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Relações filogenéticas das tribos da subfamília Chelodesminae Hoffman, 1980 baseada em caracteres morfológicos (Diplopoda; Polydesmida; Chelodesmidae) / Phylogenetic framework for the tribes of the subfamily Chelodesminae Hoffman, 1980, based on morphological characters (Diplopoda; Polydesmida; Chelodesmidae)

João Paulo Peixoto Pena Barbosa 23 October 2015 (has links)
Com aproximadamente 800 espécies descritas, Chelodesmidae constitui a segunda maior família em Polydesmida; seus membros ocorrem na América do Sul (subfamília Chelodesminae) e oeste Africano (subfamília Prepodesminae). Hoffman, ao examinar e ilustrar inúmeros caracteres em seu extensivo trabalho com a família, propôs numerosas tribos, a maioria em Chelodesminae. Empregando o uso de caracteres morfológicos, a monofilia e a relação de 18, das 19 tribos de Chelodesminae, são testadas. Duas matrizes de dados contendo 68 terminais e 70 caracteres e 68 terminais e 65 caracteres foram construídas. Para as análises, foi utilizada pesagem implícita de caracteres am ambas as matrizes de caracteres com valores de concavidade igual a 10,23926 e 15,136, resultando em uma árvore cada. A primeira de 411 passos (IC=21; IR=66) e a segunda de 401 passos (IC=22; IR=65). No atual conjunto de dados, a maioria das tribos propostas é monofilética; exceções são Batodesmini, Leptodesmini, Macrocoxodesmini, Strongylomorphini e Telonychopodini. A tribo monoespecífica Gonorygmatini surge interna a Telonychopodini. A polifilia de Macrocoxodesmini é confirmada. Ambas as árvores de pesagem implícita mostram Chelodesminae monofilética. Assim, a subfamília é composta por, além dos grupos parafiléticos e polifiléticos, pelas tribos monofiléticas: Arthrosolaenomeridini, Caraibodesmini, Chelodesmini, Chondrodesmini, Cornalatini, Dibolostethini, Gonorygmatini, Lepturodesmini, Platinodesmini, Priodesmini, Trichomorphini e Trachelodesmini. Todas são restritas à América do Sul e América Central, bem como as ilhas do Caribe / With close to 800 described species, the Chelodesmidae constitute the second largest family in Polydesmida; its members occurring in South America (subfamily Chelodesminae) and western Africa (subfamily Prepodesminae). Hoffman, examining and illustrating numerous characters in his extensive work on the family, proposed numerous tribes, mainly in the Chelodesminae. Employing morphological characters, the monophyly and the interelationship of the 18 chelodesmine tribes are tested. Two data matrixes were built, one with 68 terminals and 70, and another with 68 terminals and 65 characters. For the analysis, implied weighting was used in both data matrixes with k values as 10,23926 and 15,136, resulting in one tree each. The first with 411 steps (CI=21; RI=66) and the second with 401 steps (CI=22; RI=65). In this dataset, the majority of tribes are monophyletic; exceptions are Batodesmini, Leptodesmini, Macrocoxodesmini, Strongylomorphini e Telonychopodini. The mono-specific tribe Gonorygmatini appears internally to Telonychopodini. The polyphyly of Macrocoxodesmini is confirmed. Both implied weighting trees shows Chelodesminae as monophyletic. This way, the subfamily is composed by, despite the paraphyletic and polyphyletic groups, for the monophyletic tribes: Arthrosolaenomeridini, Caraibodesmini, Chelodesmini, Chondrodesmini, Cornalatini, Dibolostethini, Gonorygmatini, Lepturodesmini, Platinodesmini, Priodesmini, Trichomorphini e Trachelodesmini. All tribes are restrict to South and Central Americas, as well to Caribbean Islands
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Análise cladística das moscas parasitoides de formigas dos gêneros Neodohrniphora Malloch 1914, Cremersia Schmitz 1924 e Eibesfeldtphora Disney 2009 (Diptera, Phoridae, Metopininae) / Cladistics analysis of the ant-parasitoid flies of the genera Neodohrniphora Malloch 1914, Cremersia Schmitz 1924 and Eibesfeldtphora Disney 2009 (Diptera, Phoridae, Metopininae)

Pereira, Thalles Platiny Lavinscky 27 February 2019 (has links)
