• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 74
  • Tagged with
  • 74
  • 57
  • 38
  • 33
  • 31
  • 21
  • 19
  • 18
  • 15
  • 15
  • 15
  • 14
  • 13
  • 13
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações do diabetes tipo 2 em camundongos fêmeas ob/ob: papel preventivo do treinamento físico dinâmico aeróbio, resistido ou combinado / Mechanisms associated with the development of complications of type 2 diabetes in ob/ob female mice: preventive role of dynamic aerobic resistance or combined exercise training

Sartori, Michelle 04 February 2016 (has links)
O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel do treinamento físico aeróbio, resistido ou combinado (aeróbio+resistido) no desenvolvimento do diabetes tipo 2 analisando mecanismos associados às complicações no diabetes em camundongos fêmeas com deficiência na produção leptina (ob/ob). Para tanto, foram utilizadas camundongos fêmeas, inicialmente com 4 semanas de idade, divididas em 6 grupos: ob/ob sedentárias com 4 semanas de vida (OS-4), selvagens sedentárias (SS) ou ob/ob sedentárias (OS-12) acompanhadas até a 12ª semana de vida, ob/ob treinamento aeróbio (OA), ob/ob treinamento resistido (OR) e ob/ob treinamento combinado (OC). Os grupos treinados foram submetidos a 8 semanas de treinamento físico dinâmico aeróbio em esteira (50 a 60% da velocidade máxima do teste de esforço) ou resistido em escada (4060% da carga máxima) ou a associação dos dois treinos (combinado). Foram avaliados: peso corporal; glicose, triglicérides e colesterol total sanguíneos; pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC); sensibilidade barorreflexa (SBR); modulação autonômica cardiovascular; marcadores inflamatórios e hormonais; e parâmetros de estresse oxidativo. Os animais obesos (OS-12) apresentaram aumento de peso corporal, tecido adiposo, de glicemia, de triglicérides e de intolerância à glicose quando comparado aos animais selvagens (SS). Adicionalmente, o grupo OS-12 apresentou piores resultados nos testes aeróbio e de força. Não observamos diferenças entre os grupos SS e OS-12 em relação a PA e FC, porém o grupo OS-12 apresentou diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) (33 ± 4ms2) e da sensibilidade barorreflexa em relação ao grupo SS (VFC: 178 ± 19 ms2). O grupo OS-12 apresentou aumento de angiotensina 2 nos tecidos renal e cardíaco, diminuição da adiponectina e aumento de citocinas inflamatórias no tecido adiposo e no baço em relação ao grupo SS. Somado a isso, os animais obesos apresentam maior dano a proteínas e lipoperoxidação e diminuição das enzimas antioxidantes em tecido renal e cardíaco em relação ao grupo SS. A comparação entre os grupos OS-4 e OS-12 evidenciou aumento de peso corporal, tecido adiposo, glicemia, intolerância à glicose e de parâmetros de estresse oxidativo no grupo OS-12 em relação ao grupo OS-4. A redução na VFC e na SBR foi observada no grupo OS-4 e no grupo OS-12. O treinamento físico por sua vez, diminuiu o ganho de peso e reduziu a glicemia e a intolerância à glicose nos três grupos treinados em comparação ao grupo OS-12. O treinamento físico aeróbio (61 ± 8ms2 e 6 ± 4 mmHg2) e resistido (66 ± 16ms2 e 6 ± 1,4mmHg2) foram eficientes em aumentar a VFC e diminuir a banda de baixa frequência da PA (simpático vascular) em relação ao grupo OS-12, porém o grupo OC (43 ± 7ms2 e 8 ± 0,9mmHg2) foi semelhante ao grupo OS-12 (10 ± 1,1mmHg2) e aos grupos OA e OR. Além disso, as três modalidades melhoraram a SBR. Os três tipos de treinamento reduziram os níveis de angiotensina 2 e aumentaram os níveis de angiotensina 1-7 em tecido adiposo, rim e coração. O treinamento físico aeróbio foi mais eficiente em melhorar o perfil inflamatório em tecido adiposo e no baço, uma vez que os grupos OA e OC apresentaram aumento de adiponectina e apenas o grupo OC apresentou diminuição de IL-6 e PAI-1 em relação ao grupo OS-12. Em relação ao estresse oxidativo, os três grupos treinados apresentaram diminuição de marcadores de lesão. Concluindo, nossos achados confirmam o desenvolvimento de disfunção metabólica ao longo da vida de camundongos ob/ob. É interessante notar que com 4 semanas de vida camundongos ob/ob apresentaram uma expressiva redução dos parâmetros da VFC. Este desbalanço autonômico, poderiam estar ocorrendo não só no coração, mas para outros tecidos, como o baço e o tecido adiposo, favorecendo a liberação de citocinas inflamatórias que poderiam induzir a longo prazo lesão de órgão alvo, como observado no presente estudo em coração e rins, por aumento de estresse oxidativo. Os grupos treinados, independente da modalidade, apresentaram melhora metabólica e na regulação autonômica cardiovascular, a qual foi acompanhada de alterações favoráveis no sistema renina-angiotensina, em mediadores inflamatórios e no perfil de estresse oxidativo. Neste sentido, acreditamos que a atenuação da disfunção autonômica (precocemente observada neste modelo de DM) pelo treinamento físico, independente do tipo, possa induzir alterações favoráveis (e dependentes do tipo de treino) no sistema renina angiotensina e em mediadores inflamatórios, reduzindo o estresse oxidativo em tecidos importantes para a regulação cardiovascular / The aim of this study was to evaluate the role of aerobic, resistance or combined (aerobic + resistance) exercise training in the development of type 2 diabetes, analyzing mechanisms associated with diabetes complications in female mice with deficiency in leptin production (ob/ob). Female mice, initially with 4 weeks of age, were divided into 6 groups: ob/ob sedentary with 4 weeks of life (OS-4), sedentary wild type (SS) or ob/ob sedentary (OS-12) followed until 12 week life, ob/ob+aerobic training (OA), ob/ob+resistance training (OR) and ob/ob+combined training (OC). The trained groups were submitted to eight weeks of dynamic aerobic exercise training on a treadmill (50-60% of maximum stress test speed) or resistance exercise on a ladder (40-60% of the maximum load) or an association of these two trainings (combined). Body weight; glucose, triglycerides, and total blood cholesterol; blood pressure (BP) and heart rate (HR); baroreflex sensitivity (BRS); cardiovascular autonomic modulation; inflammatory and hormonal markers; and oxidative stress parameters were evaluated. Obese animals (OS-12) showed increased body and fat weight, blood glucose, triglyceride and glucose intolerance when compared to wild type animals (SS). Additionally, OS-12 group showed decreased capacity in aerobic and strength exercise tests. We did not observe differences between the SS and the OS-12 groups regarding BP and HR, however the OS-12 group showed reduced heart rate variability (HRV) (33 ± 4ms2) and baroreflex sensitivity when compared to the SS group (178 ± 19 ms2). The OS-12 group showed increased angiotensin 2 in kidney and heart tissues, decreased adiponectin and increased inflammatory cytokines in adipose tissue and in the spleen in relation to the SS group. Moreover, obese animals presented increased protein oxidation and lipid peroxidation and decreased antioxidant enzymes in kidney and heart tissues when compared to SS group. The comparison between the OS-4 and the OS-12 groups showed increased body and fat weight, blood glucose, glucose intolerance and oxidative stress in OS-12 compared to OS-4 group. The decrease in HRV and in BRS were observed in OS-4 and OS-12 groups. On the other hand, exercise training decreased weight gain and reduced blood glucose and glucose intolerance in all three trained groups compared to OS-12 group. Aerobic (61 ± 8ms2 and 6 ± 4 mmHg2) and resistance exercise training (66 ± 16ms2 and 6 ± 1.4mmHg2) were efficient in increasing the HRV and decrease the low frequency band of BP (vascular sympathetic modulation) as compared to OS-12 group; however OC group (43 ± 7ms2 and 8 ± 0.9mmHg2) was similar to OS-12 group (10±1.1mmHg2) and to OA and OR groups. In addition, the three types of exercsie training improved BRS. The three types of training reduced levels of angiotensin 2 and increased levels of angiotensin 1-7 in adipose tissue, kidney and heart. The aerobic exercise was more efficient in improving inflammatory profile in adipose tissue and spleen, since OA and OC groups showed an increase in adiponectin and only the OC group showed a decrease in IL-6 and PAI-1 in relation to the group OS-12. Regarding oxidative stress, the three trained groups showed a decrease in damage markers. In conclusion, our findings support the development of metabolic dysfunction during lifespan in ob/ob mice. Interestingly, 4 weeks old ob/ob mice showed a significant reduction in HRV parameters. This autonomic imbalance could be occurring not only in the heart, but in other tissues, such as the spleen and the adipose tissue, promoting the release of inflammatory cytokines. These cytokines could induce long-term target organ damage, as observed in this study in heart and kidney by increased oxidative stress. The trained groups, regardless of the type of training, showed improved metabolic and cardiovascular autonomic regulation, which were accompanied by favorable changes in the renin-angiotensin system, inflammatory mediators and oxidative stress profile. In this sense, we believe that the attenuation of autonomic dysfunction (early observed in this model of DM) by exercise training, regardless of the type of training, can induce positive changes (dependent on the type of exercise training) on the renin angiotensin system and inflammatory mediators, reducing oxidative stress in important tissues for cardiovascular regulation
12

