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Efeitos dos polissacarÃdeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex KÃtzing na nocicepÃÃo e inflamaÃÃo. / Effects of sulfated polysaccharides of the green seaweed Caulerpa mexicana Sonder ex KÃtzing in nociception and inflammationJosà Gerardo Carneiro 23 August 2012 (has links)
nÃo hà / PolissacarÃdeos sulfatados de algas marinhas sÃo polÃmeros heterogÃneos que representam biomolÃculas de interesse comercial, principalmente nas indÃstrias alimentÃcia e farmacÃutica. O presente trabalho teve como finalidade avaliar os efeitos dos polissacarÃdeos sulfatados totais (PST) da alga marinha verde Caulerpa mexicana em modelos clÃssicos de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo aguda em animais. Foram utilizados camundongos Swiss machos (18-25 g) e ratos Wistar machos (120-260 g). O rendimento de PST obtidos da extraÃÃo por digestÃo enzimÃtica foi de 1,7%. Na anÃlise por espectroscopia na regiÃo do infravermelho foram caracterizados como polissacarÃdeos contendo, principalmente, galactose sulfatada e Ãcido urÃnico. Os PST da alga C. mexicana foram capazes de reduzir (p<0,05) o nÃmero de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico (1%) em 31,8; 74,5 e 88,9% nas doses de 5, 10 e 20 (mg/kg; i.v.), respectivamente. No teste da formalina, os PST inibiram (p<0,05) o tempo de lambedura da pata somente na segunda fase do teste (88,6 e 98,5% para as doses 10 e 20 mg/kg; i.v., respectivamente). No teste da placa quente, os PST nÃo demonstraram efeito antinociceptivo no decorrer dos 90 minutos do teste. Desta forma, os resultados sugerem que os PST exerceram um efeito antinociceptivo de aÃÃo perifÃrica. Em adiÃÃo, os PST (5, 10 e 20 mg/kg) apresentaram efeito anti-inflamatÃrio quando administrados por via s.c. em ratos Wistar no modelo de edema de pata induzido por carragenana, dextrana e histamina. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase (HO) no efeito anti-inflamatÃrio dos PST (20 mg/kg; s.c.), os animais foram prÃ-tratados por via s.c. com um inibidor de HO especÃfico (zinco protopofirina IX). Os resultados obtidos demonstraram que os PST foram capazes de reduzir o edema de pata induzido por carragenana na terceira hora, cujo resultado foi comprovado pela quantificaÃÃo da mieloperoxidase. AlÃm disso, os PST reduziram o edema induzido por dextrana ou histamina em modelos de edema de pata nos primeiros 30 minutos apÃs a aplicaÃÃo dos agentes flogÃsticos. O efeito anti-inflamatÃrio dos PST no edema de pata induzido por carragenana nÃo foi observado apÃs inibiÃÃo prÃvia por zinco protopofirina IX. Portanto, sugerimos que o efeito anti-inflamatÃrio dos PST da alga C. mexicana pode estar relacionado com a inibiÃÃo da liberaÃÃo de histamina, reduÃÃo da migraÃÃo celular e ativaÃÃo da via da HO. Para avaliar os efeitos sistÃmicos dos PST, estes foram administrados por via i.v. (20 mg/kg) em camundongos em dose Ãnica e as alteraÃÃes sistÃmicas avaliadas durante 48 h. Os resultados obtidos demonstraram que os PST nÃo causaram mortalidade e nem alteraÃÃes macroscÃpicas significativas dos ÃrgÃos e dos parÃmetros bioquÃmicos avaliados, sendo, portanto, considerados seguros na dose testada. Em resumo, os PST da alga C. mexicana apresentaram efeitos antinociceptivos e anti-inflamatÃrios significativos, tornando-se uma importante ferramenta biotecnolÃgica para estudos posteriores. / Sulfated polysaccharides from seaweed are heterogeneous polymers representing biomolecules of commercial interest, especially in food and pharmaceutical industries. The aim this study was to evaluate the effects of total sulfated polysaccharides (TSP) of the green seaweed Caulerpa mexicana in classical models of nociception and acute inflammation in animals. Swiss male mice (18-25 g) and male Wistar rats (120-260 g) were used. The yield of the extraction of TSP obtained by enzymatic digestion was 1.7%. In analysis by Fourier transformed infrared were characterized as polysaccharides containing mainly sulfated galactose and uronic acid. The TSP of the alga C. mexicana were able to decrease (p <0.05) the number of writhes induced by acetic acid (1%) on 31.8, 74.5 and 88.9% at doses of 5, 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively. In the formalin test, the TSP inhibited (p <0.05) the licking time of the paw only on the second of the test phase (88.6 and 98.5% for the doses 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively). In the hot plate test, the TSP did not show antinociceptive effect in the course of 90 minutes of the test. Thus, the results suggest that the TSP presented analgesic effect by a peripheral action. In addition, TSP (5, 10 and 20 mg/kg) showed anti-inflammatory effect when administered s.c. in rats on paw edema models induced by carrageenan, dextran or histamine. To analyze the involvement of heme oxygenase (HO) pathway in the anti-inflammatory effect of TSP (20 mg/kg, sc), the animals were pretreated (s.c.) with a specific HO inhibitor (zinc protoporphirin IX). The results showed that the TSP were able to reduce the paw edema induced by carrageenan in the third hour, which was confirmed by myeloperoxidase quantification. In addition, the TSP reduced the edema induced by dextran or histamine in paw edema models in the first thirty minutes after application the flogistic agents. The anti-inflammatory effect of TSP on paw edema induced by carrageenan was not observed after prior inhibition by zinc protoporphyrin IX. Therefore, we suggest that the anti-inflammatory effect of TSP of the alga C. mexicana algae may be related to inhibition of the histamine release, reduction of cell migration and activation of the HO pathway. To evaluate the systemic effects of TSP, they were administered (i.v.) in mice (20 mg/kg) in a single-dose and evaluated the systemic changes for 48 h. The results showed that the TSP did not cause mortality or significant alterations on organs and on biochemical parameters being considered safe in the tested dose. In summary, the TSP from the algae C. mexicana have showed significant antinociceptive and anti-inflammatory effects, becoming an important biotechnological tool for further studies.