Os dípteros da família Phoridae possuem grande diversidade, bem como apresentam entre seus gêneros e espécies uma das maiores plasticidades de papeis no ecossistema, atuando como herbívoros, decompositores, polinizadores, parasitoides etc.. Alguns grupos são conhecidos como parasitoides de formigas como os gêneros Cremersia Schmitz 1924, Eibesfeldtphora Disney 2009 e Neodohrniphora Malloch 1914. Em termos filogenéticos, a primeira hipótese cladistica proposta recuperou Cremersia Schmitz e Neodohrniphora Malloch como gêneros irmãos. Posteriormente, Neodohrniphora foi classificado em três subgêneros: N. (Eibesfeldtphora Disney), N. (Neodohrniphora Malloch) e N. (Wallerphora Disney). Mais recentemente, o subgênero Eibesfeldtphora foi elevado ao nível de gênero e os gêneros Cremersia e Neodohrniphora foram sinonimizados como único grupo, baseado em análises morfológicas. Tais mudanças foram justificadas com base nas características do ovipositor. Portanto, os objetivos do presente trabalho foram no capítulo 1, reconstruir as relações filogenéticas entre os gêneros Cremersia, Eibesfeldtphora e Neodohrniphora revisando amplamente os caracteres morfológicos de genitália e estudar as relações coevolutivas com seus hospedeiros, e no capítulo 2 revisar taxonomicamente o gênero Neodohrniphora. A maior parte do material estudado e analisado morfologicamente foi proveniente principalmente das coleções LACM (Los Angeles - EUA) e MZSP (São Paulo - Brasil). O resultado da análise filogenética recuperou os gêneros como monofiléticos e a presença de traços coevolutivos entre os parasitoides e os hospedeiros. No segundo capítulo sete novas espécies foram descritas para o gênero Neodohrniphora. Esse estudo confirma a importância de estudos de genitália feminina para os grupos de parasitóides, tanto para informações taxonômicas como para filogenéticas. Trabalhos futuros serão importantes para elucidar melhor esses mecanismos de oviposição dos forídeos, como o estudo da musculatura do abdômen e a observação em campo do ataque dos parasitóides às formigas / The Phoridae have a great diversity, as well as presenting one of the largest plasticides of roles in the ecosystem, acting as herbivores, decomposers, pollinators, parasitoids, etc. Some groups are known as ant parasitoids like the genera Neodohrniphora Malloch 1914,. Cremersia Schmitz 1924 and Eibesfeldtphora Disney 2009. In phylogenetic studies, the first proposed cladistic hypothesis recovered Cremersia Schmitz and Neodohrniphora Malloch as sister genera. Subsequently, Neodohrniphora was classified into three subgenus: Eibesfeldtphora, Neodohrniphora and Wallerphora. More recently, the subgenus Eibesfeldtphora was raised to the genus level and the genera Cremersia and Neodohrniphora were synonymized, based on morphological analyzes. The synonym was justified based on the characteristics of the ovipositor. The objective of the present work was to reconstruct the phylogenetic relationships between the genera Cremersia, Eibesfeldtphora and Neodohrniphora, revising extensively the morphological characters of genitalia and to study the coevolutionary relations with their hosts, and in chapter 2 make a revision of the genus Neodohrniphora. Most of the material studied and analyzed morphologically came from the LACM (Los Angeles - USA) and MZSP (São Paulo - Brazil) collections. The result of the phylogenetic analysis recovered the genera as monophyletic and the presence of coevolutionary traits between the parasitoids and the hosts. This study confirms the importance of studies of female genitalia for groups of parasitoids, both for taxonomic and phylogenetic information. Future works will be important to elucidate better the oviposition mechanisms of parasitoids, as the study of the musculature of the abdomen and the field observation of the attack of the parasitoids to the ants
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Relações filogenéticas na ordem Characiformes (Teleostei: Ostariophysi) / Phylogenetic relationships of the order Characiformes (Teleostei: Ostariophysi)

Moreira, Cristiano Luís Rangel 11 September 2007 (has links)
