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O testemunho como fonte de justificaçãoMoreira, Delvair Custódio January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Hmanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-07-16T21:06:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
317607.pdf: 866956 bytes, checksum: 05f53a08802351929a97743d90ff3b35 (MD5) / O principal problema da epistemologia do testemunho é investigar a justificação que o testemunho putativamente nos fornece - dado que relatos escritos ou falados são normalmente aceitos como fontes de justificação, tanto em condições cotidianas quanto em ambientes de atividade científica. Neste sentido lato, testemunhos vão desde casos em que alguém pede uma informação a um desconhecido na rua a relatos feitos por cientistas. Os epistemólogos estão de acordo quanto à importância do testemunho como fonte de justificação, ao lado da percepção, da memória e do raciocínio. No entanto, eles divergem quanto à maneira em que crenças putativamente justificadas via testemunhos são justificadas. De um lado, reducionistas defendem que justificamos crenças testemunhais a partir de outras crenças previamente justificadas, independentes do testemunho, que asseguram que o testemunho é confiável - assim a justificação do testemunho se reduz a crenças de outras fontes tais como a percepção e a memória. De outro lado, anti-reducionistas defendem que a justificação de crenças testemunhais é direta: estamos justificados em acreditar que p pelo simples fato de alguém testemunhar que p se não houver razões para não fazê-lo. Pretendemos apresentar as diferentes tentativas de resposta a este problema e suas dificuldades. Dado ser um campo relativamente novo na investigação filosófica esperamos, com o nosso trabalho, contribuir para o debate em uma área até pouco tempo inexplorada.<br> / Abstract : The main problem of the epistemology of testimony is to investigate the justification that we presumably acquire through testimony - since written or spoken reports are usually accepted as sources of justification, which often happens in everyday conditions as well as in scientific environments. In this broad sense, testimony covers a wide range of cases: from where someone requests an information for a passerby, to reports made by scientists. Epistemologists agree on the importance of testimony as a source of justification, along with perception, memory and reasoning. However, they differ as to the way in which they think putatively justified beliefs are justified through testimony. On one hand, reductionist argue that we justify testimonial beliefs from other beliefs previously justified, independent of the testimony, which ensure that the testimony is reliable - so that the justification of testimony is reduced to beliefs justified by another sources, such as perception and memory. On the other hand, anti-reductionists hold that the justification of testimonial beliefs is direct: we are justified in believing that p just because someone testifies that p, since there are no reasons for not doing so. We intend to present the different attempts to account for this problem and its difficulties. Since it is a relatively new field in philosophical investigation we envisage this work as making a contribution to the debate in an area that it is still unexplored.
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Testemunho, indução e as críticas de Hume à crença em milagresLopes, Luis Felipe 03 August 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-10-17T12:56:22Z
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2012_LuisFelipeLopes.pdf: 1186360 bytes, checksum: bcbf5eaad1e4774b010214ca1626ab35 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-10-17T14:06:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_LuisFelipeLopes.pdf: 1186360 bytes, checksum: bcbf5eaad1e4774b010214ca1626ab35 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-17T14:06:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_LuisFelipeLopes.pdf: 1186360 bytes, checksum: bcbf5eaad1e4774b010214ca1626ab35 (MD5) / A presente dissertação pretende apresentar a discussão de Hume acerca da existência e crença em milagres, bem como as principais críticas que o autor escocês apresenta a esse problema, tendo em vista sua tentativa de reformular a Filosofia, visando a compreensão da natureza humana de modo rigoroso. Para ele, não há justificativa racional que possa fundamentar e/ou justificar a crença na ocorrência em eventos miraculosos, uma vez que as evidências empíricas não são satisfeitas. Ora, Hume tenta fundamentar a filosofia como ciência de rigor, baseando-se em critérios de justificação que remetem à experiência, sendo que tudo quanto não estiver de acordo com tais critérios de justificação, torna-se algo irracional ou ilusório. Desse modo, o autor escocês desacredita o uso do testemunho como critério de justificação na crença em eventos milagrosos, bem como acredita que a ocorrência de tais eventos não pode encontrar evidências empíricas que as fundamentem, uma vez que, por definição, o milagre deve ser um fato que extrapola o ordenamento da natureza, quebrando com a suposta regularidade das leis naturais. Contudo, a estrutura da crítica humeana, que em muitos momentos se mostra apriorística, conflita com sua própria filosofia, pois elementos centrais de sua investigação filosófica em geral - como a valorização do senso comum, do uso do testemunho e a crítica à ideia de conexão necessária - acabam sendo desvalorizados; ou superestimados, como é o caso da ideia de conexão causal necessária, o que reduz o escopo de sua crítica à racionalidade na crença em milagres. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation intends to present a discussion of Hume on the existence and belief in miracles as well as the main criticisms that the Scottish author presents to this problem in view of its attempt to reformulate the Philosophy, aiming at the understanding of the human nature in a rigorous way. For it, does not have rational justification that he can base and/or justify the belief in the occurrence in miraculosos events, once the empirical evidences are not satisfied. However, as Hume attempts to ground philosophy as rigorous science, based on criteria for justification for referring to the experience, being that everything how much will not be in accordance with such criteria of justification, it is something irrational or illusory. In this manner, the Scottish author discredits the use of the testimony as criterion of justification in the belief in miraculous events, as well as believes that the occurrence of such events cannot find evidences empirical to support them, since, by definition, the miracle must be a fact that goes beyond the order of nature, breaking with the supposed regularity of natural laws. However, the structure of the humeana critic, who at many moments reveals herself aprioristic, conflicts with his own philosophy, because central elements of its philosophical investigation in general - as the valuation of the common sense, the use of the testimony and the critic to the idea of necessary connection - finishes being devaluated; or overestimated, as it is the case of the idea of necessary causal connection, which reduces the scope of his critic to the rationality in the belief in miracles.
