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Papel do barorreflexo na progressão da doença renal crônicaFreitas, Frederico Felipe Costa Tebas de 02 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-02 / CAPES / A variabilidade da pressão arterial (VPA) surge como um novo fator de risco associado ao desenvolvimento, severidade e progressão da doença renal crônica (DRC), no entanto, poucos estudos se destinaram a avaliar um possível efeito da VPA sobre o funcionamento renal, bem como para a progressão da DRC. Desta forma, o objetivo da presente investigação foi avaliar a influência da desnervaçãosinoaórtica (DSA), um modelo de VPA, sobre a função renal e seu papel na progressão da DRC em ratos submetidos à nefrectomia de 5/6. Foram utilizados ratos Wistar machos (200 250 g) divididos em 4 grupos experimentais: controle (Sham), desnervados (SAD), nefrectomizados (NX) e desnervados + nefrectomizados (SAD+NX). Após 6 semanas, foram verificados variáveis hemodinâmicas e parâmetros de função renal. A associação entre DSA e nefrectomia foi capaz de produzir alterações em praticamente todos os parâmetros analisados quando comparada aos demais grupos. Somente os grupos NX e SAD+NX apresentaram hipertensão arterial, sendo esta maior no último grupo. O índice de sensibilidade do barorreflexo encontrou-se reduzido nos grupos SAD e NX, sendo a associação entre a DSA e a nefrectomia capaz de induzir a valores ainda menores no grupo SAD+NX. Adicionalmente, a VPA se mostrou elevada nos grupos SAD, NX e SAD+NX, sendo maior neste último. Somente os animais submetidos à nefrectomia apresentaram hiperuremia, cujo valor no grupo SAD+NX foi de quase 1,5 vezes maior que no grupo NX. Somente nos grupos NX e SAD+NX apresentaram redução na taxa de filtração glomerular e o fluxo plasmático renal (FPR) vs. Sham, sendo o FPR menor em SAD+NX vs NX. Houve redução do fluxo sanguíneo renal (FSR) no grupo SAD vs. Sham. Nos animais nefrectomizados esta redução foi de aproximadamente 92% nos ratos NX vs. Sham, e de 96% nos animais SAD+NX, nos quais o valor do FSR foi metade do valor observado em NX. Todos os grupos apresentaram aumento da resistência vascular renal vs. Sham, bem como quando comparados entre si. Estes resultados nos mostram que o prejuízo do barorreflexo está associado a uma piora na progressão da DRC. / Recently, blood pressure variability (BPV) has emerged as a new risk factor related
with the development, progression and severity of chronic kidney disease (CKD).
Despite this fact, few investigations have performed in order to access the renal
function under a BPV condition and to better clarify how would this scenario
contribute to the CKD progression. Therefore, the aim of the present study was to
analyze the influence of BPV, induced by sinoaortic denervation, over the renal
function and the progression of CKD in nephrectomized rats. Male Wistar rats (200 –
250 g) were divided in 4 experimental groups: Sham, sinoaortic denervated (SAD),
nephrectomized (NX) and denervated + nephrectomized (SAD+NX). At the end of 6
weeks, hemodynamic variables and the renal function were analyzed. Almost all
analyzed parameters were worsened by the association between SAD and 5/6
nephrectomy. Only NX and SAD+NX groups became hypertensive, with the highest
level in SAD+NX rats. The baroreflex sensitivity was reduced in both SAD and NX
but was additionally reduced in SAD+NX rats. The SAD, NX and SAD+NX rats
exhibited rise in BPV, with the highest level observed in SAD+NX rats. Only
nephrectomized rats presented hyperuremia which was 1.5 fold higher in SAD+NX.
No difference was observed in glomerular filtration rate (GFR) and renal plasma flow
(RPF) between SAD and Sham. Both nephrectomized rats showed reduction in GFR
and RPF but RPF was additionally reduced in SAD+NX. There was also a reduction
at renal blood flow (RBF) in all groups vs. Sham. At both nephrectomized groups this
reduction reached about 92% of the Sham value in NX rats and 96% reduction in
SAD+NX rats, in which the RBF value were half the value of NX rats. All groups
exhibited increased in renal vascular resistance as compared to Sham as between
groups. Thus, our results showed that an impairment in baroreflex function is
associated with a worsening of CKD progression.
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Efeitos hemodinâmicos e metabólicos do destreinamento no diabetes experimental / Hemodynamic and metabolic effects of detraining in experimental diabetesAndré Rogow 24 November 2008 (has links)
Indivíduos diabéticos estão sujeitos a maior mortalidade cardiovascular relacionadas à disfunção autonômica e à neuropatia. Por outro lado o exercício físico é uma ferramenta importante no tratamento do diabetes, melhorando a função autonômica, melhorando a sensibilidade baroreflexa e quimioreflexa além de melhorar a freqüência cardíaca intrínseca. Os benefícios cardiovasculares e metabólicos do exercício físico em indivíduos diabéticos são bem conhecidos, mas uma questão permanece em aberto: Por quanto tempo esse benefícios são mantidos após a cessação do treinamento físico? O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de 3 semanas de destreinamento nas variáveis autonômicas, metabólicas e cardiovasculares após 10 semanas de treinamento em ratos diabéticos por STZ. Os experimentos foram realizados em ratos Wistar, machos, randomicamente divididos em 6 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), controle treinado-destreinado (CD), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT) e diabético treinado-destreinado (DD). A indução do diabetes foi feita por uma injeção IV de STZ (50-60 mg/kg). O exercício físico de moderada intensidade (50 70% da velocidade máxima de corrida) foi realizado durante 10 semanas, seguidas de 3 semanas de destreinamento. Ao final do protocolo, artéria e veia femoral foram canuladas, pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC) foram medidas, de forma direta, gravadas e processadas por um sistema de aquisição de dados (Windaq, 2 kHz). A sensibilidade baroreflexa foi calculada pela razão da FC/PAM, depois da infusão de drogas vasoativas. A análise da potência espectral (FFT) foi calculada pela densidade media dos espectros. O diabetes reduziu a PA, a FC e a sensibilidade do barorreflexo (SBR), o que foi revertido pelo exercício físico e mantido após as 3 semanas de destreinamento. Nos animais controles, o exercício físico diminuiu a PA e a FC e melhorou a SBR, alterações estas que retornaram aos valores basais depois do destreinamento. A variância foi menor no DS quando comparada ao CS. O treinamento físico melhorou a variância no grupo DT enquanto que no grupo DD a variância foi similar a do grupo DS. Nenhuma alteração foi observada nos animais controle não diabéticos. No domínio da freqüência, o componente LF (%) e a razão entre LF/HF foi atenuada no grupo DT e no grupo DD, entretanto essa diferença não foi estatisticamente diferente do grupo DS. Nos animais controle, o exercício físico diminuiu a razão entre LF/HF (balance simpatovagal) e o componente LF enquanto que o componente HF esteve aumentado nos dois grupos: CT e DT. Embora a variância do IP tenha retornado aos valores basais após o destreinamento, nos animais diabéticos, observamos uma relação inversa entre o nível de glicose plasmatica e o componente HF (%) da variância da FC. O diabetes induziu redução da freqüência cardíaca intrínseca quando comparada a todos os grupos controle. O exercício físico reverteu essa alteração, e o efeito persistiu após o destreinamento. Nos animais diabéticos, o exercício diminuiu a glicemia e o destreinamento aumentou-a, mas mesmo assim o nível glicemico ainda ficou menor do que os observados nos animais diabéticos sedentários. Os ratos diabéticos treinados apresentaram 84% de sobrevivência durante as 10 semanas de treinamento enquanto que os diabéticos sedentários apresentaram 62%. Na 13 semana de protocolo, os diabéticos destreinados tiveram 80% de sobrevivência e os diabéticos sedentários 53% de sobrevivência. Esses achados indicam que o exercício físico não é apenas uma importante ferramenta no manejo das disfunções metabólicas e cardiovasculares do diabetes, mas mostra também que a algumas dessas melhoras persistem mesmo após 3 semanas de destreinamento, contribuindo para o aumento da taxa de sobrevida dos grupos treinados e destreinados quando comparados com os sedentários. / Diabetic subjects are prone