• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 20
  • 19
  • 4
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 53
  • 10
  • 10
  • 9
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Suscetibilidade à proteína Cry1Ac e estrutura genética em populações de Heliothis virescens (Fabricius) (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil / Susceptibility to Cry1Ac protein and genetic structure in populations of Heliothis virescens (Fabricius) (Lepidoptera: Noctuidae) in Brazil

Karina Cordeiro Albernaz 26 April 2011 (has links)
Heliothis virescens (Fabricius) é uma das pragas-alvo do algodão geneticamente modificado que expressa a proteína Cry1Ac de Bacillus thuringiensis Berliner (Bt). Estudos sobre a suscetibilidade de H. virescens à proteína Cry1Ac e sobre a estrutura genética e padrões de fluxo gênico nas escalas locais e regionais desse inseto são fundamentais para a implementação de programas de Manejo da Resistência de Insetos (MRI) no Brasil. Dessa forma, os principais objetivos do trabalho foram: (a) avaliar a suscetibilidade à proteína Cry1Ac em populações de H. virescens coletadas nas principais regiões produtoras de algodão no Brasil (Bahia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) durante as safras agrícolas 2007/08 e 2008/09; e (b) avaliar a variabilidade genética e fluxo gênico de populações de H. virescens provenientes das culturas de algodão (safras 2007/08, 2008/09 e 2009/10) e de soja (safra 2009/10) utilizando sequências de DNA mitocondrial (DNAmit). As linhas-básica de suscetibilidade à proteína Cry1Ac foram estabelecidas mediante o uso de lagartas neonatas, por meio de bioensaios de incorporação das diferentes concentrações da proteína em dieta artificial. Para avaliar a variabilidade genética e o fluxo gênico entre populações de H. virescens utilizou-se sequências de DNAmit das subunidades I e II da citocromo oxidase COI e COII e a subunidade 6 da desidrogenase dinucleotídica da adenina nicotinamida nad6. As CLs50 estimadas variaram de 0,18 a 0,66 µg de Cry1Ac/mL de dieta para as populações coletadas na safra 2007/08 (variação de 3,7 vezes). Da mesma forma, as concentrações efetivas médias para a inibição do desenvolvimento larval (CE50) variaram de 0,0053 a 0,0161 µg de Cry1Ac/mL dieta (variação de 3,0 vezes). A partir da análise conjunta dos dados de concentração-mortalidade de todas as populações avaliadas, foram definidas e validadas as concentrações diagnósticas de 3,1 e 5,6 µg de Cry1Ac/mL de dieta para programas de monitoramento da resistência de H. virescens à proteína Cry1Ac no Brasil. Baseadas em análises de agrupamento (Neighbor-Joining e Análise de Componentes Principais) e Bayesiana (Structure) foram verificadas uma baixa estruturação entre as populações de H. virescens de diferentes regiões, bem como para aquelas coletadas em plantas hospedeiras diferentes. As análises de AMOVA também indicaram baixa estruturação genética entre as populações de H. virescens estudadas independente da cultura (Fst= 0,019) ou escala geográfica (Fst= 0,012), sugerindo um nível significativo de fluxo gênico. Em média, a distância genética entre as amostras foi de 0,1%. Uma rede de haplótipos obtida com os dados combinados resultou em 35 haplótipos, com quatro haplótipos únicos presentes somente nas amostras coletadas em soja. A principal característica dessa rede é a forma de estrela na distribuição dos haplótipos, bem como a ocorrência de muitos alelos em baixa frequência. Esse tipo de rede é característico de populações que passaram por uma recente expansão populacional e, de fato, a história demográfica de H. virescens, baseada no teste de distribuição da diferença genética par-a-par entre haplótipos (distribuição de Mismatch) e nos resultados negativos nos testes de neutralidade seletiva indicam também um episódio de expansão populacional recente. As informações obtidas no presente trabalho serão fundamentais para o acompanhamento da efetividade das estratégias de manejo da resistência de H. virescens à proteína Cry1Ac no Brasil. / The tobacco budworm, Heliothis virescens (Fabricius), is one of target pests of genetically modified cotton expressing Cry1Ac insecticidal protein derived from Bacillus thuringiensis Berliner. Studies on susceptibility of H. virescens to Cry1Ac and the genetic structure and gene flow patterns at local and regional levels are crucial for establishing an Insect Resistance Management (IRM) program for Bt cotton in Brazil. Thus, the objectives of this study were (a) to evaluate the susceptibility of field-collected populations of H. virescens to Cry1Ac from major cotton-growing regions in Brazil (Bahia, Goiás, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul) in the cropping seasons of 2007/08 and 2008/09; and (b) to evaluate the genetic variability and gene flow among H. virescens populations from cotton (2007/08, 2008/09 and 2009/10 cropping seasons) and soybean (2009/10 cropping season) with mitochondrial DNA markers. Baseline susceptibility data to Cry1Ac protein were estimated with neonate larvae thereby using diet incorporation bioassays. Genetic variation and gene flow among H. virescens populations were evaluated by using mitDNA sequences of cytochrome oxidase subunities I and II COI e COII and the subunity 6 of dinucleotide dehydrogenase of adenine nicotinamide nad6. The estimated LC50 values varied from 0.18 to 0.66 µg of Cry1Ac/mL of diet among the 2007/08 populations (3.7 fold variation). Similarly, the EC50 values based on growth inhibition ranged from 0.0053 to 0.0161 µg of Cry1Ac/mL of diet for the 2007/08 populations (3.0 fold variation). A joint analysis of the mortality data across all tested populations was used to develop candidate diagnostic concentrations for future monitoring programs. The proposed diagnostic concentrations of 3.1 and 5.6 µg of Cry1Ac/mL of diet were validated against field-collected populations from 2008/09 and will form the basis for future resistance monitoring programs with H. virescens. Based on cluster analysis (Neighbor-Joining and Principal Coordinate Analysis) and Bayesian analysis (Structure), a low structure was detected among H. virescens populations either by regions or host plants. AMOVA analysis also indicated low genetic structure among H. virescens populations across crops (Fst= 0.019) or geographic scale (Fst= 0.012), suggesting a significant gene flow. The mean genetic distance among samples was 0.1%. The haplotype network obtained with joint data resulted in 35 haplotypes, with four unique haplotypes present only in samples collected from soybean crop. The major characteristics of the haplotype network were the star-like pattern and the occurrence of many alleles at low frequencies. This type of network is typical for populations that passed through a recent population expansion and, in fact, the demographic history of H. virescens, based on distribution test of pair-wise genetic difference among haplotypes (Mismatch distribution) and negative results from tests of selective neutrality also indicate an episode of a recent population expansion.
42

