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Teoria de Einstein-Cartan com campos de Dirac, ação de Holst e fluido de spinSouza, Cleber Abrahão de 11 April 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-12-21T13:35:56Z
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Previous issue date: 2016-04-11 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apresentamos a teoria de Einstein-Cartan através da ação de Holst com campos de Dirac minimamente acoplados a curvatura e torção. Um termo de acoplamento quadri-fermiônico emerge naturalmente após usar a relação entre torção e matéria, conforme resultados obtidos previamente por Perez e Rovelli. O coeficiente desse acoplamento possui uma relação direta com o parâmetro de Barbero-Immirzi (BI), presente na ação de Holst. Investigamos soluções cosmológicas para o modelo de Friedman-Lemaître-Robertson-Walker (FLRW). Mostramos que para ocasonãomassivo,aequaçãodeestadodescreveumfluidoperfeitocom p=wρ ,com w=1. Para o caso massivo, é possível descrever uma fase inflacionária com w =−1 ou w = 1 para um Universo jovem. Estudamos também o acoplamento entre gravitação, férmions e torção com um fluido de spin (fluido de Weyssenhoff). Mostramos uma ação equivalente em termos da interação quadri-fermiônica, um termo apenas de interação entre o tensor de spin, mais um termo de interação entre férmions e o tensor de spin, todos eles em função do parâmetro (BI). O termo de interação entre o fluido de spin e a corrente fermiônica representa um novo ponto de partida para a descrição de soluções cosmológicas. / In this work we present the Einstein-Cartan theory by means of Holst action with Dirac fields description minimally coupled to curvature and torsion. The coupling term four-fermion emerges after using the relationship between the torsion and source of matter, previously calculated by Perez and Rovelli. The coupling constant is related to the Barbero-Immirzi (BI) parameter, which emerges from the Holst action. We investigate cosmological solutions in the standard Friedman-Lemaître-Robertson-Walker (FLRW) model. Whe show in the massless case that the equation of state describes a perfect fluid with p = wρ, with w = 1. For the massive case, is possible to describe an inflationary phase with w = 1 for early universe. We study also the coupling between fermions and gravitation with torsion in the presence of spin fluid (Weyssenhofffluid),andweshowtheequivalentactionwithfour-fermioninteraction,atermof self-interaction of the spin fluid and a interaction term between fermionic field and spin fluid. In all these cases, there is the dependence on BI parameter. The interaction term between the fermioniccurrentandthespintensorcanbeconsideredasanewstartingframeworkforstuding cosmological effects.
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Cartografia movente: uma postura de pesquisa em comunicação na AmazôniaMIRANDA, Fernanda Chocron 30 August 2013 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-07-15T12:36:09Z
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nesta dissertação, proponho uma discussão sobre o que denomino de cartografia movente, que é resultado de diversas articulações traçadas nos caminhos e recaminhos que estabeleci ao "mergulhar" na obra de Jesús Martín-Barbero em busca de marcas de sua trajetória de pesquisa-vida e da chamada "cartografia que se move". Ao longo desse enfrentamento, que se deu em diálogo com autores como Edgar Morin, observei que a cartografia movente se apresenta como postura de pesquisa-vida, em que o investigador
se permite afetar pelo que estuda, revelando as diferentes faces de uma ciência diurna e
noturna, a partir da qual se é pesquisador integralmente e aquilo que o constitui
socioculturalmente integra a investigação e conduz seus caminhos. Como elemento
central para as discussões sobre cartografia movente estão algumas situações chave que
experienciei em cenários empíricos específicos do estado do Pará e que delinearam
minha formação acadêmica antes mesmo do ingresso na Pós-Graduação. No exercício de
ser pesquisadora e parte da pesquisa, comento os desafios e singularidades que
delineiam os cenários empíricos da região, em especial a partir do conceito de cidadesflorestas
observado por Pacheco (2006), um dos exemplos que percebo como realidades
comunicacionais (logo, socioculturais), por entender, a partir de autores da área da
comunicação, como Vera França e José Luiz Braga, que a comunicação se constitui como