to increased cardiovascular morbidity and mortality related to autonomic dysfunction and neuropathy. On the other hand, exercise is an important therapeutic tool in the treatment of diabetes improving autonomic function, increasing baro (BRS) and chemoreflex sensitivity and also intrinsic heart rate (IHR). Regarding the benefits of exercise training in cardiovascular and metabolic function in diabetic subjects, a question not yet answered is how long are these benefits kept. The aim of this study was to evaluate the effect of 3 weeks of detraining in the autonomic, metabolic and cardiovascular parameters after a previous period of 10 weeks of training in STZ-diabetic rats. Experiments were performed on male Wistar rats randomly assigned to 1 of 6 groups (n=8 each): sedentary controls (CS), trained controls (CT), traineddetrained controls (CD), sedentary diabetic (DS), trained diabetic (DT) and trained-detrained diabetic (DD). Diabetes was induced by STZ (50 mg/kg. ev). Moderate intensity exercise training (50-70% maximal running speed) was performed during 10 weeks, and 3 weeks for detraining. After femoral vessels catheterization, arterial pressure (AP) and heart rate (HR) were directly obtained, recorded and processed by a data acquisition system (Windaq, 2 kHz). BRS was calculated by the ratio HR/MAP, after infusion of vasoactive drugs. Spectral power (FFT) was calculated by means of power spectrum density integration. Diabetes promoted attenuation in AP, HR as well as in BRS, which was reversed by exercise training and maintained after 3 weeks of detraining. In controls, training decreased AP and HR and improved BRS, changes that returned to baseline values after the detraining. Variance was lower in DS versus CS. Exercise training improved variance in DT while in DD it was similar to DS. No changes were observed in non diabetic controls. In frequency domain the LF (%) component and the LF/HF ratio were attenuated in DT and DD groups, but not statistically different to DS. Exercise training in controls decreased the LF/HF ratio (sympathovagal balance) and LF component while HF component was increased in both CT and DT. Although whole variance of HR returned to basal levels after detraining in diabetic animals, there was an inverse relationship between plasma glucose levels and the HF (%) component of HRV. Diabetes induced IHR reduction in relation to all groups of control animals. Exercise training reversed that change, which was kept after detraining. In diabetes, exercise training lowered glycemia while detraining increased it when compared to trained diabetic, but the glucose levels were still lower than in sedentary diabetic. Diabetic trained rats presented 84% while diabetic sedentary 62% of survival rate in 10 weeks of training protocol. In the 13th week of protocol the diabetic detrained animals had 80% and the diabetic sedentary rats had a survival rate of 53%. These findings indicate that exercise training is not only an effective tool in the management of cardiovascular and metabolic diabetic derangements but also that these changes were kept working even after 3 weeks of detraining, contributing to the increase survival rate of the trained and detrained groups in comparison with sedentary ones
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Localização dos barorreceptores no tambaqui, Colossoma macropomum (Teleostei: Serrasalminae)Armelin, Vinicius Araújo 05 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-05 / Financiadora de Estudos e Projetos / The cardiovascular system plays the fundamental role of supplying the needs of the animals bodily tissues. It both provides the cells with a variety of elements that are essential to their functioning and drains potentially harmful substances, such as metabolites. All of these items are transported through the blood, the propulsion of which is determined by the pressure gradient created by the heart. In addition to promoting circulation, blood pressure is also directly involved in the maintenance of many other physiological processes, making the preservation of this variable at satisfactory levels a prerequisite for an organism s vitality. In light of this need for ideal pressure levels, important mechanisms for blood pressure regulation have been selected during the evolutionary history of vertebrates, and the baroreflex serves as a clear example. These reflexes begin with the monitoring of arterial pressure by baroreceptors, which constantly inform the central nervous system (CNS) of the condition of this variable. The CNS is thus able to change heart rate and systemic vascular resistance in order to normalize arterial pressure when necessary. Though the operation of the baroreflex is already widely understood and though baroreceptors have been located in mammals, these issues are not elucidated and remain quite controversial when it comes to fishes. Thus, the objective of this work was to locate the baroreceptors and their afferences in a teleost, the Colossoma macropomum. To do so, the occurrence and efficiency of the baroreflex were analyzed when this mechanism was induced by pressure imbalancements in intact fish (IN), fish with the first pair of gill arches denervated (G1) and fish with all four pairs of gill arches denervated (G4). The pressure imbalancements were promoted by the administration of the α1-adrenergic agonist phenylephrine and the α1-adrenergic antagonist prazosin, and the baroreflex was assessed using an electrocardiogram that measured heart rate (bpm), relation between pre- and post-pharmacological manipulation heart rates (%), the time required to reach maximum chronotropic baroreflex response, and total heart rate variability (ms). The results revealed that the barostatic reflex was attenuated in the G1 group and nonexistent in G4 group indicating that baroreceptors may be exclusively located in the gill arches of teleosts. / O sistema cardiovascular possui a fundamental função de suprir as necessidades dos tecidos corporais dos animais, fornecendo às células diversos elementos essenciais a seu funcionamento e drenando substâncias potencialmente nocivas (metabólitos). Todos esses fatores são transportados por meio do sangue, o qual tem sua propulsão determinada por um gradiente de pressão criado pelo coração. Além de promover a circulação, a pressão sanguínea também é diretamente relacionada à manutenção de vários outros processos fisiológicos, fazendo com que a preservação dessa variável em níveis satisfatórios seja pré-requisito para a vitalidade de um organismo. Frente a essa necessidade de valores pressóricos ideais, importantes mecanismos reguladores da pressão sanguínea foram selecionados durante a história evolutiva dos vertebrados, e como importante exemplo temos o barorreflexo. Tal reflexo se inicia com o monitoramento da pressão arterial pelos barorreceptores, os quais informam constantemente a condição dessa variável ao sistema nervoso central, o qual é capaz de alterar a frequência cardíaca e a resistência vascular sistêmica de modo a normalizar rapidamente a pressão arterial caso seja necessário. Enquanto o funcionamento do barorreflexo já foi amplamente entendido e os barorreceptores pontualmente localizados em mamíferos, essas questões encontram-se pouco elucidadas e controversas em peixes, originando o objetivo do presente trabalho: localizar os barorreceptores e suas aferências em um teleósteo, o Colossoma macropomum. Para isso, foram analisadas a ocorrência e a eficiência do barorreflexo induzido por desbalanceamentos pressóricos em peixes intactos (IN), com o primeiro par de arcos branquiais desnervados (G1) e com os quatro pares de arcos branquiais desnervados (G4). Os desbalanceamentos pressóricos foram promovidos por meio da administração do agonista α1-adrenérgico fenilefrina e do antagonista α1-adrenérgico prazosina, e o barorreflexo foi avaliado utilizando-se um eletrocardiograma que permitiu a derivação da frequência cardíaca (bpm), da relação entre a frequência cardíaca pré- e pósadministração farmacológica (%), do tempo decorrido até a resposta barorreflexa cronotrópica máxima (s) e da variabilidade total da frequência cardíaca (ms). Os resultados evidenciaram que o reflexo barostático encontrava-se atenuado no grupo G1, ao passo que inexistia no grupo G4 indicando que os barorreceptores localizam-se exclusivamente nos arcos branquiais dos tambaquis e estão distribuídos por todos eles.