Análise do condicionamento cardiopulmonar e estudo comparativo entre métodos direto e indireto de predição do consumo de oxigênio em indivíduos cadeirantes com mielomeningocele / Cardiopulmonary analysis and a comparative study to predict maximum oxygen consumption in non-ambulatory children with myelomeningocele using direct and indirect tests.

Figueiredo, Marisa Maia Leonardi 14 August 2015 (has links)
Crianças com mielomeningocele (MMC) apresentam anormalidades primárias no fechamento do tubo neural com extrusão de tecido nervoso. Alterações secundárias, como a paraplegia, podem comprometer o desempenho cardiopulmonar e a função autonômica cardiovascular, sendo ainda maior, nos indivíduos que são dependentes exclusivamente de cadeira de rodas. Embora a literatura científica tenha amplamente estudado as manifestações clínicas dos diferentes níveis da MMC, pouca atenção tem sido dada à disfunção cardiopulmonar. A análise da função autonômica cardiovascular assim como a avaliação da capacidade cardiopulmonar, pelo consumo máximo de oxigênio (VO2max), tem sido utilizada como forma de predizer fatores de risco relacionados à saúde, mas o teste cardiopulmonar que é o padrão ouro, requer especificidades que limitam sua ampla utilização. Objetivos: Analisar a capacidade cardiopulmonar de crianças e adolescentes cadeirantes com mielomeningocele e comparar com a do seu respectivo controle, e aplicação de teste indireto a fim de estimar o VO2max nas crianças e adolescentes com MMC. Métodos: Participaram desse estudo transversal 22 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 8 e 15 anos, separadas em dois grupos: Grupo Mielomeningocele (GM), composto por 11 crianças e adolescentes com mielomeningocele que não deambulam (estritamente usuários de cadeira de rodas); e Grupo Controle (GC), composto por 11 crianças e adolescentes saudáveis pareados por sexo, idade, massa corporal e/ou estatura. Foram obtidos dados antropométricos; composição corporal por bioimpedância elétrica; classificação do nível de maturação pelo índice de Tanner; nível de atividade física pelo Questionário Internacional de Nível de Atividade Física; avaliação da força muscular isométrica dos abdutores de ombro, flexores e extensores de cotovelo, pelo dinamômetro Handheld e força muscular de preensão palmar pelo dinamômetro de Bulbo; avaliação da Variabilidade da Frequência Cardíaca e da Pressão Arterial (VFC e VPA) e da Sensibilidade Barorreflexa Espontânea (SBRE); teste cardiopulmonar em cicloergômetro de membro superior (teste direto = TD); e, teste indireto (TI) seguindo método proposto por Franklin et al.,(1990) para estimar VO2max. Resultados: os grupos não apresentaram diferença estatística com relação à antropometria e força muscular (p > 0,05), porém o GM apresentou incremento de aproximadamente 6kg de massa gorda (p 0,05). No teste cardiopulmonar, o GM apresentou reduzido valor de VO2pico comparado ao seu controle indicando diferença significativa entre os grupos (p 0,05). O VO2pico correlacionou-se positivamente com dados antropométricos, massa magra e força muscular. Os valores de VO2max estimado pelo TI foram menores que os valores reais obtidos no TD, sofrendo uma variação de 24 à 56%; por outro lado, os dados de FCmax e FC de repouso não apresentaram diferença entre os testes. Com relação à função autonômica cardiovascular, os parâmetros espectrais da VFC não apresentaram diferença significativa entre os grupos, mas os valores de baixa frequência na VPA e a SBRE estavam reduzidos no GM (p < 0,05). Conclusão: crianças e adolescentes com MMC apresentam menor capacidade cardiopulmonar que seus controles saudáveis, e reduzida sensibilidade barorreflexa espontânea com baixo controle simpático na VPA, indicando predisposição a eventos cardíacos tardios. E ainda, o método indireto selecionado não se mostrou ideal para estimar o VO2max nos voluntários do presente estudo, subestimando os valores reais, mas permitiu alcançar valores de FCmax prevista. Este pode ser um modelo de teste de esforço máximo, que necessita ser explorado nessa população. Uma proposta de condicionamento cardiopulmonar necessita ser desenvolvida para esta população. / Children with myelomeningocele (MMC) present primary abnormalities in neural tube with nerve tissue extrusion. Secondary alterations, such as paraplegia, can compromise the cardiopulmonary performance and cardiac autonomic function, mainly in individuals who are exclusively dependent on a wheelchair. Although the scientific literature has extensively studied the clinical manifestations of MMC and their different neural lesion levels, poor attention has been addressed to cardiopulmonary dysfunction. Evaluation of cardiac autonomic function and cardiopulmonary capacity using maximum oxygen uptake (VO2max) has been used to predict risk factors related to health, but this gold standard technique requires specificities that limit its widespread use. Objectives: To analyze the difference cardiopulmonary capacity of children and adolescents with myelomeningocele unable to walk and his or her matched control by detecting data that predispose to cardiovascular risks, and using an indirect test in order to estimate the VO2max in children with MMC. Methods: Twenty two (n = 11) children and adolescents participated of this cross-sectional study, both sexes, aged 8 15 years, separated into two groups: Group Myelomeningocele (GM), with 11 children and adolescents with myelomeningocele unable to walk (wheelchair users); and Control Group (CG), with 11 healthy children and adolescents matched for sex, age, weight and/or height. The data obtained were: Anthropometric data; body composition by bioelectrical impedance analysis; index maturation classification by Taner; level of physical activity by IPAQ; isometric muscle strength of shoulder abductors, elbow flexors and extensors using Handheld dynamometer, and grip muscle strength using bulb dynamometer; Spontaneous baroreflex sensitivity (SBS) and heart rate and blood pressure variability (HRV and BPV) evaluation; cardiopulmonary exercise testing on a cycle ergometer of upper limb (direct test = DT); and indirect test following the method proposed by Franklin et al., (1990) to estimate VO2max. Results: Anthropometry data and muscle strength did not present significant difference between analyzed groups (p > 0.05). GM presented approximately 6kg increased fat mass than CG (p 0.05). By cardiopulmonary test, GM presented reduced VO2peak compared to GC, indicating a significant difference between groups (p 0.05). The VO2peak have positive correlation with anthropometric data and fat free mass and muscle strength. The VO2max in DT varied between 2456% higher than those on the IT, but rest and maximum HR mean value comparisons showed no statistical difference between the tests. Considering cardiac autonomic function, no difference was observed to spectral parameters of HRV, but low frequency of BPV and the SBS were significantly lower in GM (p < 0.05). Conclusion: Children with MMC present reduced cardiopulmonary capacity than their healthy peers and reduced spontaneous baroreflex sensitivity and sympathetic control on BPV, indicating some predisposition to risk of cardiovascular event. And yet, VO2max values estimated by the chosen IT underestimated the DT values and were not applicable to this population; however, they may represent a potential model to test maximal exercise and obtain maximal HR values, which need to be explored further in this population.
13