Suscetibilidade à proteína Cry1Ac e estrutura genética em populações de Heliothis virescens (Fabricius) (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil / Susceptibility to Cry1Ac protein and genetic structure in populations of Heliothis virescens (Fabricius) (Lepidoptera: Noctuidae) in Brazil

Albernaz, Karina Cordeiro 26 April 2011 (has links)
Heliothis virescens (Fabricius) é uma das pragas-alvo do algodão geneticamente modificado que expressa a proteína Cry1Ac de Bacillus thuringiensis Berliner (Bt). Estudos sobre a suscetibilidade de H. virescens à proteína Cry1Ac e sobre a estrutura genética e padrões de fluxo gênico nas escalas locais e regionais desse inseto são fundamentais para a implementação de programas de Manejo da Resistência de Insetos (MRI) no Brasil. Dessa forma, os principais objetivos do trabalho foram: (a) avaliar a suscetibilidade à proteína Cry1Ac em populações de H. virescens coletadas nas principais regiões produtoras de algodão no Brasil (Bahia, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) durante as safras agrícolas 2007/08 e 2008/09; e (b) avaliar a variabilidade genética e fluxo gênico de populações de H. virescens provenientes das culturas de algodão (safras 2007/08, 2008/09 e 2009/10) e de soja (safra 2009/10) utilizando sequências de DNA mitocondrial (DNAmit). As linhas-básica de suscetibilidade à proteína Cry1Ac foram estabelecidas mediante o uso de lagartas neonatas, por meio de bioensaios de incorporação das diferentes concentrações da proteína em dieta artificial. Para avaliar a variabilidade genética e o fluxo gênico entre populações de H. virescens utilizou-se sequências de DNAmit das subunidades I e II da citocromo oxidase COI e COII e a subunidade 6 da desidrogenase dinucleotídica da adenina nicotinamida nad6. As CLs50 estimadas variaram de 0,18 a 0,66 µg de Cry1Ac/mL de dieta para as populações coletadas na safra 2007/08 (variação de 3,7 vezes). Da mesma forma, as concentrações efetivas médias para a inibição do desenvolvimento larval (CE50) variaram de 0,0053 a 0,0161 µg de Cry1Ac/mL dieta (variação de 3,0 vezes). A partir da análise conjunta dos dados de concentração-mortalidade de todas as populações avaliadas, foram definidas e validadas as concentrações diagnósticas de 3,1 e 5,6 µg de Cry1Ac/mL de dieta para programas de monitoramento da resistência de H. virescens à proteína Cry1Ac no Brasil. Baseadas em análises de agrupamento (Neighbor-Joining e Análise de Componentes Principais) e Bayesiana (Structure) foram verificadas uma baixa estruturação entre as populações de H. virescens de diferentes regiões, bem como para aquelas coletadas em plantas hospedeiras diferentes. As análises de AMOVA também indicaram baixa estruturação genética entre as populações de H. virescens estudadas independente da cultura (Fst= 0,019) ou escala geográfica (Fst= 0,012), sugerindo um nível significativo de fluxo gênico. Em média, a distância genética entre as amostras foi de 0,1%. Uma rede de haplótipos obtida com os dados combinados resultou em 35 haplótipos, com quatro haplótipos únicos presentes somente nas amostras coletadas em soja. A principal característica dessa rede é a forma de estrela na distribuição dos haplótipos, bem como a ocorrência de muitos alelos em baixa frequência. Esse tipo de rede é característico de populações que passaram por uma recente expansão populacional e, de fato, a história demográfica de H. virescens, baseada no teste de distribuição da diferença genética par-a-par entre haplótipos (distribuição de Mismatch) e nos resultados negativos nos testes de neutralidade seletiva indicam também um episódio de expansão populacional recente. As informações obtidas no presente trabalho serão fundamentais para o acompanhamento da efetividade das estratégias de manejo da resistência de H. virescens à proteína Cry1Ac no Brasil. / The tobacco budworm, Heliothis virescens (Fabricius), is one of target pests of genetically modified cotton expressing Cry1Ac insecticidal protein derived from Bacillus thuringiensis Berliner. Studies on susceptibility of H. virescens to Cry1Ac and the genetic structure and gene flow patterns at local and regional levels are crucial for establishing an Insect Resistance Management (IRM) program for Bt cotton in Brazil. Thus, the objectives of this study were (a) to evaluate the susceptibility of field-collected populations of H. virescens to Cry1Ac from major cotton-growing regions in Brazil (Bahia, Goiás, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul) in the cropping seasons of 2007/08 and 2008/09; and (b) to evaluate the genetic variability and gene flow among H. virescens populations from cotton (2007/08, 2008/09 and 2009/10 cropping seasons) and soybean (2009/10 cropping season) with mitochondrial DNA markers. Baseline susceptibility data to Cry1Ac protein were estimated with neonate larvae thereby using diet incorporation bioassays. Genetic variation and gene flow among H. virescens populations were evaluated by using mitDNA sequences of cytochrome oxidase subunities I and II COI e COII and the subunity 6 of dinucleotide dehydrogenase of adenine nicotinamide nad6. The estimated LC50 values varied from 0.18 to 0.66 µg of Cry1Ac/mL of diet among the 2007/08 populations (3.7 fold variation). Similarly, the EC50 values based on growth inhibition ranged from 0.0053 to 0.0161 µg of Cry1Ac/mL of diet for the 2007/08 populations (3.0 fold variation). A joint analysis of the mortality data across all tested populations was used to develop candidate diagnostic concentrations for future monitoring programs. The proposed diagnostic concentrations of 3.1 and 5.6 µg of Cry1Ac/mL of diet were validated against field-collected populations from 2008/09 and will form the basis for future resistance monitoring programs with H. virescens. Based on cluster analysis (Neighbor-Joining and Principal Coordinate Analysis) and Bayesian analysis (Structure), a low structure was detected among H. virescens populations either by regions or host plants. AMOVA analysis also indicated low genetic structure among H. virescens populations across crops (Fst= 0.019) or geographic scale (Fst= 0.012), suggesting a significant gene flow. The mean genetic distance among samples was 0.1%. The haplotype network obtained with joint data resulted in 35 haplotypes, with four unique haplotypes present only in samples collected from soybean crop. The major characteristics of the haplotype network were the star-like pattern and the occurrence of many alleles at low frequencies. This type of network is typical for populations that passed through a recent population expansion and, in fact, the demographic history of H. virescens, based on distribution test of pair-wise genetic difference among haplotypes (Mismatch distribution) and negative results from tests of selective neutrality also indicate an episode of a recent population expansion.
43