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Estudo do barorreflexo no final da prenhez de ratas espontaneamente hipertensas (SHR) / Study baroreflex the end of pregnancy in spontaneously hypertensive rats (SHR)Natali, Luiz Henrique [UNESP] 01 August 2016 (has links)
Submitted by LUIZ HENRIQUE NATALI null (luhnatali@hotmail.com) on 2016-08-30T19:05:39Z
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Previous issue date: 2016-08-01 / A hipertensão arterial é frequentemente associada à prejudicada sensibilidade do barorreflexo (SBR). Em ratas espontaneamente hipertensas (SHR), a gravidez reduz a pressão sanguínea, e este efeito tem sido associado ao aumento da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO). O aumento da biodisponibilidade do NO tem sido associado a uma SBR restaurada em animais hipertensos. Por isso, testamos a hipótese de que a gravidez melhora a SBR em SHR. Foram realizados experimentos em ratas Wistar e SHR não prenhas (NP) e prenhas (P), sendo dez virgens e dez prenhas em cada grupo, para avaliar a modulação autonômica cardíaca e vasomotora, a SBR em condições basais (espontânea) e após a administração de doses de fenilefrina (FE) e nitroprussiato de sódio (NPS). Séries temporais com valores de intervalo de pulso (IP) e de pressão arterial sistólica (PAS) foram geradas e tiveram espectros calculados pela Transformada Rápida de Fourrier. Em seguida, os espectros foram integrados em bandas de baixa (LF) e alta freqüência (HF), e os poderes das bandas foram tomadas como índices de modulação autonômica cardiovascular. Observamos reduzida pressão arterial média em ratas Wistar prenhas (W-P) e SHR prenhas (SHR-P) quando comparado com ratas NP, no entanto, a frequência cardíaca basal não foi alterada. Em SHR-NP, a análise espectral revelou modulação autonômica cardiovascular alterada quando comparado com os outros grupos (banda de alta LF do espectro PAS e banda de alta HF dos espectros IP). No entanto, em SHR-P os parâmetros autonômicos foram encontrados semelhantes aos observados em ratas Wistar-NP, sugerindo que a prenhez restaurou as alterações na modulação autonômica. A SBR espontânea não foi alterada em SHR-P quando comparado com W-P. A prenhez reduziu a SBR durante situações de hipotensão no grupo Wistar. A SBR avaliada após a administração de FE ou NPS foi menor em SHR-NP em comparação com Wistar-NP, e não se alterou pela prenhez. Em conclusão, a gravidez não melhorou as SBR em SHR, mas normalizou a alterada modulação vasomotora simpática e a modulação parassimpática cardíaca observados em SHR-NP. / Hypertension is frequently associated to impaired baroreflex sensitivity (BRS). In spontaneously hypertensive rats (SHR), pregnancy reduces blood pressure, and this effect has been associated to increased nitric oxide (NO) availability. Increased NO bioavailability has been linked to improved BRS in hypertensive animals. Therefore, we tested the hypothesis that pregnancy improves the BRS in SHR. Experiments were performed to evaluate the vasomotor and cardiac autonomic modulation, and the BRS at baseline conditions (spontaneous) and after phenylephrine (PE) and sodium nitroprusside (SNP) administrations in female non-pregnant (NP) and pregnant (P) Wistar rats and SHR. Time series with pulse interval (PI) and systolic arterial pressure (SAP) values were generated and had spectra calculated by Fast Fourier Transform. Next, spectra were integrated into low (LF) and high frequency (HF) bands, and the powers of the bands were taken as indexes of cardiovascular autonomic modulation. Reduced mean arterial pressure was observed in Wistar pregnant (W-P) and SHR pregnant (SHR-P) when compared to NP matched rats, however the heart rate was not altered. In SHR-NP, spectral analysis revealed altered cardiovascular autonomic modulation when compared to the other groups (high LF band of the SAP spectra and high HF band of the PI spectra). However, in SHR-P the autonomic parameters were found similar to those observed in Wistar-NP, suggesting that pregnancy prevented changes in autonomic modulation. Spontaneous BRS was not altered in SHR-P when compared to W-P. Pregnancy reduced the BRS during hypotension in Wistar group. BRS assessed with PE and SNP administration was found lower in SHR-NP as compared to Wistar-NP, and it was not altered by pregnancy. In conclusion, pregnancy did not improve the BRS in SHR but normalized altered sympathetic vasomotor modulation and parasympathetic cardiac modulation in SHR.
