• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 95
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 98
  • 78
  • 35
  • 32
  • 31
  • 31
  • 29
  • 29
  • 29
  • 26
  • 26
  • 21
  • 20
  • 20
  • 18
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

"A rigidez arterial e o barorreflexo em diabéticos do tipo 2" / Arterial stiffness and baroreflex sensitivity in individuals with type 2 diabetes

Malachias, Marcus Vinícius Bolívar 16 December 2003 (has links)
Avaliou-se a velocidade da onda de pulso (VOP) carótido-femoral (CF) e carótido-radial (CR), por meio de técnica não-invasiva, em 14 indivíduos diabéticos do tipo 2 normotensos, A sensibilidade do barorreflexo (SBR) foi avaliada pela manobra de Valsalva e por testes com nitroglicerina e fenilefrina, durante monitorização não-invasiva batimento-a-batimento da pressão arterial. Os resultados foram comparados aos obtidos em 13 indívíduos saudáveis pareados por idade, índice de massa corporal e sexo. O grupo diabetes apresentou maiores níveis de glicose de jejum e HbA1c. As VOP CF e CR foram mais elevadas no grupo diabetes. A SBR estava reduzida nos diabéticos, nos testes com nitroglicerina, fenilefrina e, no reflexo de taquicardia da fase II da manobra de Valsalva. O aumento da VOP CF foi significativamente correlacionado à redução da SBR. Os resultados demonstram que em diabéticos do tipo 2 há maior rigidez arterial e a SBR está reduzida. A SBR é inversamente correlacionada ao aumento da rigidez arterial / Fourteen normotensive diabetic subjects were submitted to carotid-femoral (CF) and carotid-radial (CR) pulse wave velocity (PWV) analysis by non-invasive automatic device. The baroreflex sensitivity (BRS) was evaluated by Valsalva manoeuvre, phenylephrine and nitroglycerin tests during non-invasive beat-to-beat blood pressure monitoring. The data were compared with those obtained in 13 age, body mass index and sex-matched healthy subjects. The diabetes group showed a higher fasting glucose level and HbA1c. The CF PWV and CR PWV were higher in diabetic patients. The BRS was impaired in diabetic individuals in nitroglycerine and phenylephrine tests and, also, in the tachycardic reflex in phase II of Valsalva manoeuvre. The increase of CF PWV was significantly correlated to the decrease of BRS. The data demonstrated that, in diabetic normotensive individuals, arterial stiffness is increased and the BRS is impaired. The BRS is inverselly correlated to increase of aortic stiffness
12

Influência dos barorreceptores e da pressão arterial na resposta cardíaca à hipertensão renovascular em ratos / Influence of baroreceptors and of arterial blood pressure in cardiac responses to renovascular hypertension in rats

Rosa, Kaleizu Teodoro 15 August 2008 (has links)
No presente estudo, duas importantes situações foram abordadas no intuito de se melhor entender os mecanismos homeostáticos dos pressorreceptores na gênese da hipertrofia cardíaca em resposta à hipertensão renovascular: o efeito do tempo de clipe na artéria renal e o efeito dos níveis pressóricos e da variabilidade da pressão arterial. O curso temporal mostrou que, antes mesmo da instalação da hipertensão, há alteração da morfologia cardíaca, qual seja o desenvolvimento de uma hipertrofia ventricular excêntrica e, como forma de mecanismo compensatório, um aumento da expressão de algumas proteínas da homeostase do cálcio (fosfolambam fosforilada pela serina-16 e corrigido pelo fosfolambam total em 100% e fosfolambam fosforilado pela treonina-17 e corrigido pelo fosfolambam total em 54%). Uma vez instalada a hipertensão, observou-se um remodelamento ventricular esquerdo para o tipo concêntrico, com prejuízo da função diastólica e um desbalanço do sistema nervoso autonômico, com aumento da atividade simpática, observado pelo aumento da razão dos componentes de baixa freqüência (LF) e alta freqüência (HF) no tacograma (0,44 ± 0,10 vs. 0,20 ± 0,03 nos controles). A análise do efeito da pressão arterial e da variabilidade da pressão arterial mostrou uma correlação positiva com o grau de hipertrofia ventricular esquerda (r=0,76, p<0,01). A secção cirúrgica dos pressorreceptores somada à implantação do clipe na artéria renal mostrou adaptações cardiovasculares em níveis semelhantes (mesmo nível de hipertensão) e, por vezes maiores (modulação simpática para o coração e para os vasos, hipertrofia ventricular esquerda e disfunção diastólica), ao grupo cuja artéria renal foi estenosada e que permaneceu com os barorreceptores intactos. Estas respostas aconteceram num período de tempo três vezes menor na ausência do barorreflexo. Tais observações ressaltam o importante efeito homeostático do barorreflexo na gênese das respostas cardíacas adaptativas à hipertensão arterial / In the present study, two important situations were observed to evaluate the role of the baroreceptors in the genesis of cardiac hypertrophy in response to hypertension: the effect of the time-course of the clip in the renal artery and the effect of the level of arterial blood pressure (ABP) and blood pressure variability (ABPV). The time-course evaluation showed that even before hypertension was installed, cardiac alterations could be observed, as a left ventricular eccentric hypertrophy. Compensatory mechanisms, such as an increase in some calcium homeosthatic proteins, could also be noticed (increase in phosphorilated phospholmaban at threonin-17 corrected by total phospholamban in 54% and increase in phosphorilated phospholmaban at serine-16 corrected by total phospholamban in 100%). However, once hypertension was established, left ventricle morphology changed to a concentric hypertrophy, accompanied by a diastolic dysfunction and enhanced sympathetic modulation, observed by relation between low-frequency component (LF) and high-frequency component (HF) at tachogram (0,44 ± 0,10 vs. 0,20 ± 0,03 in control group). ABP and ABPV analyses showed an important positive correlation with the degree of left ventricular hypertrophy (r=0,76, p<0,01). However, the absence of baroreceptors in one of the hypertensive groups, evoked the same cardiovascular alterations (same level of hypertension) or even worse (sympathetic modulation for heart and vessels, left ventricular hypertrophy and diastolic dysfunction) reached by the hypertensive baroreceptors-preserved group. These cardiovascular responses were observed in a period that correspond one third of time to the group with intact baroreflex. These observations lead us to conclude the importance of homeosthatic effects of the baroreflex in the genesis of cardiac responses to hypertension
13

Efeito da intensidade do exercício físico no controle barorreflexo e cardiopulmonar no período pós-exercício / EFFECTS OF PHYSICAL EXERCISE INTENSITY ON THE HEART RATE BARORREFLEX CONTROL IN THE POST-EXERCISE PERIOD

