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Força de mordida em crianças com fissura labiopalatina unilateral e bilateral reparada / Bite force of children with repaired unilateral and bilateral cleft lip and palate

Garcia, Michele Alves 08 December 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar a força de mordida (FM) em crianças com fissura labiopalatina (FLP) reparada. Material e Métodos: Cento e cinquenta crianças, com idade entre 6-12 anos, com e sem FLP, foram divididos em 5 grupos: 1) grupo controle (CON) : 34 crianças sem FLP; 2) grupo com fissura pré-forame incisivo (FPré): 31 crianças com fissura envolvendo o pré-maxila; 3) grupo FLP transforame incisivo unilateral (FTU): 36 crianças com FLP transforame incisivo unilateral completa; 4) grupo FLP transforame incisivo bilateral (FTB): 32 crianças com FLP transforame incisivo bilateral completa; e 5) grupo fissura pós-forame incisivo (FPós): 17 crianças com fissura pós-forame incisivo completa. A FM, expressa em Kgf, foi avaliada por meio de gnatodinamômetro (IDDK, Kratos, Cotia, SP, Brasil). Foram feitas 3 medidas consecutivas, com um intervalo de 1 minuto entre elas, para evitar a fadiga do voluntário. A medida mais elevada foi considerada para análise. Para os grupos CON, FTB, FPré e FPós, a FM foi obtida na região anterior e posterior da maxila. Para o grupo FTU, FM foi avaliada nas regiões anterior e posterior de ambos os segmentos, a fim de se distinguir os valores de FM em regiões diferentemente afetadas pela presença da fissura. As diferenças entre os grupos foram avaliadas através do teste ANOVA de medidas repetidas. O teste de Tukey foi utilizado para aferir correlação entre as variáveis. Para a correlação entre FM e idade, foi utilizado o teste de Correlação de Pearson. Em todos os casos, foram considerados significativos valores de p<0.05. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas entre a FM posterior do grupo CON (30,7±9,2) e dos grupos FPré (35,3±11,6), FTU (lado fissurado: 26,5±10,7 e lado não-fissurado: 29,6±10,0), FTB (25,6±5,9) e FPós (29,1±12,0). Entretanto, valores de FM significantemente maiores foram observados no grupo FPré, quando comparado a FTU e FTB. Não foram observadas diferenças significantes entre o lado fissurado e não fissurado do grupo FTU. Finalmente, em todos os grupos, os valores de FM da região anterior da maxila foram menores, quando comparados à região posterior. Conclusão: Neste trabalho os valores de FM em crianças com FLP foram equivalentes àqueles encontrados em crianças sem essa anomalia. / Objective: To assess the bite force (BF) of children with repaired cleft lip and palate (CLP) Design: One hundred and fifty children, aged 6-12 years, with and without CLP, were divided into the following 5 groups: 1) control group (CON): 34 children without CLP; 2) cleft lip group (CL): 31 children with cleft lip involving the pre-maxilla; 3) unilateral CLP group (UCLP): 36 children with complete unilateral CLP; 4) bilateral CLP group (BCLP): 32 children with complete bilateral CLP; and 5) cleft palate group (CP): 17 children with complete cleft palate. BF, expressed in Kgf, was assessed with a gnathodynamometer (IDDK, Kratos, Cotia, SP, Brazil), before alveolar bone grafting. For CON, BCLP, CL and CP groups, BF was obtained in the anterior and posterior region of the maxilla. For the UCLP group, BF was assessed in the anterior and posterior regions of both segments. Differences among groups were evaluated by ANOVA test, and Tukeys test was used to assess any correlations among variables. Correlation between BF and age were assessed using Pearson Product-Moment Correlation. In all cases, values of p < 0.05 were considered for analysis. Results: Contrary to what was expected, no differences of posterior BF were observed among CON group (30.7 ± 9.2) and CL (35.3 ± 11.6), UCLP (cleft side: 26.5 ± 10, 7 and noncleft side: 29.6 ± 10.0), BCLP (25.6 ± 5.9) and CP (29.1 ± 12.0) groups. However, a stronger BF was observed in the CL group when compared to the UCLP and BCLP groups. Next, no differences were observed between the cleft side and the noncleft side in the UCLP group. Lastly, in all groups, BFs from the anterior region of the maxilla were less when compared to the posterior regions. Conclusion: The BF of children with CLP is no different from children without CLP.
