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A tribo Mutisieae cass. (Asteraceae), sensu Cabrera, no Rio Grande do Sul e suas relações biogeográficas

Mondin, Claudio Augusto January 1996 (has links)
Foram levantadas as espécies da tribo Mutisieae (Asteraceae), sensu CABRERA (1977) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. No total foram encontradas 48 espécies, quatro subespécies e duas variedades distribuídas em doze gêneros e quatro subtribos. São apresentadas descrições da tribo e dos gêneros e chaves das subtribos, gêneros e espécies. É apresentado um índex com a relação organizada alfabeticamente das espécies e sinônimos. São citadas pela primeira vez para o Rio Grande do Sul Pamphalea smithii, Perezia catharinensis e Trixis thyrsoidea, e, para o Brasil, Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum e Perezia squarrosa ssp. squarrosa. Cita-se uma nova espécie para a ciência, Holocheilus monocephalus. Discute-se as formas de vida, habitat e dispersão das espécies e estabelecem-se padrões de distribuição dos gêneros e espécies. São apresentados mapas de ocorrência das espécies, e faz-se uma análise qualitativa da sua distribuição nas regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul, discutindose a diversidade de cada região associada a fatores ambientais e a amplitude de ocorrência dos táxons. Dez regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul e quatro estações austro-sul-americanas constituíram quatorze unidades amostrais que foram comparadas entre si quanto à presença ou ausência das espécies da tribo Mutisieae, através da aplicação do índice de Jaccard, utilizando-se métodos de classificação e ordenação. Na análise de agrupamentos utilizou-se o critério "soma dos quadrados", e na ordenação o método utilizado foi o da "análise das coordenadas principais". Obtiveram-se dois grupos principais sensivelmente coincidentes com unidades biogeográficas reconhecidas por CABRERA & WILLINK (1980) e TAKHTAJAN (1986). Ficou evidente, ainda, a existência de um subgrupo de transição, geograficamente intermediário entre os dois grupos principais. São analisadas as afinidades entre as unidades amostrais baseadas em fatores ambientais. Faz-se uma reavaliação da área ancestral da família Asteraceae baseada nos resultados das análises deste estudo em relação àquela apresentada por BREMER (1992). Propõe-se que a área austro-sul-americana extra-andina situada desde a Patagônia até aproximadamente o paralelo de 30°S, no Rio Grande do Sul, passe a ser a região mais provavelmente vinculada à área ancestral da família Asteraceae. / The species of the tribe Mutisieae (Asteraceae) , sensu CABRERA (1977) occurring in Rio Grande do Sul, Brazil, w ere surveyed. Forty-eight species, four subspecies and two varieties were found, belonging to t welve genera and four subtribes. Descriptions of the tribe and genera as well as keys to the subtribes, genera and species are provided. An index with a list of the species and synonyms in alphabetical arder is displayed. Pampha/ea smithii, Perezia catharinensis and Trixis thyrsoidea are new geographical novelties to Rio Grande do Sul, whilst Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum and Perezia squarrosa ssp. squarrosa are new botanical events to Brazil. A new species, Holocheilus monocephalus, is cited. Life forms, habitat and dispersai of the species are discussed and distributional patterns of the genera and species are established. Distribution maps of the species as well as a qualitative analysis of their distribution in the physiographical regions of Rio Grande do Sul are provided, with discussion of each region related to environmental features and geographical range of the species. Classification and ordenation techniques were used with application of Jaccard's coefficient to compare ten physiographical regions of Rio Grande do Sul and four austrosouth- american stands among themselves. "Sum-of-squares" was used in cluster analysis while "principal coordinates analysis" was applied in ordenation. Two main groups were obtained, strongly concurrent with biogeographical units recognized by CABRERA & WILLINK (1980) and TAKHTAJAN (1986). A transitional subgroup, geographically placed between the two main groups, was pointed out and cleared. Relationships among sampling units based on environmental features are analyzed. A new approach of ancestral area of the family Asteraceae is accomplished regarding BREMER'S (1992) analysis. lt is proposed that the austro-south-american extra-andean area situated since Patagonia to about 30°S in Rio Grande do Sul is the most likely region linked to ancestral area of the Asteraceae.
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A tribo Mutisieae cass. (Asteraceae), sensu Cabrera, no Rio Grande do Sul e suas relações biogeográficas

Mondin, Claudio Augusto January 1996 (has links)
Foram levantadas as espécies da tribo Mutisieae (Asteraceae), sensu CABRERA (1977) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. No total foram encontradas 48 espécies, quatro subespécies e duas variedades distribuídas em doze gêneros e quatro subtribos. São apresentadas descrições da tribo e dos gêneros e chaves das subtribos, gêneros e espécies. É apresentado um índex com a relação organizada alfabeticamente das espécies e sinônimos. São citadas pela primeira vez para o Rio Grande do Sul Pamphalea smithii, Perezia catharinensis e Trixis thyrsoidea, e, para o Brasil, Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum e Perezia squarrosa ssp. squarrosa. Cita-se uma nova espécie para a ciência, Holocheilus monocephalus. Discute-se as formas de vida, habitat e dispersão das espécies e estabelecem-se padrões de distribuição dos gêneros e espécies. São apresentados mapas de ocorrência das espécies, e faz-se uma análise qualitativa da sua distribuição nas regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul, discutindose a diversidade de cada região associada a fatores ambientais e a amplitude de ocorrência dos táxons. Dez regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul e quatro estações austro-sul-americanas constituíram quatorze unidades amostrais que foram comparadas entre si quanto à presença ou ausência das espécies da tribo Mutisieae, através da aplicação do índice de Jaccard, utilizando-se métodos de classificação e ordenação. Na análise de agrupamentos utilizou-se o critério "soma dos quadrados", e na ordenação o método utilizado foi o da "análise das coordenadas principais". Obtiveram-se dois grupos principais sensivelmente coincidentes com unidades biogeográficas reconhecidas por CABRERA & WILLINK (1980) e