• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 95
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 98
  • 78
  • 35
  • 32
  • 31
  • 31
  • 29
  • 29
  • 29
  • 26
  • 26
  • 21
  • 20
  • 20
  • 18
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Efeito das células-tronco mesenquimais na modulação autonômica cardíaca e na sensibilidade do barorreflexo em ratos com insuficiência cardíaca / Effect of mesenchymal stem cells on cardiac autonomic modulation and baroreflex sensitivity in rats with heart failure.

Morais, Sharon Del Bem Velloso de 20 October 2015 (has links)
As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte, principalmente aquelas decorrentes do infarto do miocárdio (IM). A terapia com células-tronco tem mostrado resultados promissores após o IM em estudos clínicos e experimentais, especialmente as células-tronco mesenquimais (MSC), por apresentarem notável potencial pró-angiogênico, anti-fibrosante e imunomodulador. Entretanto, nenhum estudo foi realizado quanto à variabilidade da frequência cardíaca (VFC), tono autonômico e sensibilidade do barorreflexo, que são considerados fatores de risco apreciáveis, e se encontram atenuados na insuficiência cardíaca (IC) induzida pelo IM. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi examinar o efeito do transplante de MSC de medula óssea sobre a modulação autonômica e a sensibilidade do barorreflexo em ratos com IC, induzida pelo IM. Para isso, foi realizada a ligadura da artéria coronária esquerda em ratos Wistar machos (220-360g), e após dois a três dias foi feita a avaliação da área infartada pelo SPECT. As MSCs foram injetadas, intravenosamente, sete dias pós-IM. A função cardíaca foi analisada pela ventriculografia, antes e um mês após o transplante. Após a reavaliação da ventriculografia, os animais foram submetidos a registros eletrocardiográficos, após receberem eletrodos implantados subcutaneamente no dorso, e cânula na veia jugular esquerda para determinação farmacológica do tono autonômico. Também, foi implantada cânula na artéria femoral para registro da pressão arterial, e análise da sensibilidade do barorreflexo. Logo após os registros, os animais foram sacrificados para coleta do coração e análise histopatológica. Para a infusão, as MSCs foram caracterizadas, segundo critérios da Sociedade Internacional de Terapia Celular. A área de lesão induzida logo após a ligadura da artéria foi semelhante entre os animais. Um mês após o tratamento, o tamanho do infarto foi reduzido no grupo tratado com MSC. Verificou-se redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) após a ligadura coronariana, e previamente ao tratamento nos animais com IC. Um mês após a terapia com MSC, ou injeção de salina, não houve melhora da FEVE em ambos os grupos com IC. Os intervalos QT e QTc foram alongados pelo IM, enquanto as MSCs não tiveram efeito nestes parâmetros. A VFC mostrou redução do desvio padrão de valores sucessivos (SDNN) do intervalo RR (iRR) e a raiz quadrada da média da soma dos quadrados das diferenças de valores sucessivos (RMSSD) do iRR pós-IM, enquanto as MSCs preveniram essa redução. Na análise espectral, os espectros do iRR, após o infarto, mostraram potências menores, em unidades absolutas, das bandas de baixa frequência, LF, e alta frequência, HF, enquanto que as MSCs promoveram um aumento destes parâmetros. Os métodos não-lineares da VFC mostraram redução na entropia, e aumento da análise de flutuação depurada de tendência (DFA) do iRR pós-IM. A terapia com MSC preveniu a alteração da entropia e, também, protegeu o DFA. A frequência cardíaca foi semelhante entre os grupos; entretanto, a frequência intrínseca de marca-passo apresentou-se reduzida no grupo IC, enquanto o tratamento com MSC preservou esta atenuação. Foi observado menor tono vagal no grupo IC não tratado, enquanto o tratamento com MSC aumentou o tono vagal. O tono simpático não apresentou diferença entre os grupos. A sensibilidade do barorreflexo à bradicardia foi reduzida na IC, enquanto que as MSC preveniram essa redução. O colágeno intersticial apresentou-se aumentado na IC, mas não no grupo tratado com MSC. A pressão arterial (PA) sistólica, a PA média e os parâmetros da variabilidade da PA: SDNN e LF encontraram-se reduzidas nos grupos com IC, tratados ou não com MSC. Em conjunto, esses dados demonstram que a terapia com MSC reduziu a extensão do infarto e a fibrose intersticial no miocárdio remanescente do ventrículo esquerdo. Além disso, melhorou a modulação autonômica colinérgica do coração, a VFC e a sensibilidade barorreflexa. / Cardiovascular diseases are among the leading causes of death, especially those resulting from myocardial infarction (MI). Stem cell therapy has shown promising results after MI in both patients and experimental animals, especially those using mesenchymal stem cells (MSC), which present potential pro-angiogenic, anti-fibrotic and immunomodulatory. However, no studies have been conducted on the heart rate variability (HRV), autonomic tone and baroreflex sensitivity, which are considered risk factors and are attenuated in heart failure (HF) induced by MI. Thus, the main of this study was to examine the effect of bone marrow MSC transplantation on autonomic modulation and baroreflex sensitivity in rats with HF, induced by MI. Therefore, it was performed ligation of the left coronary artery of male Wistar rats (220-360g) and after two to three days, assessment was made of the area infarcted by SPECT. MSC were injected intravenously seven days post-MI. Cardiac function was assessed by ventriculography before and one month after transplantation. After reassessing the ventriculography, the animals underwent electrocardiographic recordings after receiving electrodes implanted subcutaneously on the back, and cannula in the left jugular vein for drug determination of autonomic tone. Also, cannula was implanted in the femoral artery for blood pressure recording and analysis of baroreflex sensitivity. Soon after the records, the animals were sacrificed for collection of the heart and histopathological analysis. For infusion, the MSC were characterized according to the criteria of the International Society for Cellular Therapy. The lesion area induced soon after artery ligation was similar among animals. One month after treatment, infarct size was reduced in the group treated with MSC. A reduction was observed in left ventricular ejection fraction (LVEF) after coronary ligation, and prior to treatment in HF animals. One month after the MSC therapy, or saline injection, there was no improvement in LVEF in both groups with HF. The QT and corrected QT intervals were lengthened by IM, while the MSC had no effect on these parameters. HRV showed a reduction in the standard deviation of successive values (SDNN) of the RR interval (RRi), and the root mean square of the successive (RMSSD) RRi after MI, while the MSC prevented this reduction. In spectral analysis, the RRi spectra, after infarction, showed lower power, in absolute units, of the low frequency, LF, and high frequency band, HF, while MSCs promoted an increase in these parameters. Nonlinear methods of HRV showed a reduction in entropy, and increased detrended fluctuation analysis (DFA) of RRi, post-MI. The MSC therapy prevented the change of entropy and also protected DFA. Heart rate was similar in both groups; however, the intrinsic heart rate was reduced in HF group, while treatment with MSC preserved this attenuation. A lower vagal tone was observed in HF untreated group, while treatment with MSC increased vagal tone. The sympathetic tone did not differ between groups. The baroreflex sensitivity to bradycardia was reduced in HF, while the MSC prevented this reduction. The interstitial collagen was increased in HF, but not in the group treated with MSC. Systolic blood pressure (BP), the mean BP and parameters of BP variability: SDNN and LF were reduced in the groups with HF, treated or not with MSC. Together, these data demonstrate that MSC therapy reduced the infarct size and interstitial fibrosis in the remaining myocardium of the left ventricle. In addition, the cells improved cholinergic autonomic modulation of the heart, heart rate variability and baroreflex sensitivity.
62

Avaliação dos efeitos da variabilidade da pressão arterial sistêmica sobre a pressão de perfusão ocular e suas repercussões sobre o estresse oxidativo em retinas de ratos normotensos e hipertensos / Assessment of the effects of the variability of blood pressure on the ocular perfusion pressure and its effects on oxidative stress in normotensive and hypertensive rats