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Efeito do treinamento físico no controle barorreflexo da atividade nervosa simpática e freqüência cardíaca em indivíduos hipertensos / The effects of exercise training on baroreflex control of sympathetic nerve activity and heart rate in hypertensive patientsMateus Camaroti Laterza 05 December 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Prévios estudos demonstraram que o treinamento físico melhora o controle barorreflexo da freqüência cardíaca em ratos geneticamente hipertensos. Contudo, o efeito do treinamento físico no controle barorreflexo da atividade nervosa simpática e da freqüência cardíaca em pacientes com hipertensão não é conhecido. Desta forma, foram objetivos deste estudo testar as hipóteses de que o treinamento físico poderia melhorar o controle barorreflexo da atividade nervosa simpática muscular (ANSM) e da freqüência cardíaca em pacientes hipertensos, e que o treinamento físico poderia reduzir os níveis de ANSM e pressão arterial nesses pacientes. MÉTODOS: Vinte pacientes hipertensos, sem uso de medicamentos, foram subdivididos em dois grupos: grupo hipertenso treinado (n=11, idade: 46±2 anos) e grupo hipertenso sedentário (n=9, idade: 42±2 anos). Um grupo de indivíduos normotensos pareados por idade (n=12, idade: 42±2 anos) também foi estudado. O controle barorreflexo da ANSM (microneurografia) e da freqüência cardíaca (ECG) foram avaliados pelo método de infusão venosa de doses crescentes de fenilefrina e nitroprussiato de sódio, e analisados pela equação de regressão linear. A pressão arterial foi medida batimento a batimento pelo método oscilométrico automático. O treinamento físico consistiu de três sessões por semana, com duração de 60 minutos cada, por um período de 4 meses. RESULTADOS: Antes das intervenções, em condições basais, os níveis de pressão arterial e ANSM foram semelhantes entre os grupos hipertensos, mas significativamente aumentados quando comparados com o grupo normotenso. O controle barorreflexo da ANSM e da freqüência cardíaca foi semelhante entre os grupos hipertensos, mas significativamente diminuídos quando comparados ao grupo normotenso. Nos pacientes hipertensos, o treinamento físico reduziu os níveis de pressão arterial (P<0,01) e ANSM (P<0,01), e significativamente aumentou o controle barorreflexo da ANSM e da freqüência cardíaca durante aumentos (P<0,01 e P<0,03, respectivamente) e diminuições (P<0,01 e P<0,03, respectivamente) na pressão arterial. Além disso, após o treinamento físico, não foi mais observada, a diferença inicial na sensibilidade barorreflexa arterial entre os pacientes hipertensos e indivíduos normotensos. Nenhuma mudança significativa foi observada no grupo hipertenso sedentário. CONCLUSÔES: O treinamento físico restaura o controle barorreflexo da ANSM e da freqüência cardíaca em pacientes hipertensos. Adicionalmente, o treinamento físico normaliza os níveis da ANSM e reduz os níveis de pressão arterial nesses pacientes. / Previous studies demonstrated that exercise training improves the baroreflex control of heart rate in spontaneously hypertensive rats. However, the effects of exercise training on baroreflex control of sympathetic nerve activity and heart rate in patients with hypertension are unknown. We hypothesized that exercise training would improve baroreflex control of muscle sympathetic nerve activity (MSNA) and heart rate in hypertensive patients and that exercise training would reduce MSNA and blood pressure in these patients. Twenty never-treated hypertensive patients were randomly divided into 2 groups: exercise-trained (n=11, age: 46±2 years) and untrained (n=9, age: 42±2 years) patients. An age-matched normotensive exercise-trained group (n=12, age: 42±2 years) was also studied. Baroreflex control of MSNA (microneurography) and heart rate (ECG) was assessed by stepwise intravenous infusions of phenylephrine and sodium nitroprusside and analyzed by linear regression. Blood pressure was monitored on a beat-to-beat basis. Exercise training consisted of three 60-minute exercise sessions per week for 4 months. Under baseline conditions (before training), blood pressure and MSNA were similar between hypertensive groups but significantly increased when compared with the normotensive group. Baroreflex control of MSNA and heart rate was similar between hypertensive groups but significantly decreased when compared with the normotensive group. In hypertensive patients, exercise training significantly reduced blood pressure (P<0.01) and MSNA (P<0.01) levels and significantly increased baroreflex control of MSNA and heart rate during increases (P<0.01 and P<0.03, respectively) and decreases (P<0.01 and P<0.03, respectively) in blood pressure. The baseline (preintervention) difference in baroreflex sensitivity between hypertensive patients and normotensive individuals was no longer observed after exercise training. No significant changes were found in untrained hypertensive patients. In conclusion, exercise training restores the baroreflex control of MSNA and heart rate in hypertensive patients. In addition, exercise training normalizes MSNA and decreases blood pressure levels in these patients.
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Determinação da sensibilidade do barorreflexo na estratificação de risco de eventos arrítmicos na doença de Chagas / Determination of baroreflex sensitivity in the risk stratification for arrhythmic events in Chagas diseaseAstrid Rocha Meireles Santos 16 April 2010 (has links)
Introdução: A morte súbita é a principal causa de morte na doença de Chagas, correspondendo de 55 a 65% dos casos. Observa-se que parte destas, ocorre em pacientes com função ventricular esquerda (FEVE) preservada, levando a acreditar que fatores desestabilizadores do substrato arritmogênico exercem um importante papel nestes eventos. Evidências já demonstraram a depressão parassimpática como fator contribuinte na gênese de arritmias diversas em presença de cardiopatia isquêmica. Assim, insiste-se na necessidade de se identificar precocemente quais os pacientes, no contexto da cardiopatia chagásica crônica, apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de eventos arrítmicos complexos. Acredita-se que a avaliação autonômica identifique subgrupos distintos de risco. O presente estudo teve como objetivo determinar a sensibilidade do barorreflexo (SBR) em pacientes com doença de Chagas, nas formas indeterminada (GI) e arritmogênica com taquicardia ventricular não sustentada (GII) e com taquicardia ventricular sustentada (GIII) e, secundariamente, avaliar a associação entre a severidade da arritmia ventricular com o grau de comprometimento da SBR. Métodos: 42 pacientes foram submetidos à monitorização cardiovascular não invasiva pelo sistema Task Force ® onde foi determinada a SBR, utilizando o método da fenilefrina e analisada a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) no domínio do tempo por meio da eletrocardiografia dinâmica de 24horas e a FEVE, por meio da ecocardiografia. Resultados: Observou-se diferença estatística significativa entre os grupos em relação à SBR em resposta à fenilefrina. O GIII apresentou o menor valor de SBR (6,09 ms/mmHg) quando comparado aos GII (11,84ms/mmHg) e GI (15,23ms/mmHg). Após comparação múltipla entre os grupos, verificou-se diferença significativa entre GI e GIII (p= 0,01). Quando se correlacionou SBR e densidade de extra-sístoles ventriculares (EV), observou-se que todos os pacientes portadores de baixa densidade de EV (< 10/hora) apresentavam SBR preservada (6,1ms/mmHg).Em contrapartida, entre aqueles com alta densidade de EV (>10/hora) somente 59% tinham SBR preservada (p=0,003). Nos pacientes com SBR deprimida (3,0-6,0 ms/mmHg) houve maior densidade de EV (p=0,01). Pacientes com SBR preservada apresentaram tanto função ventricular normal como moderadamente comprometida (66,7% com FEVE<40% e 79,5% com FEVE40%; p=0,62). O mesmo observou-se em pacientes com SBR moderadamente deprimida, (15,4% com FEVE<40% e 33,3% com FEVE40%; p=0,46). Não foi verificada correlação entre SBR e VFC. Ao se aplicar o modelo de regressão logística, observou-se que somente a SBR influenciou o aparecimento da taquicardia ventricular sustentada (p=0.028). Conclusão: A SBR está preservada na forma indeterminada da doença de Chagas e diminuída na forma arritmogênica. O comprometimento da SBR é progressivo e acompanha a evolução da doença, sendo mais intenso nos pacientes com arritmias ventriculares mais complexas. O grau de disfunção autonômica não se correlacionou com a função ventricular, mas, sim, com a densidade e a complexidade das arritmias / Introduction: Sudden death is the main cause of death in Chagas disease, corresponding to 55 to 65% of the cases. Some of these occur in patients with normal or almost normal left ventricular function (LVF), leading us to believe that factors that destabilize the arrhythmogenic substrate play an important role in these events. Evidences show parasympathetic depression to be a contributing factor in the genesis of diverse arrhythmias in the presence of ischemic heart disease. Thus, we insist on the need of an early identification of the patients, in the context of chronic Chagas heart disease, that are at increased risk of developing complex arrhythmic events. It