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Uma análise da questão da adesão humana a crenças /Nagata, Paulo Tadao. January 2015 (has links)
Orientadora: Mariana Claudia Broens / Banca: Marcos Antonio Alves / Banca: Kleber Cecon / Resumo: Por que temos crenças? Quais as motivações que nos levam a crer em coisas que não têm sustentação empírica na realidade? A tentativa de responder a tais questões será o leitmotiv pelo qual se norteará esta dissertação. Seu propósito, assim, será o de fazer uma análise do problema da nossa adesão voluntária a crenças, mais especificamente às religiosas. Preliminarmente traçaremos um breve histórico do conceito de crença para, a partir dele, estudarmos as forças conflituosas que se embatem dentro do agente humano para a emergência da vontade de crer, entre as quais vão se situar as condições psicológicas de heteronomia e autonomia, bem como as emoções suscitadas pelas estórias de ficção. Propomos aqui, não um confronto hostil com as crenças, mas um esclarecimento filosófico que minimize os males a elas associados. / Abstract: Why do we have beliefs? What are the motivations that lead us to believe in things which have no empirical grounding in reality? The attempt to answer these questions will be the leitmotiv by which will guide this dissertation. Therefore its purpose will be to make an analysis of the problem of our voluntary adherence to beliefs, most specifically the religious beliefs. Preliminarily we will trace a brief history of the concept of belief and, from it, we will study the conflicting forces that are confronted within the human agent to the emergence of the will to believe. Among these forces, we will study the psychological conditions of heteronomy and autonomy as well as the emotions aroused by stories of fiction. We propose here, not a hostile confrontation with beliefs, but a philosophical enlightenment that can minimize the evils associated with these beliefs. / Mestre
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Medida de Certeza na Categorização Multi-Rótulo de Texto e sua Utilização como Estratégia de Poda de Ranking de CategoriasSOUZA, C. Z. 27 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-27 / Dado um documento de entrada, um sistema de categorização multi-rótulo de texto tipicamente computa graus de crença para as categorias de um conjunto prédefinido, ordena as categorias por grau de crença, e atribui ao documento as categorias com grau de crença superior a um determinado limiar de poda. Idealmente, o grau de
crença deveria informar a probabilidade do documento de fato pertencer à categoria. Infelizmente, ainda não existem categorizadores que computam tais probabilidades e mapear graus de crença em probabilidades é um problema ainda pouco explorado na área de RI.
Neste trabalho, propomos um método baseado na regra de Bayes para mapear graus de crença em medidas de certeza de categorização multi-rótulo de texto. Propomos também uma estratégia para determinar limiares de poda baseada na medida de certeza de categorização - bayesian cut (BCut) - e uma variante para BCut - position
based bayesian CUT (PBCut). Avaliamos experimentalmente o impacto dos métodos propostos no desempenho de duas técnicas de categorização multi-rótulo de texto, kvizinhos mais próximos multi-rótulo (ML-kNN) e rede neural sem peso do tipo VGRAM
com correlação de dados (VG-RAM WNN-COR), no contexto da categorização de descrições de atividades econômicas de empresas brasileiras segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Investigamos também o impacto no desempenho de categorização multi-rótulo de texto de três métodos de poda comumente usados na literatura de RI - RCut, PCut, e SCut e uma variante de RCut - RTCut. Além disso, propomos novas variantes para PCut e SCut PCut* e SCut*, respectivamente para tratar problemas existentes nestas abordagens. Nossos resultados
experimentais mostram que, usando nosso método de geração de medidas de certeza de categorização, é possível prever o quão certo está o categorizador de que as categorias por ele preditas são de fato pertinentes para um dado documento. Nossos resultados
mostram também que o uso de nossas estratégias de poda BCut e PBCut produz desempenho de categorização superior ao de todas as outras estratégias consideradas em termos de precisão.
