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Citomegalovírus em pacientes submetidos a transplante de células progenitoras hematopoiéticas / Cytomegalovirus in patients undergone stem cell transplantationBorges, Francielly Pinheiro da Silva 15 April 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-04-15 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / The Human Cytomegalovirus (HCMV) is an important cause of morbi-mortality in recipients of allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (AloHSCT). However, there is not a consensus on which protocol to use for monitoring the infection by HCMV and, data on the frequency and clinical manifestations of the infection in this group population are quite variable among the distinct transplant centers in the world. Thus, the main objective of the present study was to proceed the monitoring of active HCMV infection in patients undergoing AloHSCT by three different methodologies: antigenemia (AGM), nested-PCR (nPCR) and real-time PCR (qPCR) and determine viral load, correlating active infection with the clinical manifestations and prognosis of patients. For this, 21 patients undergoing AloHSCT were monitored (from pre-transplant period -5 days prior to transplantation- until one year after transplantation). For HCMV detection three methodologies were used: AGM, nPCR and qPCR, and for molecular detection a comparison was made between detection of HCMV in DNA extracted from pellet (buffy coat) and serum, in a paired manner. The results showed that the active HCMV infection was detected by at least one of three methodologies in 95.2% (20/21) of patients and 45% (9/20) of these were positive in pre-transplantation period, having been observed good agreement between the results of AGM and qPCR (kappa = 0.65). Of the 20 patients positive for active HCMV infection, 85% (17/20) were positive for the three methods and only 15% (3/20) were positive for AGM and qPCR, and negative by nPCR. Regarding the type of clinical sample, molecular techniques showed higher sensitivity to the pellet over the serum. The main alteration of patients was pancytopenia and the main complication was graft-versus-host disease. Six patients died during the study period, however, it was not possible to confirm if HCMV active infection was directly associated with the cause of death. The obtained data reveal a high positivity index and the occurrence of HCMV syndrome in patients submitted to aloHSCT. We hope that the results may assist in the therapeutical measures, as well as in the methodology of choice and the type of clinical sample for detection of active HCMV infection, in order to contribute for the inclusion of HCMV monitoring is included in the routine testing of patients. / O Citomegalovírus Humano (HCMV) constitui importante causa de morbi-mortalidade em receptores de transplantes de células progenitoras hematopoiéticas do tipo alogênico (AloTCPH). Entretanto, não existe ainda um consenso sobre que protocolo utilizar para o monitoramento da infecção por HCMV e, dados sobre a frequência e manifestações clínicas da infecção neste grupo populacional são bastante variáveis entre os diferentes centros de transplante em todo o mundo. Dessa forma, o principal objetivo do presente estudo foi realizar o monitoramento da infecção ativa por HCMV em pacientes submetidos ao AloTCPH por três metodologias distintas: antigenemia (AGM), nested-PCR (nPCR) e PCR em tempo real (qPCR), bem como determinar a carga viral, correlacionando a infecção ativa ao quadro clínico e prognóstico dos pacientes. Para tanto, foram monitorados (desde o período pré-transplante -5 dias antes do transplante- até um ano após o transplante) 21 pacientes submetidos ao AloTCPH. A pesquisa de HCMV foi realizada utilizando as metodologias de AGM, nPCR e qPCR, sendo que para as técnicas moleculares, houve comparação da detecção do HCMV em DNA extraído de pellet (creme leucocitário) e soro, de forma pareada. Os resultados mostraram que a infecção ativa pelo HCMV foi detectada por pelo menos uma das três metodologias em 95,2% (20/21) dos pacientes e 45% (9/20) destes foram positivos no período pré-transplante, tendo sido observada um boa concordância entre os resultados de AGM e qPCR (kappa = 0,65). Dos 20 pacientes positivos para infecção ativa por HCMV, 85% (17/20) foram positivos pelas três metodologias e 15% (3/20) foram positivos apenas por AGM e qPCR e negativos por nPCR. Em relação ao tipo de amostra clínica, as técnicas moleculares apresentaram maior sensibilidade em amostras de pellet, em comparação ao soro. A principal alteração apresentada pelos pacientes foi a pancitopenia e a principal intercorrência, a doença do enxerto contra o hospedeiro. Seis pacientes foram a óbito durante o período de estudo, entretanto, não foi possível confirmar se a infecção ativa por HCMV estava diretamente associada à causa mortis. Os dados obtidos revelam um elevado índice de positividade e síndrome de HCMV em pacientes submetidos ao AloTCPH. Esperamos que os resultados possam auxiliar na tomada de medidas terapêuticas, bem como na escolha da melhor metodologia assim como o tipo de amostra clínica para detecção da infecção ativa por HCMV de forma a contribuir para que a pesquisa de HCMV seja incluída na rotina de exames desses pacientes.
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Citomegalovírus, herpesvírus humano 6, herpesvírus humano 7 e perfil imunofenotípico do infiltrado inflamatório na periodontite crônica marginal / Cytomegalovirus, human herpesvirus 6, human herpesvirus 7 and immunophenotypic profile of inflammatory infiltrate in marginal chronic periodontitisThomasini, Ronaldo Luís, 1978- 11 April 2011 (has links)
Orientador: Sandra Cecília Botelho Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T10:22:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Periodontite humana crônica é um processo inflamatório caracterizado por denso acúmulo de células imunes no tecido periodontal. A periodontite pode levar a perda do dente no paciente e a patogênese desta doença não é completamente conhecida. Este estudo testou a hipótese de que as células do infiltrado inflamatório podem abrigar betaherpesviruses e estes vírus estão ligados á subpopulação específicas de linfócitos. Fragmentos de tecido periodontal foram obtidas de pacientes afetados por periodontite e de indivíduos saudáveis. Imuno-histoquímica foi realizada para a contagem de células CD19+, céulas CD3+ e células CD4+ e CD8+. Reação em cadeia da polimerase e imuno-histoquímica foram realizados para detectar citomegalovírus, herpesvirus humanos 6 e 7 nas amostras. Como esperado, os tecidos coletados de indivíduos saudáveis não apresentaram nível significativo de infiltrado inflamatório e, portanto, foram excluídos dos procedimentos de imunofenotipagem. Os resultados mostraram que células CD19+ foram discretamente predomiantes sobre as células CD3+ no tecido periodontal afetado, mas estatisticamente não significativo. A subpopulação CD4+ de linfócitos estava significativamente em maior número que a subpopulação CD8+ de linfócitos (P=0,004), nas amostras. Citomegalovírus e herpesvírus humano 7 foram encontrados em locais afetados, mas não no tecido coletado de indivíduos saudáveis (P=0,04 e P=0,04, respectivamente). Herpesvirus humano 6 foi raramente detectado. Foi encontrado correlação entre citomegalovírus com menor relação de CD19+/CD3+ (P=0,003) e herpesvirus humano 7 com menor relação CD19+/CD3+ (P=0,003) e maior relação de CD4+/CD8+ ( P=0,002). Imuno-histoquímica foi negativa para citomegalovírus, herpesvirus humano 6 e herpesvirus humano 7 em todas as amostras. Este estudo mostra que citomegalovírus e herpesvírus humano 7 podem estar presentes em regiões afetadas pela periodontite, mas são incomuns em regiões saudáveis. Além disso, este estudo sugere que citomegalovírus pode ser relacionado ao infiltrado inflamatório, com predomínio de células CD3+ e, herpesvirus humano 7 pode estar relacionado ao infiltrado inflamatório com predomínio de células CD4+. Os dados sugerem que citomegalovírus e herpesvírus humano 7 podem estar presentes no infiltrado inflamatório, em estado de latência. No entanto, outros métodos deveriam ser realizados para confirmar esta hipótese / Abstract: Human chronic periodontitis is an inflammatory process characterized by dense accumulation of immune cells in the periodontal tissue. The