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Utilização de plantas medicinais e medicamentos no autocuidado no município de Teutônia, RS / Use of medicinal plants and medicines in selfcare in Teutônia city, RSSchwambach, Karin Hepp January 2007 (has links)
Objetivos: descrever a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos concomitantemente com outros medicamentos na população do município de Teutônia, RS. Métodos: a pesquisa seguiu um modelo transversal descritivo e o instrumento de coleta de dados foi um questionário semi-estruturado. As entrevistas ocorreram no período de dezembro de 2005 a maio de 2006. As plantas coletadas foram identificadas botanicamente pelo Herbário ICN/UFRGS, do Departamento de Botânica da UFRGS. Resultados e Conclusões: Dos 196 entrevistados 87,2% eram do sexo feminino, com idade média de 44,4+13,86 anos. O uso de plantas medicinais foi relatado por 92,9% dos entrevistados, com média de 4,8+3,7 plantas por pessoa. Para a maioria dos respondentes (74,8%) a informação sobre o uso das plantas medicinais está baseada no conhecimento tradicional, sendo usadas principalmente para tratar sintomas de condições relacionadas ao trato gastrintestinal, ao sistema respiratório ou simplesmente como bebida. 58,6% das plantas medicinais referidas são cultivadas nas moradias dos entrevistados. Quanto à utilização de medicamentos, 37,8% dos entrevistados relataram que utilizam medicamentos sempre, 31,1% quando não se sentem bem e 8,7% somente quando consultam o médico. Das pessoas entrevistadas, 86,2% relataram o consumo de algum tipo de medicamento no mês anterior à entrevista. Foram citados 467 medicamentos, perfazendo a média de 2,4 medicamentos por pessoa. O uso de fitoterápicos foi de apenas 7,28%. A presença de doenças crônicas foi relatada por 45,9% do total dos entrevistados, correspondendo a 90 entrevistados. A hipertensão arterial foi a mais prevalente. Neste estrato, 90% utilizam plantas medicinais com média de 5,26+4,02 plantas por pessoa. A análise de comparação entre médias demonstrou que não existe diferença significativa entre o número médio de plantas medicinais utilizadas por pessoas com doenças crônicas e pessoas sadias (pcalc= 0,1056; p>0,05; t-Student). Os resultados deste estudo reforçam que o intercâmbio entre os conhecimentos científico e popular é um instrumento importante para o uso racional das plantas medicinais. / Objective: Describing the use of the medicinal plants and herbal medicines with other medicines in the population of Teutonia city, RS. Methods: The research followed a descriptive cross-sectional study model, using a questionnaire semi-structured in a data collection. The interviews occurred from December 2005 to May 2006. The collected plants were botanically identified by the herbal ICN/UFRGS, from Botanic department of UFRGS. Results and Conclusions: 196 were interviewed and among them 87.2% were female, at the average age of 44.4 around 13.86 years. The use of medicinal plants was told for 92.9 % of the interviewed, the average of 4.8, around 3.7 plants for each person. For the most of them (74.8%) the information about the use of medicinal plants is based in the traditional knowledge, being used mainly for treating the symptoms of conditions related to the gastrointestinal treat, to respiratory system or just as a beverage. In 58.6% medicinal plants mentioned, they are grown in the homes of the interviewed. About the using of the medicines, 37.8% of the interviewed tell that they always use the medicines, 31.1% use them when they do not feel well and 8.7 only when see the doctor. From the interviewed people, 86.2% told about the using of some kind of medicine in the month before the interview. Were mentioned 467 medicines, making the average of 2.4 medicines per person. The herbal medicines use was only of 7.28%. The presence of chronic diseases was related for 45.9% from the amount of interviewed, being 90 interviewed people. The arterial hypertension was the most prevalent. In this sample, 90% use medicinal plants with the average of 5.26 around 4.02 plants for each person. The analysis of comparison between averages showed that there is not significant differences between the middle number of medicinal plants used by people with chronic diseases and health people (p=0.1056; p>0.05; t-Student Test).The results of this study reinforces that the exchange between the popular and scientific knowledge is an important instrument for the rational use of the medicinal plants.
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Práticas contemplativas : uma proposta de educação para o autocuidado de usuários com dores crônicasSilva, Janete Mengue da January 2014 (has links)
As Políticas Nacionais de Atenção à Saúde propostas nos últimos anos visam a garantir a execução de estratégicas educativas que promovam o cuidado integral dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo deste trabalho foi investigar os benefícios do uso da prática contemplativa em grupos de usuários com dor crônica para, posteriormente, propor sua integração no serviço de atenção à saúde do SUS. O estudo consistiu numa intervenção na qual foi utilizada a prática contemplativa durante 13 semanas com oito participantes que apresentavam dores crônicas havia mais de um ano. Foram aplicados um questionário constituído de dados biossociodemográficos, a Escala Visual Analógica de intensidade de dor (EVA) e a Escala de Consciência e Plena Atenção (MAAS). Também foram utilizados questionários com perguntas abertas para avaliar os efeitos da intervenção sobre o cuidado dos participantes com os seus sintomas de dores crônicas. Os resultados indicam que a Prática Contemplativa possibilitou o gerenciamento da dor crônica e a melhora da atenção plena nas atividades do cotidiano, apresentando-se como uma ferramenta pedagógica para promover o autocuidado com vistas à educação do Ser. / The National Policy for Health Care proposed in recent years aimed at ensuring the implementation of educational strategies to provide comprehensive care for the users of the Unified Health System (SUS). This study assesses the benefits of contemplative practice in groups of users with chronic pain in order to propose their integration into the health care service offered by de SUS. For this study, Contemplative Practice was used for 13 weeks with eight participants who were suffering from chronic pain for more than one year. A questionnaire was used to collect biological, social and demographical data, in addition to the Visual Analogue Scale for pain intensity (VAS) and the Scale of Consciousness and Mindfulness (MAAS). Open-ended questionnaires were used to assess the effects of the intervention affected the participants on the participants’ care with chronic pain symptoms. The results indicate that the Contemplative Practice provides an opportunity to manage chronic pain and improve mindfulness in daily activities, functioning as as a tool to promote self-care and the education of Being.
