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Contribuição dos cenários debriefing no processo ensino aprendizagem de graduandos de enfermagem / Contributions of scenarios with debriefing in the teaching-learning process of nursing undergraduates

Janicas, Rita de Cassia Silva Vieira 07 February 2017 (has links)
A concepção de que o uso da simulação realística agrega diferencial ao processo de formação dos enfermeiros tem impulsionado instituições de ensino superior a conhecerem essa estratégia metodológica. Como parte da simulação, o debriefing tem sido apontado como um dos momentos mais privilegiados para a aprendizagem. Com base no pressuposto de que graduandos de enfermagem apresentam melhor desempenho clínico na assistência de enfermagem em sala de vacina, utilizando-se o debriefing após cenários realísticos como método de ensino, esse estudo teve como objetivos comparar o desempenho clínico de discentes que passaram por cenários de aprendizagem com e sem debriefing e verificar sua opinião quanto ao uso de cenários com debriefing. Tratou-se de um e estudo longitudinal, prospectivo, de intervenção, randomizado em crossover, de abordagem quantitativa, do tipo antes e depois, que investigou a ocorrência de diferenças nos resultados dos exames de desempenho realizados por discentes que passaram por cenários com e sem debriefing em um Centro de Simulação. A população do estudo foi composta por 120 alunos do semestre de graduação em Enfermagem de uma Universidade privada. A aleatorização foi realizada com apoio estatístico em dois grupos, experimental e controle, considerando-se como variável interveniente ao processo ensino e aprendizagem os tercis de notas dos alunos no primeiro exame de desempenho clínico. As fases da pesquisa incluíram a ministração de aula teórica e de aula prática demonstrativa sobre imunização infantil e procedimentos para administração de vacinas pela docente da disciplina para todos os alunos. Depois dessa etapa, foi realizado o primeiro exame de desempenho clínico que serviu como medida basal e subsidiou o processo de randomização. Após a randomização, o grupo experimental realizou cenários com debriefing e o grupo controle realizou cenários sem debriefing, e ambos os grupos foram submetidos à intervenção, ou seja, ao segundo exame de desempenho clínico. Por fim, para garantir a igualdade de oportunidade de aprendizagem, foi realizada a troca dos grupos (crossover): o grupo controle passou a realizar cenários com debriefing e o grupo experimental cenários sem debriefing, realizando-se ao final o terceiro exame de desempenho clínico. Os resultados da pesquisa mostraram que houve melhora no desempenho do grupo experimental tanto em relação ao exame medida basal quanto em comparação com o grupo controle (p <0,001), no exame de desempenho pós intervenção e no terceiro exame, após o crossover. Esse resultado permitiu constatar que o debriefing foi eficaz para melhorar a atuação dos alunos nos exames de desempenho clínico na assistência de enfermagem em sala de vacina. Quanto a opinião dos alunos sobre o debriefing, observou-se que a grande maioria (97,1%) considerou essa estratégia importante para o aprendizado, pois oferece a oportunidade de mais esclarecimentos e de reflexão sobre a prática para o aperfeiçoamento da assistência. Diante dos resultados, conclui-se que o uso de cenários com debriefing efetivamente se constitui estratégia facilitadora do processo ensino e aprendizagem na graduação em enfermagem. / The conception of using realistic simulation, which brings a difference to the education process of nurses, has fostered higher education institutions to learn this teaching strategy. As part of simulation, debriefing has been pointed out as one of the most promising learning resources. Based on the assumption that undergraduate nursing students present better clinical performance in nursing care at the vaccination room using debriefing after realistic role playing as a teaching method, this study aimed to compare clinical performance of students who were submitted to learning role playing with and without debriefing and to verify their opinions regarding the use of roles with debriefing. It´s an interventional, prospective longitudinal study, randomized in crossover, of quantitative approach, and before and after type. It sought the occurrence of differences in performance exam results made with students with went through role playing with and without debriefing at a Simulation Center. The population of the study was made of 120 students in the fourth semester of nursing graduation at a private university. Randomization was made with statistical support into two groups, experimental and control, considering as intervenient variable to teaching and learning process one-third of students´ grades from the first clinical performance exam. The phases of research included theoretical and practical classes on childhood immunization and vaccination administration procedures by the subject teacher to all students. After this step, it was made the first clinical performance exam that served as a baseline measure and it subsidized the randomization process. After randomization, the experimental group had role playing with debriefing and the control group had role playing without debriefing, and both groups were submitted to intervention, that is, a second clinical performance exam. At last, to ensure equity of opportunity in learning, the groups took turns (crossover): The control group started role playing with debriefing and the experimental group had role playing without debriefing, having at the end, the third clinical performance exam. Research outcomes pointed out that there was an improvement in performance by the experimental group as much in exam baseline measures as in comparison to the control group (p <0.001) in the performance exam after intervention and in the third exam, after crossover. This result made it possible to verify that debriefing was efficient to improve students´ practice in the clinical performance exams in nursing care at the vaccination room. Regarding the students´ opinion on debriefing, it was observed that most of them (97.1%) considered this strategy important for learning, as it provides an opportunity for further clarifications and for reflections on practice for care improvement. According to these results, it can be concluded that the use of role playing with debriefing proves effectively to be a facilitating strategy in teaching and learning process of nursing graduation.
