich plasma (PRP) and its contribution not only to the hemostatic process, but also wound healing, by releasing growth factors that have tissue regenerating induction properties. The effects of autologous PRP gel and the quality of collagen fibers produced were evaluated after induction of dermal wounds in 6 New Zealand rabbits, treated or not with autologous PRP gel. The wounds were followed for 17 days. On days 7, 10 and 17 the animals were evaluated for the morphological and morphometric behavior of the wounds. Regarding the percentage of collagen fibers, there was a greater quantity (P <0.05) in the untreated rabbits (85.7%) compared to those receiving autologous PRP gel (75.0%). However, microscopically, increased expression of collagen fibers was observed in the samples treated with autologous PRP gel, displaying a more homogenous layout and better fiber reorganization, demonstrating a dense network involving all attachments and newly formed vessels characterized by high dermal birefringence. It can be concluded from this study that the use of autologous PRP gel on wounds improved the quality and reorganization of collagen fibers. / Avanços científicos significativos nos últimos dez anos foram feitos para verificar os efeitos do uso do plasma rico em plaquetas (PRP) e a sua contribuição não só para o processo hemostático, mas também para cicatrização de feridas através da liberação de fatores de crescimento que têm propriedades de indução de regeneração tecidual. Avaliou-se o efeito do PRP autólogo gel e a qualidade de fibras colágenas produzidas após realização de ferida dérmica em 6 coelhos da raça Nova Zelândia tratados ou não com PRP autólogo gel. As lesões foram acompanhadas durante 17 dias. Nos dias 7, 10, e 17, os animais foram avaliados quanto ao comportamento das feridas morfológica e morfometricamente. Em relação à porcentagem das fibras de colágeno, houve uma quantidade maior (P<0,05) nos coelhos não tratados (85,7%) comparados aos que receberam PRP autólogo em gel (75,0%). Porém, microscopicamente, observou-se aumento de expressão de fibras de colágeno nos coelhos tratados com PRP autólogo gel, mostrando uma disposição mais homogênea com melhor reorganização dessas fibras, evidenciando uma rede densa que envolveu todos os anexos e com vasos neoformados caracterizados pela alta birrefringência da derme. Pode-se concluir neste estudo que o uso do PRP autólogo gel em feridas melhora a qualidade e a reorganização das fibras colágenas.
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Autotransplante de fígado em suínos sem o uso de circulação extracorpórea: modelo simplificado utilizando o clampeamento da aorta supracelíaca / Liver autotransplantation in pigs without venovenous bypass: a simplified model using supraceliac aorta cross-clamping maneuverCanedo, Bernardo Fernandes 27 May 2019 (has links)
Introdução: Modelos experimentais em suíno são essenciais para pesquisa e treinamento em transplante de fígado. No entanto, este animal apresenta instabilidade hemodinâmica grave durante a fase anepática, exigindo um curto período anepático (não apropriado para fins de treinamento) ou o uso de circulação extracorpórea (que está associado a significativas complicações intra-operatórias). Além disso, a maioria dos modelos em suíno é alogênico, o que não é nem eticamente nem economicamente adequado para treinamento cirúrgico. Objetivo: Desenvolver e testar um modelo de autotransplante hepático em suínos sem o uso de circulação extracorpórea. Métodos: Onze porcos da raça Sus domesticus foram submetidos a cirurgia simulada (SHAM; n = 3) ou autotransplante de fígado (grupo experimental (GE); n = 8) sem o uso de circulação extracorpórea. Após a realização de uma incisão em \"J\", o hilo hepático foi inteiramente dissecado abaixo do nível da artéria gastroduodenal e o fígado completamente mobilizado. A aorta supracelíaca foi então dissecada através do pilar esquerdo do diafragma. Nenhuma outra etapa foi realizada no grupo SHAM. No GE, a partir de então, procedeu-se o autotransplante ortotópico de fígado empregando-se a técnica convencional com duas anastomoses de veia cava, semelhante à técnica clássica utilizada na prática clínica. Durante a fase anepática, foi utilizando o clampeamento da aorta supracelíaca a fim de manter a estabilidade hemodinâmica e evitar o uso do by-pass. Os animais foram submetidos a eutanásia 1h após o término do procedimento cirúrgico. Parâmetros hemodinâmicos e exames laboratoriais foram sistematicamente coletados em 4 tempos distintos: basal, pré-reperfusão, 5min após reperfusão e ao término do experimento. Foi realizada a análise histopatológica do enxerto após a reperfusão. A análise estatística foi feita comparando amostras relacionadas, no GE, e duas amostras independentes, entre os grupos. Resultados: Empregando a técnica por nós padronizada, obteve-se 100% de sobrevida dos animais, todos estáveis hemodinamicamente. Os tempos médios de observação pós-reperfusão e anepático foram de 136±12,50min e 47,88±8,03min, respectivamente. Não houve diferença estatística na pressão arterial média (PAM) entre o início e término do experimento no GE, nem entre os grupos durante a fase anepática. Ao término do experimento, a PAM foi significantemente maior no grupo SHAM quando comparado ao GE. A análise comparativa dos exames laboratoriais entre os grupos demonstrou que o pH, o bicarbonato e o base excess foram significantemente inferiores no GE 5min após a reperfusão e ao término do experimento. O lactato mostrou-se ser significantemente inferior ao término do experimento no grupo SHAM. Conclusão: De acordo com os métodos utilizados no presente estudo, desenvolveu-se um modelo de autotransplante de fígado em suínos sem a utilização de mecanismo de circulação extracorpórea. Para tanto, utilizou-se o clampeamento da aorta supracelíaca durante o período anepático. O modelo proposto é factível por cirurgiões em treinamento e com baixa mortalidade / Background: Experimental swine models have been essential for liver transplantation research and training. However, it experiences severe hemodynamic instability during the anhepatic phase, requiring either a short anhepatic phase (not appropriate for training purposes) or an extracorporeal circulation (which is linked to significant intraoperative complications). Furthermore, most of swine models are allograft ones, which is neither ethically nor financially suitable for surgical training. Objective: To develop and test a liver autotransplantation model in pig without venovenous bypass. Methods: Eleven Sus domesticus pigs underwent either sham surgery (SHAM group; n=3) or liver autotransplantation without venovenous bypass (experimental group (GE); n=8) by resident or fellow from Digestive Organs Transplant Division. After performing a rightsided J-shaped incision, hepatic hilum was entirely dissected under the level of the gastroduodenal artery and liver completely mobilized. Supraceliac aorta was then dissected through the diaphragm\'s left crus. No further step was performed in SHAM group. In the GE, thereafter, a liver autotransplantation was performed applying conventional bicaval anastomosis technique, similar to the classic technique used in clinical