Nunes, Newton 29 September 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da intensidade do exercício na sensibilidade do barorreflexo pós-exercício. Vinte homens normotensos entre 19 a 30 anos foram analisados: a) 45 minutos de exercício em cicloergômetro em 30%, 50% e 70% do consumo pico de oxigênio; e b) 45 minutos de repouso sentado; realizado de maneira aleatória. O controle barorreflexo foi avaliado através da infusão intravenosa de fenilefrina (1 mg/kg) e nitroprussiato de sódio (1 mg/kg). Independentemente da intensidade do exercício, a pressão arterial sistólica e diastólica estavam significantemente diminuídas durante o período de recuperação, do que no repouso. A frequência cardíaca foi significantemente maior no período de recuperação nas sessões 50% e 70% do consumo pico de oxigênio, sendo essa queda mais acentuada na sessão de 70% do consumo pico de oxigênio. A sensibilidade do barorreflexo foi significantemente menor após o exercício em 70% do consumo pico de oxigênio do que na sessão controle, não havendo alterações nas outras. O controle cardiopulmonar estava significantemente reduzido após a sessão em 70% do consumo pico de oxigênio através da aplicação da câmara de pressão negativa e inalterada da elevação das pernas. Em conclusão, a intensidade do exercício não influenciou na redução da pressão arterial no período pós-exercício e somente o exercício intenso diminuiu a sensibilidade do barorreflexo e cardiopulmonar / This study was designed to evaluate the aftereffects of exercise intensity on baroreflex sensitivity. Twenty normotensive men between 19 and 30 years were examined after: a) 45 min of leg cycling performed at 30%, 50% and 70% of peak oxygen uptake , and b) 45 min of seated rest; performed in a random order. During this period, baroreflex control was evaluated by intravenous infusion of phenylephrine (1 mg/kg) and sodium nitroprusside (1 mg/kg). Independently of exercise intensity, systolic and diastolic blood pressures were significantly lower during the recovery period than pre-exercise.. Heart rate was significantly higher after exercise performed at 50% and 70% of peak oxygen uptake, and this increase was greater after exercise at 70% of peak oxygen uptake. The baroreflex sensitivity was significantly lower after exercise at 70% peak oxygen uptake than during control session and showed no change in the other sessions. In conclusion, exercise intensity did not influence post-exercise blood pressure reduction and only high intensity exercise decreased baroreflex sensitivity
14

Efeitos da estimulação elétrica do nervo depressor aórtico na modulação da resposta inflamatória pós infarto agudo do miocárdio em ratos / Effect of electrical stimulation of the aortic depressor nerve on inflammatory response after experimental myocardial infarction in rats

Schmidt, Rodrigo 11 December 2018 (has links)
O desenvolvimento de insuficiência cardíaca após infarto agudo do miocárdio (IAM) está intimamente associado com alterações profundas na geometria, estrutura e função cardíaca, conhecido por \"remodelamento ventricular\". Um crescente número de evidências sugere que uma resposta inflamatória acentuada ou prolongada pós-infarto resulta em um remodelamento patológico, comprometendo a função ventricular esquerda que se configura como um dos principais preditores de mortalidade após infarto agudo do miocárdio. Estudos recentes têm investigado a modulação da inflamação pelo sistema autonômico, principalmente por meio da estimulação vagal (elétrica e medicamentosa), possibilitando uma nova abordagem terapêutica para a modulação da inflamação no IAM. Nesse sentido, o presente estudo avaliou o efeito da estimulação elétrica dos aferentes barorreceptores na modulação autonômica e o possível efeito da mesma na modulação da resposta inflamatória pós infarto agudo do miocárdio em ratos. Os animais foram divididos em 3 grupos: Grupo Sham (SHAM): 5 animais não infartados sem tratamento; Grupo infartado não estimulado (IAM): 10 animais infartados sem tratamento e Grupo infartado e estimulado (IAM+EST): 10 animais infartados tratados com estimulação elétrica do nervo depressor aórtico (NDA). Foram realizadas cinco sessões de 30 min de estimulação do NDA entre os dias 1 e 3 pós IAM. A corrente elétrica aplicada foi capaz de reduzir a PAM durante o período da estimulação em mais de 30 mmHg e não houve diferença de resposta ao estímulo elétrico quando comparados os três dias de sessões. A relação LF/HF, que reflete o equilíbrio simpático-vagal global, apresentou-se elevada no grupo IAM (0,36±0,066) quando comparada aos grupos SHAM (0,18±0,015) e IAM+EST (0,16±0,022). Dessa forma, foi possível observar que os parâmetros HF e LF, importantes indicadores da função autonômica, foram semelhantes entre os grupos SHAM e IAM+EST, demonstrando efeito benéfico da estimulação elétrica do NDA na manutenção da modulação autonômica. A sensibilidade barorreflexa (BPM/mmHg) ficou diminuída no grupo IAM (ITR=1,44±0,20; IBR=-0,82±0,15) quando comparado com