a força que dá liga ao social, aquilo que conecta as pessoas culturalmente. Assim,
também demarco meu posicionamento frente à discussão epistemológica da área da
Comunicação, que chama a atenção dos pesquisadores para a importância de
estabelecer um “ângulo especial para olhar a sociedade”, o que, por sua vez, não
inviabiliza a cartografia movente e sim delimita seu ângulo de entrada. Nesse sentido, o
trabalho se aproxima da discussão do que seria investigar o objeto de estudo da
comunicação e qual a contribuição da nossa área para a compreensão das realidades comunicacionais (logo, socioculturais) que observamos na paisagem movente da Amazônia. / In this dissertation, however, we propose a discussion of what we call moving
cartography, that is a result of several articulations traced in the ways and reways that
we establish in the dialogue with life and work of Jesús Martín-Barbero and his
perspective of "cartography that moves". The moving cartography presents itself as a
posture of research, in which the investigator allows himself to affect by what he studies,
revealing the different faces of a diurnal and nocturnal science, from what he is a
researcher integrally and that what constitutes him as sociocultural integrates the
research and drives his ways. As a central element for discussions about moving
cartography are some key situations that I experienced in specific empirical sceneries of
the state of Pará and that delineated my academic formation even before the entrance in
the Post-Graduation. In the work of being a researcher and researched, I commented on
the challenges and singularities that delineate the empirical sceneries of the region,
especially from the concept of forest-cities observed by Pacheco (2006), one of the
examples that I dare to identify by communicational realities (therefore, sociocultural),
by understand, from authors of the communication area, such as Vera França and José
Luiz Braga, that the communication is constituted as a strength which gives league to the
social, what connects people culturally. So, also demarcate my position concerning the
epistemological discussion of the Communication area, which calls the attention of the
researchers to the importance of establishing a “special angle to look at the society”,
what, on the other hand, does not invalidate the moving cartography and yes it
delimitates its angle of entrance. In this sense, the work approximates of the discussion
of what would be to investigate the study object of the communication and what the
contribution of our area is for the comprehension of communicational realities
(therefore, sociocultural) that we observe in the moving landscape from Amazon.
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Aprendendo a ler/ver televisão na educação de jovens e adultos : desafios e possibilidadesViezzer, Simoni January 2005 (has links)
Esta dissertação partiu de algumas constatações e preocupações pessoais sintetizadas nestas duas questões: como a TV pode ser utilizada na e para a educação? Como precisa ser a formação dos professores para que isso aconteça? O objeto central da investigação, definido com os estudantes participantes, foi o estudo de mensagens televisivas desenvolvido na perspectiva da pesquisa participante, valendo-se dos registros em diário de campo, de entrevistas abertas e de relatos escritos pelos alunos. As respostas foram procuradas numa pesquisa desenvolvida na Educação de Jovens e Adultos – EJA – de uma escola pública de Caxias do Sul, com vistas a examinar o uso da TV no processo de aprendizagem do aluno trabalhador. Os autores que orientaram meu referencial teórico foram Paulo Freire e Jesús Martin-Barbero, dos quais me vali para definir as categorias: Conscientização, Decodificação e Mediação, usadas para análise dos dados que reuni ao longo das atividades. Buscando interpretar a realidade a partir desses teóricos, apresento nesta Dissertação, excertos contextualizados e comentados de intervenções de alunos e algumas reflexões sobre a presença cotidiana da TV na vida daqueles estudantes e sobre as possibilidades descobertas quanto ao uso dessa mídia na escola. Finalizo sugerindo alguns horizontes possíveis vislumbrados durante este percurso, os quais considero necessário considerar nos processos de formação inicial e continuada de professores, com o objetivo de qualificar o uso da TV na escola como um recurso estratégico para o desenvolvimento da consciência crítica de professores e alunos da Educação Básica.