A ordem Characiformes é uma diversa ordem de peixes compreendendo 18 famílias, aproximadamente 270 gêneros e mais de 1700 espécies. Representantes desta ordem possuem ampla distribuição em águas continentais do sul dos Estados Unidos, México, Américas Central e do Sul e África. Três análises filogenéticas das relações na ordem foram publicadas na última década, duas moleculares e uma morfológica. Entretanto, estas hipóteses possuem alguns pontos de discordância. No presente estudo, uma abordagem balanceada da diversidade da ordem foi realizada. Foram incluídos ao menos dois terminais de cada uma das famílias reconhecidas para a ordem, ao menos um terminal de cada subfamília de Characidae além de diversos terminais considerados incertae sedis em Characidae, em um total de 97 espécies de Characiformes. Esta abordagem teve por objetivo testar o monofiletismo de todas as famílias da ordem, delimitar filogeneticamente Characidae e determinar as relações entre as famílias recobradas. Com este objetivo, foi elaborada uma matriz com 410 caracteres morfológicos, derivados de osteologia, lepidologia e morfologia de trato digestivo e bexiga natatória. Apesar da grande base de dados, os dois cladogramas fundamentais encontrados possuem apenas um ponto de incongruência, as relações de Astyanax em um pequeno clado distal. Novas hipóteses acerca das relações em Characiformes são propostas. A ordem é composta por dois grandes clados. O primeiro é composto por Crenuchidae na sua base, seguido por um Distichodontidae parafilético (incluindo Citharinidae). Distichodontidae, como proposto aqui, é grupo-irmão de (Parodontidae (Hemiodontidae ((Anostomidae, Chilodontidae) (Prochilodontidae, Curimatidae)))). O outro grande clado também é dividido em dois subgrupos. O primeiro destes grupos é composto por Lebiasinidae parafilético (incluindo Erythrinidae), como grupo-irmão de Alestidae parafilético (incluindo Serrasalminae). O outro clado é composto pela maioria das espécies da ordem. Neste clado, a família Characidae é restringida (excluindo Salminus e Brycon), e é considerada como o grupo-irmão de (Salminus (Brycon (Cynodontidae (Acestrorhynchidae (Hepsetidae, Ctenoluciidae). / Characiformes comprise a diverse order of fishes with 18 families, roughly 270 genera, and more than 1700 species. Representatives of this order are widely distributed in freshwater habitats in southwestern United States, Mexico, Central and South America, and Africa. Three phylogenies of the order were published in the last decade, two molecular and one morphological. However, there are instances of disagreements among their topologies. In the present study, a balanced sampling within the diversity of the order was attempted. At least, two genera of all currently recognized families, one genus of all the characid subfamilies, and several taxa considered as incertae sedis in the Characidae were included. This approach, totaling 97 species of Characiformes, had the objectives of testing the monophyly of all characiform families, of hypothesizing the limits of the family Characidae, and of determining the relationships among these families. A matrix of 410 morphological characters was analyzed. Characters were derived from the morphology of scales, swimbladder, digestive tract, and osteology. Despite the large data set, there is a single incongruence between the two cladograms; the position of Astyanax within a small clade. Several new hypotheses of relationships within the Characiformes were recovered. The order is divided in two large clades. The first clade is composed by Crenuchidae at its base, followed by a paraphyletic Distichodontidae (including Citharinidae). Distichodontidae, as proposed here, is the sister-group of (Parodontidae (Hemiodontidae ((Anostomidae, Chilodontidae) (Prochilodontidae, Curimatidae)))). The other large clade is also split at its base in two subclades. One of these is composed of a paraphyletic Lebiasinidae (including Erythrinidae), as the sistergroup of a paraphyletic Alestidae (including Serrasalminae). The other subclade is composed of the majority of the species of the order. In this clade a monophyletic Characidae (excluding Salminus and Brycon) is defined, and is the sister group of a clade composed of (Salminus (Brycon (Cynodontidae (Acestrorhynchidae (Hepsetidae, Ctenoluciidae).