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Toxicidade do tebuconazol em quatro espécies fitoplanctônicas dulcícolas subtropicaisSilveira, Savênia Bonoto da January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Ambientes Aquáticos Continentais, Instituto de Ciências Biológicas, 2012. / Submitted by Cristiane Gomides (cristiane_gomides@hotmail.com) on 2014-01-13T17:44:25Z
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Previous issue date: 2012 / A contaminação de ambientes aquáticos por compostos potencialmente tóxicos oriundos de atividades agrícolas é um problema que tem se agravado nos últimos anos. O tebuconazol é um fungicida amplamente usado na agricultura, frequentemente encontrado em águas naturais, inclusive no Rio Grande do Sul, e cuja toxicidade para o fitoplâncton não é conhecida. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade do tebuconazol em quatro espécies fitoplanctônicas dulcícolas subtropicais. Foram montadas culturas estanque em triplicata testando seis diferentes concentrações de tebuconazol (10; 100; 500; 1.000; 5.000 e 10.000 μg L-1) para Cosmarium depressum var. planctonicum, Desmodesmus communis, Pediastrum boryanum e Spondylosium pygmaeum, assim como um controle somente com a microalga, sem a adição do tebuconazol, para verificar o crescimento padrão. Os experimentos foram mantidos por 13 dias, nos quais foram realizadas amostragens diárias nos 4 primeiros dias e a cada 72 h até o final do experimento para a análise de crescimento (clorofila-a e densidade
celular) e parâmetros toxicológicos. As quatro cepas apresentaram diferença significativa de crescimento em relação ao controle, para C. depressum var. planctonicum nas concentrações 5.000 e 10.000 μg L-1, D. communis e P. boryanum em 1.000, 5.000 e 10.000 μg L-1 e S. pygmaeum a partir de 500 μg L-1. A EC50
(concentração que inibe 50% do crescimento) foi de 3.616 μg L-1 para C. depressum var. planctonicum, 3.246 μg L-1 para D. communis, 3.863 μg L-1 para P. boryanum e 1.851 μg L-1 para S. pygmaeum, sendo o S. pygmaeum a cepa mais sensível. Para LOEC (concentração mais baixa com efeito observado) e NOEC (concentração mais alta sem efeito observado) S. pygmaeum também apresentou concentrações mais baixas, seguido de C. depressum var. planctonicum, D. communis e P. boryanum. / Public concern has increased regarding the uncontrolled use of pesticides, including fungicides. Tebuconazol is a broad-spectrum fungicide that is used worldwide; however, its toxicity to phytoplankton is unknown. This work aims to evaluate the tebuconazol influence on the growth of four subtropical freshwater phytoplanktonic strains. Experimental cultures of Cosmarium depressum var. planctonicum, Desmodesmus communis, Pediastrum boryanum and Spondylosium pygmaeum were prepared with six tebuconazol concentrations (10, 100, 500, 1.000, 5.000 and 10.000 μg L-1), besides a control that was also prepared to measure the regular growth of each microalgae. The cultures (triplicates) were maintained for 13 days to determine both the growth (cellular density and chlorophyll-a content) and toxicological parameters. Tebuconazol inhibited the growth of all phytoplanktonic strains when they were exposed to 5.000 and 10.000 μg L-1. D. communis and P. boryanum were also inhibited when exposed to 1.000 μg L-1, while S. pygmaeum was inhibited since 500 to 10.000 μg L-1. The calculated EC50 was 3.616 μg L-1 to C. depressum var. planctonicum, 3.246 μg L-1 to D. communis, 3.863 μg L-1 to P. boryanum and 1.851 μg L-1 to S. pygmaeum, that was the most sensible strain to tebuconazol. LOEC and NOEC were also lower to S. pygmaeum followed by C. depressum var. planctonicum, D. communis and P. boryanum.