Castro, Emerson Fernandes de Sousa e 21 August 2014 (has links)
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença que pode determinar lesões em diversos órgãos inclusive nos olhos. As doenças vasculares oculares constituem a grande maioria das causas de cegueira na atualidade e a HAS tem contribuição importante nesta estatística. A variabilidade da pressão arterial tem sido implicada na gênese de uma série de lesões de órgãos-alvo. Na tentativa de compreender melhor a patogênese das doenças vasculares oculares testamos a hipótese de que não apenas os efeitos da HAS, mas também a variabilidade da pressão arterial (PA) poderia determinar lesão de órgão-alvo (ocular). Materiais e Métodos: A desnervação sino-aórtica (DSA), um modelo experimental de aumento da variabilidade da pressão arterial foi utilizado nos experimentos. Foram obtidas medidas da pressão intraocular e a partir destas medidas, a pressão de perfusão ocular. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo (8-OHdG e nitrotirosina),VEGF e receptores AT1 na retina de animais normotensos e hipertensos com e sem DSA aguda (12 e 24 horas) e crônica (10 semanas). Resultados: Os animais desnervados apresentaram aumento da variabilidade da PA sem modificar a PA basal e redução da sensibilidade do barorreflexo. Houve aumento da modulação simpática vascular e da pressão de perfusão ocular (PPO), nos animais hipertensos, com aumento adicional da PPO nos hipertensos e desnervados crônicos.Observou-seestresse oxidativo retiniano nos animais desnervados agudos e noshipertensos desnervados crônicos, além do aumento da expressão de receptores AT1 da Angiotensina II nos animais hipertensos. Os níveis de VEGF retinianos dos animais desnervados crônicos, apresentaram comportamento inverso aos níveis de Caspase-3. Conclusão: Tais resultados indicam que só a HAS, mas também a variabilidade da PA podem determinar variações na pressão de perfusão ocular, assim como também podem induzir dano oxidativo às células retinianas. Além disso, pode-se sugerir efeito neuroprotetor retiniano do VEGF / Introduction: High blood pressure (HBP) is a disease that can determine lesions in many organs including the eyes. The ocular vascular diseases constitute the vast majority of causes of blindness and hypertension has important contribution in this statistic. Blood pressure variability has been implicated in the genesis of a series of end-organ damage. In an attempt to better understand the pathogenesis of ocular vascular diseases, we hypothesized that not only the effects of hypertension, but also the variability of blood pressure (BPV) could determine target end-organ damage (ocular). Materials and Methods: Sino-aortic denervation (SAD), an experimental model of increased blood pressure variability was used in the experiments. The intraocular pressure measurements were performed and from these measurements the ocular perfusion pressure was estimated. Oxidative stress markers (8-OHdG and nitrotyrosine), VEGF and AT1 receptor in rat retinas were analyzed inacute and chronic hypertensive and normotensiveSAD rats and in controls. Results: Denervated animals showed increased BP variability without altering the basal BP, while presenting reduced baroreflex sensitivity.There was an increase in sympatheticvascular modulation and in OPP,in hypertensive animals, that was additionally in chronic denervated hypertensive animals.Acute denervated and chronic hypertensive denervated animals showed retinal oxidative stress as well as hypertensive animals presented increased expression of AT1 receptors of angiotensin II. The levels of retinal VEGF of chronically denervated animals showed inverse behavior of levels of Caspase-3 Conclusion: These results suggest that, apart from the arterial hypertension, BP variability not only determines changes in ocular perfusion pressure, but also induces oxidative damage to retinal cells. Furthermore, one can suggest retinal neuroprotective effect of VEGF
63

Efeito do treinamento físico na modulação autonômica cardiovascular e no tecido muscular esquelético em pacientes com cardiopatia chagásica e função sistólica preservada / Effects of exercise training on cardiovascular autonomic modulation and skeletal muscle tissue in chagasic cardiopathy patients and preserved systolic function

Adriana Sarmento de Oliveira Cruz 11 September 2017 (has links)
Introdução: Pacientes com cardiopatia chagásica têm hiperatividade do sistema nervoso simpático, piorando o prognóstico destes pacientes. Estão bem estabelecidos os benefícios do treinamento físico aeróbico (TF) no controle autonômico cardiovascular e na musculatura esquelética de pacientes com cardiopatia e disfunção ventricular. A hipótese da tese seria que o TF melhorasse a função autonômica cardiovascular e a estrutura e metabolismo muscular de pacientes com cardiopatia chagásica crônica (CCC) mesmo com função sistólica preservada, tendo em vista que parte destes pacientes evolui para a forma dilatada com disfunção ventricular e suas graves consequências. Objetivo: Avaliar o efeito do TF no controle autonômico cardiovascular e no tecido muscular esquelético em pacientes com CCC e função sistólica preservada. Métodos: Foram incluídos pacientes com duas reações sorológicas positivas para a doença de Chagas, alterações eletrocardiográficas, fração de ejeção do ventrículo esquerdo >= 55% e idade entre 30 e 60 anos. Vinte e quatro pacientes foram submetidos à primeira série de avaliações e foram randomizados em dois grupos: doze pacientes com CCC e função ventricular sistólica preservada submetidos ao TF além do seguimento clínico (ChT) e doze pacientes com CCC e função ventricular sistólica preservada não submetidos ao TF, apenas ao seguimento clínico (ChNT). Após quatro meses, oito pacientes finalizaram o protocolo de treinamento físico (ChT, n=08) e dez pacientes finalizaram o seguimento clínico (ChNT, n=10). A atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi avaliada pela técnica de microneurografia e o fluxo sanguíneo muscular (FSM) pela técnica de pletismografia de oclusão venosa. Variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial foram analisadas utilizando sinais da frequência cardíaca captadas pelo eletrocardiograma e sinais da pressão arterial captados pelo finometer. A sensibilidade barorreflexa cardíaca foi avaliada com infusão de drogas vasotivas. A capacidade funcional foi avaliada pelo teste cardiopulmonar. A biópsia do músculo vasto-lateral foi realizada para as análises histológicas das fibras musculares e para avaliação da expressão gênica de Atrogin-1 e MuRF-1. O programa de TF foi realizado durante quatro meses, constando de 3 sessões semanais supervisionadas com duração aproximada de 60 minutos. Resultados: Como marcadores de TF, houve redução da frequência cardíaca de repouso e aumento do consumo de oxigênio pico. O TF diminuiu a hiperatividade simpática, colaborando para o aumento do FSM. O treinamento físico reduziu tanto a ANSM, quanto a atividade simpática cardíaca e vasomotora, e melhorou a sensibilidade barorreflexa cardíaca. A redução da ANSM esteve associada a redução da hiperatividade cardiovascular, melhora da sensibilidade barorreflexa cardíaca e redução da expressão gênica de Atrogin-1 e MuRF-1. Após período de quatro meses, o grupo ChT apresentou menor expressão gênica de Atrogin-1 em relação ao grupo ChNT. Conclusão: O TF provocou expressiva melhora na disfunção autonômica, no FSM e na capacidade funcional de pacientes com CCC e função sistólica preservada. Adicionalmente, a redução da ANSM esteve associada a melhora da sensibilidade barorreflexa cardíaca, redução do tônus simpático cardiovascular e redução da expressão gênica de Atrogin-1 e MuRF-1, genes envolvidos na atrofia muscular / [thesis]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2017. Background: Patients with chagasic cardiomyopathy have sympathetic nervous system hyperactivity, worsening the prognosis of these patients. The benefits of aerobic training (ET) in cardiovascular autonomic control and skeletal muscle of heart failure patients are well established. The thesis hypothesis was that ET improves cardiovascular autonomic function and structure and metabolism muscle in chronic chagasic cardiopathy (CCC) patients even though preserved systolic function, considering that part of these patients develop the dilated form with ventricular dysfunction and its serious consequences. Objectives: To evaluate the effects of ET on cardiovascular autonomic control and skeletal muscle tissue in CCC patients and preserved systolic function. Methods: Patients with two positive serological reactions for Chagas disease, electrocardiographic alterations, left ventricular ejection fraction >= 55% and age between 30 and 60 years were included. Twenty-four patients underwent the first stage of evaluations and were randomized into two groups: Twelve CCC patients and preserved systolic ventricular function submitted to ET in addition to clinical follow-up (ET group) and twelve CCC patients and preserved systolic ventricular function submitted to only clinical follow-up not submitted to ET (NoET group). After four months, eight patients completed the ET protocol (ET, n = 08) and ten patients completed clinical follow-up (NoET, n = 10). Muscular sympathetic nerve activity (MSNA) was measured using microneurography technique and muscle blood flow (MBF) by the venous occlusion plethysmography technique. Heart rate and blood pressure variability were analyzed using heart rate signals captured by the electrocardiogram and blood pressure signals captured by the finometer. Cardiac baroreflex sensitivity was evaluated by infusion of vasoactive drugs. Functional capacity was determined by cardiopulmonary exercise test. Vastus lateralis muscle biopsy was performed for the histological analysis of muscle fibers and for the Atrogin-1 and MuRF-1 gene expression evaluation. ET program consisted of three 60-minute exercise sessions per week for four months. Results: As ET markers, there was a reduction in resting heart rate and an increase in peak oxygen consumption. ET reduced the sympathetic hyperactivity, contributing to the increase of the MBF. ET reduced both MSNA, as well as cardiac and vasomotor sympathetic activity, and improved cardiac baroreflex sensitivity. Reduction of MSNA was associated with a reduction in cardiovascular hyperactivity, improved cardiac baroreflex sensitivity, and reduced Atrogin-1 and MuRF-1 gene expression. After the four-month period, the ET group presented lower Atrogin-1 gene expression than the NoET group. Conclusion: ET improved significantly autonomic dysfunction, MBF and functional capacity of CCC patients and preserved systolic function. In addition, the reduction of ANSM was associated with improved cardiac baroreflex sensitivity, reduced sympathetic cardiovascular tone, and reduced Atrogin-1 and MuRF-1 gene expression, genes involved in muscle atrophy
64