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Uma análise da questão da adesão humana a crençasNagata, Paulo Tadao [UNESP] 11 February 2015 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2015-02-11. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-20T17:26:40Z : No. of bitstreams: 1
000842190.pdf: 526139 bytes, checksum: 660b4ea444d3ca62e2750590d3c5ecb0 (MD5) / Por que temos crenças? Quais as motivações que nos levam a crer em coisas que não têm sustentação empírica na realidade? A tentativa de responder a tais questões será o leitmotiv pelo qual se norteará esta dissertação. Seu propósito, assim, será o de fazer uma análise do problema da nossa adesão voluntária a crenças, mais especificamente às religiosas. Preliminarmente traçaremos um breve histórico do conceito de crença para, a partir dele, estudarmos as forças conflituosas que se embatem dentro do agente humano para a emergência da vontade de crer, entre as quais vão se situar as condições psicológicas de heteronomia e autonomia, bem como as emoções suscitadas pelas estórias de ficção. Propomos aqui, não um confronto hostil com as crenças, mas um esclarecimento filosófico que minimize os males a elas associados. / Why do we have beliefs? What are the motivations that lead us to believe in things which have no empirical grounding in reality? The attempt to answer these questions will be the leitmotiv by which will guide this dissertation. Therefore its purpose will be to make an analysis of the problem of our voluntary adherence to beliefs, most specifically the religious beliefs. Preliminarily we will trace a brief history of the concept of belief and, from it, we will study the conflicting forces that are confronted within the human agent to the emergence of the will to believe. Among these forces, we will study the psychological conditions of heteronomy and autonomy as well as the emotions aroused by stories of fiction. We propose here, not a hostile confrontation with beliefs, but a philosophical enlightenment that can minimize the evils associated with these beliefs.
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A contradição na certeza sensívelHeldt, Michele Borges January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-07T02:01:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / When looking for determine and identify things around, the consciousness presupposes that these things are indeterminate. Thereby, the act of thinking comes instantly in contradiction with what is thought and said, because determine something as indeterminate is a contradiction. The consciousness, in your most immediate representation, uses the certainty sensory - that is the apprehension that the same performs before making any kind of judgment about the truth or falsity of the seized thing -, looking know the truth of the object. From that point, began a game of opposites that will continue during all their development where, in an attempt to know what the object is in fact, to use its conceptual basis, the consciousness faces to universal constituent of concept about this object. And more, on universal constituent of your referential bases, the other appears to her as something fundamental to their development. That other refers to everything outside the consciousness same, as the information coming from outside that are processed internally through language and concepts. On the certainty sensory, this information appears in a contradictory way for the consciousness because what it looking is to know the object by itself and not through an external knowledge. However, is only through the concepts that consciousness will be able to know the object in its singularity. Thereby, the contradiction of determining something through universal concepts becomes also necessary in your search for knowledge. In hegelian dialectic, the contradiction not represent the impossibility of true knowledge, but is understood as a constituent part on consciousness development in your search for knowledge. However, while Hegel believes that the same should be always sublated for the development of absolute spirit, other lines of interpretation not consider that the contradiction can be eliminated in the course of dialectical movement. / Ao procurar determinar e identificar as coisas à sua volta, a consciência pressupõe que estas sejam coisas indeterminadas. Desse modo, o ato de pensar entra instantaneamente em contradição com aquilo que é pensado e dito, pois determinar algo como sendo indeterminado constitui uma contradição. A consciência, em sua representação mais imediata, recorre à certeza sensível - que é a apreensão que a mesma realiza antes de fazer qualquer tipo de julgamento sobre a verdade ou falsidade da coisa apreendida -, procurando conhecer a verdade do objeto visado. A partir desse ponto, inicia-se um jogo de opostos que irá perdurar durante todo o seu desenvolvimento, onde, na tentativa de conhecer o que o objeto é de fato, ao recorrer à sua base conceitual, a consciência se depara com a universalidade constituinte do conceito acerca desse objeto. E mais, no universal constituinte de seu referencial, o ―outro‖ aparece para ela como algo fundamental ao seu desenvolvimento. Já esse outro se refere a tudo aquilo que é exterior a consciência mesma, como as informações oriundas do exterior que são processadas internamente por meio da linguagem e dos conceitos. Na certeza sensível, essas informações aparecem de modo contraditório para a consciência porque o que ela busca é conhecer o objeto por si mesma e não por meio de um conhecimento proveniente do exterior. Entretanto, é somente por meio dos conceitos que a consciência será capaz de conhecer o objeto em sua singularidade. Dessa forma, a contradição de determinar algo de modo singular por meio da universalidade dos conceitos torna-se também necessária em sua busca por conhecimento. Na dialética hegeliana, a contradição não representa a impossibilidade de um conhecimento verdadeiro, mas é tida como parte constituinte no processo de desenvolvimento da consciência em sua busca pelo saber. Porém, enquanto Hegel entende que a mesma deve ser sempre suprassumida em prol do desenvolvimento do espírito absoluto, outras linhas de interpretação não consideram que a contradição possa ser eliminada no curso do movimento dialético.