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Cuidar de si, cuidando do outro, ampliando a consciência do euBecker, Sandra Greice January 2004 (has links)
Este estudo busca compreender de que forma os cuidadores de enfermagem se percebem no ampliar da consciência de si, cuidando do outro. A investigação caracteriza-se como um estudo qualitativo, exploratório, descritivo. A pesquisa desenvolveu-se em um Hospital Universitário, geral e de grande porte, localizado na cidade de Porto Alegre, RS, Brasil, com sete cuidadores de enfermagem. Para produção e coleta das informações realizaram-se oito oficinas de criatividade e sensibilidade que foram posteriormente transcritas e analisadas através da metodologia de análise de Conteúdo proposta por Bardin. A percepção dos cuidadores de enfermagem sobre o ampliar da consciência de si, desvela-se, neste estudo, através das categorias: Eu - Olhando-me no espelho; Meu “estar-com” o outro; Eu- um ser de cuidado; Eu- sentindo o mundo do cuidado, com suas respectivas subcategorias. A primeira se caracteriza pela percepção que o cuidador de enfermagem tem de si mesmo,de como se percebe como ser de sensibilidade, estético, de possibilidades e possuidor de crenças e valores. A segunda, se caracteriza pela relação que o cuidador de enfermagem tem com a sua família, seus colegas e com o Ser cuidado/paciente. A terceira, caracteriza-se pela compreensão do cuidado relacionado à existencialidade do cuidador e, como eles percebem o (des)cuidado de si. A quarta categoria caracteriza-se por expressar os sentimentos dos cuidadores em relação ao mundo do cuidado no hospital, bem como ele vivencia as condições laborais, neste contexto.
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Análise do preparo para a transição de adolescentes que vivem com doença falciforme para a vida adulta: um estudo de método mistoPERES, Jaqueline Cabral 27 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-27 / Com o aumento da sobrevida das pessoas com doença falciforme, tem sido grande o
número de adolescentes que precisam transitar aos cuidados do adulto. O período de
transição é de vulnerabilidade, com aumento na morbimortalidade, principalmente nos
primeiros anos após a transferência dos cuidados. A transição baseada apenas na faixa
etária e sem preparo adequado pode levar a dificuldades de adaptação à vida adulta,
como dependência excessiva dos pais, baixa adesão terapêutica, descontinuidade e
abandono do tratamento, que pode resultar em complicações da doença e pior
prognóstico. Um programa que promova assistência na transição da pediatria para a
vida adulta torna-se importante. Um aspecto a ser explorado é o preparo desses jovens
para a transição, a fim de identificar as necessidades individuais e o nível de autonomia
para o cuidado. Outro componente importante a ser avaliado são as práticas de transição
desenvolvidas pelos hematopediatras, pois podem estar relacionadas ao preparo destes
jovens. Diante deste contexto, o objetivo deste estudo foi analisar o preparo de jovens
com doença falciforme para a transição dos cuidados pediátricos para os cuidados do
adulto, do ponto de vista dos adolescentes, seus cuidadores e hematopediatras. O estudo
foi descritivo, com utilização de metodologia mista e foi realizado em hospital de
referência em hematologia da cidade do Recife. No componente quantitativo
participaram 61 adolescentes com idade entre 16-18 anos com doença falciforme, 54
cuidadores e 5 hematopediatras. Os adolescentes responderam questionário de avaliação
de preparo para a transição e de estilo parental materno, os cuidadores responderam ao
questionário de preparo para a transição dos adolescentes e os hematopediatras
responderam ao questionário sobre práticas na transição. Nível de preparo adequado foi
identificado por 59,3% dos cuidadores e 55,7% dos adolescentes . Ao comparar as
médias dos dois grupos, os adolescentes se avaliaram melhor (p=0,21). O nível de
preparo apresentou correlação positiva com sexo feminino, idade maior e o fato de ter
vindo só para a consulta. Observamos uma tendência na associação entre o nível de
preparo e o índice do estilo parental (r=0,3), sugerindo que o estilo parental pode ter
influência no preparo. No componente qualitativo foram realizadas entrevistas
semiestruturadas com 21 adolescentes e 16 mães. Os 5 hematopediatras participaram de
um grupo focal. As entrevistas e o grupo focal foram gravadas e transcritas. Para análise
dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo na modalidade temática com o
auxílio do software Atlas.ti (versão 7.0). Após análise das entrevistas das mães e
adolescentes, os resultados foram agrupados em duas categorias temáticas: cuidados
com a saúde e transição dos cuidados da adolescência para vida adulta e os resultados
do grupo focal foram agrupados em uma categoria temática: a transição na perspectiva
dos hematopediatras. Este estudo apresenta como contribuição uma visão de como está
o preparo de adolescentes com doença falciforme para a transição para o sistema de
cuidados de adultos e os fatores envolvidos nesse processo sob o olhar de três atores
envolvidos: adolescentes, cuidadores e hematopediatras em um serviço de referência no
nordeste do Brasil. / With the increase of the survival rates of people with Sickle Cell Disease, there has
been a great number of adolescents who need to transition to adult care. The phase of
transition is of vulnerability with increased morbimortality, especially in the first years
following the transition of care. The transition based solely on the age range and
without proper preparation may lead to difficulties in the adaptation to adult life, such as
excessive dependence on the parents, low therapeutic adherence, discontinuity and
abandonment of the treatment, which may result in complications of the disease and
worse prognostics. A program that promotes assistance in the transition from pediatrics
