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Gender Disparities in Early Childhood Learning Opportunities and Development in Low- and Middle-Income Countries:

Rey-Guerra, Catalina January 2024 (has links)
Thesis advisor: Eric Dearing / Despite global efforts toward improving gender equity in education, gender-based disparities in learning opportunities and academic outcomes are still prevalent. Many gender differences in learning and academic outcomes begin emerging early in life, even before children start formal schooling. Both theory and empirical evidence point toward children’s exposure to gender-differentiated treatment from caregivers that arises from gendered stereotypes, expectations, and cultural norms. As young children’s brains have evolved to detect the subtlest nuances in their environments, even small gender differences in learning experiences could have lasting consequences in their developmental trajectories and later-life outcomes. In turn, understanding gender disparities in early learning opportunities is critical to catalyzing young girls’ and boys’ positive learning trajectories from early on. A major challenge for the field, however, has been the very limited attention given to these issues in low- and- middle-income countries (LMICs), where about 90% of the world’s children live. The present dissertation consists of three empirical papers focused on young children in LMICs, providing significant contributions to the cumulative knowledge on gender differences in early learning. Respectively, the three papers: (1) provide a thorough accounting of gender disparities across and within 71 countries, (2) uncover specific caregiving mechanisms that help explain these gender disparities in early learning outcomes across and within countries, and (3) delve into the perceptions and meaning makings of mothers and fathers about gendered parenting practices at the local level. By so doing, this dissertation pushes forward our understanding of gender disparities in early learning opportunities and development across multiple ecological levels. The results may help inform global policy and practice aimed at gender equity, a matter of social justice that has proven to affect the social fabric, economic vitality, and political stability of nations. / Thesis (PhD) — Boston College, 2024. / Submitted to: Boston College. Lynch School of Education. / Discipline: Counseling, Developmental and Educational Psychology.
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The geography of nature access opportunities

Knight, Jonathan E. January 1900 (has links)
Master of Regional and Community Planning / Department of Landscape Architecture/Regional and Community Planning / Katie Kingery-Page / Experiences in natural environments are perceived as a human necessity. Additionally, prior studies show that nature access has emotional, cognitive, and psychological benefits for children. Nature is defined as a space comprised mostly of vegetation that allows an individual to escape common surroundings. Access is defined as the ability to interact with high-quality nature by walking or biking in close proximity to one’s place of residence. This geospatial analysis employs Geographic Information Systems (GIS) technology and site analysis to assess whether or not socioeconomic factors, and their relationship to housing choice, affect a child’s access to nature. The study includes measures of socioeconomic status and how these factors influence a child’s access to nature within parks and school facilities. The results show that including qualitative factors enhances the traditional model of measuring “distance as access.” There was no inequality in access found in the study area when qualitative factors are included. The project implication is that communities can focus public resources and planning efforts in areas lacking access to nature for children. This leads to geographically less segregated neighborhoods and improved equity in nature access across a community.
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Educação permanente de profissionais de enfermagem da atenção básica à saúde a partir de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil / Continuing education of primary healthcare nursing professionals using Clinical Risk Indicators for Child Development

Tocchio, Andrea Bianchini 17 May 2013 (has links)
Introdução: Formações de profissionais de saúde nem sempre abordam a subjetividade do bebê, deixando uma lacuna entre aspectos psíquicos do desenvolvimento infantil e seus eventuais problemas. A educação permanente em saúde (EPS) é uma política de formação de trabalhadores da saúde a partir de estratégias de ensino contextualizadas e participativas para a transformação de práticas. Assim, realizamos uma proposta de educação permanente com estratégias formativas dirigidas às profissionais de enfermagem do município de Embu, com a transmissão de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil - IRDI, que verifica a instalação da constituição psíquica e do desenvolvimento do bebê de até 18 meses. Objetivos: Acompanhar efeitos de ações formativas, considerando 2 contextos: em que medida os participantes se apropriam dos fundamentos do IRDI e do aspecto relacional entre bebê e seus familiares, e verificar como os profissionais acompanham a população