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Vozes femininas no Arte Contra a Barbárie (1999-2002) - um estudo de gênero nos movimentos sociais e suas narrativas / Female Voices in Art Against Barbary (1999-2002) - a study of gender in social movements and their narrativesLuiz Carlos de Melo 06 June 2018 (has links)
Ao final do ano de 98, do século passado, um coletivo de pessoas ligadas à produção teatral passou a se reunir semanalmente na cidade de São Paulo para pensar a função e o papel do teatro diante do quadro político que se desenhava, um ambiente de aprofundamento de políticas de orientação neoliberal iniciadas no governo Collor e que começavam a ganhar força com a eleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em seu primeiro mandato como presidente do Brasil. Passados seis meses do encontro inicial, o grupo chegou à formulação de um texto síntese das ideias debatidas naquele período. Esse documento recebeu o nome de Manifesto Arte Contra a Barbárie, nome pelo qual o grupo ficou conhecido. Durante a trajetória da pesquisa pudemos tomar contato com documentos que davam conta de que logo após o lançamento do Primeiro Manifesto iniciou-se uma considerável participação feminina nos encontros, impulsionando as atividades de discussão e a formação de grupos de trabalho. Ocorre que a maior parte dos relatos sobre o Arte Contra a Barbárie, aos quais tive acesso, dão conta de que era um grupo formado por homens. Esses relatos acabam por passar a impressão de que as mulheres não tinham uma participação ativa em todo o processo, ou mesmo que sua participação era restringida. A dissertação tem como objetivo primeiro registrar a participação feminina nesse processo de luta que acabou por mobilizar inúmeras pessoas em busca da conquista de políticas públicas para a produção cultural. Já o segundo objetivo é identificar indícios de ações, mecanismos ou estruturas que possam ter resultado em uma invisibilização das contribuições dessas figuras femininas nas lutas políticas e sociais importantes, como o processo que levou à conquista da lei que criou o Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo / At the end of the year 98, in the last century, a collective of people related to the theater production gathered weekly in the city of São Paulo to think about the function and the role of theater in the face of the political framework that was being developed, of neoliberal orientation policies initiated in the Collor government and that were beginning to gain strength by electing Fernando Henrique Cardoso (PSDB) in his first term as president of Brazil. After six months of the initial meeting of the group, the group put together a summarized text of the ideas debated in that period. This document was named Manifesto Arte contra a Barbárie, name by which the group became known. During the course of the research, I was able to examine documents that showed that soon after the launch of the first manifesto a considerable amount of female participation in the meetings began, encouraging discussion activities and the formation of working groups. It turns out that most of the reports on the Arte Contra Barbarie, to which I had access, treated the group as one formed only by men, and these reports end up giving the impression that women did not have an active participation in the whole process, or even that their participation was restricted. The dissertation aims first at registering the female participation in this process of struggle that ended up mobilizing countless people in search of gaining public policies for cultural production. The second objective is to identify indications of actions, mechanisms or structures that may have resulted in the invisibility of the contributions of these female figures in important political and social struggles, such as the process that led to the achievement of the law that created the Programa de Fomento ao teatro para a cidade de São Paulo
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Juan Ginés de Sepúlveda, un philosophe devant la barbarie / Juan Ginés de Sepúlveda : A philosopher looks at barbarismBienvenu, Gilles 14 May 2016 (has links)
La signification de l’œuvre de Juan Ginés de Sepúlveda, philosophe et historien espagnol du XVIè siècle ne fait aujourd’hui l’objet d’aucun consensus : s’agit-il d’un scolastique attardé au siècle de la Renaissance, d’un précurseur du catholicisme post tridentin, d’un crypto-luthérien, ou de l’un des grands humanistes de son temps ? Quelle est la portée exacte des thèses qu’il formula en 1550-1551 à Valladolid pour défendre la légitimité des guerres espagnoles dans le Nouveau Monde ? Après avoir suivi pas à pas la formation intellectuelle du philosophe, les débats auxquels il prit part (contre Erasme, Luther, ou Las Casas) et analysé son œuvre d’historien, notre recherche fait apparaître l’orientation profondément rationaliste et universaliste de sa démarche. Elle met en lumière l’importance, pour la pensée politique occidentale, de la définition qu’il donne de la barbarie. Dépourvue de toute connotation inégalitaire fondée sur la race ou la religion, cette définition, politique et morale, décrit la barbarie comme résultant d’institutions publiques attentatoires à la loi naturelle. Elle affirme le pouvoir critique de la Raison humaine à l’égard des institutions et des pouvoirs, dans le Nouveau Monde comme dans l’Ancien. / There is currently no consensus as to the significance of the work of sixteenth-century Spanish philosopher and historian Juan Ginés de Sepúlveda: was he an anachronistic scholastic in the century of the Renaissance, a precursor of post-Tridentine Catholicism, a crypto-Lutheran, or one of the great humanists of his time? What is the actual import of the arguments he put forward in Valladolid in 1550–1551 in defending the legitimacy of Spain's conquests in the New World? Founded on step-by-step examination of his intellectual training and the debateshe took part in (against Erasmus, Luther and Las Casas), and on close study of his work as a historian, my research reveals the deeply rationalist and universalist tendency of his approach and sheds fresh light on the importance, for Western political thinking, of his definition of barbarism. Devoid of all inegalitarian connotations based on race and religion, this political and moral definition describes barbarism as produced by public institutions detrimental to naturallaw, and asserts the critical power of human Reason with respect to institutions and constituted authority in the New World as in the Old.