setting. During anhepatic phase, supraceliac aorta cross-clamping maneuver was carried out to sustain hemodynamic stability and avoid venovenous bypass. Animals underwent euthanasia one hour after the end of surgical procedure. Hemodynamic variables and blood samples were systematically collected at 4 different times: baseline, pre-reperfusion, 5min after reperfusion and at the end of experiment. Histological analysis of the graft was performed after reperfusion. Statistical analysis was accomplished comparing related samples in the GE and two independent samples between groups. Results: Applying the technique standardized by us, 100% survival was accomplished, all the animals hemodynamically stable. The mean post-reperfusion observation and anhepatic phase times were 136 ± 12.50 min and 48.38 ± 7.80 min, respectively. There was no statistical difference in mean arterial pressure (MAP) between baseline and the end of the experiment time in the GE, nor between the groups during the anhepatic phase. At the end of the experiment, MAP was significantly higher in the SHAM group compared to the experiment group. Blood samples statistical analysis between groups showed that pH, bicarbonate and base excess were significantly lower at 5 min post-reperfusion time and at the end of the experiment in the GE. The lactate was shown to be significantly lower in the SHAM group at the end of the experiment. Conclusion: According to the methods applied in the present study, a model of liver autotransplantation in swine was developed without the use of an extracorporeal circulation mechanism. For this purpose, supraceliac aortic cross-clamping maneuver was carried out during the anhepatic phase. The advocated model is feasible for training purpose with low mortality
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Análise da expressão gênica global de células estromais mesenquimais e de células tronco hematopoéticas isoladas da medula óssea de pacientes com diabetes mellitus do tipo 1 / Global gene expression analysis of mesenchymal stromal cells and hematopoietic stem cells isolated from bone marrow of type 1 diabetes patientsLima, Kalil William Alves de 25 February 2013 (has links)
O diabetes mellitus do tipo 1 (T1D) é uma doença autoimune mediada por células T e caracterizada pela destruição seletiva das células ? pancreáticas produtoras de insulina. Células estromais mesenquimais (MSCs) e células tronco hematopoéticas (HSCs) são os principais componentes do nicho hematopoético na medula óssea. Estas células vêm sendo utilizadas nos últimos anos em transplantes autólogos para tratamento do T1D. O objetivo geral do presente trabalho foi avaliar o perfil de expressão gênica global de MSCs e HSCs de pacientes com T1D e compará-lo com células isoladas de indivíduos saudáveis através da técnica de microarray e programas específicos de bioinformática. As MSCs e HSCs foram isoladas da medula óssea de pacientes com T1D antes e após o tratamento com imunossupressão em altas doses seguida pelo transplante autólogo de células tronco hematopoéticas (AHSCT). As MSCs apresentaram valor elevado de expressão absoluta de diversas moléculas potencialmente relacionadas com suas funções de suporte à hematopoese. MSCs de pacientes diabéticos apresentaram perfil de expressão gênica global distinto das isoladas de indivíduos saudáveis, com hiper-regulação da sinalização via proteína G e hiporregulação da atividade transcricional. O receptor ?3 adrenérgico, assim como a sinalização simpática, foram hiper-expressos nas células dos pacientes. Genes que codificam moléculas que suportam a hematopoese e regulados pelo sistema nervoso simpático, VCAM1 e CXCL12, foram hiporregulados em nossa análise. Após o AHSCT, houve atenuação do perfil de expressão diferencial das MSCs dos pacientes, entretanto elas permaneceram com hiperatividade da sinalização via proteína G e déficit da atividade transcricional. As HSCs apresentaram altos níveis de expressão absoluta de diversas integrinas e receptores de citocinas e fatores de crescimento, potencialmente relacionados com funções na hematopoese. HSCs de pacientes com T1D apresentaram perfil de expressão gênica global distinto das de indivíduos saudáveis, com hiper-regulação de genes associados com a atividade transcricional. Os fatores de transcrição TCFL2 e p53, que têm papel fundamental na regulação do ciclo celular das HSCs, foram diferencialmente expressos entre as HSCs de pacientes diabéticos e controles. Assim, nossos resultados de expressão gênica global apontaram alterações intrínsecas nas HSCs e MSCs de pacientes diabéticos que podem estar relacionadas com a falha terapêutica dos transplantes autólogos. A implicação dessas alterações no desenvolvimento e patogênese do T1D permanece desconhecida e a realização de ensaios funcionais poderá esclarecer o significado biológico das mesmas. / Type 1 diabetes mellitus (T1D) is a T cell-mediated autoimmune disease, characterized by selective destruction of insulin-producing pancreatic ? cells. Mesenchymal stromal cells (MSCs) and hematopoietic stem cells (HSCs) are the main components of hematopoietic niches. In the last years, these cells are being used in autologous transplantation settings for T1D treatment. The main goal of this study was to evaluate the global gene expression profile of MSCs and HSCs from T1D patients, by using microarrays and bioinformatics specific programs. MSCs and HSCs were isolated from bone marrow of T1D patients before and after treatment with high dose immunossupression followed by hematopoietic stem cell transplantation. MSCs showed high absolute expression values of several molecules potentially related to their function of hematopoiesis support. MSCs from T1D patients exhibited distinct gene expression profile from control MSCs and presented up-regulation of the G protein-coupled receptor signaling pathway and down-regulation of transcriptional activity. The ?3 adrenergic receptor, as well the sympathetic nervous system signaling were up-regulated on patient´s cells. Genes that codify molecules which support hematopoeisis and are regulated by the symphatic nervous system, VCAM1 and CXCL12, were downregulated on our analysis. After AHSCT, there was an attenuation of the differential expression profile of MSCs from T1D patients, however they remained with G proteincoupled receptor signaling pathway hyperactivity and transcriptional activity deficit. HSCs exhibited high absolute expression values of integrins, cytokine receptors and growth factors, molecules potencially related to hematopoietic functions. HSCs from T1D patients showed distinct expression profile from control HSCs and demonstrated up-regulation of genes related to transcriptional activity. The transcription factors TCFL2 and p53, which have important role in regulating HSC cycle, were differentially expressed between HSCs from T1D patients and controls. Thus, our global gene expression analysis has revealed intrinsic alterations on MSCs and HSCs from T1D patients that could be related to the autologous transplant therapeutic failures. The implications of these alterations on the development and pathogenesis of T1D remain unknown and functional assays could unravel their biological meaning.