線星數極值問題 / Extremal Problems for Linear Star Number

劉宣谷 Unknown Date (has links)
In this thesis, we study relationships between linear star number and star number and obtain bounds on the linear star number. We obtain an upper bound on linear star number in term of star number:s*(G) ≦ 3s(G). When we forbid certain induced subgraphs, we obtain an upper bound on linear star number. If G is a graph without induced K4-e., we prove that s*(G) ≦ s(G)+1. And, the linear star number of the triangle-free graph is also bounded by s(G)+1. The linear star number and star number are equal when G is a graph with △(G)=3. When G is a graph with △(G)=4, we also obtain s*(G)≦s(G)+1.
44

Bioecologia e controle microbiano de sarsina violascens (Herrich-schaeffer, 1856) (Lepidoptera: Lymantriidae) em Eucalyptus spp /

Winckler, Daniela Cristina Firmino, January 2009 (has links)
Orientador: Carlos Frederico Wilcken / Banca: Wilson Badiali Crocomo / Banca: Nádia Cristina de Oliveira / Banca: Edson Luiz Lopes Baldin / Banca: Ronaldo Pavarini / Resumo: A espécie Sarsina violascens (Herrich-Schaeffer, 1856) (Lepidoptera: Lymantriidae) é relatada como praga primária em plantios de eucalipto e teve sua primeira ocorrência registrada em 1975. No período de 2006 a 2009 houve grandes surtos dessa praga, causando desfolhamento intenso em plantios de eucalipto no norte da Bahia. Apesar dos estudos feitos no passado terem considerado espécies de eucalipto, há pouca informação sobre a suscetibilidade de clones híbridos de eucalipto à mariposa violácea. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a biologia de S. violascens em diferentes espécies e híbridos de eucalipto e em diferentes temperaturas, além de avaliar a eficiência de entomopatógenos no controle de S. violascens. No experimento 1 a biologia de S. violascens foi determinada nas espécies Eucalyptus grandis, E. urophylla e dois híbridos de E. grandis x E. urophylla ('urograndis'). Os parâmetros avaliados foram duração e viabilidade dos estágios larval, pupal, adulto e de ovo e do ciclo total. No experimento 2 foi selecionada a espécie E. urophylla como padrão e avaliou-se o efeito de diferentes temperaturas (18, 22, 26 e 30oC) no desenvolvimento de S. violascens, avaliando-se os mesmos parâmetros anteriores. Os resultados obtidos no experimento 1 revelaram que E. urophylla ofereceu melhores condições para odesenvolvimento de S. violascens, com maior viabilidade larval (85,3 %), pupal (78,7 %) e de ovos (72,6 %), e menor duração do ciclo total (54,4 dias). A espécie E. grandis foi considerada a menos adequada ao desenvolvimento de S. violascens, revelando baixas viabilidades larval (29,2 %) e pupal (28,9 %). Os resultados obtidos com os dois híbridos foram intermediários comparativamente com as espécies testadas. No experimento 2 as temperaturas de 18, 22 e 26°C foram adequadas para o desenvolvimento e reprodução de S. violascens, com alta viabilidade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Defoliator lepidopterous are one of the main Eucalyptus pest groups in Brazil. There are records of caterpillars outbreaks since 1940, with important occurrences during 1980's to 1990's. The species Sarsina violascens (Herrich-Schaeffer, 1856) (Lepidoptera: Lymantriidae), named as violet moth, is related as pest in eucalypts plantations since 1975 and during 2006 to 2009, this species has occurred in outbreaks, causing intense defoliation in eucalypt plantations in Northern Bahia, Brazil. Despite studies in the past have considered species of eucalyptus, there is little information about susceptibility of Eucalyptus hybrid clones to violet moth. This study aimed to determine the biology of S. violascens in different species and hybrids of eucalyptus and in different temperatures. The insects were observed diary to evaluate life cycle in different species of eucalyptus (experiment 1) and in different temperatures (experiment 2). In experiment 1 were tested the following species: Eucalyptus grandis, E. urophylla and two hybrids of E. grandis x E. urophylla ('urograndis'). The parameters evaluated were: duration and viability of larvae, pupae, adult and eggs phases and total life cycle. In experiment 2 was chose the species E. urophylla as standard and evaluated the effect of temperatures of 18, 22, 26 and 30oC, considering the same previous parameters. The results obtained in experiment 1 showed that E. urophylla offered better conditions to S. violascens development and reproduction, due the higher larvae, pupae and eggs viability, and shorter total life cycle duration. The species E. grandis was considered as less adequate to S. violascens development and reproduction, with low larvae and pupae viability. To the two hybrid clones, the results were intermediary comparatively with tested species. In experiment 2 temperature of 18°C showed the most adequate to S. violascens... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
45

PROSPECÇÃO DE FUNGOS PARA O CONTROLE DE Anticarsia gemmatalis HÜBNER, 1818 (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) / PROSPECTING OF FUNGI FOR CONTROL OF Anticarsia gemmatalis HÜBNER, 1818 (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE)