is possible that autonomic assessment allows the identification of distinct risk subgroups. The objective of this study was to determine the baroreflex sensitivity (BRS) in patients with the indeterminate form of Chagas disease, (GI), and with the arrhythmogenic form of Chagas disease with nonsustained ventricular tachycardia (GII) and sustained ventricular tachycardia (GIII) and to assess the correlation between the severity of ventricular arrhythmia and the degree of BRS impairment. Methods: Forty-two patients were subjected to noninvasive cardiovascular monitoring using the Task Force® system. The phenylephrine method was used to determine BRS, 24- hour dynamic electrocardiography was used to analyze heart rate variability (HRV) over time and echocardiography was used to determine LVF. Results: A statistical difference was observed between the groups regarding their BRS to phenylephrine. GIII presented the lowest BRS value (6.09 ms/mmHg) when compared with GII (11.84ms/mmHg) and GI (15.23ms/mmHg). After multiple comparisons among the groups, a significant difference was found between GI and GIII (p=0.01). When BRS was correlated with ventricular extrasystole (VE) density, all patients who had low VE density (<10/hour) had preserved BRS (6.1ms/mmHg). On the other hand, only 59% of those with high EV density (>10/hour) had preserved BRS (p=0.003). In patients with moderately depressed BRS (3.0-6.0 ms/mmHg) there was a greater density of EV (p=0.01). Patients with preserved BRS had preserved or moderately compromised LVF (66.7% with LVF<40% and 79.5% with LVF40%; p=0.62) as had patients with moderately depressed BRS (15.4% with LVF<40% and 33.3% with LVF40%; p=0.46). There was no correlation between BRS and LVF. When the logistic regression model was applied, only BRS influenced the presence of sustained ventricular tachycardia (p=0.028). Conclusion: BRS is preserved in indeterminate Chagas disease and diminished in the arrhythmogenic form. The BRS impairment is progressive as the disease progresses, being more evident in patients with more complex ventricular arrhythmias. The degree of autonomic dysfunction did not correlate with ventricular function but with the density and complexity of the arrhythmias
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Efeito de uma sessão de exercício muscular inspiratório no sistema cardiovascular em idososAssis, Joice Gomide Nolasco de 02 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-02 / Introdução: Temos presenciado um processo de envelhecimento populacional em todo o mundo. O envelhecimento traz consigo prejuízos cardiovasculares e pulmonares, tornando os idosos mais suscetíveis às doenças. Intervenções que objetivam prevenir ou tratar essas doenças têm sido realizadas na prática clínica e, dentre elas, encontra-se o treinamento muscular inspiratório. No entanto, apesar de conhecidos os efeitos benéficos do treinamento muscular inspiratório, a resposta cardiovascular frente a uma sessão de exercício muscular inspiratório (EMI) precisa ser melhor elucidada. Objetivo: Avaliar o efeito durante e após uma sessão de EMI no sistema cardiovascular em idosos. Método: Foram avaliados 16 voluntários, homens, idosos, sedentários e sem diagnóstico de doença cardiovascular ou pulmonar. De forma randomizada, os voluntários participaram de duas sessões experimentais: EMI compostos de 8 séries de dois minutos com 1 minuto de repouso entre as séries e com 40% da pressão inspiratória máxima e outra sessão Sham, realizada da mesma forma, porém sem carga. Foram avaliados pressão arterial (PA) (Finometer Pro); volume sistólico (VS), débito cardíaco (DC), resistência vascular periférica total (RVPT - Finometer Pro); fluxo sanguíneo muscular (Plestimógrafo Hokanson) e frequência cardíaca (FC - ECG). A resistência vascular do antebraço (RVA) foi calculada pela fórmula pressão arterial média dividida pelo fluxo sanguíneo do antebraço e reportada em unidades. A função barorreflexa espontânea foi avaliada pelo método sequencial (domínio do tempo) utilizando o software CardioSeries v2.4. Todas as variáveis foram mensuradas durante e após as sessões, por 60 minutos. Foi registrada PA de 24 horas após as sessões. Para as respostas durante e após sessões (recuperação de 60 minutos), bem como para o comportamento temporal de 24 horas, foi utilizado Anova de dois fatores com post hoc de Bonferroni quando necessário. Para as características hemodinâmicas dos voluntários em repouso antes das sessões experimentais (EMI ou Sham), para os valores de Borg após o exercício (EMI e Sham), assim como para as respostas de 24 horas de vigília e sono, foi realizado teste t de Student para amostras pareadas. Resultados: Durante ambas as sessões experimentais, verificamos elevação da FC, diminuição do VS, aumento pressórico não sustentado, manutenção do DC, RVA e RVPT. Nos 60 minutos de recuperação após ambas as sessões experimentais, verificamos diminuição da FC manutenção do VS, redução
do FSM, aumento pressórico e de RVA e RVPT. Após a sessão EMI observamos manutenção do DC e após sessão Sham diminuição do DC. Os índices da função barorreflexa mantiveram-se com os valores inicias. Os valores médios de pressão arterial sistólica e diastólica de 24 horas após ambas as sessões experimentais foram similares. Conclusão: Conclui-se que homens idosos sem doenças cardiovasculares diagnosticadas, durante uma sessão de EMI apresentam aumento da FC, aumento não sustentado da pressão arterial, diminuição do VS e manutenção do DC e RVPT. Conclui-se ainda que idosos, nos primeiros 60 minutos de recuperação após EMI apresentam redução da FC, aumento da pressão arterial, manutenção do VS e DC, elevação da RVPT, diminuição do FSM, aumento da RVA e manutenção dos índices de função barorreflexa. Por fim, conclui-se que não há diferenças na recuperação de 24h da pressão arterial entre as sessões EMI e Sham. / Introduction: The world is experiencing an increase of older population. Aging brings detrimental effects to the heart and lungs, which makes elders more susceptible to diseases. Interventions aiming to prevent or treat those diseases have been conducted in clinical practices, and among them is the inspiratory muscle training (IMT). Despite the known beneficial effects of IMT, the acute cardiovascular response to the inspiratory muscular exercise (IME) needs to be better understood. Objective: To evaluate the effects during and after a session of IME in elderly people. Method: Sixteen volunteers were evaluated, all men, elderly, sedentary, with no previous diagnosis of cardiovascular or pulmonary disease. The volunteers were randomly disposed into two experimental sessions: IME was composed of eight series of two minutes each, with one minute of rest between series, and with 40% of the maximum inspiratory pressure, and then another Sham session which was conducted the same way, but without weights. The evaluated indicators were: blood pressure (BP) (Finometer Pro); stroke volume (SV), cardiac output (CO), total peripheral vascular resistance (TPVR - Finometer Pro); forearm blood flow (FBF - Hokanson Plestimograph) and heart rate (HR - ECG). The forearm vascular resistance (FVR) was calculated through the following formula: mean arterial pressure divided by the forearm blood flow, and reported in units. The spontaneous baroreflex function was evaluated through the sequential method (time domain) using the software CardioSeries v2.4. All variables were measured during the sessions, and during 60 minutes imediatly after the sessions. BP was recorded for 24 hours after the sessions. For the responses during and after sessions (recovery of 60 minutes) as well as for the 24-hour temporal behavior, we used Anova of two factors with post hoc of Bonferroni when necessary. A Student's t-test over the paired sample was conducted for the volunteers' resting hemodynamic characteristics, before the experimental sessions (IME and Sham), for the Borg values after the exercises (IME and Sham), as well as for the 24 hours response. We adopted as effect size, Cohen’s d. Results: During both experimental sessions, we found HR elevation, reduction of SV, a non-sustained rise in BP, and the non-modification of CO, FVR and TPVR values. In the 60 minutes of recovery, for both sessions, the reduction of the HR, non-modification of SV values, reduction of FBF, rise in BP, FVR e TPVR were noticed. In the IME session the non-modification of the
CO levels were observed, but in the Sham session they were reduced. In the 60 minutes of recovery the baroreflex function’s indices remained unaltered. The mean values for the systolic and diastolic blood pressure of the 24 hours after both experimental sessions were very similar. Conclusion: Elderly men without previously diagnosed cardiovascular diseases will display raised HR, raised non-sustained BP, reduced SV, and unaltered levels of CO and TPVR during IME sessions. The study also allow us to conclude that elderly men, during the first 60 minutes after an IME session, display reduced HR, raised BP, unaltered levels of SV and CO, elevated TPVR, reduced FBF, raised FVR and unaltered indices of barorrefex function. Finally, through this study, we are able to learn that there is no difference in the 24 hour BP recovery between the sessions where IME and Sham were conducted.