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Efeitos dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex Kützing na nocicepção e inflamação / Effects of sulfated polysaccharides of the green seaweed Caulerpa mexicana Sonder ex Kützing in nociception and inflammationCarneiro, José Gerardo January 2012 (has links)
CARNEIRO, José Gerardo. Efeitos dos polissacarídeos sulfatados da alga marinha verde Caulerpa mexicana Sonder ex Kützing na nocicepção e inflamação. 2012. 82 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-30T13:29:35Z
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Previous issue date: 2012 / Sulfated polysaccharides from seaweed are heterogeneous polymers representing biomolecules of commercial interest, especially in food and pharmaceutical industries. The aim this study was to evaluate the effects of total sulfated polysaccharides (TSP) of the green seaweed Caulerpa mexicana in classical models of nociception and acute inflammation in animals. Swiss male mice (18-25 g) and male Wistar rats (120-260 g) were used. The yield of the extraction of TSP obtained by enzymatic digestion was 1.7%. In analysis by Fourier transformed infrared were characterized as polysaccharides containing mainly sulfated galactose and uronic acid. The TSP of the alga C. mexicana were able to decrease (p <0.05) the number of writhes induced by acetic acid (1%) on 31.8, 74.5 and 88.9% at doses of 5, 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively. In the formalin test, the TSP inhibited (p <0.05) the licking time of the paw only on the second of the test phase (88.6 and 98.5% for the doses 10 and 20 mg/kg; i.v., respectively). In the hot plate test, the TSP did not show antinociceptive effect in the course of 90 minutes of the test. Thus, the results suggest that the TSP presented analgesic effect by a peripheral action. In addition, TSP (5, 10 and 20 mg/kg) showed anti-inflammatory effect when administered s.c. in rats on paw edema models induced by carrageenan, dextran or histamine. To analyze the involvement of heme oxygenase (HO) pathway in the anti-inflammatory effect of TSP (20 mg/kg, sc), the animals were pretreated (s.c.) with a specific HO inhibitor (zinc protoporphirin IX). The results showed that the TSP were able to reduce the paw edema induced by carrageenan in the third hour, which was confirmed by myeloperoxidase quantification. In addition, the TSP reduced the edema induced by dextran or histamine in paw edema models in the first thirty minutes after application the flogistic agents. The anti-inflammatory effect of TSP on paw edema induced by carrageenan was not observed after prior inhibition by zinc protoporphyrin IX. Therefore, we suggest that the anti-inflammatory effect of TSP of the alga C. mexicana algae may be related to inhibition of the histamine release, reduction of cell migration and activation of the HO pathway. To evaluate the systemic effects of TSP, they were administered (i.v.) in mice (20 mg/kg) in a single-dose and evaluated the systemic changes for 48 h. The results showed that the TSP did not cause mortality or significant alterations on organs and on biochemical parameters being considered safe in the tested dose. In summary, the TSP from the algae C. mexicana have showed significant antinociceptive and anti-inflammatory effects, becoming an important biotechnological tool for further studies. / Polissacarídeos sulfatados de algas marinhas são polímeros heterogêneos que representam biomoléculas de interesse comercial, principalmente nas indústrias alimentícia e farmacêutica. O presente trabalho teve como finalidade avaliar os efeitos dos polissacarídeos sulfatados totais (PST) da alga marinha verde Caulerpa mexicana em modelos clássicos de nocicepção e inflamação aguda em animais. Foram utilizados camundongos Swiss machos (18-25 g) e ratos Wistar machos (120-260 g). O rendimento de PST obtidos da extração por digestão enzimática foi de 1,7%. Na análise por espectroscopia na região do infravermelho foram caracterizados como polissacarídeos contendo, principalmente, galactose sulfatada e ácido urônico. Os PST da alga C. mexicana foram capazes de reduzir (p<0,05) o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético (1%) em 31,8; 74,5 e 88,9% nas doses de 5, 10 e 20 (mg/kg; i.v.), respectivamente. No teste da formalina, os PST inibiram (p<0,05) o tempo de lambedura da pata somente na segunda fase do teste (88,6 e 98,5% para as doses 10 e 20 mg/kg; i.v., respectivamente). No teste da placa quente, os PST não demonstraram efeito antinociceptivo no decorrer dos 90 minutos do teste. Desta forma, os resultados sugerem que os PST exerceram um efeito antinociceptivo de ação periférica. Em adição, os PST (5, 10 e 20 mg/kg) apresentaram efeito anti-inflamatório quando administrados por via s.c. em ratos Wistar no modelo de edema de pata induzido por carragenana, dextrana e histamina. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase (HO) no efeito anti-inflamatório dos PST (20 mg/kg; s.c.), os animais foram pré-tratados por via s.c. com um inibidor de HO específico (zinco protopofirina IX). Os resultados obtidos demonstraram que os PST foram capazes de reduzir o edema de pata induzido por carragenana na terceira hora, cujo resultado foi comprovado pela quantificação da mieloperoxidase. Além disso, os PST reduziram o edema induzido por dextrana ou histamina em modelos de edema de pata nos primeiros 30 minutos após a aplicação dos agentes flogísticos. O efeito anti-inflamatório dos PST no edema de pata induzido por carragenana não foi observado após inibição prévia por zinco protopofirina IX. Portanto, sugerimos que o efeito anti-inflamatório dos PST da alga C. mexicana pode estar relacionado com a inibição da liberação de histamina, redução da migração celular e ativação da via da HO. Para avaliar os efeitos sistêmicos dos PST, estes foram administrados por via i.v. (20 mg/kg) em camundongos em dose única e as alterações sistêmicas avaliadas durante 48 h. Os resultados obtidos demonstraram que os PST não causaram mortalidade e nem alterações macroscópicas significativas dos órgãos e dos parâmetros bioquímicos avaliados, sendo, portanto, considerados seguros na dose testada. Em resumo, os PST da alga C. mexicana apresentaram efeitos antinociceptivos e anti-inflamatórios significativos, tornando-se uma importante ferramenta biotecnológica para estudos posteriores.
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Purifica??o e caracteriza??o estrutural de homogalactanas sulfatadas anticoagulantes da alga verde Codium isthmocladumSabry, Diego de Ara?jo 14 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-14 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Os polissacar?deos sulfatados comp?em um grupo complexo de
macromol?culas com uma gama de importantes atividades biol?gicas, incluindo
atividade antiviral, anticoagulante, antiproliferativa, antitumoral e antioxidante.