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Phylogeny of Stromateiformes (Teleostei; Percomorphacea) based on phenotypic data / Relações Filogenéticas de Stromateiformes (Teleostei; Percomorphacea) com base em dados fenotípicos

Pastana, Murilo Nogueira de Lima 26 April 2019 (has links)
The division Percomorphacea encompasses a major fraction of the extant fish diversity, including over half of all known ray-finned fishes and approximately one fourth of the living vertebrates. The interrelationships among the major percomorphacean lineages are still far from a satisfactory resolution. Among the 30 percomorphacean orders, Stromateiformes encloses 77 extant species distributed into 16 genera and six families - Amarsipidae, Ariommatidae, Centrolophidae, Nomeidae, Stromateidae, and Tetragonuridae. Members of this order are globally distributed in temperate and tropical oceans and exhibit two extraordinary morphological specializations: the presence of a pharyngeal sac and of a subdermal canal plexus over the head and trunk. The phyletic status of Stromateiformes has never been adequately tested on morphological grounds and the monophyly of the order has been recently rejected by multiple molecular analyses. Moreover, stromateiforms have been indecisively aligned with disparate percomorphacean taxa by both morphology- and molecular-based studies. The present work delved into these questions and presented a comprehensive phylogenetic revision of Stromateiformes based on an exhaustive analysis of 218 phenotypic characters and 66 terminal taxa encompassing all valid stromateiform genera, as well as all percomorphacean families somehow aligned with stromateiforms in prior studies. The resulting topology retrieves the order as monophyletic, supported by four unequivocal synapomorphies. Amarsipidae, the only stromateiform lacking a pharyngeal sac, is resolved as the sister group of the remaining members of the order. Centrolophidae is not monophyletic, with five of its genera grouped into a basal clade, whereas the other two appear as successive sister groups of a clade containing the remaining stromateiform families. All these families are recovered as monophyletic with the following cladistic arrangement: Nomeidae (Stromateidae (Tetragonuridae, Ariommatidae)). A clade composed by Bramidae and Caristiidae is herein hypothesized the sister group of stromateiforms, although this arrangement is supported by only a single unequivocal synapomorphy. The present study further hypothesizes that the remarkable symbiotic relationship between juvenile stromateiforms and gelatinous invertebrates (e.g. medusa and salps) is probably associated with the evolution of some of its most remarkable morphological specializations, such as the presence of dendritic pyloric caeca, subcutaneous canal plexuses, and the pharyngeal sac. / A divisão Percomorphacea engloba a maior diversidade de peixes viventes, somando mais da metade dos peixes de nadadeiras raiadas e o equivalente a praticamente um quarto de todos os vertebrados atuais. Entretanto, as interrelações entre as maiorias das linhagens de Percomorphacea ainda está longe de uma resolução satisfatória. Dentre as 30 ordens de Percomorphacea reconhecidas atualmente, Stromateiformes agrupa 77 espécies organizadas em 16 gêneros e seis famílias - Amarsipidae, Ariommatidae, Centrolophidae, Nomeidae, Stromateidae e Tetragonuridae. Membros dessa ordem exibem distribuição global em águas tropicais e temperadas, tanto em ambientes pelágicos ou costeiros, e são tradicionalmente agrupados por apresentar duas especializações morfológicas singulares: a presença de uma bolsa faringeana, e de uma rede de canais subdérmicos sobre a cabeça e o tronco. O status filético de Stromateiformes nunca foi testado de maneira apropriada com base em dados morfológicos, e seu monofiletismo tem sido rejeitado por diferentes análises filogenéticas pautadas em dados moleculares. Além disso, análises morfológicas e moleculares têm se mostrado indecisivas quanto às relações de Stromateiformes com outros Percomorphacea. O presente estudo se propôs a investigar estas questões e apresentou uma ampla revisão filogenética de Stromateiformes baseada uma análise exaustiva de 218 caracteres fenotípicos e 66 táxons terminais, o que inclui todos os gêneros válidos de Stromateiformes bem como todas as famílias de Percomorphacea que de alguma maneira já foram alinhadas à ordem. A topologia resultante indica a ordem como monofilética e suportada por quatro sinapomorfias. Amarsipidae, o único representante de Stromateiformes a não apresentar uma bolsa faringeana, é posicionado como grupo irmão dos demais membros da ordem. Centrolophidae não é monofilético, com cinco de seus gêneros agrupados em um clado basal, enquanto outros dois aparecem como grupos irmãos sucessivos de um clado composto pelas demais famílias de Stromateiformes Todas estas famílias são recuperadas como monofiléticas, arranjadas da seguinte maneira: Nomeidae (Stromateidae (Tetragonuridae, Ariommatidae)). Um clado composto por Bramidae e Caristiidae é aqui hipotetizado como sendo o grupo irmão dos Stromateiformes, apesar desse arranjo ser suportado por apenas uma sinapomorfia não ambígua. O presente estudo ainda apresenta uma hipótese de que a relação simbiótica singular entre juvenis de Stromateiformes e outros invertebrados gelatinosos (e.g. medusas e salpas) está provavelmente associado com a evolução de algumas das mais notáveis especializações morfológicas do grupo, tais como os cecos pilóricos arranjados numa massa dendrítica, a presença de um plexo de canais subcutâneos, e a presença de uma bolsa faringeana.