to adult life becomes important. An important data to explore is the transition readiness
of these youths, with the objective of identifying the individual needs and the level of
autonomy for self-care. Another important point to be analyzed are the practices of
transition developed by the pediatric hematologists, as they can be related to the
readiness of these youths. Facing this context, the objective of this study was to evaluate
the transition readiness of adolescents with Sickle Cell Disease from the pediatric care
to adult care, from the point of view of the adolescents, their caretakers and the pediatric
hematologists. The study was descriptive, with use of mixed methodology and was
conducted at a reference hospital in hematology of the city of Recife. In the quantitative
component the participants were 61 adolescents aged between 16-18 years old with
Sickle Cell Disease, 54 caretakers and 5 pediatric hematologists. The adolescents
answered questionnaires about evaluation of the transition readiness and of maternal
parenting style, the caretakers answered to the questionary about the transition of the
adolescents and the pediatric hematologists answered the questionary about transition
practices. An adequate level of readiness was identified by 59,3% of the caretakers and
by 55,7% of the adolescents. Comparing averages from both groups, the adolescents
evaluated themselves better (p=0,21). The level of readiness showed positive correlation
with women, higher age and the fact of going alone to the appointment. We observed a
tendency in the association between the level of readiness and the inventory of styles
and parenting practices, (r=0,3), suggesting that the maternal parenting style may have
influence in the readiness. In the qualitative component, semi-structured interviews
were conducted with 21 adolescents and 16 mothers. The five pediatric hematologists
took part in a focal group. The interviews and focal group were recorded and
transcribed. For the analysis of the data was utilized the technique of analysis of content
in the thematic modality with the support of the software Atlas.ti (version 7.0). After
analyzing the interviews of the mothers and adolescents, the results were grouped in
two thematic categories: healthcare and transition from adolescent care to adult care,
and the pediatric hematologists were grouped in one thematic category: the transition in
the perspective of the pediatric hematologists. This study presents as contribution a
vision of the situation of the readiness for transition of the adolescents with Sickle Cell
Disease and the factors involved in this process under the view of three actors involved:
adolescents, caretakers and pediatric hematologists in a reference service at the
northeast of Brazil.
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Estudo de validação do aparelho automático para medida da pressão arterial visomat® handy IV / Validation study of automatic device for blood pressure measurement visomat® handy IVDordetto, Priscila Rangel, 1969- 07 May 2010 (has links)
Orientador: José Luiz Tatagiba Lamas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T09:29:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A medida da pressão arterial é uma prática rotineira nas instituições de saúde e, mais recentemente, em muitos lares. Levando em consideração fatores como praticidade e riscos ambientais com a produção e o descarte do mercúrio, vem aumentando a oferta e a utilização sistemática de aparelhos automáticos para essa medida. Mesmo em decorrência das novas tecnologias, normas foram instituídas para garantir a precisão e o desempenho desses aparelhos, passando então por critérios rigorosos a fim de testar sua validação para uso. O presente estudo tem como objetivo avaliar a confiabilidade e o desempenho do aparelho automático de punho, visomat® handy IV, para medida indireta da pressão arterial, de acordo com o Protocolo Internacional da European Society of Hypertension. PI/ESH. Para isso, medidas da pressão arterial sistólica e diastólica em 33 voluntários (15 para a Fase I e mais 18 para a Fase II, contando 99 medidas), foram obtidas usando um esfigmomanômetro de coluna de mercúrio (Unitec®) e um esfigmomanômetro automático (visomat® handy IV). Nove medidas sequenciais no braço/punho entre o esfigmomanômetro de mercúrio e o automático em teste, foram realizadas de acordo com o Protocolo Internacional em suas fases (Fase I, Fase II.a e Fase II.b), além do exame de eletrocardiograma. O aparelho passou na Fase I com 32 medidas para pressão sistólica e 26 para a diastólica, excedendo 25 exigidas, no intervalo de 0-5 mmHg. Já na Fase II.a o aparelho passou, com 64 medidas para a sistólica e não passou na diastólica, atingindo apenas 40 das 60 exigidas. Finalmente, na Fase II.b pelo menos 22 voluntários deveriam ter duas de suas três comparações situadas na faixa até 5 mmHg, o que aconteceu com somente 21 voluntários na sistólica e 12 na diastólica; além disso, no máximo três poderiam ter todas suas comparações acima de 5 mmHg e isso aconteceu com 5 voluntários na sistólica e 12 na diastólica. A média das diferenças mostrou uma discordância entre o esfigmomanômetro de mercúrio e o aparelho automático de 0,5 (±8,5) mmHg para a pressão arterial sistólica e de - 3,8 (±9,1) mmHg para a diastólica, respectivamente. Conclui-se que o esfigmomanômetro automático visomat® handy IV não conseguiu atingir os critérios mínimos do PI/ESH, não sendo recomendado para o uso clínico / Abstract: The measurement of blood pressure is a routine practice in health care institutions and, more recently, at home. Taking into account factors like convenience and environmental risks related to production and discard of mercury, supply and systematic application of automated device for the measurement has increased. As a result