Esses pol?meros ani?nicos s?o amplamente distribu?dos em tecidos de
vertebrados e algas. As algas marinhas s?o as fontes, n?o-mam?feras, mais
abundantes de polissacar?deos sulfatados na natureza. Os mais conhecidos
extra?dos de algas vermelhas s?o homogalactanas, chamadas de
carragenanas, e de algas marrons s?o homo ou heteropolissacar?deos,
chamadas de fucanas e fucoidanas, respectivamente, e os polissacar?deos
sulfatados de algas verdes s?o compostas por polissacar?deos contendo
galactose, glicose, arabinose e/ou ?cido glucur?nico. H? poucos estudos
descrevendo a presen?a de polissacar?deos sulfatados em algas verdes. No
presente estudo, o extrato total de polissacar?deos da alga verde Codium
isthmocladum foi obtido atrav?s de digest?o proteol?tica, e fracionado por
precipita??o sequencial com acetona resultando em cinco fra??es (F0,3V;
F0,5V; F0,7V; F0,9V e F1,2V). O teste de atividade anticoagulante de aPTT
mostrou que F0,5V desempenhou alta atividade anticoagulante. Esta foi,
posteriormente, fracionada por cromatografia de troca-i?nica em sete
polissacar?deos: F0,3M; F0,5M; F0,7M; F1,0M; F1,5M; F2,0M e F3,0M. Os
polissacar?deos elu?dos com F2,0M e F3,0M migraram como um ?nico
componente eletrofor?tico. N?o foi detectada contamina??o prot?ica. An?lises
qu?micas mostraram que F2,0M e F3,0M s?o compostas por galactose. Esses
polissacar?deos foram submetidos ao teste de aPTT, e mostraram alta
atividade anticoagulante com atividade maior que Clexane?. Ambas
apresentaram um efeito dose-dependente. An?lises estruturais de F2,0M e
F3,0M mostraram que elas s?o homopol?meros ramificados constitu?dos de -
D-Galactopiranoses unidas por liga??es b-1,6 (predominante) e b-1,3. Alguns
res?duos de galactose apresentam sulfata??o em C4 ou em C6, e algumas
galactoses em posi??o n?o redutora apresentam piruvata??o na forma de 3,4-
O-(1?-carboxi)etilideno, cetal c?clico com cinco membro
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Towards an atlas of green microalgae (Chlorophyta) in the ocean / Vers un atlas des micro algues vertes (Chlorophyta) dans l'océanTragin, Margot 15 December 2017 (has links)
La lignée verte (i.e. les plantes) est représentée dans l'océan par les algues appartenant aux Chlorophyta. Celles-ci contribuent en moyenne à 25% des séquences photosynthétiques (Dinoflagellés exclus) retrouvées dans les inventaires moléculaires pan-océanique. Bien que les Chlorophyta jouent un rôle important dans l'écologie de l'océan et nous permettent de comprendre l'histoire évolutive des plantes terrestres, leur diversité et leur distribution dans les eaux marines du globe est peu documentée. Après avoir optimisé une base de données de séquences de références ARNr 18S, j'ai procédé à l'analyse de données de métabarcodes produits par Ocean Sampling Day (OSD), qui a fourni des données utilisant 2 régions hypervariables du gène du 18S appelées V4 et le V9. La comparaison des images de diversité produites par le V4 et le V9 a illustré l'influence de la base de référence sur la diversité. Ensuite, l'analyse de l'ensemble des V4 a permis d'étudier la distribution des Chlorophyta dans l'océan mondial. De plus, la vérification de l'assignation automatique des OTUs par reconstruction phylogénétique grâce à la base de référence produite en début de thèse, a permis de confirmer l'existence de nouvelles lignées de prasinophytes et de confirmer que la classe des Mamiellophyceae dominait les eaux côtières, alors que les clades VII et IX des prasinophytes dominaient les eaux océaniques oligotrophiques. Ces analyses ont aussi permis de montrer l'écart entre la diversité environnementale et celle dans la base de référence, en particulier pour les genres Ostreococcus et Micromonas (Mamiellophyceae). / The green lineage that dominates on land is represented by Chlorophyta which account in average for 25% of photosynthetic sequences (Dinoflagellates excluded) in global marine molecular inventories. Although Chlorophyta are major keys for ecological understanding of the ocean, as well as the evolutionary story understanding of land plants, their diversity and distribution in marine waters has been understudied. This thesis aims at investigating the environmental diversity of marine Chlorophyta and describing their distributions based on available large scale metabarcoding datasets. First, a reference database of publicly available 18S rRNA sequences of Chlorophyta was assembled and critically curated. Next, the Ocean Sampling Day (OSD) 18S metabarcode datasets were analysed. Chlorophyta diversity was compared for a limited sample set based on two regions of the 18S rRNA: the V4 and V9 regions. Then, Chlorophyta distribution was studied using the full OSD V4 dataset. Careful taxonomic investigations using both automatic and hand checked assignation of OTUs using alignments and phylogenies allowed to confirm the existence of new environmental prasinophytes clades and to confirme, that the Mamiellophyceae were the major group in coastal waters, while prasinophytes Clade VII and IX were dominating the oceanic oligotrophic stations. Comparing V4 and V9 regions illustrated the influence of the reference database on diversity. Moreover, the taxonomic investigation highlighted the diversity gaps between reference databases and environmental datasets. This work emphasizes the neglected importance of Chlorophyta in marine waters and provides some suggestions for future research.