Influência dos barorreceptores na evolução da cardiomiopatia e da nefropatia diabética em ratos / Baroreceptor influence on the evolution of diabetic cardiomyopathy and nephropathy in rats

Janaina Paulini Aguiar 27 April 2011 (has links)
Está bem documentada a importância da disfunção autonômica na evolução das complicações do Diabetes. Adicionalmente, novas e consistentes evidências indicam que o controle reflexo da circulação comandado pelos baroreceptores poderia ser um marcador prognóstico precoce no Diabete melito, clínico e experimental. No presente projeto, testamos a hipótese de que a disfunção barorreflexa interfere no desenvolvimento da nefropatia e cardiomiopatia diabética por alterar a modulação autonômica comandada pelos barorreceptores arteriais sobre vasos e coração. Foram utilizados ratos Wistar machos (230 a 260g) divididos em 4 grupos experimentais: controle (GC, n=9), diabético (GD, n=11), desnervado (GCD, n=9) e desnervado diabético (GDD, n=8). Após 7 dias de desnervação sinoaórtica, foi realizada a indução do diabetes (DM) por estreptozotocina (STZ). Foram realizadas avaliações metabólicas, teste de tolerância a glicose e avaliações ecocardiográficas durante a terceira semana do protocolo. A partir dos 28 dias de protocolo foram realizados registros diretos da pressão arterial (PA) e avaliações da sensibilidade barorreflexas, da modulação autonômica cardiovascular (variabilidade da freqüência cardíaca e da PA sistólica), análise dos fluxos sanguíneos regionais e avaliações renais ex vivo. Os grupos diabéticos (GD e GDD) apresentaram aumento da glicemia e redução do peso corporal, da PA e da freqüência cardíaca quando comparados com os grupos não diabéticos (GC e GCD). Os grupos diabéticos apresentaram uma maior área de resposta sob a curva de resposta glicêmica quando comparados aos grupos controle, indicando assim uma intolerância maior a glicose. Nos parâmetros morfométricos, o septo interventricular (SIVDIA) mostrou-se menor nos grupos diabéticos quando comparados ao GC. A parede posterior do ventrículo esquerdo (PPDIA) mostrou-se diminuída somente no grupo diabético. Com relação ao tamanho da cavidade do ventrículo esquerdo na diástole (VEDIA), observou-se uma tendência a aumento em todos os grupos quando comparados ao controle. A massa do ventrículo esquerdo (MVE) foi menor no grupo diabético em relação ao controle e maior nos grupos submetidos à DSA quando comparados ao GC. A função sistólica foi avaliada pela fração de ejeção (FE), na qual não foi observada diferença entre os grupos estudados. A função diastólica foi avaliada pelo tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) que foi maior no grupo diabético quando comparado ao controle. Já o grupo desnervado apresentou valores próximos ao do GC. Entretanto, o grupo desnervado diabético apresentou valores menores de TRIV quando comparado aos animais apenas diabéticos. Disfunção autonômica, avaliada pela sensibilidade barorreflexa, pela variabilidade da FC (VFC) e da PA sistólica (VPAS), foram observadas nos grupos GD, GCD e GDD em relação ao grupo C. Os fluxos sanguíneos analisados nesse protocolo (coronariano, pulmonar, renal e muscular) apresentaram-se reduzidos em todos os grupos experimentais quando comparados ao GC. O grupo submetido à SAD mostrou uma redução mais acentuada em todos os fluxos sanguíneos estudados. A resistência vascular periférica total encontra-se aumentada em todos os grupos analisados com um aumento maior nos grupos diabéticos. O débito cardíaco mostrou-se reduzido em todos os grupos estudados, em especial no grupo desnervado diabético, quando comparados com o GC. Com relação ao índice cardíaco, também observamos uma redução em todos os grupos, com uma redução maior nos grupos diabéticos sendo que a desnervação não foi capaz de atenuar essa redução no grupo desnervado diabético. A avaliação renal mostrou um aumento da pressão de perfusão do GD, acompanhado por um aumento significativo na resistência vascular renal, no fluxo urinário, no ritmo de filtração glomerular. Dessa forma, os resultados obtidos no presente trabalho fornecem evidencias de que o papel homeostático do baroreflexo é essencial no curso das alterações cardíacas e renais tanto em animais normoglicêmicos como nos hiperglicêmicos, por sua ação não só no controle das variações momento a momento (labilidade) como também interferindo em alterações sustentadas da PA, como observado nesse trabalho. Esses resultados poderão dar suporte a estudos populacionais que associam maior sensibilidade do baroreflexo com melhor prognóstico e sobrevida após evento cardiovascular em indivíduos diabéticos / It is well documented the importance of autonomic dysfunction in microvascular complications of diabetes. Additionally, new and consistent evidence indicates that the reflex control of movement is controlled by the baroreceptors could be an early prognostic marker in diabetes mellitus, clinical and experimental. In this project, we tested the hypothesis that baroreflex dysfunction interferes with the development of nephropathy and diabetic cardiomyopathy by altering the autonomic modulation controlled by the arterial baroreceptors on heart and blood vessels. We used male Wistar rats (230 to 260g) were divided into four groups: control group (n = 9), diabetic (GD, n = 11), denervated (GCD, n = 9) and diabetic denervated (GDD, n = 8). After 7 days of sinoaortic denervation was performed we induced diabetes (DM) by streptozotocin (STZ). We evaluated metabolic, glucose tolerance test and echocardiographic evaluations during the third week of the protocol. After 28 days of protocol records were taken direct blood pressure (BP) and baroreflex sensitivity assessments of cardiovascular autonomic (heart rate variability and systolic BP), regional blood flow analysis and evaluations kidney ex vivo. Diabetic groups (GD and GDD) had higher blood glucose and reduced body weight, blood pressure and heart rate when compared with non-diabetic groups (GC and GCD). Diabetic groups showed a larger response area under the glycemic response curve when compared to control groups, thus indicating an increased glucose intolerance. The morphometric parameters, interventricular septum (IVSD) was lower in both diabetic groups compared to CG. The back wall of the left ventricle (PPDIA) was reduced only in diabetic mice. Regarding the size of the cavity of the left ventricle during diastole (Vedia), there was a tendency to increase in all groups compared to control. The left ventricular mass (LVM) was lower in the diabetic group compared to control, and higher in the groups submitted to DSA when compared to CG. Systolic function was evaluated by ejection fraction (EF), in which there was no difference between groups. Diastolic function was evaluated by isovolumic relaxation time (IVRT) was greater in the diabetic group compared to control. The denervated group showed similar to the CG. However, the denervated diabetic group showed lower values of IVRT as compared to diabetic animals only. Autonomic dysfunction, as assessed by baroreflex sensitivity by HR variability (HRV) and systolic (VPAS) were observed in groups GD, GCD and GDD than in group C. The blood flows analyzed in this protocol (coronary, pulmonary, kidney and muscle) were reduced in all experimental groups compared to CG. The group submitted to SAD showed a marked reduction in all blood flows studied. The total peripheral vascular resistance is increased in all groups with a greater increase in the diabetic group. Cardiac output was reduced in all groups, especially in denervated diabetic group compared with the GC. With respect to cardiac index, we also observed a reduction in all groups, with a greater reduction in the diabetic group and that denervation was not able to mitigate this reduction in denervated diabetic group. The evaluation showed an increase in renal perfusion pressure of the GD, accompanied by a significant increase in renal vascular resistance, urinary flow, the glomerular filtration rate. Thus, the results obtained in this study provide evidence that the homeostatic role of the baroreflex is essential in the course of changes in both heart and kidney as in hyperglycemic animals normoglycemic by acting not only in control of changes moment to moment (lability) as well as interfering with sustained changes in BP, as observed in this study. These results could support population studies linking higher sensitivity of the baroreflex with a better prognosis and survival after a cardiovascular event in diabetic subjects
65