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Contribuição dos cenários debriefing no processo ensino aprendizagem de graduandos de enfermagem / Contributions of scenarios with debriefing in the teaching-learning process of nursing undergraduates

Rita de Cassia Silva Vieira Janicas 07 February 2017 (has links)
A concepção de que o uso da simulação realística agrega diferencial ao processo de formação dos enfermeiros tem impulsionado instituições de ensino superior a conhecerem essa estratégia metodológica. Como parte da simulação, o debriefing tem sido apontado como um dos momentos mais privilegiados para a aprendizagem. Com base no pressuposto de que graduandos de enfermagem apresentam melhor desempenho clínico na assistência de enfermagem em sala de vacina, utilizando-se o debriefing após cenários realísticos como método de ensino, esse estudo teve como objetivos comparar o desempenho clínico de discentes que passaram por cenários de aprendizagem com e sem debriefing e verificar sua opinião quanto ao uso de cenários com debriefing. Tratou-se de um e estudo longitudinal, prospectivo, de intervenção, randomizado em crossover, de abordagem quantitativa, do tipo antes e depois, que investigou a ocorrência de diferenças nos resultados dos exames de desempenho realizados por discentes que passaram por cenários com e sem debriefing em um Centro de Simulação. A população do estudo foi composta por 120 alunos do semestre de graduação em Enfermagem de uma Universidade privada. A aleatorização foi realizada com apoio estatístico em dois grupos, experimental e controle, considerando-se como variável interveniente ao processo ensino e aprendizagem os tercis de notas dos alunos no primeiro exame de desempenho clínico. As fases da pesquisa incluíram a ministração de aula teórica e de aula prática demonstrativa sobre imunização infantil e procedimentos para administração de vacinas pela docente da disciplina para todos os alunos. Depois dessa etapa, foi realizado o primeiro exame de desempenho clínico que serviu como medida basal e subsidiou o processo de randomização. Após a randomização, o grupo experimental realizou cenários com debriefing e o grupo controle realizou cenários sem debriefing, e ambos os grupos foram submetidos à intervenção, ou seja, ao segundo exame de desempenho clínico. Por fim, para garantir a igualdade de oportunidade de aprendizagem, foi realizada a troca dos grupos (crossover): o grupo controle passou a realizar cenários com debriefing e o grupo experimental cenários sem debriefing, realizando-se ao final o terceiro exame de desempenho clínico. Os resultados da pesquisa mostraram que houve melhora no desempenho do grupo experimental tanto em relação ao exame medida basal quanto em comparação com o grupo controle (p <0,001), no exame de desempenho pós intervenção e no terceiro exame, após o crossover. Esse resultado permitiu constatar que o debriefing foi eficaz para melhorar a atuação dos alunos nos exames de desempenho clínico na assistência de enfermagem em sala de vacina. Quanto a opinião dos alunos sobre o debriefing, observou-se que a grande maioria (97,1%) considerou essa estratégia importante para o aprendizado, pois oferece a oportunidade de mais esclarecimentos e de reflexão sobre a prática para o aperfeiçoamento da assistência. Diante dos resultados, conclui-se que o uso de cenários com debriefing efetivamente se constitui estratégia facilitadora do processo ensino e aprendizagem na graduação em enfermagem. / The conception of using realistic simulation, which brings a difference to the education process of nurses, has fostered higher education institutions to learn this teaching strategy. As part of simulation, debriefing has been pointed out as one of the most promising learning resources. Based on the assumption that undergraduate nursing students present better clinical performance in nursing care at the vaccination room using debriefing after realistic role playing as a teaching method, this study aimed to compare clinical performance of students who were submitted to learning role playing with and without debriefing and to verify their opinions regarding the use of roles with debriefing. It´s an interventional, prospective longitudinal study, randomized in crossover, of quantitative approach, and before and after type. It sought the occurrence of differences in performance exam results made with students with went through role playing with and without debriefing at a Simulation Center. The population of the study was made of 120 students in the fourth semester of nursing graduation at a private university. Randomization was made with statistical support into two groups, experimental and control, considering as intervenient variable to teaching and learning process one-third of students´ grades from the first clinical performance exam. The phases of research included theoretical and practical classes on childhood immunization and vaccination administration procedures by the subject teacher to all students. After this step, it was made the first clinical performance exam that served as a baseline measure and it subsidized the randomization process. After randomization, the experimental group had role playing with debriefing and the control group had role playing without debriefing, and both groups were submitted to intervention, that is, a second clinical performance exam. At last, to ensure equity of opportunity in learning, the groups took turns (crossover): The control group started role playing with debriefing and the experimental group had role playing without debriefing, having at the end, the third clinical performance exam. Research outcomes pointed out that there was an improvement in performance by the experimental group as much in exam baseline measures as in comparison to the control group (p <0.001) in the performance exam after intervention and in the third exam, after crossover. This result made it possible to verify that debriefing was efficient to improve students´ practice in the clinical performance exams in nursing care at the vaccination room. Regarding the students´ opinion on debriefing, it was observed that most of them (97.1%) considered this strategy important for learning, as it provides an opportunity for further clarifications and for reflections on practice for care improvement. According to these results, it can be concluded that the use of role playing with debriefing proves effectively to be a facilitating strategy in teaching and learning process of nursing graduation.
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Simulador de realidade virtual versus caixa-preta no ensino de procedimentos minimamente invasivos: revisão sistemática e metanálise / Virtual reality simulator versus black box to teach minimally invasive procedures: systematic review and meta-analysis

Guedes, Hugo Gonçalo 21 February 2019 (has links)