of new technologies, standards were established to ensure the accuracy and performance of the devices, which were submitted to strict criteria in order to test its validation for use. This study aims to evaluate the wrist automatic device for indirect measurement of blood pressure, visomat® handy IV, according to the International Protocol of the European Society of Hypertension - IP/ESH. For this, measurements of systolic and diastolic blood pressure in 33 volunteers (15 for Phase I and a further 18 for Phase II, counting 99 measurements) were obtained using a mercury sphygmomanometer (Unitec®) and an automatic sphygmomanometer (visomat® handy IV). Nine sequential measurements with a mercury sphygmomanometer (five, on the arm) and automatic device (four, on the wrist) were performed according to the International Protocol in its phases (Phase I, Phase II.a and Phase II.b), besides the electrocardiogram. The device passed Phase I with 32 measurements for systolic and 26 for diastolic in the range of 0-5 mmHg (25 are required). In Phase II.a, the device reached 64 adequate values for systolic and 40 for diastolic pressure (60 are required). In Phase II.b, at least 22 volunteers should have two of their three comparisons situated in the range up to 5 mmHg, and this occurred with only 21 volunteers in systolic and 12 in diastolic. Moreover, at most three could have all their comparisons above 5 mmHg and this happened to five volunteers in systolic and 12 in diastolic. The mean differences showed a disagreement between the Mercury sphygmomanometer and the automated device of 0,5 (±8,5) mmHg for systolic and - 3,8 (±9,1) mmHg for diastolic, respectively. We conclude that the automatic sphygmomanometer visomat® handy IV failed to achieve the minimum criteria of the IP/ESH, and is not recommended for clinical / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Enfermagem
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Conhecimento e atitude de indivíduos com diabetes mellitus atendidos no ambulatório de um hospital universitárioResende, Gabryella Garibalde Santana 31 May 2016 (has links)
When considering that glycemic control is related to self-care of diabetes mellitus (DM) and, therefore, to the knowledge and attitude to the disease and its treatment, to investigate these variables can support the planning of nursing care for this population. Objective: to evaluate the knowledge of the disease and treatment and attitudes/promptitude for self-care of people with this disease and its connection to sociodemographic and clinical variables. Method: quantitative, descriptive and cross-sectional study, carried out with 121 individuals with type 2 DM, treated at the Clinic of the University Hospital of the Federal University of Sergipe. Three tools were used, one for sociodemographic and clinical characterization of the participants, another for evaluation of knowledge of DM and its treatment, called Knowledge Scale Questionnaire - DKN – A, and finally the Diabetes Attitudes Questionnaire - ATT - 19. Results: the average age of participants was 60.6 years old, most were female (80.2%) and had studied up to the elementary school (69.4%). The median time from diagnosis of DM was 15.7 years, 43.8% were using oral anti-diabetic and 53.7% did not practice regular physical activity. As for the evaluate of knowledge, 52.8% had equal or lower scores than eight, indicating low knowledge of DM and its treatment. Regarding attitude, 98.3% had scores less than or equal to 70. Conclusion: the majority of individuals were elderly, female, with incomplete elementary school and had the disease for approximately 15.7 years. About half of the subjects had low knowledge of the disease and a large majority had low attitude/promptitude for self-care. Younger individuals showed more knowledge of DM, while the female and with shorter study showed better attitude/promptitude for self-care. / Ao considerar que o controle glicêmico está relacionado ao autocuidado do diabetes mellitus (DM) e, por conseguinte, ao conhecimento e à atitude frente à doença e seu tratamento, investigar essas variáveis pode subsidiar o planejamento da assistência de enfermagem destinado a essa população. Objetivo: avaliar o conhecimento sobre a doença e o tratamento e as atitudes/prontidão para o autocuidado de indivíduos com a doença e sua relação com as variáveis sociodemográficas e clínicas. Método: estudo quantitativo, descritivo e transversal realizado com 121 indivíduos com DM tipo 2, atendidos no Ambulatório do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. Foram utilizados três instrumentos: um para caracterização sociodemográfica e clínica dos participantes, outro para avaliação do conhecimento sobre o DM e tratamento denominado Diabetes Knowledge Scale Questionnaire - DKN - A e, por último, o Diabetes Attitudes Questionnaire - ATT - 19. Resultados: a média de idade dos participantes foi de 60,6 anos, a maioria era do sexo feminino (80,2%) e tinha até o ensino fundamental incompleto (69,4%). O tempo médio de diagnóstico de DM foi de 15,7 anos, 43,8% faziam uso de antidiabético oral e 53,7% não praticavam atividade física regular. Quanto à avaliação do conhecimento, 52,8% apresentaram escores iguais ou menores que oito, indicando baixo conhecimento sobre o DM e seu tratamento. Em relação à atitude, 98,3% apresentaram escores menores ou iguais a 70. Conclusão: a maior parte dos indivíduos era idosa, do sexo feminino, com ensino fundamental incompleto e tinha a doença há aproximadamente 15,7 anos. Cerca da metade dos indivíduos apresentou baixo conhecimento sobre a doença e uma expressiva maioria apresentou baixa atitude/prontidão para o autocuidado. Indivíduos mais jovens apresentaram mais conhecimento sobre o DM, enquanto que os do sexo feminino e com menor tempo de estudo apresentaram melhor atitude/prontidão para o autocuidado.