TAKHTAJAN (1986). Ficou evidente, ainda, a existência de um subgrupo de transição, geograficamente intermediário entre os dois grupos principais. São analisadas as afinidades entre as unidades amostrais baseadas em fatores ambientais. Faz-se uma reavaliação da área ancestral da família Asteraceae baseada nos resultados das análises deste estudo em relação àquela apresentada por BREMER (1992). Propõe-se que a área austro-sul-americana extra-andina situada desde a Patagônia até aproximadamente o paralelo de 30°S, no Rio Grande do Sul, passe a ser a região mais provavelmente vinculada à área ancestral da família Asteraceae. / The species of the tribe Mutisieae (Asteraceae) , sensu CABRERA (1977) occurring in Rio Grande do Sul, Brazil, w ere surveyed. Forty-eight species, four subspecies and two varieties were found, belonging to t welve genera and four subtribes. Descriptions of the tribe and genera as well as keys to the subtribes, genera and species are provided. An index with a list of the species and synonyms in alphabetical arder is displayed. Pampha/ea smithii, Perezia catharinensis and Trixis thyrsoidea are new geographical novelties to Rio Grande do Sul, whilst Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum and Perezia squarrosa ssp. squarrosa are new botanical events to Brazil. A new species, Holocheilus monocephalus, is cited. Life forms, habitat and dispersai of the species are discussed and distributional patterns of the genera and species are established. Distribution maps of the species as well as a qualitative analysis of their distribution in the physiographical regions of Rio Grande do Sul are provided, with discussion of each region related to environmental features and geographical range of the species. Classification and ordenation techniques were used with application of Jaccard's coefficient to compare ten physiographical regions of Rio Grande do Sul and four austrosouth- american stands among themselves. "Sum-of-squares" was used in cluster analysis while "principal coordinates analysis" was applied in ordenation. Two main groups were obtained, strongly concurrent with biogeographical units recognized by CABRERA & WILLINK (1980) and TAKHTAJAN (1986). A transitional subgroup, geographically placed between the two main groups, was pointed out and cleared. Relationships among sampling units based on environmental features are analyzed. A new approach of ancestral area of the family Asteraceae is accomplished regarding BREMER'S (1992) analysis. lt is proposed that the austro-south-american extra-andean area situated since Patagonia to about 30°S in Rio Grande do Sul is the most likely region linked to ancestral area of the Asteraceae.
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Grandes rios e a distribuição de Odonata na Amazônia: similaridade de composição, limitação à dispersão e endemismo. / Large Rivers and the distribution in Amazon: Similarity of composition,dispersal constraints and endemism.

JUEN, Leandro 15 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:21:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Leandro Juen.pdf: 3783096 bytes, checksum: 0fd638d7205b8792f80d6c2e754a3052 (MD5) Previous issue date: 2011-02-15 / The forests of Amazon Basin contain the most part of species diversity in the world. Many hypotheses have been proposed to explain the origin and maintenance of this great diversity, based mainly in mechanisms of migration, speciation and environmental constraints imposed by environment to the organisms. One of these hypotheses is the Theory of River Hypothesis, proposed by Alfred Russell Wallace during his studies in the Neotropical region, which relates variation in species richness with large rivers, suggesting that these rivers serve as a barrier preventing the dispersal of organisms. Thus, this study aimed to know the distribution and pattern of species diversity of Odonata community present in the interfluve areas of large rivers of Amazon Basin, and evaluate if this distribution corresponds to the Theory of Rivers Hypothesis, testing 1) the relative importance of the biogeographic history and of ecological hypotheses to explain the endemism patterns in interfluve areas of Amazonian biome in Brazil; 2) if the pattern of species distribution in interfluve areas of large Amazonian rivers is supported by the Theory of Rivers Hypothesis; and 3) the relative importance of spatial and environmental features in variation of adult Odonata community composition. To test this, were carried out samplings in 92 igarapés distributed in five interfluve regions, and occurrence data of species based in recent literature compilations, museums and other studies carried out in the region were also collected. Results showed that: 1) the environmental similarity can be considered the main feature in the Odonata distribution, possibly due to environmental specificity developed during the long history of some clades in this system. The group with the smaller dispersal ability, Zygoptera, retained more biogeographic information on possible historical features that determine the current distribution. The great vagility of Anisoptera may have facilitated the crossing of rivers. The transport of larvae through macrophyte banks, the lateral change of river course and the inversion of basin drainage system can be explanations for the absence of isolation effect on species groups studied. 2) Rivers did not show any effect of dispersal barrier to the distribution of species, probably because of the dispersal ability of species, mainly Anisoptera, together with the lateral migration of river channels, macrophyte banks, and rivers with presence of many meanders, which would promote dispersal, diluting the barrier effect. 