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Impossibilidade da dúvida radical: uma resposta ao ceticismo no livro Da Certeza de Wittgenstein / Impossibility of radical doubt: an answer to skepticism in Wittgenstein´s On CertaintyCosta, Maira de Cinque Pereira da 09 December 2011 (has links)
Trata-se de mostrar alguns argumentos, desenvolvidos por Ludwig Wittgenstein nos seus últimos escritos, contra uma espécie de investida cética que pretende colocar em suspensão a certeza que temos a respeito da existência do mundo. Para tanto, procuramos, primeiramente, a partir da exegese do parágrafo 308 de Da Certeza, explorar a relação estabelecida entre os conceitos de dúvida, saber e certeza a fim de esclarecer a concepção de que a dúvida apenas pode ser aplicada sobre proposições empíricas e jamais sobre proposições gramaticais. Em segundo lugar, mostramos que, ao entender que a dúvida ( o ato de duvidar) sobre qualquer coisa faz sentido apenas quando aceitamos um sistema de proposições, Wittgenstein a (o) coloca como dependente da estabilidade da gramática de nossa linguagem. Nesse sentido, buscamos elucidar a maneira como o filósofo caracteriza a lógica demonstrando-a, de um lado, como algo constante um quadro de referência que possibilita o curso das proposições relacionadas à experiência e, de outro, como algo inconstante que comporta fissuras, quebras e até desmoronamento. Por fim, desenvolvemos a ideia de que essa precária condição de nossa gramática não impede que confiemos nela e que, unicamente por conta disso, possamos dizer que algumas proposições fundamentam nossos jogos de linguagem. É nesse sentido que o cético, ao tentar colocar uma proposição fundante em nossos jogos tal qual o mundo existe em dúvida, suspende sem perceber a fluência do jogo assertivo que pretende estabelecer e, por que não dizer, sua lógica. / This work aims to show some arguments, developed by Ludwig Wittgenstein in his later writings, against a kind of skeptical assault that wants to put in suspension our assurance about the existence of the world. First, we should clarify the conception that a doubt can only be applied on empirical propositions and never on grammatical ones, from the relationship established between the concepts of doubt, know and certainty. Secondly, we aim to show that by identifying that raising a question makes sense only when we accept a system of propositions, Wittgenstein puts it as dependent on the stability of our grammar. Accordingly, we seek to elucidate how the philosopher characterizes grammar as something stable, on one hand as a reference framework which enables the course of the propositions that refer to the experience and, on the other, as something unstable that can crack, break and even collapse. Finally, we developed the idea that this precarious condition of our grammar does not prevent us to trust her and solely because of that we can say that some propositions underlie our language games. In this sense, the skeptic, when trying to put a founding proposition for our language games like \"the world exists\" in doubt, suspend without notice the fluency of the assertive game he intended to stablish, its consistency and, for that matter, its logic.
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Complexidade e educação escolar: certezas e incertezas em diálogoDresch, Óberson Isac 04 November 2013 (has links)
A dissertação visa pensar a educação escolar sob a ótica do paradigma da complexidade, tendo como principal referência o francês Edgar Morin. Para o pensador, são necessárias transformações estruturais no modelo educacional fundado no paradigma moderno da simplificação. Em vista disso, ele desenvolve e propõe princípios alternativos, constituintes da teoria da complexidade. Entre eles, encontramos o princípio da incerteza, que nos conduz a investigar a problemática do conhecimento para além das certezas, sem, contudo, negá-las. Tal aspecto é decisivo para a reforma do pensamento, pois aponta para a existência de realidades complexas, o que nos instiga para a construção de saberes in/inter/poli/multi/trans/disciplinares. A pesquisa é de caráter predominantemente bibliográfico, porém, nasce da presença atuante de seu autor na realidade escolar. Entendemos que a educação contemporânea é desafiada a promover um ensino que coloque o sujeito em sintonia com sua época, atento aos diferentes saberes que se apresentam lado a lado diariamente. Educar para a vivência em meio a esse contexto complexo exige, pois, um forte questionamento a concepções fechadas e isoladas, propondo, em contrapartida, inter-relações entre as múltiplas formas de conhecimento. Em suma, a educação escolar é entendida como um conjunto de possibilidades de valorização do conhecimento existente e de abertura para questões e problemas emergentes, ajudando o ser humano a pensá-los de modo contextual e complementar. / 110 f.