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Práticas de autocuidado de pessoas com úlceras venosas: utilização da teoria de enfermagem de Orem / Self-care practices of people with venous ulcers: use of Orem's nursing theoryCarneiro, Diana Alves 30 April 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2015-10-08T14:52:54Z
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Previous issue date: 2014-04-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Self-care is addressed to prevent problems, maintenance, control and recovery of health. Thus, the appropriation of Orem’s Theory Self-care by the nurses help to explain self-care practices development and based on this plan, nursing systems and methods needed to help to increase the capacity of people for therapeutic self-care. People with venous ulcers require nursing care and the available research does not provide insight into the self-care practices to this group. The objective in this study is to analyze self-care practices of people with venous ulcers. It was also proposed to identify the information provided by the participants from the health professional guidelines regarding the treatment of injury, identifying these professionals as a source of guidance for treatment for venous ulcers, and the correspondence with actions taken by people with ulcers, such as players in self-care practices, and finally, the attendance rate of this. This is a longitudinal study with cross-sectional descriptive study of quantitative approach, held in Goiânia, Goiás from August 2012 to April 2013. From167 people with vascular ulcers identified in a previous study, after verification of eligibility criteria, 41 were included. Individual interview was done and monitoring of scheduled appearances to dressing rooms in four basic health units. Analysis was performed using descriptive statistics. For the analysis of self-care practices, the actions were compared with the literature and Orem's theory (1995) and for analysis of the correspondence between the practices cited as recommended by professionals and implemented by people's actions were classified into five types according to their nature (desirable or not) and origin (linked or not professional guidance). The study was approved by the Ethics Committee of UFG, protocol 101/2010. Among the participants, they were male (56.1%), 60 years old (51.2%), less than seven years of school (75.6%) and income from one to three minimum wages (80, 4%). All of them reported at least two health self-care practices due to venous ulcers, although these have proved incomplete and / or misleading. The professional guidelines were superficial and sometimes misleading, and the doctor was the professional as a source of guidance. Among the factors, the pain was the limiting factor for most of self-care requirements of health disorders, and for some, the most significant factor. Regarding monitoring , 76.9% were attended by more than 80% of appointments made by the professionals of the dressing rooms. The results show the necessity to reflect about factors that influence the nurse's role in supporting people with venous ulcers for the development of self-care ability, updating professionals in general about treatment and dialogue among professionals for integrated care. / O autocuidado é direcionado à prevenção de problemas, manutenção, controle e recuperação da saúde. Assim, a apropriação da Teoria do Autocuidado de Orem pelo enfermeiro o permite compreender o desenvolvimento de práticas de autocuidado e com base nisso planejar os sistemas de enfermagem e os métodos de ajuda necessários para aumentar a capacidade das pessoas para o autocuidado terapêutico. Pessoas com úlceras venosas demandam atendimento de enfermagem e as pesquisas disponíveis ainda não permitem compreender as práticas de autocuidado desse grupo. Objetivou-se assim, neste estudo, analisar as práticas de autocuidado de pessoas com úlceras venosas. Propôs-se ainda identificar as informações referidas pelos participantes sobre as orientações recebidas de profissionais de saúde em relação ao tratamento da lesão, identificar os profissionais referidos como fonte de orientação do tratamento da úlcera venosa, e a correspondência das orientações com as ações implementadas pelas pessoas com úlceras, os fatores referidos como intervenientes nas práticas de autocuidado, e finalmente, a taxa de comparecimento desse grupo aos agendamentos nas salas de curativos. Trata-se de um estudo longitudinal com pesquisa descritiva transversal de abordagem quantitativa nele aninhado, realizado na cidade de Goiânia, Goiás nos meses de agosto de 2012 a abril de 2013. Da população de 167 pessoas com úlceras vasculares identificadas em um estudo anterior, após verificação de critérios de elegibilidade, 41 foram incluídas. Realizou-se entrevista individual e acompanhamento dos comparecimentos aos agendamentos nas salas de curativos de quatro unidades básicas de saúde. Realizou-se análise por meio de estatística descritiva simples. Para análise das práticas de autocuidado, as ações referidas foram comparadas com a literatura especializada e a teoria de Orem (1995) e, para análise da correspondência entre as práticas referidas como recomendadas pelos profissionais e as implementadas pelas pessoas as ações foram classificadas em cinco tipos, de acordo a sua natureza (desejável ou não) e origem (vinculada ou não à orientação profissional). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da UFG, protocolo 101/2010. Entre os participantes predominou o sexo masculino (56,1%), idade igual ou superior a 60 anos (51,2%), escolaridade inferior a sete anos (75,6%) e renda entre um a três salários mínimos (80,4%). Todos relataram ao menos duas práticas de autocuidado com a saúde por causa da úlcera venosa, embora estas se mostraram incompletas e/ou equivocadas. Conforme os relatos, as orientações profissionais foram superficiais e algumas vezes equivocadas, e o profissional mais referido como fonte de orientação foi o médico. Entre os fatores intervenientes, a dor foi o fator limitante para a maior parte dos requisitos de autocuidado de desvio de saúde, sendo para alguns, o fator mais expressivo. Em relação aos agendamentos, 76,9% dos participantes compareceram em mais de 80% dos agendamentos feitos pelos profissionais das salas de curativos. Os resultados apontam a necessidade de reflexão sobre os fatores que influenciam o papel do enfermeiro no apoio a pessoas com úlceras venosas para o
desenvolvimento da capacidade de autocuidado, atualização dos profissionais em geral sobre o tratamento e diálogo entre os profissionais para o atendimento integrado.