3) Environmental and geographical features are important to determine the patterns of beta diversity among studied sites. The effect found varied considerably between the two suborders. The initial similarity was higher for Zygoptera. For the geographical distance necessary to reach the half of similarity (halving distance), the results were higher for Anisoptera. Ecological requirements and dispersal ability of species can explain the environmental and spatial effects on beta diversity. Variation found between the suborders can be due to the different requirements of species, which can be related to body size. Smaller species may be more sensitive to environmental variations by ecophysiological constraints. If we consider the frequency of endemism between these groups (Chapters 1 and 2), Zygoptera and the families with species with smaller body size (Coenagrionidae and Protoneuridae) may be considered as priority focus for conservation strategies or as surrogates for selection of priority areas for conservation of this group, and, assuming the scarce amount of biogeographical information of Amazonia, also for other invertebrate groups. / As florestas da Bacia Amazônica contêm a maior fração da diversidade de espécies do mundo. Muitas hipóteses têm sido propostas para explicar a origem e a manutenção dessa grande diversidade, baseadas, principalmente, nos mecanismos de migração, especiação e nas restrições ambientais impostas pelo ambiente aos organismos. Uma dessas hipóteses é a Teoria de Isolamento pelos Rios, proposta por Alfred Russell Wallace durante seus estudos na região Neotropical, que relaciona a variação da riqueza de espécies com os grandes rios, sugerindo que eles funcionariam como uma barreira impedindo a dispersão dos organismos. Dessa forma, este estudo visou conhecer a distribuição e o padrão de diversidade das espécies que compõem as comunidades de Odonata, presentes nas áreas de interflúvios dos grandes rios amazônicos, avaliando se essa distribuição corresponde à Teoria de Isolamento por Rios. Testando 1) a importância relativa da história biogeográfica e de hipóteses ecológicas para explicar os padrões de endemismo nas áreas de interflúvios do Bioma Amazônico no Brasil; 2) Avaliar se o padrão de distribuição de espécies nas áreas de interflúvios dos grandes rios amazônicos é suportado pela Teoria de Isolamento por Rios; 3) A importância relativa dos fatores espaciais e ambientais na variação da composição das comunidades de adultos de Odonata. Para isso foram realizadas coletas em 92 igarapés distribuídos em cinco regiões de interflúvio, e dados de ocorrência das espécies baseados em recentes compilações da literatura, museus e outros estudos realizados na região. Os resultados mostraram que: 1) A similaridade ambiental pode ser considerada o fator determinante na distribuição de Odonata, possivelmente devido à especificidade ambiental desenvolvida durante a longa história de alguns clados no sistema. O grupo com menor capacidade de dispersão, Zygoptera, reteve mais informações biogeográficas sobre possíveis fatores históricos que determinam a corrente distribuição. A grande vagilidade dos Anisoptera pode ter facilitado a travessia dos rios. O transporte das larvas pelos bancos de macrófitas, a mudança lateral dos cursos dos rios e a inversão do sistema de drenagem da bacia podem ser explicações para a ausência do efeito de isolamento nos grupos de espécies estudados. 2) Os rios não exerceram efeito de barreira à distribuição das espécies, possivelmente devido á capacidade de dispersão das espécies, principalmente, Anisoptera, juntamente com a migração lateral do canal dos rios, bancos de macrófitas, rios com a presença de muitos meandros, que promoveriam a dispersão, diluindo o efeito de barreira. 3) As características ambientais e geográficas são importantes na determinação dos padrões de diversidade beta entre os locais estudados, o efeito encontrado variou consideravelmente entre as duas subordens. A similaridade inicial foi maior para Zygoptera, já para a distância geográfica necessária para atingir a metade da similaridade (halving distance), os resultados foram maiores para Anisoptera. Os requerimentos ecológicos e a capacidade de dispersão das espécies podem explicar o efeito do ambiente e do espaço na diversidade beta. As variações encontradas entre subordens podem ser devido aos diferentes requerimentos das espécies, que podem estar ligados ao tamanho corporal. As espécies de menor tamanho corporal devem ser mais sensíveis às variações ambientais por restrições ecofisiológicas. Se considerarmos a frequência de endemismos entre esses grupos (Capitulo 1 e 2), Zygoptera e as famílias com espécies de menor tamanho corporal (Coenagrionidae e Protoneuridae) devem ser consideradas como focos prioritários para estratégias de conservação ou como surrogates para escolha de áreas prioritária pensando na conservação desse grupo e assumindo a pequena quantidade de informação biogeográfica existente na Amazônia, para esse e outros grupos de invertebrados.
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Filogenia e revisão sistemática das espécies de Bothrops do grupo jararacussu (Serpentes, Crotalinae), com teste de hipóteses biogeográficas para a existência de contato florestal pretérito Amazônia-Mata Atlântica / Phylogeny and systematics of jararacussu species group of Bothrops (Serpentes, Crotalinae), with test of biogeographic hypothesis to the past connection Amazonia-Atlantic Forest

Vechio Filho, Francisco Humberto Dal 03 May 2019 (has links)
O contato pretérito Amazônia-Mata Atlântica vem sendo recorrentemente citado na literatura para diversos grupos da fauna Neotropical e teria ocorrido por diferentes rotas geográficas e períodos temporais. Segundo esta hipótese, em períodos quentes e úmidos as florestas se expandiram provocando retração/fragmentação das áreas abertas, ao passo que em períodos frios e secos, o inverso ocorreria. Assim, utilizando-se de crotalíneos como modelo, esta tese pretende: (1) testar o pretérito contato Amazônia-Mata Atlântica, assim como o tempo de separação entre as linhagens relictuais nesses ambientes florestados, elucidando a história demográfica das espécies de Bothrops do grupo jararacuçu, do grupo atrox e de B. bilineatus; (2) paralelamente Crotalus durissus, espécie associada à diagonal de áreas abertas da América do Sul (Caatinga, Cerrado e Chaco), foi utilizada para testar a ocorrência de expansão desses ambientes, o que levaria a quebra da hipotetizada ponte florestada Amazônia-Mata Atlântica. Através de dataset multi-locus sob Inferência Bayesiana (quatro genes mitocondriais e cinco nucleares) foram testadas as relações filogenéticas e filogeográficas entre as amostras em Bothrops e Crotalus. Cenários históricos alternativos foram testados com base em simulações coalescentes e ABC (approximate Bayesian computation). Adicionalmente, foi empregado teste de delimitação de linhagens evolutivas para o reconhecimento da diversidade, a nível de espécie, em cada grupo estudado, usando a implementação Bayesiana do algoritimo Generalized Mixed Yule-Coalescent. Os resultados filogenéticos e análises de delimitação de espécies indicam diversidade críptica para os grupos jararacussu, atrox e taeniatus. Os testes de cenários históricos sugerem (1) múltiplas conexões florestais Amazônia-Mata Atlântica nos últimos 2.5 milhões de anos, com intercâmbio faunístico em ambas as direções e (2) expansão das áreas abertas do Cerrado e Caatinga em sincronia