Influência dos barorreceptores na evolução da cardiomiopatia e da nefropatia diabética em ratos / Baroreceptor influence on the evolution of diabetic cardiomyopathy and nephropathy in rats

Aguiar, Janaina Paulini 27 April 2011 (has links)
Está bem documentada a importância da disfunção autonômica na evolução das complicações do Diabetes. Adicionalmente, novas e consistentes evidências indicam que o controle reflexo da circulação comandado pelos baroreceptores poderia ser um marcador prognóstico precoce no Diabete melito, clínico e experimental. No presente projeto, testamos a hipótese de que a disfunção barorreflexa interfere no desenvolvimento da nefropatia e cardiomiopatia diabética por alterar a modulação autonômica comandada pelos barorreceptores arteriais sobre vasos e coração. Foram utilizados ratos Wistar machos (230 a 260g) divididos em 4 grupos experimentais: controle (GC, n=9), diabético (GD, n=11), desnervado (GCD, n=9) e desnervado diabético (GDD, n=8). Após 7 dias de desnervação sinoaórtica, foi realizada a indução do diabetes (DM) por estreptozotocina (STZ). Foram realizadas avaliações metabólicas, teste de tolerância a glicose e avaliações ecocardiográficas durante a terceira semana do protocolo. A partir dos 28 dias de protocolo foram realizados registros diretos da pressão arterial (PA) e avaliações da sensibilidade barorreflexas, da modulação autonômica cardiovascular (variabilidade da freqüência cardíaca e da PA sistólica), análise dos fluxos sanguíneos regionais e avaliações renais ex vivo. Os grupos diabéticos (GD e GDD) apresentaram aumento da glicemia e redução do peso corporal, da PA e da freqüência cardíaca quando comparados com os grupos não diabéticos (GC e GCD). Os grupos diabéticos apresentaram uma maior área de resposta sob a curva de resposta glicêmica quando comparados aos grupos controle, indicando assim uma intolerância maior a glicose. Nos parâmetros morfométricos, o septo interventricular (SIVDIA) mostrou-se menor nos grupos diabéticos quando comparados ao GC. A parede posterior do ventrículo esquerdo (PPDIA) mostrou-se diminuída somente no grupo diabético. Com relação ao tamanho da cavidade do ventrículo esquerdo na diástole (VEDIA), observou-se uma tendência a aumento em todos os grupos quando comparados ao controle. A massa do ventrículo esquerdo (MVE) foi menor no grupo diabético em relação ao controle e maior nos grupos submetidos à DSA quando comparados ao GC. A função sistólica foi avaliada pela fração de ejeção (FE), na qual não foi observada diferença entre os grupos estudados. A função diastólica foi avaliada pelo tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) que foi maior no grupo diabético quando comparado ao controle. Já o grupo desnervado apresentou valores próximos ao do GC. Entretanto, o grupo desnervado diabético apresentou valores menores de TRIV quando comparado aos animais apenas diabéticos. Disfunção autonômica, avaliada pela sensibilidade barorreflexa, pela variabilidade da FC (VFC) e da PA sistólica (VPAS), foram observadas nos grupos GD, GCD e GDD em relação ao grupo C. Os fluxos sanguíneos analisados nesse protocolo (coronariano, pulmonar, renal e muscular) apresentaram-se reduzidos em todos os grupos experimentais quando comparados ao GC. O grupo submetido à SAD mostrou uma redução mais acentuada em todos os fluxos sanguíneos estudados. A resistência vascular periférica total encontra-se aumentada em todos os grupos analisados com um aumento maior nos grupos diabéticos. O débito cardíaco mostrou-se reduzido em todos os grupos estudados, em especial no grupo desnervado diabético, quando comparados com o GC. Com relação ao índice cardíaco, também observamos uma redução em todos os grupos, com uma redução maior nos grupos diabéticos sendo que a desnervação não foi capaz de atenuar essa redução no grupo desnervado diabético. A avaliação renal mostrou um aumento da pressão de perfusão do GD, acompanhado por um aumento significativo na resistência vascular renal, no fluxo urinário, no ritmo de filtração glomerular. Dessa forma, os resultados obtidos no presente trabalho fornecem evidencias de que o papel homeostático do baroreflexo é essencial no curso das alterações cardíacas e renais tanto em animais normoglicêmicos como nos hiperglicêmicos, por sua ação não só no controle das variações momento a momento (labilidade) como também interferindo em alterações sustentadas da PA, como observado nesse trabalho. Esses resultados poderão dar suporte a estudos populacionais que associam maior sensibilidade do baroreflexo com melhor prognóstico e sobrevida após evento cardiovascular em indivíduos diabéticos / It is well documented the importance of autonomic dysfunction in microvascular complications of diabetes. Additionally, new and consistent evidence indicates that the reflex control of movement is controlled by the baroreceptors could be an early prognostic marker in diabetes mellitus, clinical and experimental. In this project, we tested the hypothesis that baroreflex dysfunction interferes with the development of nephropathy and diabetic cardiomyopathy by altering the autonomic modulation controlled by the arterial baroreceptors on heart and blood vessels. We used male Wistar rats (230 to 260g) were divided into four groups: control group (n = 9), diabetic (GD, n = 11), denervated (GCD, n = 9) and diabetic denervated (GDD, n = 8). After 7 days of sinoaortic denervation was performed we induced diabetes (DM) by streptozotocin (STZ). We evaluated metabolic, glucose tolerance test and echocardiographic evaluations during the third week of the protocol. After 28 days of protocol records were taken direct blood pressure (BP) and baroreflex sensitivity assessments of cardiovascular autonomic (heart rate variability and systolic BP), regional blood flow analysis and evaluations kidney ex vivo. Diabetic groups (GD and GDD) had higher blood glucose and reduced body weight, blood pressure and heart rate when compared with non-diabetic groups (GC and GCD). Diabetic groups showed a larger response area under the glycemic response curve when compared to control groups, thus indicating an increased glucose intolerance. The morphometric parameters, interventricular septum (IVSD) was lower in both diabetic groups compared to CG. The back wall of the left ventricle (PPDIA) was reduced only in diabetic mice. Regarding the size of the cavity of the left ventricle during diastole (Vedia), there was a tendency to increase in all groups compared to control. The left ventricular mass (LVM) was lower in the diabetic group compared to control, and higher in the groups submitted to DSA when compared to CG. Systolic function was evaluated by ejection fraction (EF), in which there was no difference between groups. Diastolic function was evaluated by isovolumic relaxation time (IVRT) was greater in the diabetic group compared to control. The denervated group showed similar to the CG. However, the denervated diabetic group showed lower values of IVRT as compared to diabetic animals only. Autonomic dysfunction, as assessed by baroreflex sensitivity by HR variability (HRV) and systolic (VPAS) were observed in groups GD, GCD and GDD than in group C. The blood flows analyzed in this protocol (coronary, pulmonary, kidney and muscle) were reduced in all experimental groups compared to CG. The group submitted to SAD showed a marked reduction in all blood flows studied. The total peripheral vascular resistance is increased in all groups with a greater increase in the diabetic group. Cardiac output was reduced in all groups, especially in denervated diabetic group compared with the GC. With respect to cardiac index, we also observed a reduction in all groups, with a greater reduction in the diabetic group and that denervation was not able to mitigate this reduction in denervated diabetic group. The evaluation showed an increase in renal perfusion pressure of the GD, accompanied by a significant increase in renal vascular resistance, urinary flow, the glomerular filtration rate. Thus, the results obtained in this study provide evidence that the homeostatic role of the baroreflex is essential in the course of changes in both heart and kidney as in hyperglycemic animals normoglycemic by acting not only in control of changes moment to moment (lability) as well as interfering with sustained changes in BP, as observed in this study. These results could support population studies linking higher sensitivity of the baroreflex with a better prognosis and survival after a cardiovascular event in diabetic subjects
66

Efeito da microinjeção de neurotransmissores e neuropeptídeos no núcleo póstero-dorsal da amígdala medial no controle cardiovascular em ratos