periodontitis can lead to loss of teeth in the patient and the pathogenesis of this disease is not completely known. This study tested the hypothesis that cells within inflammatory infiltrate can harbor betaherpesviruses and these viruses are linked to specific lymphocyte subpopulation. Biopsies of periodontal tissue were taken from periodontitis affected and from healthy subjects. Immunohistochemistry was performed to count CD19+ cells, CD3+ cells, CD4+ and CD8+ cell subsets. Polymerase chain reaction and immunohistochemistry were performed to detected cytomegalovirus, human herpesvirus 6 and 7 in the samples. As expected, tissues collected from healthy subjects presented no significant level of inflammatory infiltration and therefore were excluded from immunostaining procedures. The results showed that CD19+ cells had discrete predominance over CD3+ cells in the periodontitis affected tissue but not statistically significant. CD4+ lymphocyte subset were significantly higher then CD8+ lymphocyte subset (P=0.004) in the samples. Cytomegalovirus and human herpesvirus 7 were found in affected sites but not in tissue collected from healthy subjects (P=0.04 and P=0.04, respectively). Human herpesvirus 6 was rarely detected. We found a correlation between cytomegalovirus with lower CD19+/CD3+ ratios (P=0.003) and human herpesvirus 7 with lower CD19+/CD3+ ratio (P=0.003) and higher CD4+/CD8+ ratios (P=0.002). Imunohistochemistry was negative for cytomegalovirus, human herpesvirus 6 and human herpesvirus 7 in the total of samples. This study shows that cytomegalovirus and human herpesvirus 7 can be present in periodontitis affected sites but are uncommon in healthy sites. Moreover, this study suggests that cytomegalovirus can be related to inflammatory infiltrate with predominance of CD3+ cells and, human herpesvirus 7 can be related to inflammatory infiltrate with predominance of CD4+. The data suggest that cytomegalovirus and human herpesvirus 7 could be present in the inflammatory infiltrate in latent state. However, different methods should be performed to confirm this hypothesis / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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Diagnostico e genotipagem de citomegalovirus humano (HCMV) em receptores pediatrico de transplante de rim ou celulas tronco hematopoeticas / Diagnosis and genotyping of Human Cytomegalovirus in renal or haematopoetic stem cell pediatric transplant recipientsDieamant, Debora de Campos 23 August 2006 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T12:27:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A partir de 1960, com a evolução nos processos cirúrgicos para transplante, a infecção pelo HCMV começa a ser reconhecida como uma doença de importância clínica, sendo considerado o principal agente patogênico em hospedeiros com o sistema imunológico comprometido. Foi iniciada, em 1980, a utilização de medidas para o controle do vírus com agentes antivirais e intervenções imunológicas, e atualmente, os avanços para a compreensão dessa virose estão relacionados aos aspectos moleculares da infecção e controle clínico, principalmente nos grupos de risco. Sabendo-se da importância do diagnóstico precoce da infecção ativa e da identificação das linhagens de HCMV em pacientes transplantados por sua possível relação com a infectividade e apresentação clínica, este trabalho teve como objetivos principais: (1)Diagnosticar e monitorizar a infecção ativa por HCMV em receptores pediátricos de transplante de rim ou medula óssea em seguimento no Hospital de Clínicas da UNICAMP e no Centro Infantil Boldrini;(2)Determinar a prevalência dos subtipos gB de HCMV na população estudada;(3)Avaliar a relação de uma determinada linhagem com o quadro clínico, apresentado pelos pacientes estudados, durante a infecção ativa e doença por HCMV. Para o diagnóstico da infecção ativa por HCMV, foram analisadas amostras de sangue de 42 pacientes transplantados pediátricos, atendidos no Hospital de Clínicas da UNICAMP e Centro Infantil Boldrini, com idade entre 2 a 18 anos, sendo que 19 deles eram receptores de transplante renal e os outros 23, receptores de transplante de medula óssea. Foram utilizadas técnicas rápidas e precoces de diagnóstico: Antigenemia e Nested-PCR A identificação das diferentes cêpas do HCMV foi feita a partir do DNA de pacientes que apresentaram antigenemia e/ou 2 ¿Nested PCR¿ consecutivos positivos para a região IE do vírus. Para a genotipagem também foi utilizada a Nested-PCR para a amplificação da glicoproteína B seguida da análise de restrição com as enzimas Rsa I e Hinf I para que fosse possível a identificação da linhagem viral.A infecção ativa por HCMV foi diagnosticada em 20 (47,6%) dos 42 pacientes estudados, sendo 5/20 (21,7%) receptores de células tronco hemeatopoética e 15/20 (79%) receptores de transplante de rim. Deste pacientes que apresentaram infecção ativa pelo HCMV fizemos a genotipagem através de uma amostra positiva de sangue. Para os pacientes que apresentaram recorrência da infecção (5/20) a análise do genótipo viral foi feita nos dois períodos da infecção, caracterizando, em todos os casos, reatiavação viral. Como resultados da genotipagem tivemos uma prevalência do genótipo 1, encontrado em 45% (9/20) dos pacientes infectados pelo HCMV, sendo 7/15 receptores de rim e 2/5 receptores de células tronco hemetopoéticas. O Genótipo 2 também teve uma frequência considerável entre este pacientes apresentando uma prevalência de 25% (5/20) e sugeriu estar relacionado com um quadro clínico mais grave e reativação viral após tratamento. A mistura de linhagens também foi encontrada em 30% (6/20) dos pacientes estudados, gB1gB2 (3/6), gB1gB4 (2/6) e gB2gB3 (1/6). Os pacientes que apresentaram como linhagem viral a mistura de linhagens apresentaram melhor prognóstico da infecção ativa pelo HCMV. Os genótipos 3 e 4 não foram encontrados isoladamente em nenhuma amostra genotipada dos pacientes estudados / Abstract: Human cytomegalovirus (HCMV) remains the most important cause of serious viral infections in pediatric transplant recipients. In these patients, early diagnosis of active HCMV infection is important since the development of HCMV disease may be prevented. Ganciclovir has been established as an effective treatment agent for active infection by HCMV. HCMV disease can occur from infection acquired by the transplanted organ or from re-activation of latent infection. The risk is highest within 2 months of transplantation. Several risk factors for disease have been identified and include: HCMV-positive donor, HCMV-negative recipient, lack of anti-viral prophylaxis, and receipt of cadaveric kidney or type of bone marrow transplant. Intense immunosuppression has also been implicated. For discriminate patients with active infection from those without such infection, tests that include the pp65 antigenemia assay (AGM) and DNA detection methods are describle. The polymarase chain reaction (PCR) is a sensitive method for detection of HCMV DNA and active infection. The HCMV antigenemia assay is a rapid and quantitative method widely used as a guideline for starting treatment with ganciclovir. Genetic variability of functionally important genes among different virus strains may influence clinical manifestations of HCMV infections. These variabilities, mainly of the glycoprotein B (gB) gene of the viral envelope, appear to be of clinical relevance because they are assumed to play an essential role in the induction of immune response and in viral entry into host cells, and it has been considered as a potential marker for viral virulence. Based on the restriction analysis of PCR products (PCR-RFLP), the HCMV genotypes were determined previously, and it may possibly be helpful in predicting the clinical outcome of HCMV infection. The aim of this study were detect and monitoring active HCMV infection in pediatric patients recipients of renal or bone marrow transplantation using DNA detection and antigenemia tests and to study the prevalence of subtypes gB-HCMV in this patients and the clinical impact. Twenty patients (47.6%) were infected during the monitoring with N-PCR and/or AGM. Recurrent infection occurred in five out of 20 patients(25%). One of these patient (20%) had done bone marrow transplantation and four patients (80%) had renal transplant. The median time of the recurrent infection was 122 days (89-134). The patients that received ganciclovir prophylaxis had active HCMV infection and probable HCMV disease. Fourteen out of 20 patients (70%) developed probable HCMV disease. Three out of (21.4%) these patients were recipients of bone marrow transplantation and eleven (78.6%) were recipients of renal transplant. T he symptoms more frequent in these patients were fever, diarrhea and vomit. This symptoms associate with active HCMV infection were considered probable HCMV disease. Nested-PCR amplification and restriction enzyme digestion of the HCMV gene were performed in 20 patients with active HCMV infection and results in differentiation of four digestion patterns as previously demostrated (Chou and Dennison, 1991). The genotypes founds were: nine patients (45%) were compatible with the gB1 genotype; five (25%) were gB2 and six patients were mixture of gB types. In the patients that demostrated mixture of gB types, 3 (50%) were compatible with the gB1gB2; two (33.3%) were compatible with gB1gB4 and one (16.7%) were compatible with gB2 gB3. No found isolated gB3 and gB4 genotype in the patients studied. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Papel da resposta celular antígeno-específica na tolerância operacional / The role of antigen-specific cellular response in operational toleranceCarmona, Priscila 30 September 2016 (has links)
A tolerância operacional (TO) é um raro fenômeno que ocorre em indivíduos transplantados, que permanecem com função estável do aloenxerto, sem rejeição, após a suspensão de drogas imunossupressoras, por pelo menos um ano. A compreensão de mecanismos envolvidos na tolerância operacional poderá contribuir para a elaboração de novas terapias imunorreguladoras, na clínica do transplante. Investigamos se, no estado de tolerância operacional, há um perfil funcional diferencial de resposta imune celular antígeno-específica, dirigida a três grupos de antígenos relevantes no alotransplante: aloantígenos do doador (peptídeos HLA-DR), antígenos de patógenos (peptídeos do CMV - citomegalovírus) e autoantígenos (peptídeos da Hsp60 - Proteína de choque térmico 60, com funções imunológicas, imunorreguladora (REGULA) e pró-inflamatória (INFLAMA). Analisamos a produção de citocinas (por Luminex) e a proliferação de diferentes subpopulações de células T CD4+ (por FACS), com funções, predominantemente, REGULA ou INFLAMA, frente aos três tipos de antígenos, comparativamente entre TO (n=6) e Rejeição Crônica (RC: n=8), indivíduos com função estável do enxerto, usando imunossupressores (EST: n=8) e indivíduos saudáveis (SAU: n=7). Em concordância com nossa hipótese, a resposta celular é modulada, de forma diferencial, na tolerância operacional, ocorrendo um desvio funcional da resposta a peptídeos HLA-DR do doador para um perfil REGULA, enquanto é preservado o perfil INFLAMA na resposta a peptídeos do patógeno (CMV). Apesar das diferenças nas respostas aos peptídeos do CMV entre TO e RC (p=0,02 e p=0,02 para citocinas e subpopulações regula e p=0,008 e p=0,003 para citocinas e subpopulações inflama), houve preservação do perfil INFLAMA na TO, em relação ao estado fisiológico, com indução/aumento das citocinas inflamatórias IL-1B, IL-17, IFNy, MCP-1 e MIP-1B, com algum grau de inibição de citocinas imunorreguladoras, e inibição da proliferação de células Tregs, sugerindo serem importantes mecanismos na preservação da imunocompetência, na tolerância operacional. Na resposta celular a autoantígenos, destacamos o peptídeo N6 que induziu um perfil significativamente diferente na TO (mais REGULA), em relação à RC (mais INFLAMA) (p=0,001 para citocinas regula; p=0,04 para citocinas inflama), principalmente pelo aumento/indução da produção de IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13, na TO, sugerindo que o peptídeo N6 possa ter uma contribuição nos mecanismos na TO, favorecendo a produção dessas citocinas com atividade imunorreguladora. Considerando a diferença significativa do perfil funcional de resposta aos aloantígenos do doador entre TO (REGULA) e RC (INFLAMA) (p=0,0007 para citocinas regula e p < 0,0001 para citocinas inflama), principalmente pela inibição das citocinas próinflamatórias, como IL-1B, IL-8, IL-12, IL-17, G-CSF, IFN-y e MCP-1, na TO, concluímos que o desvio REGULA da via indireta de alorreconhecimento dirigida a peptídeos HLA-DR do doador, com inibição dessas citocinas, tenha um papel importante nos mecanismos envolvidos na tolerância operacional. Em conclusão os mecanismos em curso na tolerância operacional, modulam a resposta celular antígeno-específica dirigida a desafios antigênicos no transplante, envolvendo o desvio REGULA da resposta a peptídeos HLA-DR do doador, a participação da autoimunidade imunorreguladora à Hsp60, ao mesmo tempo em que há preservação da resposta inflamatória a patógenos / Operational tolerance (OT) is a rare phenomenon, taking place in transplanted individual who do not reject, following the complete withdrawal of immunosuppressive drugs for at least one year. Understanding the mechanisms involved in operational tolerance will contribute to opening new pathways for the development of novel immunoregulatory therapies, in transplantation. We investigated whether the state of operational tolerance displays a functionally differential profile of the antigen-specific cellular response, directed to three groups of antigens, relevant in the context of allotransplantation: donor alloantigens (HLA-DR peptides), pathogen-derived antigens (cytomegalovirus peptides - CMV) and autoantigens (peptides derived from the Hsp60 - selfantigen displaying immunoregularory (REG) and proinflammatory (INFLAMMA) properties). We determined cytokine production (by Luminex) and the proliferative response of different CD4+ T cell subsets (by FACS), displaying predominantly REG or INFLAMMA activities, in response to the three types of antigens, comparing OT (n=6) with Chronic Rejection (CR: n=8), individual with stable graft function, taking conventional immunosuppression (Sta: n=8), and healthy individuals (HI: n=7). In concordance with our hypothesis, the cellular immune response is differentially modulated in operational tolerance, giving rise to an immunoregulatory deviation in the response to HLA-DR donor peptides, preserving the proinflammatory response to pathogen peptides (CMV). Despite significant differences in the responses to CMV peptides, between OT and CR (p=0.02 and p=0.02 for REG cytokines and CD4+ subsets; p=0.008 and p=0.003 for INFLAMMA cytokines and CD4+ subsets), OT is able to preserve the INFLAMMA response in relation to the physiologic state (HI). This INFLAMMA profile of the response to CMV peptides is maintained by the induction/increase of the proinflammatory cytokines, IL-1B, IL-17, IFN-y, MCP-1 and MIP-1B, some inhibition of REG cytokines and inhibition of Treg proliferation, suggesting that these are important mechanisms in the preservation of immunocompetence to deal with pathogens, in OT. In the cellular response to autoantigens, we highlight the N6 peptide that induced a differential profile in OT (REG profile) compared to CR (INFLAMMA profile) (p=0.001 for REG cytokines; p=0.04 for INFLAMMA cytokines), due to the induction/increase of IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13, in OT, suggesting that N6 may contribute to the underlying mechanisms in OT, favoring the production of these immunoregulatory cytokines. Taken the marked differences in the response to donor alloantigens, between OT (predominantly REG) and CR (predominantly INFLAMMA) (p=0.0007 for REG cytokines and p < 0.0001 for INFLAMMA cytokines), due to the inhibition of the proinflammatory cytokines, IL-1B, IL-8, IL- 12, IL-17, G-CSF, IFN-y and MCP-1, in OT, we conclude that the immunoregulatory deviation in the indirect pathway of allorecognition, directed to donor HLA-DR peptides, leading to the inhibition of these cytokines, has an important role in the mechanisms of tolerance. In conclusion, the ongoing immunoregulatory mechanisms in operational tolerance, modulate the antigenspecific cellular response to relevant antigenic challenges in allotransplantation, involving a REG deviation in the response to donor HLA-DR peptides, together with the participation of immunoregulatory autoimmunity to Hsp60, while preserving the proinflmammatory response to pathogens