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Aprendendo a ler/ver televisão na educação de jovens e adultos : desafios e possibilidadesViezzer, Simoni January 2005 (has links)
Esta dissertação partiu de algumas constatações e preocupações pessoais sintetizadas nestas duas questões: como a TV pode ser utilizada na e para a educação? Como precisa ser a formação dos professores para que isso aconteça? O objeto central da investigação, definido com os estudantes participantes, foi o estudo de mensagens televisivas desenvolvido na perspectiva da pesquisa participante, valendo-se dos registros em diário de campo, de entrevistas abertas e de relatos escritos pelos alunos. As respostas foram procuradas numa pesquisa desenvolvida na Educação de Jovens e Adultos – EJA – de uma escola pública de Caxias do Sul, com vistas a examinar o uso da TV no processo de aprendizagem do aluno trabalhador. Os autores que orientaram meu referencial teórico foram Paulo Freire e Jesús Martin-Barbero, dos quais me vali para definir as categorias: Conscientização, Decodificação e Mediação, usadas para análise dos dados que reuni ao longo das atividades. Buscando interpretar a realidade a partir desses teóricos, apresento nesta Dissertação, excertos contextualizados e comentados de intervenções de alunos e algumas reflexões sobre a presença cotidiana da TV na vida daqueles estudantes e sobre as possibilidades descobertas quanto ao uso dessa mídia na escola. Finalizo sugerindo alguns horizontes possíveis vislumbrados durante este percurso, os quais considero necessário considerar nos processos de formação inicial e continuada de professores, com o objetivo de qualificar o uso da TV na escola como um recurso estratégico para o desenvolvimento da consciência crítica de professores e alunos da Educação Básica.
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Aprendendo a ler/ver televisão na educação de jovens e adultos : desafios e possibilidadesViezzer, Simoni January 2005 (has links)
Esta dissertação partiu de algumas constatações e preocupações pessoais sintetizadas nestas duas questões: como a TV pode ser utilizada na e para a educação? Como precisa ser a formação dos professores para que isso aconteça? O objeto central da investigação, definido com os estudantes participantes, foi o estudo de mensagens televisivas desenvolvido na perspectiva da pesquisa participante, valendo-se dos registros em diário de campo, de entrevistas abertas e de relatos escritos pelos alunos. As respostas foram procuradas numa pesquisa desenvolvida na Educação de Jovens e Adultos – EJA – de uma escola pública de Caxias do Sul, com vistas a examinar o uso da TV no processo de aprendizagem do aluno trabalhador. Os autores que orientaram meu referencial teórico foram Paulo Freire e Jesús Martin-Barbero, dos quais me vali para definir as categorias: Conscientização, Decodificação e Mediação, usadas para análise dos dados que reuni ao longo das atividades. Buscando interpretar a realidade a partir desses teóricos, apresento nesta Dissertação, excertos contextualizados e comentados de intervenções de alunos e algumas reflexões sobre a presença cotidiana da TV na vida daqueles estudantes e sobre as possibilidades descobertas quanto ao uso dessa mídia na escola. Finalizo sugerindo alguns horizontes possíveis vislumbrados durante este percurso, os quais considero necessário considerar nos processos de formação inicial e continuada de professores, com o objetivo de qualificar o uso da TV na escola como um recurso estratégico para o desenvolvimento da consciência crítica de professores e alunos da Educação Básica.
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Memoria da imagem : o testemunho do telespectadorMartins da Conceição Lopes, Josefa January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / Este estudo busca compreender como se estabeleceram as relações de
comunicação entre um determinado espectador/telespectador do
contexto popular e a cultura televisiva pernambucana iniciada na
década de 60. Concretamente, a proposta se traduz em perceber o
lazer na perspectiva da comunicação e o consumo como lugar de
diferenciação social na prática cotidiana e cultural deste sujeito
receptor em sua relação com o Programa de Auditório Você faz o
Show, considerando as formas pelas quais filtrou, reelaborou e
ressignificou a mensagem recebida. Para tanto, são aplicados dois
contornos metodológicos, o das mediações, na área da Comunicação,
desenvolvido por Jesus Martín-Barbero e o da circularidade cultural, na
área da História Cultural por Carlo Ginzburg. Entende-se as mediações
como os lugares a partir dos quais se constituem os significados
atribuídos às mensagens dos meios de comunicação de massa; a
circularidade cultural, como as diferentes maneiras de enfrentamento