infantil em seus dispositivos de saúde com o uso do protocolo. Método: Como estratégias formativas, efetuamos uma intervenção em educação permanente ao longo de 1 ano e 6 meses, estruturada com 4 encontros onde foram apresentados aspectos formais das 4 faixas etárias do IRDI, sendo intercalados por monitorias em serviço feitas pela pesquisadora. Os objetivos desse trabalho foram respondidos a partir de evidências em 3 âmbitos: 1- 12 profissionais que fizeram a formação (grupo intervenção) responderam, antes e após a mesma, a questionários quanto à sua prática com bebês para a comparação dos resultados obtidos; as respostas também foram comparadas com as de profissionais que não passaram pela formação, servindo como grupo controle. As respostas foram classificadas quantitativamente em 2 categorias: aspectos físicos e aspectos psicológicos, tais como citação da interação mãe/bebê de forma inespecífica e menção à interação de maneira refinada, citando itens do IRDI ou seus fundamentos. 2- evidências de transformações, quantitativas e qualitativas, quanto à concepção de aspectos psicológicos, ao longo do tempo, do grupo que participou da intervenção. 3- discussão de alguns sentidos, tanto favorecedores quanto defensivos, que a formação teve para os que passaram por ela. Resultados: As análises quantitativas indicam que houve uma intensificação e especificação de menção de aspectos subjetivos da interação do bebê com seus cuidadores e consideração da importância disso para o desenvolvimento infantil pelo grupo intervenção. As análises qualitativas evidenciaram que ao considerarmos a subjetividade dos participantes e demais envolvidos na educação permanente ficamos diante da possibilidade de ressignificar práticas, bem como de relações dos profissionais estabelecidas entre seus familiares, pacientes, equipe de trabalho e com o próprio trabalho. Considerações Finais: As ações em educação permanente propostas nesse trabalho nem sempre ocorreram conforme suas diretrizes, no entanto, atingimos uma apropriação de aspectos emocionais do desenvolvimento infantil a partir de diferentes níveis: cognitivo, subjetivo e institucional. Conclui-se que para possibilitar avanços mais efetivos em intervenções de educação permanente para apropriação do IRDI, se faz necessária uma formação pouco técnica e mais aproximativa/subjetiva com acompanhamento contínuo dos participantes, além do apoio e da participação institucional das gerências e secretarias dos serviços de saúde envolvidos / Introduction: Proposals for continuing education do not always consider the subjectivity, therefore creating a gap in the training of healthcare professionals in relation to psychological aspects of child development and its potential problems. Continuing Healthcare Education (CHE) is a policy of training of healthcare workers from contextualized and participatory teaching strategies so transformation in practices it is achieved. Accordingly, we conducted training strategies directed at nursing staff of the county of Embu, with the approach of Clinical Risk Indicators for Child Development (CRICD) Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI), which verifies the installation of the psychic constitution and development of the baby up to 18 months. Objectives: Monitor the effects of formative actions, considering two contexts: the extent to which participants take in consideration the fundamentals of CRICD and the relational aspect between babies and their families, and verify how the healthcare professionals monitor the child population regarding their health using protocol. Method: As training strategies, we establish a continuing education program during 1 year and 6 months with 4 structured meetings where they were presented formal aspects of the CRICD 4 age groups, being combined with the formal meetings several tutoring in service made by the researcher. The objectives of this work were completed from evidence in three areas: 1 - 12 healthcare professionals who have attend the CRICD training (intervention group) responded, before and after it, the questionnaires regarding their practice with babies to compare the results obtained; the responses were also compared with professionals who have not gone through training, serving as a control group. Responses were classified quantitatively into 2 categories: physical aspects and psychological aspects, such as statement of mother/baby interaction in a nonspecifically manner and reference of a refined way of interaction, mentioning items of CRICD or its foundations. 2 - evidence of transformation, in both quantitative and qualitative, on the design of psychological aspect, over time with the group that took place in the intervention. 3 - discussion of some meanings, taking in consideration both facilitates and defensives, of that training for the healthcare professionals who had passed through it. Results: Quantitative analysis indicated that there was an intensification and specification in the subjective aspects of the interaction between babies and their guardians, and therefore the consideration of the importance of this manner for the child development by intervention group. Qualitative analyzes showed that when considering the subjectivity of the participants and others involved in continuing education we are faced with the possibility of re-signifying practices, as well as the professional relationships established between their families, patients, team work and the work itself. Final Considerations: The actions in continuing education proposals in this work were not always in accordance with their guidelines, however, reached a settlement with the emotional aspects of child development from different levels: cognitive, subjective and institutional. We conclude that to enable more effectiveness interventions in continuing education for appropriating CRICD, a highly technical training is not needed but instead a more subjective one with continuous monitoring of participants as well as the support and participation from institutional managements departments of the healthcare services involved