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Avaliação da função tímica em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 submetidos ao transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas / Evaluation of thymic function in type 1 diabetes mellitus patients following autologous hematopoietic stem cell transplantation.Azevedo, Júlia Teixeira Cottas de 19 August 2013 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DM-1) é uma doença autoimune órgão-específica caracterizada pela destruição seletiva das células pancreáticas produtoras de insulina. A imunossupressão em altas doses seguida do transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (TACTH) constitui uma alternativa terapêutica recente e promissora para o DM-1 recém-diagnosticado, impedindo a progressão da destruição das células pancreáticas produtoras de insulina e induzindo independência insulínica por um período prolongado na maioria dos pacientes. O princípio dessa terapia baseia-se na eliminação das células autorreativas pela imunossupressão intensa e na reconstituição de um sistema imunológico novo e tolerante após o transplante. Com o objetivo de avaliar a função do timo e sua contribuição na geração do repertório de células T nos pacientes com DM-1 após o TACTH, nesse trabalho foram avaliados os níveis de T cell receptor excision circles (TRECs) em células T do sangue periférico e a diversidade do repertório de células T dos pacientes com DM-1 (n=23) antes e em diversos períodos após o transplante. A quantificação absoluta dos níveis de TRECs (número de moléculas de TRECs/100g de DNA) foi realizada pela técnica de PCR em tempo real e a avaliação do repertório de células T foi realizada pela técnica de TCRBV CDR3 Spectratyping. Dentre os vinte e três pacientes, vinte alcançaram a independência insulínica por períodos variáveis de tempo e três não responderam ao tratamento. Não foi observada a restrição do repertório de células T nos pacientes com DM-1 no período pré-transplante, ou seja, quando recém-diagnosticados. Foram identificadas cinco famílias V (7, 18, 19, 20 e 22) em expansão clonal nos pacientes com DM-1. As famílias V 7, 18, 19, 20 apresentaram-se em expansão clonal antes do transplante e se mantiveram com frequência elevada após o transplante, enquanto a família V 22 apresentou aumento da frequência somente nos períodos mais tardios após o transplante. Nos primeiros meses após o transplante, houve redução do número de moléculas de TRECs e restrição do repertório de células T. Contudo, um ano após o transplante, o número de moléculas de TRECs atingiram valores normais e o repertório de células T apresentou-se com ampla diversidade. Nossos resultados mostraram que o TACTH foi capaz de induzir mudanças na composição do repertório de células T dos pacientes com DM-1 após a terapia de IAD/TACTH, evidenciadas por alterações qualitativas e quantitativas dos picos de CDR3 do TCR, sugerindo a reconstituição de um repertório de células T diverso até dois anos pós-transplante. Embora tenha ocorrido reativação da função tímica após o transplante, evidenciada pelo aumento dos níveis de TRECs de um ano e meio a cinco anos pós-transplante, a diversidade do repertório das células T diminuiu a partir de dois anos e meio pós-transplante, sugerindo uma reconstituição tímica de novo de células T naive que expressam preferencialmente algumas cadeias V. Estas evidências imunológicas poderiam explicar a melhora clínica (independência insulínica) temporária observada na maioria dos pacientes após a terapia de IAD/TACTH. / Type 1 diabetes mellitus (T1D) is an organ-specific autoimmune disease characterized by insulin-producing pancreatic cell destruction. High-dose immunosuppression followed by autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) is a recent and promising therapeutic approach for treatment of T1D, preventing the progress of destruction of pancreatic cells and inducing insulin independence for a prolonged period in most patients. The rationale of the AHSCT is based on the elimination of autoreactive cells by the intense immunosuppression and on the reconstitution of a new and tolerant immune system after transplantation. Aiming at assessing the thymic role in the production of new T cell repertoire in T1D patients after AHSCT, in this study was evaluated the levels of T cell receptor excision circles (TRECs) in T cells of peripheral blood as well as the clonality and diversity of T cell repertoire in T1D patients (n=23) before and several periods after transplantation. The absolute quantification of TRECs levels (number of molecules of TRECs/100ng of DNA) was performed by real-time PCR and the analysis of T cell repertoire was performed by TCRBV CDR3 Spectratyping. Among the twenty-three patients, twenty achieved insulin independence for variable periods and three did not respond to the treatment. The T cell repertoire in T1D patients was not restricted in pre-transplantation, i.e., when newly diagnosed. It was identified five V families (7, 18, 19, 20 e 22) in the clonal expansion in T1D patients. The V families 7, 18, 19, 20 were in clonal expansion before transplantation and maintained with high frequency after transplantation, whereas the V 22 family increased its frequency only in the later periods after transplantation. It was observed that the numbers of molecules of TRECs decreased and the T cell repertoire was restricted in the early months after transplantation. However, the levels of TRECs were normalized and the T cell repertoire showed diversity one year after transplantation. Our results indicate that AHSCT was able to induce changes in the composition of the T cell repertoire of patients after AHSCT, evidenced by qualitative and quantitative changes in the composition of T-cell receptor -chain CDR3 peaks, suggesting the reconstitution of diverse T cell repertoire up to two years after transplantation. Although there was reactivation of thymic function after transplantation, as evidenced by increased levels of TRECs from one and a half year to five years after transplantation, the diversity of the T cells repertoire decreased from two and a half years after transplantation, suggesting a reconstruction of new naive T cells that preferentially express some V chains. These immunological evidences could explain the temporary clinical improvement (insulin independence) observed in most patients after IAD / AHSCT therapy.