entre a cultura hegemônica e a cultura popular, representadas numa
teia de relacionamentos e reapropriações, num movimento dinâmico,
recíproco que influencia os diferentes níveis de cultura. Desta forma, a
presente pesquisa, através da retroação do tempo presente sobre o
anterior, na fala e no olhar fotográfico deste receptor, resgata o
simples gesto quando, através de uma câmara fotográfica, capturou o
momento vivido, hoje, memória de vida, da qual a TV é parte
integrante. Resgata, sobretudo, imagens que ele não imaginou como
fontes de estudo, narrativas de um tempo que passou, à espera de
serem descobertas
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Televisão e juventude sem terra : mediações e modos de subjetivaçãoFeitosa, Sara Alves January 2007 (has links)
Cette recherche se place au croisement des études de l’éducation et de la communication. Cela se doit, du moins, à deux constatations: la première, c’est que les médias, plus particulièrement la télévision, fonctionnent, dans notre société, comme un espace de formation de sujets; la deuxièmme, c’est que la plupart des discours produits aujourd’hui dans les médias, sont adressés aux jeunes. Ainsi, cett étude a affaire aux questions suivantes: 1) Le rapport de jeunes sujets avec le discours télévisés et se pose, en même temps, des questions concernant les médiations; les processus de production de sens et de re-signification des « dits » de la Télé sur la jeunesse du milieu rural, plus particulièrement sur les jeunes d’un « Assentamento » de Réforme Agraire ; 2) Les modes de subjectivation appris à la télé par ces jeunes, issus du milieu rural, mais qui sont constamment en contact avec les réseaux de communication et de technologie du monde contemporain. Pour entreprendre cette recherche, j’ai fait appel, d’une part, aux concepts de savoir, aux rapports de pouvoir et aux modes de subjectivation développés par le philosophe français Michel Foucault ; d’autre part, je me suis appuyée sur la théorie de l’usage social des moyens, de Jésus Martín-Barbero ; Parmi les contribuitions du travail empirique réalisé à partir d’observations ; d’un journal élaboré sur place, à partir de la réalité observée et de 40 interviews auprès de 20 jeunes, entre 14 et 24 ans, tous enfants de travailleurs ruraux bénéficiaires de la Réforme Agraire (Assentamento Capela/Nova Santa Rita/RS/Brasil), on cite celle où l’on constate que ces jeunes circulent dans un quotidien hybride, de cultures rurales et urbaines ; Ils se servent des discours télévisés sur la jeunesse et pour celle-ci, pour en faire des outils qui fabriqueront des « façons d’être jeune », en entreprenant de nouvelles sociabilités et de nouvelles affectivités. Un autre aspect à souligner c’est que le discours du MST (Mouvement des Sans-Terre) véhiculé au jour le jour, aussi bien en famille qu’à l’école, par exemple, se trouve être un important médiateur des discours télévisés, ce qui procure à tous ces jeunes un regard singulier sur les « dits » de la Télé. / Esta dissertação está inserida no cruzamento dos estudos de educação e comunicação. E nasce de pelo menos duas constatações: a primeira, é que a mídia, especialmente a televisão, ocupa em nossa sociedade um lugar de constituição de sujeitos; a segunda, é que grande parte dos discursos produzidos na mídia atualmente são endereçados aos jovens. Assim, o presente trabalho questiona sobre: 1) A relação de sujeitos jovens com os discursos televisivos e, pergunta sobre as mediações, os processos de produção de sentidos e re-significação dos ditos da TV sobre juventude entre jovens do meio rural, aqui especificamente, jovens de um Assentamento de Reforma Agrária; 2) Os modos de subjetivação aprendidos na televisão por esses jovens de origem rural, mas que convivem diariamente com as redes de comunicação e tecnologia do mundo contemporâneo. Para empreender este estudo me amparo, por um lado, nos conceitos de saber, relações de poder e modos de subjetivação do filósofo francês Michel Foucault; por outro, utilizo-me da teoria do uso social dos meios de Jésus Martín-Barbero. Entre as contribuições do trabalho empírico realizado a partir de observações, escrita de diário de campo e 40 entrevistas, com 20 jovens – com idade entre 14 e 24 anos - filhos de assentados moradores do Assentamento Capela (Nova Santa Rita/RS/Brasil), pode-se dizer que os jovens deste Assentamento transitam em um cotidiano híbrido de culturas rurais e urbanas; servem-se dos discursos televisivos para e sobre juventude como ferramentas de constituição de modos de ser jovem, empreendendo novas sociabilidades e afetividades. Um outro aspecto relevante é que o discurso do MST presente no cotidiano familiar e na escola, por exemplo, é importante mediador dos discursos televisivos, propiciando a esses jovens um olhar peculiar sobre os ditos da TV.