o grupo SHAM (ITR=2,79±0,58; IBR=-1,10±0,43). O grupo IAM+EST apresentou uma melhor sensibilidade barorreflexa induzida (ITR=3,40±0,18; IBR=-3,32±0,43) e espontânea em relação ao grupo IAM, sendo semelhante ou maior quando comparado ao grupo SHAM. A função cardíaca avaliada por meio da ecocardiografia revelou uma melhor função sistólica no grupo IAM+EST (Fração de Ejeção (%)=53±3,8) quando comparado ao grupo IAM (Fração de Ejeção (%)=43±2,0). Analisando o percentual de colágeno na lesão, o grupo IAM apresentou valores significativamente maior (14,24±1,75) quando comparado com os grupos SHAM (0,85±0,04) e IAM+EST (5,35±0,46). A análise imuno-histoquímica mostrou uma maior concentração (número de células por campo) de macrófagos M1 no grupo IAM (131,13±11,75) em relação ao grupo IAM+EST (95,46±16,27) e um maior número de macrófagos M2 no grupo IAM+EST (143,69±15,23) quando comparado com o grupo IAM (96,38±22,35). Marcadores de estresse oxidativo indicaram um maior conteúdo carbonílico de proteínas (nmol/mg) no grupo IAM (2,24±0,09) em relação ao grupo IAM+EST (1,96±0,07). O grupo IAM+EST apresentou uma maior atividade da enzima SOD (USOD/mg) (5,55±0,04) quando comparado ao grupo IAM (5,16±0,06). Esses achados sugerem que a estimulação elétrica do NDA foi capaz de modular a resposta inflamatória pós IAM levando a um remodelamento menos patológico e melhorando os índices da função cardíaca avaliados por ecocardiografia, apresentando-se como uma nova abordagem terapêutica na prevenção do desenvolvimento de insuficiência cardíaca pós IAM / The development of heart failure following acute myocardial infarction (AMI) is closely associated with deep changes in cardiac geometry, structure and function, known as \"ventricular remodeling\". A growing body of evidence suggests that a marked or prolonged post-infarction inflammatory response leads to a pathologic remodeling, impairing the left ventricle function that is the most important predictor of heart failure development. Recent studies have investigated the modulation of inflammation by the autonomic system, mainly by electrical or drug vagal stimulation, making possible a new therapeutic approach for the modulation of the inflammation in the AMI. Our study evaluated the effect of the electrical stimulation of the aortic depressor nerve (ADN) on autonomic modulation and the possible effect on inflammatory response post AMI. The animals were divided into 3 groups: Sham Group (SHAM) - 5 animals not infarcted without treatment; Infarcted group (AMI) - 10 infarcted animals without treatment; Infarcted and stimulated group (AMI+EST) - 10 infarcted animals treated with electrical stimulation of the ADN. Five sessions of 30 min of ADN stimulation were performed between days 1 and 3 post AMI. The electric current was able to reduce the median arterial pressure during the stimulation period by more than 30 mmHg in all sessions. The LF/HF ratio, which reflects the global sympathetic-vagal balance, was elevated in the AMI group (0.36±0.066) when compared to SHAM (0.18±0.015) and AMI+EST (0.16±0.022). Thus, it was possible to observe that the HF and LF parameters, important indicators of autonomic function, were similar between the SHAM and AMI+EST groups, demonstrating the beneficial effect of ADN electrical stimulation on the maintenance of autonomic modulation. The baroreflex sensitivity (BPM/mmHg) was reduced in the IAM group (ITR=1.44±0.20; IBR=-0.82±0.15) when compared to the SHAM group (ITR=2.79±0.58; IBR=1.10±0.43). The IAM+EST group presented higher induced baroreflex sensitivity (ITR=3.40±0.18; IBR=-3.32±0.43) and spontaneous compared to the AMI group, being similar or higher when compared to the SHAM group. Cardiac function assessed by echocardiography revealed a better systolic function in the AMI+EST group (Ejection Fraction %=53±3,8) when compared to the AMI group (Ejection Fraction %=43±2,0). Regarding collagen deposition in the lesion (% of collagen), the AMI group presented significantly higher values (14.24±1.75) when compared to SHAM (0.85±0.04) and AMI+EST (5.35±0, 46). Immunohistochemical analysis showed a higher concentration (cells per field) of M1 macrophages in the AMI group (131.13±11.75) in comparison to the AMI+EST group (95.46±16.27) and a higher number of M2 macrophages in the AMI+EST group (143.69±15.23) when compared to the AMI group (96.38±22.35). Oxidative stress markers indicated a higher carbonyl content of proteins (nmol/mg) in the AMI group (2.24±0.09) in comparison to the AMI+EST group (1.96±0.07). The IAM+EST group had a higher activity of the superoxide dismutase enzyme (USOD/mg) (5.55±0.04) when compared to the AMI group (5.16±0.06). These findings suggest that the electrical stimulation of the ADN was able to modulate the inflammatory response post AMI, leading to a less pathological remodeling and improving the indexes of the cardiac function evaluated by echocardiography, presenting as a new therapeutic approach in the prevention of heart failure development after AMI
15

