Texte remanié de: Diss.--Fakultät für Orientalistik und Altertumswissenschaft--Universität Heidelberg, 1995. Titre de soutenance : Aischylos, Orestie und Christa Wolf, "Kassandra". Wolfs Aischylos-Rezeption als Wirkungsgeschichte der Orestie. / Bibliogr. p. 388-398.

ix, 60 p. A print copy of this thesis is available through the UO Libraries. Search the library catalog for the location and call number. / The revisionist narrative is a sub-genre of postmodernist literature, in which established narratives are re-written from a perspective for which they did not account. This term goes beyond "historiographic metafiction" to include fictional narratives, because both historical and fictional narratives can illustrate many possible representations for the event in question. The treatment of space and place are central points at which revisionist narratives expose dominant power systems during the author's own era and offer new possibilities of reality to the readers. Georg Johannesen's play Kassandra and Christa Wolf's novel Kassandra change the perspective of landscape in Homer's The Iliad to reveal underlying power structures and to emphasize the rejection of absolute truths; these power structures in ancient Troy then point to parallel power structures in the contemporary societies of the authors. In this manner, landscape within revisionist narratives is essential for exposing the malleability of perspective in history and fiction. / Committee in Charge: Dr. Susan C. Anderson, Co-Chair; Dr. Ellen Rees, Co-Chair; Dr. Martin Klebes; Dr. Kenneth Scott Calhoon

No description available.

Em uma conversa com Hans Kaufmann, publicada sob o título de Subjektive Authentizität (1973), Christa Wolf afirma a necessidade de se encontrar um tipo de escrita que alcance um alto grau de realismo na apresentação de temas relevantes, mas polêmicos para o indivíduo e seu grupo. Na ocasião da entrevista a autora já trabalhava em Kindheitsmuster, publicado pouco depois (1976). Este trabalho parte da hipótese de que as novas técnicas narrativas exigidas pela autora, a qual se posiciona na ocasião contra a política cultural da RDA e o realismo socialista, seriam visíveis não apenas no romance mencionado, mas em toda sua trajetória a partir de então, e mais decididamente retomadas em Stadt der Engel oder The Overcoat of Dr.Freud (2010), o qual se aproxima muito do livro da década de setenta tanto por sua estrutura e recursos narrativos adotados, quanto por tratar-se novamente da narração de experiências autobiográficas cruciais em sua trajetória. Por meio da comparação dos livros citados procura-se analisar alguns dos recursos estilísticos e estratégias literárias utilizados para configurar a experiência em dois momentos temporais bastante distintos, bem como o modo pelo qual acontecimentos pessoais e da história contemporânea são apresentados em estreita ligação. Por meio de diversas técnicas literárias e de uma determinada posição diante de si e do público, a autora cultiva uma escrita ao mesmo tempo objetiva e subjetiva, a qual traria o indivíduo para o centro do texto e produziria um tipo especial de realismo e de autenticidade por ela almejados, devendo-se, contudo, atentar para as especificidades de cada contexto. Do jogo entre subjetividade e objetividade presente nos dois textos deriva-se ainda um outro, entre a factualidade e ficcionalidade, de modo que os textos da autora se aproximam de uma tendência surgida nos anos setenta: a da autoficção. Trata-se de um conceito bastante versátil e polêmico da teoria literária, o qual deve ser primeiramente definido, para assim ver como se configura no caso específico de Wolf, cujos textos são declarados pela autora como ficcionais, mas recebidos por público e crítica como autobiográficos. O caráter ficcional de seus textos estaria antes no emprego de técnicas metaficcionais, de encenação de processos de escrita e de rememoração na obra, que na ficcionalidade dos episódios. / During conversation with Haus Kaufmann published under the title Subjektive Authentizität (1973), Christa Wolf affirms the necessity of establishing a mode of writing with the purpose of reaching a high degree of Realism and combining social polemic with thematic literary presentation. At that moment, Wolfs Kindheitsmuster was already in progress; it would be published three years later, in 1976. This dissertation has as its claim that Wolfs new narrative techniques, vindicated at the same time of the authors rupture with Socialist Realism and GDR cultural politics, are visible not only in Kindheitsmuster, but also through her entire career thereafter. In order to demonstrate that, we propose the evaluation of Kindheitsmuster in comparison with Wolfs 2010 novel Stadt der Engel oder The Overcoat of Dr. Freud. In this novel, Wolf recovers some of the narrative techniques first developed in the 1970s, and, following the example of Kindheitsmuster, plunges herself into important autobiographic material. By the way of this comparison, our aim is to analyze some of Wolfs stylistic devices and strategies put in use so as to present close interconnection between historical moment and personal experience in two quite different moments. Through those devices and strategies, combined with Wolfs own public position, the author blurs the traditional boundaries between fictionality and factuality, subjectivity and objectivity, by bringing into attention her concept of subjective authenticity and a new idea of Realism as well. Behind Wolfs achievement, there is a quite specific understanding of autofictionality, based upon metafictional techniques and the mingling of literary representation and recollection processes, and which is our task to interpret.