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A arqueologia da linguagem em Giambattista Vico / The archeology of language in Giambattista VicoNunes, Antonio Sergio da Costa 04 September 2009 (has links)
Este trabalho é resultado da pesquisa desenvolvida sobre a concepção do certum em Giambattista Vico. O nosso interesse foi encontrar nos diversos escritos filosóficos de G. Vico (1668-1744) um novo modo de apreensão da concepção original do pensador acerca do Conhecimento e de que modo ele apreendeu e trabalhou essa visão de mundo, ao contrário da visão tradicional, que atribuiu valor lógico ao modo de conhecer mediante o verdadeiro e o falso. Vico concebeu o conhecimento tanto como ordem do certum quanto como ordem do verum, realçando o papel originário do certum. Esse novo modo de perceber a ordem do certum confere ao saber viquiano uma lógica própria: a lógica do verossímil. A verossimilhança é trabalhada enquanto elemento que nos leva à certeza mediante a exclusão de toda exatidão matemática conferida ao conhecimento, nos propiciando a possibilidade de alcançá-lo na sua incerta abrangência e/ou nos seus incertos limites. / This work is the result of the research developed about the conception of the certum in Giambattista Vico. Our interest was to found, in the various philosophical writings of G. Vico (1668-1744), a new way of understanding the original conception of the thinker about knowledge and how he worked and seized this vision of the world, unlike the traditional view which gave a logical value to the way of knowing before the true and false. Vico conceived the knowledge both as certum and verum, highlighting the original role of certum. This new way of perceiving the order of certum gives to the Vico´s knowing its own logic: the logic of credible. The credibility is treated like the element which leads us to the certainty before the exclusion of all mathematical accuracy given to knowledge in providing the possibility of reaching it in its uncertain scope and / or its uncertain boundaries.
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A relação entre as noções de certeza e experiências na concepção de ciência em DescartesXavier, Geovânia Nunes de Carvalho 08 1900 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-11-08T15:47:31Z
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Dissertação - Geovânia Nunes de Carvalho Xavier.pdf: 990819 bytes, checksum: be7dd1a330ff5bb399b56a59bf0f7bfd (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2013-11-12T18:50:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação - Geovânia Nunes de Carvalho Xavier.pdf: 990819 bytes, checksum: be7dd1a330ff5bb399b56a59bf0f7bfd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-12T18:50:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação - Geovânia Nunes de Carvalho Xavier.pdf: 990819 bytes, checksum: be7dd1a330ff5bb399b56a59bf0f7bfd (MD5) / O objetivo de nossa pesquisa é investigar em que medida a experiência
participa do projeto científico de Descartes, interrogando ao próprio autor
sobre a presença e validade dos dados que as sensações fornecem ao
entendimento para que estes os transformem em dados científicos. Diante
da peculiaridade do método nos propomos a investigar as condições e a
validação da experiência no âmbito das ciências particulares, ausente em
seu fundamento, na medida em que a apreensão de seus objetos depende
das sensações. Para entendermos esse recurso analisaremos as noções
de intuição e dedução conjugadas às noções de naturezas simples e
complexas, respectivamente, no sentido de justificar e demonstrar a
validade epistemológica da experiência na produção de certeza.L’objectif de notre recherche est fouiller dans que mesure l’expérience participe du
projet scientifique de Descartes, en interrogeant au popre auteur sur la présence et
validité des données que les sensations fournissent au l’entendement pour que
celui-ci les transforme en données scientifiques. En face de la particularité du
méthode, nos proposons à rechercher les conditions et la validation de
l’expérience dans la sphère des sciences particuliers, absent dans ses
fondements, dans la mesure que l’appréhension de ses objets dépend des
sensations. Pour comprendre ce recours, nous analyserons les notions d’intuition
et déduction conjuguées à les notions de natures simples et complexes,
respectivement, dans le sens de justifier et démontrer la validité épistémologique
de l’éxperience dans la production de la certitude.
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