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Relação entre ceceio e índice oclusal em crianças com fissura labiopalatina / Relationship between occlusion and lisping in children with cleft lip and palate

Whitaker, Melina Evangelista 17 August 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O ceceio tem sido descrito como uma alteração de fala esperada para pacientes com fissura de lábio e palato acompanhado de deficiência de crescimento maxilar. A relação entre as distorções na produção dos sons fricativos linguo-alveolares e a severidade da má oclusão não estão estabelecidos na população com fissura. OBJETIVO: Relacionar a presença de ceceio nos fonemas /s/ e /z/ com a deformidade dentofacial, de acordo com o índice oclusão, em crianças com fissura labiopalatina. METODOLOGIA: A amostra de fala e os modelos de gesso foram obtidos de 106 crianças com fissura labiopalatina operada durante a dentição mista e antes do tratamento ortodôntico. Foram realizadas filmagens com os indivíduos repetindo as frases /u sasi saiw sedu / e /zizi powzow na kaza da zeze/ e avaliadas por fonoaudiólogos com a intenção de identificar o ceceio nos fonemas de /s/ e /z/. Os modelos de gesso foram avaliados por ortodontistas usando o índice oclusal para identificar a relação inter-arcos. LOCAL: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP, Bauru. RESULTADOS: Foram encontradas concordância substancial intra-juízes (k=0,65) e concordância moderada a perfeita inter-juízes (k=0,58 1,00) durante a avaliação de ceceio para o fonema /s/ e /z/. Entre os ortodontistas foi encontrada uma concordância quase perfeita (k=0,81) durante a avaliação por meio do índice oclusal. A análise de regressão logísticas mostrou nenhuma associação significante entre o ceceio e o índice oclusal (p=0,802) e entre a idade (p=0,662) para o fonema /s/, e também sem significância entre o ceceio e o índice oclusal (p=0,525) e entre a idade (p=0,755) para o fonema /z/. CONCLUSÃO: Este estudo revelou que não houve relação estatisticamente significante, entre a presença de ceceio na fala, durante a produção dos fonemas /s/ e /z/, e a deformidade dentofacial, de acordo com o índice oclusal, em crianças com fissura transforame unilateral operada. / INTRODUCTION: Lisping has been described as an expected aspect of speech of individuals with history of cleft lip and palate who present with midfacial growth deficiency. The relationship between distortions during production of linguoalveolar fricative sounds and the severity of malocclusion has not been established for the population with cleft. OBJECTIVE: Correlation between lisping and dental arches relationship, according to oclusal index, in children with operated unilateral cleft lip and palate (UCLP). METHODOLOGY: Speech samples and dental arch casts were obtained from 106 children with operated UCLP during mixed dentition and before orthodontic treatment. Video-taped productions of the phrases /u sasi saiw sedu/ and /zizi powzow na kaza da zeze/ were rated by speech-language pathologists for the identification of lisping during /s/ and /z/. Dental arches casts were rated by orthodontists using the occlusal index to establish dental arches relationships. LOCAL: Hospital of Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, USP, Bauru -SP, Brazil. RESULTS: Substantial inter-judge agreement during auditory-perceptual ratings of lisping during /s/ and /z/ (kappa = 0.65) and moderate to perfect intra-judge agreement during auditory-perceptual ratings during /s/ e /z/ (k=0.58 1.00) were found. Almost perfect agreement was found between orthodontists while establishing five-years index (k=0.81). Multiple logistic regression showed no significant association between lisping and occlusal index (p=0.802) and age (p=0.662) for /s/, and between lisping and occlusal index (p=0.252) and age (p=0.755) for /z/. CONCLUSION: This study failed to reveal an association between lisping and dental arches relationship in children with operated UCLP.