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Using Ulva (Chlorophyta) for the production of biomethane and mitigation against coastal acidificationAmosu, Albert Oluwatobi January 2016 (has links)
Philosophiae Doctor - PhD / In South Africa the green macroalga Ulva armoricana is the main species of macroalgae cultured. The species is currently the largest aquaculture (2884.61 tonnes) product by weight with a corresponding capacity for biogas (CH₄) production. We have shown that biotransformation of U. armoricana to Liquefied Petroleum Gas (LPG) is viable and economically feasible as a clean fuel. pH toxicity tests showed that U. armoricana can be used as a health index, under potentially increased CO₂ concentrations that can occur in IMTA carbon sequestration. We have shown sporulation to be the morphological response to environmental stress, which is indicative of chlorophyll degradation and a reduction in the photosynthetic activity of the alga. With the exception of Cadmium (Cd), the physico-chemical values obtained and the dissolved nutrient/heavy metals uptake by the alga all fell within the FAO/WHO permissible standards. Our Cd values therefore negate the use of these macroalgae for human consumption. We have also shown that U. armoricana can be used in eco-monitoring by playing a significant role in wastewater filtration and bioaccumulation. Nutrient utilization and proximate composition results show that African mud catfish (Clarias gariepinus) grow well on a protein-enriched Ulva diet, suggesting that enriched Ulva has the potential to be a successful fish feed. This thesis suggests among others, that South Africa could take advantage by being the first African country to propose specific standards for edible macroalgae as its successful research innovations and development provides a template for other African countries to further their aquaculture sectors. Additional benefits (bioremediation, ocean de-acidification through the capture of atmospheric and dissolved CO₂ during growth to assist in climate change mitigation) from Ulva farming activities bode well for the aquaculture industry.
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Taxonomia e distribuição do gênero Caulerpa Lamouroux (Bryopsidales - Chlorophyta) no litoral de PernambucoBRAYNER, Suellen Gomes 05 February 2007 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-07-04T15:05:36Z
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Previous issue date: 2007-02-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This paper analyze the taxonomy and distribution of the Genus Caulerpa in the coast of Pernambuco (07º30’S and 09º00’W) and in the Archipelago of Fernando de Noronha (03º51’S and 32º25’W). Sampling was carried out at the coast of Pernambuco from April/2004 to November/2005, in the intertidal zone of 32 beaches. In Fernando de Noronha collections were made in June/2006 in the intertidal and infralittoral (10, 15 and 21m depth) regions of eight beaches. Exsiccates of Caulerpa from the Professor Vasconcelos Sobrinho Herbarium (PEUFR) were also examined. The results showed that the Genus Caulerpa is represented in the coast of Pernambuco State by 16 infrageneric taxa and some species presented restricted distribution such as: C. kempfii Joly & Pereira, C. lanuginosa J. Agardh and C. serrulata (Forssk.) J. Agardh.. To Fernando de Noronha Archipelago it was registered three infrageneric taxa. In both studied localities the highest species diversity occurred on sandy substrate. / Este trabalho analisa a taxonomia e distribuição do gênero Caulerpa na costa de Pernambuco (07º30’ S e 09º00’ W) e no Arquipélago de Fernando de Noronha (03º51’ S e 32º25’ W). As coletas foram realizadas na costa de Pernambuco de abril/2004 a novembro/2005, na região entre-marés, de 32 praias. Em Fernando de Noronha as coletas foram feitas em junho/2006, na região entre marés e no infralitoral ( 10, 15 e 21 m de profundidade) de oito praias. Foram, também, analisadas as exsicatas de Caulerpa depositadas no Herbário Professor Vasconcelos Sobrinho (PEUFR) da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Os resultados mostram que o gênero Caulerpa está representado na costa de Pernambuco, por 16 táxons infragenéricos e algumas espécies apresentaram uma distribuição restrita como C. kempfii Joly & Pereira, C. lanuginosa J. Agardh e C. serrulata (Forssk.) J. Agardh. Para o Arquipélago de Fernando de Noronha foram registrados três táxons infragenéricos. Em ambas localidades estudadas a maior diversidade de espécies ocorreu em substrato arenoso.