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Controle autonômico e hemodinâmico em pré-hipertensos com histórico familiar de hipertensão arterialAmaral, Josária Ferraz 29 June 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-08-14T14:50:32Z
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Previous issue date: 2018-06-29 / Introdução: Indivíduos com histórico familiar de hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou pré-hipertensão apresentam anormalidades autonômicas e vasculares, tanto em repouso quanto em resposta a situações estressoras. Tendo em vista que essas alterações estão relacionadas ao desenvolvimento da HAS e que nos indivíduos com histórico familiar de HAS há alta incidência de pré-hipertensão, o entendimento dessas disfunções em indivíduos pré-hipertensos com histórico de HAS é de fundamental importância. Objetivo: Comparar as funções autonômica e vascular em repouso e as respostas hemodinâmicas durante estresse mental e exercício isométrico de preensão manual de pré-hipertensos e normotensos com histórico familiar de HAS. Métodos: Vinte e cinco voluntários jovens com histórico familiar de HAS (30±5 anos, 24±4 kg/m²), sendo 14 normotensos (PAS: 116 [105-119], PAD: 67[60-71] mmHg) e 11 préhipertensos (PAS: 128[124-132], PAD: 75[71-75] mmHg) foram submetidos à avaliação da função vascular (hiperemia reativa, Hokanson®) e da modulação autonômica cardíaca e periférica, quantificada, respectivamente, por meio da análise espectral da frequência cardíaca (ECG) e da pressão arterial sistólica (FinometerPRO®). A análise da função de transferência foi utilizada para mensurar o ganho e o tempo de resposta do barorreflexo. Além disso, foram registrados pressão arterial, frequência cardíaca (Dixtal®), fluxo sanguíneo muscular do antebraço e calculada a condutância vascular do antebraço (Hokanson®) por 3 minutos durante o repouso e 1º, 2º e 3º minutos dos protocolos de estresse mental (Stroop Color Word Conflict Test) e de exercício isométrico de preensão manual a 30% da contração voluntária máxima (Saehan®). Os dados foram reportados como média ± desvio padrão ou como mediana [1º quartil - 3º quatil]. A significância estatística adotada foi de 5%. Resultados: Pré-hipertensos, em relação aos normotensos, possuem maior condutância vascular tanto em repouso (3,48±1,26 vs. 2,67±0,72 unidades; p=0,05, tamanho do efeito (TE): 1,13) quanto no pico hiperemia reativa (25,02±8,18 vs. 18,66±6,07 unidades; p=0,04, TE: 1,05). Os índices da modulação autonômica cardíaca foram semelhantes entre os grupos. Entretanto, na modulação autonômica periférica, foi observado, nos pré-hipertensos em relação aos normotensos, maior variabilidade (9,4 [4,9-12,7] vs. 18,3 [14,8-26,7] mmHg²; p<0,01) e maiores componentes espectrais de muito baixa (6,9 [2,0-11,1] vs. 13,5 [10,7-22,4] mmHg²; p=0,01) e baixa frequências (1,7 [1,0-3,0] vs. 3,0 [2,0-4,0] mmHg²; p=0,04) da pressão arterial sistólica. Adicionalmente, observamos menor ganho do controle barorreflexo
nos pré-hipertensos em relação aos normotensos (12,16±4,18 vs. 18,23±7,11 ms/mmHg; p=0,03, TE:1,1), porém com tempo de retardo semelhante (-1,55±0,66 vs. -1,58±0.72 s; p=0,90). Durante todo o protocolo de estresse mental os grupos normotenso e pré-hipertenso aumentaram (deltas) significativa e similarmente a pressão arterial sistólica (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,70, efeito grupo: p=0,58), diastólica (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,35, efeito grupo: p=0,78) e média (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,82, efeito grupo: p=0,60), a frequência cardíaca (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,68, efeito grupo:p=0,66), o fluxo sanguíneo muscular (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,42, efeito grupo: p=0,91) e a condutância vascular do antebraço (efeito tempo: p=0,01, efeito interação: p=0,47, efeito grupo: p=84) em relação ao basal. Não sendo observadas diferenças entre as respostas dos grupos em nenhuma das variáveis. De modo semelhante, durante todo o protocolo de exercício isométrico, ambos os grupos aumentaram (deltas) significativa e similarmente a pressão arterial sistólica (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,35, efeito grupo: p=0,99), diastólica (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,93, efeito grupo: p=0,79) e média (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,89, efeito grupo: p=0,89) e a frequência cardíaca (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,65, efeito grupo:p=0,79 em relação ao basal. Porém, o fluxo sanguíneo muscular do antebraço aumentou em relação ao basal apenas no terceiro minuto (efeito tempo: p<0,01, efeito interação: p=0,62, efeito grupo: p=0,98) e a condutância vascular do antebraço (efeito tempo: p=0,06, efeito interação: 0,66, efeito grupo: p=0,92) se manteve semelhante ao basal em ambos os grupos estudados em todos os momentos. Não foram observadas diferenças entre os grupos em nenhuma das variáveis. Conclusão: Jovens pré-hipertensos com histórico familiar de HAS possuem disfunção autonômica e condutância vascular do antebraço aumentada quando comparados a normotensos com o mesmo fator de risco. Durante estresse mental e exercício físico, os grupos estudados apresentam resposta hemodinâmica semelhante. Adicionalmente, ambos os grupos apresentam disfunção vascular durante o exercício, caracterizada por ausência de vasodilatação durante essa manobra. / Introduction: Individuals with a family history of systemic arterial hypertension (SAH) or prehypertension have autonomic and vascular abnormalities, both at rest and in response to stressful situations. Considering that these changes are related to the development of SAH and that in individuals with a family history of SAH there is a high incidence of prehypertension, the understanding of these disorders in prehypertensive individuals with a history of SAH is of fundamental importance. Objective: To compare the autonomic and vascular functions in rest and the hemodynamic response during mental stress and isometric handgrip exercise the prehypertensive and normotensive patients with family history of SAH. Methods: Twenty-five young volunteers with family history of SAH (30±5 years, 24±4 kg/m²), 14 normotensive (SBP: 116 [105-119], DBP: 67[60-71] mmHg) and 11 prehypertensive subjects (SBP: 128[124-132], DBP: 75[7175] mmHg) were submitted to vascular function evaluation (reactive hyperemia, Hokanson®), and cardiac and peripheral autonomic modulation, quantified, respectively, by spectral analysis of heart rate (ECG) and systolic blood pressure (SBP, FinometerPRO®). The transfer function analysis was used to measure the gain and response time of baroreflex. Additionally, were recorded blood pressure, heart rate (Dixtal®) and forearm blood flow and calculated forearm vascular conductance (Hokanson®) for 3 minutes during rest and 1º, 2º and 3º minutes of the protocols of mental stress (Stroop Color Word Conflict Test) and isometric exercise at 30% of maximal voluntary contraction (Saehan®). Data were presented as mean ± standard deviation of the mean or as median [1º quartile – 3º quartile]. The statistical significance adopted was 5%. Results: Pre-hypertensive individuals, in relation to normotensive individuals, have higher forearm vascular conductance both at rest (3.48 ± 1.26 vs. 2.67 ± 0.72 units, p = 0.05, effect size (ES): 1.13) and peak reactive hyperemia (25, 02 ± 8.18 vs. 18.66 ± 6.07 units, p = 0.04, ES: 1.05). The indices of cardiac autonomic modulation were similar between the groups. However, in the peripheral autonomic modulation, greater variability was observed in prehypertensive patients compared to normotensive individuals (9.4 [4.9-12.7] vs. 18.3 [14.8-26.7] mmHg²; p < 0.01) and higher spectral components of very low (6.9 [2.0-11.1] vs. 13.5 [10.7-22.4] mmHg², p = 0.01) and low frequencies (1.7 [1.0-3.0] vs. 3.0 [2.0-4.0] mmHg², p = 0.04) of SBP. Additionally, we observed a lower gain of baroreflex control in prehypertensive patients compared to normotensive patients (12.16 ± 4.18 vs. 18.23 ± 7.11 ms/mmHg, p = 0.03, ES: 1.1), but similar delay time (-1.55 ± 0.66 vs. -1.58 ± 0.72 s, p = 0.90). During the