Quagliotto, Edson January 2011 (has links)
O subnúcleo póstero-dorsal da amígdala medial (AMePD) de ratos modula comportamentos sociais, como é o reprodutivo, e respostas a estímulos estressantes. Para tanto, são necessários ajustes concomitantes da função cardiovascular. Dada sua notável presença no AMePD, o glutamato (GLU), o ácido δ-aminobutírico (GABA), a ocitocina (OT), a somatostatina (SST) e a angiotensina II (Ang II) poderiam estar envolvidos em tais ajustes homeostáticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da microinjeção de GLU, GABA, OT, SST e Ang II microinjetados diretamente no AMePD de ratos não anestesiados sobre o controle cardiovascular em situação basal e após estimulação dos barorreceptores e quimiorreceptores. Ratos machos Wistar (3 meses de idade) foram mantidos em condições padrão de biotério e cuidados éticos. Os animais foram anestesiados e submetidos à cirurgia estereotáxica para implantação unilateral de cânula no AMePD, lado direito. No quinto dia pós-cirúrgico, os animais foram novamente anestesiados e submetidos à colocação de cateter de polietileno na luz da artéria aorta abdominal e outro na veia cava inferior. Um dia após a canulação dos vasos, os animais foram microinjetados no AMePD com solução salina (0,3 μl; n = 8), GLU na dose de 2 μg/0,3 μl (n = 7), GABA nas doses de 61 ng/0.3μl (n = 7) e de 100 μg/0.3 μl (n = 7), OT nas doses de 10 ng/0,3 μl (n = 7) e de 25 pg/0,3 μl (n = 6), SST nas doses de 1 μM/0,3μl (n = 8) e de 15 fmol/0,3μl (n = 5) e Ang II nas doses de 50 fmol/0,3 μl (n = 7) e de 50 pmol/0,3 μl (n = 7). Dados de frequência cardíaca (FC) e de pressão arterial (PA) foram registrados por 15 minutos em período basal, controle, e, a seguir, foram microinjetadas as substâncias mencionadas e testadas as variáveis de interesse. Os reflexos pressóricos foram testados pela injeção de fenilefrina (8 μg/ml) e nitroprussiato de sódio (100 μg/ml) e os quimiorreceptores, pela de cianeto de potássio (doses crescentes desde 60 até 180 μg/kg). O modelo autoregressivo de análise espectral e a análise simbólica foram utilizados para avaliar a variabilidade da FC e da PA e as atividades simpática e vagal responsáveis pela variabilidade nos dados registrados. Os dados foram comparados pelo teste da análise da variância (ANOVA) de duas vias para medidas repetidas e pelo teste post hoc de Newman- Keuls ou pela ANOVA de uma via e pelo teste de Tukey, conforme apropriado. O nível de significância estatística foi estabelecido em p < 0,05. Não houve diferença estatística entre os grupos estudados nos valores de FC, PA sistólica, PA diastólica e PA média em situação basal ou após as diferentes microinjeções nos grupos microinjetados com neurotransmissores ou com os neuropeptídeos estudados (p > 0,05). Microinjeções de salina, de GLU (2 μg) ou GABA (61 ng ou 100 μg; n = 7 cada grupo) não afetaram os parâmetros basais ou respostas do quimiorreflexo. Os valores correspondentes à curva da modificação da PAM de acordo com a variação da FC foram estatisticamente diferentes entre os grupos estudados, sendo que a curva após a microinjeção de GABA 61 ng no AMePD foi diferente dos grupos que receberam salina ou GABA na maior dose (100 μg; p < 0,05 em ambos os casos). No que se refere ao platô de taquicardia, a curva de inclinação dos dados referente à sensibilidade média do barorreflexo foi diferente entre os grupos que receberam GLU ou GABA em ambas as doses em comparação com o que recebeu salina (p < 0,01). O GLU aumentou valores índices das análises espectral e simbólica simpáticos relacionados com modulações cardíaca e vascular (P <0,05). A administração de GABA (61 ng) também induziu os maiores valores de variabilidade na FC (P <0,05) que pode ser e associado a uma ativação parassimpática central. No grupo de animais microinjetados com salina, OT (10 ng e 25 pg), SST (1μM e 15 fmol) e Ang II (50 fmol e 50 pmol) no AMePD, os valores mais próximos do basal foram obtidos com a menor dose de KCN (60 μg/kg) e ocorreu, conforme o esperado, uma redução estatisticamente significativa maior na FC quando foram aumentadas as doses injetadas de KCN para 100 μg/kg, 140 μg/kg ou 180 μg/kg (teste de Newman-Keuls, p < 0,001 em todos os casos, quando comparadas com a menor dose injetada). Ang II na dose de 50 pmol microinjetada no AMePD gerou maior diminuição reflexa na FC quando comparado com o grupo controle após a estimulação dos quimiorreceptores com KCN nas doses de 60 e 140 μg/kg (p < 0,05). Ang II na dose de 50 pmol microinjetada no AMePD gerou maior diminuição reflexa na PA quando comparado com o grupo controle após a estimulação dos quimiorreceptores com KCN na dose de 140 μg/kg (p < 0,05). Os valores referentes ao ponto de maior inclinação da curva pressórica referente a respostas geradas pelos barorreceptores, (PA50), após injeções de fenilefrina e nitroprussiato de sódio, foram menores nos ratos que receberam OT na dose de 10 ng ou SST na dose de 1 μM microinjetadas no AMePD, quando comparado ao grupo controle (p < 0,05). Os valores referentes à sensibilidade média do barorreflexo (ganho em bpm/mmHg), após injeções de fenilefrina e nitroprussiato de sódio, foi maior no grupo que recebeu OT na dose de 10 ng quando comparado com a Ang II na dose de 50 pmol. Houve maior variabilidade na PA sistólica, na FC, no componente de baixa e de alta frequência do tacograma e no índice de atividade simpático-vagal da análise espectral nos grupos que receberam OT nas doses de (10 ng e 25 pg), SST (1μM e 15 fmol) e Ang II na dose de 50 pmol (p < 0,05). Tais dados, indicam que o AMePD se vale de sua atividade glutamatérgica, GABAérgica, ocitocinérgica, somatostatinérgica e angiotensinérgica local, por circuitaria própria ou devido a aferências neurais, para modificar variáveis cardiovasculares provavelmente concomitantemente à organização de comportamentos. / The postero-dorsal subnucleus of the medial amygdala (MePD) modulates social behavior of rats, such as reproduction, and responses to stressful stimuli. To this end, concomitants adjustments of the cardiovascular function are modulate. Given its remarkable presence in the MePD, glutamate (GLU), Gamma-amino butyric acid (GABA), oxytocin (OT), somatostatin (SST) and angiotensin II (Ang II) could be involved in such homeostatic adjustments. The objective of this study was to evaluate the effect of microinjection of GLU, GABA, OT, SST and Ang II microinjected directly into the rats MePD on non-anesthetized of cardiovascular control under basal conditions and after stimulation of baroreceptors and chemoreceptors. Male Wistar rats (3 months old) were maintained under standard laboratory conditions and ethical care. The animals were anesthetized and submitted to unilateral stereotactic surgery for implantation of the cannula in the right MePD. On the fifth postoperative day, the animals were again anesthetized and underwent placement of polyethylene catheter in the abdominal aorta and inferior vena cava. One day after the cannulation of the vessels, the animals were microinjected with saline solution, GLU (2 μg/0,3 μl, n = 7), GABA (61 ng/0.3μl, n = 7 and 100 μg/0.3 μl, n = 7), OT (10 ng/0,3 μl, n = 7 and 25 pg/0,3 μl, n = 6), SST (1 μM/0,3μl, n = 8 and 15 fmol/0,3μl, n = 5) and Ang II (50 fmol/0,3 μl, n = 7 and 50 pmol/0,3 μl, n = 7) in the MePD. Data for heart rate (HR) and blood pressure (BP) were recorded for 15 minutes at baseline and then were microinjected the substances aforementioned and tested the variables of interest. Baroreceptor function was tested by phenylephrine (8 μg/ml) and sodium nitroprusside (100 μg/ml) injections. Chemoreflex was tested by potassium cyanide (60 – 180 μg/ml) injections. The autoregressive model of symbolic analysis and spectral analysis were used to evaluate the variability of HR and BP and the sympathetic and vagal activities responsible for variability in the data recorded. The data were compared by a two-way analysis of variance (ANOVA) test for repeated measures and the post hoc Newman-Keuls or an one-way analysis of variance (ANOVA) test for repeated measures and the post hoc Newman-Keuls whenever appropriate. The level of statistical significance was set at P ≤ 0.05. There was no statistical difference between groups in the values of HR, systolic BP, diastolic BP and mean BP at baseline or after microinjections in the different groups (P > 0.05). Microinjections of saline, GLU (2 μg) or GABA (61 ng or 100 μg; n = 7 each group) did not affect the basal or responses the of chemoreflex. The values of the curve of change in the MAP in accordive to the variation of HR, were statistically different between groups, and the curve after the microinjection of GABA 61 ng in the MePD was different in the groups that received saline or the highest GABA dose (100 μg, P < 0.05 in both cases). With regard to the plateau of tachycardia, the slope of the data on the average baroreflex sensitivity was different among the groups receiving GLU or GABA at both doses compared to that received saline (P < 0.01). GLU increased power spectral and symbolic sympathetic indexes related with both cardiac and vascular modulations (P < 0.05). The GABA administration (61 ng, but not 100 μg) also induced higher values of HR variability (P < 0.05), rather associated with a parasympathetic activation. In the group of animals microinjected with saline, OT (10 ng and 25 pg), SST (1μM and 15 fmol) and Ang II (50 fmol and 50 pmol) in MePD, there was as expected, a statistically significant greater reduction in HR increasing when the injected doses of KCN to 100 μg/kg, 140 μg/kg or 180 μg/kg (Newman-Keuls test, P < 0.001 in all cases when compared with the lower injected dose). Ang II at the dose of 50 pmol generated a higher reflex decrease in HR compared to the control group after stimulation of the chemoreceptors with KCN at doses of 60 and 140 μg/kg (P < 0.05). Ang II at the dose of 50 pmol generated a higher reflex decrease in BP compared with the control group after stimulation of the chemoreceptors with KCN at the dose of 140 μg/kg (P < 0.05). The values for the point of greatest slope of the AP response generated by baroreceptors (MAP50) was lower in rats given OT at the dose of 10 ng or SST at the dose of 1 μM compared to the control group (P < 0.05). The average values for the baroreflex sensitivity (gain in bpm/mm Hg) after the injection of phenylephrine and sodium nitroprusside was greater in the group receiving OT at the dose of 10 ng compared with Ang II at the dose of 50 pmol. There was a greater variability in systolic BP, HR, the component of low and high frequency of tachogram and the sympathovagal index studied by spectral analysis in the groups that received OT (10 ng and 25 pg), SST (1 μM and 15 fmol) and Ang II (50 pmol; P < 0.05). These data indicate that the MePD has a glutamatergic, GABAergic, ocitocinergic, somatostatinergic angiotensinergic modulatory activity on cardiovascular response most likely involved in the central organization of behaviors.
67