Alterações neuroendócrinas e cardiorrespiratórias durante o choque séptico induzido pela ligadura e perfuração cecal (CLP)

SANTIAGO, Michael Brian 21 March 2014 (has links)
A síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS), culminando com o choque séptico é uma das principais causas de morbidade e mortalidade nas unidades de tratamento intensivo (UTI). Diante disso, a busca por um completo entendimento da fisiopatologia desta SRIS, possibilitando o desenvolvimento de novas terapias, ainda é questão de grande interesse no meio científico. Portanto, o objetivo do trabalho foi verificar as alterações neuroendócrinas e cardiorrespiratórias, identificando as causas, durante o choque séptico experimental induzido pela ligadura de perfuração cecal (CLP; Cecal ligation and puncture). Durante o choque séptico induzido pela CLP houve um aumento da secreção de vasopressina (AVP) e ocitocina (OT) nas primeiras 4 horas após a cirurgia de CLP quando comparado com grupo controle (Sham), no entanto, 6 horas após a cirurgia de CLP a secreção desses hormônios diminui para valores basais apesar da queda da pressão arterial média (PAM) quando comparado com Sham, resultando em um quadro de deficiência da secreção de vasopressina. Angiotensina (ANG II) e peptídeo natriurético atrial (ANP) permaneceram aumentados durante as 6 horas observadas. O tratamento com salina hipertônica (SH) (NaCl 7,5%, 4 ml /kg) 6 horas após o CLP ou Sham, proporciou aumento na secreção de OT e ANP e queda da concentração plasmatica de ANG II, sem diferenças quando comparado ao Sham. A secreção de AVP foi maior durante 10 minutos após a aplicação de SH, restaurando transitoriamente a PAM, no entanto, 30 minutos após, a secreção de AVP permaneceu menor quando comparado com Sham, mesmo com o aumento da osmolalidade (sem diferença entre CLP e Sham). O tratamento intracerebroventricular (i.c.v.) com o bloqueador inespecífico da óxido nítrico sintase (NOS) (L-Name) promoveu aumento da secreção de AVP durante os 30 minutos após a administração de SH no grupo submetido a cirurgia de CLP quando comparado com Sham. Após uma segunda aplicação de SH, 30 minutos após a primeira aplicação, não foi observada diferença na secreção de AVP entre CLP e Sham. Tais resultados evidenciaram que neste quadro de choque séptico experimental a secreção de AVP está sendo bloqueada pela síntese de NO. O tratamento com hidroxietilamido isotônico (HES 4ml/kg; 8 ml/kg; 16 ml/kg) e hipertônico (Hyper-HES, 4 ml/kg) seis horas após a CLP não promoveu diferença na PAM e frequência cardíaca (FC) após 24 horas da cirurgia de CLP. No entanto, imediatamente após administração, o Hyper-HES promoveu aumento da PAM por 1 hora e aumentou a secreção de AVP e OT 5 minutos após a aplicação. A administração do HES não promoveu aumento da PAM imediatamente após a aplicação e também não alterou a secreção de AVP e OT, exceto a dose 16 ml/kg que promoveu aumento da secreção de OT. O tratamento prévio com antagonista de AVP (V1), aboliu a resposta pressora desencadiada pela administração de Hyper-HES. Do mesmo modo, o tratamento prévio com antagonista de OT, não alterou as respostas da PAM após aplicação e Hyper-HES e HES, sugerindo que apenas as soluções hipertônicas (cristaloides ou colóides) são eficazes em restabelecer a pressão arterial durante o choque séptico por aumentar a secreção de AVP. Após 24 horas da cirurgia de CLP a PAM permaneceu baixa e sem alterações na FC quando comparado com grupo Sham. Neste mesmo tempo, observamos uma atenuação das respostas barorreflexas e quimiorreflexas acompanhada por um menor número de neurônios positivos para cFOS no núcleo do trato solitário comissural (NTSc) e intermediário (NTSi) após intermitente ativação do quimiorreflexo quando comparado com o grupo Sham, que persiste mesmo restaurando a PAM. O pré-tratamento com L-Name e Aminoguanidina i.c.v. (Ag, bloqueador específico da NOS induzida) promoveram uma atenuação dos déficitis da resposta quimiorreflexa. Além do mais, o tratamento com Ag promoveu atenuação da queda no número de neurônios positivos para cFOS (NTSc e NTSi) após intermitente ativação quimiorreflexa, sugerindo o envolvimento do NO na deficiência da resposta quimioreflexa durante o choque séptico experimental. / The systemic inflammatory response syndrome (SIRS), culminating in septic shock is a major cause of morbidity and mortality in intensive care units (ICU). Therefore, the search for a complete understanding of the pathophysiology of SIRS, enabling the development of new therapies, it is still a matter of great interest in the scientific community. Therefore, the aim of the study was to assess cardiorespiratory and neuroendocrine changes, identifying the causes, during experimental septic shock induced by cecal ligation and perforation (CLP). During septic shock induced by CLP there is an increased secretion of vasopressin (AVP) and oxytocin (OT) in the first 4 hours after CLP surgery compared with a control group (Sham). 6 hours after CLP surgery, the secretion of these hormones decreased to baseline and they remained in basal levelsdespite the fall in blood pressure (BP), resulting in a framework of disability of AVP secretion. Angiotensin (ANG II) and atrial natriuretic peptide (ANP) remained increased during the first 6 hours observed. Treatment with hypertonic saline (HS) (7.5% NaCl , 4 mL / kg), six hours after CLP or Sham, increased in the secretion of OT and ANP and decreased ANG II plasma concentration in CLP and sham groups. The AVP secretion was highest during 10 minutes after application of HS, temporarily restoring BP, however, after 30 minutes, AVP secretion was decreased when compared to Sham, even with increased osmolarity (no difference between sham and CLP). Considering intracerebroventricularly (i.c.v.) treatment of a nonspecific blocker of nitric oxide synthase (NOS) (L-Name) CLP surgery group, compared to sham group, showed a higher secretion of AVP during the 30 minutes after HS. After a second application of HS, 30 minutes after the first application, no difference in secretion of vasopressin between sham and CLP was observed. These results showed that secretion of AVP is being blocked by the NO synthesis in the experimental septic shock. Treatment with isotonic hydroxyethyl starch (HES 4ml/kg, 8 ml/kg, 16 ml/kg) and hypertonic (Hyper-HES, 4 ml/kg) six hours after CLP caused no significant difference in blood pressure and heart rate (HR). 24 hours after CLP surgery, however, immediately after administration, Hyper-HES promoted an increase in BP for 1 hour and increased secretion of AVP and OT 5 minutes after its application. The administration of HES did not increase BP immediately after its application and did not alter the secretion of AVP and OT.Only the dose of 16 ml/kg caused an increase on OT secretion. . Using pretreatment with AVP antagonist (V1), but not OT antagonist, it was observed no increase on BP after administration of Hyper-HES, suggesting that only hypertonic solutions (crystalloid or colloid) were effective in restoring blood pressure during septic shock by increasing the secretion of AVP. 24 hours after CLP surgery it was observed a decrease in BP and no change in HR compared to Sham. At this same time, it was observed an attenuation of baroreflex and chemoreflex responses and a smaller number of neurons positive for cFOs after intermittent chemoreflex activation when compared with Sham group, which persists even restoring BP. Pretreatment with L-Name and Aminoguanidine (Ag, specific blocker of induced NOS) promoted an attenuation of the chemoreflex response deficit. Moreover, treatment with Ag promoted attenuation of the fall in the number of neurons positive for cFos after intermittent chemoreflex activation, suggesting the involvement of NO in chemoreflex response deficit during experimental septic shock. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
16

Efeito do treinamento físico no controle barorreflexo da atividade nervosa simpática e freqüência cardíaca em indivíduos hipertensos / The effects of exercise training on baroreflex control of sympathetic nerve activity and heart rate in hypertensive patients