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Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade / Group Mix: a language field for the movement of heterogeneity

Pinto, Fernanda de Sousa e Castro Noya 02 October 2009 (has links)
Esta dissertação é um estudo exploratório de uma proposta de trabalho terapêutico em grupo. O grupo estudado reúne crianças que enfrentam entraves e vicissitudes no processo de constituição subjetiva ao lado de crianças em diferentes posições discursivas. Atualmente, compõem o grupo crianças moradoras de um abrigo, crianças autistas e crianças psicóticas. O grupo propõe que se constituam enlaçamentos ou se estenda o laço social por meio de atividades que contam com códigos culturalmente compartilhados e por meio da sustentação transferencial, pelos adultos, dos processos vividos pelas crianças. O grupo oferece também a possibilidade de que as crianças respondam de lugares diferentes dos habituais, lugares que provocam estranhamento e possibilidade de deslocamentos. O grupo é assim um campo de linguagem que permite e facilita a circulação da heterogeneidade, propicia combinações possíveis e legitima a diversidade. Crianças de abrigo, normalmente consideradas carentes, abandonadas e desinvestidas, muitas vezes ocupam em nosso grupo um lugar de detentoras de um certo saber. Orientadas pela instância simbólica da Lei, lidam com as vicissitudes da infância de maneira neurótica e portanto não se desligam da relação com o outro: sabem sobre a falta. Crianças autistas e psicóticas são convidadas a ocupar lugares de infância, a brincar e a fazer enlaçamentos com outras crianças, e parecem escutar o que os pequenos semelhantes têm a dizer de forma diferente de como escutam os adultos. Nossa hipótese inicial foi que a experiência dessas alterações de lugares atribuídos e ocupados pode oferecer incursões por posições inéditas e uma ampliação da circulação social dessas crianças. Para examinar a hipótese, acompanhamos e registramos os movimentos das crianças no Grupo Mix pelo período de dois anos. A análise dos registros localizou momentos em que ocorreram incursões que revelaram uma ampliação da circulação social. Esses encontros trouxeram benefícios tanto para as crianças autistas e psicóticas quanto para as neuróticas. / This dissertation is an exploratory study of a proposal for therapeutic group work. The studied group joins children who face obstacles and vicissitudes in the process of subjective constitution alongside children in different discursive positions. Currently, the group is composed by children who live in a shelter, autistic children, and psychotic children. The group proposes to constitute links or to extend their social bonds through activities that rely on culturally shared codes and through the support of transference, by adults, of the processes experienced by children. The group also offers the possibility that children respond from different places of the usual ones, places that cause estrangement and the possibility of displacement. The group is thus a language field that enables and facilitates the movement of heterogeneity, provides possible combinations, and legitimates diversity. Children who live in shelters are generally considered poor, abandoned and divested, but in our group they frequently occupy a place of holding a right to know. Guided by the symbolic body of the Law, they deal with the vicissitudes of childhood in a neurotic way, and so they do not shut off the relationship with the other: they know about the fault. Autistic and psychotic children are invited to occupy places of childhood, to play and to make connections with other children, and they seem to hear what their small counterparts have to say in a different way of how they listen to adults. Our initial hypothesis was that the experience of these changes of allocated and occupied seats might offer them incursions in unprecedented positions and an expansion of the social movements of these children. In order to examine this hypothesis, we followed and recorded movements of the children in the Group Mix for a period of two years. The analysis of the records localized moments in which incursions revealed an expansion of their social movements. The meetings of the group have brought benefits for both the autistic and psychotic children and for the neurotic.
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O planejamento da psicoterapia breve infantil a partir do referencial do desenvolvimento / The planning of brief psychotherapy for children from the referential of development