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Riscos de recorrência em famílias com fissura labiopalatina não sindrômica / Recurrence risks in families with nonsyndromic cleft lip and palate

Santos, Daniela Vera Cruz dos 13 April 2012 (has links)
Objetivos: determinar o número de indivíduos com fissura labiopalatina não sindrômica (FLPNS) no núcleo familiar; determinar a presença de consanguinidade parental na presente casuística; descrever as eventuais anomalias menores observadas na amostra; e, estimar os riscos de recorrência familial para probando/filhos, nos diferentes grupos de fissura labiopalatina. Metodologia: O estudo retrospectivo e prospectivo constituiu uma amostra de 841 indivíduos, cadastrados no HRAC/USP. Os critérios mínimos para a inclusão foram: presença de FLPNS e existência de filhos (exceto os adotados) dos probandos. A amostra foi dividida em dois grupos, Grupo I: probandos com fissura de lábio com ou sem fissura de palato (FL+/-FP) e Grupo II: probandos com fissura de palato (FP). Resultados: Do total de 841 indivíduos, 660 (237M e 423F) constituíram o Grupo I e 181 (41M e 140F), o Grupo II. Consanguinidade parental foi observada em 2,2% dos indivíduos do Grupo I e, 0,6% do Grupo II. No Grupo I, 12,3% dos indivíduos apresentaram até duas anomalias menores e, no Grupo II, 21,0%; sendo hipoplasia de face média a anomalia menor mais frequente, em ambos os grupos. A frequência de recorrência familial (pai, mãe, irmãos do propósito), no Grupo I, foi de 14,0%, enquanto que, no Grupo II, de 11,0%. Já, em relação ao cálculo dos riscos de recorrência, determinou-se risco de 5,3% IC (Intervalo de confiança) a 95% (4,2% - 6,7%) para propósito(a)/filho(a) e de 4,3% IC 95% (2,6% - 6,8%) para o Grupo I e II, respectivamente, considerando-se risco para um casal com um dos progenitores afetados, independente do gênero do probando para o primeiro filho(a) afetado(a). Por outro lado, considerando-se o gênero dos probandos, no Grupo I, obteve-se risco de recorrência de 2,7% IC 95% (1,6% - 4,0%) para filho(a) de probando feminino e risco de recorrência de 6,2% com IC 95% (4,3% - 8,7%) para filho(a) de probando masculino e, no Grupo II observou-se risco de recorrência de 4,5% IC 95% (2,4% - 7,4%) para o primeiro filho(a) afetado(a) de probando feminino e risco de 3,9% com IC 95% (1,0% - 9,7%) para o primeiro filho(a) afetado(a) de probando masculino. Conclusões: O presente estudo mostrou que o valor do risco de recorrência encontrado no grupo de indivíduos com FL+/-FP foi similar ao do grupo com FP, sem identificação do gênero; o risco de recorrência probando/filho, no Grupo I, foi duas vezes maior para os probandos do gênero masculino do que para o feminino e, no Grupo II, os riscos de recorrência foram similares para probandos de ambos os gêneros. / Purposes: to determine the number of individuals with nonsyndromic cleft lip and palate (NSCLP) within the familial nucleus; to determine the presence of parental consanguinity in the sample; to describe the possible minor anomalies observed in the sample; and to estimate the recurrence risks for the proband\'s children in the different groups of cleft lip and palate. Methods: The retrospective and prospective study was based on a sample of 841 individuals, registered at the Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo (HRAC/USP). The minimum criteria used for inclusion were: presence of NSCLP and the existence of biological children of the proband\'s. The sample was divided into two groups, Group I: proband\'s with cleft lip with or without cleft palate (CL+/-CP) and Group II: proband\'s with cleft palate (CP). Results: From the total of 841 individuals, 660 (237M and 423F) constituted Group I and 181 (41M and 140F), Group II. Parental consanguinity was observed in 2.2% of the individuals in Group I and in 0.6% in Group II. In Group I 12.3% of the individuals presented up to two minor anomalies and in Group II 21.0%; mid-face hypoplasia was the most frequent minor anomaly observed in both groups. The frequency of familial cases in Group I was 14.0%, while in Group II it was 11%. By estimation of the recurrence risk, a risk of 5.3% SR (statistical reliability) 95% (4.2% - 6.7%) and of 4.3% SR 95% (2.6% - 6.8%) was determined for the proband\'s child in Group I and II respectively, with one affected parent, independent of the proband\'s gender. On the other hand, considering the proband\'s gender, in Group I a recurrence risk of 2.7% SR 95% (1.6% - 4.0%) was obtained for the child of a female proband and a recurrence risk of 6,2% SR 95% (4.3% - 8.7%) for the child of a male probando. In Group II a recurrence risk of 4.5% SR 95% (2.4% - 7.4%) was observed for a female proband and a risk of 3.9% SR 95% (1.1% - 9.7%) for a male proband. Conclusion: The present study showed that the recurrence risk in the CL+/-CP group was similar when compared to the group with CP, without taking into account the gender of the proband; the recurrence risk, in Group I was twice as high a male proband as for a female proband, while in Group II the recurrence risk was similar for the proband\'s of either gender.