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Televisão e juventude sem terra : mediações e modos de subjetivaçãoFeitosa, Sara Alves January 2007 (has links)
Cette recherche se place au croisement des études de l’éducation et de la communication. Cela se doit, du moins, à deux constatations: la première, c’est que les médias, plus particulièrement la télévision, fonctionnent, dans notre société, comme un espace de formation de sujets; la deuxièmme, c’est que la plupart des discours produits aujourd’hui dans les médias, sont adressés aux jeunes. Ainsi, cett étude a affaire aux questions suivantes: 1) Le rapport de jeunes sujets avec le discours télévisés et se pose, en même temps, des questions concernant les médiations; les processus de production de sens et de re-signification des « dits » de la Télé sur la jeunesse du milieu rural, plus particulièrement sur les jeunes d’un « Assentamento » de Réforme Agraire ; 2) Les modes de subjectivation appris à la télé par ces jeunes, issus du milieu rural, mais qui sont constamment en contact avec les réseaux de communication et de technologie du monde contemporain. Pour entreprendre cette recherche, j’ai fait appel, d’une part, aux concepts de savoir, aux rapports de pouvoir et aux modes de subjectivation développés par le philosophe français Michel Foucault ; d’autre part, je me suis appuyée sur la théorie de l’usage social des moyens, de Jésus Martín-Barbero ; Parmi les contribuitions du travail empirique réalisé à partir d’observations ; d’un journal élaboré sur place, à partir de la réalité observée et de 40 interviews auprès de 20 jeunes, entre 14 et 24 ans, tous enfants de travailleurs ruraux bénéficiaires de la Réforme Agraire (Assentamento Capela/Nova Santa Rita/RS/Brasil), on cite celle où l’on constate que ces jeunes circulent dans un quotidien hybride, de cultures rurales et urbaines ; Ils se servent des discours télévisés sur la jeunesse et pour celle-ci, pour en faire des outils qui fabriqueront des « façons d’être jeune », en entreprenant de nouvelles sociabilités et de nouvelles affectivités. Un autre aspect à souligner c’est que le discours du MST (Mouvement des Sans-Terre) véhiculé au jour le jour, aussi bien en famille qu’à l’école, par exemple, se trouve être un important médiateur des discours télévisés, ce qui procure à tous ces jeunes un regard singulier sur les « dits » de la Télé. / Esta dissertação está inserida no cruzamento dos estudos de educação e comunicação. E nasce de pelo menos duas constatações: a primeira, é que a mídia, especialmente a televisão, ocupa em nossa sociedade um lugar de constituição de sujeitos; a segunda, é que grande parte dos discursos produzidos na mídia atualmente são endereçados aos jovens. Assim, o presente trabalho questiona sobre: 1) A relação de sujeitos jovens com os discursos televisivos e, pergunta sobre as mediações, os processos de produção de sentidos e re-significação dos ditos da TV sobre juventude entre jovens do meio rural, aqui especificamente, jovens de um Assentamento de Reforma Agrária; 2) Os modos de subjetivação aprendidos na televisão por esses jovens de origem rural, mas que convivem diariamente com as redes de comunicação e tecnologia do mundo contemporâneo. Para empreender este estudo me amparo, por um lado, nos conceitos de saber, relações de poder e modos de subjetivação do filósofo francês Michel Foucault; por outro, utilizo-me da teoria do uso social dos meios de Jésus Martín-Barbero. Entre as contribuições do trabalho empírico realizado a partir de observações, escrita de diário de campo e 40 entrevistas, com 20 jovens – com idade entre 14 e 24 anos - filhos de assentados moradores do Assentamento Capela (Nova Santa Rita/RS/Brasil), pode-se dizer que os jovens deste Assentamento transitam em um cotidiano híbrido de culturas rurais e urbanas; servem-se dos discursos televisivos para e sobre juventude como ferramentas de constituição de modos de ser jovem, empreendendo novas sociabilidades e afetividades. Um outro aspecto relevante é que o discurso do MST presente no cotidiano familiar e na escola, por exemplo, é importante mediador dos discursos televisivos, propiciando a esses jovens um olhar peculiar sobre os ditos da TV.