Irani Tomiatto de Oliveira 15 September 2006 (has links)
A psicoterapia breve infantil (PBI), aqui entendida como uma modalidade de intervenção terapêutica com duração limitada e objetivos circunscritos, dirigida a crianças e pais, é um importante recurso para que se possa oferecer assistência psicológica a uma parcela mais ampla da população. Apesar disso, e de seu potencial preventivo, tem sido alvo de um número restrito de estudos. Este trabalho tem o objetivo de contribuir para seu desenvolvimento, oferecendo um panorama dos conhecimentos da área e propondo diretrizes que auxiliem na organização do raciocínio clínico para o planejamento terapêutico. Inicia-se por um levantamento e uma análise crítica da evolução histórica desta modalidade de intervenção, desde 1942 até os dias de hoje, e propõe o delineamento de modelos de trabalho em PBI, com o intuito de organizar as contribuições de diferentes autores. A seguir, apresenta um estudo da evolução dos critérios de indicação utilizados por esses autores. Constata que esses critérios, ao longo do tempo, foram se tornando mais flexíveis, e que foi se instalando uma tendência a que a psicoterapia seja planejada de acordo com as necessidades e possibilidades de cada paciente. No caso de crianças, propomos que essa adaptação da proposta de trabalho às características individuais leve em conta, como elemento central, o referencial do desenvolvimento. Nesta direção, este trabalho utiliza-se da teoria do desenvolvimento de Erik Erikson para, em conjunto com os conhecimentos teóricos que constituem a base da PBI psicodinâmica, elaborar parâmetros que auxiliem na organização do raciocínio clínico para a compreensão diagnóstica dos casos e para o planejamento do processo psicoterápico. Para ilustrar esta proposta de análise, são apresentados seis casos clínicos de crianças, duas com idades entre três anos e cinco anos e onze meses, duas entre seis anos e oito anos e onze meses, e duas entre nove anos e dez anos e onze meses. Todas foram submetidas a um psicodiagnóstico breve em condições naturais de atendimento em clínica-escola. Conclui-se que a teoria do desenvolvimento de Erikson se mostrou compatível com o referencial teórico da PBI psicodinâmica, em especial devido a seu caráter epigenético, relacional e contextualizado. Além disso, a integração desses referenciais se mostrou possível e efetiva, facilitando a identificação de conflitos centrais e de padrões de relacionamento transgeracionais, a partir dos quais esses conflitos se constituem e se manifestam. Ainda, possibilitou a organização de parâmetros para o planejamento terapêutico, em especial no que diz respeito à construção do foco e das estratégias de intervenção, e ao papel do terapeuta. / Brief psychotherapy for children (BPC), here understood as a modality of therapeutic intervention with limited duration and circumscribed objectives, directed at children and parents, is an important resource in the offering of psychological assistance to a greater part of the population. Despite this, and its preventive potential, it has been the object of a restricted number of studies. This work aims at contributing to its development, offering an overview of the knowledge in the area and proposing guidelines for the organization of clinical reasoning for therapeutical planning. It begins with a survey and critical analysis of the historical evolution of this modality of intervention, from 1942 to the present day, and proposes the delineation of models of BPC, with the intention of organizing the contributions of different authors. After that, it presents a study of the evolution of the indication criteria adopted by these authors. It reveals that these criteria have become more flexible throughout time, and that a trend has been established for psychotherapy to be planned in accordance with the needs and possibilities of each patient. In the case of children, we consider that this adaptation of the work proposal to individual characteristics should take into account, as a central element, the referential of development. In this direction, this work uses Erik Erikson’s development theory in order to, together with the theoretical knowledge that constitutes the basis of psychodynamic BPC, set parameters to assist in the organization of clinical reasoning for diagnostic understanding of the cases and for the planning of the psychotherapeutic process. To illustrate this analysis proposal, six clinical cases of children are presented, two between the age of 3.0 and 5.11 years old, two between 6.0 and 8.11 years old, and two between 9.0 and 10.11 years old. All had been submitted to a brief psychodiagnosis in natural conditions of attendance in a training clinic. One concludes that Erikson’s development theory is compatible with the theoretical referential of psychodynamic BPC, specially because of its epigenetic, relational and contextualized characteristics. Moreover, it was observed that the integration of these referentials was possible and effective, that it facilitated the identification of central conflicts and transgenerational relationship standards, from which these conflicts constitute and reveal themselves. It also made possible the organization of parameters for therapeutic planning, specially for the construction of focus and intervention strategies, and for the role of the therapist.