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Avaliação da infecção pelo citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal / Cytomegalovirus infection evaluation in inflammatory bowel disease patientsCarmo, Alexandre Medeiros do 12 February 2014 (has links)
Introdução: Citomegalovírus (CMV) é um DNA vírus de alta prevalência, e tem uma capacidade peculiar de infectar e permanecer integrado ao DNA das células do hospedeiro, mantendo-se na forma de infecção latente. O vírus também pode ocasionar doença, o que normalmente ocorre em pacientes imunocomprometidos, promovendo o aumento da morbidade e mortalidade nestes pacientes. As doenças inflamatórias intestinais (DII), doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RCU), são enfermidades crônicas que afetam o trato gastrointestinal. A fisiopatologia e o tratamento destas doenças, muitas vezes, pode induzir um estado de imunossupressão. Isso incitou a ideia de que os pacientes com DII são mais susceptíveis à infecção e doença por CMV. Ainda há dúvidas e controvérsias sobre a relação entre a doença inflamatória intestinal e o CMV. Objetivos: Avaliar a frequência de infecção por CMV em pacientes com doença inflamatória intestinal, e se existe associação entre replicação viral do CMV com a atividade da DII, mediante índices clínicos e laboratoriais. Metodologia: Pacientes com DII previamente diagnosticada foram submetidos à entrevista, revisão de registros e coleta de amostras de sangue e fezes. Foram realizados os seguintes exames: pesquisa de citomegalovírus por IgG e IgM no sangue, pela técnica de reação em cadeia por polimerase (PCR) em tempo real no sangue e pela técnica de PCR qualitativa nas fezes. Estes resultados foram correlacionados com os valores de hemoglobina, proteína C-reativa, velocidade de hemossedimentação, calprotectina fecal e índices clínicos. Resultados: Quatrocentos pacientes foram elegíveis, sendo 249 com DC e 151 com RCU. No grupo de pacientes com DC, 67 apresentavam doença moderada ou grave pelo índice clínico, porém 126 se mostravam com doença ativa mediante a avaliação da calprotectina fecal. No grupo de pacientes com RCU, 21 exibiam doença moderada pelo índice clínico, mas 76 se encontravam com doença ativa, mediante a avaliação da calprotectina fecal. Drogas imunossupressoras foram amplamente utilizadas pelos pacientes, 143 pacientes com DC faziam uso de azatioprina e, destes, 48 usavam terapia combinada (anti TNF-alfa + azatioprina). Na RCU, a azatioprina foi usada por 41 pacientes e, destes, sete faziam uso de terapia combinada. Avaliando os dois grupos, 90,9% dos pacientes apresentaram anticorpos IgM contra o CMV no sangue e dez pacientes também exibiram IgG. A detecção do DNA CMV PCR em tempo real no sangue apresentou valores abaixo do limite inferior (150 cópias/mL) em todos os 400 pacientes. Enquanto isso, o DNA CMV PCR qualitativo, realizado na amostra fecal, indicou nove pacientes expressando valores positivos. Com efeito, nos 400 pacientes, identificaram-se 332 infectados sem replicação viral, 19 pacientes com replicação viral e 24 não infectados. Os pacientes com DII em uso de terapia combinada apresentaram uma chance maior de replicação viral 3,63 vezes em comparação aos pacientes que não fizeram uso deste tratamento. Conclusão: A infecção latente pelo CMV foi bastante prevalente, mas a infecção ativa foi rara. A utilização de terapia combinada, entretanto, em doentes com DII, tem associação com a replicação viral do CMV, mas sem indicar relação com a atividade inflamatória da DII / Background: Cytomegalovirus (CMV) is a highly prevalent DNA virus that has a peculiar ability to infect the host and remains integrated to his DNA as a latent infection. The virus can also appear in the form of disease, which most commonly occurs in immunocompromised patients, increasing their morbidity and mortality. Inflammatory bowel diseases (IBD), Crohn\'s disease (CD) and ulcerative colitis (UC) are chronic diseases that affect the gastrointestinal tract. The pathophysiology and treatment of these diseases often induce a state of immunosuppression, hence the assumption that patients with inflammatory bowel disease may be at greater risk for cytomegalovirus disease. However, there are still doubts and controversies about the relationship between IBD and CMV. Aim: Evaluate the frequency of CMV infection in patients with IBD correlating it with clinical and laboratorial activity indices of IBD. Methods: Patients with a previous diagnosis of IBD underwent interviews, a medical record review and collection of blood and fecal samples. The search of CMV was performed by IgG and IgM blood serology, real-time PCR in blood and qualitative PCR in feces. These results were correlated with red blood cell levels, Creactive protein, erythrocyte sedimentation rate and fecal calprotectin. Patients with CD were evaluated by Crohn\'s disease activity index and UC patients, by Truelove & Witts index. Results: Four hundred patients were eligible: 249 patients with CD and 151 with UC. In the CD group, using clinical index, 67 patients had moderate or severe disease, but 126 patients presented with active disease by evaluating fecal calprotectin. In patients with UC, 21 exhibited moderate disease by clinical index, but 76 patients presented with active disease by evaluating fecal calprotectin. Immunosuppressive drugs were widely used by patients. On CD, 143 patients of them were using azathioprine, and of these, 48 were using combo therapy (anti TNFalpha + azathioprine). On the UC, azathioprine was used in 41 patients, and seven of these were taking combo therapy. The great majority of patients (90,9%) had positive CMV IgG, ten patients had positive CMV IgM, nine patients had positive qualitative detection of CMV DNA by PCR in faeces, and in all 400 patients quantitative detection of CMV DNA by real-time PCR in blood was negative. In the 400 patients, we identified 332 CMV infected without viral replication, 19 patients CMV infected with viral replication (active infection) and 24 non-infected CMV patients. Analyzing the 19 patients with active infection, we only found an association with the use of combo therapy (anti TNF-alpha + azathioprine), and patients on combo therapy have a viral replication chance 3.63 times compared to patients who do not use this treatment. Conclusion: Latent cytomegalovirus infection is extremely frequent in the inflammatory bowel disease population, but the active cytomegalovirus infection is rare; and the use of combination therapy in patients with IBD is associated with viral replication of CMV, but without presenting relation to inflammatory activity of IBD
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Infecção congênita pelo citomegalovírus: estudo realizado na Fundação Santa Casa de Misericórdia do ParáWEIRICH, Judith 1997 November 1914 (has links)
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Previous issue date: 1997 / Cytomegalovirus (CMV) is a DNA virus classified in the Hespesviridae family and Betaherpesvirinae subfamily. It has a worlwide distribution and may cause congenital and perinatal infection, as well acquired infection in children and adults. CMV has been associated with high rates of morbidity and mortality among immune deficient or immune suppressed patients. This investigation was carried out from November 1994 to May 1995 in the maternity of a local public hospital - ''Fundação Santa Casa de Misericórdia do
Pará"- and the main objective was to assess the incidence of congenital CMV infection
among neonates in Belem, Brazil. We enrolled 663 newborns and their mothers to
participate in our study. The weights of neonates ranged from 900 to 5450 g (mean of 3046
g) and low birth weights were recorded in 11,4% of them. For diagnostic purposes, clinical
specimens (spittle) were inoculated on to culture cell lines prepared from human foreskin
fibroblasts, yielding virus isolation in 21 (3,2%) of patients. Cord blood samples have been
tested for the presence of CMV -specific IgM by using ELISA, with positive results in 14
(2,1%) patients. Differences of sensitivities between these methods were analysed by using
the McNemar' test (Comparing proportions in paired groups) and the X2 test of
homogeneity, as appropriate. Virus isolation proved to be more sensitive than serology, with
p values of 0,0233 and less than 0,01 for the former and latter statistical tests, respectively.