Introdução: a proficiência técnica é fundamental para o treinamento cirúrgico. Em virtude da complexidade crescente das cirurgias minimamente invasivas (CMI), o treinamento apenas em campo cirúrgico é insuficiente e impraticável. Os simuladores de realidade são comprovadamente uma ponte fundamental para esse aprendizado e para aplicação dessas técnicas em campo cirúrgico. Objetivo: avaliar a efetividade do simulador de realidade virtual comparado com a caixa-preta para o aprendizado dos participantes em técnicas minimamente invasivas. Métodos: foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases CENTRAL, MEDLINE, EMBASE, Scopus, CINAHL, LILACS e literatura cinzenta. Os desfechos primários avaliados foram o tempo necessário para realizar uma cirurgia minimamente invasiva e o escore de desempenho ao realizar uma cirurgia minimamente invasiva. Após selecionados, os artigos foram submetidos a uma avaliação da qualidade metodológica e do risco de vieses dos estudos incluídos. Adicionalmente, foram extraídos os dados demográficos e contínuos possíveis para realização da metanálise. Os resultados encontrados foram submetidos à avaliação da qualidade da evidência. Resultados: 20 ensaios clínicos randomizados foram incluídos na análise qualitativa e 14 foram usados na metanálise. Ao todo, 350 participantes foram randomizados para os simuladores de realidade virtual (SRV) e 345, para a caixa-preta (CP). A maioria dos estudos treinou por 10 ou mais sessões cada habilidade. Somente na execução da tarefa de transferência de pinos, o treinamento com SRV foi mais eficiente que com CP (p < 0,00001; IC95%: -35,08 a - 25,01). Em análise descritiva, quanto ao escore de desempenho na realização de uma CMI, houve superioridade do grupo SRV em relação ao grupo CP. Não houve diferença estatística na metanálise quanto ao tempo para realizar uma cirurgia, tempo para execução e pontuação em escalas de desempenho de outras tarefas básicas ou avançadas. Conclusões: na pontuação em escores de desempenho ao realizar uma CMI e na execução da tarefa básica de transferência de pinos, o treinamento com SRV é melhor que o treinamento com CP. Nos demais desfechos, independentemente do nível de experiência do aluno ou do tipo de atividade treinada, as duas formas de treinamento são equivalentes / Introduction: technical proficiency is fundamental to surgical training. Due to the increasing complexity of minimally invasive surgeries (MIS), training inthe surgical field alone is insufficient and impractical. The simulator trainings are proven to be a fundamental bridge for their application in the surgical field. Objective: to evaluate the effectiveness of the virtual reality simulator compared to the black box for the learning of participants in minimally invasive techniques. Methods: a systematic review of the literature was performed on the bases CENTRAL, MEDLINE, EMBASE, Scopus, CINAHL, LILACS. The primary outcomes were time to perform a MIS and the performance score in a MIS. After being selected, the articles were submitted to an evaluation of the methodological quality and risk of bias. In addition, the possible demographic and continuous data for the meta-analysis were extracted. The results were submitted to an evaluation of the quality of the evidence. Results: 20 randomized clinical trials were included in the qualitative analysis and 14 were used in the meta-analysis. Three hundred and fifty participants were randomized to virtual reality simulators (VRS) and 345 to the black box (BB). Most of the training included 10 or more sessions for each skill. To time to complete Peg transfer task, VRS training was more efficient than BB training (p < 0.00001, 95% CI: -35.08 to -25.01). In a descriptive analysis, VRS training was better than BB training in the performance score to perform a MIS. There was no statistical difference in the meta-analysis to time to perform a surgery, time to complete basics or advanced tasks and performance score for basic or advanced tasks. Conclusions: VRS training was better than BB training to evaluate performance scores when performing a MIS and time to complete the basic task of peg transfer. In all other outcomes, regardless of the student\'s level of experience or type of activity, the two forms of training are equivalent
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Simulação de realidade virtual imersiva no procedimento de punção venosa periférica para coleta de sangue a vácuo / Immersive virtual reality simulation in the peripheral venipuncture procedure for vacuum blood collection

Júnior, Valtuir Duarte de Souza 14 December 2018 (has links)
A punção venosa periférica é a inserção de dispositivos por veia periférica para acesso à corrente sanguínea, como na coleta de sangue para exames; embora seja um procedimento comum no tratamento intra-hospitalar, é complexo e exige competência profissional. A realização desse procedimento de forma inadequada pode colocar em risco a saúde do paciente, podendo provocar diversas complicações ao seu tratamento. A pesquisa teve como objetivo desenvolver e validar a primeira versão de um simulador de realidade virtual (RV) imersiva para o procedimento de punção venosa periférica para coleta de sangue a vácuo no paciente adulto. Revisão integrativa da literatura permitiu verificar as estratégias de ensino de punção venosa periférica na enfermagem. Procedeu-se, em seguida, um estudo com delineamento metodológico para desenvolver e validar a primeira versão do simulador. O uso de recursos tecnológicos como estratégias de ensino em enfermagem está em expansão, porém a simulação com RV, principalmente no ensino de punção venosa periférica, ainda é um vasto campo a ser explorado. Foi desenvolvida a primeira versão de um simulador de RV para a coleta de sangue à vácuo no adulto - o VIDA-Enfermagem v1.0, o qual foi avaliado por profissionais e graduandos de enfermagem. Foram considerados válidos 79,6% dos itens avaliados pelos profissionais e 66,7% dos itens avaliados pelos graduandos. As sugestões propostas pelos sujeitos da pesquisa para melhorias do sistema, em sua maioria, são passíveis de aceitação no decorrer do incremento das versões seguintes. Mesmo havendo necessidade de revisão de diversos itens, na avaliação dos participantes, o simulador foi considerado uma ferramenta promissora e inovadora para o ensino do procedimento de punção venosa periférica para coleta de sangue a vácuo em paciente adulto, para graduandos de enfermagem que estão se iniciando no estudo da temática e da técnica, como estratégia a ser combinada com os recursos já utilizados atualmente no ensino do procedimento. É relevante que se invista em estratégias inovadoras e motivadoras para aplicação no ensino de enfermagem, principalmente com o uso da realidade virtual imersiva / Peripheral venipuncture is the insertion of a peripheral venous device to access bloodstream, such as in blood collection for tests; although it is a common procedure in in-hospital treatment, it is complex and requires professional competence. Failure to perform this procedure may put the patient\'s health at risk, and may cause several complications to his/her treatment. This study aimed to develop and validate the first version of an immersive virtual reality (VR) simulator for the peripheral venipuncture procedure for vacuum blood collection in adult patient. Teaching strategies of peripheral venipuncture in nursing were verified through an integrative literature review. Then, a study with a methodological design was performed to develop and validate the first version of the simulator. The use of technological resources such as teaching strategies in nursing is expanding; however, the simulation with VR, mainly in the teaching of peripheral venipuncture, is still a vast field to be explored. The first version of a VR simulator for vacuum blood collection in adult patient was developed - VIDA-Enfermagem v1.0, which was evaluated by professionals and undergraduate nursing students. 79.6% of the items evaluated by the professionals and 66.7% of the items evaluated by the undergraduate students were considered valid. The suggestions proposed by the research subjects for system improvements, for the most part, may be included in the following versions. Although it was necessary to review several items, in the evaluation of the participants, the simulator was considered a promising and innovative tool for the teaching of the peripheral venipuncture procedure for vacuum blood collection in adult patients, for nursing undergraduate students who are beginning the study of the subject and technique, as a strategy to be combined with the resources already used in the teaching of the procedure. It is relevant to invest in innovative and motivating strategies for application in nursing teaching, especially with the use of immersive virtual reality
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Autotransplante de fígado em suínos sem o uso de circulação extracorpórea: modelo simplificado utilizando o clampeamento da aorta supracelíaca / Liver autotransplantation in pigs without venovenous bypass: a simplified model using supraceliac aorta cross-clamping maneuver