Influência da fase do dia nas adaptações cardiovasculares e no sono promovidas pelo treinamento aeróbico em hipertensos / Time of day influence on cardiovascular adaptations promoted by aerobic training in hypertensives

Brito, Leandro Campos de 12 June 2018 (has links)
O treinamento aeróbico é recomendado para a redução da pressão arterial (PA) de hipertensos. Existe uma forte associação entre a redução aguda da PA após uma sessão de exercício aeróbico e o efeito hipotensor crônico do treinamento, sendo que alguns estudos demonstraram que o efeito hipotensor agudo é maior quando o exercício é executado ao final do dia, sugerindo que o treinamento também tenha maior efeito se executado nessa fase do dia, o que ainda não foi investigado. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar e comparar, em hipertensos medicados, o efeito do treinamento aeróbico realizado pela manhã e ao final do dia sobre a PA e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos, bem como sobre a qualidade do sono. Para tanto, 50 homens hipertensos medicados (30 a 65 anos) foram alocados, de maneira aleatória, em 3 grupos: treinamento pela manhã (MT, iniciado entre 7- 9h), treinamento ao final dia (FDT, iniciado entre 18-20h) e controle (GC - metade em cada horário). As intervenções foram realizadas 3 vezes por semana por 10 semanas. No MT e FDT, os indivíduos pedalaram em cicloergômetro (45min, intensidade entre limiares ventilatórios). No GC, eles fizeram 30 min de alongamento por sessão. No inicio e ao final do estudo, foram avaliados: PA ambulatorial; qualidade do sono; e a PA clínica e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos medidos entre 7-9h e entre 18-20h. ANOVAs mistas de 2 fatores foram empregadas, considerando-se p<=0,05. A PA diastólica de 24h (p=0,04) e de sono (p=0,05) diminuíram apenas no FDT de forma diferente do MT e GC e qualidade de sono não se alterou significantemente em nenhum grupo. Nas avaliações realizadas entre 7-9h, a PA sistólica, a PA média e a resistência vascular periférica (RVP) diminuíram de forma diferente do GC apenas no FDT (-5±6 mmHg, -4±4 mmHg e -3±3U, p<0,05). A frequência cardíaca (FC) diminuiu e o balanço simpatovagal diferiu do GC de forma similar no MT e FDT, enquanto a sensibilidade barorreflexa cardíaca (SBRc) aumentou nos dois grupos de treinamento, porém mais no FDT (+0,4±0,4 vs. +0,3±0,6 ms/mmHg, p=0,002). A modulação vasomotora simpática (VTPAS) não aumentou no MT e diminuiu no FDT, ambos diferentes do GC (p=0,001). Nas avaliações realizadas entre 18-20h, a PA sistólica (p<0,001), a PA média (p<0,001) e a RVP (p=0,03) reduziram significantemente e de forma diferente do GC apenas no FDT. Portanto, em hipertensos medicados, o treinamento aeróbico realizado ao final do dia promove redução da PA clínica e ambulatorial. Essa queda ocorre devido à diminuição da RVP, provavelmente decorrente da redução da modulação simpática vasomotora, o que se acompanha de redução da FC, possivelmente associada à melhora da modulação autonômica cardiovascular. O treinamento realizado pela manhã reduz a FC e melhora a modulação autonômica cardiovascular. Dessa forma, em homens hipertensos medicados, o treinamento aeróbico realizado ao final do dia é mais eficaz em reduzir a PA e o risco cardiovascular, sendo o mais indicado nessa população / Aerobic training is recommended to decrease blood pressure (BP) in hypertension. There is a strong correlation between the hypotensive post-effect of a single aerobic exercise session and the chronic hypotensive effect produced by aerobic training, and some studies have demonstrated that this acute hypotensive effect is greater when exercise is executed in the evening, which suggests that training effect might also be greater when performed at this time of day. Thus, the aim of this study was to assess and compare, in treated hypertensive men, the effect of aerobic training performed in the morning and in the evening on BP and its hemodynamic and autonomic mechanisms, as well as on sleep quality. For this, 50 treated hypertensive men (30 to 65 years old) were randomly allocated into 3 groups: morning training (MT, starting between 7-9 a.m.), evening training (ET, starting between 6-8 p.m.) and control group (CG, half at each time of day). The interventions were performed 3times/week for 10 weeks. MT and ET was composed by cycling on an ergometer (45 min, intensity between the ventilatory thresholds). CG performed stretching for 30 min. At the beginning and end of the study, the following variables were assessed: ambulatory BP; sleep quality, and clinic BP and its hemodynamics and autonomic mechanisms measured between 7-9a.m. and between 6-8 p.m. Two-way mixed ANOVAs were employed, considering p<=0.05. Twentyfour hour (p=0.04) and asleep (p=0.05) diastolic BPs decreased only in the ET; which was different from MT and CG, while sleep quality did not change in any group. For assessments made between 7-9 a.m., systolic BP, mean BP and systemic vascular resistance (SVR) decreased only in FDT, which was different from CG (-5±6 mmHg, -4±4 mmHg e -3±3U, p<0.05). Heart rate (HR) decreased and sympathovagal balance was different from CG in the MT and ET, while cardiac baroreflex sensibility (cBRS) increased in both training groups, but the increase was greater in the ET (+0.4±0.4 vs. +0.3±0.6 ms/mmHg, p=0,002). Sympathetic vasomotor modulation (TVSBP) did not change in MT and decreased in the ET, with both responses different from CG (p=0.001). For assessments made between 6-8 p.m., systolic BP (p<0.001), mean BP (p<0.001) and SVR (p=0.03) decreased significantly only in FDT and these responses were different from the MT and CG. Therefore, in treated hypertensive men, aerobic training performed in the evening decreases clinic and ambulatory BP. These reduction occurs due to a decrease in SVR, possibly due to the decrease in sympathetic vasomotor modulation; and it is followed by a decrease in HR, possibly associated to an improvement of cardiovascular autonomic modulation. Aerobic training performed in the morning decreases HR and improves cardiovascular autonomic modulation. Thus, in treated hypertensive men, aerobic training performed in the evening is more effective to decrease BP and cardiovascular risk, being more indicated to these patients
14