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Baptisms of Fire: How Training, Equipment, and Ideas about the Nation Shaped the British, French, and German Soldiers' Experiences of War in 1914Gaudet, Chad R. 10 December 2009 (has links)
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Sujeito contemporâneo, conhecimento e barbárie: uma leitura a partir da dialética negativa, de Theodor AdornoWerlang, Julio Cesar 21 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-21 / Nenhuma / Reflexão crítica sobre o sujeito e a subjetividade no contexto da contemporaneidade a partir do pensamento de Theodor Adorno, especificamente em sua dialética negativa com o foco na questão do conhecimento e bárbárie. O primado do objeto como indicativo de uma nova concepção epistemológica, necessária para abrir asreais possibilidades emancipatórias do sujeito críticono mundo administrado. O sujeito crítico e consciente de suas determinações, limites e possibilidades nas sociedades capitalistas tardias, se apresenta como quem cultiva sua interioridade e individualidade, em contraposição a autoreferencialidade e o individualismo do sujeito liberal, por isso, mantém um olhar contemplativo, reflexivo e resistente na conquista de sua liberdade em meio a falsa liberdade promovida pela indústria cultural, sendo eticamente sensível e solidário às dores e sofrimentos dos outros e da natureza, e assim, se faz artista e protagonista de um novo tempo. / Critical reflection on the subject and subjectivity in the contemporary context from the thought of Theodor Adorno, specifically in its negative dialectic with the focus on the question of knowledge and barbarism. The primacy of the object as indicative of a new epistemological conception, required to open real emancipatory possibilities of the subject in the administered world. The critical and conscious subject of its determinations, limits and possibilities in late capitalist societies, presents itself as one cultivates his inner self and individuality as opposed a self referentialityand the individualism of liberal subject, and maintains a contemplative, reflective and resilient look in winning its freedom in the midst of false freedom promoted by the culture industry, being ethically sensitive and supportive with the pain and suffering of others and of nature, and thus becomes an artist and protagonist of a new time.