Oliveira, Fábio Rodrigo de 15 March 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The velvetbean caterpillar, Anticarsia gemmatalis, is considered a major insect pest of soybean. For its control, an alternative to chemical methods is the microbial control, inserted into the pest biological control. Thus, the objective of this study was to isolate fungi from contaminated A. gemmatalis caterpillars and evaluate the pathogenic potential of isolated fungal cultures. For the fungus that caused the greatest mortality percentage of larvae exposed, enzymatic production capacity and production feasibility were found. Still, pathogenicity was evaluated and LC50 and LC90 from the best formulation obtained were established. The fungi isolation occurred from caterpillars on mummification stage, obtained in the central region of Rio Grande do Sul. Larvae mortality, allied to observation of mummification stage, lead to identify the species as Aspergillus nomius presenting the best results (about 95% mortality) among the 20 isolated-fungi. There was no growth of this fungus in culture media rich in chitin and lipids. However, there was growth in a media containing protein, which might suggest that the fungus is a good protease type enzyme producer. Testing to evaluate A. nomius production feasibility, the average spore s concentration (conidia mL-1) in all treatments were similar, with the majority stayed with 1010 conidia.mL-1. Visually, the treatment with 25% water volume per rice volume (50mL), addition of casein in the medium and adding of 6 mL of spore suspension of the fungus A. nomius, which resulted in 2.88 x1010 conidia mL-1, the rice was looser and, therefore, more aired, which may have resulted in a trend toward to a better fungus development. It was evaluated the pathogenicity of this formulated, yielding a high level of mortality among A. gemmatalis larvae, similar to results obtained when spore suspensions originated were applied directly from the fungus growth plates. Yet, at the same conidia concentration mentioned, but testing various dosages, values around 2,23x107 and 1,46x1010 mL.lagarta-1 were obtained, corresponding to LC50 and LC90, respectively, estimated by probit method. Finally, it is concluded that A. nomius presents a high potential regarding to a possible use as A. gemmatalis biological control agent in soybean crops. However, because it is a fungus with pathogenic potential for humans and other native fauna animals, it is necessary further studies related to aflatoxin production by this pathogen and its effects on the environment. / A lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis, é considerada o principal inseto-praga dessa cultura. Para o seu controle, uma alternativa aos métodos químicos é o controle microbiano, inserido dentro do controle biológico de pragas. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar o isolamento de fungos de lagartas de A. gemmatalis contaminadas e avaliar o potencial patogênico das culturas fúngicas isoladas. Para o fungo que ocasionou a maior porcentagem de mortalidade das lagartas expostas, foi verificada a capacidade de produção enzimática e a viabilidade de produção. Ainda, foi avaliada a patogenicidade e foram estabelecidas a DL50 e a DL90 da melhor formulação obtida. O isolamento dos fungos se deu partir de lagartas, em estágio de mumificação, obtidas na região central do Estado do Rio Grande do Sul. A mortalidade das lagartas, aliada à observação de estágio de mumificação nas mesmas, serviu para identificar a espécie Aspergillus nomius como apresentando o melhor resultado (cerca de 95% de mortalidade) dentre os 20 fungos isolados. Não se observou o crescimento desse fungo em meios de cultura ricos em quitina e lipídios. Porém, houve crescimento em meio contendo proteína, podendo-se sugerir que o fungo é um bom produtor de enzimas do tipo proteases. No teste visando avaliar a viabilidade de produção de A. nomius, a concentração média (conídios.mL-1) de esporos em todos os tratamentos foi semelhante, sendo que a maioria ficou na casa de 1010 conídios.mL-1. Visualmente, no tratamento com 25% de volume de água por volume de arroz (50mL), adição de caseína no meio e adição de 6 mL de suspensão de esporos do fungo A. nomius, e que resultou em 2,88x1010 conídios.mL-1, o arroz ficou mais solto e, com isso, mais aerado, o que pode ter resultado numa tendência de melhor desenvolvimento do fungo. Foi avaliada a patogenicidade desse formulado, obtendo-se um alto nível de mortalidade em lagartas de A. gemmatalis, semelhante aos resultados obtidos quando foram aplicadas suspensões de esporos originadas diretamente das placas de crescimento do fungo. Ainda, na mesma concentração de conídios mencionada, porém testando-se várias dosagens, foram obtidos valores em torno de 2,23x107 e 1,46x1010 mL.lagarta-1, correspondentes à CL50 e CL90, respectivamente, estimadas utilizando-se o método de Probit. Por fim, conclui-se que A. nomius apresenta um alto potencial com vistas a uma possível utilização como agente de controle biológico de A. gemmatalis em cultivos da soja. Porém, por se tratar de um fungo com potencial patogênico para o homem e para outros animais da fauna nativa, é necessário aprofundar estudos relacionados à produção de aflatoxinas por esse entomopatógeno e seus efeitos no ambiente.
46

PONTAS DE PULVERIZAÇÃO E VOLUMES DE CALDA NO CONTROLE DE Anticarsia gemmatalis HÜBNER, 1818 e Piezodorus guildinii (WESTWOOD, 1837) NA CULTURA DA SOJA Glycine max / EFFECT OF SPRAY NOZZLES AND VOLUMES IN THE TWO INSECTICIDES CONTROL OF Anticarsia gemmatalis HÜBNER, 1818 AND Piezodorus guildinii WESTWOOD, 1837 IN SOYBEAN CROP (Glycine max)

Bonadiman, Rafael 14 March 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of the study were: a) to evaluate the effect of spraying nozzles on two insecticides controlling velvetbean caterpillar, Anticarsia gemmatalis, stink bug, Piezodorus guildinii and b) to evaluate the effect of spray volume in the efficiency of insecticide control velvetbean caterpillar and stink bug in soybean crop. In the experiment of spraying nozzles the experimental design was randomized block with six treatments and five replications. The nozzle used in this study were XR 11002, TXA 8002, AI 11002, TT 11002 and a control without insecticide application, calibrated to of 150 L. ha-1. The spray volumes experiment was in a randomized block design with five replications, in a factorial arrangement (5 x 6). The factor A represented the spray volumes of 50, 100, 150 and 200 L. ha-1 and a check without insecticide application; factor B represented samplings timing. The results showed there was effect of nozzle type on insecticides control of A. gemmatalis and P. guildinii in soybean. For Velvetbean Caterpillar the nozzle XR 11002 promoted the best results for insecticide control, with efficiency ≥ 80 % up to 10 days after application. For P. guildinii control by the insecticides the nozzle TXA 8002 promoted the longest efficient up to 21 day after application. The yield was higher in plots treated with insecticides using the nozzles XR 11002 and TXA 8002. Regarding to spray volume, the control of A. gemmatalis were achieved for up to 10 day after application using volumes of 150 and 200 L. ha-1. Volumes of 50 and 100 L. ha-1 presented no satisfactory result, and did not achieve minimum performance (80%) on the evaluation period. For P. guildinii the sprayer volume of to 50 L. ha-1 did not present satisfactory result in the reduction of the population, since the volumes of 100, 150 and 200 L. ha-1 controlled efficiently until 14 day after application. / Conduziu-se uma pesquisa na safra agrícola de 2006/07, em lavoura comercial de soja no município de Santa Maria - RS com os seguintes objetivos: a) avaliar qual a melhor ponta de pulverização para o controle de lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis, e percevejo-verde-pequeno, Piezodorus guildinii e b) avaliar o efeito de diferentes volumes de calda na eficiência de controle de lagarta-da-soja e percevejo-verde-pequeno na cultura da soja. No experimento de pontas o delineamento experimental foi de blocos ao acaso com cinco tratamentos e cinco repetições. As pontas utilizadas foram XR 11002, TXA 8002, AI 11002, TT 11002 além de uma testemunha sem aplicação de inseticida, calibrados para um volume de 150 L.ha-1, no experimento o delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições, em esquema bifatorial 5 x 6. O fator A foi representado pelos volumes de calda de 50, 100, 150 e 200 L.ha-1, além de uma testemunha sem aplicação de inseticidas; e o fator B por seis datas de amostragens. Os resultados obtidos mostram que houve diferença estatística entre os tratamentos com as pontas testadas tanto no controle de A. gemmatalis como de P. guildinii na cultura da soja. Para a lagarta-da-soja a ponta que XR 11002 proporcionou os melhores resultados de controle com eficiência ≥ 80 % até o final das avaliações, 10 dias após a aplicação. Quando se aplicou os tratamentos visando o controle de P. guildinii o controle com a ponta TXA 8002 controla eficientemente até 21 dias após a aplicação. A produtividade foi maior nas parcelas tratadas utilizando-se pontas XR 11002 e TXA 8002. O controle de A. gemmatalis apresentou eficiência de controle até 10 dias após a aplicação usando volumes de 150 e 200 L ha-1, entretanto com volumes de 50 e 100 L ha-1 não apresenta resultado satisfatório, sendo que no período avaliado não atingiram eficiência mínima de 80%. Para P. guildinii a aplicação de volume de calda correspondente a 50 L ha-1 não apresenta resultado satisfatório na diminuição da população, já os volumes de 100, 150 e 200 L ha-1 controlaram com eficiência até 14 dias após a aplicação.
47