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Alcance e limites teórico-metodológicos da pesquisa multicêntrica de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil / Theoretical and methodological scope and limits of multi-center research on clinical risk indicators for child development

Pesaro, Maria Eugênia 20 August 2010 (has links)
O presente estudo nasceu da Pesquisa Multicêntrica de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil que validou para uso pediátrico o instrumento denominado Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI), construído a partir da teoria psicanalítica. Além dos resultados diretamente relacionados à validação dos indicadores, a Pesquisa IRDI forneceu evidências empíricas para algumas importantes formulações teóricas psicanalíticas e se inscreveu também em um campo de discussão metodológica ao propor a articulação do método experimental com o método clínico. O presente estudo teve dois grandes objetivos: ampliar as bases teóricas do IRDI e propor uma discussão metodológica. Teve ainda dois objetivos específicos: a) explorar os resultados específicos da subamostra de 130 crianças em torno do eixo da função paterna; b) Contribuir para o campo de estudos psicanalíticos sobre os bebês. Para realizar a ampliação teórica, o estudo examinou os fundamentos teóricos de cada um dos 31 indicadores propostos pela pesquisa IRDI. A discussão metodológica foi realizada neste estudo tendo como direção de pesquisa a seguinte pergunta: o uso da metodologia experimental compromete as bases psicanalíticas da Pesquisa IRDI? O presente estudo buscou também explorar os resultados de uma amostra específica de 130 crianças. Em relação à subamostra, os achados clínicos apontaram o aparecimento significativo de duas sintomatologias nas crianças aos três anos, agressividade e ausência de enredo no brincar, efeitos de uma operação frágil da função paterna. Em relação à discussão metodológica, conclui-se que a conceituação e os fundamentos da pesquisa são psicanalíticos e que as metodologias utilizadas possibilitaram uma convergência interdisciplinar (Hans) e interações da psicanálise (Mijolla-Mellor) com outras disciplinas. Propõe-se considerar que a utilização de diferentes métodos não se contrapõe à semiologia psicanalítica porque a psicanálise não é uma só modalidade de investigação e sua referência metodológica não é única. Essa diversidade e heterogeneidade constitutiva colocam a psicanálise em posição de interagir com as demais disciplinas, como propõe Mijolla. / The present study originated in the Mulri-Center Reaserch on Clinical Risk Indicators for Child Development, which validated the pediatric use of a tool named Clincal Risk Indicators for Child Development (CRICD) Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI), based on the psychoanalytical theory. Besides the results directly related to the validation of risk indicators, CRICD Research provided empirical evidence of some important psychoanalytic theoretical formulations and incited methodological discussions by proposing a combination of the experimental and clinical methods. The present study aims at two relevant goals: to widen CRICDs theoretical basis and to propose a methodological discussion. And had also two specific objectives: a) explore in greater detail results obtained from a specific sample group of 130 children which are related to the theoretical axis called Paternal Function; b) unveiling the psychopathology of early infancy. To accomplish the expansion theory, the study examined the theoretical fundamentals of each one of the 31 indicators proposed by the CRICD Research.The methodological discussion contained in this study was guided by the following question, which in turn oriented our research: does the use of experimental methodology undermine the psychoanalytical basis of CRICD Research? Regarding the specific sample of 130 childrens. The present study also explores in greater detail results obtained from a specific sample group of 130 children. Clinical findings show the emergence of two significant symptomalogies in three-year old children: aggressiveness and the lack of a plot when playing, which are understood as the effects of a fragile performance of the paternal function. By means of a methodological discussion, we conclude that the conceptualization and fundamentals of this study are indeed psychoanalytical and the methodology employed allowed for an interdisciplinary convergence (Hans) and interactions of psychoanalysis (Mijolla-Mellor) with other disciplines. It intends to show that the use of different methods is not conflictive with psychoanalytical semiology. Psychoanalysis is neither a unique research modality, nor is its methodological reference unique. Such constitutive diversity and heterogeneity allow for psychoanalysis to interact with other disciplines and to progress by means of diverse and heterogenic sources, as Mijolla proposes.
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Educação permanente de profissionais de enfermagem da atenção básica à saúde a partir de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil / Continuing education of primary healthcare nursing professionals using Clinical Risk Indicators for Child Development

Andrea Bianchini Tocchio 17 May 2013 (has links)