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O trabalho ante a desafiadora sociedade pós-industrial (os Fogos de Santelmo)Kury, Francisco Otaviano Cichero 22 June 2007 (has links)
O trabalho humano nem sempre foi considerado tarefa dignificante. Na Grécia e em Roma, na Antiguidade, as tarefas braçais eram desempenhadas por escravos, cabendo à classe abastada dedicar-se à filosofia ou a atividades ligadas às guerras. No período feudal, a escravidão foi substituída pela servidão; porém, isso não representou uma melhora de vida para os novos subjugados. Com o desmantelamento do feudalismo e do absolutismo, surgia, na sociedade agrária inglesa, o capitalismo que, mais tarde, seria utilizado pela Revolução Industrial. O trabalho passou, dessa forma, por uma revalorização conceitual, significando o centro da identidade humana na sociedade. Surgia a figura do emprego e do desemprego. A vida passou a ser sincronizada pelo relógio da fábrica, através de uma sistemática na automação denominada taylorismo e fordismo, o que propiciou um incremento na produção industrial e gerou um aumento expressivo nos lucros. O sistema capitalista começou a dar sinais de desgaste, e o desemprego passou a ser estrutural e tecnológico. Surge o toyotismo, trazendo a flexibilização e a desregulamentação das relações de trabalho. O desemprego passou a ter contornos epidêmicos, o que foi agravado pela evolução tecnológica e pelo surgimento da globalização. A crise do capitalismo foi revelada pelas contradições sociais, sendo que a riqueza de poucos era sustentada pela pobreza de muitos. Além disso, os danos ao meio ambiente colocaram em risco a vida no planeta Terra. A sociedade pós-industrial, também chamada Era do Conhecimento , vive período de transição e aposta alternativas: o terceiro setor pesquisa novas formas de produção de energia, simultaneidade do trabalho e tempo livre, o ressurgimento do socialismo, a modificação de padrões éticos. Na tarefa de reconstrução do futuro, deve-se levar em consideração que a busca do conhecimento científico-tecnológico deve agir em prol da humanidade, deixando de ser instrumento de aumento de riqueza capitalista. Assim, na busca de sinalizadores que indiquem a rota a ser tomada, utilizando-se a metáfora dos fogos de santelmo, entende-se que a solução está na modificação dos princípios éticos. Edgar Morin chama isso de antropo-ética; Sócrates e Platão afirmam isso através do verdadeiro conhecimento, da felicidade e do idealismo; Aristóteles indica a justiça como a maior virtude; Cícero nos mostra a ética estóica através do respeito a si próprio, ao universo e às leis cósmicas; a doutrina cristã prega esses princípios por intermédio do amor, da caridade e da justiça; Kant nos ensina o imperativo categórico; Gandhi ensina a não-violência. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-05-15T17:24:05Z
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Dissertacao Francisco O C Kury.pdf: 572697 bytes, checksum: 4662808da3007192f9cc8d9e519f7a84 (MD5) / The human labour wasn t always considered as worthy task. In Greece and Rome, in the Antiquity, the manual tasks were done by slaves, fitting to the supplied class the dedication on philosophy or activities related to wars. In the feudal period, the slavery was replaced by the servitude, but it did not represent an improvement of life for the new overwhelmd. With the dismantle of the feudalism and the absolutism, it began, in the English field society, the capitalism that, later, would be used by the Industrial Revolution. The labour passed, this way, through a conceptual revaluing, meaning the center of the human being identity in the society. The employment and unemployment was born. Life started to be sycronized with the worktime by an automation system called taylorism and fordism, which created an increment on the industrial production and an expressive increase in the profits. The capitalist system started to give wear out signals, and the unemployment started to be structural and technological. The toyotism appears, bringing the flexibilization and the deregulation of the work relations. The unemployment started to have epidemic contours, what got worse with the technological evolution and the sprouting of the globalization. The crisis of the capitalism was disclosed through the social contradictions, such as the wealth of few was supported by the poverty of many, moreover, damages to the environment put the life on earth at risk The postindustrial society, also called Age of the Knowledge , lives a period of transition and bets in alternatives: the third sector, research in new forms of energy production, concurrence of work and free time, the reappearance of the socialism, the changes of ethical standards. As task of reconstruction of the future it must be led in consideration that the search of the technological-scientific knowledge must act in favour of humanity, and stop being instrument of increase of capitalist wealth. Therefore, in search of beepers that indicate the route to be taken, and using the metaphor of St. Elmo s Fire), it s understandable that the solution is in the modification of the ethical principles: Edgar Morin calls it antropo-ethics; Sócrates and Platão affirm this through the true knowledge, the happiness and the idealism; Aristóteles indicates justice as the biggest virtue; Cícero shows us the stoic ethics through the self-respect, to the universe and its cosmic laws; the Christian doctrine fold these principles through love, charity and justice; Kant teaches the categorical imperative; Gandhi teaches the not-violence.