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"Estudo experimental comparativo entre auto-enxerto convencional e pré-degenerado na reconstrução de nervo" / Comparative experimental study between fresh and predegenerated autografts in nerve reconstructionChaves Neto, Guilherme Lins de Vasconcelos 25 July 2006 (has links)
Para avaliar a eficácia do método de pré-degeneração em nervos ciáticos de ratos durante diferentes intervalos de tempo, foram realizados estudos histomorfométricos de cortes laminares obtidos ao nível do enxerto e no segmento distal do nervo receptor. Os resultados foram comparados com a técnica convencional de enxertia nervosa. Verificou-se que o tempo de pré-degeneração interfere na regeneração de novos axônios e que o período mais adequado para sua utilização situou-se ao redor de 2 semanas no modelo experimental adotado / In order to evaluate the efficacy of a predegeneration method in rat sciatic nerves during different periods of time, histomorphometric studies were performed at the graft and distal segment sites of the recipient nerves. The results were compared with the conventional nerve grafting technique. It was shown that the period of predegeneration interfered in the regeneration of new axons and the most favorable time for its use is around 2 weeks, in this experimental model
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Ação da crioterapia com nitrogênio líquido associada ao enxerto ósseo autógeno em lesões ósseas mandibulares / The use of the liquid nitrogen cryosurgery and the autogenous bone grafting in the management of jaw lesionsRadaic, Patricia 17 December 2004 (has links)
Introdução: Este estudo tem o objetivo principal comparar os efeitos da crioterapia com enxerto ósseo e a crioterapia sem enxerto ósseo associada à cirurgia de enucleação e curetagem de lesões ósseas benignas da mandíbula, quanto à porcentagem de osso absorvido 6 meses após o procedimento cirúrgico. Os objetivos secundários são comparar os índices mandibulares panorâmicos nos dois momentos de avaliação e entre procedimentos utilizados; e, comparar os dois procedimentos quanto às proporções de complicações pós-operatórias. Métodos: Este estudo prospectivo foi realizado entre período de outubro de 2002 a dezembro de 2003, no Departamento de Odontologia do Hospital Amaral Carvalho, em pacientes adultos provenientes da região do Estado de São Paulo. Para tanto, 20 pacientes com lesões ósseas mandibulares benignas, com padrão de crescimento agressivos e expansivos, e, dimensões com intervalo de 25mm a 100mm em seu maior diâmetro, foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos, de 10 pacientes cada. Selecionamos para este estudo o ameloblastoma, o queratocisto odontogênico e o mixoma odontogênico devido às características clinicas e radiográficas serem semelhantes, e, o prognóstico das lesões serem bons mediante aos tratamentos propostos. Todos foram submetidos a tratamentos conservadores, através da enucleação e curetagem associada à crioterapia com nitrogênio líquido, na forma de spray, com 3 ciclos de um minuto de congelamento e intervalo de 5 minutos entre cada ciclo. O Grupo B - estudo recebeu enxerto ósseo autógeno imediato sobre as paredes ósseas remanescentes e o Grupo A - controle não recebeu. As áreas doadoras foram o mento e o ramo mandibular, ou a crista ilíaca, conforme as dimensões da lesão. O osso foi homogeneizado em particulador ósseo, para remover a variável de reabsorção. A avaliação radiográfica foi realizada em todos os pacientes através da radiografia panorâmica, no intervalo pré-operatório e pósoperatório de 6 meses. As medidas foram aferidas através do paquímetro eletrônico digital da LYMAN®. Segundo o método de Wical e Swoope (1974), foram identificados os indicadores de massa óssea mandibular para avaliar a Porcentagem de Osso Absorvido (%OA), e, segundo Benson et al., 1991, o Índice Panorâmico Mandibular (PMI). Resultados: A distribuição do tipo de lesão por grupo de tratamento foi equivalente, e a taxa entre os grupos foi de 65% ameloblastoma, 20% queratocisto odontogênico e 15% o mixoma odontogênico. O local da lesão com maior incidência foi de corpo e ramo mandibular com 85% entre grupos. A distribuição do gênero foi de 70% feminino no Grupo A e 70% masculino no Grupo B, no total de 50% para cada gênero entre grupos. A idade média entre os grupos foi de 28,25 anos, sendo a mediana de 29,50 anos Grupo B e 19 anos Grupo A. O valor médio da área da lesão avaliado foi de 1984,19mm2 Grupo A e 1035,59mm2 Grupo B. A porcentagem média de osso absorvido por grupo de tratamento 6 meses após a cirurgia foi de 52,94% no Grupo A e 21,70% Grupo B. Portanto, a altura óssea alveolar residual foi de 79,30% do nível préoperatório no grupo enxertado e 47,06% do nível pré-operatório no grupo não enxertado. As mudanças do Índice Mandibular Panorâmico ao longo dos momentos de avaliação foram similares nos dois grupos, não ocorrendo interação momento*grupo (p = 0,7684). O Grupo A mostrou complicações pós-operatórias com taxa de 30% para fratura patológica, 40% seqüestro ósseo e 30% infecção, em contrapartida não ocorreram no Grupo B. Entretanto, no Grupo A ocorreu 60% parestesia e 80% deiscência, enquanto o Grupo B mostrou em 80% e 40% dos casos. A taxa de recidiva e edema foi de 10% e 40% em ambos os grupos. Conclusões: O grupo tratado através da crioterapia com enxerto ósseo particulado tende a ter menos fratura patológica, seqüestro ósseo, infecção e deiscência, e maior altura óssea alveolar residual do que o grupo tratado pela crioterapia sem enxerto / Introduction: This study has the main objective to compare the effects of the cryotherapy with bone grafting and the cryotherapy without bone grafting associated to the enucleation surgery and curettage of benign bone mandibular lesions, with relationship to the bone percentage absorbed 6 months after the surgical procedure. The secondary objectives are to compare the panoramic mandibular index at the two moments of evaluation and between used procedures; and, to compare the two procedures concerning the proportions of postoperative complications. Methods: This prospective study was accomplished between October, 2002 and December, 2003, in the Department of Dentistry of the Hospital Amaral Carvalho, in adult patients in the area of the State of São Paulo. Twenty patients with benign mandibular bone lesions with aggressive and expansible growth pattern, and, dimensions with interval between 25mm and 