Canedo, Bernardo Fernandes 27 May 2019 (has links)
Introdução: Modelos experimentais em suíno são essenciais para pesquisa e treinamento em transplante de fígado. No entanto, este animal apresenta instabilidade hemodinâmica grave durante a fase anepática, exigindo um curto período anepático (não apropriado para fins de treinamento) ou o uso de circulação extracorpórea (que está associado a significativas complicações intra-operatórias). Além disso, a maioria dos modelos em suíno é alogênico, o que não é nem eticamente nem economicamente adequado para treinamento cirúrgico. Objetivo: Desenvolver e testar um modelo de autotransplante hepático em suínos sem o uso de circulação extracorpórea. Métodos: Onze porcos da raça Sus domesticus foram submetidos a cirurgia simulada (SHAM; n = 3) ou autotransplante de fígado (grupo experimental (GE); n = 8) sem o uso de circulação extracorpórea. Após a realização de uma incisão em \"J\", o hilo hepático foi inteiramente dissecado abaixo do nível da artéria gastroduodenal e o fígado completamente mobilizado. A aorta supracelíaca foi então dissecada através do pilar esquerdo do diafragma. Nenhuma outra etapa foi realizada no grupo SHAM. No GE, a partir de então, procedeu-se o autotransplante ortotópico de fígado empregando-se a técnica convencional com duas anastomoses de veia cava, semelhante à técnica clássica utilizada na prática clínica. Durante a fase anepática, foi utilizando o clampeamento da aorta supracelíaca a fim de manter a estabilidade hemodinâmica e evitar o uso do by-pass. Os animais foram submetidos a eutanásia 1h após o término do procedimento cirúrgico. Parâmetros hemodinâmicos e exames laboratoriais foram sistematicamente coletados em 4 tempos distintos: basal, pré-reperfusão, 5min após reperfusão e ao término do experimento. Foi realizada a análise histopatológica do enxerto após a reperfusão. A análise estatística foi feita comparando amostras relacionadas, no GE, e duas amostras independentes, entre os grupos. Resultados: Empregando a técnica por nós padronizada, obteve-se 100% de sobrevida dos animais, todos estáveis hemodinamicamente. Os tempos médios de observação pós-reperfusão e anepático foram de 136±12,50min e 47,88±8,03min, respectivamente. Não houve diferença estatística na pressão arterial média (PAM) entre o início e término do experimento no GE, nem entre os grupos durante a fase anepática. Ao término do experimento, a PAM foi significantemente maior no grupo SHAM quando comparado ao GE. A análise comparativa dos exames laboratoriais entre os grupos demonstrou que o pH, o bicarbonato e o base excess foram significantemente inferiores no GE 5min após a reperfusão e ao término do experimento. O lactato mostrou-se ser significantemente inferior ao término do experimento no grupo SHAM. Conclusão: De acordo com os métodos utilizados no presente estudo, desenvolveu-se um modelo de autotransplante de fígado em suínos sem a utilização de mecanismo de circulação extracorpórea. Para tanto, utilizou-se o clampeamento da aorta supracelíaca durante o período anepático. O modelo proposto é factível por cirurgiões em treinamento e com baixa mortalidade / Background: Experimental swine models have been essential for liver transplantation research and training. However, it experiences severe hemodynamic instability during the anhepatic phase, requiring either a short anhepatic phase (not appropriate for training purposes) or an extracorporeal circulation (which is linked to significant intraoperative complications). Furthermore, most of swine models are allograft ones, which is neither ethically nor financially suitable for surgical training. Objective: To develop and test a liver autotransplantation model in pig without venovenous bypass. Methods: Eleven Sus domesticus pigs underwent either sham surgery (SHAM group; n=3) or liver autotransplantation without venovenous bypass (experimental group (GE); n=8) by resident or fellow from Digestive Organs Transplant Division. After performing a rightsided J-shaped incision, hepatic hilum was entirely dissected under the level of the gastroduodenal artery and liver completely mobilized. Supraceliac aorta was then dissected through the diaphragm\'s left crus. No further step was performed in SHAM group. In the GE, thereafter, a liver autotransplantation was performed applying conventional bicaval anastomosis technique, similar to the classic technique used in clinical setting. During anhepatic phase, supraceliac aorta cross-clamping maneuver was carried out to sustain hemodynamic stability and avoid venovenous bypass. Animals underwent euthanasia one hour after the end of surgical procedure. Hemodynamic variables and blood samples were systematically collected at 4 different times: baseline, pre-reperfusion, 5min after reperfusion and at the end of experiment. Histological analysis of the graft was performed after reperfusion. Statistical analysis was accomplished comparing related samples in the GE and two independent samples between groups. Results: Applying the technique standardized by us, 100% survival was accomplished, all the animals hemodynamically stable. The mean post-reperfusion observation and anhepatic phase times were 136 ± 12.50 min and 48.38 ± 7.80 min, respectively. There was no statistical difference in mean arterial pressure (MAP) between baseline and the end of the experiment time in the GE, nor between the groups during the anhepatic phase. At the end of the experiment, MAP was significantly higher in the SHAM group compared to the experiment group. Blood samples statistical analysis between groups showed that pH, bicarbonate and base excess were significantly lower at 5 min post-reperfusion time and at the end of the experiment in the GE. The lactate was shown to be significantly lower in the SHAM group at the end of the experiment. Conclusion: According to the methods applied in the present study, a model of liver autotransplantation in swine was developed without the use of an extracorporeal circulation mechanism. For this purpose, supraceliac aortic cross-clamping maneuver was carried out during the anhepatic phase. The advocated model is feasible for training purpose with low mortality
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Retenção de conhecimentos e habilidades após treinamento de ressuscitação cardiopulmonar em alunos de uma faculdade de medicina / Medical students\' knowledge and skill retention following cardiopulmonary resuscitation training

Saad, Rafael 05 June 2018 (has links)
Introdução: Apesar do desenvolvimento tecnológico, permanece baixa a sobrevida hospitalar das vítimas de parada cardiorrespiratória extra-hospitalar. Há importante dúvida na literatura quanto à retenção de habilidades de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e a periodicidade adequada de treinamento para manutenção dessas habilidades. O presente estudo investigou a retenção, em alunos a partir de treinamento no primeiro semestre de ingresso no curso médico, das habilidades práticas de RCP até 42 meses após o referido treinamento. Métodos: Estudo de corte transversal, realizado com 298 alunos de graduação de uma faculdade de Medicina, treinados com base nas diretrizes de ressuscitação de 2010 da American Heart Association. Foram avaliados 205 alunos sem retreinamento das habilidades, divididos em quatro grupos conforme o tempo decorrido desde o treinamento de ingresso: 73 alunos após 1 mês, 55 após 18 meses, 41 após 30 meses e 36 após 42 meses. A análise da retenção das habilidades foi comparada com 93 alunos que referiram ter realizado retreinamento em RCP. Dezenove habilidades de RCP e nove potenciais erros de técnica na execução das ventilações pulmonares e compressões torácicas foram avaliados por meio de simulação realística e revisados com utilização de filmagem e avaliadores independentes. Resultados: A média de retenção das dezenove habilidades nos alunos sem retreinamento foi: 