Caracterização dos efeitos da exposição aos componentes do cigarro sobre o controle neural do sistema cardiovascular em ratos normotensos e ratos espontaneamente hipertensos / Characterization of sidestream cigarette smoke effects on neural control of cardiovascular system in normotensive and spontaneously hypertensive rats

Valenti, Vitor Engrácia [UNIFESP] 29 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-29. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:12Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12851a.pdf: 1993449 bytes, checksum: 6fad4a58fc1b395d08412bb6e3b076ea (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:12Z : No. of bitstreams: 2 Publico-12851a.pdf: 1993449 bytes, checksum: 6fad4a58fc1b395d08412bb6e3b076ea (MD5) Publico-12851b.pdf: 1501009 bytes, checksum: ab8946f01511cdc67f2383a0a9fabaac (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:12Z : No. of bitstreams: 3 Publico-12851a.pdf: 1993449 bytes, checksum: 6fad4a58fc1b395d08412bb6e3b076ea (MD5) Publico-12851b.pdf: 1501009 bytes, checksum: ab8946f01511cdc67f2383a0a9fabaac (MD5) Publico-12851c.pdf: 1843176 bytes, checksum: 32033d7bc48d53d7cb1127e1ae58221f (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:13Z : No. of bitstreams: 4 Publico-12851a.pdf: 1993449 bytes, checksum: 6fad4a58fc1b395d08412bb6e3b076ea (MD5) Publico-12851b.pdf: 1501009 bytes, checksum: ab8946f01511cdc67f2383a0a9fabaac (MD5) Publico-12851c.pdf: 1843176 bytes, checksum: 32033d7bc48d53d7cb1127e1ae58221f (MD5) Publico-12851d.pdf: 1909278 bytes, checksum: 7f3b132a4365c4aeab410fd8f4041429 (MD5) / Objetivos: avaliar os efeitos da fumaça lateral de cigarro (FLC) sobre o controle neural do sistema cardiovascular em ratos normotensos e ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Método: ratos Wistar, Wistar-Kyoto (WKY) e SHR foram expostos à FLC durante três semanas, cinco dias por semana, 180 minutos por dia numa concentração de monóxido de carbono entre 100 e 300 ppm. Barorreflexo foi estimulado por uma dose vasodepressora de nitroprussiato de sódio (NPNa, 50Og/kg, i.v.) e uma dose pressora de fenilefrina (PE, 8Og/kg , i.v.). Para avaliar os efeitos da inibição da catalase no quarto ventrículo cerebral (4ºV) sobre as respostas cardiovasculares, foi injetado o inibidor de catalase 3-amino-1,2,4-triazole (ATZ, 0,01Og/100OL). Resultados: nos ratos Wistar expostos à FLC, foi observado que a inibição da catalase causou respostas mais intensas quanto a FC basal e ao pico bradicárdico. A inibição da catalase afetou de maneira mais intensa a FC basal e o pico bradicárdico, nos ratos WKY expostos à FLC. Por outro lado, nos animais SHR a exposição à FLC afetou o pico taquicárdico após inibição central de catalase de maneira mais intensa. Conclusão: a exposição à FLC altera os componentes simpáticos do barorreflexo em ratos WKY e SHR, além de causar respostas cardiovasculares mais intensas perante a inibição de catalase no 4ºV em ratos Wistar e WKY. / Objectives: To evaluate the effects of sidestream cigarette smoke (SSCS) on neural control of cardiovascular system in normotensive and spontaneously hypertensive rats (SHR). Method: Wistar, Wistar-Kyoto rats (WKY) and SHR were exposed to SSCS for three weeks, five days per week, 180 minutes per day at a concentration of carbon monoxide between 100 and 300 ppm. Baroreflex was stimulated with a vasodepressor dose of sodium nitroprusside (NPNa, 50ìg/kg, iv) and with a pressor dose of phenylephrine (PE, 8ìg/kg, iv). In order to evaluate the effects of catalase inhibition into the fourth cerebral ventricle (4th V) on cardiovascular responses, we injected the catalase inhibitor 3-amino-1,2,4-triazole (ATZ, ìg/100ìL 0.01). Results: It was observed in Wistar rats exposed to SSCS that catalase inhibition caused more intense responses on basal HR and bradycardic peak. Central catalase inhibition affected in a higher intensity baseline HR and bradycardic peak WKY rats exposed to SSCS. On the other hand, in SHR SSCS exposure affected the tachycardic peak after central inhibition of catalase in a higher intensuty. Conclusion: Exposure to SSCS alters the sympathetic component of the baroreflex in WKY and SHR and caused more severe cardiovascular responses to catalase inhibition into the 4th V in Wistar and WKY rats. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
68

Análise da variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial sistólica na síndrome da fragilidade

Buto, Marcele Stephanie de Souza 05 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6555.pdf: 1289563 bytes, checksum: 019c580e1b818068847725c1d7aeadfa (MD5) Previous issue date: 2015-02-05 / Universidade Federal de Minas Gerais / Frailty is related to a decrease in the physiological reserves that causes a difficult to maintain homeostasis. The analysis of heart period (HP) and blood pressure (BP) variabilities can contribute to the understanding of cardiovascular homeostasis in the frailty syndrome. Objective: To compare HP and BP variabilities in frail, prefrail and nonfrail, un supine and orthostatic positions, by univariate and bivariate analysis. Methods: 39 elderly were evaluated and distributed in frail, prefrail and nonfrail groups, accordingly to frailty phenotype. The RR interval (RRi) and the systolic BP (SBP) series were registered for 15 minutes in the supine position and 15 minutes in orthostatic position. Univariate analysis (RRi: mean, variance, LFnu, HFabs and LF/HF and the SBP: mean, variance and LFabs) and bivariate analysis (phase, gain (&#945;) and coherence (K2)) were performed. A two-way repeated measures ANOVA test was used for the statistical analysis; a 5% significance level was considered, along with group, position and interaction effects. Results: Univariate analysis do not detected changes in frailty syndrome. However, in the bivariate analysis frail presented lower K² than nonfrail in orthostatic position. Prefrail and frail reported a significant decrease in K² values in orthostatic position in comparison to the supine. Conclusion: Univariate analysis of HP and BP variabilities do not change when frailty syndrome is present. However, bivariate analysis indicated decoupling between HP and BP in frailty presence. Thus, a reduced K2 might be a marker of frailty process. / A fragilidade está associada à redução das reservas fisiológicas que leva à dificuldade na manutenção da homeostase. A análise da variabilidade da frequência cardíaca (FC) e da pressão arterial (PA) pode contribuir para a compreensão da homeostase cardiovascular na síndrome da fragilidade. Objetivo: Comparar a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e a variabilidade da pressão arterial sistólica (VPA) de indivíduos frágeis, pré-frágeis e robustos, nas posturas supina e ortostática, utilizando-se de análises univariada e bivariada. Métodos: Foram avaliados 39 idosos, alocados em 3 grupos de acordo com o fenótipo da fragilidade. As séries de intervalos RR (iRR) e de PA sistólica (PAS) foram registradas por 15 minutos em repouso na posição supina, e 15 minutos na posição ortostática. Foram realizadas as análises univariada (iRR: média, variância, baixa frequência em unidades normalizadas (BFun), alta frequência em unidades absolutas (AFabs) e razão entre a baixa e alta frequência (BF/AF) e PAS: média, variância e BFabs) e bivariada (fase, ganho (&#945;) e coerência (K2)). Para análise estatística foi utilizado o teste Anova two way de medidas repetidas, com efeitos de grupo, posição e interação entre estes, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: A análise univariada não detectou alterações na síndrome da fragilidade. Entretanto, na análise bivariada os frágeis apresentaram menores valores de K2 em comparação aos robustos na posição ortostática. Préfrágeis e frágeis apresentaram redução significativa nos valores de K2 na posição ortostática em comparação à supina. Conclusão: A variabilidade da FC e da PA, avaliada pela análise univariada, não se altera quando a fragilidade está presente. Por sua vez, a análise bivariada indicou um maior desacoplamento entre FC e PA na presença da síndrome da fragilidade. Desta forma, a K2 reduzida pode ser um marcador do processo de fragilização.
69