100mm in its largest diameter, randomly were distributed in two groups, of 10 patients each. We selected for this study the ameloblastoma, the odontogenic keratocyst and the myxoma due to the clinical and radiographics characteristics are similar, and, the prognostic of lesions are good to the proposed treatments. All lesions after receiving enucleation and curettage were treated by liquid nitrogen cryotherapy in the form of a spray, with 3 freeze cycles of 1-minute freeze followed by a 5-minute thaw between each cycle. The Group B - study received immediate cancellous bone grafting on the residual bone walls and the Group A - control didn\'t receive. The graft donor sites were symphysis mandibulae, branch mandibulae and the iliac crest, according to the dimensions of the lesion. The bone was homogenized in bone crusher to remove the reabsorption variable. The radiographic evaluation was accomplished in all the patients through the panoramic radiograph, in the preoperative and postoperative interval of 6 months. The measures were confronted through the electronic digital caliper LYMAN®. According to the method of Wical and Swoope (1974), were identified the indicators of mandibular bone mass to evaluate the Percentage of Bone Height Remaining, and, according to Benson et al., 1991, the Panoramic Index Mandibular (PMI). Results: The distribution of the lesion type for treatment group was equivalent, and the rate between the groups was of 65% in ameloblastoma, 20% odontogenic keratocyst and 15% the odontogenic myxoma. The site of the lesion with larger incidence was of body and branch mandibular with 85% between groups. The distribution of the gender was of 70% feminine in the Group A and 70% masculine in the Group B, in the total of 50% for each gender between groups. The average age between the groups was of 28,25 years old, being the medium of 29,50 years old Group B and 19 years old in the Group A. The medium value of the area of the lesion was of 1984,19 mm2 Group A and 1035,59 mm2 Group B. The average percentage of bone absorbed by treatment group six months after the surgery was of 52,94% in the Group A and 21,70% in the Group B. Therefore, the residual alveolar bone height was of 79,30% on the preoperative level in the grafted group and 47,06% on the preoperative level in the no grafted group . The changes of the Panoramic Mandibular Index along the moments of evaluation were similar in the two groups, not showing interaction moment*group (p = 0, 7684). The Group A presented postoperative complications with rate of 30% for pathologic fracture, 40% bone sequestra and 30% infection, whereas it did not happen in the Group B. However, Group A showed 60% paresis 80% wound dehiscence while in the Group B it was observed in 80% and 40% of cases. An evaluation of the recurrences and swelling was of 10% and 40% in both groups. Conclusions: The treated group through the cryotherapy with cancellous bone grafting showed to have less pathologic fracture, bone sequestra, infection and wound dehiscence and result in greater residual alveolar bone height than the group treated by the cryotherapy without bone grafting.
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Estudo experimental comparativo entre enxerto de nervo convencional e enxerto de nervo preservado a frio / Experimental comparative study between conventional nerve graft and cold preserved nerve graftMesquita, Isanio Vasconcelos 27 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A reparação das lesões de nervos periféricos com perda extensa de substância, onde a sutura direta não é viável, ainda apresenta nos dias atuais resultados variáveis e dependentes de diversos fatores. O tratamento mais comumente utilizado nestes casos é a auto-enxertia de nervos, com sacrifício de um nervo de outra região do corpo, procedimento que, entretanto, pode trazer algumas dificuldades e consequências. Desta forma, a busca por novas técnicas, como a possibilidade de utilização de nervos preservados em baixas temperaturas, representa um avanço inestimável no campo da reparação de lesões nervosas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi realizar avaliações funcionais, eletrofisiológicas e histomorfométricas que permitam comparar a regeneração nervosa autógena em enxerto convencional versus enxerto preservado a frio, em modelo experimental de ratos, após denervação a fresco ou conservação de um segmento do nervo em baixa temperatura por 14 dias e por 50 dias. MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos Wistar de peso e idades aproximadamente iguais, divididos em quatro grupos de cinco animais. Os grupos 1 e 3 serviram de controle respectivamente para os grupos 2 e 4, utilizando enxertia de nervo convencional por 14 dias (grupo 1) e por 50 dias (grupo 3). O grupo 2 utilizou enxertia de nervo preservado a 4 graus Celsius em solução Celsior® por 14 dias, enquanto o grupo 4 foi submetido à preservação a frio na mesma solução por 50 dias. Foram realizadas análises funcionais da marcha, análises de potenciais evocados e análises histomorfométricas dos animais em diversos momentos. As análises funcionais utilizaram uma aparelhagem própria para estudo da marcha em pequenos animais de experimentação, denominada catWalk®, que fornece medidas estáticas e dinâmicas da marcha, com parâmetros como a pressão em relação à pata contralateral e a área máxima da impressão plantar do animal, tendo sido captados os dados antes do procedimento de retirada do enxerto e após a realização da enxertia, neste último caso com avaliações quinzenais até que tenham sido completados 60 dias de pós- operatório. As análises de potenciais evocados motores analisaram a latência e a amplitude dos estímulos nervosos e foram realizadas 60 dias após os procedimentos de enxertia. As análises microscópicas observaram a contagem de axônios mielinizados e a área destas fibras nervosas nas regiões proximal e distal aos reparos, aos 60 dias após os procedimentos, comparando também as relações entre a região distal e proximal de cada um destes parâmetros através dos índices de regeneração e mudança de área. RESULTADOS: A enxertia com nervo preservado a frio por 14 dias apresentou resultado funcional semelhante ao seu grupo controle na análise da área máxima de contato e da pressão máxima de contato da pata operada em todas as avaliações. Já a conservação do enxerto a frio por 50 dias resultou em superioridade funcional em todos as avaliações em relação a seu