90% após 1 mês, 74% após 18 meses, 62% após 30 meses e 61% após 42 meses (p < 0,001). Nos alunos que referiram retreinamento, a retenção foi de 74% após 18 meses, 70% após 30 meses e 66% após 42 meses do treinamento inicial. Realizada curva de predição da retenção de habilidades, com estimativa de 80% das habilidades mantidas após 10 meses, 70% após 21 meses e 60% após 42 meses. A profundidade das compressões torácicas foi a habilidade com maior retenção ao longo do tempo (87,8%), sem diferença estatística entre os quatro grupos. Houve aumento da prevalência de compressões realizadas com menos de 5 cm de profundidade quando realizadas em frequência maior que 120 por minuto. A média da frequência de compressões torácicas obtidas nos grupos após 1, 18, 30 e 42 meses foi, respectivamente, 114, 114, 104 e 108 compressões por minuto; 104 (50,7%) alunos mantiveram frequência média entre 100-120 por minuto. As ventilações pulmonares apresentaram diminuição progressiva de retenção, de 93% após 1 mês até 19% após 42 meses (p < 0,001). Todos os alunos efetivaram o choque com o desfibrilador externo automático, porém com o grupo após 1 mês do treinamento com menor tempo para efetivação do choque e maior prevalência de posicionamento adequado das pás do desfibrilador. Conclusões: O presente estudo demonstrou diferentes níveis de retenção para as habilidades de RCP e diferentes níveis de decréscimo de tais habilidades ao longo de 42 meses. A profundidade das compressões torácicas e o uso do desfibrilador externo automático foram as habilidades com maior retenção ao longo do tempo. Treinamentos adicionais ao longo do curso de Medicina atenuaram a perda de habilidades, mas sem retorno ao desempenho observado após 1 mês do treinamento. Sugerimos que o intervalo mínimo de retreinamento para manutenção de pelo menos 70% das habilidades deva ser de 18 a 24 meses / Introduction: Despite technological development, the survival of victims of out-ofhospital cardiac arrest remains low. There are important questions in the literature regarding the retention of cardiopulmonary resuscitation (CPR) skills and the ideal frequency of retraining required to enhance retention of skills. This study investigated the retention of practical CPR skills by medical students over 42 months after training in the first semester of admission to the medical course. Methods: A cross-sectional study was conducted with 298 undergraduate medical students who were trained based on the 2010 American Heart Association resuscitation guidelines. A total of 205 students divided into four groups according to the time elapsed since the entrance training were evaluated without retraining (73 students after 1 month, 55 students after 18 months, 41 students after 30 months and 36 students after 42 months). The analysis of the retention of skills was compared to 93 students who reported having performed retraining in CPR. Nineteen CPR skills and nine potential technical errors in ventilations and chest compressions were evaluated by realistic simulation and reviewed using filming by independent examiners. Results: The mean retention of the nineteen skills in not retrained students was: 90% after 1 month, 74% after 18 months, 62% after 30 months and 61% after 42 months (p < 0.001). In retraining students, retention was 74% after 18 months, 70% after 30 months, and 66% after 42 months of initial training, with statistical difference between the students with and without retraining in the 30-month group (p=0.005). The estimation of mean skill retention was 80% after 10 months, 70% after 21 months and 60% after 42 months. The depth of chest compressions was the skill with greater retention over time (87.8%), with no statistical difference among groups. There was an increase in the prevalence of compressions performed with less than 5 cm depth when performed at a frequency greater than 120 per minute. The mean chest compressions rate obtained in the groups after 1, 18, 30 and 42 months were 114, 114, 104 and 108 per minute, respectively, and 104 (50.7%) students maintained a mean frequency of 100-120 per minute. Pulmonary ventilation showed a progressive decrease in retention from 93% after 1 month to 19% after 42 months (p < 0.001). All students delivered the shock with the automated external defibrillator; however, for the group one month post-training, the time for the application of the shock was lower, and the prevalence of adequate positioning of the defibrillator pads was greater. Conclusion: This study showed different retention levels for CPR skills and different decrease levels of these skills over 42 months. Depth of chest compressions and use of automated external defibrillator were the skills with the highest retention over time. Additional training throughout the medical course attenuated the loss of skills, but no return to the initial performance achieved after 1 month. We suggest that the minimum retraining interval for maintenance of at least 70% of skills should be 18 to 24 months
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Instrução formal de médicos residentes em técnicas de ensino / Formal instruction of medical residents in teaching techniques

Fakhouri Filho, Saadallah Azor 14 February 2019 (has links)
Introdução: Médicos residentes (MR) representam uma grande força de trabalho na maioria dos hospitais universitários brasileiros. O contato destes com alunos da graduação e do internato acrescenta atividades didáticas ao seu repertório diário de atividades assistenciais. Estudos norte-americanos e canadenses demonstram que até 25% do tempo de trabalho de médicos residentes é exercido como atividade de ensino. Pesquisadores apontaram que alunos de medicina creditam aos MR30-85% de toda a teoria clínica adquirida na graduação. Nos Estados Unidos criaram-se programas de capacitação didática, conhecidos como \"Residents as Teachers\" (RaTs) - residentes como professores, atualmente presentes em 80% daquelas instituições. Em nosso meio, todo esse contato se dá com pouco ou nenhum treinamento formal dos residentes em técnicas de ensino. No presente estudo investigou-se a hipótese de que o treinamento formal de MR em técnicas de ensino poderia aumentar o desempenho em habilidades de ensino clínico. Métodos: Estudo prospectivo, onde escores pré e pós-intervenção foram aferidos por meio de atividades simuladas desenvolvidas, especificamente, para este fim. Quarenta e nove médicos residentes dos programas de clínica médica, cirurgia geral, dermatologia e infectologia da Universidade Federal de Uberlândia participaram do estudo. Foram elaboradas 4 estações simuladas para avaliação de habilidades didáticas em cenários de ambulatório, enfermaria, unidade de emergências e durante a orientação de um procedimento. Todos os MR tiveram seus desempenhos gravados em vídeo para avaliação posterior, por 3 investigadores independentes, que atribuíram escores padronizados para cada cenário. Os MR foram avaliados em 3 etapas, com 1 semana de intervalo entre elas: basal (D1), após primeira intervenção (D2), após segunda intervenção (D3). A intervenção principal baseou-se no método de ensino clínico \"Preceptoria em um Minuto - PEM\" e uma intervenção controle de comunicação de más notícias. Os residentes foram randomizados eletronicamente quanto à ordem de recebimento de cada uma das intervenções após D1. Todos os residentes foram submetidos às intervenções, principal e controle, com uma semana de intervalo, de acordo com a randomização. Resultados: Houve aumento estatisticamente significativo nos escores das avaliações de desempenho dos MR quando comparadas avaliações pré e pós-intervenções nas estações enfermaria e procedimento. As estações emergência e ambulatório produziram baixas confiabilidades entre avaliadores. Na estação enfermaria, foram observadas medianas de escores de 109,5 para a D1; 142,5 para D2 e 137,5 para D3, com diferença significativa entre as etapas de avaliação (p=0,009). Análise pós-hoc para comparação de pares