temporal com perda de conectividade florestal Amazônia-Mata Atlântica durante o Pleistoceno tardio (3) que a formação e estabilização do Rio Amazonas teve influência na diversificação do grupo jararacuçu, gerando diversidade. Os resultados trazem informações sobre o dinamismo histórico das paisagens florestadas e abertas no Neotrópico ao longo do tempo, assim como o papel dos rios amazônicos na diversificação da fauna. Adicionalmente, os resultados apontam para instabilidade taxonômica e diversidade críptica em diversos grupos em Bothrops e em Crotalus durissus, revelando a necessidade do aprofundamento sistemático para essas serpentes venenosas de importância médica / The hypotetized historical contact Amazon-Atlantic Forest has been recurrently cited in the literature for several groups of Neotropical fauna and would have occurred by different geographic routes and time periods. According to this hypothesis, in hot and humid periods the forests expanded causing retraction / fragmentation of the open areas, while in cold and dry periods, the reverse would occur. Thus, by using Neotropical pit vipers as a model, this thesis aims to: (1) test the historical forest contact Amazon-Atlantic Forest, as well as the time of separation between relict lineages in these forested environments, elucidating the demographic history of Bothrops species from jararacussu group, atrox group and B. bilineatus; (2) Crotalus durissus, a species associated with the diagonal of open areas of South America (Caatinga, Cerrado and Chaco), was used in parallel to test the occurrence of expansion of these environments, which would lead to the breakage of the hypothetical Amazon-Atlantic Forest forested bridge. Phylogenetic and phylogeographic relationships between samples of Bothrops and Crotalus were tested through a multi-locus dataset (four mitochondrial genes and five nuclear) under Bayesian Inference. Alternative historical scenarios were tested based on coalescent simulations and ABC (approximate Bayesian computation). In addition, was inferred independently evolving lineages to recognized species diversity in each group studied, using Bayesian implementation of the molecular species delimitation algorithm Generalized Mixed Yule-Coalescent. Phylogenetic results and analyzes of species delimitation indicate cryptic diversity for the groups jararacussu, atrox and taeniatus. The tests of historical scenarios suggest (1) multiple Amazon-Atlantic Forest forest connections in the last 2.5 million years, with faunal exchange in both directions and (2) expansion of the open areas of the Cerrado and Caatinga in temporal synchrony with loss of forest bridge Amazon-Atlantic Forest during late Pleistocene (3) that the formation and stabilization of the Amazon River influenced the diversification of the jararacussu group, generating diversity. The results provide information on the historical dynamism of forested and open landscapes in the Neotropics over time, as well as the role of Amazonian rivers in the diversification of fauna. Moreover, the results point to taxonomic instability and cryptic diversity in several groups within Brothrops and Crotalus durissus, revealing the need for systematic deepening for these medically important venemous snakes
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Dinossauromorfos triássicos do sul do Brasil e padrões biogeográficos da irradiação dos dinossauros / Triassic dinosauromorphs from southern Brazil and biogeographic patterns for the origin of dinosaurs

Marsola, Julio Cesar de Almeida 10 August 2018 (has links)
Os depósitos triássicos continentais do sul do Brasil abrigam uma grande diversidade de tetrápodes terrestres, incluindo terápsidos, rincossauros, rincocefálios e arcossauros, como pseudosúquios e dinossauromorfos. Inserida neste contexto, a Formação Santa Maria, de porção superior datada do Carniano superior, tem papel fundamental no entendimento da origem e irradiação inicial dos dinossauromorfos, pois abriga alguns dos mais antigos registros do grupo em todo mundo, incluindo vários fósseis de dinossauros. Atualmente, a fauna de dinossauromorfos desta unidade é representada por Ixalerpeton polesinensis, Teyuwasu barberenai, Staurikosaurus pricei, Saturnalia tupiniquim, Pampadromaeus barberenai, Buriolestes schultzi e Bagualosaurus agudoensis, enquanto para o Noriano da Formação Caturrita são conhecidos Guaibasaurus candelariensis, Unaysaurus tolentinoi e Sacisaurus agudoensis. Visando o melhor entendimento da diversidade de dinossauromorfos oriundos destes depósitos, foram descritos, no contexto dessa tese, diversos novos fósseis do grupo: ULBRA-PVT059, 280, LPRP/USP 0651, MCN PV 10007-8, 10026, 10027 e 10049. Adicionalmente, foi considerado o recente histórico de pesquisas sobre a origens dos dinossauros para examinar o impacto de novas descobertas e das diferentes hipóteses filogenéticas no entendimento dos padrões biogeográficos da irradiação dos dinossauros. ULBRA-PVT059 e 280 representam os holótipos de duas espécies de dinossauromorfos: Ixalerpeton polesinensis e Buriolestes schultzi. I. polesinensis é o primeiro lagerpetídeo descrito para o Brasil e o único no mundo que preserva elementos do crânio e do membro escapular. O material revela que algumas características antes inferidas como sinapomórficas para Dinosauria já estavam presentes em outros dinossauromorfos. B. schultzi é um sauropodomorfo, provável grupo-irmão dos demais representantes do grupo. Além disso, sua anatomia dentária e relações filogenéticas sugerem que os primeiros dinossauros, incluindo os sauropodomorfos, eram adaptados a faunivoria. LPRP/USP 0651 é o holótipo de uma nova espécie de dinossauro, Nhandumirim waldsangae, da Formação Santa Maria. Apesar de incompleto, as partes preservadas mostram que este se tratava de um indivíduo juvenil, mas que difere em vários aspectos dos demais dinossauros do Carniano, em especial daqueles provenientes dos mesmos níveis estratigráficos. As relações filogenéticas de N. waldsangae indicam que o novo táxon se trata de um dinossauro saurísquio não-sauropodomorfo, possivelmente afim aos terópodos. MCN PV 10007-8, 10026, 10027 e 10049 se tratam de materiais de dinossauros provenientes da localidade tipo de Sacisaurus agudoensis. Estes representam um sauropodomorfo morfologicamente mais semelhante a membros mais recentes do grupo do que aqueles do Carniano. Assim, correlações bioestratigráficas sugeridas pela presença destes sauropodomorfos indicam uma idade mais nova para a localidade tipo de S. agudoensis do que a das biozonas carnianas. As análises biogeográficas consistentemente otimizaram a porção