Laterza, Mateus Camaroti 05 December 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Prévios estudos demonstraram que o treinamento físico melhora o controle barorreflexo da freqüência cardíaca em ratos geneticamente hipertensos. Contudo, o efeito do treinamento físico no controle barorreflexo da atividade nervosa simpática e da freqüência cardíaca em pacientes com hipertensão não é conhecido. Desta forma, foram objetivos deste estudo testar as hipóteses de que o treinamento físico poderia melhorar o controle barorreflexo da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e da freqüência cardíaca em pacientes hipertensos, e que o treinamento físico poderia reduzir os níveis de ANSM e pressão arterial nesses pacientes. MÉTODOS: Vinte pacientes hipertensos, sem uso de medicamentos, foram subdivididos em dois grupos: grupo hipertenso treinado (n=11, idade: 46±2 anos) e grupo hipertenso sedentário (n=9, idade: 42±2 anos). Um grupo de indivíduos normotensos pareados por idade (n=12, idade: 42±2 anos) também foi estudado. O controle barorreflexo da ANSM (microneurografia) e da freqüência cardíaca (ECG) foram avaliados pelo método de infusão venosa de doses crescentes de fenilefrina e nitroprussiato de sódio, e analisados pela equação de regressão linear. A pressão arterial foi medida batimento a batimento pelo método oscilométrico automático. O treinamento físico consistiu de três sessões por semana, com duração de 60 minutos cada, por um período de 4 meses. RESULTADOS: Antes das intervenções, em condições basais, os níveis de pressão arterial e ANSM foram semelhantes entre os grupos hipertensos, mas significativamente aumentados quando comparados com o grupo normotenso. O controle barorreflexo da ANSM e da freqüência cardíaca foi semelhante entre os grupos hipertensos, mas significativamente diminuídos quando comparados ao grupo normotenso. Nos pacientes hipertensos, o treinamento físico reduziu os níveis de pressão arterial (P<0,01) e ANSM (P<0,01), e significativamente aumentou o controle barorreflexo da ANSM e da freqüência cardíaca durante aumentos (P<0,01 e P<0,03, respectivamente) e diminuições (P<0,01 e P<0,03, respectivamente) na pressão arterial. Além disso, após o treinamento físico, não foi mais observada, a diferença inicial na sensibilidade barorreflexa arterial entre os pacientes hipertensos e indivíduos normotensos. Nenhuma mudança significativa foi observada no grupo hipertenso sedentário. CONCLUSÔES: O treinamento físico restaura o controle barorreflexo da ANSM e da freqüência cardíaca em pacientes hipertensos. Adicionalmente, o treinamento físico normaliza os níveis da ANSM e reduz os níveis de pressão arterial nesses pacientes. / Previous studies demonstrated that exercise training improves the baroreflex control of heart rate in spontaneously hypertensive rats. However, the effects of exercise training on baroreflex control of sympathetic nerve activity and heart rate in patients with hypertension are unknown. We hypothesized that exercise training would improve baroreflex control of muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and heart rate in hypertensive patients and that exercise training would reduce MSNA and blood pressure in these patients. Twenty never-treated hypertensive patients were randomly divided into 2 groups: exercise-trained (n=11, age: 46±2 years) and untrained (n=9, age: 42±2 years) patients. An age-matched normotensive exercise-trained group (n=12, age: 42±2 years) was also studied. Baroreflex control of MSNA (microneurography) and heart rate (ECG) was assessed by stepwise intravenous infusions of phenylephrine and sodium nitroprusside and analyzed by linear regression. Blood pressure was monitored on a beat-to-beat basis. Exercise training consisted of three 60-minute exercise sessions per week for 4 months. Under baseline conditions (before training), blood pressure and MSNA were similar between hypertensive groups but significantly increased when compared with the normotensive group. Baroreflex control of MSNA and heart rate was similar between hypertensive groups but significantly decreased when compared with the normotensive group. In hypertensive patients, exercise training significantly reduced blood pressure (P<0.01) and MSNA (P<0.01) levels and significantly increased baroreflex control of MSNA and heart rate during increases (P<0.01 and P<0.03, respectively) and decreases (P<0.01 and P<0.03, respectively) in blood pressure. The baseline (preintervention) difference in baroreflex sensitivity between hypertensive patients and normotensive individuals was no longer observed after exercise training. No significant changes were found in untrained hypertensive patients. In conclusion, exercise training restores the baroreflex control of MSNA and heart rate in hypertensive patients. In addition, exercise training normalizes MSNA and decreases blood pressure levels in these patients.
17

Efeito da intensidade do exercício físico no controle barorreflexo e cardiopulmonar no período pós-exercício / EFFECTS OF PHYSICAL EXERCISE INTENSITY ON THE HEART RATE BARORREFLEX CONTROL IN THE POST-EXERCISE PERIOD

Newton Nunes 29 September 2005 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da intensidade do exercício na sensibilidade do barorreflexo pós-exercício. Vinte homens normotensos entre 19 a 30 anos foram analisados: a) 45 minutos de exercício em cicloergômetro em 30%, 50% e 70% do consumo pico de oxigênio; e b) 45 minutos de repouso sentado; realizado de maneira aleatória. O controle barorreflexo foi avaliado através da infusão intravenosa de fenilefrina (1 mg/kg) e nitroprussiato de sódio (1 mg/kg). Independentemente da intensidade do exercício, a pressão arterial sistólica e diastólica estavam significantemente diminuídas durante o período de recuperação, do que no repouso. A frequência cardíaca foi significantemente maior no período de recuperação nas sessões 50% e 70% do consumo pico de oxigênio, sendo essa queda mais acentuada na sessão de 70% do consumo pico de oxigênio. A sensibilidade do barorreflexo foi significantemente menor após o exercício em 70% do consumo pico de oxigênio do que na sessão controle, não havendo alterações nas outras. O controle cardiopulmonar estava significantemente reduzido após a sessão em 70% do consumo pico de oxigênio através da aplicação da câmara de pressão negativa e inalterada da elevação das pernas. Em conclusão, a intensidade do exercício não influenciou na redução da pressão arterial no período pós-exercício e somente o exercício intenso diminuiu a sensibilidade do barorreflexo e cardiopulmonar / This study was designed to evaluate the aftereffects of exercise intensity on baroreflex sensitivity. Twenty normotensive men between 19 and 30 years were examined after: a) 45 min of leg cycling performed at 30%, 50% and 70% of peak oxygen uptake , and b) 45 min of seated rest; performed in a random order. During this period, baroreflex control was evaluated by intravenous infusion of phenylephrine (1 mg/kg) and sodium nitroprusside (1 mg/kg). Independently of exercise intensity, systolic and diastolic blood pressures were significantly lower during the recovery period than pre-exercise.. Heart rate was significantly higher after exercise performed at 50% and 70% of peak oxygen uptake, and this increase was greater after exercise at 70% of peak oxygen uptake. The baroreflex sensitivity was significantly lower after exercise at 70% peak oxygen uptake than during control session and showed no change in the other sessions. In conclusion, exercise intensity did not influence post-exercise blood pressure reduction and only high intensity exercise decreased baroreflex sensitivity
18

Efeitos do estresse crônico sobre as respostas cardiovasculares e ventilatórias ativadas pelo quimiorreflexo e barorreflexo em ratos / Chronic stress effects on cardiovascular and ventilatory responses, activacted by the chemoreflex and baroreflex in rats