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O trabalho ante a desafiadora sociedade pós-industrial (os Fogos de Santelmo)Kury, Francisco Otaviano Cichero 22 June 2007 (has links)
O trabalho humano nem sempre foi considerado tarefa dignificante. Na Grécia e em Roma, na Antiguidade, as tarefas braçais eram desempenhadas por escravos, cabendo à classe abastada dedicar-se à filosofia ou a atividades ligadas às guerras. No período feudal, a escravidão foi substituída pela servidão; porém, isso não representou uma melhora de vida para os novos subjugados. Com o desmantelamento do feudalismo e do absolutismo, surgia, na sociedade agrária inglesa, o capitalismo que, mais tarde, seria utilizado pela Revolução Industrial. O trabalho passou, dessa forma, por uma revalorização conceitual, significando o centro da identidade humana na sociedade. Surgia a figura do emprego e do desemprego. A vida passou a ser sincronizada pelo relógio da fábrica, através de uma sistemática na automação denominada taylorismo e fordismo, o que propiciou um incremento na produção industrial e gerou um aumento expressivo nos lucros. O sistema capitalista começou a dar sinais de desgaste, e o desemprego passou a ser estrutural e tecnológico. Surge o toyotismo, trazendo a flexibilização e a desregulamentação das relações de trabalho. O desemprego passou a ter contornos epidêmicos, o que foi agravado pela evolução tecnológica e pelo surgimento da globalização. A crise do capitalismo foi revelada pelas contradições sociais, sendo que a riqueza de poucos era sustentada pela pobreza de muitos. Além disso, os danos ao meio ambiente colocaram em risco a vida no planeta Terra. A sociedade pós-industrial, também chamada Era do Conhecimento , vive período de transição e aposta alternativas: o terceiro setor pesquisa novas formas de produção de energia, simultaneidade do trabalho e tempo livre, o ressurgimento do socialismo, a modificação de padrões éticos. Na tarefa de reconstrução do futuro, deve-se levar em consideração que a busca do conhecimento científico-tecnológico deve agir em prol da humanidade, deixando de ser instrumento de aumento de riqueza capitalista. Assim, na busca de sinalizadores que indiquem a rota a ser tomada, utilizando-se a metáfora dos fogos de santelmo, entende-se que a solução está na modificação dos princípios éticos. Edgar Morin chama isso de antropo-ética; Sócrates e Platão afirmam isso através do verdadeiro conhecimento, da felicidade e do idealismo; Aristóteles indica a justiça como a maior virtude; Cícero nos mostra a ética estóica através do respeito a si próprio, ao universo e às leis cósmicas; a doutrina cristã prega esses princípios por intermédio do amor, da caridade e da justiça; Kant nos ensina o imperativo categórico; Gandhi ensina a não-violência. / The human labour wasn t always considered as worthy task. In Greece and Rome, in the Antiquity, the manual tasks were done by slaves, fitting to the supplied class the dedication on philosophy or activities related to wars. In the feudal period, the slavery was replaced by the servitude, but it did not represent an improvement of life for the new overwhelmd. With the dismantle of the feudalism and the absolutism, it began, in the English field society, the capitalism that, later, would be used by the Industrial Revolution. The labour passed, this way, through a conceptual revaluing, meaning the center of the human being identity in the society. The employment and unemployment was born. Life started to be sycronized with the worktime by an automation system called taylorism and fordism, which created an increment on the industrial production and an expressive increase in the profits. The capitalist system started to give wear out signals, and the unemployment started to be structural and technological. The toyotism appears, bringing the flexibilization and the deregulation of the work relations. The unemployment started to have epidemic contours, what got worse with the technological evolution and the sprouting of the globalization. The crisis of the capitalism was disclosed through the social contradictions, such as the wealth of few was supported by the poverty of many, moreover, damages to the environment put the life on earth at risk The postindustrial society, also called Age of the Knowledge , lives a period of transition and bets in alternatives: the third sector, research in new forms of energy production, concurrence of work and free time, the reappearance of the socialism, the changes of ethical standards. As task of reconstruction of the future it must be led in consideration that the search of the technological-scientific knowledge must act in favour of humanity, and stop being instrument of increase of capitalist wealth. Therefore, in search of beepers that indicate the route to be taken, and using the metaphor of St. Elmo s Fire), it s understandable that the solution is in the modification of the ethical principles: Edgar Morin calls it antropo-ethics; Sócrates and Platão affirm this through the true knowledge, the happiness and the idealism; Aristóteles indicates justice as the biggest virtue; Cícero shows us the stoic ethics through the self-respect, to the universe and its cosmic laws; the Christian doctrine fold these principles through love, charity and justice; Kant teaches the categorical imperative; Gandhi teaches the not-violence.
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