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O processo do autocuidado dos portadores de diabetes mellitus tipo 2 de Jataí/GOFerri, Lucila Pessuti 06 September 2013 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-11-03T14:29:16Z
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Previous issue date: 2013-09-06 / Diabetes Mellitus (DM) is a major public health problem, both because of its high prevalence, and for its complications, patients requiring a lot of care that should be incorporated into your routine. Self-care in DM is capable of promoting recommended glycemic levels and, consequently, decrease the acute and chronic complications of the disease. The aim of this study was to analyze the process of self-care in patients with DM tipo 2 enrolled in the Education Program and Control DM (PECDM) of the municipality of Jataí / GO. The main tool of this research was to collect testimonies, through semi-structured interviews. For the analysis of the interviews, the speeches were transcribed and subjected to content analysis employing the exploitation of categories, as proposed by thematic analysis of Bardin. In order to meet the objectives that guided the implementation of this study, from the thematic analysis of the transcripts of the interviews were prepared three categories: knowledge of the disease; practices and difficulties in the process of self-care and the role of self-care PECDM. The results showed that the participants have knowledge of the concept, treatment and complications of DM and mentioned that the balanced diet, regular exercise, medication, blood glucose monitoring and the use of alternative therapies are part of self-care, but despite this knowledge, we note that there are some factors that may hinder the achievement of self-care and socioeconomic difficulties, emotional state, lack of support from family and deficiency in the purchase of medicines. The PECDM has contributed satisfactorily to perform self-care for most participants, through multidisciplinary care, which ensures compliance of the ordinance inputs and medicines to patients with diabetes, educational activities and support groups, but it was found also the difficulty participants to consult with an endocrinologist and problems in therapeutic relationship between health professional and patient. Therefore, we emphasize the importance of this study for a discussion about the educational approach in the process of self-care in diabetes and among the different possibilities of realizing it, valuing the bond issue and listening, in order to provide better value for Patients with the disease. / O Diabetes Mellitus (DM) é um importante problema de saúde pública, tanto pela sua alta prevalência, como pelas suas complicações, exigindo dos pacientes uma série de cuidados que devem ser incorporados em sua rotina. O autocuidado em DM é capaz de promover níveis glicêmicos preconizados e, conseqüentemente, diminuir as complicações agudas e crônicas da doença. O objetivo geral deste estudo foi analisar o processo do autocuidado em portadores de DM tipo 2 cadastrados no Programa de Educação e Controle do DM (PECDM) do município de Jataí/GO. A principal ferramenta desta pesquisa foi à coleta de depoimentos, por meio de entrevista semi-estruturada. Para a análise das entrevistas, as falas foram transcritas e submetidas à análise de conteúdo empregando-se a exploração das categorias, segundo proposta de Análise Temática de Bardin. Com vistas a responder aos objetivos que nortearam a execução do presente estudo, a partir da análise temática das transcrições das entrevistas foram elaboradas três categorias: conhecimento da doença; práticas e dificuldades no processo do autocuidado e o papel do PECDM no autocuidado. Os resultados mostraram que os participantes possuem conhecimento do conceito, tratamento e complicações da DM e mencionaram que a dieta equilibrada, exercício físico regular, medicação, monitoramento da glicemia, uso de terapias alternativas e participação constante nos serviços de saúde fazem parte do autocuidado, porém apesar deste conhecimento, nota-se que existe alguns fatores que podem dificultar a realização do autocuidado como dificuldades socioeconômicas, estado emocional abalado, falta de apoio da familiar e deficiência na aquisição dos medicamentos. O PECDM tem contribuído de forma satisfatória para a realização do autocuidado para a maioria dos participantes, por meio da assistência multiprofissional, cumprimento da portaria que garante os insumos e medicamentos aos portadores de diabetes, atividades educativas e os grupos de convivência, mas constatou-se também dificuldade dos participantes em consultar com o endocrinologista e problemas no vínculo terapêutico entre profissional de saúde e paciente. Portanto, ressalta-se a importância deste estudo para a discussão a respeito da abordagem educativa no processo do autocuidado em DM e dentre as diferentes possibilidades de realizá-lo, valorizando a questão do vínculo e da escuta, de forma a propiciar uma melhor relação dos pacientes com a doença.