Efeito da hidratação na resposta da pressão arterial pós-exercício e seus mecanismos / Effects of hydration on post-exercise blood pressure response and mechanisms

Lobo, Fernando da Silveira 24 March 2011 (has links)
Os efeitos da hidratação sobre a pressão arterial (PA) e seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos pós-exercício foram pouco estudados e os resultados são controversos. Esse estudo avaliou esses efeitos, em normotensos jovens após uma sessão de exercício aeróbico. Assim, 16 rapazes submeteram-se a quatro sessões experimentais, realizadas em ordem aleatória: controle sem hidratação, exercício sem hidratação, controle com hidratação e exercício com hidratação. Nas sessões com hidratação, os sujeitos ingeriam 1l de água na noite anterior, 500ml 60min antes da intervenção (exercício ou repouso) e mais 1ml por 1g de massa corporal perdida logo após a intervenção. O exercício foi realizado por 45min em ciclo ergômetro em 50% do VO2pico. Em todas as sessões as PA sistólica (S), média (M) e diastólica (D), o débito cardíaco (DC), a frequência cardíaca (FC) e as variabilidades da FC e da PA foram medidos antes e após as intervenções. O exercício diminuiu a PAS e o volume sistólico (VS) e impediu os aumentos da FC, da PAD, da PAM e da sensibilidade baroreflexa, que ocorreram na sessão controle. A hidratação não modificou as respostas hemodinâmicas e autonômicas após o exercício. Em conclusão, em sujeitos jovens normotensos, a hidratação não modificou o efeito hipotensor promovido pelo exercício aeróbico no período de recuperação, não afetando seus mecanismos hemodinâmicos e autonômicos / The effects of hydration on post-exercise blood pressure (BP) and hemodynamic and autonomic mechanisms were poorly studied and results are controversial. This study evaluated these effects in young normotensives after an acute bout of aerobic exercise. Sixteen young men underwent four sessions in a random order: control without hydration, exercise without hydration, control with hydration and exercise with hydration. In the hydration sessions, subjects drank 1l of water in the night before, 500 ml 60 min before the intervention (rest or exercise) and 1ml for 1g of body mass lost immediately after the intervention. In exercise sessions, they exercised for 45 min on a cycle ergometer at 50% of VO2peak. Systolic (S), diastolic (D) and mean (M) BP, as well as cardiac output (CO), heart rate (HR), and HR and BP variabilities were measured before and after the interventions. Exercise produced a significant reduction in SBP and stroke volume (SV), and abolished the increase in HR, DBP, MBP and baroreflex sensitivity that occurred in the control sessions. Hydration did not change hemodynamic and autonomic responses after exercise. In conclusion, in healthy young subjects, hydration did not modify the hypotensive effect promoted by the aerobic exercise during the recovery period, not affecting its hemodynamic and autonomic mechanisms
15

Envolvimento dos canais TRPV4 na termorregulação de ratos Wistar

Vizin, Robson Cristiano Lillo January 2014 (has links)
Orientadora: Profa. Dra. Maria Camila Almeida / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, 2014.
16

EFEITO DO FORTALECIMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA, VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA, PRESSÃO ARTERIAL E QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES EM HEMODIÁLISE. / EFFECT OF INSPIRATIONAL MUSCULAR STRENGTH IN RESPIRATORY MUSCLE FORCE, VARIABILITY OF HEART RATE, BLOOD PRESSURE, AND QUALITY OF LIFE OF WOMEN IN HEMODIALYSIS.