Six (28,5%) among the 21 infected neonates were shown to be congenitally infected,
presenting with typical signs and symptoms suchs as: microcephaly (4), prematurity (3),
hepatosplenomegaly (2), low birth weight (2) and jaundice (1). Sera from mothers were
also tested for the presence of CMV-antibody by ELISA The detection of specific IgG was
recorded in 90,2% of them, whereas IgM seropositivity was detected in 4 (19,0%) of those
21 mothers of infected children. Data gathered during routine interviews with mothers
revealed low social economical leve1 and indicated that 26,4% of them had no prenatal
medical assistance. Their ages ranged fiom 12 to 42 years (mean age of 22,2) and all mothers of CMV-infected children were aged less than 25 years. / O citomegalovírus é um vírus de DNA, pertencente à família Herpesviridae, subfamília Beta-herpesvirinae. Sua distribuição é universal e pode causar infecções congênitas e perinatais, assim como durante a infância e na idade adulta. É um dos principais patógenos responsáveis pela morbidade e mortalidade em pacientes imunocomprometidos. Foi estudada a incidência da infecção congênita pelo citomegalovírus, na maternidade da Fundação Santa Casa Misericórdia do Pará, no período de novembro de 1994 a maio de 1995. A amostra trabalhada constou de 663 recém-nascidos e suas respectivas mães. O peso dos recém-nascidos variou de 900 a 5450 g, com uma média de 3046g. Em 11,4% das crianças foi observado baixo peso ao nascer. A avaliação pelo isolamento do vírus da saliva dos 663 recém-nascidos, através da inoculação em células primárias de fibroblasto de prepúcio humano, mostrou 3,2% (21) de positividade. A pesquisa de anticorpos IgM específicos para o CMV, através do método ELISA, utilizando-se sangue do cordão umbilical do mesmo grupo de recém-nascidos foi positiva em 2,1% (14). Para o diagnóstico da infecção congênita pelo CMV, a análise estatística pelo Teste de McNemar dos Pares Discordantes (p)=0,0233 e Teste do Qui-Quadrado da Homogeneidade (p)<0,01 demonstrou que o isolamento do citomegalovírus da saliva foi mais sensível que a detecção de anticorpos IgM no sangue do cordão umbilical. Dos 21 recém-nascidos infectados, 28,5% (6) apresentaram nas primeiras 24 horas de vida, sintomatologia sugestiva de infecção congênita. Os sinais e sintomas encontrados foram microcefalia (4), prematuridade (3), hepatoesplenomegalia (2), pequeno para a idade gestacional (2) e icterícia precoce (1). A pesquisa de anticorpos IgG específicos para o CMV, pelo método ELISA, foi positiva em 90,2% das puérperas. Das 21 mulheres que transmitiram o vírus para o concepto, foram detectados anticorpos IgM em 4. A entrevista pessoal com as mães dos recém-nascidos revelou nível socioeconômico baixo e assistência pré-natal deficiente, com 26,4% das puérperas sem nenhuma consulta durante o período gestacional. Em nossa amostra, a idade materna variou de 12 a 42 anos, com idade média de 22,2 anos, sendo que a idade das mães dos recém-nascidos infectados foi inferior a 25 anos.
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Papel da resposta celular antígeno-específica na tolerância operacional / The role of antigen-specific cellular response in operational tolerancePriscila Carmona 30 September 2016 (has links)
A tolerância operacional (TO) é um raro fenômeno que ocorre em indivíduos transplantados, que permanecem com função estável do aloenxerto, sem rejeição, após a suspensão de drogas imunossupressoras, por pelo menos um ano. A compreensão de mecanismos envolvidos na tolerância operacional poderá contribuir para a elaboração de novas terapias imunorreguladoras, na clínica do transplante. Investigamos se, no estado de tolerância operacional, há um perfil funcional diferencial de resposta imune celular antígeno-específica, dirigida a três grupos de antígenos relevantes no alotransplante: aloantígenos do doador (peptídeos HLA-DR), antígenos de patógenos (peptídeos do CMV - citomegalovírus) e autoantígenos (peptídeos da Hsp60 - Proteína de choque térmico 60, com funções imunológicas, imunorreguladora (REGULA) e pró-inflamatória (INFLAMA). Analisamos a produção de citocinas (por Luminex) e a proliferação de diferentes subpopulações de células T CD4+ (por FACS), com funções, predominantemente, REGULA ou INFLAMA, frente aos três tipos de antígenos, comparativamente entre TO (n=6) e Rejeição Crônica (RC: n=8), indivíduos com função estável do enxerto, usando imunossupressores (EST: n=8) e indivíduos saudáveis (SAU: n=7). Em concordância com nossa hipótese, a resposta celular é modulada, de forma diferencial, na tolerância operacional, ocorrendo um desvio funcional da resposta a peptídeos HLA-DR do doador para um perfil REGULA, enquanto é preservado o perfil INFLAMA na resposta a peptídeos do patógeno (CMV). Apesar das diferenças nas respostas aos peptídeos do CMV entre TO e RC (p=0,02 e p=0,02 para citocinas e subpopulações regula e p=0,008 e p=0,003 para citocinas e subpopulações inflama), houve preservação do perfil INFLAMA na TO, em relação ao estado fisiológico, com indução/aumento das citocinas inflamatórias IL-1B, IL-17, IFNy, MCP-1 e MIP-1B, com algum grau de inibição de citocinas imunorreguladoras, e inibição da proliferação de células Tregs, sugerindo serem importantes mecanismos na preservação da imunocompetência, na tolerância operacional. Na resposta celular a autoantígenos, destacamos o peptídeo N6 que induziu um perfil significativamente diferente na TO (mais REGULA), em relação à RC (mais INFLAMA) (p=0,001 para citocinas regula; p=0,04 para citocinas inflama), principalmente pelo aumento/indução da produção de IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13, na TO, sugerindo que o peptídeo N6 possa ter uma contribuição nos mecanismos na TO, favorecendo a produção dessas citocinas com atividade imunorreguladora. Considerando a diferença significativa do perfil funcional de resposta aos aloantígenos do doador entre TO (REGULA) e RC (INFLAMA) (p=0,0007 para citocinas regula e p < 0,0001 para citocinas inflama), principalmente pela inibição das citocinas próinflamatórias, como IL-1B, IL-8, IL-12, IL-17, G-CSF, IFN-y e MCP-1, na TO, concluímos que o desvio REGULA da via indireta de alorreconhecimento dirigida a peptídeos HLA-DR do doador, com inibição dessas citocinas, tenha um papel importante nos mecanismos envolvidos na tolerância operacional. Em conclusão os mecanismos em curso na tolerância operacional, modulam a resposta celular antígeno-específica dirigida a desafios antigênicos no transplante, envolvendo o desvio REGULA da resposta a peptídeos HLA-DR do doador, a participação da autoimunidade imunorreguladora à Hsp60, ao mesmo tempo em que há preservação da resposta inflamatória a patógenos / Operational tolerance (OT) is a rare phenomenon, taking place in transplanted individual who do not reject, following the complete withdrawal of immunosuppressive drugs for at least one year. Understanding the mechanisms involved in operational tolerance will contribute to opening new pathways for the development of novel immunoregulatory therapies, in transplantation. We investigated whether the state of operational tolerance displays a functionally differential profile of the antigen-specific cellular response, directed to three groups of antigens, relevant in the context of allotransplantation: donor alloantigens (HLA-DR peptides), pathogen-derived antigens (cytomegalovirus peptides - CMV) and autoantigens (peptides derived from the Hsp60 - selfantigen displaying immunoregularory (REG) and proinflammatory (INFLAMMA) properties). We determined cytokine production (by Luminex) and the proliferative response of different CD4+ T cell subsets (by FACS), displaying predominantly