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Efeitos de uma intervenção educativa sobre o conhecimento e parâmetros bioquímicos e antropométricos de pacientes diabéticos / Effects of an educational intervention on knowledge and parameters biochemical and diabetic patients anthropometricSantos, Cláudia Ribeiro de Lima 29 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Diabetes Mellitus (DM) is a non-communicable chronic disease with high prevalence and high social cost. The DM is among the leading causes of mortality in the world. The aim of this study was to analyze the effect of an educational intervention, based on social cognitive theory, on knowledge, and on biochemical and anthropometric parameters o patients with type 2 diabetes. A randomized clinical trial was conducted with 83 patients with type 2 diabetes non-insulin dependent, of both sexes, registered in a Family Health Strategy (ESF), in Israelândia-Go in 2015. The final sample consisted of 76 participants with type 2 diabetes divided into two groups, intervention (GI = 38) and control (GC = 38). The GI participated in the educational intervention, based on social cognitive theory, from September 2015 to February 2016. The GC did not attend the educational intervention, but continued participating in the activities developed monthly by to ESF in the Hiperdia. Data were collected in the GC during activities in Hiperdia; and in GI during educational activities. The study was conducted in four stages: 1 stage formation of groups (GI and GC), step 2 - the questionnaires (pre-intervention), and collection of biochemical and anthropometric data, step 3-educational intervention in GI, step 4 application of questionnaires and collection of biochemical and anthropometric data (post-intervention).
In steps 2 and 4, was applied in both groups, the Knowledge Questionnaire Diabetes and evaluated parameters of control: weight, body mass index (BMI), waist circumference (WC), blood glucose and glycated hemoglobin (HbA1c ) were evaluated in these steps. Data processing was carried out in the program-Stata (SE version. 64). The Shapiro-Wilk test for normality was used to determine the normality of the data. Chi-square and tStudent tests were used to analyze categorical and numerical variables, respectively, with a 5% significance level. The results point to a significant increase in knowledge in all aspects addressed to GI (p <0,001). In relation to the metabolic control, GI showed a decrease of HbA1c (p <0,001) and waist circumference (p <0,001) compared to CG. In conclusion, after the educational intervention, there was an improvement in knowledge about diabetes, biochemical and anthropometric parameters, which suggests the importance of self-efficacy (AE) for empowerment of knowledge and control of DM. / O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica não transmissível, com alta prevalência e alto custo social. O DM está entre as primeiras causas de mortalidade no mundo. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de uma intervenção educativa, baseada na teoria social cognitiva, sobre o conhecimento, parâmetros bioquímicos e antropométricos em pacientes com diabetes tipo 2. Foi realizado um ensaio clínico randomizado com 83 pacientes com DM tipo 2 não insulinodependentes, de ambos os sexos, cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF), do Município de Israelândia-Go, no ano de 2015. A amostra final foi constituída por 76 participantes com DM tipo 2, distribuídos em dois grupos, intervenção (GI=38) e controle (GC=38). O GI participou de intervenção educativa, tendo como base a Teoria Social Cognitiva, no período de setembro de 2015 a fevereiro de 2016. O GC não participou da intervenção educativa, porém continuou participando das atividades mensalmente desenvolvidas pela ESF no Hiperdia. Os dados foram coletados no GC, durante as atividades no Hiperdia, e no GI, durante as atividades educativas. O estudo foi realizado em quatro etapas: etapa 1- formação dos grupos (GI e GC), etapa 2 - aplicação dos questionários (pré-intervenção), e coleta de dados bioquímicos e antropométricos, etapa 3- intervenção educativa no GI, etapa 4- aplicação dos questionários e coleta dos dados bioquímicos e antropométricos (pós-intervenção). Nas etapas 2 e 4, foram aplicados, em ambos os grupos, o Questionário de Conhecimento sobre Diabetes e avaliados parâmetros de controle: peso, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), glicemia capilar e hemoglobina glicada (HbA1c). O processamento dos dados foi realizado no programa-Stata (versão SE. 64). O teste de normalidade Shapiro-Wilk foi usado para averiguar a normalidade das variáveis. Foram utilizados os testes do Qui-Quadrado e T-Student para analisar as variáveis categóricas e numéricas, respectivamente, com um nível de significância de 5%. Os resultados apontam para um aumento significativo do conhecimento em todos os aspectos abordados para GI (p<0,001). Em relação ao controle metabólico, GI apresentou uma diminuição da HbA1c (p<0,001), glicemia capilar (p<0,001), índice de massa corporal (p<0,001) e circunferência da cintura (p<0,001), quando comparado com GC. Conclui-se que, após a intervenção educativa, ocorreu uma melhora no conhecimento sobre o diabetes, nos parâmetros bioquímicos e antropométricos, o que sugere a importância da autoeficácia (AE) para empoderamento do conhecimento e controle do Diabetes Mellitus.