Sensibilidade do barorreflexo e respostas cardiorrespiratórias após a ativação e desativação do barorreflexo em ratos depletados de sódio

Borsari, Karine Cristina 16 October 2015 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-09-30T14:20:43Z No. of bitstreams: 1 DissKCB.pdf: 1409062 bytes, checksum: 55846fe1e74ddf61e1d5303cd056a9f0 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-04T18:50:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissKCB.pdf: 1409062 bytes, checksum: 55846fe1e74ddf61e1d5303cd056a9f0 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-04T18:50:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissKCB.pdf: 1409062 bytes, checksum: 55846fe1e74ddf61e1d5303cd056a9f0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-04T18:50:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissKCB.pdf: 1409062 bytes, checksum: 55846fe1e74ddf61e1d5303cd056a9f0 (MD5) Previous issue date: 2015-10-16 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Cardiorespiratory responses to peripheral baroreceptor activation are affected by sodium balance or anesthesia. In the present study, we investigated the baroreflex sensitivity and cardiorespiratory responses: to baroreceptor activation and deactivation with intravenous (iv) infusions of phenylephrine (phenyl) and sodium nitroprusside (NP) with or without angiotensinergic type 1 receptor (AT1) blocking; to baroreceptor activation with iv infusions of angiotensin II (ANG II), and cardiorespiratory responses: to cardiopulmonary receptor activation with iv infusions of fenilbiguanide: to chemoreceptor activation with iv infusions of sodium nitroprusside (KCN) in normovolemic, sodium depleted, and sodium repleted unanesthetized rats. Male Holtzman rats (280-320 g, n = 8 - 19) with a polyethylene tubing inserted into abdominal aorta through femoral artery to record mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) and femoral vein to perform iv administration drugs were used. Respiratory frequency (fR), tidal volume (VT) and ventilation (VE) were recorded by whole-body plethysmography. Sodium depletion did not modify baseline MAP (102 ± 2, vs. normovolemic: 107 ± 2 mmHg), HR (382 ± 9, vs. normovolemic: 385 ± 7 bpm) or VE (468 ± 27, vs. normovolemic: 447 ± 26 ml/min/kg). Iv infusion of phenyl (5 μg/kg/ml, 0.011ml/s) in normovolemic, sodium depleted and repleted rats produced similar pressor (Δ +58  2, +59  2 and +60  3 mmHg, respectively) and bradycardic (Δ -97  10, -120  11 and -110  9 bpm, respectively) responses, however, sodium depleted rats showed an increased in VE (Δ +152  40, vs. normovolemic: +53 ± 26 ml/min/kg, p<0.05). After sodium repletion the VE returned to approximate value of normovolemic rats (Δ +125  50 ml/min/kg). In the other group of animal was made AT1 receptor blocking with iv bolus injections of losartan and was observed an attenuation of VE that was increased in sodium depleted rats (Δ +77 ± 33 ml/min/kg). 9 The bradicardic component gain also was increased in depleted rats (-1.9 ± 0.1, vs. normovolemic: -1.3 ± 0.1 bpm/mmHg, p<0.05) and returned to baselines values in sodium repleted rats (-1.5 ± 0.1 bpm/mmHg). Iv Infusion of NP (30 μg/kg/ml, 0.011ml/s) in normovolemic, sodium depleted and repleted rats produced similar hypotensive, tachycardic responses, similar VE and the tachycardic component gain. The iv infusion of fenilbiguanide (50 μg/kg/ml) induced similar hypotensive and bradicardic responses in normovolemic and sodium depleted rats, however increased VE in sodium depleted rats (Δ +281 ± 34, vs. normovolemic: +150 ± 50 ml/min/kg, p <0.05). Iv infusion of potassium cyanide (KCN, 40 μg/0.1ml per rat) did not change cardiorespiratory responses. Thus, the results suggest that sodium depletion with furosemide plus sodium-deficient diet increased bradicardic component of baroreflex and the neurondocrine changes produced by sodium depletion (like increased angiotensin II) may facilitate respiratory responses to baroreceptor activation with phenyl iv. / Respostas cardiorrespiratórias após ativação do barorreflexo são afetadas pelo balanço de sódio ou anestesia. No presente estudo, investigamos as respostas cardiorrespiratórias e a sensibilidade do barorreflexo: após ativação e desativação dos barorreceptores com infusões intravenosa (iv) de fenilefrina (fenil) e nitroprussiato de sódio (NP) com e sem o bloqueio de receptores angiotensinérgicos do tipo 1 (AT1); após ativação dos barorreceptores com infusão iv de angiotensina II (ANG II), e as respostas cardiorrespiratórias: após ativação de receptores cardiopulmonares com infusões iv de fenilbiguanida; após ativação quimiorreceptores com infusões iv de cianeto de postássio (KCN) em ratos não anestesiados normovolêmicos, depletados e repletos de sódio. Foram utilizados ratos Holtzman (280-320 g, n = 8 - 19) com um tubo de polietileno inserido na aorta abdominal através da artéria femoral para registrar a pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC) e veia femoral para administração das drogas. A frequência respiratória (fR), volume corrente (VC) e ventilação (VE) foram determinadas por pletismografia de corpo inteiro. A depleção de sódio não modificou os valores basais de PAM (102 ± 2, vs. normovolêmicos: 107 ± 2 mmHg), FC (382 ± 9, vs. normovolêmicos: 385 ± 7 bpm) ou VE (468 ± 27, vs. normovolêmicos: 447 ± 26 ml/min/kg). A infusão iv de fenil (5 μg/kg, 0,011ml/s) produziu resposta pressora e bradicárdica semelhante em ratos normovolêmicos, depletados e repletos de sódio (Δ +58 ± 2, +59 ± 2 e +60 ± 3 mmHg, respectivamente) (Δ -97 ± 10, -120 ± 11 e -110 ± 9 bpm, respectivamente), no entanto, os ratos depletados de sódio mostraram um aumento na VE (Δ +152 ± 40, vs. normovolêmicos: +53 ± 26 ml/min/kg, p <0,05). Após a repleção de sódio, a VE retornou próximo ao valor dos ratos normovolêmicos (Δ +125 ± 50 ml/min/kg). Em outro grupo de animais, foi realizado bloqueio dos receptores AT1 com injeções iv em bolus de losartana e não foi observado este aumento da VE nos ratos depletados de sódio (Δ +77 ± 33 7 ml/min/kg). O ganho do componente bradicárdico também aumentou em ratos depletados (-1,9 ± 0,1, vs. normovolêmicos: -1,3 ± 0,1 bpm/mmHg, p <0,05) e retornou aos valores basais nos ratos repletos de sódio (-1,5 ± 0,1 bpm/mmHg). A infusão iv de NP (30 μg/kg, 0,011ml/s) promoveu respostas hipotensoras e taquicárdicas semelhantes nos ratos normovolêmicos, depletados e repletos de sódio assim como a VE e o ganho do componente taquicárdico não sofreram alterações significativas. A infusão iv de fenilbiguanida (50 μg/kg/ml) promoveu respostas hipotensoras e bradicárdicas semelhantes nos ratos normovolêmicos e depletados de sódio, porém aumentou a VE nos animais depletados de sódio (Δ +281 ± 34, vs. normovolêmicos: +150 ± 50 ml/min/kg, p <0,05). A infusão iv de cianeto de potássio (KCN, 40 μg/0,1ml por rato) não alterou as respostas cardiorrespiratórias. Sendo assim, os resultados sugerem que a depleção de sódio com furosemida seguido de dieta deficiente em sódio aumentou componente bradicárdico do barorreflexo e as mudanças neurondócrinas produzidas pela depleção de sódio (como aumento da ANG II) podem facilitar as respostas respiratórias à ativação dos barorreceptores
70