Influência da agregação larval na história de vida de Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera, Pieridae) / Influence of larval aggregation on life-history traits of Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera, Pieridae)

Alessandra Figueiredo Kikuda Santana 25 April 2012 (has links)
A agregação em insetos centra-se nas vantagens relativas ao forrageio e no aumento da defesa contra predadores. Além disso, agregações de ovos podem beneficiar-se pelo aumento nas taxas de eclosão larval. Neste trabalho, foram testadas as hipóteses de que agregações de Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Lepidoptera: Pieridae) uma espécie que se alimenta em agregações larvais em plantas da família Brassicaceae - conferem benefícios à performance larval e adulta, na assimilação de alimento pelas larvas, na viabilidade dos ovos e na proteção larval contra inimigos naturais. A possibilidade de um dado comportamento do grupo resultar em maior ataque por inimigos naturais também foi avaliada, bem como um padrão comportamental defensivo em resposta aos inimigos naturais. Para tanto, quatro tratamentos de diferentes tamanhos de agregações larvais foram formados (1, 7, 15 e 30 larvas) para avaliar a performance e a assimilação de alimento em laboratório. Em campo, três tratamentos foram formados (1, 10 e 50 larvas) para testar o efeito do tamanho do tamanho do grupo na predação e parasitismo. A performance do estágio de ovo foi examinada em posturas de tamanhos variados em casa de vegetação. Larvas gregárias desenvolveram-se mais rápido nos ínstares iniciais e tornaram-se fêmeas mais fecundas em comparação às solitárias; entretanto, larvas solitárias apresentaram maior tamanho do que as gregárias. A sobrevivência não diferiu entre os tratamentos em laboratório. Foi observado um menor consumo per capita de alimento por larvas gregárias, sem custos para a assimilação de alimento. A viabilidade dos ovos aumentou com o tamanho da agregação de ovos, comprovando o benefício da agregação larval na fase de ovo. A menor predação per capita em agregações larvais maiores conferiu uma maior proteção às larvas de A. monuste orseis contra predadores e parasitoides, através do efeito da diluição do ataque entre os indivíduos do grupo. O parasitoidismo foi mais expressivo em larvas de primeiros ínstares, enquanto que larvas mais tardias foram mais atacadas por predadores, independente do tamanho da agregação. Por fim, eventos comportamentais que envolvem movimentação da cabeça como exploração e alimentação foram mais perigosos para as larvas de A. monuste orseis em comparação ao repouso e deslocamento, semelhantemente a espécies de hábito solitário. Eventos comportamentais supostamente defensivos foram observados em todos os ínstares e tratamentos. As vantagens da agregação em A. monuste orseis mostraram-se especialmente importantes no estágio de ovo e primeiros ínstares, pela diminuição da mortalidade de ovos e vulnerabilidade larval aos inimigos naturais. Esses benefícios provavelmente sobrepõem-se aos custos, como a competição por interferência observada entre as larvas no final do desenvolvimento. Nossos resultados mostram que o malogro dos ovos e os efeitos dos inimigos naturais constituem fortes pressões seletivas na manutenção da agregação de ovos e larval em A. monuste orseis, a qual confere uma melhor performance do ponto de vista bi-trófico, bem como maior probabilidade de sobrevivência individual sob o ponto de vista tri-trófico. / In insects, the gregarious habit has been shown to improve foraging and defense against predation to both larval and adult stages. Egg clusters could also be beneficial through increased larval hatching. In this study, we tested the hypothesis that egg clusters and larval aggregations of the neotropical butterfly Ascia monuste orseis (Godart, 1819) (Pieridae) - a subspecies that uses Brassicaceae as hosts - lead to several benefits from both bi- and tri-trophic perspectives. Larval and adult performances, food assimilation by the larvae, egg viability, as well as protection against natural enemies were assessed from individuals reared either isolated or aggregated. The behavior of larval aggregations was also examined with respect to predation risk, as well as the corresponding larval defensive behaviors after enemy attack. Four treatments with different larval aggregation sizes were assigned (1, 7, 15 e 30 larvae) to assess larval performance and food utilization in the laboratory. In the field, three treatments were assigned (1, 10 e 50 larvae) to evaluate the effects of group size on predation and parasitoidism. Egg performance was examined through egg clusters of different sizes in a greenhouse. Gregarious larvae developed faster, especially in early instars, and became more fecund females than solitary larvae; however, the latter attained larger body size than the former. Under laboratory conditions, survival did not differ among treatments. Lower food ingestion per capita was observed in gregarious larvae, with no cost in food assimilation. The viability of eggs increased as egg aggregation size increased. The lower per capita predation in larger larval aggregations than smaller groups conferred higher protection to A. monuste orseis larvae against natural enemies, through the dilution effects among individuals of the group. Parasitoidism was more intense in small-sized larvae while late instars were more susceptible to predators, regardless of aggregation size. Similar to species with solitary habit, behavioral events which involved head movements as searching and feeding were more dangerous to A. monuste orseis larvae compared to resting and walking. Presumed defensive behaviors were observed in all instars and treatments. Thus, the benefits of aggregation in A. monuste orseis can be seen especially in the egg stage and in first instars, as it reduces egg mortality and larval vulnerability to natural enemies. These benefits probably overcome some costs, such as interference competition in the late instars. Taken together, the results show that egg failure and top-down effects constitute selective pressures in maintaining egg and larval aggregation in A. monuste orseis, by providing better performance from a bi-trophic perspective and increased probability of individual survival from a tri-trophic perspective when compared to solitary individuals.
48