Introdução: Formações de profissionais de saúde nem sempre abordam a subjetividade do bebê, deixando uma lacuna entre aspectos psíquicos do desenvolvimento infantil e seus eventuais problemas. A educação permanente em saúde (EPS) é uma política de formação de trabalhadores da saúde a partir de estratégias de ensino contextualizadas e participativas para a transformação de práticas. Assim, realizamos uma proposta de educação permanente com estratégias formativas dirigidas às profissionais de enfermagem do município de Embu, com a transmissão de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil - IRDI, que verifica a instalação da constituição psíquica e do desenvolvimento do bebê de até 18 meses. Objetivos: Acompanhar efeitos de ações formativas, considerando 2 contextos: em que medida os participantes se apropriam dos fundamentos do IRDI e do aspecto relacional entre bebê e seus familiares, e verificar como os profissionais acompanham a população infantil em seus dispositivos de saúde com o uso do protocolo. Método: Como estratégias formativas, efetuamos uma intervenção em educação permanente ao longo de 1 ano e 6 meses, estruturada com 4 encontros onde foram apresentados aspectos formais das 4 faixas etárias do IRDI, sendo intercalados por monitorias em serviço feitas pela pesquisadora. Os objetivos desse trabalho foram respondidos a partir de evidências em 3 âmbitos: 1- 12 profissionais que fizeram a formação (grupo intervenção) responderam, antes e após a mesma, a questionários quanto à sua prática com bebês para a comparação dos resultados obtidos; as respostas também foram comparadas com as de profissionais que não passaram pela formação, servindo como grupo controle. As respostas foram classificadas quantitativamente em 2 categorias: aspectos físicos e aspectos psicológicos, tais como citação da interação mãe/bebê de forma inespecífica e menção à interação de maneira refinada, citando itens do IRDI ou seus fundamentos. 2- evidências de transformações, quantitativas e qualitativas, quanto à concepção de aspectos psicológicos, ao longo do tempo, do grupo que participou da intervenção. 3- discussão de alguns sentidos, tanto favorecedores quanto defensivos, que a formação teve para os que passaram por ela. Resultados: As análises quantitativas indicam que houve uma intensificação e especificação de menção de aspectos subjetivos da interação do bebê com seus cuidadores e consideração da importância disso para o desenvolvimento infantil pelo grupo intervenção. As análises qualitativas evidenciaram que ao considerarmos a subjetividade dos participantes e demais envolvidos na educação permanente ficamos diante da possibilidade de ressignificar práticas, bem como de relações dos profissionais estabelecidas entre seus familiares, pacientes, equipe de trabalho e com o próprio trabalho. Considerações Finais: As ações em educação permanente propostas nesse trabalho nem sempre ocorreram conforme suas diretrizes, no entanto, atingimos uma apropriação de aspectos emocionais do desenvolvimento infantil a partir de diferentes níveis: cognitivo, subjetivo e institucional. Conclui-se que para possibilitar avanços mais efetivos em intervenções de educação permanente para apropriação do IRDI, se faz necessária uma formação pouco técnica e mais aproximativa/subjetiva com acompanhamento contínuo dos participantes, além do apoio e da participação institucional das gerências e secretarias dos serviços de saúde envolvidos / Introduction: Proposals for continuing education do not always consider the subjectivity, therefore creating a gap in the training of healthcare professionals in relation to psychological aspects of child development and its potential problems. Continuing Healthcare Education (CHE) is a policy of training of healthcare workers from contextualized and participatory teaching strategies so transformation in practices it is achieved. Accordingly, we conducted training strategies directed at nursing staff of the county of Embu, with the approach of Clinical Risk Indicators for Child Development (CRICD) Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI), which verifies the installation of the psychic constitution and development of the baby up to 18 months. Objectives: Monitor the effects of formative actions, considering two contexts: the extent to which participants take in consideration the fundamentals of CRICD and the relational aspect between babies and their families, and verify how the healthcare professionals monitor the child population regarding their health using protocol. Method: As training strategies, we establish a continuing education program during 1 year and 6 months with 4 structured meetings where they were presented formal aspects of the CRICD 4 age groups, being combined with the formal meetings several tutoring in service made by the researcher. The objectives of this work were completed from evidence in three areas: 1 - 12 healthcare professionals who have attend the CRICD training (intervention group) responded, before and after it, the questionnaires regarding their practice with babies to compare the results obtained; the responses were also compared with professionals who have not gone through training, serving as a control group. Responses were classified quantitatively into 2 categories: physical aspects and psychological aspects, such as statement of mother/baby interaction in a nonspecifically manner and reference of a refined way of interaction, mentioning items of CRICD or its foundations. 2 - evidence of transformation, in both quantitative and qualitative, on the design of psychological aspect, over time with the group that took place in the intervention. 3 - discussion of some meanings, taking in consideration both facilitates and defensives, of that training for the healthcare professionals who had passed through it. Results: Quantitative analysis indicated that there was an intensification and specification in the subjective aspects of the interaction between babies and their guardians, and therefore the consideration of the importance of this manner for the child development by intervention group. Qualitative analyzes showed that when considering the subjectivity of the participants and others involved in continuing education we are faced with the possibility of re-signifying practices, as well as the professional relationships established between their families, patients, team work and the work itself. Final Considerations: The actions in continuing education proposals in this work were not always in accordance with their guidelines, however, reached a settlement with the emotional aspects of child development from different levels: cognitive, subjective and institutional. We conclude that to enable more effectiveness interventions in continuing education for appropriating CRICD, a highly technical training is not needed but instead a more subjective one with continuous monitoring of participants as well as the support and participation from institutional managements departments of the healthcare services involved