O mecanismo hipotensor do ácido α-lipóico em modelos de hipertensão arterial dependentes de angiotensina II envolve a inibição da ADAM17 / The hypotensive effect induced by -lipoic acid in models of angiotensin II-dependent hypertension involves the inhibition of ADAM17

Queiroz, Thyago Moreira de 17 October 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 7780446 bytes, checksum: c3d9b30a61c17cf2f7b0a011741a719d (MD5) Previous issue date: 2014-10-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Oxidative stress has been indicated as a central mechanism in Ang II-dependent hypertension. Furthermore, previous studies reported that oxidative stress is associated with the impairment of angiotensin converting enzyme 2 (ACE2) compensatory activity by the disintegrin and metalloprotease 17 (ADAM17) during hypertension. In this context, -lipoic acid (LA), a potent antioxidant, has been studied by its effects on cardiovascular system, however its effects on Ang II/ROS/ADAM17/ACE2 pathway have not been studied yet. Here we used two Ang II-dependent hypertensive models, the two-kidney-one-clip (2K1C) and deoxycorticosterone-sal (DOCA-salt) hypertension. Firstly, we analyzed the effects induced by chronic treatment with LA on blood pressure, heart rate and baroreflex sensitivity (sympathetic and parasympathetic components) in renovascular hypertensive rats. Male Wistar rats underwent 2K1C or sham surgery and were maintained untouched for four weeks to develop hypertension. Four weeks post-surgery, rats were orally treated with LA (60 mg/kg) or saline for 14 days. On the 15th day, mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) were recorded. In addition, baroreflex sensitivity test using phenylephrine (8 μg/kg, i.v.) and sodium nitroprusside (25 μg/kg, i.v.) was performed. Chronic treatment with LA decreased blood pressure in hypertensive animals compared to 2K1C + saline group (133.5 ± 9.3 vs 176.5 ± 9.6 mmHg, p<0.05, respectively); however, no significant changes in baseline HR were observed. Regarding baroreflex, LA treatment increased the sensitivity of both the sympathetic and parasympathetic components (−2.80 ± 0.6 vs −2.61 ± 0.4 and −4.14 ± 0.6 vs. −3.85 ± 0.5 bpm.mm Hg−1, p < 0.05, n = 8, respectively). To investigate the relationship between ADAM17 and oxidative stress, Neuro2A cells were treated with Ang-II (100 nM) 24 h after vehicle or LA (500 μM). ADAM17 expression was increased by Ang-II (100.2 ± 0.8 vs 120.5 ± 9.1%, p<0.05) and decreased after LA (120.5 ± 9.1 vs 69.0 ± 0.3%, p<0.05). In other set of experiments, LA reduced ADAM17 (92.9 ± 5.3 vs control: 77.3 ± 3.3%, p<0.05) following its overexpression. Moreover, ADAM17 activity was reduced by LA in ADAM17-overexpressing cells (109.5 ± 19.8 vs 158.0 ± 20.0 FU/min/μg protein, p<0.05), in which ADAM17 overexpression increased oxidative stress (114.1 ± 2.5 vs 101.0 ± 1.0%, p<0.05). Conversely, LA-treated cells attenuated ADAM17 overexpression-induced oxidative stress (76.0 ± 9.1 vs 114.1 ± 2.5%, p<0.05). In DOCA-salt-hypertensive mice, a model in which ADAM17 expression and activity are increased, hypertension was blunted by pretreatment with LA (119.0 ± 2.4 vs 131.4 ± 2.2 mmHg, p<0.05). In addition, LA improved dysautonomia and baroreflex sensitivity. Furthermore, LA blunted the increase in the expression of NADPH oxidase subunits as well as the increase in ADAM17 and decrease in ACE2 activities in the hypothalamus of DOCA-salt hypertensive mice. Our data suggest that chronic treatment with LA promotes antihypertensive effect and improves baroreflex sensitivity and autonomic function in rats with renovascular hypertension as well as in DOCA-salt mice. Therefore, these data suggest that LA might preserve ACE2 compensatory activity by breaking the feed-forward cycle between ADAM17 and oxidative stress, resulting in reduction in hypertension. / O estresse oxidativo tem sido apontado como um mecanismo fundamental na hipertensão arterial dependente de Ang II. Além disso, o estresse oxidativo está associado com a regulação negativa da enzima conversora de angiotensina tipo 2 (ECA2) por meio da ação da desintegrina e metaloprotease 17 (ADAM17) na hipertensão. Neste contexto, o ácido lipóico (AL), um potente antioxidante, vem sendo estudado por suas ações sobre o sistema cardiovascular e foi selecionado para o estudo na modulação da via Ang II/ROS/ADAM17/ECA2. Neste trabalho foram utilizados dois modelos de hipertensão dependentes de Angiotensina II (Ang II): dois-rins-um-clipe (2R1C) e o modelo desoxicorticosterona-sal (DOCA-sal). Primeiramente, ratos Wistar foram submetidos à cirurgia 2R1C ou Sham, para avaliação do tratamento crônico do AL sobre os parâmetros cardiovasculares. Quatro semanas após a indução da hipertensão renovascular, os ratos foram tratados com AL (60 mg/kg) ou solução salina durante 14 dias, por via oral. No 15º dia, a pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) foram registradas. Além disso, o teste da sensibilidade do barorreflexo, utilizando fenilefrina (8 μg/kg, i.v) e nitroprussiato de sódio (25 μg/kg, i.v) foi realizado. O tratamento crônico com AL reduziu a pressão arterial em animais hipertensos, quando comparado ao grupo 2R1C + salina (133,5 ± 9,3 vs 176,5 ± 9,6 mmHg, p<0,05, respectivamente); no entanto, não foram observadas alterações significativas na FC. O tratamento com AL aumentou a sensibilidade de ambos os componentes simpático e parassimpático do barorreflexo (-2,80 ± 0,6 vs -2,61 ± 0,4 e - 4,14 ± 0,6 vs -3,85 ± 0,5 bpm.mm Hg-1, p<0,05, respectivamente). Para investigar a relação entre ADAM17 e o estresse oxidativo, células Neuro2A foram tratadas com Ang II (100 nM) 24h após veículo ou AL (500 μM). Ang II aumentou a expressão da ADAM17 (100,2 ± 0,8 vs 120,5 ± 9,1%, p<0,05) e foi reduzida pelo tratamento com o AL (120,5 ± 9,1 vs 69,0 ± 0,3%, p<0,05). Em outro experimento, AL reduziu a expressão da ADAM17 (92,9 ± 5,3 vs controle: 77,3 ± 3,3%, p<0,05) em células que superexpressaram o ADAM17, bem como sua atividade foi atenuada após o tratamento com AL (109,5 ± 19,8 vs 158,0 ± 20,0 FU/min/mg de proteína, p<0,05). A produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) mostrou-se aumentada em células com superexpressão da ADAM17 (114,1 ± 2,5 vs 101,0 ± 1,0%, p <0,05), porém em células tratadas com o AL, a formação de ROS foi atenuada (76,0 ± 9,1 vs 114,1 ± 2,5%, p<0,05). Em camundongos DOCA-sal, modelo em que a expressão e a atividade de ADAM17 encontram-se elevadas, a hipertensão foi diminuída pelo tratamento com AL (119,0 ± 2,4 vs 131,4 ± 2,2 mmHg, p<0,05). Além disso, o AL melhorou a disfunção autonômica e a sensibilidade do barorreflexo. O AL aboliu o aumento da expressão da NADPH-oxidase, bem como o aumento da atividade da ADAM17 e promoveu uma redução na atividade da ECA2 no hipotálamo dos animais DOCA-sal. Esses dados sugerem que o tratamento crônico com AL promove um efeito anti-hipertensivo, com melhora da sensibilidade do barorreflexo e função autonômica em ratos com hipertensão renovascular, bem como no modelo DOCA-sal. Portanto, podemos sugerir que o AL preserva a atividade compensatória da ECA2 por romper o ciclo de retroalimentação positiva entre a ADAM17 e o estress oxidativo, resultando na redução da hipertensão arterial.

Page generated in 0.0852 seconds