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Televisão e juventude sem terra : mediações e modos de subjetivaçãoFeitosa, Sara Alves January 2007 (has links)
Cette recherche se place au croisement des études de l’éducation et de la communication. Cela se doit, du moins, à deux constatations: la première, c’est que les médias, plus particulièrement la télévision, fonctionnent, dans notre société, comme un espace de formation de sujets; la deuxièmme, c’est que la plupart des discours produits aujourd’hui dans les médias, sont adressés aux jeunes. Ainsi, cett étude a affaire aux questions suivantes: 1) Le rapport de jeunes sujets avec le discours télévisés et se pose, en même temps, des questions concernant les médiations; les processus de production de sens et de re-signification des « dits » de la Télé sur la jeunesse du milieu rural, plus particulièrement sur les jeunes d’un « Assentamento » de Réforme Agraire ; 2) Les modes de subjectivation appris à la télé par ces jeunes, issus du milieu rural, mais qui sont constamment en contact avec les réseaux de communication et de technologie du monde contemporain. Pour entreprendre cette recherche, j’ai fait appel, d’une part, aux concepts de savoir, aux rapports de pouvoir et aux modes de subjectivation développés par le philosophe français Michel Foucault ; d’autre part, je me suis appuyée sur la théorie de l’usage social des moyens, de Jésus Martín-Barbero ; Parmi les contribuitions du travail empirique réalisé à partir d’observations ; d’un journal élaboré sur place, à partir de la réalité observée et de 40 interviews auprès de 20 jeunes, entre 14 et 24 ans, tous enfants de travailleurs ruraux bénéficiaires de la Réforme Agraire (Assentamento Capela/Nova Santa Rita/RS/Brasil), on cite celle où l’on constate que ces jeunes circulent dans un quotidien hybride, de cultures rurales et urbaines ; Ils se servent des discours télévisés sur la jeunesse et pour celle-ci, pour en faire des outils qui fabriqueront des « façons d’être jeune », en entreprenant de nouvelles sociabilités et de nouvelles affectivités. Un autre aspect à souligner c’est que le discours du MST (Mouvement des Sans-Terre) véhiculé au jour le jour, aussi bien en famille qu’à l’école, par exemple, se trouve être un important médiateur des discours télévisés, ce qui procure à tous ces jeunes un regard singulier sur les « dits » de la Télé. / Esta dissertação está inserida no cruzamento dos estudos de educação e comunicação. E nasce de pelo menos duas constatações: a primeira, é que a mídia, especialmente a televisão, ocupa em nossa sociedade um lugar de constituição de sujeitos; a segunda, é que grande parte dos discursos produzidos na mídia atualmente são endereçados aos jovens. Assim, o presente trabalho questiona sobre: 1) A relação de sujeitos jovens com os discursos televisivos e, pergunta sobre as mediações, os processos de produção de sentidos e re-significação dos ditos da TV sobre juventude entre jovens do meio rural, aqui especificamente, jovens de um Assentamento de Reforma Agrária; 2) Os modos de subjetivação aprendidos na televisão por esses jovens de origem rural, mas que convivem diariamente com as redes de comunicação e tecnologia do mundo contemporâneo. Para empreender este estudo me amparo, por um lado, nos conceitos de saber, relações de poder e modos de subjetivação do filósofo francês Michel Foucault; por outro, utilizo-me da teoria do uso social dos meios de Jésus Martín-Barbero. Entre as contribuições do trabalho empírico realizado a partir de observações, escrita de diário de campo e 40 entrevistas, com 20 jovens – com idade entre 14 e 24 anos - filhos de assentados moradores do Assentamento Capela (Nova Santa Rita/RS/Brasil), pode-se dizer que os jovens deste Assentamento transitam em um cotidiano híbrido de culturas rurais e urbanas; servem-se dos discursos televisivos para e sobre juventude como ferramentas de constituição de modos de ser jovem, empreendendo novas sociabilidades e afetividades. Um outro aspecto relevante é que o discurso do MST presente no cotidiano familiar e na escola, por exemplo, é importante mediador dos discursos televisivos, propiciando a esses jovens um olhar peculiar sobre os ditos da TV.
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