DIAS, Aíla Maria Castro 07 July 2017 (has links)
Submitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2017-11-27T17:07:13Z No. of bitstreams: 1 Aíla.pdf: 9853381 bytes, checksum: 2f057088f4fd20c386228011f9af7aa4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-27T17:07:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aíla.pdf: 9853381 bytes, checksum: 2f057088f4fd20c386228011f9af7aa4 (MD5) Previous issue date: 2017-07-07 / CAPES. / Introduction: Chronic Kidney Disease (CKD) is a gradual onset disease in which the individual becomes subject to dialysis, defined by structural abnormalities of the kidneys that can lead to a reduction in renal function, diagnosed by a glomerular filtration of less than 60 ml/min /1.73 m2 for a period of three months or more. Hemodialysis (HD) is the most used treatment, being responsible for extracorporeal blood filtration. In the muscular system, the most affected by muscular atrophy would be the respiratory system. Cardiovascular diseases are the main cause of morbidity and mortality in this population. More than 50% of all deaths occurring in renal patients are due to cardiovascular events. With the dysfunctional autonomic nervous system (ANS), there is a reduction in heart rate variability (HRV) and the development of complex arrhythmias. The multiple limitations and complications of CKD have a negative impact on the quality of life of these patients.Objective: Investigating whether inspiratory muscle training (IMT) in chronic renal patients on hemodialysis can provide additional benefits to the cardiopulmonary system, the autonomic nervous system, and quality of life. Methods: Thirteen women in Hemodialysis Treatment were selected for an inspiratory muscle training program (IMT) with Threshold IMT at 40% of Maximum Inspiratory Pressure (MIP) for 30 daily minutes, during 7 days, for 12 weeks. The maximal MIP and Expiratory Pressure (MEP), blood pressure (BP) before and after each training, Heart Rate Variability (HRV) analysis, pulmonary functional capacity were assessed by the 6-minute walk test (6MWT) and the quality of life by KDQOLSFTM. Results: MIP increased -35.33 ± 20.49 cmH20 to -58.89 ± 23.02 cmH20 (p <0.0028), from MEP 51.67 ± 30 cmH20 to 65.56 ± 20.07 cmH20 (p <0.0281). In the HRV there was no statistically significant improvement. Quality of life improved on Symptoms/ Problems scores at weeks 4, 8 and 12 compared to week 0 (p <0.0009), and on Cognitive Function with improvement at week 12 compared to week 0 (p <0.0491) . The creatinine values presented a statistically significant decrease in the values of weeks 4, 8 and 12 compared to week 0, with p = 0.0004. Conclusion: IMT proved to be an easily applicable alternative treatment for improving respiratory muscle strength and serum creatinine levels, and may be widely used in patients with CKD, concomitant with hemodialysis treatment. / Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é uma doença de início gradativo, na qual o indivíduo se torna sujeito ao tratamento dialítico, definido por anormalidades estruturais dos rins que podem levar à redução da função renal, diagnosticada por uma filtração glomerular menor que 60 ml/min/1,73 m2 durante um período de três meses ou mais. A hemodiálise (HD) é o tratamento para a DRC mais utilizada, sendo responsável pela filtração extracorpórea do sangue. No sistema muscular, o mais afetado por atrofia muscular, é o sistema respiratório. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbidade e mortalidade nessa população. Mais de 50% do total de mortes que ocorrem nos doentes renais são por eventos cardiovasculares. Com o sistema nervoso autônomo (SNA) disfuncional, há uma redução na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e o desenvolvimento de arritmias complexas. As limitações e complicações múltiplas da DRC têm um impacto negativo na qualidade de vida desses pacientes. Objetivo: Investigar se o treinamento muscular inspiratório (TMI) nos pacientes renais crônicos em hemodiálise pode proporcionar benefícios adicionais ao sistema cardiopulmonar, ao sistema nervoso autônomo e na qualidade de vida. Metodologia: Foram selecionadas 13 mulheres em Tratamento Hemodialítico, para um programa de treinamento da musculatura inspiratória (TMI), com Threshold IMT, a 40% da Pressão Inspiratória Máxima (PImax) por 30 minutos diários, 7 dias, por 12 semanas. Foram avaliadas a PImáx e Pressão Expiratória máxima (PEmáx), pressão arterial (PA) antes e após cada treino, análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC), capacidade funcional pulmonar pelo Teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e da qualidade de vida pelo KDQOL-SFTM. Resultados: Foi encontrado aumento da PImáx -35,33±20,49 cmH20 para -58,89± 23,02cmH20 (p<0,0028), da PEmáx 51,67±30cmH20 para 65,56± 20,07cmH20 (p<0,0281). Na VFC não houve melhora estatisticamente significativa. A qualidade de vida apresentou melhoras nos escores Sintomas/Problemas nas semanas 4,8 e 12 comparado à semana 0 (p<0,0009), e na Função Cognitiva com melhora na semana 12 comparada à semana 0 (p<0,0491). Os valores de creatinina apresentaram diminuição estatisticamente significativa nos valores das semanas 4, 8 e 12 comparados a semana 0, com p = 0,0004. Conclusão: O TMI mostrou ser uma alternativa de tratamento de fácil aplicação para melhora da força muscular respiratória e nos valores de creatinina sérica, podendo ser amplamente utilizado em pacientes com DRC, concomitante ao tratamento hemodialítico.
17

Mecanismos Autonômicos de Tolerância a Falhas para Sistemas Distribuídos

Sá, Alirio Santos de 25 January 2013 (has links)
Submitted by Santos Davilene (davilenes@ufba.br) on 2013-01-25T11:50:19Z No. of bitstreams: 1 TESE-Alirio Santos de Sa.pdf: 3211848 bytes, checksum: b6e3a37952f120676b30e1f11490fa90 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-25T11:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE-Alirio Santos de Sa.pdf: 3211848 bytes, checksum: b6e3a37952f120676b30e1f11490fa90 (MD5) / As facilidades de processamento e comunicação oriundas das novas tecnologias têm promovido o surgimento de uma nova classe de ambientes distribuídos. Estes ambientes são caracterizados pela dinamicidade em suas composições, no provisionamento de seus recursos e nas características e requisitos de suas aplicações. Isto traz novos desafios à confiabilidade, a qual é um atributo essencial à grande maioria dos sistemas distribuídos modernos. Um destes desafios está na incapacidade, dos mecanismos tradicionais de tolerância a falhas, de atender aos requisitos de desempenho, ao mesmo tempo em que suportam a confiabilidade. Isto porque o projeto destes mecanismos requer um conhecimento prévio das características dos ambientes e de suas aplicações, para que possam oferecer configurações adequadas ao atendimento dos requisitos especificados -- isto representa um problema, uma vez que, nos ambientes distribuídos modernos, estas informações mudam dinamicamente. Neste contexto, nem mesmo os mecanismos adaptativos de tolerância falhas obtêm sucesso, pois realizam a sua configuração dinamicamente, mas confiam em comportamentos e requisitos definidos em tempo de projeto. Para enfrentar este desafio, esta Tese introduz os mecanismos autonômicos de tolerância a falhas, baseados em teoria de controle e capazes de se auto-configurar face às mudanças dinâmicas nas características do ambiente ou nos requisitos de suas aplicações. Com o intuito de demonstrar a viabilidade destes mecanismos, foram implementados e avaliados, como estudo de caso, detectores autonômicos de defeitos e protocolos autonômicos de comunicação em grupo, dois mecanismos básicos à construção de muitos sistemas distribuídos confiáveis. Estes mecanismos autonômicos de detecção e de comunicação em grupo são os primeiros da literatura a suportar a auto-configuração em tempo de execução, baseada em requisitos de qualidade de serviço definidos pelos usuários. Tais mecanismos foram avaliados, usando simulações, em condições de carga variadas e falhas. Mesmo sem trabalhos relacionados, para uma comparação direta de desempenho, os mecanismos autonômicos propostos foram comparados com mecanismos tradicionais de tolerância a falhas existentes na literatura. Estes mecanismos tradicionais usaram diferentes configurações definidas por parâmetros manualmente fixados. Os experimentos realizados demonstram que os mecanismos autonômicos propostos possuem, na maioria dos casos, desempenho superior que as diferentes configurações dos mecanismos tradicionais considerados, principalmente quando variações nas características da carga, mudanças nos requisitos ou reconfigurações dinâmicas no ambiente são considerados. / Salvador
18