REG or INFLAMMA activities, in response to the three types of antigens, comparing OT (n=6) with Chronic Rejection (CR: n=8), individual with stable graft function, taking conventional immunosuppression (Sta: n=8), and healthy individuals (HI: n=7). In concordance with our hypothesis, the cellular immune response is differentially modulated in operational tolerance, giving rise to an immunoregulatory deviation in the response to HLA-DR donor peptides, preserving the proinflammatory response to pathogen peptides (CMV). Despite significant differences in the responses to CMV peptides, between OT and CR (p=0.02 and p=0.02 for REG cytokines and CD4+ subsets; p=0.008 and p=0.003 for INFLAMMA cytokines and CD4+ subsets), OT is able to preserve the INFLAMMA response in relation to the physiologic state (HI). This INFLAMMA profile of the response to CMV peptides is maintained by the induction/increase of the proinflammatory cytokines, IL-1B, IL-17, IFN-y, MCP-1 and MIP-1B, some inhibition of REG cytokines and inhibition of Treg proliferation, suggesting that these are important mechanisms in the preservation of immunocompetence to deal with pathogens, in OT. In the cellular response to autoantigens, we highlight the N6 peptide that induced a differential profile in OT (REG profile) compared to CR (INFLAMMA profile) (p=0.001 for REG cytokines; p=0.04 for INFLAMMA cytokines), due to the induction/increase of IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13, in OT, suggesting that N6 may contribute to the underlying mechanisms in OT, favoring the production of these immunoregulatory cytokines. Taken the marked differences in the response to donor alloantigens, between OT (predominantly REG) and CR (predominantly INFLAMMA) (p=0.0007 for REG cytokines and p < 0.0001 for INFLAMMA cytokines), due to the inhibition of the proinflammatory cytokines, IL-1B, IL-8, IL- 12, IL-17, G-CSF, IFN-y and MCP-1, in OT, we conclude that the immunoregulatory deviation in the indirect pathway of allorecognition, directed to donor HLA-DR peptides, leading to the inhibition of these cytokines, has an important role in the mechanisms of tolerance. In conclusion, the ongoing immunoregulatory mechanisms in operational tolerance, modulate the antigenspecific cellular response to relevant antigenic challenges in allotransplantation, involving a REG deviation in the response to donor HLA-DR peptides, together with the participation of immunoregulatory autoimmunity to Hsp60, while preserving the proinflmammatory response to pathogens
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Diagnostico molecular da infecção ativa por citomegalovirus humano (HCMV) em pacientes submetidos a transplante pela reação em cadeia da polimerase (tipo "Nested PCR") : comparação entre leucocitos do sangue periferico e soro / Molecular diagnostic of active human cytomegalovirus infection in patient urdergoing transplanation by nested polymerase chain reaction : comparison between peripheral blood leucocytes and serumAndrade, Paula Durante 13 August 2018 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T09:16:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O Citomegalovírus Humano (HCMV) é o principal causador de complicações pós-transplante. Métodos específicos que permitam identificar, precocemente, os pacientes com risco de desenvolvimento de doença, para os quais tratamento é indicado, têm sido requeridos, a fim de que poucos pacientes sejam desnecessariamente tratados e para a efetiva instituição terapêutica. A "Nested-PCR", dupla Reação em Cadeia da Polimerase, é um teste comumente utilizado no diagnóstico da infecção ativa por HCMV, contudo, quando realizada em leucócitos do sangue periférico, devido à sua alta sensibilidade, não apresenta boa correlação com o desenvolvimento de doença por HCMV. A detecção do DNA do HCMV no soro, pela PCR, tem sido associada com o desenvolvimento de doença por HCMV. Neste estudo, nós aplicamos a "Nested-PCR" em leucócitos do sangue periférico (denominada "L-PCR"), o método Convencional do Laboratório, e em soro ("sPCR"), para o diagnóstico da infecção ativa por HCMV, a fim de estabelecermos a correlação dos resultados obtidos, de ambos os métodos, com o desenvolvimento de infecção sintomática. Com este propósito, nós avaliamos, prospectivamente, amostras de 37 pacientes, 20 submetidos a transplante renal, e 17 submetidos a transplante de células tronco hematopoiéticas. Para excluir resultados falso negativos, na reação de amplificação pela "sPCR", um controle interno foi construído e todas as reações foram realizadas utilizando-o. De acordo com os critérios estabelecidos neste estudo, 21 pacientes (21/37 - 57%) desenvolveram infecção ativa por HCMV. Todos os pacientes com infecção ativa por HCMV foram positivos para a "L-PCR" (p= 0,0003). A "sPCR" foi positiva para somente 10 pacientes (10/37 - 27%) (p= 0,01). Resultados discordantes foram observados em 11 pacientes que foram positivos para infecção ativa para a "L-PCR", mas negativos para a "sPCR", 5 dos quais desenvolveram sintomas clínicos para o HCMV. O coeficiente Kappa de concordância observado para ambos os métodos foi de 0,44 (acordo moderado). Em dezesseis pacientes (43%), dos 37 estudados, não foram observados resultados positivos por nenhum dos métodos empregados - não desenvolveram infecção ativa -, contudo, 2 destes desenvolveram sintomas clínicos de provável doença por HCMV e um apresentou, posteriormente, biópsia confirmativa para doença por HCMV. Sintomas clínicos foram observados em 14 pacientes, em 12 deles infecção ativa foi diagnosticada através da "L-PCR" (p= 0,007) e, em 7, através da "sPCR" (p= 0,02). Ausência de sintomas clínicos foram observados em 9 pacientes nos quais a "L-PCR" detectou infecção ativa e em 3 pacientes nos quais a "sPCR" detectou (coeficiente Kappa 0,57, acordo moderado). De 14 pacientes sintomáticos, 2 pacientes soronegativos para o HCMV que receberam rins soropositivos desenvolveram infecção primária. Analizando os dois métodos para o diagnóstico da infecção ativa, nós observamos maior sensibilidade e valor preditivo negativo da "L-PCR" ("L-PCR" 100% vs. "sPCR" 62%), e maior especificidade e valor preditivo positivo da "sPCR" ("sPCR" 81% vs. "L-PCR" 50% e 72%). O valor dos testes positivos, "L-PCR" e "sPCR", para predizer doença por HCMV foram, respectivamente, 57% e 70%, e o valor dos testes negativos para predizer que doença não desenvolveria foi 88% para "L-PCR" e 74% para a "sPCR". A análise comparativa entre os primeiros resultados positivos para a presença de infecção ativa por HCMV e o aparecimento de sintomas mostrou que a "L-PCR" precedeu o inicio dos sintomas clínicos 19 dias (mediana) em 8 pacientes. Em 2 pacientes, a "sPCR" precedeu 7 dias (mediana) a "L-PCR" na detecção de infecção sintomática por HCMV. A "L-PCR" e a "sPCR" foram considerados métodos complementares para o diagnóstico e monitoramento da infecção sintomática por HCMV. / Abstract: The Human Cytomegalovirus (HCMV) is the main cause of post-transplant complications. Specific methods that allow to identify early patients with risk of developing disease for which treatment is indicated, have been required so that few patients are treated unnecessarily and for the effective therapeutic institution. The "Nested-PCR" has been commonly used in the diagnosis of HCMV infection, however, when performed in peripheral blood leukocytes, due to its high sensitivity does not present good correlation with the development of HCMV disease. Detection of HCMV DNA in serum by PCR has been associated with the development of HCMV disease. In this study, we apply the "Nested-PCR" in peripheral blood leukocytes (termed "L-PCR"), the conventional