Em uma conversa com Hans Kaufmann, publicada sob o título de Subjektive Authentizität (1973), Christa Wolf afirma a necessidade de se encontrar um tipo de escrita que alcance um alto grau de realismo na apresentação de temas relevantes, mas polêmicos para o indivíduo e seu grupo. Na ocasião da entrevista a autora já trabalhava em Kindheitsmuster, publicado pouco depois (1976). Este trabalho parte da hipótese de que as novas técnicas narrativas exigidas pela autora, a qual se posiciona na ocasião contra a política cultural da RDA e o realismo socialista, seriam visíveis não apenas no romance mencionado, mas em toda sua trajetória a partir de então, e mais decididamente retomadas em Stadt der Engel oder The Overcoat of Dr.Freud (2010), o qual se aproxima muito do livro da década de setenta tanto por sua estrutura e recursos narrativos adotados, quanto por tratar-se novamente da narração de experiências autobiográficas cruciais em sua trajetória. Por meio da comparação dos livros citados procura-se analisar alguns dos recursos estilísticos e estratégias literárias utilizados para configurar a experiência em dois momentos temporais bastante distintos, bem como o modo pelo qual acontecimentos pessoais e da história contemporânea são apresentados em estreita ligação. Por meio de diversas técnicas literárias e de uma determinada posição diante de si e do público, a autora cultiva uma escrita ao mesmo tempo objetiva e subjetiva, a qual traria o indivíduo para o centro do texto e produziria um tipo especial de realismo e de autenticidade por ela almejados, devendo-se, contudo, atentar para as especificidades de cada contexto. Do jogo entre subjetividade e objetividade presente nos dois textos deriva-se ainda um outro, entre a factualidade e ficcionalidade, de modo que os textos da autora se aproximam de uma tendência surgida nos anos setenta: a da autoficção. Trata-se de um conceito bastante versátil e polêmico da teoria literária, o qual deve ser primeiramente definido, para assim ver como se configura no caso específico de Wolf, cujos textos são declarados pela autora como ficcionais, mas recebidos por público e crítica como autobiográficos. O caráter ficcional de seus textos estaria antes no emprego de técnicas metaficcionais, de encenação de processos de escrita e de rememoração na obra, que na ficcionalidade dos episódios. / During conversation with Haus Kaufmann published under the title Subjektive Authentizität (1973), Christa Wolf affirms the necessity of establishing a mode of writing with the purpose of reaching a high degree of Realism and combining social polemic with thematic literary presentation. At that moment, Wolfs Kindheitsmuster was already in progress; it would be published three years later, in 1976. This dissertation has as its claim that Wolfs new narrative techniques, vindicated at the same time of the authors rupture with Socialist Realism and GDR cultural politics, are visible not only in Kindheitsmuster, but also through her entire career thereafter. In order to demonstrate that, we propose the evaluation of Kindheitsmuster in comparison with Wolfs 2010 novel Stadt der Engel oder The Overcoat of Dr. Freud. In this novel, Wolf recovers some of the narrative techniques first developed in the 1970s, and, following the example of Kindheitsmuster, plunges herself into important autobiographic material. By the way of this comparison, our aim is to analyze some of Wolfs stylistic devices and strategies put in use so as to present close interconnection between historical moment and personal experience in two quite different moments. Through those devices and strategies, combined with Wolfs own public position, the author blurs the traditional boundaries between fictionality and factuality, subjectivity and objectivity, by bringing into attention her concept of subjective authenticity and a new idea of Realism as well. Behind Wolfs achievement, there is a quite specific understanding of autofictionality, based upon metafictional techniques and the mingling of literary representation and recollection processes, and which is our task to interpret.