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Qualidade do sono de adultos jovens com fissura labiopalatina / Sleep quality assessment in young adults with repaired cleft lip and palate

Silva Junior, Walter da 01 October 2013 (has links)
Objetivo: Determinar a qualidade de sono de adultos jovens com fissura labiopalatina operada, aferida por meio de três modalidades de questionários validados na literatura, e sua correlação com as variáveis: sexo, índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal (CA), circunferência cervical (CC), tipo de oclusão (classificação de Angle), cirurgia ortognática (CO), cirurgia nasal (CN), retalho faríngeo (RF) e tipo de fissura (TF). Método: Foram avaliados, prospectivamente, 90 pacientes, com fissura de palato±lábio reparada, com idade média de 24±3 anos (20 a 29), sendo 49 do sexo masculino e 41 do sexo feminino. Dados como raça, peso e altura (IMC), tipo de fissura e cirurgias realizadas (cirurgia nasal, ortognática e retalho faríngeo) foram coletados dos prontuários. Todos pacientes realizaram exame físico, com medidas de CA, CC e classificação de Angle. A qualidade do sono foi investigada pelos questionários: Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP), Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e Questionário de Berlin (QB). A associação entre as variáveis foi feita por meio do teste do qui-quadrado, sendo aceitos como significantes valores de p<0,05. Local de execução: Laboratório de Fisiologia e Setor de Prótese do HRAC/USP. Resultados: Com a aplicação dos questionários IQSP, ESE e QB observou-se que 62% dos pacientes estudados apresentaram qualidade do sono ruim, 26% apresentaram sonolência diurna excessiva e 33% apresentavam alto risco para síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). Observou-se correlação positiva entre alto risco para SAOS, avaliado pelo QB, e as variáveis IMC e RF. Para as demais, não se demonstrou correlação estatisticamente significante. Conclusão: Com base nos resultados obtidos, conclui-se que uma parcela importante dos indivíduos com fissura labiopalatina operada apresentam qualidade do sono ruim, sonolência diurna excessiva e alto risco para SAOS. Os questionários se mostraram instrumentos de fácil aplicação e permitiram obter um panorama geral da qualidade de sono na população estudada, a ser investigada em maior profundidade com o uso da polissonografia, o método padrão-ouro para o diagnóstico das desordens respiratórias do sono / Objectives: To investigate sleep quality in young adults with repaired cleft lip and palate, measured by three different types of validated questionnaires, and its correlation with gender, body mass index (BMI), waist circumference (WC), neck circumference (NC), type of occlusion (Angle classification), orthognathic surgery (OS), pharyngeal flap (PF), nasal surgery (NS) and cleft type (CT). Methods: Ninety patients were analyzed, aged 20-29 years, 49 male and 41 female. The assessment of sleep quality was performed by applying three questionnaires: Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Epworth Sleepiness Scale (ESS) and Berlin Questionnaire (BQ). Results were correlated with gender, BMI, WC, NC, previous OS, PF, NS, CT and type of occlusion (Angle classification). The association between variables was performed using the chi-square test and p<0.05 was considered significant. Setting: Laboratory of Physiology and Clinics of Oral Rehabilitation, HRAC/USP. Results: PSQI, ESS and BQ have shown that 62% of the patients analyzed exhibited poor sleep quality, 26% had excessive daytime sleepiness and 33% had high risk for obstructive sleep apnea (OAS). Statistical analysis showed a positive correlation between high risk for OAS and BMI and PF was observed. The other variables analyzed did not correlate with the results obtained in the questionnaires. Conclusion: Based on these results, it is possible to conclude that a significant number of young adults with repaired cleft palate presented poor sleep quality, excessive daytime sleepiness and high risk for OSA. Questionnaires are tools for easy application and allowed to get an overall view of the sleep quality of the cleft population, to be further investigated by using polysomnography, the gold-standard method for the diagnosis of sleep respiratory disorders
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Ressonância de fala e complicações cirúrgicas após palatoplastia primária com veloplastia intravelar em pacientes com fissura de lábio e palato / Speech resonance and surgical complications after primary palatoplasty with intravelar veloplasty in individuals with cleft lip and palate.