Egidi Mayara Firmino Silva 11 December 2015 (has links)
O organismo está sujeito a diversos estímulos estressantes que afetam processos fisiológicos. Embora as alterações de pressão arterial e frequência cardíaca sejam comuns frente à exposição ao estresse, elas podem variar de acordo com os diferentes estressores, tipo de estresse, duração, frequência e intensidade do estímulo aversivo utilizado. O estresse é capaz de alterar em animais a regulação autonômica e reflexos respiratórios, como a atividade do barorreflexo, quimiorreflexo e variabilidade da frequência cardíaca. Além disso, o estresse também é capaz de alterar o comportamento, que são melhorados com o uso de antidepressivos, como a fluoxetina. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar se o mesmo tipo de estressor (homotípico) ou diferentes estressores (heterotípico) modulam as respostas cardiovasculares e respiratórias ativadas pelo barorreflexo e quimiorreflexo, respectivamente, além da variabilidade da frequência cardíaca. Além disso, verificar se o tratamento com crônico ou agudo com fluoxetina é capaz de prevenir as alterações ocasionas pelo estresse crônico. Para isto, foram utilizados ratos Wistar, pesando entre 350 a 500g que foram submetidos ao estresse crônico repetido (ECR, homotípico) ou estresse crônico variado (ECV, heterotípico) durante 14 dias consecutivos. Sete dias antes do início dos protocolos de estresse crônico foi iniciado o tratamento com fluoxetina agudo, onde os animais só receberam fluoxetina no dia do experimento ou crônico, em que os animais receberam fluoxetina todos os dias até o dia do experimento, completando 21 dias de tratamento. Os animais ECR e ECV apresentaram uma menor preferência por sacarose, demonstrando comportamento de anedonia, que foi prevenida com o tratamento crônico com fluoxetina. Adicionalmente, ambos os protocolos de estresse demonstraram uma tendência ao aumento nos níveis de corticosterona basais, no entanto os resultados não foram significativos. Ambos os grupos de estresse crônico também apresentaram uma diminuição no peso corporal, entretanto os animais do grupo controle e ECR tratados cronicamente com fluoxetina apresentaram uma diminuição pronunciada do peso corporal quando comparados com seus controles. O ECR aumentou os componentes taquicárdico e bradicárdico do barorreflexo, adicionalmente, o tratamento crônico com fluoxetina preveniu o aumento dos componentes simpático e parassimpático do barorreflexo, porém induziu a redução desses componentes no grupo controle. O tratamento agudo com fluoxetina diminuiu apenas o componente bradicárdico de todos os grupos estressados e controle. Ambos os protocolos de estresse crônico promoveram uma diminuição na modulação simpato-vagal e no ganho do barorreflexo espontâneo, indicando uma hiperatividade simpática, que foi reduzida pelo tratamento crônico e agudo com fluoxetina. Entretanto o tratamento agudo aumentou o número de sequências barorreflexas do tipo UP (aumentos sucessivos de pressão arterial). O ECR e ECV também atenuaram a magnitude da resposta pressora frente à ativação do quimiorreflexo, que foi prevenida com ambos os tratamentos com fluoxetina. Os protocolos de estresse diminuíram os parâmetros basais de ventilação minuto (VE), volume corrente (VT) e aumentou a frequência respiratória (fR), além de aumentar a magnitude da frequência respiratória frente (?fR) a ativação do quimiorreflexo. No mesmo sentido, os tratamentos com fluoxetina aumentaram a magnitude da ?fR, porém apenas o tratamento crônico com fluoxetina preveniu as alterações no parâmetros basais respiratórios de VT e fR. Os achados do presente estudo demonstram que o estresse crônico provoca comportamento do tipo depressivo, além de alterar as respostas autonômicas de barorreflexo e quimiorreflexo e variabilidade cardiocirculatória (PAS e IP), o que pode desencadear patologias no sistema cardiovascular e respiratório. Adicionalmente, nosso trabalho é um dos primeiros a demonstrar que o tratamento crônico com fluoxetina previne a maioria das alterações ocasionadas pelo estresse crônico frente a essas alterações autonômicas / The body is submitted to various stressful stimuli that may affect many physiological processes. Although blood pressure and heart rate oscilations are common during exposure to stress, they can vary according to the different stressors type, duration, frequency and intensity of the aversive stimulus. Several studies suggest that stress can alter the autonomic regulation and respiratory reflexes, such as the baroreflex, chemoreflex activities and heart rate variability. In addition to cardiovascular disorders, chronic stress can also induce behavioral changes that are similar to depression in humans and are reversed by antidepressants, such as fluoxetine. In this way, the present study aimed to assess whether the same type of stressor (homotypic) or different stressors (heterotypic) are able to alter cardiovascular and respiratory responses activated by baroreflex and chemoreflex, respectively. We also aimed to verify the heart rate variability and if the chronic treatment with fluoxetine is able to prevent occasional alterations by chronic stress. For this purpose, male Wistar rats were used, weighing between 350 -500g. They underwent repeated chronic stress (RCS, homotypic) or unpredictable chronic stress (UCS, heterotypic) for 14 consecutive days. Seven days before starting the stress protocols was started the chronic or acute treatment with fluoxetine, until the day of the experiment, completing 21 days of treatment. The RCS and UCS animals have a lower preference for sucrose, demonstrating anhedonia behavior, which was prevented by chronic treatment with fluoxetine. Additionally, both stress protocols showed a tendency to increase basal levels of corticosterone, but the results were not significant. Our results showed that both stress groups have a decrease in body weight, however the control animals and RCS chronically treated with fluoxetine showed a marked decrease in body weight compared to their controls. The RCS increased tachycardia and bradycardia baroreflex components, however chronic treatment with fluoxetine prevented the increase of the sympathetic and parasympathetic components of the baroreflex, but induced a reduction of these components in the control group. Acute treatment with fluoxetine only decreased bradycardic component of all stressed and control groups. Both chronic stress protocols showed a decrease in sympathovagal modulation and spontaneous baroreflex gain, indicating a sympathetic hyperactivity that was decreased by chronic and acute treatment with fluoxetine. Acute fluoxetine treatment increased baroreflexs sequences up. The RCS and UCS also attenuated the magnitude of pressor response, which was prevented by both treatments with fluoxetine. Stress protocols decreased the baseline parameters of VE, VT and increased fR, and increase the magnitude of the respiratory frequency (?fR) by chemoreflex activation. Both treatment with fluoxetine further increased the magnitude of ?fR, but only chronic treatment with fluoxetine prevented the alterations in respiratory baseline parameters VT and fR. The findings of this study demonstrate that chronic stress causes the depressive-like behavior, and change the autonomic responses of baroreflex and chemoreflex and cardiocirculatory variability (PAS and IP), which can trigger diseases in the cardiovascular and respiratory system. In addition, our work is one of the first to show that chronic treatment with fluoxetine prevents most of the changes caused by chronic stress face these autonomic changes
19

Efeitos do estresse crônico sobre as respostas cardiovasculares e ventilatórias ativadas pelo quimiorreflexo e barorreflexo em ratos / Chronic stress effects on cardiovascular and ventilatory responses, activacted by the chemoreflex and baroreflex in rats