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Revisão taxonômica e análise filogenética do gênero Homoeomma  Ausserer 1871 (Araneae, Theraphosidae) / Taxonomic review and phylogenetic analysis of genera Homoeomma Ausserer, 1871 (Araneae, Theraphosidae)

Yamamoto, Flávio Uemori 08 October 2008 (has links)
A família Theraphosidae é a maior dentre as famílias da subordem Mygalomorphae, apresentando 112 gêneros e 908 espécies. É considerada um grupo monofilético, e está dividida em nove subfamílias. A subfamília Theraphosinae é restrita ao continente americano. É caracterizada por apresentar o bulbo com êmbolo distalmente largo e grosso, com presença de quilhas, e o subtegulum largo, que se estende até a metade do tegulum, e também pela presença de pêlos urticantes de tipo I, III e IV (Raven, 1985, Pérez-Miles et al. 1996). Homoeomma foi revisado em 1972, quando possuía um elenco de dez espécies. Atualmente, o gênero apresenta 14 espécies, com distribuição restrita à América do Sul (Argentina, Brasil, Colômbia, Peru e Uruguai). O holótipo de Homoeomma pictum possui bulbo copulador e apófise tibial da perna I semelhante a Thrixopelma, sendo transferido para esse gênero. O tipo da espécie Homoeomma peruvianum também foi examinado e este provavelmente não pertence ao gênero, porém, não foi possível estabelecer um novo gênero para essa espécie. O holótipo de H. nigrum, uma fêmea com espermateca danificada, não foi examinado. Essas duas espécies são consideradas species inquirenda. As espécies H. stradlingi e H. strabo passam a ser sinônimos-júnior de Homoeomma familiare. Homoeomma hirsutum é considerada sinônimo-júnior de H. montanum. Na análise cladística, foram incluídas oito espécies de Homoeomma, além das espécies Grammostola mollicoma, Magulla obesa, Maraca cabocla, Plesiopelma flavohirtum, P. longisternalis, Tmesiphantes nubilus, Gen. n. sp.1. Para o enraizamento, foi utilizada Oligoxytre caatinga (Theraphosidae, Ischnocolinae). A análise resultou em dois cladogramas igualmente parcimoniosos, com 73 passos. O consenso estrito (75 passos) possui a seguinte topologia: (Oligoxystre caatinga ((((Homoeomma stradlingi (H. montanum (H. brasilianum (H. uruguayensis (H. elegans H. villosum)))))(Maraca humile Maraca cabocla ))(Plesiopelma longisternalis Cyriocosmus ritae (Gen. n. simoni Gen. n. sp1 Gen. n. flavohirtum )))(Tmesiphantes nubilus (Grammostola mollicoma Magulla obesa )))). Apenas seis das oito espécies de Homoeomma formam um agrupamento monofilético. Homoeomma simoni e Plesiopelma flavohirtum foram transferidas para um gênero novo, junto a uma espécie nova. O Gen. n. é bem suportado por quatro sinapomorfias. Homoeomma humile é grupo-irmão de Maraca cabocla, sendo transferida para este gênero, compartilhando três características sinapomórficas não exclusivas. O gênero Maraca é grupo-irmão de Homoeomma. As seis espécies restantes de Homoeomma formam um grupo monofilético, com três sinapomorfias não exclusivas: apófise digitiforme do bulbo grande, ângulo de 90º-135º do êmbolo em relação ao bulbo e metatarso I dos machos curvo na base. São descritas pela primeira vez as fêmeas de H. brasilianum e subtegulum. A distribuição das espécies foi atualizada e ampliada com novos registros. / Theraphosidae is the larger family within suborder Mygalomorphae, with 112 genera and 908 species. It is considered a monophyletic group, divided into nine subfamilies. The subfamily Theraphosinae is restricted to America continent. It is characterized by the presence of a papal bulb with wide and thick embulus presenting keels, wide subtegulum, extending down the bulb to half of tegulum length and by the presence of urticating hairs type I, III and IV. The present work aims the increase of the taxonomic and phylogenetic subfamily knowledge, throughout the study of Homoeomma genera Ausserer, 1871. Homoeomma was revised in 1972, including ten species on it. Nowadays, the genera has 14 species, with distribution restricted to South America (Argentina, Brazil, Colombia, Peru e Uruguay). The Homoeomma pictum holotype presents copulatory bulb and tibial apophysis of leg I that resemble Thrixopelma, so the species is transfered to these genus. The type of Homoeomma peruvianum was also examined and probably do not belong to the genus. Unfortunately, it was not possible to establish a new genus to this species. H. nigrum´s holotype, a female presenting a severed spermathecae, wasn\'t examined. These two species are considered species inquireda. H. stradlingi e H. strabo are established as junior-synonyms of H. familiare. And Homoeomma hirsutum is considered junior-synonym of. 7 The eight remaining species of Homoeomma were included in cladistic analysis, enclosed with Grammostola mollicoma, Magulla obesa, Maraca cabocla, Plesiopelma flavohirtum, P. longisternalis, Tmesiphantes nubilus, Gen. n. sp.1. Oligoxytre caatinga (subfamily Ischnocolinae) was used to set the root. The analysis resulted in two equally parsimonic trees, with 73 steps. The strict consensus (75 steps) presents this topology: (Oligoxystre caatinga ((((Homoeomma stradlingi (H. montanum (H. brasilianum (H. uruguayensis (H. elegans H. villosum)))))(Maraca humile Maraca cabocla ))(Plesiopelma longisternalis Cyriocosmus ritae (Gen. n. simoni Gen. n. sp1 Gen. n. flavohirtum )))(Tmesiphantes nubilus (Grammostola mollicoma Magulla obesa )))). The eight species of Homoeomma do not form a monophyletic group. Three transferences are proposed: Homoeomma simoni and Plesiopelma flavohirtum are transfered to a new genus, with a new species. Gen. N. is well supported by four synapomorphies. H. humile is the sister group of Maraca cabocla, sharing three non exclusive synapomorphies. The genus Maraca is considered sister group of Homoeomma. The six remaining species of Homoeomma form a monophyletic group with three non exclusive synapomorphies: a big papal bulb digitform apophysis, a 90º-135ºangle between embulus and bulb and males metatarsus I presenting a basal curvature. The females of H. brasilianum e H. elegans are described for the first time. Species distribution is updated and enlarged with new records.