demonstrou diferença significativa entre D1 e D2 (p=0,011). Análise de confiabilidade da estação enfermaria pela teoria da generalização (teoria G) demonstrou coeficientes de 0,545 para D1; 0,702 para D2 e 0,860 para D3. Os coeficientes de consistência interna e confiabilidade entre avaliadores foram respectivamente 0,913 e 0,595. Na estação procedimentos, foram observadas medianas de escores de 99 para D1; 119 D2; e 119,5 D3. Houve diferença significativa entre as etapas de avaliação com p < 0,001. Análise pós-hoc para comparação de pares demonstrou diferença significativa entre D1 e D2 (p=0,001) e entre D1 e D3 (p= 0,004). Coeficientes G para as etapas de avaliação da estação procedimentos foram calculados em 0,683 para D1; 0,681 para D2 e 0,670 para D3. Consistência interna resultou um coeficiente de 0,726 e a confiabilidade entre avaliadores 0,772. Conclusões: O presente estudo demonstrou ganho na aquisição de habilidades de ensino clínico, em MR brasileiros após intervenção específica com método PEM. Observou-se aumento progressivo da confiabilidade geral para a estação enfermaria, com um coeficiente condizente com avaliações de alto padrão obtido em D3. A estação enfermaria também produziu uma alta consistência interna e confiabilidade moderada entre avaliadores. A estação procedimentos produziu coeficientes de confiabilidade bons, porém estáveis através das etapas do estudo. As estações emergência e ambulatório produziram coeficientes de confiabilidade entre observadores ruins, o que prejudicou a análise final dos resultados / Introduction: Medical residents (MR) represent a powerful work force in most of Brazilian teaching hospitals. Their contact with undergraduate students adds to their daily work teaching activities. Studies from the United States (US) and Canada indicate that 25% of a resident\'s working time is spent in teaching duties. Other researchers point to the fact that medical students attribute to MR 30-85% of all clinical theory acquired during graduation. In the US, programs developed specifically to foster MR\'s teaching skills, known as \"Residents as Teachers\" (RaTs), are now present at nearly 80% of American institutions. In Brazil, the close contact between MR and interns is conceived under little or no formal training in clinical teaching skills. The present study investigated if delivering teaching skills to MR would enhance their ability to teach simulated interns. Methods: We developed a prospective study where scores pre and post intervention were obtained through simulated activities, specifically designed for this purpose. Forty-nine medical residents from internal medicine, general surgery, dermatology and infectious diseases programs in Universidade Federal de Uberlandia took part in the activities. Four simulated stations were developed to assess clinical teaching skills in different scenarios: a clinical ward, in the emergency department, during ambulatory consultation and while teaching a simple procedure. All participants had their performances recorded in video for further evaluation. Three independent raters used a standardized questionnaire to attribute scores for every MR\'s recorded performance. All MRs were evaluated in 3 distinct occasions, one week apart: pre- intervention (D1), after first intervention (D2) and after second intervention (D3). The main intervention was based on a lecture about a teaching skill\'s method, the \"One Minute Preceptor\". Control intervention was based on a lecture about how to deliver bad news. All residents were electronically randomized to receive the main or control interventions after D1. All residents received both interventions, one week apart, according to randomization. Results: There was a statistically significant increase in the performance\'s scores of MRs when we compared pre and post intervention evaluations for stations clinical ward and teaching a procedure. For the clinical ward station, median scores were 109.5 for D1, 142.5 for D2 and 137.5 for D3, with a significant difference between 3 occasions (p= 0.009). Post-hoc analysis was carried out and evidenced significant differences between D1 and D2 (p=0.011). Reliability estimates were calculated using generalizability theory (G theory). The overall coefficient was 0.545 for D1, 0.702 for D2 and 0.860 for D3. Internal consistency resulted in a 0.913 coefficient and interrater reliability 0.595. In teaching a procedure station, we observed median scores of 99 for D1, 119 for D2 and 119.5 for D3. The difference across all occasions was statistically different (p < 0.001). Post-hoc analysis evidenced significant differences between D1 and D2 (p=0.001); D1 and D3 (p=0,004). G coefficients for the occasions were 0.683 for D1, 0.681 for interrater reliability was 0.772. Conclusions: The present study evidenced a gain in clinical teaching skills after specific training session based on the \"One Minute Preceptor\" method, in studied Brazilian MRs. The reliability analysis demonstrated progressive G coefficients across occasions in the clinical ward station, reaching levels expected for high stakes evaluations in E3. The clinical ward station also showed a high internal consistency and moderate interrater reliability. The procedure station resulted in good reliability coefficients across occasions, but they were stable in all of them. Clinical ward and emergency stations produced poor interrater reliability coefficients, which impaired interpretation of final results
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Uso dos modelos SurgeMan®, TraumaMan® e Porcino na prática cirúrgica do curso Suporte Avançado de Vida no Trauma (SAVT) / SurgeMan, TraumaMan and porcine model for the surgical skills station of the advanced trauma life support - ATLS Course

Garcia, Diogo de Freitas Valeiro 01 December 2016 (has links)
Introdução: Universidades e hospitais solicitam alternativas para o uso de animais no treinamento médico sempre que possível. O custo dos manequins artificiais atualmente aprovados pelo Colégio Americano de Cirurgiões muitas vezes torna o seu uso proibitivo em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Um manequim artificial de baixo custo (SurgeMan®) foi desenvolvido no Brasil. Nosso objetivo primário foi determinar se o SurgeMan® é adequado de acordo com o grau de satisfação dos alunos e instrutores do programa ATLS® quando comparado com o modelo TraumaMan® e o modelo animal, que são os atualmente aprovados para os procedimentos cirúrgicos do curso. Nosso objetivo secundário foi determinar se os índices de satisfação do usuário para SurgeMan® são superiores a 80%. Métodos: Foi realizado um estudo cruzado prospectivo com três modelos. Foram utilizados os modelos: SurgeMan® (SMan), TraumaMan® (TMan) e um modelo animal (suínos da raça Landrace). Uma amostra de conveniência de 36 estudantes candidatos a alunos do curso ATLS® foi alocada em nove grupos de quatro alunos e monitorados por um instrutor durante toda a estação de atividades cirúrgicas. Cada grupo participou de todas as atividades cirúrgicas em cada um dos três modelos. Os procedimentos realizados foram: drenagem pleural, cricotireoidostomia, pericardiocentese e lavagem peritoneal diagnóstica (DPL). Os testes psicométricos foram concluídos com os alunos e instrutores preenchendo um questionário com escala de Likert na conclusão de cada atividade. Os estudantes e instrutores também foram questionados sobre a adequação dos modelos para a realização da prática de atividades cirúrgicas do curso ATLS®, se eles substituiriam ou não o modelo animal pelo SurgeMan® ou pelo TraumaMan® e sobre suas preferencias de modelo considerando aspectos éticos e financeiros e sem levar estes em consideração. Resultados: O modelo animal e TraumaMan® tiveram desempenho melhor do que SurgeMan® para todas as habilidades, exceto pericardiocentese, onde não houve diferença estatística entre os modelos (Anova para medidas repetidas). Quando fatores éticos e financeiros não foram levados em consideração: 