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Diversidade de espécies de macroalgas associadas ao Manguezal da Ilha Barnabé, Baixada Santista, SP, Brasil, com base em \"DNA Barcode\" / Diversity of macroalgae species associated with the mangrove of Barnabé Island, Baixada Santista, SP, Brazil, based on \"DNA barcode\"Sena, Fernando Santos de 08 April 2016 (has links)
Estudos sobre a diversidade de macroalgas de manguezais no Brasil tem-se baseado apenas em abordagens morfológicas, nas quais os caracteres empregados são instáveis e pouco informativos para a identificação e delimitação de espécies. Neste contexto, macroalgas de manguezais foram investigadas pela primeira vez no litoral brasileiro usando uma abordagem molecular, tendo como alvo de estudo o manguezal da Ilha Barnabé, Baixada Santista, São Paulo. Foram utilizados marcadores moleculares do tipo Barcode, UPA e COI-5P, além do rbcL, amplamente empregado para inferências filogenéticas, e o SSU rDNA. Além desses, os marcadores ITS e tufA foram empregados exclusivamente para as algas verdes, este último sem sucesso. Quinze espécies foram registradas para a área estudada, sendo dez Rhodophyta e cinco Chlorophyta. Destas, duas não novas ocorrências para o Estado de São Paulo, Caloglossa apomeiotica e Boodleopsis vaucherioidea. Das quatro espécies do gênero Bostrychia identificadas neste estudo: \"Bostrychia calliptera\", B. montagnei, B. moritziana e B. radicans, apenas B. montagnei revelou-se uma espécie molecular e morfologicamente bem definida. As demais formaram complexos de espécies com linhagens moleculares distintas. Para B. radicans e B. moritziana as análises relevaram três e duas linhagens moleculares, respectivamente, das sete identificadas para o complexo B. radicans/B. moritziana na literatura. O táxon identificado como \"B. calliptera\" mostrou alta divergência molecular com sequências de B. calliptera do Brasil, apresentando morfologia \"B. pinnata\", um táxon atualmente reduzido a sinônimo de B. calliptera. Espécies do gênero Caloglossa, excetuando C. ogasawaraensis, são de difícil identificação morfológica devido aos tênues caracteres considerados de valor diagnóstico e a sua considerável plasticidade fenotípica. Caloglossa apomeiotica, C. confusa e C. leprieurii foram identificadas essencialmente com o emprego de marcadores moleculares. Caloglossa apomeiotica pode ser segregada das demais pela presença de biesporângios, o que impossibilita uma identificação morfológica segura quando coletados talos inférteis, enquanto C. confusa possui nós fortemente contritos. Os dados moleculares obtidos para Catenella caespitosa a partir de sequências de SSU sugerem que as citações dessa espécie para o litoral brasileiro podem estar equivocadas já que apresentam alta divergência intraespecífica com C. caespitosa do banco de dados. A falta de sequências da localidade tipo, de sequências com marcadores do tipo Barcode e de uma maior amostragem molecular das espécies de Catenella nos bancos de dados, nos impossibilitaram chegar a um resultado conclusivo. A obtenção de sequências para as algas verdes foi extremamente problemática, inviabilizando uma comparação mais ampla entres as espécies coletadas. Das duas espécies coletadas de Boodleopsis foram obtidas apenas duas sequências parciais de rbcL para B. vaucherioidea e nenhuma para B. pusilla. A comparação com a única sequência de Boodleopsis depositada nos bancos de dados, uma sequência parcial de rbcL de B. pusilla, revelou baixa divergência molecular com as nossas sequências de B. vaucherioidea. Além da necessidade de obtenção de sequências completas de rbcL de ambas espécies da área estudada para comparação, uma maior amostragem e o emprego de outros marcadores moleculares são necessários para esclarecer o posicionamento taxonômicos desses dois táxons, cuja coespecificidade não pode ser descartada. Morfologicamente, \"Cladophoropsis membranacea\" é uma espécie facilmente identificada, entretanto sequências de ITS obtidas neste estudo são não comparáveis a nenhuma sequência dessa espécie depositada nos bancos de dados, incluindo sequências da localidade tipo. Reconhecidamente Chadophoropsis é um gênero polifilético e integra o complexo Boodlea que inclui diferentes gêneros de Boodleaceae. A obtenção de sequências de outros marcadores como o SSU rDNA e LSU rDNA assim como uma maior amostragem podem ser informativas para esclarecer a posição das \"C. membranacea\" brasileiras dentro das Cladophorales. Mesmo após inúmeras tentativas não foi possível obter sequências para as duas espécies de Rhizoclonium encontradas, R. africanum e R. riparium, cuja identificação foi feita com base em caracteres morfológicos tradicionais / Studies on the diversity of macroalgae from mangroves in Brazil have been based only on morphological approaches, in which characters used are unstable and uninformative for the species identification and delimitation. In this context, macroalgae of mangroves were investigated for the first time in the Brazilian coast using a molecular approach, having as target of our study the mangrove of the Barnabé Island, Santos, São Paulo. DNA Barcode markers UPA and COI-5P were used, besides the rbcL, largely used for phylogenetic inferences, and also SSU rDNA. In addition to these, the ITS and tufA markers were used exclusively for the green algae, the latter unsuccessfully. Fifteen species were recorded for the studied area, ten Rhodophyta and five Chlorophyta. Of these, two are new records for the State of São Paulo, Caloglossa apomeiotica e Boodleopsis vaucherioidea. Of the four species of the genus Bostrychia identified in this study: \"Bostrychia calliptera\", B. montagnei, B. moritziana and B. radicans, only B. montagnei proved to be a molecular and morphologically well-defined species. The other species formed complexes with different molecular lineages. For B. radicans and B. moritziana, the analyses showed three and two molecular lineages, respectively, of the seven identified for the B. radicans/B. moritziana complex in the literature. The taxon identified as \"B. calliptera\" showed high molecular divergence with sequences of B. calliptera from Brazil, presenting morphology \"B. pinnata\", a taxon currently reduced to a synonym of B. calliptera. Caloglossa species, except C. ogasawaraensis, are difficult to identify due to the subtle morphological characters considered of diagnostic value, and their considerable phenotypic plasticity. Caloglossa apomeiotica, C. confusa and C. leprieurii were identified primarily by the use of molecular markers. Caloglossa apomeiotica can be segregated from the others by the presence of bisporangia, which makes unreliable morphological identification when collected infertile thalli, while