Interação do gasto energético em atividade física, comportamento sedentário e qualidade do sono e sua associação com a função autonômica cardíaca e o estresse oxidativo em homens jovens ativos

Santos, Renan Renato Cruz dos 03 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-10-18T19:54:40Z No. of bitstreams: 1 2017_RenanRenatoCruzdosSantos.pdf: 1695412 bytes, checksum: 9a1395782d4d9078402a71150d1bf928 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-20T15:03:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_RenanRenatoCruzdosSantos.pdf: 1695412 bytes, checksum: 9a1395782d4d9078402a71150d1bf928 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-20T15:03:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_RenanRenatoCruzdosSantos.pdf: 1695412 bytes, checksum: 9a1395782d4d9078402a71150d1bf928 (MD5) Previous issue date: 2017-10-20 / Introdução: O estresse oxidativo (EO) caracteriza-se pelo aumento exacerbado de substâncias pró-oxidantes em detrimento das antioxidantes. Quando crônico altera a biodisponibilidade de óxido nítrico que, por sua vez, modifica variáveis hemodinâmicas e a função autonômica cardíaca, com o aumento da atividade simpática e diminuição da atividade vagal. O EO e a função autonômica cardíaca estão ligados a processos fisiológicos e patológicos. São, ainda, significativamente influenciados por aspectos associados ao estilo de vida, como gasto calórico regular com atividades físicas, comportamento sedentário e qualidade do sono. Contudo, a magnitude da influência de cada um destes fatores, quando analisados de modo integrado, é pouco conhecida, especialmente em sujeitos saudáveis e ativos. Portanto, este estudo teve como objetivo verificar a associação entre fatores de estilo de vida, analisados por meio de uma abordagem integrada por gasto calórico por intensidade de atividade física, comportamento sedentário e índice de qualidade do sono e (i) a função autonômica cardíaca em diferentes posições corporais (supina e ortostática) e na mudança de posição (supina para ortostática) e (ii) biomarcadores de EO, em homens adultos ativos. Métodos: foram selecionados homens adultos, aparentemente saudáveis e fisicamente ativos. Os fatores de estilo de vida foram verificados por meio de questionários, sendo estes o gasto calórico em atividade física de moderada e vigorosa e baixa intensidade e o comportamento sedentário (IPAQ) e o índice de qualidade do sono (PSQI). A função autonômica cardíaca foi avaliada pelos índices temporais e espectrais da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) obtidas por meio dos registros curtos de 5 minutos nas posições supina e ortostática. Os marcadores séricos de EO foram analisados em amostra de sangue venoso periférico, coletada em repouso, e incluíram o TBARS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) e a capacidade antioxidante total determinada pelo FRAP (ferric reducing ability of plasma). Os dados foram transformados a log10 e tiveram a homogeneidade e normalidade verificadas pelos testes de Levenne e Komolgorov Smirnov, respectivamente. Para associação entre o modelo bruto composto por fatores comportamentais, foi realizada regressão linear múltipla, ajustada para uma análise de regressão hierárquica com a introdução de variáveis intervenientes, como idade, IMC e percentual de gordura. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Para verificar o nível de adequabilidade do modelo foi considerado F<0,05. Resultados: foram incluídos 35 homens com mediana (quartis) de idade de 25 (23 – 27) anos e IMC de 24,4 (22,2 – 26,9). Foram verificadas, na posição supina, associações negativas entre o comportamento sedentário e os índices de modulação global SDNN e de predominância vagal pNN50, r-MSSD e HF (B= -0,35; -0.30; -0,39; -6,46, p= 0,02; 0,05; 0,01; 0,00, respectivamente). Na posição ortostática, foi encontrada associação negativa entre o gasto calórico em atividade física de baixa intensidade com o índice de predominância vagal pNN50 (B= -0,28, p= 0,06) e positiva com o de predominância simpática norLF (B= 0,10 , p= 0,04). Sob o efeito da mudança de posição supina-ortostática, foi encontrada associação positiva entre o comportamento sedentário e o índice de modulação global iR-R (B= 2,13, p= 0,01). O gasto calórico em atividade física de baixa intensidade associou-se positivamente com o índice de predominância simpática LF (B= 2,88, p= 0,08) e negativamente com o índice vagal norHF (B= -0,89, p= 0,05), associando-se positivamente com o balanço simpato-vagal LF/HF (B= 0,75, p= 0,06). Por fim, o modelo proposto mostrou adequabilidade significativa, na posição supina, com o índice de predominância vagal HF (F= 0,07), na posição ortostática com o balanço simpato-vagal LF/HF (F= 0,05), e sob o efeito da mudança de posição supina para ortostática com o índice de predominância vagal pNN50 (F= 0,09). Quando considerados os marcadores de EO, o modelo bruto e o modelo ajustado para as variáveis intervenientes indicaram que o comportamento sedentário associou-se positivamente com a capacidade antioxidante total (B= 1,44; 3,02, p= 0,01; 0,00) e negativamente com o TBARS (B= -0,23; -1,63, p= 0,14; 0,01). Verificou-se ainda que o gasto calórico em atividade física de baixa intensidade associou-se negativamente ao TBARS (B= -0,23; -0,21, p= 0,02; 0,01), nos dois modelos. O modelo mostrou, em suma, significativa adequabilidade com o FRAP, TBARS e a razão FRAP/TBARS (F= 0,01; 0,00; 0,00) Conclusão: os dados sugerem a associação de fatores de estilo de vida, analisados de forma integrada, sobre a variabilidade da frequência cardíaca e sobre o EO, com protagonismo do comportamento sedentário e do gasto calórico em atividade física de baixa intensidade em homens adultos jovens, saudáveis e ativos. / Introduction: Oxidative stress (OS) is characterized by the exacerbated increase of pro-oxidants at the expense of antioxidants. Chronically, it may alter the bioavailability of nitric oxide, which in turn modifies hemodynamic variables and autonomic cardiac function, leading to increased sympathetic activity and decreased vagal tone. OS and cardiac autonomic function are linked to physiological and pathological processes. They are also significantly influenced by lifestyle factors, such as regular caloric expenditure with physical activities, sedentary behavior and sleep quality. However, little is known about the magnitude of the influence of each of these factors, when analyzed in an integrated way, especially in healthy and active subjects. This study aimed to investigate the association between lifestyle factors, analyzed by an integrated approach comprising caloric expenditure by intensity of physical activity, sedentary behavior and sleep quality index, and (i) autonomic cardiac modulation in different body positions (supine and orthostatic) and after change in position (supine to orthostatic) and (ii) serum OS markers in active adult males. Methods: apparently healthy and physically active adult males were selected, and information about lifestyle aspects was collected using questionnaires. They included caloric expenditure in moderate and vigorous and low intensity physical activity, sedentary behavior (IPAQ) and the sleep quality index (PSQI). Cardiac autonomic function was assessed by the temporal and spectral indexes of heart rate variability (HRV) obtained through the short 5 minute registers in the supine and orthostatic positions. Serum OS markers were analyzed on a peripheral venous blood sample, collected at rest, and included TBARS (thiobarbituric acid reactive substances) and the total antioxidant capacity determined by FRAP (ferric reducing ability of plasma). The data were transformed to log10 and had homogeneity and normality verified by the Levenne and Komolgorov Smirnov tests, respectively. For the association between the crude model composed of behavioral factors, multiple linear regression was performed, adjusted for a hierarchical regression analysis with the introduction of intervening variables, such as age, BMI and fat percentage. The level of significance was set at p <0.05. To verify the adequacy level of the model, F <0.05 was considered. Results: 35 men with a median age (quartiles) of 25 (23 - 27) years and a BMI of 24.4 (22.2 - 26.9) were included. In the supine position, negative associations between the sedentary behavior and the global modulation indices SDNN and vagal predominance pNN50, r-MSSD and HF (B= -0,35; -0.30; -0,39; - 6,46, p= 0,02; 0,05; 0,01; 0,00) were found. In the orthostatic position, negative association between the caloric expenditure in low intensity physical activity and the vagal index pNN50 (B= -0,28, p= 0,06) and positive with the sympathetic index norLF (B= 0,10 , p= 0,04) were found. Under the effect of supine to orthostatic position change, positive associations were found between the sedentary behavior and the global modulation index iR-R (B= 2,13, p= 0,01); moreover, caloric expenditure in low-intensity physical activity was positively associated with the sympathetic predominance index LF (B= 2,88, p= 0,08) and negatively with the vagal index norHF (B= -0,89, p= 0,05), therefore associating positively with the sympathovagal LF/HF (B= 0,75, p= 0,06) balance. Finally, the proposed model showed significant adequacy, in the supine position, with the index of vagal predominance HF (F= 0,05), in the orthostatic position, with the sympatho-vagal balance LF/HF (F= 0,05), and under the effect position change to the index of vagal predominance pNN50 (F= 0,09). When the EO markers were considered, the gross crude model and adjusted model for the intervening variables indicated that the sedentary behavior was positively associated with the total antioxidant capacity (B= 1,44; 3,02, p= 0,01; 0,00) and negatively with the TBARS (B= -0,23; -1,63, p= 0,14; 0,01). In addition, caloric expenditure in low-intensity physical activity was negatively associated with TBARS (B= -0,23; -0,21, p= 0,02; 0,01), in both models. The model showed, in short, a significant adequacy with FRAP, TBARS and FRAP/TBARS ratio (F= 0.01; 0.00; 0.00) Conclusion: our findings suggest the association of lifestyle factors, analyzed in an integrated way, on heart rate variability and OS in young, healthy and active men.
19