Silva, Egidi Mayara Firmino 11 December 2015 (has links)
O organismo está sujeito a diversos estímulos estressantes que afetam processos fisiológicos. Embora as alterações de pressão arterial e frequência cardíaca sejam comuns frente à exposição ao estresse, elas podem variar de acordo com os diferentes estressores, tipo de estresse, duração, frequência e intensidade do estímulo aversivo utilizado. O estresse é capaz de alterar em animais a regulação autonômica e reflexos respiratórios, como a atividade do barorreflexo, quimiorreflexo e variabilidade da frequência cardíaca. Além disso, o estresse também é capaz de alterar o comportamento, que são melhorados com o uso de antidepressivos, como a fluoxetina. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar se o mesmo tipo de estressor (homotípico) ou diferentes estressores (heterotípico) modulam as respostas cardiovasculares e respiratórias ativadas pelo barorreflexo e quimiorreflexo, respectivamente, além da variabilidade da frequência cardíaca. Além disso, verificar se o tratamento com crônico ou agudo com fluoxetina é capaz de prevenir as alterações ocasionas pelo estresse crônico. Para isto, foram utilizados ratos Wistar, pesando entre 350 a 500g que foram submetidos ao estresse crônico repetido (ECR, homotípico) ou estresse crônico variado (ECV, heterotípico) durante 14 dias consecutivos. Sete dias antes do início dos protocolos de estresse crônico foi iniciado o tratamento com fluoxetina agudo, onde os animais só receberam fluoxetina no dia do experimento ou crônico, em que os animais receberam fluoxetina todos os dias até o dia do experimento, completando 21 dias de tratamento. Os animais ECR e ECV apresentaram uma menor preferência por sacarose, demonstrando comportamento de anedonia, que foi prevenida com o tratamento crônico com fluoxetina. Adicionalmente, ambos os protocolos de estresse demonstraram uma tendência ao aumento nos níveis de corticosterona basais, no entanto os resultados não foram significativos. Ambos os grupos de estresse crônico também apresentaram uma diminuição no peso corporal, entretanto os animais do grupo controle e ECR tratados cronicamente com fluoxetina apresentaram uma diminuição pronunciada do peso corporal quando comparados com seus controles. O ECR aumentou os componentes taquicárdico e bradicárdico do barorreflexo, adicionalmente, o tratamento crônico com fluoxetina preveniu o aumento dos componentes simpático e parassimpático do barorreflexo, porém induziu a redução desses componentes no grupo controle. O tratamento agudo com fluoxetina diminuiu apenas o componente bradicárdico de todos os grupos estressados e controle. Ambos os protocolos de estresse crônico promoveram uma diminuição na modulação simpato-vagal e no ganho do barorreflexo espontâneo, indicando uma hiperatividade simpática, que foi reduzida pelo tratamento crônico e agudo com fluoxetina. Entretanto o tratamento agudo aumentou o número de sequências barorreflexas do tipo UP (aumentos sucessivos de pressão arterial). O ECR e ECV também atenuaram a magnitude da resposta pressora frente à ativação do quimiorreflexo, que foi prevenida com ambos os tratamentos com fluoxetina. Os protocolos de estresse diminuíram os parâmetros basais de ventilação minuto (VE), volume corrente (VT) e aumentou a frequência respiratória (fR), além de aumentar a magnitude da frequência respiratória frente (?fR) a ativação do quimiorreflexo. No mesmo sentido, os tratamentos com fluoxetina aumentaram a magnitude da ?fR, porém apenas o tratamento crônico com fluoxetina preveniu as alterações no parâmetros basais respiratórios de VT e fR. Os achados do presente estudo demonstram que o estresse crônico provoca comportamento do tipo depressivo, além de alterar as respostas autonômicas de barorreflexo e quimiorreflexo e variabilidade cardiocirculatória (PAS e IP), o que pode desencadear patologias no sistema cardiovascular e respiratório. Adicionalmente, nosso trabalho é um dos primeiros a demonstrar que o tratamento crônico com fluoxetina previne a maioria das alterações ocasionadas pelo estresse crônico frente a essas alterações autonômicas / The body is submitted to various stressful stimuli that may affect many physiological processes. Although blood pressure and heart rate oscilations are common during exposure to stress, they can vary according to the different stressors type, duration, frequency and intensity of the aversive stimulus. Several studies suggest that stress can alter the autonomic regulation and respiratory reflexes, such as the baroreflex, chemoreflex activities and heart rate variability. In addition to cardiovascular disorders, chronic stress can also induce behavioral changes that are similar to depression in humans and are reversed by antidepressants, such as fluoxetine. In this way, the present study aimed to assess whether the same type of stressor (homotypic) or different stressors (heterotypic) are able to alter cardiovascular and respiratory responses activated by baroreflex and chemoreflex, respectively. We also aimed to verify the heart rate variability and if the chronic treatment with fluoxetine is able to prevent occasional alterations by chronic stress. For this purpose, male Wistar rats were used, weighing between 350 -500g. They underwent repeated chronic stress (RCS, homotypic) or unpredictable chronic stress (UCS, heterotypic) for 14 consecutive days. Seven days before starting the stress protocols was started the chronic or acute treatment with fluoxetine, until the day of the experiment, completing 21 days of treatment. The RCS and UCS animals have a lower preference for sucrose, demonstrating anhedonia behavior, which was prevented by chronic treatment with fluoxetine. Additionally, both stress protocols showed a tendency to increase basal levels of corticosterone, but the results were not significant. Our results showed that both stress groups have a decrease in body weight, however the control animals and RCS chronically treated with fluoxetine showed a marked decrease in body weight compared to their controls. The RCS increased tachycardia and bradycardia baroreflex components, however chronic treatment with fluoxetine prevented the increase of the sympathetic and parasympathetic components of the baroreflex, but induced a reduction of these components in the control group. Acute treatment with fluoxetine only decreased bradycardic component of all stressed and control groups. Both chronic stress protocols showed a decrease in sympathovagal modulation and spontaneous baroreflex gain, indicating a sympathetic hyperactivity that was decreased by chronic and acute treatment with fluoxetine. Acute fluoxetine treatment increased baroreflexs sequences up. The RCS and UCS also attenuated the magnitude of pressor response, which was prevented by both treatments with fluoxetine. Stress protocols decreased the baseline parameters of VE, VT and increased fR, and increase the magnitude of the respiratory frequency (?fR) by chemoreflex activation. Both treatment with fluoxetine further increased the magnitude of ?fR, but only chronic treatment with fluoxetine prevented the alterations in respiratory baseline parameters VT and fR. The findings of this study demonstrate that chronic stress causes the depressive-like behavior, and change the autonomic responses of baroreflex and chemoreflex and cardiocirculatory variability (PAS and IP), which can trigger diseases in the cardiovascular and respiratory system. In addition, our work is one of the first to show that chronic treatment with fluoxetine prevents most of the changes caused by chronic stress face these autonomic changes
20