C. confusa has strongly constricted thallus nodes. The molecular data obtained for Catenella caespitosa from SSU sequences suggest that the citations of this species for the Brazilian coast may be misleading since they have high intraspecific divergence with C. caespitosa from database. Due to the lack of sequences from the type locality, sequences of DNA barcode markers, and a major molecular sampling of Catenella species in databases, became impossible to reach a conclusive result. The obtaining of sequences for green algae was extremely problematic, making impracticable a broader comparison between the collected species. Of the two collected species of Boodleopsis, only two partial sequences of rbcL were obtained for B. vaucherioidea and none for B. pusilla. The comparison with the unique sequence of Boodleopsis deposited in databases, a partial rbcL sequence of B. pusilla, revealed low molecular divergence with our sequences of B. vaucherioidea. Besides the need to obtain complete sequences of rbcL from both species from the studied area for comparison, an increased sampling and the use of other molecular markers are needed to clarify the taxonomic position of these two taxa, whose conspecificity cannot be disregarded. Morphologically, \"Cladophoropsis membranacea\" is an easily identified species, however, ITS sequences obtained in this study are not comparable to any sequence of this species deposited in databases, including sequences from the type locality. Admittedly. Chadophoropsis is a polyphyletic genus and integrates the Boodlea complex that includes different genera of Boodleaceae. The obtaining of sequences from other markers, such as SSU rDNA and LSU rDNA, well as a larger sampling, may be informative to clarify the taxonomic position of \"C. membranacea\" within the Brazilian Cladophorales. Even after numerous attempts we could not get sequences for the two Rhizoclonium species found in the studied area: R. africanum and R. riparium, whose identification was made based on traditional morphological characters
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Diversidade de espécies de macroalgas associadas ao Manguezal da Ilha Barnabé, Baixada Santista, SP, Brasil, com base em \"DNA Barcode\" / Diversity of macroalgae species associated with the mangrove of Barnabé Island, Baixada Santista, SP, Brazil, based on \"DNA barcode\"Fernando Santos de Sena 08 April 2016 (has links)
Estudos sobre a diversidade de macroalgas de manguezais no Brasil tem-se baseado apenas em abordagens morfológicas, nas quais os caracteres empregados são instáveis e pouco informativos para a identificação e delimitação de espécies. Neste contexto, macroalgas de manguezais foram investigadas pela primeira vez no litoral brasileiro usando uma abordagem molecular, tendo como alvo de estudo o manguezal da Ilha Barnabé, Baixada Santista, São Paulo. Foram utilizados marcadores moleculares do tipo Barcode, UPA e COI-5P, além do rbcL, amplamente empregado para inferências filogenéticas, e o SSU rDNA. Além desses, os marcadores ITS e tufA foram empregados exclusivamente para as algas verdes, este último sem sucesso. Quinze espécies foram registradas para a área estudada, sendo dez Rhodophyta e cinco Chlorophyta. Destas, duas não novas ocorrências para o Estado de São Paulo, Caloglossa apomeiotica e Boodleopsis vaucherioidea. Das quatro espécies do gênero Bostrychia identificadas neste estudo: \"Bostrychia calliptera\", B. montagnei, B. moritziana e B. radicans, apenas B. montagnei revelou-se uma espécie molecular e morfologicamente bem definida. As demais formaram complexos de espécies com linhagens moleculares distintas. Para B. radicans e B. moritziana as análises relevaram três e duas linhagens moleculares, respectivamente, das sete identificadas para o complexo B. radicans/B. moritziana na literatura. O táxon identificado como \"B. calliptera\" mostrou alta divergência molecular com sequências de B. calliptera do Brasil, apresentando morfologia \"B. pinnata\", um táxon atualmente reduzido a sinônimo de B. calliptera. Espécies do gênero Caloglossa, excetuando C. ogasawaraensis, são de difícil identificação morfológica devido aos tênues caracteres considerados de valor diagnóstico e a sua considerável plasticidade fenotípica. Caloglossa apomeiotica, C. confusa e C. leprieurii foram identificadas essencialmente com o emprego de marcadores moleculares. Caloglossa apomeiotica pode ser segregada das demais pela presença de biesporângios, o que impossibilita uma identificação morfológica segura quando coletados talos inférteis, enquanto C. confusa possui nós fortemente contritos. Os dados moleculares obtidos para Catenella caespitosa a partir de sequências de SSU sugerem que as citações dessa espécie para o litoral brasileiro podem estar equivocadas já que apresentam alta divergência intraespecífica com C. caespitosa do banco de dados. A falta de sequências da localidade tipo, de sequências com marcadores do tipo Barcode e de uma maior amostragem molecular das espécies de Catenella nos bancos de dados, nos impossibilitaram chegar a um resultado conclusivo. A obtenção de sequências para as algas verdes foi extremamente problemática, inviabilizando uma comparação mais ampla entres as espécies coletadas. Das duas espécies coletadas de Boodleopsis foram obtidas apenas duas sequências parciais de rbcL para B. vaucherioidea e nenhuma para B. pusilla. A comparação com a única sequência de Boodleopsis depositada nos bancos de dados, uma sequência parcial de rbcL de B. pusilla, revelou baixa divergência molecular com as nossas sequências de B. vaucherioidea. Além da necessidade de obtenção de sequências completas de rbcL de ambas espécies da área estudada para comparação, uma maior amostragem e o emprego de outros marcadores moleculares são necessários para esclarecer o posicionamento taxonômicos desses dois táxons, cuja coespecificidade não pode ser descartada. Morfologicamente, \"Cladophoropsis membranacea\" é uma espécie facilmente identificada, entretanto sequências de ITS obtidas neste estudo são não comparáveis a nenhuma sequência dessa espécie depositada nos bancos de dados, incluindo sequências da localidade tipo. Reconhecidamente Chadophoropsis é um gênero polifilético e integra o complexo Boodlea que inclui diferentes gêneros de Boodleaceae. A obtenção de sequências de outros marcadores como o SSU rDNA e LSU rDNA assim como uma maior amostragem podem ser informativas para esclarecer a posição das \"C. membranacea\" brasileiras dentro das Cladophorales. Mesmo após inúmeras tentativas não foi possível obter sequências para as duas espécies de Rhizoclonium encontradas, R. africanum e R. riparium, cuja identificação foi feita com base em caracteres morfológicos