Bosi, Victor Zillo 14 July 2014 (has links)
Introdução: A correção cirúrgica primária do palato é de fundamental importância na reabilitação do indivíduo com fissura labiopalatina e visa tanto a restauração anatômica local, com o fechamento da comunicação existente entre a cavidade nasal e oral, como a restauração funcional do anel velofaríngeo por meio do reposicionamento dos músculos palatinos. Ao longo dos anos, as técnicas de fechamento de palato foram evoluindo progressivamente utilizando, cada vez mais, o procedimento de reposicionamento da musculatura responsável pelo fechamento do esfíncter velofaríngeo, denominado veloplastia intravelar. Tal procedimento favorece o funcionamento sinérgico da musculatura velar e faríngea evitando, assim, os sintomas decorrentes da insuficiência velofaríngea. No entanto, apesar de todos os esforços no sentido de conseguir o funcionamento velofaríngeo adequado, intercorrências intra-operatórias e complicações pós-operatórias imediatas e/ou tardias podem contribuir para o insucesso da palatoplastia primária e, consequentemente, levar ao aparecimento de hipernasalidade. Objetivos: Investigar o efeito da palatoplastia primária realizada com veloplastia intravelar sobre a ressonância da fala e o índice de intercorrências intra-operatórias e complicações pós-operatórias da cirurgia e, ainda, correlacionar as intercorrências e complicações pós-operatórias com os resultados de ressonância. Material e Métodos: Foram avaliados, prospectivamente, 60 pacientes com fissura labiopalatina, de ambos os sexos, submetidos à correção primária do palato aos 13 meses de idade, em média, por um único cirurgião plástico. Todos os pacientes foram submetidos à palatoplastia primária com veloplastia intravelar, utilizando amplo descolamento muscular da mucosa nasal e mínimo descolamento da mucosa oral e reposicionamento posterior do grupo muscular. Intercorrências intra-operatórias, tais como, sangramento excessivo, lasceração da mucosa, extubação e as complicações pós-operatórias imediatas e tardias, tais como febre, tosse, choro, vômito, infecção cirúrgica, infecção não cirúrgica e trauma local foram investigadas, por meio de anotações feitas no prontuário e pelo relato dos pais. A presença e localização de fístula ou deiscência do palato foi feita por meio de avaliação clínica realizada pelo mesmo cirurgião plástico, 14,8 meses, em média, após a cirurgia. Os pacientes foram submetidos, também, à gravação em áudio de amostra de fala, as quais foram analisadas por três fonoaudiólogas, que classificaram a hipernasalidade da fala em presente ou ausente. O escore final da hipernasalidade foi obtido pelo consenso entre as três avaliadoras. As intercorrências intra-operatórias e as complicações pós-operatórias foram analisadas de forma descritiva. A associação entre as intercorrências intra-operatórias e complicações imediatas e tardias com a formação de fístulas, bem como a associação entre a ocorrência de fístulas e deiscências com a presença e ausência de hipernasalidade foram analisadas por meio de Teste Exato de Fisher. Resultados: Verificou-se 5% de intercorrências intra-operatórias (sangramento excessivo e lasceração de mucosa), 20% de complicações imediatas (tosse, febre, choro, sangramento e vômito) e 13,3% de complicações tardias (tosse, sangramento e infecção não cirúrgica). O índice de ocorrência de fístulas foi de 16,67% e de deiscências foi de 5%. A proporção de hipernasalidade foi de 18,6%. Conclusão: A palatoplastia com veloplastia intravelar utilizada no presente estudo demonstrou ser uma técnica segura, de fácil execução, eficiente para a fala e com baixos índices de complicações. / Introduction: Primary surgical palate repair is fundamental for the rehabilitation of individuals with cleft lip and palate. This procedure aims at local anatomic restoration, closing the communication between nasal and oral cavities, but also at functional restoration of the velopharynx by repositioning of the palatal muscles. Along the years, the techniques for palate repair have been progressively improved, increasingly using the procedure for repositioning of velopharyngeal sphincter muscles, called intravelar veloplasty. This procedure favors the synergic functioning of the velar and pharyngeal musculature, thus avoiding the symptoms of velopharyngeal insufficiency. However, despite all efforts to achieve an adequate velopharyngeal closure, intraoperative events and immediate