Bases biológicas para utilização de Trichogramma pretiosum Riley, 1879(Hymenoptera: Trichogrammatidae) para controle de Pseudoplusia includens (Walker, 1857) e Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae) em soja / Biological base for using Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae to control Pseudoplusia includens (Walker, 1857) and Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae) in soybean

Bueno, Regiane Cristina Oliveira de Freitas 11 August 2008 (has links)
Com o objetivo de avaliar o potencial de utilização de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) no manejo de Pseudoplusia includens (Walker, 1857) e Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae), foram realizados diferentes bioensaios incluindo seleção de linhagens, avaliação das características biológicas, capacidade de parasitismo, exigências térmicas, determinação do número ideal de parasitóide a ser liberado por ovo da praga, capacidade de dispersão e tempo de permanência no campo do parasitóide e seletividade dos agroquímicos ao parasitóide. Através da seleção de espécies/linhagens de Trichogramma e Trichogrammatoidea verificou-se que T. pretiosum, linhagem coletada em Rio Verde, GO (RV) apresentou melhor desempenho biológico dentre as demais. A duração do período de desenvolvimento de T. pretiosum linhagem RV, criado em ovos de ambas as pragas apresentou relação inversa com o aumento de temperatura. A emergência da referida linhagem em ovos de A. gemmatalis não foi afetada na faixa de temperatura estudada, porém quando criada em ovos de P. includens, a temperatura de 32oC afetou tal parâmetro biológico. O limiar térmico inferior de desenvolvimento de T. pretiosum linhagem RV foi menor em ovos de P. includens (10,6ºC) quando comparado com o de A. gemmatalis (11,6ºC) e conseqüentemente, a constante térmica também variou sendo de 152 GD para P. includens e de 128 GD para A. gemmatalis. O número estimado de gerações de T. pretiosum linhagem RV, por ciclo da soja variou de 21 e 20 gerações para Rio Verde, GO e 22 e 21 gerações Barreiras, BA, em ovos de P. includens e A. gemmatalis, respectivamente. O ritmo de parasitismo de T. pretiosum linhagem RV foi influenciado pelas temperaturas testadas, com concentração do parasitismo nos primeiros dias de vida das fêmeas, exceto na temperatura de 18oC em ovos P. includens e nas temperaturas de 18 e 20oC para A. gemmatalis em que o parasitismo ocorreu durante toda a vida do parasitóide. O parasitismo total foi influenciado pelas temperaturas, com maiores valores entre as temperaturas de 22 a 28oC em ovos de P. includens e entre 25 e 28oC em ovos de A. gemmatalis. Em condições de semi-campo, determinou-se que o maior parasitismo foi obtido com uma proporção de 25,6 parasitóides por ovo da praga para as duas espécies de pragas. A capacidade de dispersão na cultura da soja é de 8,0 m, sendo a área de dispersão de 85,18m2. Assim, há a necessidade de 117 pontos de liberação do parasitóide por hectare para uma distribuição homogênea do parasitóides em toda a área. Após a liberação de T. pretiosum linhagem RV os parasitóides permaneceram na cultura da soja por doze dias, embora o parasitismo seja efetivo até o quarto dia. Os resultados básicos obtidos em ovos de P. includens e A. gemmatalis apontam para a possibilidade de controle conjunto destas duas pragas na cultura da soja, com utilização desse parasitóide de ovos. Os inseticidas, herbicidas e fungicidas utilizados na cultura da soja afetaram diferentemente o parasitismo e a viabilidade de T. pretiosum linhagem RV, sendo classificados desde seletivos até nocivos. / Different bioassays were carried out aiming to evaluate the potential of using Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) to manage Pseudoplusia includens (Walker, 1857) and Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae). Among those bioassays there were the strains selection, biological characteristics and parasitism capacity, thermal requirements, establishment of ideal number of parasitoids to be released per number of pest eggs, parasitoid dispersal capacity, amount of time that the parasitoids remain active in the field after releasing and pesticide selectivity to the parasitoid. Throughtout the species/strains selection of Trichogramma and Trichogrammatoidea it was possible to determine that Trichogramma pretiosum, strain collected in Rio Verde (RV), showed the best biological performance among the tested species/strains. Trichogramma pretiosum RV development time, when it was reared in eggs of both pest species, was inversely related to the increase in temperature. T. pretiosum RV reared in A. gemmatalis eggs had not its emergency (%) modified by temperature changes, however, when it was reared in P. includens eggs, it had a lower emergency (%) at 32oC. The lower temperature threshold (Tb) was lower for T. pretiosum RV in P. includens eggs (10.6oC) when compared to T. pretiosum in A. gemmatalis eggs (11.6oC) and consequently the thermal constant (K) was also different being 152 and 128 GD for P. includens and A. gemmatalis eggs, respectively. The estimated number of generations of T. pretiosum RV in eggs of both species varied along soybean crop season being 21 and 20 generations for Rio Verde, GO and 22 and 21 generations for Barreiras, BA in P. includens and A. gemmatalis eggs, respectively. The parasitism rhythm of T. pretiosum RV was changed by the tested temperatures, concentrating the parasitism during the first days except at 18oC in P. includens eggs and at 18 and 20oC in A. gemmatalis eggs when the parasitism occurred during the whole parasitoid lifespan. The total parasitism was influenced by the temperatures, being higher among 22 and 28oC in P. includens eggs and among 25 and 28oC in A. gemmatalis eggs. The higher parasitism rate is reached at 51.2 and 25.6 female parasitoid per P. includens and A. gemmatalis eggs, respectively, accordingly to what was established at greenhouse trials. T. pretiosum RV dispersing capacity in soybean fields is 8.0 m and its dispersal area is 85.18 m2. Therefore, it is required a minimum of 117 parasitoid releasing points per hectare in order to have a homogeneous parasitoid distribution in the field. After T. pretiosum RV release, parasitoids remained in the soybean crop for 12 days. However, the parasitism was effective up to 4 days. The results from this research for P. includens and A. gemmatalis eggs indicate that the control of both pests might be possible using the T. pretiosum RV. Insecticides, herbicides and fungicides commonly used in soybean fields impacted differently the parasitism of T. pretiosum RV, being classified since harmless (class 1) to harmful (class 4).
49