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Taxonomia e análise cladística de Oligocorynus Chevrolat, 1836 sensu Alvarenga (1994) (Coleoptera, Erotylidae, Erotylinae, Erotylini) / Taxonomy and Cladistic Analysis of Oligocorynus Chevrolat, 1836 sensu Alvarenga, 1994 (Coleoptera, Erotylidae, Erotylinae, Erotylini)

Lopes, Peterson Lasaro 18 May 2009 (has links)
O presente trabalho trata da taxonomia das espécies do gênero Oligocorynus Chevrolat, 1836 sensu Alvarenga (1994) (Erotylinae, Erotylini), inicialmente com 23 espécies, distribuídas do norte da Argentina ao centro-norte do México. Neste trabalho foi realizado um estudo morfológico detalhado de todas as espécies, incluindo aspectos de coloração. Novos caracteres diagnósticos foram obtidos, e com isso foram descritas duas novas espécies para o gênero Oligocorynus , duas sinonimizadas (O. trizonatus com O. peregrinus e O. limbatus com Bacis nigropictus ) e uma revalidada (O. xanthomelas ). O gênero, temporariamente, fica constituído por 24 espécies: O. buckleyi (Crotch, 1876), O. cacicus (Lacordaire, 1842), O. cinctus (Herbst, 1799), O. convexiusculus (Crotch, 1876), O. convexus (Crotch, 1876), O. duodecimmaculatus (Kuhnt, 1910), O. erythrogonus (Crotch, 1876), O. fractus (Crotch, 1876), O. hybridus (Erichson, 1847), O. indicus (Herbst, 1799), O. jansoni (Crotch, 1873), O. melanoderes (Kuhnt, 1910), O. militarioides (Mader, 1942), O. militaris (Germar, 1824), O. nigrotaeniatus (Lacordaire, 1842), O. nigrotibialis Demay, 1838, O. peruvianus (Mader, 1942), O. rugipunctatus (Crotch, 1876), O. thoracicus Gistel, 1848, O. trizonatus (Germar, 1824), O. xanthomelas (Lacordaire, 1842), O. zebra (Fabricius, 1787), O. sp.n.3, e O. sp.n.4, das quais O. nigrotibialis e O. thoracicus não foram examinadas. A comparação e criteriosas análises cladísticas envolvendo dados morfológicos discretos, morfométricos e dados provenientes de um novo método para codificação de coloração (para um total de 528 observações), associadas a uma ampla amostragem taxonômica da família (57 táxons: 35 no grupo-externo e 22 no interno), proporcionaram um bom indício de que Oligocorynus não é monofilético, embora ainda seja cedo para se inferir qual a exata posição na família de suas espécies. Além disso, são apresentados uma chave de identificação para as 24 espécies no momento pertencentes ao gênero e mapas com a distribuição geográfica do gênero como um todo e de cada uma das espécies. / This study reviews the taxonomy of the species of Oligocorynus Chevrolat, 1836 sensu Alvarenga (1994) (Erotylinae, Erotylini), previously with 23 species, distributed from north Argentina to north center of Mexico. A detailed study of all species was accomplished, including aspects of coloration. New diagnostic characters were found, and with this, two new species have been described for the genus Oligocorynus , two synonymized (O. trizonatus with O. peregrinus and O. limbatus with Bacis nigropictus ) and one raised from synonymy to full species status (O. xanthomelas ). The genus, temporarily, is composed of 24 species: O. buckleyi (Crotch, 1876), O. cacicus (Lacordaire, 1842), O. cinctus (Herbst, 1799), O. convexiusculus (Crotch, 1876), O. convexus (Crotch, 1876), O. duodecimmaculatus (Kuhnt, 1910), O. erythrogonus (Crotch, 1876), O. fractus (Crotch, 1876), O. hybridus (Erichson, 1847), O. indicus (Herbst, 1799), O. jansoni (Crotch, 1873), O. melanoderes (Kuhnt, 1910), O. militarioides (Mader, 1942), O. militaris (Germar, 1824), O. nigrotaeniatus (Lacordaire, 1842), O. nigrotibialis Demay, 1838, O. peruvianus (Mader, 1942), O. rugipunctatus (Crotch, 1876), O. thoracicus Gistel, 1848, O. trizonatus (Germar, 1824), O. xanthomelas (Lacordaire, 1842), O. zebra (Fabricius, 1787), and two new species, of which O. nigrotibialis and O. thoracicus have not been examined. The comparison and solid cladistic analyses with discrete and morphometric data, and data obtained from a new coding method for coloration (for a total of 528 observations), associated with a wide taxonomic sampling of the family (57 taxa: 35 in the outgroup and 22 in the inner group), provide a good indication that Oligocorynus is not monophyletic. Further analysis of outgroup genera is needed to infer the exact position of the presently included species. An identification key is presented for the 24 species presently considered to be Oligocorynus , as well as maps with the geographical distribution of the genus as a whole and every species.