grupo controle. Os estudos eletrofisiológicos mostraram cada grupo de enxertia preservada a frio com resultados similares a seu grupo controle, tanto em relação à latência, quanto à amplitude nos dois músculos avaliados. As análises histomorfométricas resultaram em índices de regeneração e de mudança de área semelhantes na comparação entre os grupos 60 dias após os procedimentos de enxertia. CONCLUSÕES: A conservação a frio do enxerto de nervo durante 14 dias e durante 50 dias apresentou resultados funcionais da regeneração iguais ou superiores aos enxertos convencionais e resultados eletrofisiológicos e histológicos semelhantes aos respectivos grupos controle de enxertos convencionais, demonstrando um futuro promissor para a utilização clínica de enxertos preservados a frio em um \"banco de nervos\" / INTRODUCTION: The repair of peripheral nerve injuries with extensive loss of substance, where direct suture is not feasible, at the present time still has variable results and dependence on many factors. The treatment most commonly used in these cases is the nerve autograft, with sacrifice of a nerve from another region of the body. This procedure, however, can sometimes lead to some difficulties and consequences. Therefore, the search for new techniques such as the possibility of using cold preserved nerves, is a great advancement in the field of repairing nerve damage. OBJECTIVE: The purpose of this study was to perform functional, electrophysiological and histomorphometric evaluations to compare conventional autografts versus cold-preserved autografts of the sciatic nerves of rats, after fresh denervation or conservation of a nerve segment at low temperature for 14 days and 50 days. METHODS: 20 Wistar rats of approximately equal ages and weight were divided into 4 groups of 5 animals. Groups 1 and 3 were treated with a conventional nerve graft after denervation for 14 days and 50 days, respectively; they served as controls for groups 2 and 4, which were treated with cold-preserved nerve grafts immersed in a Celsior® solution at 4 degrees Celsius for 14 and 50 days, respectively. Functional gait analysis, evoked potential analysis and histomorphometric analysis of the animals were performed at different times. Functional analysis used equipment for gait study in small animal experiments, called catWalk®, which provides static and dynamic measurements, with parameters such as pressure relative to contralateral paw and the maximum area of the footprint of the animal, and these data were captured before the graft withdrawal procedure and after grafting, in this latter case the functional analysis was made every 15 days until they had been completed 60 days after surgery. The motor evoked potential analysis examined the latency and amplitude of nerve stimuli and was made 60 days after the grafting procedures. The microscopic analysis measured myelinated axons and the area of these nerve fibers in the proximal and distal regions to the repair sites at the end of 60 days after the procedures, also comparing the relationship between the distal and proximal regions of each of these parameters through the regeneration and area change rates. RESULTS: Cold preservation of nerve graft for 14 days showed functional results similar to those of its control group for the maximum contact area and for the maximum pressure intensity of the operated paw in all evaluations. Cold preservation of nerve graft for 50 days resulted in functional superiority in all assessments compared with its control group. Cold preservation of nerve graft for 14 days and 50 days showed electrophysiological results similar to those of their respective control groups, both in terms of latency, as to the amplitude in the two muscles evaluated. Histomorphometric analysis showed similar regeneration and area change rates for all the groups 60 days after the grafting procedures. CONCLUSIONS: The cold preservation of nerve grafts for 14 days and 50 days showed similar or superior functional results and similar electrophysiological and histological results compared with their respective conventional graft control groups, indicating a promising future for the clinical utilization of cold preserved grafts in a \"nerve bank\"
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Perfil de ativação de basófilos e evidência de fatores liberadores de histamina na urticária crônica idiopática / Basophils activation profile and evidence of histamine release factor in Chronic Idiopathic UrticariaLourenço, Francinelson Duarte 07 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A Urticária Crônica é caracterizada pelo aparecimento de pápulas eritematosas, pruriginosas recorrentes e transitórias que duram por mais de seis semanas. Na maioria dos pacientes a causa é indeterminada, definida como idiopática (UCI), entretanto, um sub-grupo apresentam autoanticorpos contra a cadeia alfa do receptor de alta afinidade para IgE (FceRI), que são expressos na superfície de mastócitos e basófilos, tornando-os células alvo nesta doença. OBJETIVOS: Avaliar em pacientes com UCI, submetidos ao teste intradérmico de soro autólogo (ASST), o perfil de ativação dos basófilos, pela intensidade de expressão de marcadores de ativação/desgranulação e pela capacidade dos basófilos em responder aos estímulo com a IL-3 e anticorpo anti-IgE. Além disto, a presença de fator liberador de histamina foi avaliado nos soros dos pacientes. METODOLOGIA: Pacientes com UCI (n= 37) foram selecionados no Ambulatório de Urticária do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e submetidos ao ASST. O grupo controle foi constituído por indivíduos saudáveis (n=38). A análise da expressão de FceRI, CD63, CD123 e CD203c em basófilos de sangue periférico foi realizada por citometria de fluxo. No ensaio in vitro de estimulação dos basófilos com anti-IgE, as células foram previamente incubadas com IL-3. O ensaio de liberação de histamina mediada por soros de pacientes com UCI foi realizado com três diferentes doadores de leucócitos e a histamina liberada dosada por ELISA de competição. RESULTADOS: Há um baixo número de basófilos no sangue periférico nos pacientes com UCI, coincidente com o baixo nível sérico de histamina. Os escassos basófilos no sangue periférico mostram elevada expressão de FceRI e uma regulação positiva da expressão de CD203c e CD63, independentemente do ASST. A análise funcional dos basófilos, mostra que somente a incubação com IL-3 recombinante já induz aumento significante da expressão de CD203c e da liberação de histamina dos basófilos de pacientes com UCI, que são intensificados com o estímulo por anticorpos anti-IgE após 15 e 40 minutos em relação ao grupo controle. Já a expressão de CD63 em basófilos após estímulo com anti-IgE, aumentou somente nos basófilos de indivíduos sadios, uma vez que os níveis de expressão basal estavam previamente aumentados. A presença de autoanticorpos liberadores de histamina foi analisada nos soros de pacientes com UCI. Três experimentos independentes foram realizados, evidenciando a ocorrência de 17% de positividade. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que na UCI, os basófilos são sensibilizados in vivo, por fatores além dos autoanticorpos anti-FceRI e que funcionalmente, estão hiper-reativos a estímulos imunológicos. A presença de fatores séricos liberadores de histamina, independente do ASST, enfatiza que o teste intradérmico é sugestivo de autorreatividade e não de autoimunidade na UC / INTRODUCTION: Chronic Urticaria is characterized by recurrent, transitory, pruritic and erythematous wheals present for at least six weeks. In most patients the cause is unknown, defined as idiopathic (CIU), however, a sub-group has autoantibodies against the alfa chain of the high affinity IgE receptor (FceRIa) expressed on mast cells and basophils surface making it the target cells in this disease. OBJECTIVES: To evaluate in CIU patients, undergone autologous serum skin test (ASST), the activation profile of the basophils assessed by the expression of activation/degranulation markers and by the ability to release histamine in response to IL-3 priming and cross-linking with anti-IgE antibodies. Furthermore, the presence of histamine releasing factor in sera of patients was evaluated. METHODS: CIU patients (n = 37) were selected from the Dermatological Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-FMUSP) and submitted to the ASST. The control group consisted of healthy subjects (n=38). The analysis of the expression of FceRI, CD63, CD123 and CD203c on basophils from peripheral blood was assessed by flow cytometry. For the in vitro stimulation with anti-IgE antibodies, the cells were previously primed with human recombinant IL-3. The histamine release assay mediated by sera from patients with CIU was performed with three different donors of leukocytes and released histamine measured by competition ELISA. RESULTS: There is a low number of basophils in peripheral blood of patients with CIU, reflecting a low serum levels of histamine. The scarce basophils in peripheral blood show high expression of FceRI and an up-regulation of CD203c and CD63 marker expression, independently of the ASST. The functional analysis of basophils, revealed that recombinant IL-3 per se induces a significant increase in CD203c expression and the histamine release from basophils of patients with CIU, which are enhanced followed for 15 and 40 minutes of anti-IgE estimulation. The expression of CD63 in basophils upon anti-IgE stimulation, increased only in basophils of healthy individuals, since the baseline levels of CD63 expression on basophils of patients was already up-regulated. The presence of histamine release factors was examined in sera from CIU patients. Three independent experiments were performed, showing the occurrence of 17% of positivity. CONCLUSION: The results show that in CIU, the basophils are primed in vivo due to factor other than autoantibodies anti-FceRI and they have an hyperactive status to the immunological stimuli. The presence of serum histamine releasing factors, independent of the ASST, emphasizes that the intradermal test is suggestive of autorreactivity and not for autoimmunity in UC
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Impacto da mitomicina-C tópica na deposição de colágeno em torno de enxerto de gordura na prega vogal de coelhos: estudo histológico e morfométrico / Impact of topical mitomycin-C in the deposition of collagen around fat grafts in vocal folds of rabbits: histologic and morphometric studySocher, Jan Alessandro 01 April 2009 (has links)
Desde o início de 1990, a enxertia de gordura na prega vocal é descrita como um método para reparar a insuficiência glótica. O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos da aplicação tópica de mitomicina-C no processo cicatricial de enxertos autólogos de gorduras inseridos em pregas vocais de coelhos através da medida da deposição de colágeno. Vinte e oito coelhos foram submetidos a enxertia de gordura em ambas pregas vocais. As pregas vocais direitas recebeu previamente a aplicação tópica de mitomicina-C (0,4mg/ml) durante cinco minutos enquanto que as pregas vocais esquerdas formavam o grupo controle (sem mitomicina-C). Quatro grupos com 6 coelhos cada foram sacrificados com 7, 14, 30 e 90 dias após a cirurgia de enxertia. As pregas vocais foram removidas para estudo histológico com a intenção de quantificar a deposição de colágeno através da coloração por Picrossírius Red sob microscopia polarizada. A deposição de colágeno foi menor em todos os grupos de pregas vocais que receberam aplicação tópica de mitomicina-C quando comparada com as pregas vocais do grupo controle. No presente estudo, a aplicação tópica de mitomicina-C antes da enxertia de gordura reduziu significativamente a deposição de colágeno (p = 0,05). / Since the early 1990s, fat implantation in the vocal fold is described as a method of repairing glottal insufficiency. The aim of this study was to evaluate the effect of topical application of mitomycin in the healing process with collagen deposition measurement around of autologous fat implants inserted in rabbits vocal folds. Twenty-eight rabbits were submitted to a fat implant in the both vocal folds. The right vocal folds received previously topical application of mitomycin (0,4mg/ml) for five minutes and the left vocal folds were the control group (without mitomycin). Four groups of 6 rabbits each were sacrificed 7, 14, 30 and 90 days after the implantation. The samples of the vocal folds were collected for histological analysis with the purpose of quantifying the collagen deposition by Picrosirius Red stain under polarization microscopy. The collagen deposition was lower in all groups of vocal folds with topical application of mitomycin than in control groups. In the present study, the topical application of mitomycin before the fat grafts reduced significantly the collagen deposition (p = 0,05).