sul do Gondwana como a área ancestral de Dinosauria, o mesmo se dando para clados mais inclusivos. Estes resultados mostram que a hipótese em questão é robusta mesmo com maior amostragem taxonômica e geográfica, e independentemente das hipóteses filogenéticas. Desta forma, é demonstrado que não há suporte para a hipótese da Laurásia representar a área ancestral dos dinossauros. / The Triassic deposits of southern Brazil harbor a great diversity of terrestrial tetrapods, including therapsids, rhynchocephalians, rhynchosaurs, and archosaurs like pseudosuchians and dinosauromorphs. In this context, the Carnian Santa Maria Formation is important for the understanding of the origins and early diversifications of Dinosauromorpha, as it bears one of the oldest records for the group worldwide, including some of the oldest dinosaurs. Its dinosauromorph fauna is currently represented by Ixalerpeton polesinensis, Staurikosaurus pricei, Saturnalia tupiniquim, Pampadromaeus barberenai, Buriolestes schultzi, Bagualosaurus agudoensis, and Teyuwasu barberenai. In comparison, the Norian Caturrita Formation have yielded Guaibasaurus candelariensis, Unaysaurus tolentinoi, and Sacisaurus agudoensis. In order to better understand the dinosauromorph diversity from these deposits, several new fossil remains were described as parts of this thesis: ULBRA-PVT 059, 280, LPRP/USP 0651, MCN PV 10007-8, 10026, 10027, and 10049. In addition, the last 20 years of research efforts on the origins of dinosaurs were compiled to investigate the impact of new discoveries and conflicting phylogenetic hypotheses on the biogeographic history of early dinosauromorphs. ULBRA-PVT 059 and 280 represent the holotypes of a lagerpetid dinosauromorph, Ixalerpeton polesinensis, and a sauropodomorph dinosaur, Buriolestes schultzi. I. polesinensis is the first lagerpetid described from Brazil and only worldwide that preserves skull and scapular limb remains, showing that some previously inferred dinosaur synapomorphies were already present in other early diverging dinosauromorphs. B. schultzi is found as the sister-group to all other sauropodomorphs. In addition, its tooth anatomy and phylogenetic position suggest that early dinosaurs, including sauropodomorphs, were adapted to faunivory. LPRP/USP 0651 is the holotype of a new dinosaur, Nhandumirim waldsangae, from the Santa Maria Formation. Although incomplete, the preserved parts show that it was a juvenile individual, but differing in several respects from other Carnian dinosaurs, especially those from the same stratigraphic levels. The phylogenetic relations of N. waldsangae suggest that the new taxon is a nonsauropodomorph saurischian dinosaur, possibly related to theropods. Dinosaur materials from the type-locality of Sacisaurus agudoensis (MCN PV 10007-8, 10026, 10027, and 10049) represent a sauropodomorph, more similar morphologically to later members of the group than to those of Carnian age. Hence, biostratigraphic correlations suggested by these sauropodomorphs indicate an age for the type-site of S. agudoensis younger than that of the Carnian biozones. Biogeographic analyzes consistently optimize southern Gondwana as the ancestral area for Dinosauria, and this is also the case for more inclusive clades. The results show that the South Gondwanan hypothesis for the origin of dinosaurs is robust even with increased taxonomic and geographic sampling, and independent of phylogenetic uncertainties. It is, therefore, demonstrated that there is no support for Laurassia as the ancestral area of dinosaurs.
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Estudo biogeográfico do alto curso do Rio Santo Anastácio : análise comparativa da qualidade da água em canais de terceira ordem /

Matos, Rubens de Jesus. January 2014 (has links)
Orientador: Edson Luís Piroli / Banca: Jurandyr Luciano Sanches Ross / Banca: José Mariano Caccia Gouveia / Resumo: O surgimento do conceito geossistema provocou uma quebra de paradigmas dentro da Geografia e consequentemente dentro das Ciências da Paisagem. As tentativas de compreender de modo holístico a dinâmica ambiental, principalmente dentro da Escola Russo-soviética trouxe novos rumos para a disciplina. Esta nova compreensão de mundo juntamente com a dicotomia existente no dilema da sociedade contemporânea de preservar e reconstituir as condições naturais do ambiente, onde as relações pretéritas entre o Homem e a Natureza são postas em cheque, cria condições para as novas análises ambientais propostas pelo geossistema. Isto não significa dizer que as contradições acabaram. Pelo contrário, a cada ano; a cada década este tema foi sendo aceito como verdade absoluta pela grande massa da população "temos que cuidar da natureza". A aceitação deste discurso gerou novos mercados consumidores sem que o anterior fosse destruído... / Abstract: The emergence of geosystem it was a paradigm shift within the Geography and consequently within the Landscape Sciences, attempts to understand holistically the environmental dynamics, mainly within the Russian-Soviet School brought new directions for the discipline. This new understanding of the world along with the dichotomy in the dilemma of contemporary society to preserve and replenish the natural conditions of the environment where the preterit relations between man and nature are put in check, creates conditions for new environmental analysis proposed by geosystem. This does not mean that the contradictions over, on the contrary, every year, every decade this topic was being accepted as complete by the great mass of the population actually "have to take care of nature." The acceptance of this discourse created new consumer markets without the previous was destroyed... / Mestre
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Sistemática molecular e biogeografia histórica do gênero Aratinga (Psittacidae, Aves) / Molecular systematics and historical biogeography of genus Aratinga (Psittacidae, Aves)

Freddi, André Murilo Magro 16 April 2012 (has links)