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Cladistic analysis of Meandrinidae and Oculinidae (Anthozoa: Scleractinia) with comments on not applicable characters

Fadiga, Troy Robert 01 July 2011 (has links)
A morphological phylogenetic analysis of the coral families Oculinidae and Meandrinidae suggest multiple transitions between colonial and solitary forms. Many morphological characters are logically dependent on a taxon being colonial. The treatment of not applicable characters has remained unresolved, with traditional treatments of not applicable characters having well known flaws. A new method for treating not applicable characters, the Not Applicable Corrected Tree Length (NACTL) method, is presented. The NACTL method retrieves a different phylogenetic signal than traditional approaches, but is more consistent with molecular phylogenetic analyses.
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Analysis of Glycerol 3-Phosphate Dehydrogenase and Sarco/Endoplasmic Reticulum Calcium Ion Channel ATPase for Use in Deep Metazoan Phylogenetics

Campbell, Terry G 18 January 2008 (has links)
Genetic sequence data have been widely used to analyze metazoan phylogenies for two decades, and numerous datasets have been generated for testing relationships at many different taxonomic levels. The rapid divergence of major metazoan body plans during the Cambrian explosion confounds the determination of phylogenetic relationships among metazoan phyla. Few molecular analyses at this level have used both multiple genes and broad taxonomic representation. Furthermore, most studies have relied exclusively on the small ribosomal subunit rRNA gene (SSU). Many of the other genes that have been examined have possessed substitution rates that are inappropriate for resolving the relationships among metazoan phyla. High substitution rates produce homoplasy, while low rates limit informative changes. Glycerol 3-phosphate dehydrogenase (G3PDH) and sarco/endoplasmic reticulum Ca2+ channel ATPase (SERCA) were chosen for phylogenetic analysis. These genes have low copy numbers, ubiquitous expression, and similar substitution rates among taxa, which complement the substitution rate of SSU. These genes were sequenced from 17 metazoan phyla for comparison to SSU phylogenies. Various combinations of the new datasets and a dataset of SSU sequences from comparable taxa were examined using Bayesian, Maximum Likelihood and Neighbor Joining phylogenetic methods. The new genes produced metazoan trees similar in topology to SSU phylogenies. Resolution and nodal support values increased with dataset size. Deuterostomia, Arthropoda and Lophotrochozoa were further examined to determine if dataset combinations could provide better resolution than SSU data alone. The analysis of combined datasets provided high support for the monophyly of all examined bilaterian phyla except Annelida and Platyhelminthes. Sipuncula consistently grouped within Annelida, while Acoela branched at the base of Bilateria away from the monophyletic Euplatyhelminthes. Support was also found for the monophyly of Euchordata, Ambulacraria and Echinozoa within Deuterostomia; Insecta, Pancrustacea, Euchelicerata and Chelicerata within Arthropoda; and Eulophotrochozoa, Lophophorata and a clade comprising (Nemertea (Annelida (Mollusca + Lophophorata)) within Lophotrochozoa. However, the positions of Ophiuroidea, Collembola, Myriapoda, Rotifera and Euplatyhelminthes varied among analyses. Many of these results have been predicted by other genetic and morphological analyses. However, this is the first time that molecular analyses have produced resolution within Eulophotrochozoa.