58% dos alunos e 66% dos instrutores escolheram o modelo animal. Quando os fatores éticos e financeiros foram considerados os modelos foram igualmente recomendados pelos alunos (SMan.33%, TMan 30%, Suínos 33%) e os instrutores escolheram o SurgeMan® como primeira opção (SMan 66%, TMan 22%, Suínos 11%). Para a adequação de cada modelo para o aprendizado de habilidades no ATLS®, os alunos consideraram todos adequados (81% S.Man; 94% T.Man; 86% suínos; p = 0,184) e os instrutores consideraram apenas o modelo animal abaixo de 80% (SMan 88%, TMan 100%, Suínos 77%). Conclusão: TraumaMan® teve desempenho melhor do que SurgeMan® na maioria dos procedimentos. Os alunos consideram que tanto TraumaMan® quanto SurgeMan® são aceitáveis para a aprendizagem das habilidades cirúrgicas do ATLS® / Introduction: Universities and hospitals require the use of suitable alternatives to animals for training wherever possible. The cost of the currently approved artificial mannequins often makes their use prohibitive in low-income countries. A low cost Brazilian artificial mannequin (SurgeMan®) has been developed. Our primary objective was to determine whether SurgeMan® would have equivalent learner and instructor satisfaction scores compared with the currently approved TraumaMan® and an animal model for the surgical procedures of Advanced Trauma Life Support ATLS®. Our secondary objective was to determine if user satisfaction scores for the SurgeMan® exceeded 80%. Methods: This was a prospective crossover cohort study with 3 models, SurgeMan® (SMan), TraumaMan® (TMan), and an animal model (Landrace pigs). A convenience sample of 36 students enrolled in ATLS® courses was divided into 9 groups, which were monitored by 1 instructor per group throughout the skills station rotations. Each group participated in all skills in each of the 3 models. The procedures performed were tube thoracostomy, cricothyroidotomy, pericardiocentesis, and diagnostic peritoneal lavage (DPL). Psychometric testing was completed by having students and instructors fill out a Likert Scale at the completion of each activity. Students and instructors were also asked about the adequacy of the models for performing the surgical skills, if they would or would not substitute the animal model for the SurgeMan® or the TraumaMan®, and about their preferred model, with and without ethical and financial issues. Results: The animal model and the TraumaMan® performed better than the SurgeMan® for all skills except pericardiocentesis, where there was no difference in the models. When no ethical or financial factors were taken in consideration, 58% of the students and 66% of the instructors chose pigs as their preferred model. When all ethical factors were considered, all students equally recommended the models (SMan 33%, TMan 30%, pigs 33%) and the SurgeMan® was the first choice for the instructors (SMan 66%, TMan 22%, pigs 11%). The students thought all models were adequate for learning ATLS® skills (SMan 81%, TMan 94%, pigs 86%). The Instructors scored only the animal model under 80% (SMan 88%, TMan 100%, pigs 77%) for learning those skills. Conclusion: The TraumaMan® performed better than the SurgeMan® in most procedures. Students and instructors found that both the TraumaMan® and the SurgeMan® are acceptable for learning and teaching ATLS® surgical skills
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Retenção de conhecimentos e habilidades após treinamento de ressuscitação cardiopulmonar em alunos de uma faculdade de medicina / Medical students\' knowledge and skill retention following cardiopulmonary resuscitation training

Rafael Saad 05 June 2018 (has links)
Introdução: Apesar do desenvolvimento tecnológico, permanece baixa a sobrevida hospitalar das vítimas de parada cardiorrespiratória extra-hospitalar. Há importante dúvida na literatura quanto à retenção de habilidades de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e a periodicidade adequada de treinamento para manutenção dessas habilidades. O presente estudo investigou a retenção, em alunos a partir de treinamento no primeiro semestre de ingresso no curso médico, das habilidades práticas de RCP até 42 meses após o referido treinamento. Métodos: Estudo de corte transversal, realizado com 298 alunos de graduação de uma faculdade de Medicina, treinados com base nas diretrizes de ressuscitação de 2010 da American Heart Association. Foram avaliados 205 alunos sem retreinamento das habilidades, divididos em quatro grupos conforme o tempo decorrido desde o treinamento de ingresso: 73 alunos após 1 mês, 55 após 18 meses, 41 após 30 meses e 36 após 42 meses. A análise da retenção das habilidades foi comparada com 93 alunos que referiram ter realizado retreinamento em RCP. Dezenove habilidades de RCP e nove potenciais erros de técnica na execução das ventilações pulmonares e compressões torácicas foram avaliados por meio de simulação realística e revisados com utilização de filmagem e avaliadores independentes. Resultados: A média de retenção das dezenove habilidades nos alunos sem retreinamento foi: 90% após 1 mês, 74% após 18 meses, 62% após 30 meses e 61% após 42 meses (p < 0,001). Nos alunos que referiram retreinamento, a retenção foi de 74% após 18 meses, 70% após 30 meses e 66% após 42 meses do treinamento inicial. Realizada curva de predição da retenção de habilidades, com estimativa de 80% das habilidades mantidas após 10 meses, 70% após 21 meses e 60% após 42 meses. A profundidade das compressões torácicas foi a habilidade com maior retenção ao longo do tempo (87,8%), sem diferença estatística entre os quatro grupos. Houve aumento da prevalência de compressões realizadas com menos de 5 cm de profundidade quando realizadas em frequência maior que 120 por minuto. A média da frequência de compressões torácicas obtidas nos grupos após 1, 18, 30 e 42 meses foi, respectivamente, 114, 114, 104 e 108 compressões por minuto; 104 (50,7%) alunos mantiveram frequência média entre 100-120 por minuto. As ventilações pulmonares apresentaram diminuição progressiva de retenção, de 93% após 1 mês até 19% após 42 meses (p < 0,001). Todos os alunos efetivaram o choque com o desfibrilador externo automático, porém com o grupo após 1 mês do treinamento com menor tempo para efetivação do choque e maior prevalência de posicionamento adequado das pás do desfibrilador. Conclusões: O presente estudo demonstrou diferentes níveis de retenção para as habilidades de RCP e diferentes níveis de decréscimo de tais habilidades ao longo de 42 meses. A profundidade das compressões torácicas e o uso do desfibrilador externo automático foram as habilidades com maior retenção ao longo do tempo. Treinamentos adicionais ao longo do curso de Medicina atenuaram a perda de habilidades, mas sem retorno ao desempenho observado após 1 mês do treinamento. Sugerimos que o intervalo mínimo de retreinamento para manutenção de pelo menos 70% das habilidades deva ser de 18 a 24 meses / Introduction: Despite technological development, the survival of victims of out-ofhospital cardiac arrest remains low. There are important questions in the literature regarding the retention of cardiopulmonary resuscitation (CPR) skills and the ideal frequency of retraining required to enhance retention of skills. This study investigated the retention of practical CPR skills by medical students over 42 months after training in the first semester of admission to the medical course. Methods: A cross-sectional study was conducted with 298 undergraduate medical students who were trained based on the 2010 American Heart Association resuscitation guidelines. A total of 205 students divided into four groups according to the time elapsed since the entrance training were evaluated without retraining (73 students after 1 month, 55 students after 18 months, 41 students after 30 months and 36 students after 42 months). The analysis of the retention of skills was compared to 93 students who reported having performed retraining in CPR. Nineteen CPR skills