A família Psittacidae possui 332 espécies de papagaios, periquitos e afins, e os táxons Neotropicais formam um grupo monofilético (tribo Arini), dentro desta tribo está o gênero Aratinga. A sistemática deste gênero é mal resolvida, com poucos estudos morfológicos e algumas filogenias moleculares que apontam que não seja monofilético. Porém, é preciso destacar que esses estudos não amostraram uma quantidade representativa de espécies do gênero, o que deixa essas relações incertas. Para melhor compreender a história evolutiva do gênero Aratinga, realizamos uma análise filogenética com 21 das 22 espécies do gênero, o táxon monotípico Nandayus nenday que é proximamente relacionado a algumas espécies de Aratinga e representantes de outros gêneros da tribo Arini. Foram sequenciados cinco genes mitocondriais (12S, 16S, citocromo b, NADH2, COIII) e um nuclear (RAG-1). As filogenias obtidas por máxima verossimilhança e análise Bayesiana foram congruentes e indicam a ausência de monofilia do gênero Aratinga. A maioria das espécies do gênero foi posicionada em três clados com alto suporte, mas que não se apresentam agrupados em um clado monofilético. Estes três clados são congruentes com grupos previamente propostos com base em caracteres morfológicos. Nandayus nenday está dentro de um destes clados, que é grupo irmão de um clado que contém outros quatro gêneros da tribo Arini. A única espécie que não foi incluída em nenhum destes clados é Aratinga acuticaudata, que aparentemente é mais proximamente relacionada aos gêneros Diopsittaca e Guarouba. A maioria dos eventos de divergência das espécies do gênero Aratinga nesses diferentes clados parece ter ocorrido nos últimos 5 milhões de anos (Ma.). Enquanto as estimativas de datas de divergências entre os principais clados sugerem que elas ocorreram durante o Mioceno inicial. O padrão biogeográfico da diversificação dos clados de Aratinga foi complexo, possivelmente relacionado com o soerguimento dos Andes, com múltiplas colonizações da América Central antes e depois do fechamento do Istmo do Panamá e com ciclos glaciais do Pleistoceno. Esses resultados refutam a monofilia do gênero e uma revisão taxonômica do táxon parece ser necessária. / Family Psittacidae includes 332 species of parrots and all Neotropical taxa form a monophyletic group (tribe Arini), among those, is the parakeet genus Aratinga. This genus has an unresolved systematics, with few morphological studies and some molecular phylogenies suggest that it is not monophyletic. However, these phylogenies did not include a representative sample of species of the genus. To better understand the evolutionary history of genus Aratinga, we conducted a phylogenetic analysis that included 21 of 22 species of the genus, the monospecific taxon Nadayus nenday that is closely related to some Aratinga species, plus various taxa from tribe Arini. We sequenced five mitochondrial (12S, 16S, cytochrome b, NADH2, COIII) and one nuclear (RAG-1) genes. The phylogenies were reconstructed based on maximum likelihood analysis and Bayesian inference. Relaxed molecular clock estimates were conducted under a Bayesian analysis for inferring the divergence times of the phylogeny and to study the biogeographic history of these species. The phylogenies recovered by both methods were highly congruent and support the absence of monophyly for genus Aratinga. The majority of the species from the genus Aratinga was placed in three highly supported clades that did not group in a monophyletic clade. These three clades match previously suggested groups based on morphological characters. Nandayus nenday was included in one of these clades, that is closely related to a clade that contains four other Arini genera. The only species that was not included in any of these clades was Aratinga acuticaudata, that seems to be more closely related to the genera Diopsittaca and Guarouba with high support values. Most of the speciation within the Aratinga clades may have occurred during the last 5 Mya., but the divergence times between these clades seems to have occurred during the early Miocene. The biogeograhic pattern of the diversification of the Aratinga clades was complex, possibly related to the history of the Andes, multiple colonization of Central America before and after the closure of the Panama Isthmus and also Pleistocene glacial cycles. These results further refute the monophyly of genus Aratinga and a taxonomical revision may be necessary for the taxon.
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Variação geográfica e filogeografia de Sooretamys angouya (Fischer, 1814) (Cricetidae: Sigmodontinae) / Geographic variation and phylogeography of Sooretamys angouya (Fisher,1814) (Rodentia, Cricetidae)

Chiquito, Elisandra de Almeida 03 December 2010 (has links)
Estudos taxonômicos e sistemáticos têm freqüentemente utilizado mais de uma ferramenta a fim de acessar, além da biodiversidade, a história evolutiva e biogeográfica. Comumente, o que temos são abordagens morfológicas e moleculares unidas, muitas vezes, corroborando uma a outra, resultando no reconhecimento de novos táxons de Oryzomyini, inclusive supraespecíficos, e nos seus padrões filogenéticos. Inserido nesse cenário, S. angouya já foi alvo de estudos taxonômicos e biogeográficos, no entanto, a vasta distribuição geográfica e a amplitude de habitats que S. angouya ocupa sugerem a possibilidade de existência de algum grau de variação intraespecífica, o que torna a espécie um ótimo modelo para um estudo de variação geográfica e filogeográfica. Meu objetivo foianalisar qualitativa e quantitativamente as amostras de S. angouya ao longo da sua distribuição a fim de avaliar a existência de variação em nível morfológico e molecular. A metodologia de agrupamentos de localidades próximas e/ou pertencentes a uma mesma unidade geográfica foi empregada a fim de incrementar o número amostral. As análises morfométricas e morfológicas foram conduzidas em indivíduos adultos de acordo com o desgaste dos molares e de ambos os sexos. Os caracteres morfométricos consistiram em cinco dimensões corpóreas e 18 crânio-dentárias. As normalidades uni e multivariada dos dados foram testadas através dos testes de Kolmogorov-Smirnov e Kurtose de Mardia, respectivamente. A análise de variação geográfica baseou-se em diagramas Dice-Leraas e Análises Discriminantes. A análise qualitativa da morfologia foi realizada com base em caracteres de pelagem e crânio-dentários. As análises moleculares foram conduzidas com um fragmento de 675 pb do gene mitocondrial do Citocromo b de 48 indivíduos. As árvores foram construídas pelos métodos de Máxima Verossimilhança, Máxima Parcimônia e Neighbour- Joining. Foi também conduzida uma análise da rede de haplótipos e calculadas as estatísticas básicas. A distribuição geográfica de S. angouya é limitada pelas localidades Conceição do Mato Dentro, MG, ao norte; Arroio Grande, RS, ao sul; Venda Nova, ES, a leste e Isla El Chapetón, no Rio Paraná em Entre Ríos, Argentina, abrangendo toda a região costeira do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul e adentrando ao interior. As análises morfométricas mostraram que existe uma discreta diminuição nos valores médios do comprimento craniano e corpóreo no