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The Postcranial Skeleton of Temnospondyls (Tetrapoda: Temnospondyli)

Pawley, Kat, kat.pawley@rmit.edu.au January 2006 (has links)
Temnospondyls are large extinct fossil tetrapods; superficially resembling crocodiles in their general size, appearance and lifestyle. Temnospondyls are a group of early tetrapods, the oldest fossils are more than 340 million years old, and they existed for more than 200 million years. This doctoral thesis examined the postcranial skeleton of temnospondyls and its evolutionary history and diversification. Standard taxonomic techniques were used to distinguish between the types of variation observed in the postcranial skeleton and for phylogenetic analysis. The thesis consists of a series of published articles, three describing the postcranial skeletons of various temnospondyls, and three summary articles, all with extensive illustrations. To provide data, the postcranial skeletons of three temnospondyl taxa were described. The articulated postcranial skeleton of a basal stereospondyl (rhinesuchid) is immature, and paedomorphism of the postcranial skeleton in stereospondyls is discussed. The robust appendicular skeleton of Eryops megacephalus is plesiomorphic, well-ossified, and terrestrially adapted. The paedomorphic postcranial skeleton of Trimerorhachis insignis is plesiomorphic, and secondarily aquatic, the description includes growth stages. This study found that extensive morphogenetic variation is present in the postcranial skeleton of temnospondyls. Many phylogenetically significant characteristics develop with morphogenesis, they may be absent in early growth stages, and may never develop even in the largest growth stages of taxa with paedomorphic postcranial skeletons. Consequently, assessment of the presence or absence of a phylogenetically significant characteristic in any taxon may be dependant on the morphogenetic stage of the specimen examined. This finding has major implications for the phylogenetic analysis of temnospondyls and other early tetrapods. An overview of phylogenetic variation in the postcranial skeleton is presented, including a large phylogenetic analysis of the Temnospondyli. The most primitive temnospondyls possess fully ossified postcranial skeletons, well adapted for terrestrial locomotion, but some of the derived clades of temnospondyls have paedomorphic postcranial skeletons and are exclusively aquatic. For the first time, the postcranial skeleton of temnospondyls is comprehensively compared with that of other early tetrapods in the largest phylogenetic analysis to date, resulting in the unexpected discovery that temnospondyls are most closely related to the ancestors of amniotes. The Temnospondyli plus Neospondyli (Seymouriamorpha plus Cotylosauria plus Lepospondyli) forms a large new clade, the Terrapoda, defined by the presence of many derived synapomorphies. Some of the cranial synapomorphies of the Terrapoda are most likely related to improvements in hearing. The postcranial synapomorphies indicate that the Terrapoda are the first vertebrates to have evolved limbs that are well adapted for terrestrial locomotion. The Terrapoda are the first truly terrestrial vertebrates, their postcranial adaptations facilitated their colonisation of the land and consequent phylogenetic radiation during the early Carboniferous. Both analyses incorporate characters from previous analyses and many new postcranial characters. The results of the phylogenetic analyses are statistically more parsimonious than previous analyses and have much lower levels of homoplasy. Comparative analyses indicate that the distinctive results are most likely due to the increased use of characters pertaining to temnospondyls, increased use of postcranial characters, and differentiation between sources of morphological variation to minimise morphogenetic and phenotypic variation and elucidate true phylogenetic signal.
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The Text of Galatians and Its History

Carlson, Stephen Conrad January 2012 (has links)
<p>This dissertation investigates the text of Paul's Epistle to the Galatians and its history, how it changed over time. This dissertation performs a stemmatic analysis of 92 witnesses to the text of Galatians, using cladistic methods developed by computational biologists, to construct an unoriented stemma of the textual tradition. The stemma is then oriented based on the internal evidence of textual variants. After the stemma is oriented, the textual variants near the base of the stemma are examined and the text of Galatians is established based on stemmatic and eclectic principles. In addition, two branches of the textual tradition, the Western and the Eastern-Byzantine, are studied to assess the nature of textual variation in their history. This study reaches the conclusion that a modified stemmatic approach is an effective way to study both the text of a New Testament book and its history.</p> / Dissertation

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