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Conhecer para prevenir e cuidar: pesquisa-ação para promover a saúde da mulher com incontinência urinária / Knowing to prevent and care: Action research to promote the health of women with urinary incontinenceAdilson Mendes 19 April 2017 (has links)
Introdução: A incontinência urinária (IU) acomete um grande contingente de mulheres e é considerada uma das novas epidemias do século XXI. Objetivo: elaborar um material educativo para promover o autocuidado de mulheres com IU. Os objetivos específicos foram explorar as experiências vividas por mulheres com IU; identificar as dúvidas e necessidades dessas mulheres relacionadas à IU; levantar dificuldades e potencialidades no enfrentamento dos problemas relacionados à IU. Referencial Teórico: As premissas interacionistas e dialógico-educativas de Paulo Freire alicerçaram este estudo. Metodologia: Foi desenvolvida uma pesquisa-ação (PA) com dois grupos (G1 e G2) de mulheres portadoras de IU. O G1 composto por 12 mulheres de um hospital do Sistema Único de Saúde, do Município de Macapá-AP. O G2 por dez mulheres da rede privada do mesmo município. As quatro fases da PA foram diagnóstico da realidade; planejamento e execução das ações educativas; elaboração e validação do material educativo; avaliação reflexiva. Os dados do diagnóstico da realidade foram obtidos em oito sessões de grupos focais (GFs). As ações educativas desenvolveram-se em quatro oficinas com os G1 e G2 e a avaliação reflexiva numa única sessão. A análise indutiva e interpretativa dos dados gerou seis categorias. O material educativo, ilustrado com figuras inéditas, teve por base evidências científicas atualizadas. A versão preliminar foi submetida à avaliação de peritos e à apreciação das mulheres. Resultados: Os itens principais do material educativo são: Conheça mais sobre a incontinencia urinária IU); Como descubro se tenho IU?; Conheça os três tipos de IU mais frequentes; A IU e o parto; A IU tem cura?; Tratamentos que existem para a mulher que tem IU; Como a IU pode afetar a vida sexual e amorosa?; As leis brasileiras para a saúde da mulher; Sugestões de mulheres para melhoria da assistência e tratamento da IU. As categorias que descrevem a experiência da IU são: 1. A urina sai sem querer: o processo de descoberta da doença; 2.Variados motivos levam a esta doença: as percepções das mulheres sobre as causas da IU; 3. Uma doença estigmatizante: significados negativos atribuídos à IU; 4. Uma doença que causa reflexos negativos na vida cotidiana: consequências sobre a vida social e a saúde; 5. Sexualidade e vida sexual afetadas: consequências da IU na vida íntima; 6. Desconhecida das mulheres e desconsiderada pelos profissionais: motivos da busca tardia pelo tratamento da IU. Discussão: As categorias reafirmaram resultados de outros estudos. As mulheres com IU sofrem danos físicos e psicológicos, com impactos negativos em sua qualidade de vida, entre outros, a vida sexual e social. Mesmo sendo patologia relevante, a IU está silenciada nas políticas públicas de saúde, por diversas deficiências, impedindo a prevenção e promoção da saúde das mulheres. As deficiências incluem falhas na infraestrutura assistencial, na escuta e tratamento humanizados pelos profissionais de saúde. Considerações finais: Espaços específicos de educação em saúde gerariam o empoderamento das mulheres na busca de estratégias de promoção da sua saúde. Pretende-se que o material educativo auxilie a educação e promoção da saúde das mulheres portadoras de IU. / Introduction: Urinary incontinence (UI) affects a large contingent of women and is considered one of the new epidemics of the 21st century. Objective: to elaborate an educational material to promote the self-care of women with UI. The specific objectives were to explore the experiences of women with UI; Identify the doubts and needs of these women related to UI; Difficulties and potentialities in facing UI-related problems. Theoretical Framework: The interactionist and dialogical-educational premises of Paulo Freire supported this study. Methodology: An action research (AR) was developed with two groups (G1 and G2) of women with UI. The G1 was composed of 12 women from a hospital of the Unified Health System of the city of Macapá-AP. The G2 by ten women from the private network of the same municipality. The four phases of AR were diagnostic of reality; planning and execution of educational actions; rreparation and validation of educational material, and reflective evaluation. Data related to the diagnosis of reality was obtained through eight focus group sessions (FGs). The educative activities were developed through four workshops with the G1 and G2 and the reflexive evaluation in a single session. The inductive and interpretive analysis of the data generated six categories. The educational material, illustrated with original figures, was based on updated scientific evidence. The draft was submitted to expert assessment and to the appreciation of women. Results: The main items of educational material are: Learn more about UI); How do I find out if I have UI?; Know the three most common types of UI; UI and childbirth; Does UI have a cure? ; Treatments that exist for the woman who has UI; How can UI affect sexual and loving life? Brazilian laws for the health of women; Suggestions from women to improve UI care and treatment. The categories that describe the UI experience are: 1. The urine leaves unintentionally: the process of finding the disease; 2. Various reasons lead to this disease: women\'s perceptions about the causes of UI; 3. A stigmatizing disease: negative meanings attributed to UI; 4. A disease that causes negative reflexes in daily life: consequences on social life and health; 5. Sexuality and sexual life affected: consequences of UI on the intimate life; 6. Unknown to women and disregarded by professionals: reasons for the late search for UI treatment. Discussion: These categories reaffirmed results from other studies. Women with UI suffer physical and psychological damages, with negative impacts on their quality of life, among others, sexual and social life. Although it is a relevant pathology, the UI is silenced in public health policies, due to several deficiencies, hindering the prevention and promotion of women\'s health. The deficiencies include failures in healthcare infrastructure, humanized listening and treatment by health professionals. Final considerations: Specific spaces of health education would generate the empowerment of women in search of strategies to promote their health. It is intended that the educational material contributes to the education and health promotion of women with UI.
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