protocols of mental stress normotensive and prehypertensive groups increased (deltas) significantly and similarly systolic blood pressure (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.70, group effect: p=0.58), diastolic (time effect:p<0.01, interaction effect: p=0.35, group effect: p=0.78) and mean (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.82, group effect: p=0.60), heart rate (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.68, group effect: p=0.66), forearm muscle blood flow (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.42, group effect: p=0.91) and forearm vascular conductance (time effect: p=0.01, interaction effect: p=0.47, group effect: p=0.84) in relation to the baseline. No differences were observed between group responses in any of the variables. Similarly, throughout the isometric exercise protocol, both groups increased (deltas) significantly and similarly systolic blood pressure (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.35, group effect: p=0.99), diastolic (time effect:p<0.01, interaction effect: p=0.93, group effect: p=0.79) and mean (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.89, group effect: p=0.89) and heart rate (time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.65, group effect: p=0.79) in relation to the baseline. However, the forearm muscle blood flow increased from baseline only in the third minute time effect: p<0.01, interaction effect: p=0.62, group effect: p=0.98) and forearm vascular conductance (time effect: p=0.06, interaction effect: p=0.66, group effect: p=0.92) remained similar to baseline in both groups in all moments. No differences were observed between groups in any of the variables. Conclusion: Young prehypertensive patients with family history of SAH have autonomic dysfunction and increased forearm vascular conductance when compared to normotensive patients with the same risk factor. During mental stress and physical exercise, the groups studied had a similar hemodynamic response. Additionally, both groups present vascular dysfunction during exercise, characterized by the absence of vasodilation during this maneuver.
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Avaliação do Nível Basal e do Controle Barorreflexo da Atividade do Sistema Nervoso Simpático da Prole de Ratos que Sofreram Desnutrição Proteica Durante a Gestação e a LactaçãoSilva, Kássya Mycaela Paulino da 28 July 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-11T12:25:35Z
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Previous issue date: 2015-07-28 / FACEPE / Estudos buscam esclarecer a relação entre desnutrição proteica em fase crítica do desenvolvimento e surgimento de hipertensão arterial na vida adulta, entretanto os mecanismos que participam deste processo ainda não são totalmente conhecidos. Neste estudo investigamos as repercussões da desnutrição proteica perinatal (gestação e lactação) sobre o nível basal e o controle barorreflexo da atividade do sistema nervoso simpático da prole. Ratas prenhes foram alimentadas com dieta hipoproteica (8% de proteína, grupo experimental) ou com dieta normoproteica (17% de proteína, grupo controle) durante o período perinatal. Após o desmame, a prole de ratos machos recebeu dieta padrão para animais de laboratório e os estudos funcionais foram realizados aos 90 dias de vida. Todos os protocolos experimentais foram aprovados pelo comitê de ética em utilização animal da UFPE (processo nº 23076.016256/2013-83). Para registro direto das variáveis hemodinâmicas e infusão das drogas, foram implantadas cânulas na artéria e veia femoral, respectivamente. Os níveis de atividade autonômica foram estimados através de métodos lineares e não lineares de análise da variabilidade da pressão sistólica e intervalo de pulso em animais conscientes e anestesiados, enquanto a eficiência do mecanismo barorreflexo em regular a pressão arterial foi avaliado através de métodos indiretos de sequência espontânea e de forma induzida mediante infusão de fenilefrina e nitroprussiato de sódio. Além disso, foi realizado implante de eletrodo bipolar na cadeia simpática em nível L3-L5 para registro direto da atividade elétrica do nervo lombar em animais anestesiados. Os resultados demonstram que ratos submetidos à desnutrição proteica perinatal apresentam desbalanço autonômico para o coração, com aumento do componente de baixa frequência no espectro da pressão sistólica e intervalo de pulso, aumento do índice simpatovagal para o coração e aumento dos padrões 0V, relacionados ao tônus simpático cardiovascular. Além disso, observamos a integridade do controle barrorreflexo da pressão arterial em todas as doses avaliadas, uma vez que os animais não anestesiados submetidos à restrição proteica apresentaram sensibilidade barorreflexa semelhante aos controles. Em condições de anestesia, o registro direto do nervo lombar em ratos desnutridos não foi diferente dos seus pares, demonstrando que o controle barorreflexo da atividade nervosa simpática lombar está preservado neste modelo experimental. Esses achados apontam que o desenvolvimento da hipertensão arterial na prole submetida à desnutrição proteica perinatal não está relacionada à disfunção do barorreflexo em animais conscientes e anestesiados. Sugerimos que outros mecanismos centrais e periféricos possam estar envolvidos no surgimento e manutenção dos níveis elevados de pressão arterial neste modelo experimental. / Studies seek to clarify the relationship between protein malnutrition in critical stage of development and emergence of hypertension in adulthood, however the mechanisms involved in this process are not yet fully known. We investigated the effects of perinatal protein malnutrition (pregnancy and lactation) on the baseline and the baroreflex control of the sympathetic nervous system activity on the offspring. Pregnant rats were fed a low protein diet (8% protein, experimental group) or normal protein diet (17% protein, control group) during the perinatal period. After weaning, the male offspring of rats received standard diet to laboratory animals and functional studies were performed at 90 days of life. All experimental protocols were approved by the Ethics Committee on Animal use of UFPE (process n° 23076.016256 / 2013-83). For the direct recording of hemodynamic variables and for the infusion of drugs, cannulas were implanted in the femoral artery and vein, respectively. The autonomic activity levels were estimated by linear and nonlinear methods of analysis of the variability of systolic and pulse interval in conscious and anesthetized animals. The efficiency of the baroreflex mechanism in regulating the blood pressure was evaluated by indirect methods of sequence and form spontaneously induced by phenylephrine and sodium nitroprusside infusion. We also performed bipolar electrode implantation in the sympathetic chain at L3-L5 level for direct recording of the electrical activity of the lumbar nerve in anesthetized animals. The results show that rats with perinatal protein malnutrition have autonomic imbalance to the heart, with increased low frequency component in the spectrum of systolic and pulse interval, increased sympathovagal index to the heart and increase the standards 0V, related to the tone cardiovascular friendly. In addition, we observe the integrity of baroreflex control of blood pressure in all evaluated doses, since unanesthetized animals submitted to protein restriction had baroreflex sensitivity similar to controls. In anesthesia conditions, the record of straight lumbar nerve in malnourished rats was not different from their peers, demonstrating that the baroreflex control of lumbar sympathetic nerve activity is preserved in this experimental model. These findings indicate that the development of hypertension in offspring submitted to perinatal protein malnutrition is not related to the baroreflex dysfunction in conscious and anesthetized animals. We suggest that other central and peripheral mechanisms may be involved in the emergence and maintenance of high levels of blood pressure in this experimental model.