and/or late postoperative complications may contribute to the failure of primary palatoplasty, consequently leading to the occurrence of hypernasality. Objectives: To investigate the effect of primary palatoplasty with intravelar veloplasty on the speech resonance, the rate of intraoperative events and postoperative complications of surgery, as well as to correlate the events and postoperative complications with resonance outcomes. Material and Methods: A total of 60 individuals with cleft lip and palate were prospectively evaluated, of both genders, underwent primary palate repair at 13 months of age in the average, by a single plastic surgeon. All individuals were submitted to primary palatoplasty with intravelar veloplasty, with wide muscular dissection of the nasal mucosa, minimum dissection of the oral mucosa and posterior muscle repositioning. Intraoperative events, such as excessive bleeding, mucosal laceration and extubation; and immediate and late postoperative complications, including fever, cough, crying, vomiting, surgical infection, non-surgical infection and local trauma were assessed from the patients records and parents reports. The presence and location of palatal fistula or dehiscence were clinically analyzed by the same plastic surgeon, at 14.8 months after surgery in the average. The individuals were also submitted to audio recording of speech samples, which were analyzed by three speech-language pathologists who scored the speech hypernasality as present or absent. The final score of hypernasality was obtained by consensus among the three examiners. The intraoperative events and postoperative complications were descriptively analyzed. The Fishers exact test was applied to investigate the association between intraoperative events, immediate and late complications and the occurrence of fistulas, as well as between the occurrence of fistulas and dehiscences and the presence or absence of hypernasality. Results: The findings revealed 5% of intraoperative events (excessive bleeding and mucosal laceration), 20% of immediate complications (cough, fever, crying, bleeding and vomiting) and 13.3% of late complications (cough, bleeding and non-surgical infection). The occurrence of fistulas was 16.67%, and dehiscences were observed in 5%. The proportion of hypernasality was 18.6%. Conclusion: Palatoplasty with intravelar veloplasty used in the present study presented to be a safe technique, with easy accomplishment, effective for speech and with low rates of complications.
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Influência do treinamento dos avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade / Influence of examiner training on the perceptual assessment of hypernasality

Oliveira, Adriana Cristina de Almeida Santos Furlan de 18 July 2014 (has links)
Introdução: Um alto índice de concordância no julgamento perceptivo da hipernasalidade entre diferentes avaliadores é difícil de ser alcançado, devido à subjetividade deste tipo de avaliação. O treinamento prévio dos avaliadores e a padronização dos critérios de análise pode ser uma estratégia efetiva para minimizar o efeito da subjetividade do julgamento perceptivo e aumentar a concordância entre os avaliadores. Objetivo: Investigar a influência do treinamento prévio sobre a concordância entre diferentes avaliadores no julgamento perceptivo da hipernasalidade. Material e Método: Três fonoaudiólogas experientes analisaram, individualmente, em duas etapas, 77 amostras de fala gravadas em áudio, de indivíduos com fissura de palato reparada. Na primeira etapa, as avaliadoras classificaram a hipernasalidade utilizando seus próprios critérios, em uma escala de 4 pontos: 1=ausência de hipernasalidade, 2=hipernasalidade leve, 3=moderada e 4=grave. Setenta dias após, estas avaliadoras foram submetidas a um treinamento, onde foram definidas, por consenso, as amostras de fala representativas das 4 categorias da escala, as quais foram utilizadas como modelos de referência para o julgamento da hipernasalidade na etapa seguinte. Na segunda etapa, as avaliadoras, individualmente, analisaram as mesmas amostras e julgaram a hipernasalidade em escala de 4 pontos, utilizando como critério de classificação as referências definidas no treinamento. Foram estabelecidos os índices de concordância inter e intra-avaliadores nas duas etapas utilizando-se o Coeficiente Kappa. Estes índices foram comparados estatisticamente por meio do teste