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Grupo Mix: um campo de linguagem para a circulação da heterogeneidade / Group Mix: a language field for the movement of heterogeneity

Fernanda de Sousa e Castro Noya Pinto 02 October 2009 (has links)
Esta dissertação é um estudo exploratório de uma proposta de trabalho terapêutico em grupo. O grupo estudado reúne crianças que enfrentam entraves e vicissitudes no processo de constituição subjetiva ao lado de crianças em diferentes posições discursivas. Atualmente, compõem o grupo crianças moradoras de um abrigo, crianças autistas e crianças psicóticas. O grupo propõe que se constituam enlaçamentos ou se estenda o laço social por meio de atividades que contam com códigos culturalmente compartilhados e por meio da sustentação transferencial, pelos adultos, dos processos vividos pelas crianças. O grupo oferece também a possibilidade de que as crianças respondam de lugares diferentes dos habituais, lugares que provocam estranhamento e possibilidade de deslocamentos. O grupo é assim um campo de linguagem que permite e facilita a circulação da heterogeneidade, propicia combinações possíveis e legitima a diversidade. Crianças de abrigo, normalmente consideradas carentes, abandonadas e desinvestidas, muitas vezes ocupam em nosso grupo um lugar de detentoras de um certo saber. Orientadas pela instância simbólica da Lei, lidam com as vicissitudes da infância de maneira neurótica e portanto não se desligam da relação com o outro: sabem sobre a falta. Crianças autistas e psicóticas são convidadas a ocupar lugares de infância, a brincar e a fazer enlaçamentos com outras crianças, e parecem escutar o que os pequenos semelhantes têm a dizer de forma diferente de como escutam os adultos. Nossa hipótese inicial foi que a experiência dessas alterações de lugares atribuídos e ocupados pode oferecer incursões por posições inéditas e uma ampliação da circulação social dessas crianças. Para examinar a hipótese, acompanhamos e registramos os movimentos das crianças no Grupo Mix pelo período de dois anos. A análise dos registros localizou momentos em que ocorreram incursões que revelaram uma ampliação da circulação social. Esses encontros trouxeram benefícios tanto para as crianças autistas e psicóticas quanto para as neuróticas. / This dissertation is an exploratory study of a proposal for therapeutic group work. The studied group joins children who face obstacles and vicissitudes in the process of subjective constitution alongside children in different discursive positions. Currently, the group is composed by children who live in a shelter, autistic children, and psychotic children. The group proposes to constitute links or to extend their social bonds through activities that rely on culturally shared codes and through the support of transference, by adults, of the processes experienced by children. The group also offers the possibility that children respond from different places of the usual ones, places that cause estrangement and the possibility of displacement. The group is thus a language field that enables and facilitates the movement of heterogeneity, provides possible combinations, and legitimates diversity. Children who live in shelters are generally considered poor, abandoned and divested, but in our group they frequently occupy a place of holding a right to know. Guided by the symbolic body of the Law, they deal with the vicissitudes of childhood in a neurotic way, and so they do not shut off the relationship with the other: they know about the fault. Autistic and psychotic children are invited to occupy places of childhood, to play and to make connections with other children, and they seem to hear what their small counterparts have to say in a different way of how they listen to adults. Our initial hypothesis was that the experience of these changes of allocated and occupied seats might offer them incursions in unprecedented positions and an expansion of the social movements of these children. In order to examine this hypothesis, we followed and recorded movements of the children in the Group Mix for a period of two years. The analysis of the records localized moments in which incursions revealed an expansion of their social movements. The meetings of the group have brought benefits for both the autistic and psychotic children and for the neurotic.
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O planejamento da psicoterapia breve infantil a partir do referencial do desenvolvimento / The planning of brief psychotherapy for children from the referential of development

Oliveira, Irani Tomiatto de 15 September 2006 (has links)
A psicoterapia breve infantil (PBI), aqui entendida como uma modalidade de intervenção terapêutica com duração limitada e objetivos circunscritos, dirigida a crianças e pais, é um importante recurso para que se possa oferecer assistência psicológica a uma parcela mais ampla da população. Apesar disso, e de seu potencial preventivo, tem sido alvo de um número restrito de estudos. Este trabalho tem o objetivo de contribuir para seu desenvolvimento, oferecendo um panorama dos conhecimentos da área e propondo diretrizes que auxiliem na organização do raciocínio clínico para o planejamento terapêutico. Inicia-se por um levantamento e uma análise crítica da evolução histórica desta modalidade de intervenção, desde 1942 até os dias de hoje, e propõe o delineamento de modelos de trabalho em PBI, com o intuito de organizar as contribuições de diferentes autores. A seguir, apresenta um estudo da evolução dos critérios de indicação utilizados por esses autores. Constata que esses critérios, ao longo do tempo, foram se tornando mais flexíveis, e que foi se instalando uma tendência a que a psicoterapia seja planejada de acordo com as necessidades e possibilidades de cada paciente. No caso de crianças, propomos que essa adaptação da proposta de trabalho às características individuais leve em conta, como elemento central, o referencial do desenvolvimento. Nesta