sentido norte-sul e mais acentuada no sentido leste-oeste. No entanto, a amostra proveniente do Paraguai, extremo oeste da distribuição, apresenta crânios tão longos, porém mais robustos, e dimensões corpóreas maiores que a amostra de Boracéia e Casa Grande, em SP. Qualitativamente, aspectos crâniodentários e corpóreos não exibiram variação relacionada com a geografia, embora variem dentro da espécie. Foi obtido um alinhamento de 675 pb do Cit b de 48 indivíduos de S. angouya provenientes de ES, RJ, SC, RS e Paraguai. As quatro análises de variação molecular conduzidas não mostraram haver uma clara estruturação geográfica dos haplótipos, exceto por um subclado suportado por altos valores de bootstrap onde estão contidos quatro haplótipos exclusivamente paraguaios, da região da bacia do rio Tebicuary. Concluiu-se que existe variação geográfica em S. angouya e que esta pode ter sido gerada por eventos recentes. / Taxonomic and systematic studies have often used more than one tool to recover information on biodiversity, but also on the biogeography and evolutionary history. Commonly, morphological and molecular approaches are used together, sometimes corroborating each other, resulting in the recognition of new Oryzomyini taxa, including supraespecifics level, throughout phylogenetic patterns. Sooretamys angouya exhibits a wide geographic distribution and occupy a large range of habitats, which suggests the possibility of some degree of intraspecific variation, which makes the species an excellent model for geographic variation and phylogeographic studies. The goal of this study was to analyze qualitatively and quantitatively the samples of S. angouya throughout its distribution, and to evaluate the existence of variation in morphological and molecular level. I pooled nearby localities and / or those localities included in a single geographic in order to increase the sample size. The morphological and morphometric analysis were conducted on adults males and females, according to the patterns of molar wear. The morphometric characters employed were five external body measurement from museum labels and 18 cranial and tooth measurements. The univariate and multivariate normality of data were tested using the Kolmogorov-Smirnov and Mardia\'s kurtosis tests, respectively. The analysis of geographic variation was based on Dice-Leraas diagrams and Discriminant Analysis. The qualitative analysis of morphology was based on characters of pelage and skull-dental. Molecular analysis was conducted with a fragment of 675 bp of mitochondrial cytochrome b gene of 48 individuals. The trees were constructed by the methods of Maximum Likelihood, Maximum Parsimony and Neighbour-Joining. It has also conducted a network analysis of haplotypes and calculated basic statistics. The geographical distribution of S. angouya is limited by the localities Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, north, Arroyo Grande, RS, south, Venda Nova, ES, east and Isla El Chapetón, Rio Parana in Entre Rios, Argentina, covering the entire coastal region of Espírito Santo to Rio Grande do Sul and into the interior. Morphometric analysis showed that there is a slight reduction in mean body length and head north to the south and steeper in the eastwest. However, the sample from Paraguay, the westernmost collection localities, exhibit long and robust skulls, apparently larger than the sample Boracéia- Casa Grande, SP. Qualitatively, dental and cranial features exhibited no tangible variation linked to geography, although they vary within species. We obtained an alignment of 675 bp of Cyt b from 48 individuals of S. angouya from ES, RJ, SC, Brazil and Paraguay. The four molecular analysis of variance conducted have not shown a clear geographic structure of haplotypes, except for one subclade supported by high bootstrap values which are contained only four haplotypes Paraguayans, the region\'s river basin Tebicuary. It was concluded that there is geographic variation in S. angouya and that this may have been generated by recent events.
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Ilhas do litoral norte do estado de São Paulo: paisagem e conservação / Ilhas do litoral norte do estado de São Paulo: paisagem e conservação

Sartorello, Ricardo 12 May 2010 (has links)
Para se chegar a modelos mais precisos de unidades de conservação devemos pensar a importância do desenvolvimento do conhecimento sobre a dinâmica insular. O principal objetivo da pesquisa foi avaliar a relação entre as fisionomias vegetais encontradas em oito ilhas do litoral norte paulista e alguns de seus aspectos estruturais, com área, forma e distância da costa (isolamento), utilizando como indicadores espécies vegetais de diferentes estágios de sucessão ecológica, em matas de encosta. Foram selecionadas oito ilhas com diferentes áreas, formas e distâncias da costa: ilhas do Prumirim, Porcos Pequena, Comprida, das Couves (Ubatuba), ilhas do Mar Virado, Tamanduá e Maranduba (Caraguatatuba) e ilha da Vitória (Ilhabela). O trabalho foi desenvolvido com em três etapas: primeiro a apreensão sobre a área de estudo, por meio da produção de bases e produtos cartográficos em escala 1:10.000, incluindo um mapeamento das fisionomias vegetais com base em ortofotos e imagens de satélite; segundo, a produção de dados primários, por meio de estudo sobre as métricas de paisagem para todas a ilhas do litoral norte, avaliando e área, forma e isolamento. o levantamento bibliográfico das espécies arbóreas que ocorrem nas ilhas, e um trabalho de campo focal na ilha do Prumirim; e terceiro, o mapeamento de unidades de paisagens das ilhas e elaboração de proposta para o planejamento de seu uso testando três variáveis, conservação, assentamento e turismo. Dentre os resultados destacamos: os mapas de vegetação, com os quais foi possível mensurar e comparar os tipos de fisionomias que cobrem as ilhas; a análise da forma, do tamanho e isolamento da ilhas do litoral norte, que resultou em dados mais precisos sobre esses ambientes insulares e trouxe parâmetros de comparação para as ilhas selecionadas, no contexto da região costeira; o levantamento de espécies, revelando que das treze mais frequentes nas ilhas slecionadas, sete são pioneiras, características de formações secundárias, evidenciando o aspecto geral de mata alterada em estágio de regeneração e ressaltando da importância dessas espécies generalistastas; a alta correlação entre o número de espécies em cada ilha com a área e forma, um dos preceitos da teoria biogeográfica de ilhas; e por último, a partir da delimitação das unidades de paisagens, a proposta de uso para as ilhas