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Avaliação do Nível Basal e do Controle Barorreflexo da Atividade do Sistema Nervoso Simpático da Prole de Ratos que Sofreram Desnutrição Proteica Durante a Gestação e a LactaçãoSilva, Kássya Mycaela Paulino da 28 July 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-11T15:40:54Z
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Previous issue date: 2015-07-28 / FACEPE / Estudos buscam esclarecer a relação entre desnutrição proteica em fase crítica do desenvolvimento e surgimento de hipertensão arterial na vida adulta, entretanto os mecanismos que participam deste processo ainda não são totalmente conhecidos. Neste estudo investigamos as repercussões da desnutrição proteica perinatal (gestação e lactação) sobre o nível basal e o controle barorreflexo da atividade do sistema nervoso simpático da prole. Ratas prenhes foram alimentadas com dieta hipoproteica (8% de proteína, grupo experimental) ou com dieta normoproteica (17% de proteína, grupo controle) durante o período perinatal. Após o desmame, a prole de ratos machos recebeu dieta padrão para animais de laboratório e os estudos funcionais foram realizados aos 90 dias de vida. Todos os protocolos experimentais foram aprovados pelo comitê de ética em utilização animal da UFPE (processo nº 23076.016256/2013-83). Para registro direto das variáveis hemodinâmicas e infusão das drogas, foram implantadas cânulas na artéria e veia femoral, respectivamente. Os níveis de atividade autonômica foram estimados através de métodos lineares e não lineares de análise da variabilidade da pressão sistólica e intervalo de pulso em animais conscientes e anestesiados, enquanto a eficiência do mecanismo barorreflexo em regular a pressão arterial foi avaliado através de métodos indiretos de sequência espontânea e de forma induzida mediante infusão de fenilefrina e nitroprussiato de sódio. Além disso, foi realizado implante de eletrodo bipolar na cadeia simpática em nível L3-L5 para registro direto da atividade elétrica do nervo lombar em animais anestesiados. Os resultados demonstram que ratos submetidos à desnutrição proteica perinatal apresentam desbalanço autonômico para o coração, com aumento do componente de baixa frequência no espectro da pressão sistólica e intervalo de pulso, aumento do índice simpatovagal para o coração e aumento dos padrões 0V, relacionados ao tônus simpático cardiovascular. Além disso, observamos a integridade do controle barrorreflexo da pressão arterial em todas as doses avaliadas, uma vez que os animais não anestesiados submetidos à restrição proteica apresentaram sensibilidade barorreflexa semelhante aos controles. Em condições de anestesia, o registro direto do nervo lombar em ratos desnutridos não foi diferente dos seus pares, demonstrando que o controle barorreflexo da atividade nervosa simpática lombar está preservado neste modelo experimental. Esses achados apontam que o desenvolvimento da hipertensão arterial na prole submetida à desnutrição proteica perinatal não está relacionada à disfunção do barorreflexo em animais conscientes e anestesiados. Sugerimos que outros mecanismos centrais e periféricos possam estar envolvidos no surgimento e manutenção dos níveis elevados de pressão arterial neste modelo experimental. / Studies seek to clarify the relationship between protein malnutrition in critical stage of development and emergence of hypertension in adulthood, however the mechanisms involved in this process are not yet fully known. We investigated the effects of perinatal protein malnutrition (pregnancy and lactation) on the baseline and the baroreflex control of the sympathetic nervous system activity on the offspring. Pregnant rats were fed a low protein diet (8% protein, experimental group) or normal protein diet (17% protein, control group) during the perinatal period. After weaning, the male offspring of rats received standard diet to laboratory animals and functional studies were performed at 90 days of life. All experimental protocols were approved by the Ethics Committee on Animal use of UFPE (process n° 23076.016256 / 2013-83). For the direct recording of hemodynamic variables and for the infusion of drugs, cannulas were implanted in the femoral artery and vein, respectively. The autonomic activity levels were estimated by linear and nonlinear methods of analysis of the variability of systolic and pulse interval in conscious and anesthetized animals. The efficiency of the baroreflex mechanism in regulating the blood pressure was evaluated by indirect methods of sequence and form spontaneously induced by phenylephrine and sodium nitroprusside infusion. We also performed bipolar electrode implantation in the sympathetic chain at L3-L5 level for direct recording of the electrical activity of the lumbar nerve in anesthetized animals. The results show that rats with perinatal protein malnutrition have autonomic imbalance to the heart, with increased low frequency component in the spectrum of systolic and pulse interval, increased sympathovagal index to the heart and increase the standards 0V, related to the tone cardiovascular friendly. In addition, we observe the integrity of baroreflex control of blood pressure in all evaluated doses, since unanesthetized animals submitted to protein restriction had baroreflex sensitivity similar to controls. In anesthesia conditions, the record of straight lumbar nerve in malnourished rats was not different from their peers, demonstrating that the baroreflex control of lumbar sympathetic nerve activity is preserved in this experimental model. These findings indicate that the development of hypertension in offspring submitted to perinatal protein malnutrition is not related to the baroreflex dysfunction in conscious and anesthetized animals. We suggest that other central and peripheral mechanisms may be involved in the emergence and maintenance of high levels of blood pressure in this experimental model.
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