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Perfil de ativação de basófilos e evidência de fatores liberadores de histamina na urticária crônica idiopática / Basophils activation profile and evidence of histamine release factor in Chronic Idiopathic UrticariaFrancinelson Duarte Lourenço 07 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A Urticária Crônica é caracterizada pelo aparecimento de pápulas eritematosas, pruriginosas recorrentes e transitórias que duram por mais de seis semanas. Na maioria dos pacientes a causa é indeterminada, definida como idiopática (UCI), entretanto, um sub-grupo apresentam autoanticorpos contra a cadeia alfa do receptor de alta afinidade para IgE (FceRI), que são expressos na superfície de mastócitos e basófilos, tornando-os células alvo nesta doença. OBJETIVOS: Avaliar em pacientes com UCI, submetidos ao teste intradérmico de soro autólogo (ASST), o perfil de ativação dos basófilos, pela intensidade de expressão de marcadores de ativação/desgranulação e pela capacidade dos basófilos em responder aos estímulo com a IL-3 e anticorpo anti-IgE. Além disto, a presença de fator liberador de histamina foi avaliado nos soros dos pacientes. METODOLOGIA: Pacientes com UCI (n= 37) foram selecionados no Ambulatório de Urticária do Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e submetidos ao ASST. O grupo controle foi constituído por indivíduos saudáveis (n=38). A análise da expressão de FceRI, CD63, CD123 e CD203c em basófilos de sangue periférico foi realizada por citometria de fluxo. No ensaio in vitro de estimulação dos basófilos com anti-IgE, as células foram previamente incubadas com IL-3. O ensaio de liberação de histamina mediada por soros de pacientes com UCI foi realizado com três diferentes doadores de leucócitos e a histamina liberada dosada por ELISA de competição. RESULTADOS: Há um baixo número de basófilos no sangue periférico nos pacientes com UCI, coincidente com o baixo nível sérico de histamina. Os escassos basófilos no sangue periférico mostram elevada expressão de FceRI e uma regulação positiva da expressão de CD203c e CD63, independentemente do ASST. A análise funcional dos basófilos, mostra que somente a incubação com IL-3 recombinante já induz aumento significante da expressão de CD203c e da liberação de histamina dos basófilos de pacientes com UCI, que são intensificados com o estímulo por anticorpos anti-IgE após 15 e 40 minutos em relação ao grupo controle. Já a expressão de CD63 em basófilos após estímulo com anti-IgE, aumentou somente nos basófilos de indivíduos sadios, uma vez que os níveis de expressão basal estavam previamente aumentados. A presença de autoanticorpos liberadores de histamina foi analisada nos soros de pacientes com UCI. Três experimentos independentes foram realizados, evidenciando a ocorrência de 17% de positividade. CONCLUSÕES: Os resultados mostram que na UCI, os basófilos são sensibilizados in vivo, por fatores além dos autoanticorpos anti-FceRI e que funcionalmente, estão hiper-reativos a estímulos imunológicos. A presença de fatores séricos liberadores de histamina, independente do ASST, enfatiza que o teste intradérmico é sugestivo de autorreatividade e não de autoimunidade na UC / INTRODUCTION: Chronic Urticaria is characterized by recurrent, transitory, pruritic and erythematous wheals present for at least six weeks. In most patients the cause is unknown, defined as idiopathic (CIU), however, a sub-group has autoantibodies against the alfa chain of the high affinity IgE receptor (FceRIa) expressed on mast cells and basophils surface making it the target cells in this disease. OBJECTIVES: To evaluate in CIU patients, undergone autologous serum skin test (ASST), the activation profile of the basophils assessed by the expression of activation/degranulation markers and by the ability to release histamine in response to IL-3 priming and cross-linking with anti-IgE antibodies. Furthermore, the presence of histamine releasing factor in sera of patients was evaluated. METHODS: CIU patients (n = 37) were selected from the Dermatological Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-FMUSP) and submitted to the ASST. The control group consisted of healthy subjects (n=38). The analysis of the expression of FceRI, CD63, CD123 and CD203c on basophils from peripheral blood was assessed by flow cytometry. For the in vitro stimulation with anti-IgE antibodies, the cells were previously primed with human recombinant IL-3. The histamine release assay mediated by sera from patients with CIU was performed with three different donors of leukocytes and released histamine measured by competition ELISA. RESULTS: There is a low number of basophils in peripheral blood of patients with CIU, reflecting a low serum levels of histamine. The scarce basophils in peripheral blood show high expression of FceRI and an up-regulation of CD203c and CD63 marker expression, independently of the ASST. The functional analysis of basophils, revealed that recombinant IL-3 per se induces a significant increase in CD203c expression and the histamine release from basophils of patients with CIU, which are enhanced followed for 15 and 40 minutes of anti-IgE estimulation. The expression of CD63 in basophils upon anti-IgE stimulation, increased only in basophils of healthy individuals, since the baseline levels of CD63 expression on basophils of patients was already up-regulated. The presence of histamine release factors was examined in sera from CIU patients. Three independent experiments were performed, showing the occurrence of 17% of positivity. CONCLUSION: The results show that in CIU, the basophils are primed in vivo due to factor other than autoantibodies anti-FceRI and they have an hyperactive status to the immunological stimuli. The presence of serum histamine releasing factors, independent of the ASST, emphasizes that the intradermal test is suggestive of autorreactivity and not for autoimmunity in UC
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