Avaliação do óleo de nim, compostos homeopáticos e biológicos sobre Anticarsia gemmatalis e Epinotia aporema em soja e em trichogramma pretiosum / Neem oil, biotherapic compounds and biological products effects on Anticarsia gemmatalis and Epinotia aporema in soybean and Trichogramma Pretiosum

Jakoby, Gilvane Luis 16 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV08MA061.pdf: 1448249 bytes, checksum: 698177cc88a738bc51ae342ee9a11bb0 (MD5) Previous issue date: 2008-12-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Four trails were conducted with the objective to study the potential of neem oil, Azadirachta indica, and biotherapics on the control of lepidoptera pests in organic soybean culture. Leaf consumption, development and mortality of Anticarsia gemmatalis Hubner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae) were evaluated in laboratory, with larvae submitted to the treatments: leaf sprayed with neem oil (0.5%), leaf sprayed with neem oil (1.5%), leaf sprayed with neem oil (2.5%), leaf and larvar sprayed with neem oil (1.5%), leaf sprayed with A. gemmatalis macerated bioteraphic 10 mL.L-1, leaf sprayed with A. gemmatalis triturated bioteraphic 10 mL.L-1, leaf and larvae sprayed with A. gemmatalis triturated bioteraphic 10 mL.L-1, leaf sprayed with Dipel® 0,5 L.ha-1 and control. To the experiment with the soybean shoot borer Epinotia aporema Wals (Lepidoptera: Noctuidae) in the field, the treatments: neem oil (1; 3 and 5%), E. aporema triturated biotherapic, Dipel® SC (Bacillus thuringiensis) 0.5 and 0.7 L ha-1 and control with no intervention, were applied twice in a completely randomized blocks design with four replicates. Additionally, a study to verify the residual effect of the products was performed by offering soybean leaves sprayed in the field to A. gemmatalis at the laboratory, at 0, 4 and 8 days after spraying. To evaluate the compatibility of these products with the biological control, a selectivity test to natural enemies was conducted under in vitro conditions, according to the International Organization of Biological Control (IOBC), using the immature phase of the parasitoid Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae). Neem oil reduced leaf consumption, caused insects deformation and high mortality indexes. The biotherapics did not have effect to leaf consumption and neither caused deleterious effects in A. gemmatalis development. The two highest concentrations of neem oil showed control efficiency of E. aporema superior to 80%, followed by the treatment Dipel® SC 0,7 L ha-1, but did not reach a control index higher than 50%. Epinotia aporema biotherapics (30 CH) did not show effect on the own species. Adverse effects of neem oil and B. thuringiensis in larvae of A. gemmatalis were more evident when the time between spraying and starting larvae feeding was smaller. The residual effect of neem oil was higher according to the increase of the concentration used. Biotherapics had little influence in the development and mortality of A. gemmatalis. In the selectivity test, A. gemmatalis biotherapics and Dipel® SC were classified as innocuous, neem oil (0.5%) as slightly harmful, and neem oil 1.5% and 2.5% as moderately harmful / O objetivo foi estudar o potencial do óleo de nim (Azadirachta indica) e de preparados homeopáticos no controle de lepidopteros praga na cultura da soja conduzida sob o sistema orgânico. O consumo foliar, o desenvolvimento e a mortalidade de Anticarsia gemmatalis Hubner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae) foi avaliado em laboratorio, a partir de lagartas submetidas aos seguintes tratamentos: folha pulverizada com óleo de nim a 0,5, 1,5 e 2,5%, folha pulverizada + lagarta pulverizada com óleo de nim 1,5%, folha pulverizada com nosódio macerado de A. gemmatalis 10 mL.L-1, folha pulverizada com nosódio triturado de A. gemmatalis 10 mL.L-1, folha pulverizada + lagarta pulverizada com nosódio macerado de A. gemmatalis 10 mL.L-1, folha pulverizada + lagarta pulverizada com nosódio triturado de A. gemmatalis 10 mL.L-1, folha pulverizada com Dipel® SC (Bacillus thuringiensis) 0,5 L.ha-1 e testemunha sem intervenção. Para o experimento com broca-das-axilas, Epinotia aporema Wals (Lepidoptera: Tortricidae) a campo, foram utilizados os seguintes tratamentos: óleo de nim a 1, 3 e 5%, nosodio triturado de E. aporema, Dipel® SC 0,5 e 0,7 L ha-1 e testemunha sem intervenção, com delineamento de blocos ao acaso e quatro repetições, sendo realizado duas aplicações, a primeira no estádio V4 a V5 e a segunda 15 dias após a primeira. Adicionalmente, foi realizado um ensaio para verificar o poder residual desses produtos, através do fornecimento de folhas pulverizadas a campo para A. gemmatalis em laboratório em três épocas diferentes, aos 0, 4 e 8 dias após a pulverização. Para verificar a compatibilidade desses produtos com o controle biológico, foi realizado teste de seletividade a inimigos naturais em laboratório, segundo as normas padronizadas da International Organization of Biological Control (IOBC), utilizando o parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) na fase imatura (pupa). O óleo de nim reduziu o consumo foliar, provocou deformações nos insetos e causou índice de mortalidade superior a 98% nas duas maiores concentrações. Os preparados homeopáticos não promoveram redução no consumo foliar, assim como não provocaram efeitos deleterios no desenvolvimento das lagartas de A. gemmatalis. O óleo de nim nas duas maiores concentrações apresentou eficiência de controle de E. aporema superior a 80%, seguido do tratamento Dipel® SC 0,7 L ha-1, porém, o tratamento com Dipel® SC 0,7 L ha-1 não alcançou índice de controle superior a 50%. Nosódio de E. aporema na 30CH não apresentou efeito sobre a própria espécie. Os efeitos adversos do óleo de nim e do B. thuringiensis provocados em lagartas de A. gemmatalis foram mais evidentes quanto menor o intervalo entre a aplicação e o início da alimentação das lagartas. O efeito residual do óleo de nim foi dependente da concentração utilizada, sendo que quanto maior a concentração maior o efeito residual. Os bioterápicos pouco influenciaram no desenvolvimento e na mortalidade das lagartas de A. gemmatalis. No teste de seletividade, os tratamentos bioterapicos com nosódio de A. gemmatalis e Dipel® SC, foram classificados como inócuos e o óleo de nim 0,5%, levemente nocivo, já os tratamentos com óleo de nim nas concentrações 1,5% e 2,5%, foram classificados como moderadamente nocivos
50