Ma thèse s'intitule “Le mythe de Médée. De Euripide à Pier Paolo Pasolini et Christa Wolf”. Il s'agit d'une analyse comparatiste, dans le but de démontrer les liens existants entre l'écriture – ou bien la réécriture – et les événements culturels et politiques du pays des deux auteurs. Dans le cas spécifique, la comparaison est axée sur le film de Pasolini (1969) et le roman de Christa Wolf (1996), deux textes que j'ai considéré comme particulièrement significatifs en raison de la biographie des deux auteurs et du moment historique dans lequel ces ouvrages furent élaborée. En effet, ma thèse ne se veut pas comme un travail exclusivement littéraire, avec une analyse des éléments esthétiques et stylistiques des textes, mais j'ai cherché d'élaborer un discours qui touche aussi les aspects historiques et les processus liés à la réélaboration du mythe de Médée. J'ai structuré ma thèse dans deux chapitres parallèles, pour mieux permettre la comparaison entre les deux ouvrages. Après une partie dédiée aux points de rupture biographique (par. 1), je me suis concentrée sur l'analyse de la réécriture du mythe. J'ai prêté une attention particulière aux conditions sociopolitiques de l'Allemagne et de l'Italie à la sortie du film et du roman, pour passer enfin à l'analyse des sources littéraires, notamment celles du domaine anthropologique - Pasolini - et féministes – Wolf – en démontrant la stratification complexe qui est à la base d'une réélaboration du mythe. ( par. 2) En deuxième lieu, une longue partie de la thèse est dédiée à l'analyse détaillée du film de Pasolini et du roman de Christa Wolf, en concentrant l'attention sur les aspects originels apportés par les deux auteurs ainsi qu'à l'élaboration d'une poétique liée aux changements culturels et politiques de leurs temps (par. 3). Enfin, j'ai consacrée une partie à la réception, en montrant jusqu'à quels point les troubles de la société finissent pour altérer une lecture objective de l'œuvre (par. 4). Le dernier chapitre porte enfin sur les œuvres qui suivirent la publication de Médée, en montrant comment la réélaboration de ce mythe a influencé le travail dans les années suivants. (par. 5) La partie sur la "Medea" de Pier Paolo Pasolini a été rédigée en français, celle sur "Medea.Stimmen" en italien. / My thesis is titled “The Myth of Medea. From Euripide to Pier Paolo Pasolini and Christa Wolf”. The work is a comparative analysis with the purpose of establishing links between the writings - better called rewritings - and political as much as cultural events in the countries of the two modern authors. My thesis focuses on the comparison between the movie by Pasolini (1969) and the novel by Christa Wolf (1996): I consider the two texts very meaningful because of their close connection with both biography of the authors and the historical moment in which the works have been developed.In fact, the work in my thesis does not only concern a literary analysis from an aesthetic and stilistic point of view, but I tried, moreover, to deepen those historical and political events that generated the re-elaboration of Euripide's myth of Medea.I wanted to structure my research in two parallel parts, in order to allow a better comparison between the two works. After a section dedicated to the biographies of the authors (Chapter 1), I focused my study on the actual rewriting of the myth. A particular care was given to the socio-political context in Germany and Italy in the times of release of the novel and the movie, and I afterwards payed a particular attention on the analysis of literary sources: above all in the anthropological field as concerning Pasolini, and feminist one for Christa Wolf, to demonstrate the complex stratification which is the foundation of a re-elaboration of myth (Ch. 2). Secondly, a substantial section of my thesis is dedicated to a detailed analysis of the movie by Pasolini and the novel by Christa Wolf, with an attention on the innovative aspects brought by the two authors, as well as to a poetic linked to political and cultural changes (Ch. 3). I dedicated a special part to the reception of the two works, showing how deep social and political troubles of then were a distort point of view on the works (Ch. 4). The last chapter, finally, analyze the works after the releas of Medea, proving how those re-elaborations of myth influenced the works in the following years (Ch. 5). The part concerning “Medea” by Pier Paolo Pasolin was written in French, while the part on Christa Wolf's “Medea. Stimmen” is in Italian.

Zugl.: Berlin, Techn. Univ., Diss., 2008

Zugl.: Berlin, Humboldt-Univ., Diss.

No description available.

Die vorliegende Arbeit befasst sich mit dem wissenschaftlichen Werk der DDR Psychiaterin Christa Kohler (1928 – 2004). Fokussiert werden dabei ihre Habilitationsschrift zu sozialpsychiatrischen Problemen bei Neurosen und Psychosen in der zweiten Lebenshälfte sowie ihr selbstständig erarbeitetes Konzept der „Kommunikativen Psychotherapie“. Die Forschungsarbeit Kohlers wird unter Berücksichtigung von themenrelevanter Literatur, Interviews mit Zeitzeugen und Archivmaterialien analysiert und bewertet. Dabei wird auch die Person Kohlers beleuchtet und ihre Arbeit in den wissenschaftshistorischen Kontext eingeordnet.