tradicionais / Studies on the diversity of macroalgae from mangroves in Brazil have been based only on morphological approaches, in which characters used are unstable and uninformative for the species identification and delimitation. In this context, macroalgae of mangroves were investigated for the first time in the Brazilian coast using a molecular approach, having as target of our study the mangrove of the Barnabé Island, Santos, São Paulo. DNA Barcode markers UPA and COI-5P were used, besides the rbcL, largely used for phylogenetic inferences, and also SSU rDNA. In addition to these, the ITS and tufA markers were used exclusively for the green algae, the latter unsuccessfully. Fifteen species were recorded for the studied area, ten Rhodophyta and five Chlorophyta. Of these, two are new records for the State of São Paulo, Caloglossa apomeiotica e Boodleopsis vaucherioidea. Of the four species of the genus Bostrychia identified in this study: \"Bostrychia calliptera\", B. montagnei, B. moritziana and B. radicans, only B. montagnei proved to be a molecular and morphologically well-defined species. The other species formed complexes with different molecular lineages. For B. radicans and B. moritziana, the analyses showed three and two molecular lineages, respectively, of the seven identified for the B. radicans/B. moritziana complex in the literature. The taxon identified as \"B. calliptera\" showed high molecular divergence with sequences of B. calliptera from Brazil, presenting morphology \"B. pinnata\", a taxon currently reduced to a synonym of B. calliptera. Caloglossa species, except C. ogasawaraensis, are difficult to identify due to the subtle morphological characters considered of diagnostic value, and their considerable phenotypic plasticity. Caloglossa apomeiotica, C. confusa and C. leprieurii were identified primarily by the use of molecular markers. Caloglossa apomeiotica can be segregated from the others by the presence of bisporangia, which makes unreliable morphological identification when collected infertile thalli, while C. confusa has strongly constricted thallus nodes. The molecular data obtained for Catenella caespitosa from SSU sequences suggest that the citations of this species for the Brazilian coast may be misleading since they have high intraspecific divergence with C. caespitosa from database. Due to the lack of sequences from the type locality, sequences of DNA barcode markers, and a major molecular sampling of Catenella species in databases, became impossible to reach a conclusive result. The obtaining of sequences for green algae was extremely problematic, making impracticable a broader comparison between the collected species. Of the two collected species of Boodleopsis, only two partial sequences of rbcL were obtained for B. vaucherioidea and none for B. pusilla. The comparison with the unique sequence of Boodleopsis deposited in databases, a partial rbcL sequence of B. pusilla, revealed low molecular divergence with our sequences of B. vaucherioidea. Besides the need to obtain complete sequences of rbcL from both species from the studied area for comparison, an increased sampling and the use of other molecular markers are needed to clarify the taxonomic position of these two taxa, whose conspecificity cannot be disregarded. Morphologically, \"Cladophoropsis membranacea\" is an easily identified species, however, ITS sequences obtained in this study are not comparable to any sequence of this species deposited in databases, including sequences from the type locality. Admittedly. Chadophoropsis is a polyphyletic genus and integrates the Boodlea complex that includes different genera of Boodleaceae. The obtaining of sequences from other markers, such as SSU rDNA and LSU rDNA, well as a larger sampling, may be informative to clarify the taxonomic position of \"C. membranacea\" within the Brazilian Cladophorales. Even after numerous attempts we could not get sequences for the two Rhizoclonium species found in the studied area: R. africanum and R. riparium, whose identification was made based on traditional morphological characters
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Molecular evolution of the parasitic green alga, Helicosporidium sp.de Koning, Audrey 11 1900 (has links)
Helicosporidia are single-celled obligate endoparasites of invertebrates. They have a unique morphology and infection strategy, which make them unlike any other eukaryote. Molecular data were produced to clarify their phylogenetic relationship and to examine the evolution of their cryptic plastid. Phylogenetic analyses of 69 ribosomal proteins identified from an expressed sequence tag (EST) library showed that Helicosporidia are derived green algae and more specifically, are related to the trebouxiophyte algae. An obligate parasitic lifestyle is rare among plant and algal groups, and because Helicosporidium possesses no pigments and no chloroplast-like structure has been identified, photosynthetic ability has presumably been lost in this organism. I sought to examine the role that a relict plastid might play in Helicosporidium. I identified ESTs of 20 putatively plastid-targeted enzymes that are involved in a wide variety of metabolic pathways. As expected, no components of photosynthesis were found, but components of other metabolic pathways including sulfur metabolism and fatty acid, isoprenoid and heme biosynthesis suggest that Helicosporidium retains its plastid for these functions. The complete plastid genome of this species of Helicosporidium was sequenced and revealed only four protein-coding genes not involved in transcription or translation, with two of these confirming the metabolic functions suggested by the nuclear-encoded, plastid-targeted genes identified from the ESTs. In addition, the Helicosporidium plastid genome is one of the smallest known (37.5 kb). Its reduced size results from loss of many genes commonly found in plastids of other plants and algae (including all proteins that function in photosynthesis), elimination of duplicated genes and redundant tRNA isoacceptors, and minimization of intergenic spaces. The Helicosporidium plastid genome is also highly structured, with each half of the circular genome containing nearly all genes on one strand. Both the structure and content of the plastid genome and the deduced function of the organelle show parallels with the relict plastid found in the malaria parasite, Plasmodium falciparum. These unrelated organisms each evolved from photosynthetic ancestors, and the convergence in form and function of their relict plastids suggest that common forces shape plastid evolution, following the switch from autotrophy to parasitism.
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