Bases biológicas para utilização de Trichogramma pretiosum Riley, 1879(Hymenoptera: Trichogrammatidae) para controle de Pseudoplusia includens (Walker, 1857) e Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae) em soja / Biological base for using Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae to control Pseudoplusia includens (Walker, 1857) and Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae) in soybean

Regiane Cristina Oliveira de Freitas Bueno 11 August 2008 (has links)
Com o objetivo de avaliar o potencial de utilização de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) no manejo de Pseudoplusia includens (Walker, 1857) e Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae), foram realizados diferentes bioensaios incluindo seleção de linhagens, avaliação das características biológicas, capacidade de parasitismo, exigências térmicas, determinação do número ideal de parasitóide a ser liberado por ovo da praga, capacidade de dispersão e tempo de permanência no campo do parasitóide e seletividade dos agroquímicos ao parasitóide. Através da seleção de espécies/linhagens de Trichogramma e Trichogrammatoidea verificou-se que T. pretiosum, linhagem coletada em Rio Verde, GO (RV) apresentou melhor desempenho biológico dentre as demais. A duração do período de desenvolvimento de T. pretiosum linhagem RV, criado em ovos de ambas as pragas apresentou relação inversa com o aumento de temperatura. A emergência da referida linhagem em ovos de A. gemmatalis não foi afetada na faixa de temperatura estudada, porém quando criada em ovos de P. includens, a temperatura de 32oC afetou tal parâmetro biológico. O limiar térmico inferior de desenvolvimento de T. pretiosum linhagem RV foi menor em ovos de P. includens (10,6ºC) quando comparado com o de A. gemmatalis (11,6ºC) e conseqüentemente, a constante térmica também variou sendo de 152 GD para P. includens e de 128 GD para A. gemmatalis. O número estimado de gerações de T. pretiosum linhagem RV, por ciclo da soja variou de 21 e 20 gerações para Rio Verde, GO e 22 e 21 gerações Barreiras, BA, em ovos de P. includens e A. gemmatalis, respectivamente. O ritmo de parasitismo de T. pretiosum linhagem RV foi influenciado pelas temperaturas testadas, com concentração do parasitismo nos primeiros dias de vida das fêmeas, exceto na temperatura de 18oC em ovos P. includens e nas temperaturas de 18 e 20oC para A. gemmatalis em que o parasitismo ocorreu durante toda a vida do parasitóide. O parasitismo total foi influenciado pelas temperaturas, com maiores valores entre as temperaturas de 22 a 28oC em ovos de P. includens e entre 25 e 28oC em ovos de A. gemmatalis. Em condições de semi-campo, determinou-se que o maior parasitismo foi obtido com uma proporção de 25,6 parasitóides por ovo da praga para as duas espécies de pragas. A capacidade de dispersão na cultura da soja é de 8,0 m, sendo a área de dispersão de 85,18m2. Assim, há a necessidade de 117 pontos de liberação do parasitóide por hectare para uma distribuição homogênea do parasitóides em toda a área. Após a liberação de T. pretiosum linhagem RV os parasitóides permaneceram na cultura da soja por doze dias, embora o parasitismo seja efetivo até o quarto dia. Os resultados básicos obtidos em ovos de P. includens e A. gemmatalis apontam para a possibilidade de controle conjunto destas duas pragas na cultura da soja, com utilização desse parasitóide de ovos. Os inseticidas, herbicidas e fungicidas utilizados na cultura da soja afetaram diferentemente o parasitismo e a viabilidade de T. pretiosum linhagem RV, sendo classificados desde seletivos até nocivos. / Different bioassays were carried out aiming to evaluate the potential of using Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) to manage Pseudoplusia includens (Walker, 1857) and Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae). Among those bioassays there were the strains selection, biological characteristics and parasitism capacity, thermal requirements, establishment of ideal number of parasitoids to be released per number of pest eggs, parasitoid dispersal capacity, amount of time that the parasitoids remain active in the field after releasing and pesticide selectivity to the parasitoid. Throughtout the species/strains selection of Trichogramma and Trichogrammatoidea it was possible to determine that Trichogramma pretiosum, strain collected in Rio Verde (RV), showed the best biological performance among the tested species/strains. Trichogramma pretiosum RV development time, when it was reared in eggs of both pest species, was inversely related to the increase in temperature. T. pretiosum RV reared in A. gemmatalis eggs had not its emergency (%) modified by temperature changes, however, when it was reared in P. includens eggs, it had a lower emergency (%) at 32oC. The lower temperature threshold (Tb) was lower for T. pretiosum RV in P. includens eggs (10.6oC) when compared to T. pretiosum in A. gemmatalis eggs (11.6oC) and consequently the thermal constant (K) was also different being 152 and 128 GD for P. includens and A. gemmatalis eggs, respectively. The estimated number of generations of T. pretiosum RV in eggs of both species varied along soybean crop season being 21 and 20 generations for Rio Verde, GO and 22 and 21 generations for Barreiras, BA in P. includens and A. gemmatalis eggs, respectively. The parasitism rhythm of T. pretiosum RV was changed by the tested temperatures, concentrating the parasitism during the first days except at 18oC in P. includens eggs and at 18 and 20oC in A. gemmatalis eggs when the parasitism occurred during the whole parasitoid lifespan. The total parasitism was influenced by the temperatures, being higher among 22 and 28oC in P. includens eggs and among 25 and 28oC in A. gemmatalis eggs. The higher parasitism rate is reached at 51.2 and 25.6 female parasitoid per P. includens and A. gemmatalis eggs, respectively, accordingly to what was established at greenhouse trials. T. pretiosum RV dispersing capacity in soybean fields is 8.0 m and its dispersal area is 85.18 m2. Therefore, it is required a minimum of 117 parasitoid releasing points per hectare in order to have a homogeneous parasitoid distribution in the field. After T. pretiosum RV release, parasitoids remained in the soybean crop for 12 days. However, the parasitism was effective up to 4 days. The results from this research for P. includens and A. gemmatalis eggs indicate that the control of both pests might be possible using the T. pretiosum RV. Insecticides, herbicides and fungicides commonly used in soybean fields impacted differently the parasitism of T. pretiosum RV, being classified since harmless (class 1) to harmful (class 4).

Page generated in 0.0923 seconds