na qual, em síntese, identificamos um forte potencial para a conservação e o turismo ordenado, equação da qual acreditamos, depender o futuro das ilhas. Esperamos que este trabalho traga além de um aprofundamento sobre o conhecimento desses ambientes insulares, uma inquietação sobre as formas de se pensar a conservação não só de ilhas, mas de tantos outros ambientes isolados, como os fragmentos continentais da mata Atlântica. / To achieve more precise models of conservation units, it´s needed to consider the importance of development of knowledge of the insular dynamics. The main goal of the study was to evaluate the relationship between the types of vegetation found in eight island of northern coast of Sao Paulo state, it´s relationship as well structural features like area, shape, and distance from the shore, using as parameter vegetal species of different stages in ecological sucession in coastal rainforests. Eight islands were selected: Prumirim, Porcos Pequena, Comprida and Das Couves in Ubatuba municipality; Mar Virado, Tamanduá and Maramduba, in Caraguatatuba municipality, and Ilha da Vitória, in Ilhabela complex. The study was developed in three stages: a general overview of the study area, with generation of maps in 1:10,000 scale, including the mapping of vegetation; second, collection of primary data by metric study of landscapes of all islands in the northern coast, evaluating area, shape and isolation. Land field studies in Prumirim island, where most of the data was collected, complemented by iterature evaluation of arboreal species which was also performed to compare species distribution. Third, the mapping of landscapes units and elaboration of a proposal of planning of usage of the studied areas, using three variables: conservation, settling and tourism. Our results include: vegetation maps, where the vegetal covering was measured and compared, and analysis of landscape metrics, which sheds light into insulated areas parameters. The literature analysis of species showed clearly the relevance of pioneer species, which are very frequent in the studied areas. We have identified also a high correlation between the number of species in a given island with its area and shape, in concordance with the island biogeography theory. Finally, from the landscape units studied, we could elaborated a proposal of usage of these islands, identifying a strong potential for ecological tourism, and most importantly, to conservation of these unique areas. We hope that this work can bring new insights into conservation policies in isolated areas.
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Os lagartos do vale do rio Peruaçu, MG, Brasil: aspectos biogeográficos, história natural e implicações para a conservação / The lizard assemblage from Peruaçu river valley, MG, Brazil: biogeographic aspects, natural history and implications to conservation

Teixeira Junior, Mauro 17 August 2010 (has links)
As matas secas representam um ambiente extremamente ameaçado, sendo considerado um dos mais ameaçados do mundo. Um fato que contribui para esta ameaça além da intensa pressão antrópica, é a falta de conhecimento, sem o qual é impossível se realizar ações para sua conservação. Na região do Rio Paranã as matas secas revelam espécies compartilhadas com a caatinga, concordando com a idéia de uma ocorrência mais ampla deste habitat no passado. Na região do Peruaçu, dentre as espécies que ocorrem nas matas secas e em suas outras fisionomias, como o carrasco, existem espécies compartilhadas com a Mata Atlântica (Enyalius pictus), e espécies aparentemente associadas à estes habitats secos e densos, na região do planalto dos gerais (Stenocercus quinarius). Na região do Peruaçu, estas espécies apresentaram uma estreita associação com estes habitats, assim como ocorre em outras localidades. Estas características de sua história natural, determinam ocorrências local e regionalmente, e permitem dispersão durante climas favoráveis à expansão de seu habitat e isolamento durante sua fragmentação. E. pictus, pode se dispersar entre as matas secas e úmidas, atingindo a região do Peruaçu, o que concorda com a idéia de uma maior abrangência das matas durante momentos do passado, mas aponta uma conexão com a Mata Atlântica e não Caatinga. Esta maior abrangência também é observado na distribuição de S. quinarius restrito hoje à fragmentos isolados de vegetação densa ao longo do Planalto dos Gerais. Os resultados obtidos demonstram extrema necessidade de levantamentos de espécies detalhados e registros de sua história natural nas áreas de mata seca, para melhorar nosso conhecimento sobre este bioma, ajudar no entendimento da história biogeográfica deste ecossistema, e a definir áreas prioritárias à conservação dentro de sua distribuição. / Dry Forests are environments extremely endangered, considered one of the most en-dangered ecosystems of the world. The lack of knowledge, together with intense anth-ropic pressure, contributes to this threat, and without this knowledge it is impossible to perform conservational actions to protect this habitat. At Paranã region dry forests revealed species shared with Caatinga, what is in agreement with the hypothesis of broader occurrence in the past. At Peruaçu region, among those species found at the dry forests and at its physiognomies, such as carrasco, there are species shared with the Atlantic Forest (Enyalius pictus) and those associated with this dry habitats from Planalto dos Gerais (Stenocercus quinarius). At Peruaçu region these species had a strong association with these habitats, as they show at other localities. These natural history features determine its occurrence locally as well as regionally, which results in dispersions during suitable climatic conditions for habitat expansion and isolation dur-ing habitat fragmentation. Therefore E. pictus could disperse between dry and wet forests, reaching Peruaçu region, also agreeing with the hypothesis of broader occur-rence of dry forests in the past, however indicated a connection with Atlantic Forest and not with Caatinga. This wider occurrence in the past is also observed in the distri-butional range of S. quinarius restricted today to small isolated fragments of denser vegetation along Planalto dos Gerais. These results indicate an extremely necessity for more species inventories, and records of their natural history associated with dry for-est, to improve our knowledge on it, to help the understanding of its biogeographical history and delineate priority areas for conservation within its distributional range.

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