method of Laboratory, and in serum ("sPCR"), for the diagnosis of active HCMV infection, in order to establish the correlation of results obtained of both methods with the development of symptomatic infection. With this purpose, we evaluated prospectively samples of 37 patients, 20 undergoing kidney transplantation, and 17 submitted to haematopoietic stem cells transplantation. To exclude false negative results in the amplification reaction by "sPCR", an internal control was constructed and all reactions were carried out by using it. According to the criteria established in this study, 21 patients (21/37 - 57%) developed active HCMV infection. All patients with active HCMV infection were positive by LPCR (p= 0,0003). The serum PCR were active HCMV infection positive for only 10 patients (10/37 - 27%) (p= 0,01). Discordant results were observed in 11 patients who had active HCMV infection positive for "L-PCR" but negative for "sPCR", of which 5 developed clinical symptoms for HCMV. The observed Kappa coefficient of agreement for both assays was 0,44 (moderate agreement). Sixteen of 37 patients (43%) did not develop active HCMV infection by neither of the methods employed, however 2 of these developed clinical symptoms of probable HCMV disease and one presented later confirmative biopsy for HCMV disease. Clinical symptoms were observed in 14 patients, in 12 of whom active infection was diagnosed by "LPCR" (p= 0,007) and in 7 by "sPCR" (p= 0,02). Absence of clinical symptoms were observed in 9 patients in which the "L-PCR" detected active HCMV infection and in 3 patients in which the "sPCR" detect it (kappa coefficient 0,57, moderate agreement). Of the fourteen symptomatic patients, 2 HCMV-seronegative patients who received seropositive Kidneys developed primary infection. Analyzing the two methods for the diagnosis of active infection, we observed higher sensitivity and negative predictive value of the "L-PCR" ("L-PCR" 100% vs. "sPCR" 62%), and higher specificity and positive predictive value of "sPCR" ("sPCR" 81% vs. "L-PCR" 50% e 72%). The value of positive "L-PCR" or "sPCR" tests to predict HCMV disease were respectively 57% and 70% and, the value of the negative tests to predict that HCMV disease would not develop was 88% to "L-PCR" and 74% to "sPCR". The comparative analysis between the first positive results for the presence of active HCMV infection and the onset of symptoms, showed that the "L-PCR" test preceded the onset of clinical symptoms 19 days (median) in 8 patients. In two patients the "sPCR" preceded 7 days (median) the "L-PCR" in the detection of symptomatic HCMV infection. Therefore the "L-PCR" and the "sPCR" were considered complementary methods for the diagnosis and manegement of HCMV symptomatic infection. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Avaliação da infecção pelo citomegalovírus em pacientes com doença inflamatória intestinal / Cytomegalovirus infection evaluation in inflammatory bowel disease patientsAlexandre Medeiros do Carmo 12 February 2014 (has links)
Introdução: Citomegalovírus (CMV) é um DNA vírus de alta prevalência, e tem uma capacidade peculiar de infectar e permanecer integrado ao DNA das células do hospedeiro, mantendo-se na forma de infecção latente. O vírus também pode ocasionar doença, o que normalmente ocorre em pacientes imunocomprometidos, promovendo o aumento da morbidade e mortalidade nestes pacientes. As doenças inflamatórias intestinais (DII), doença de Crohn (DC) e retocolite ulcerativa (RCU), são enfermidades crônicas que afetam o trato gastrointestinal. A fisiopatologia e o tratamento destas doenças, muitas vezes, pode induzir um estado de imunossupressão. Isso incitou a ideia de que os pacientes com DII são mais susceptíveis à infecção e doença por CMV. Ainda há dúvidas e controvérsias sobre a relação entre a doença inflamatória intestinal e o CMV. Objetivos: Avaliar a frequência de infecção por CMV em pacientes com doença inflamatória intestinal, e se existe associação entre replicação viral do CMV com a atividade da DII, mediante índices clínicos e laboratoriais. Metodologia: Pacientes com DII previamente diagnosticada foram submetidos à entrevista, revisão de registros e coleta de amostras de sangue e fezes. Foram realizados os seguintes exames: pesquisa de citomegalovírus por IgG e IgM no sangue, pela técnica de reação em cadeia por polimerase (PCR) em tempo real no sangue e pela técnica de PCR qualitativa nas fezes. Estes resultados foram correlacionados com os valores de hemoglobina, proteína C-reativa, velocidade de hemossedimentação, calprotectina fecal e índices clínicos. Resultados: Quatrocentos pacientes foram elegíveis, sendo 249 com DC e 151 com RCU. No grupo de pacientes com DC, 67 apresentavam doença moderada ou grave pelo índice clínico, porém 126 se mostravam com doença ativa mediante a avaliação da calprotectina fecal. No grupo de pacientes com RCU, 21 exibiam doença moderada pelo índice clínico, mas 76 se encontravam com doença ativa, mediante a avaliação da calprotectina fecal. Drogas imunossupressoras foram amplamente utilizadas pelos pacientes, 143 pacientes com DC faziam uso de azatioprina e, destes, 48 usavam terapia combinada (anti TNF-alfa + azatioprina). Na RCU, a azatioprina foi usada por 41 pacientes e, destes, sete faziam uso de terapia combinada. Avaliando os dois grupos, 90,9% dos pacientes apresentaram anticorpos IgM contra o CMV no sangue e dez pacientes também exibiram IgG. A detecção do DNA CMV PCR em tempo real no sangue apresentou valores abaixo do limite inferior (150 cópias/mL) em todos os 400 pacientes. Enquanto isso, o DNA CMV PCR qualitativo, realizado na amostra fecal, indicou nove pacientes expressando valores positivos. Com efeito, nos 400 pacientes, identificaram-se 332 infectados sem replicação viral, 19 pacientes com replicação viral e 24 não infectados. Os pacientes com DII em uso de terapia combinada apresentaram uma chance maior de replicação viral 3,63 vezes em comparação aos pacientes que não fizeram uso deste tratamento. Conclusão: A infecção latente pelo CMV foi bastante prevalente, mas a infecção ativa foi rara. A utilização de terapia combinada, entretanto, em doentes com DII, tem associação com a replicação viral do CMV, mas sem indicar relação com a atividade inflamatória da DII / Background: Cytomegalovirus (CMV) is a highly prevalent DNA virus that has a peculiar ability to infect the host and remains integrated to his DNA as a latent infection. The virus can also appear in the form of disease, which most commonly occurs in immunocompromised patients, increasing their morbidity and mortality. Inflammatory bowel diseases (IBD), Crohn\'s disease (CD) and ulcerative colitis (UC) are chronic diseases that affect the gastrointestinal tract. The pathophysiology and treatment of these diseases often induce a state of immunosuppression, hence the assumption that patients with inflammatory bowel disease may be at greater risk for cytomegalovirus disease. However, there are still doubts and controversies about the relationship between IBD and CMV. Aim: Evaluate the frequency of CMV infection in patients with IBD correlating it with clinical and laboratorial activity indices of IBD. Methods: Patients with a previous diagnosis of IBD underwent interviews, a medical record review and collection of blood and fecal samples. The search of CMV was performed by IgG and IgM blood serology, real-time PCR in blood and qualitative PCR in feces. These results were correlated with red blood cell levels, Creactive protein, erythrocyte sedimentation rate and fecal calprotectin. Patients with CD were evaluated by Crohn\'s disease activity index and UC patients, by Truelove & Witts index. Results: Four hundred patients were eligible: 249 patients with CD and 151 with UC. In the CD group, using clinical index, 67 patients had moderate or severe disease, but 126 patients presented with active disease by evaluating fecal calprotectin. In patients with UC, 21 exhibited moderate disease by clinical index, but 76 patients presented with active disease by evaluating fecal calprotectin. Immunosuppressive drugs were widely used by patients. On CD, 143 patients of them were using azathioprine, and of these, 48 were using combo therapy (anti TNFalpha + azathioprine). On the UC, azathioprine was used in 41 patients, and seven of these were taking combo therapy. The great majority of patients (90,9%) had positive CMV IgG, ten patients had positive CMV IgM, nine patients had positive qualitative detection of CMV DNA by PCR in faeces, and in all 400 patients quantitative detection of CMV DNA by real-time PCR in blood was negative. In the 400 patients, we identified 332 CMV infected without viral replication, 19 patients CMV infected with viral replication (active infection) and 24 non-infected CMV patients. Analyzing the 19 patients with active infection, we only found an association with the use of combo therapy (anti TNF-alpha + azathioprine), and patients on combo therapy have a viral replication chance 3.63 times compared to patients who do not use this treatment. Conclusion: Latent cytomegalovirus infection is extremely frequent in the inflammatory bowel disease population, but the active cytomegalovirus infection is rare; and the use of combination therapy in patients with IBD is associated with viral replication of CMV, but without presenting relation to inflammatory activity of IBD
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Identificação da presença do HSV-2, CMV, EBV e HHV-8 em pacientes com nódulos tireoidianos / Identification of the presence of HSV-2, CMV, EBV and HHV-8 in thyroid nodules patientsAlmeida, Jacqueline Fátima Martins, 1989- 04 September 2014 (has links)
Orientadores: Laura Sterian Ward, Alfio José Tincani / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T20:17:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Agentes biológicos causadores de neoplasias humanas têm sido alvo de pesquisas científicas nos últimos anos, especialmente os vírus, considerados responsáveis pela causa de cerca de 20% de todos os tipos de cânceres em geral. No entanto os mecanismos pelos quais estes vírus causam tumores variam dependendo do tipo de sua espécie, da célula alvo e de fatores que concernem ao hospedeiro. Os herpes vírus, como o Herpes Simplex Virus tipo 2 (HSV-2), Epstein-Barr vírus (EBV), Citomegalovirus (CMV) e Herpesvirus Humano tipo 8 (HHV-8) têm sido associados com diversas neoplasias malignas e também com doenças autoimunes tireoidianas. O objetivo do nosso trabalho foi verificar a presença da infecção destes herpes vírus em nódulos tireoidianos benignos e malignos procurando indícios de uma possível associação com tumores tireoidianos. Foram coletadas amostras de tecido tumoral tireoidiano e soro de 153 portadores de nódulos de tireoide (136 mulheres e 17 homens, 46±15 anos) incluindo 65 tumores benignos (48 bócios, 17 adenomas foliculares e 09 portadores de doença tireoidiana autoimunes sendo 02 doenças de Graves e 07 Hashimotos) e 79 tumores malignos (78 carcinomas papilíferos e 01 carcinoma folicular). Também obtivemos 75 tecidos tireoidianos normais extraídos do lobo contralateral da lesão em 75 tumores. Foi realizada análise sorológica por ELISA para detecção de anticorpos dos herpes vírus e foi realizada análise da Carga Viral por PCR em Tempo Real. Quarenta e cinco (29,4%) pacientes (45/153) possuíam anticorpos anti-HSV2; 83,7% anti-CMV (128/153); 98% anti-EBV (150/153) e nenhum paciente possuía anticorpos anti-HHV8, o que é compatível com as estimativas esperadas na população brasileira. As concentrações de anticorpos anti-EBV foi, em média maior do que o do HSV-2 e do que o do CMV (p<0,0001). Os herpes vírus HSV-2, CMV e HHV-8 não foram encontrados em nenhum tecido tireoidiano da população estudada. No entanto, encontramos sequências de DNA do EBV em 20 amostras de tecidos tireoidianos (04 bócios, 03 DAIT e 13 CP). Embora a carga viral média fosse de 1068 cópias/µg nos casos malignos e de 374 cópias/µg nos casos benignos, esta diferença não se mostrou estatisticamente significante. Foram encontrados também 6/75 (8%) casos positivos para a infecção por EBV nos tecidos normais. A carga viral foi, em média, maior nos tumores (126,5 cópias/µg) do que em seus respectivos tecidos normais (93 cópias/µg; p=0,0207). Não houve correlação entre a presença de EBV e as características clínicas ou de evolução dos pacientes. Embora, para melhor compreensão de seus mecanismos de ação, sejam necessários novos estudos moleculares e microbiológicos, a presença da alta carga viral do EBV nos tecidos tumorais tireoidianos em relação aos tecidos normais correspondentes sugere que este vírus pode exercer um papel no desenvolvimento de nódulos tireoidianos / Abstract: Biological agents that cause human cancers have been the subject of scientific research in recent years, especially viruses considered to be responsible for the cause of about 20% of all cancers in general. Although the mechanisms of latent infection and carcinogenesis vary depending on the particular virus, target cells, and host factors. Herpesviruses, such as Human Simplex Virus type 2 (HSV-2), Epstein - Barr virus (EBV), Cytomegalovirus (CMV) and Human Herpes Virus type 8 (HHV-8) have been associated with human malignancies and also with thyroid autoimmunity. We aimed to analyze the presence of these viruses in benign and malignant thyroid nodules looking for evidence of a possible association with thyroid tumors. Serum and thyroid specimens were prospectively collected from 153 thyroid nodule patients (136 females and 17 males, aged 46±15 years) including 78 papillary thyroid cancers (PTC), 01 follicular thyroid cancer (FTC), 17 follicular adenomas and 48 goiters. We used ELISA to screen all patients for the presence of the viruses and a real-time quantitative PCR (qPCR) technique to analyze thyroid tissues viral load on antibody-positive patients. Forty-five (29.4%) patients (45/153) presented anti-HSV2 antibodies; 83.7% anti-CMV (128/153); 98% ani-EBV (150/153) e no patient presented antibodies anti-HHV8, which would be expected to be found in Brazilian population in general. In both malignant and benign groups the medians of antibodies anti-EBV were higher than HSV-2 and CMV medians (p<0,0001). There was no evidence of the presence of HSV-2, CMV and HHV-8 in the population studied. Nevertheless we found EBV¿s DNA sequences in 20 thyroid tissue samples. Even though the average malignant viral load was 1068 copies/µg in 13 cases and 374 copies/µg in 7 benign cases, there was no statistically significant difference between groups. We also found 6 (8%) positive cases for EBV viral load out of 75 normal tissues. In paired test the viral load median was higher in tumors (126.5 copies/µg) than in their respective normal tissues (93 copies/µg; p=0.0207). We did not find any association among the presence of EBV and/or its viral load and any clinical or pathological feature. Althought molecular studies are needed to a better comprehension of the mechanisms underlying the relation between EBV and thyroid nodules, the presence of high EBV copy numbers in thyroid tumors, especially in PTC cases, in comparison with normal tissues, suggests that this virus may play a role in the development of thyroid nodules / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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