Avaliação da função autonômica cardíaca e da sobrecarga cardiovascular de bombeiros militares durante turno de serviço operacional

Nogueira, Rozenkranz Maciel 16 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-02-14T13:51:55Z No. of bitstreams: 1 2016_RosenkranzMacielNogueira.pdf: 1807215 bytes, checksum: 360742ac25fea4976461d506157555f7 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-02-16T17:51:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_RosenkranzMacielNogueira.pdf: 1807215 bytes, checksum: 360742ac25fea4976461d506157555f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-16T17:51:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_RosenkranzMacielNogueira.pdf: 1807215 bytes, checksum: 360742ac25fea4976461d506157555f7 (MD5) / Projeto apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico- CNPq. / Introdução: As rotinas de trabalho dos bombeiros incluem extinção de incêndios, salvamentos e atendimento a emergências médicas. Tais atividades expõem esses profissionais a riscos ocupacionais e a intensa sobrecarga física e emocional. Objetivos: Avaliar a função autonômica cardíaca (FAC), em um dia de rotina profissional habitual em comparação com uma condição basal, a sobrecarga cardiovascular durante um turno de trabalho e a aptidão cardiorrespiratória (ACR) de bombeiros. Indivíduos: Foram selecionados, por conveniência, 30 bombeiros do sexo masculino (35-47 anos), sem restrições médicas e/ou doenças cardiometabólicas. Métodos: Foram avaliados índices temporais e espectrais da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) na condição basal em laboratório (AVA1), no início de um turno diurno de trabalho (AVA2) e ao seu término (AVA3). A sobrecarga cardiovascular foi avaliada por meio do comportamento da frequência cardíaca, registrada ao longo do plantão. A ACR foi estimada em repouso por questionário validado. Foram comparados os valores da VFC nos 3 momentos, calculados os tempos absolutos e relativos de permanência em cada zona de intensidade de esforço ao longo do turno e avaliada a correlação entre os índices da VFC com a ACR . Resultados: Observou-se diminuição da modulação vagal em AVA3, expressa pela redução significativa do PNN50% na postura ortostática ao final do turno: 0,35 (0,0 - 60,3), comparativamente aAVA1: 2,6 (0,0 - 31,5). 97,3 ± 4,2% do tempo de trabalho foi de atividades leves e cerca de 2% de intensidades vigorosas/muito vigorosas. Houve correlação positiva (p<0,05) entre PNN50%, RMSSD; AABF e AAAF em AVA1 e AVA3 com a ACR (0,37<rs<0,46; 0,35<rs<0,49). Conclusões: A atividade desses bombeiros ocorreu majoritariamente em zona de intensidade cardiovascular leve, intercalada com curtos períodos de elevadíssima sobrecarga cardiovascular. Observou-se redução da modulação vagal ao término de um turno diurno de trabalho e associação da VFC com a ACR. / Introduction: Firefighters' work routines include firefighting, rescue, and medical emergencies. Such activities expose these professionals to occupational hazards and intense physical and emotional overload. Objectives: To evaluate the cardiac autonomic function (CAF) in a professional routine day compared to a baseline condition, the cardiovascular overload during a work shift and the cardiorespiratory fitness (CRF) of firefighters. Group: A convenient sample of 30 male firefighters (35-47 yrs old) without medical restrictions and / or cardiometabolic diseases was selected. Methods: We evaluated temporal and spectral indexes of heart rate variability (HRV) at the baseline laboratory condition (EVA1), at the beginning of a work shift (EVA2) and at the end of it (EVA3). Cardiovascular overload was assessed by heart rate profile, recorded throughout the shift. CRF was estimated at rest by validated questionnaire. HRV values were compared at 3 moments, absolute and relative times were calculated in each zone of effort intensity throughout the shift, and the correlations between HRV and CRF indexes were also evaluated. Results: A decrease in vagal modulation in EVA3 was observed, expressed by a significant reduction of the PNN50% in the orthostatic posture at the end of the shift: 0.35 (0.0-60.3), as compared to EVA1: 2.6 (0.0 - 31.5). 97.3±4.2% of working time was of light activities and about 2% of vigorous/very vigorous intensities. There was a positive correlation (p <0.05) between PNN50%, RMSSD; AABF and AAAF in EVA1 and EVA3 with CRF (0.37 <rs <0.46; 0.35 <rs <0.49). Conclusions: The activity of these firefighters occurred mainly in a zone of light cardiovascular intensity, interspersed with short periods of very high cardiovascular overload. A reduction of vagal modulation was observed at the end of a day shift of work as well as an association between HRV and CRF.
20