Determinação da sensibilidade do barorreflexo na estratificação de risco de eventos arrítmicos na doença de Chagas / Determination of baroreflex sensitivity in the risk stratification for arrhythmic events in Chagas disease

Santos, Astrid Rocha Meireles 16 April 2010 (has links)
Introdução: A morte súbita é a principal causa de morte na doença de Chagas, correspondendo de 55 a 65% dos casos. Observa-se que parte destas, ocorre em pacientes com função ventricular esquerda (FEVE) preservada, levando a acreditar que fatores desestabilizadores do substrato arritmogênico exercem um importante papel nestes eventos. Evidências já demonstraram a depressão parassimpática como fator contribuinte na gênese de arritmias diversas em presença de cardiopatia isquêmica. Assim, insiste-se na necessidade de se identificar precocemente quais os pacientes, no contexto da cardiopatia chagásica crônica, apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de eventos arrítmicos complexos. Acredita-se que a avaliação autonômica identifique subgrupos distintos de risco. O presente estudo teve como objetivo determinar a sensibilidade do barorreflexo (SBR) em pacientes com doença de Chagas, nas formas indeterminada (GI) e arritmogênica com taquicardia ventricular não sustentada (GII) e com taquicardia ventricular sustentada (GIII) e, secundariamente, avaliar a associação entre a severidade da arritmia ventricular com o grau de comprometimento da SBR. Métodos: 42 pacientes foram submetidos à monitorização cardiovascular não invasiva pelo sistema Task Force ® onde foi determinada a SBR, utilizando o método da fenilefrina e analisada a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no domínio do tempo por meio da eletrocardiografia dinâmica de 24horas e a FEVE, por meio da ecocardiografia. Resultados: Observou-se diferença estatística significativa entre os grupos em relação à SBR em resposta à fenilefrina. O GIII apresentou o menor valor de SBR (6,09 ms/mmHg) quando comparado aos GII (11,84ms/mmHg) e GI (15,23ms/mmHg). Após comparação múltipla entre os grupos, verificou-se diferença significativa entre GI e GIII (p= 0,01). Quando se correlacionou SBR e densidade de extra-sístoles ventriculares (EV), observou-se que todos os pacientes portadores de baixa densidade de EV (< 10/hora) apresentavam SBR preservada (6,1ms/mmHg).Em contrapartida, entre aqueles com alta densidade de EV (>10/hora) somente 59% tinham SBR preservada (p=0,003). Nos pacientes com SBR deprimida (3,0-6,0 ms/mmHg) houve maior densidade de EV (p=0,01). Pacientes com SBR preservada apresentaram tanto função ventricular normal como moderadamente comprometida (66,7% com FEVE<40% e 79,5% com FEVE40%; p=0,62). O mesmo observou-se em pacientes com SBR moderadamente deprimida, (15,4% com FEVE<40% e 33,3% com FEVE40%; p=0,46). Não foi verificada correlação entre SBR e VFC. Ao se aplicar o modelo de regressão logística, observou-se que somente a SBR influenciou o aparecimento da taquicardia ventricular sustentada (p=0.028). Conclusão: A SBR está preservada na forma indeterminada da doença de Chagas e diminuída na forma arritmogênica. O comprometimento da SBR é progressivo e acompanha a evolução da doença, sendo mais intenso nos pacientes com arritmias ventriculares mais complexas. O grau de disfunção autonômica não se correlacionou com a função ventricular, mas, sim, com a densidade e a complexidade das arritmias / Introduction: Sudden death is the main cause of death in Chagas disease, corresponding to 55 to 65% of the cases. Some of these occur in patients with normal or almost normal left ventricular function (LVF), leading us to believe that factors that destabilize the arrhythmogenic substrate play an important role in these events. Evidences show parasympathetic depression to be a contributing factor in the genesis of diverse arrhythmias in the presence of ischemic heart disease. Thus, we insist on the need of an early identification of the patients, in the context of chronic Chagas heart disease, that are at increased risk of developing complex arrhythmic events. It is possible that autonomic assessment allows the identification of distinct risk subgroups. The objective of this study was to determine the baroreflex sensitivity (BRS) in patients with the indeterminate form of Chagas disease, (GI), and with the arrhythmogenic form of Chagas disease with nonsustained ventricular tachycardia (GII) and sustained ventricular tachycardia (GIII) and to assess the correlation between the severity of ventricular arrhythmia and the degree of BRS impairment. Methods: Forty-two patients were subjected to noninvasive cardiovascular monitoring using the Task Force® system. The phenylephrine method was used to determine BRS, 24- hour dynamic electrocardiography was used to analyze heart rate variability (HRV) over time and echocardiography was used to determine LVF. Results: A statistical difference was observed between the groups regarding their BRS to phenylephrine. GIII presented the lowest BRS value (6.09 ms/mmHg) when compared with GII (11.84ms/mmHg) and GI (15.23ms/mmHg). After multiple comparisons among the groups, a significant difference was found between GI and GIII (p=0.01). When BRS was correlated with ventricular extrasystole (VE) density, all patients who had low VE density (<10/hour) had preserved BRS (6.1ms/mmHg). On the other hand, only 59% of those with high EV density (>10/hour) had preserved BRS (p=0.003). In patients with moderately depressed BRS (3.0-6.0 ms/mmHg) there was a greater density of EV (p=0.01). Patients with preserved BRS had preserved or moderately compromised LVF (66.7% with LVF<40% and 79.5% with LVF40%; p=0.62) as had patients with moderately depressed BRS (15.4% with LVF<40% and 33.3% with LVF40%; p=0.46). There was no correlation between BRS and LVF. When the logistic regression model was applied, only BRS influenced the presence of sustained ventricular tachycardia (p=0.028). Conclusion: BRS is preserved in indeterminate Chagas disease and diminished in the arrhythmogenic form. The BRS impairment is progressive as the disease progresses, being more evident in patients with more complex ventricular arrhythmias. The degree of autonomic dysfunction did not correlate with ventricular function but with the density and complexity of the arrhythmias

Page generated in 0.066 seconds