direção, este trabalho utiliza-se da teoria do desenvolvimento de Erik Erikson para, em conjunto com os conhecimentos teóricos que constituem a base da PBI psicodinâmica, elaborar parâmetros que auxiliem na organização do raciocínio clínico para a compreensão diagnóstica dos casos e para o planejamento do processo psicoterápico. Para ilustrar esta proposta de análise, são apresentados seis casos clínicos de crianças, duas com idades entre três anos e cinco anos e onze meses, duas entre seis anos e oito anos e onze meses, e duas entre nove anos e dez anos e onze meses. Todas foram submetidas a um psicodiagnóstico breve em condições naturais de atendimento em clínica-escola. Conclui-se que a teoria do desenvolvimento de Erikson se mostrou compatível com o referencial teórico da PBI psicodinâmica, em especial devido a seu caráter epigenético, relacional e contextualizado. Além disso, a integração desses referenciais se mostrou possível e efetiva, facilitando a identificação de conflitos centrais e de padrões de relacionamento transgeracionais, a partir dos quais esses conflitos se constituem e se manifestam. Ainda, possibilitou a organização de parâmetros para o planejamento terapêutico, em especial no que diz respeito à construção do foco e das estratégias de intervenção, e ao papel do terapeuta. / Brief psychotherapy for children (BPC), here understood as a modality of therapeutic intervention with limited duration and circumscribed objectives, directed at children and parents, is an important resource in the offering of psychological assistance to a greater part of the population. Despite this, and its preventive potential, it has been the object of a restricted number of studies. This work aims at contributing to its development, offering an overview of the knowledge in the area and proposing guidelines for the organization of clinical reasoning for therapeutical planning. It begins with a survey and critical analysis of the historical evolution of this modality of intervention, from 1942 to the present day, and proposes the delineation of models of BPC, with the intention of organizing the contributions of different authors. After that, it presents a study of the evolution of the indication criteria adopted by these authors. It reveals that these criteria have become more flexible throughout time, and that a trend has been established for psychotherapy to be planned in accordance with the needs and possibilities of each patient. In the case of children, we consider that this adaptation of the work proposal to individual characteristics should take into account, as a central element, the referential of development. In this direction, this work uses Erik Erikson’s development theory in order to, together with the theoretical knowledge that constitutes the basis of psychodynamic BPC, set parameters to assist in the organization of clinical reasoning for diagnostic understanding of the cases and for the planning of the psychotherapeutic process. To illustrate this analysis proposal, six clinical cases of children are presented, two between the age of 3.0 and 5.11 years old, two between 6.0 and 8.11 years old, and two between 9.0 and 10.11 years old. All had been submitted to a brief psychodiagnosis in natural conditions of attendance in a training clinic. One concludes that Erikson’s development theory is compatible with the theoretical referential of psychodynamic BPC, specially because of its epigenetic, relational and contextualized characteristics. Moreover, it was observed that the integration of these referentials was possible and effective, that it facilitated the identification of central conflicts and transgenerational relationship standards, from which these conflicts constitute and reveal themselves. It also made possible the organization of parameters for therapeutic planning, specially for the construction of focus and intervention strategies, and for the role of the therapist.
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Parent involvement in early childhood development in Kwazulu Natal

Bridgemohan, Radhika Rani 01 January 2002 (has links)
This study on parent involvement in Early Childhood Development in KwaZulu Natal investigates the experiences of educators and parents of the different types of parent and community involvement as set out in the Epstein typology. In order to investigate this phenomenon a thorough background of the theory and practice of the Epstein model has been provided. In addition the work of other researchers that support the Epstein typology of parent involvement forms an integral part of the discussions. As parent involvement is the key focus of the study, parent involvement in education before and after 1994 are discussed. In this regard relevant educational policy and legislation that are designed to increase the role of parents and the community in Early Childhood Development are highlighted. Parents' role in the provision of Early Childhood Development is explored. The provision of Early Childhood Development in KwaZulu Natal, which provides a backdrop for the investigation, is exptained. In addition contextual factors that influence parent involvement in KwaZulu Natal are provided. The research methodology and the research design used in this study are described in detail. By means of a qualitative approach the experiences of a small sample of educators and parents in Early Childhood Development are explored using the six types of parent involvement that include parenting, communicating, volunteering, learning at home and collaborating with the community as set out in Epstein's comprehensive model. The experiences of educators and parents of Grade R learners of the six types of involvement have been included. Although all schools engage in some form of parent involvement, it is evident that not all schools involve parents in all types of parent involvement to the same extent. The study concludes with recommendations for developing strategies to involve parents more effectively in Early Childhood Development in KwaZulu Natal

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