and nine potential technical errors in ventilations and chest compressions were evaluated by realistic simulation and reviewed using filming by independent examiners. Results: The mean retention of the nineteen skills in not retrained students was: 90% after 1 month, 74% after 18 months, 62% after 30 months and 61% after 42 months (p < 0.001). In retraining students, retention was 74% after 18 months, 70% after 30 months, and 66% after 42 months of initial training, with statistical difference between the students with and without retraining in the 30-month group (p=0.005). The estimation of mean skill retention was 80% after 10 months, 70% after 21 months and 60% after 42 months. The depth of chest compressions was the skill with greater retention over time (87.8%), with no statistical difference among groups. There was an increase in the prevalence of compressions performed with less than 5 cm depth when performed at a frequency greater than 120 per minute. The mean chest compressions rate obtained in the groups after 1, 18, 30 and 42 months were 114, 114, 104 and 108 per minute, respectively, and 104 (50.7%) students maintained a mean frequency of 100-120 per minute. Pulmonary ventilation showed a progressive decrease in retention from 93% after 1 month to 19% after 42 months (p < 0.001). All students delivered the shock with the automated external defibrillator; however, for the group one month post-training, the time for the application of the shock was lower, and the prevalence of adequate positioning of the defibrillator pads was greater. Conclusion: This study showed different retention levels for CPR skills and different decrease levels of these skills over 42 months. Depth of chest compressions and use of automated external defibrillator were the skills with the highest retention over time. Additional training throughout the medical course attenuated the loss of skills, but no return to the initial performance achieved after 1 month. We suggest that the minimum retraining interval for maintenance of at least 70% of skills should be 18 to 24 months
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Uso dos modelos SurgeMan®, TraumaMan® e Porcino na prática cirúrgica do curso Suporte Avançado de Vida no Trauma (SAVT) / SurgeMan, TraumaMan and porcine model for the surgical skills station of the advanced trauma life support - ATLS Course

Diogo de Freitas Valeiro Garcia 01 December 2016 (has links)
Introdução: Universidades e hospitais solicitam alternativas para o uso de animais no treinamento médico sempre que possível. O custo dos manequins artificiais atualmente aprovados pelo Colégio Americano de Cirurgiões muitas vezes torna o seu uso proibitivo em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Um manequim artificial de baixo custo (SurgeMan®) foi desenvolvido no Brasil. Nosso objetivo primário foi determinar se o SurgeMan® é adequado de acordo com o grau de satisfação dos alunos e instrutores do programa ATLS® quando comparado com o modelo TraumaMan® e o modelo animal, que são os atualmente aprovados para os procedimentos cirúrgicos do curso. Nosso objetivo secundário foi determinar se os índices de satisfação do usuário para SurgeMan® são superiores a 80%. Métodos: Foi realizado um estudo cruzado prospectivo com três modelos. Foram utilizados os modelos: SurgeMan® (SMan), TraumaMan® (TMan) e um modelo animal (suínos da raça Landrace). Uma amostra de conveniência de 36 estudantes candidatos a alunos do curso ATLS® foi alocada em nove grupos de quatro alunos e monitorados por um instrutor durante toda a estação de atividades cirúrgicas. Cada grupo participou de todas as atividades cirúrgicas em cada um dos três modelos. Os procedimentos realizados foram: drenagem pleural, cricotireoidostomia, pericardiocentese e lavagem peritoneal diagnóstica (DPL). Os testes psicométricos foram concluídos com os alunos e instrutores preenchendo um questionário com escala de Likert na conclusão de cada atividade. Os estudantes e instrutores também foram questionados sobre a adequação dos modelos para a realização da prática de atividades cirúrgicas do curso ATLS®, se eles substituiriam ou não o modelo animal pelo SurgeMan® ou pelo TraumaMan® e sobre suas preferencias de modelo considerando aspectos éticos e financeiros e sem levar estes em consideração. Resultados: O modelo animal e TraumaMan® tiveram desempenho melhor do que SurgeMan® para todas as habilidades, exceto pericardiocentese, onde não houve diferença estatística entre os modelos (Anova para medidas repetidas). Quando fatores éticos e financeiros não foram levados em consideração: 58% dos alunos e 66% dos instrutores escolheram o modelo animal. Quando os fatores éticos e financeiros foram considerados os modelos foram igualmente recomendados pelos alunos (SMan.33%, TMan 30%, Suínos 33%) e os instrutores escolheram o SurgeMan® como primeira opção (SMan 66%, TMan 22%, Suínos 11%). Para a adequação de cada modelo para o aprendizado de habilidades no ATLS®, os alunos consideraram todos adequados (81% S.Man; 94% T.Man; 86% suínos; p = 0,184) e os instrutores consideraram apenas o modelo animal abaixo de 80% (SMan 88%, TMan 100%, Suínos 77%). Conclusão: TraumaMan® teve desempenho melhor do que SurgeMan® na maioria dos procedimentos. Os alunos consideram que tanto TraumaMan® quanto SurgeMan® são aceitáveis para a aprendizagem das habilidades cirúrgicas do ATLS® / Introduction: Universities and hospitals require the use of suitable alternatives to animals for training wherever possible. The cost of the currently approved artificial mannequins often makes their use prohibitive in low-income countries. A low cost Brazilian artificial mannequin (SurgeMan®) has been developed. Our primary objective was to determine whether SurgeMan® would have equivalent learner and instructor satisfaction scores compared with the currently approved TraumaMan® and an animal model for the surgical procedures of Advanced Trauma Life Support ATLS®. Our secondary objective was to determine if user satisfaction scores for the SurgeMan® exceeded 80%. Methods: This was a prospective crossover cohort study with 3 models, SurgeMan® (SMan), TraumaMan® (TMan), and an animal model (Landrace pigs). A convenience sample of 36 students enrolled in ATLS® courses was divided into 9 groups, which were monitored by 1 instructor per group throughout the skills station rotations. Each group participated in all skills in each of the 3 models. The procedures performed were tube thoracostomy, cricothyroidotomy, pericardiocentesis, and diagnostic peritoneal lavage (DPL). Psychometric testing was completed by having students and instructors fill out a Likert Scale at the completion of each activity. Students and instructors were also asked about the adequacy of the models for performing the surgical skills, if they would or would not substitute the animal model for the SurgeMan® or the TraumaMan®, and about their preferred model, with and without ethical and financial issues. Results: The animal model and the TraumaMan® performed better than the SurgeMan® for all skills except pericardiocentesis, where there was no difference in the models. When no ethical or financial factors were taken in consideration, 58% of the students and 66% of the instructors chose pigs as their preferred model. When all ethical factors were considered, all students equally recommended the models (SMan 33%, TMan 30%, pigs 33%) and the SurgeMan® was the first choice for the instructors (SMan 66%, TMan 22%, pigs 11%). The students thought all models were adequate for learning ATLS® skills (SMan 81%, TMan 94%, pigs 86%). The Instructors scored only the animal model under 80% (SMan 88%, TMan 100%, pigs 77%) for learning those skills. Conclusion: The TraumaMan® performed better than the SurgeMan® in most procedures. Students and instructors found that both the TraumaMan® and the SurgeMan® are acceptable for learning and teaching ATLS® surgical skills

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