Estudo do barorreflexo no final da prenhez de ratas espontaneamente hipertensas (SHR) / Study baroreflex the end of pregnancy in spontaneously hypertensive rats (SHR)

Natali, Luiz Henrique [UNESP] 01 August 2016 (has links)
Submitted by LUIZ HENRIQUE NATALI null (luhnatali@hotmail.com) on 2016-08-30T19:05:39Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO completa.pdf: 1855365 bytes, checksum: e1aaabe0f34e47039840d7783425d449 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-08-31T16:37:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 natali_lh_me_araca.pdf: 1855365 bytes, checksum: e1aaabe0f34e47039840d7783425d449 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-31T16:37:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 natali_lh_me_araca.pdf: 1855365 bytes, checksum: e1aaabe0f34e47039840d7783425d449 (MD5) Previous issue date: 2016-08-01 / A hipertensão arterial é frequentemente associada à prejudicada sensibilidade do barorreflexo (SBR). Em ratas espontaneamente hipertensas (SHR), a gravidez reduz a pressão sanguínea, e este efeito tem sido associado ao aumento da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO). O aumento da biodisponibilidade do NO tem sido associado a uma SBR restaurada em animais hipertensos. Por isso, testamos a hipótese de que a gravidez melhora a SBR em SHR. Foram realizados experimentos em ratas Wistar e SHR não prenhas (NP) e prenhas (P), sendo dez virgens e dez prenhas em cada grupo, para avaliar a modulação autonômica cardíaca e vasomotora, a SBR em condições basais (espontânea) e após a administração de doses de fenilefrina (FE) e nitroprussiato de sódio (NPS). Séries temporais com valores de intervalo de pulso (IP) e de pressão arterial sistólica (PAS) foram geradas e tiveram espectros calculados pela Transformada Rápida de Fourrier. Em seguida, os espectros foram integrados em bandas de baixa (LF) e alta freqüência (HF), e os poderes das bandas foram tomadas como índices de modulação autonômica cardiovascular. Observamos reduzida pressão arterial média em ratas Wistar prenhas (W-P) e SHR prenhas (SHR-P) quando comparado com ratas NP, no entanto, a frequência cardíaca basal não foi alterada. Em SHR-NP, a análise espectral revelou modulação autonômica cardiovascular alterada quando comparado com os outros grupos (banda de alta LF do espectro PAS e banda de alta HF dos espectros IP). No entanto, em SHR-P os parâmetros autonômicos foram encontrados semelhantes aos observados em ratas Wistar-NP, sugerindo que a prenhez restaurou as alterações na modulação autonômica. A SBR espontânea não foi alterada em SHR-P quando comparado com W-P. A prenhez reduziu a SBR durante situações de hipotensão no grupo Wistar. A SBR avaliada após a administração de FE ou NPS foi menor em SHR-NP em comparação com Wistar-NP, e não se alterou pela prenhez. Em conclusão, a gravidez não melhorou as SBR em SHR, mas normalizou a alterada modulação vasomotora simpática e a modulação parassimpática cardíaca observados em SHR-NP. / Hypertension is frequently associated to impaired baroreflex sensitivity (BRS). In spontaneously hypertensive rats (SHR), pregnancy reduces blood pressure, and this effect has been associated to increased nitric oxide (NO) availability. Increased NO bioavailability has been linked to improved BRS in hypertensive animals. Therefore, we tested the hypothesis that pregnancy improves the BRS in SHR. Experiments were performed to evaluate the vasomotor and cardiac autonomic modulation, and the BRS at baseline conditions (spontaneous) and after phenylephrine (PE) and sodium nitroprusside (SNP) administrations in female non-pregnant (NP) and pregnant (P) Wistar rats and SHR. Time series with pulse interval (PI) and systolic arterial pressure (SAP) values were generated and had spectra calculated by Fast Fourier Transform. Next, spectra were integrated into low (LF) and high frequency (HF) bands, and the powers of the bands were taken as indexes of cardiovascular autonomic modulation. Reduced mean arterial pressure was observed in Wistar pregnant (W-P) and SHR pregnant (SHR-P) when compared to NP matched rats, however the heart rate was not altered. In SHR-NP, spectral analysis revealed altered cardiovascular autonomic modulation when compared to the other groups (high LF band of the SAP spectra and high HF band of the PI spectra). However, in SHR-P the autonomic parameters were found similar to those observed in Wistar-NP, suggesting that pregnancy prevented changes in autonomic modulation. Spontaneous BRS was not altered in SHR-P when compared to W-P. Pregnancy reduced the BRS during hypotension in Wistar group. BRS assessed with PE and SNP administration was found lower in SHR-NP as compared to Wistar-NP, and it was not altered by pregnancy. In conclusion, pregnancy did not improve the BRS in SHR but normalized altered sympathetic vasomotor modulation and parasympathetic cardiac modulation in SHR.

Page generated in 0.0609 seconds