Z. Resultados: Verificou-se que o coeficiente de concordância quanto ao grau de hipernasalidade obtido antes do treinamento entre as três avaliadoras foi de 0,37 (regular) e após o treinamento foi de 0,54 (moderado). A análise estatística mostrou que o índice de concordância após o treinamento foi significantemente maior do que o obtido antes do treinamento (p=0,044). A análise dos índices de concordância intra-avaliadores entre as duas etapas do estudo mostrou que, para a avaliadora 1 o índice aumentou de 0,38 (regular) para 0,61 (substancial); para a avaliadora 2, aumentou de 0,39 (regular) para 0,92 (quase perfeita) e, para a avaliadora 3, reduziu de 0,76 (substancial) para 0,50 (moderada). Diferença estatisticamente significante foi encontrada somente para a avaliadora 2 (p=0,004). Conclusão: O treinamento das avaliadoras e a definição de critérios para a classificação da hipernasalidade levaram ao aumento do índice de concordância inter e intra-avaliadores. Esses resultados reforçam a importância de se estabelecer critérios padronizados a fim de minimizar a influência de padrões internos individuais no julgamento perceptivo da fala. / Introduction: A high rate of agreement in the perceptual assessment of hypernasality is hardly achieved among different examiners, due to the subjectivity of this type of analysis. Previous training of examiners and the establishment of analysis criteria may be an effective strategy to minimize the effect of subjectivity on the perceptual assessment and increase the agreement among examiners. Objective: To investigate the influence of previous training on the agreement among different examiners in the perceptual assessment of hypernasality. Material and method: Three experienced speech therapists individually analyzed 77 audio-recorded speech samples of individuals with repaired cleft palate, in two stages. In the first stage, the examiners classified hypernasality according to their own criteria in a 4-point scale: 1=absence of hypernasality, 2=mild hypernasality, 3=moderate and 4=severe. After 70 days, the examiners were submitted to training, in which speech samples representing the four categories in the scale were defined by consensus, and were used as reference models for the assessment of hypernasality in the following stage. On the second stage, the examiners individually analyzed the same samples and classified hypernasality in a 4-point scale, using as criteria the references defined during training. The inter- and intraexaminer agreements in the two stages were calculated by the Kappa coefficient. These values were statistically compared by the Z test. Results: The agreement concerning the degree of hypernasality achieved among the three examiners was 0.37 (regular) before training and 0.54 (moderate) after training. Statistical analysis revealed that the agreement after training was significantly higher than the agreement achieved before training (p=0.044). Analysis of intraexaminer agreement between the two stages revealed that, for examiner 1, the agreement was increased from 0.38 (regular) to 0.61 (substantial); for examiner 2, it was increased from 0.39 (regular) to 0.92 (almost perfect), and for examiner 3, it was reduced from 0.76 (substantial) to 0.50 (moderate). Statistically significant difference was only observed for examiner 2 (p=0.004). Conclusion: Examiner training and the definition of criteria for classification of hypernasality increased the inter- and intraexaminer agreement. These outcomes reinforce the need to establish standardized criteria to minimize the influence of individual internal standards on the perceptual assessment of speech.
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Pré-competências para a aprendizagem de leitura e escrita de crianças com fissura labiopalatina / Pre- skills for learning reading and writing skills of children with cleft lip and palate.

Ikehara, Shaday Mastrangelo Prudenciatti 19 June 2015 (has links)
Objetivo: Identificar as pré-competências para a aprendizagem da leitura e da escrita de crianças com fissura labiopalatina, caracterizando as funções perceptivas, do esquema corporal, da orientação espaço temporal, do desenvolvimento motor, da linguagem compreensiva e expressiva, e da consciência fonológica e comparar os desempenhos quanto aos tipos de fissura. Método: Participaram 120 crianças, ambos os sexos, de 05 e 06 anos, cursando o Jardim II e o 1º anos do ensino fundamental, compondo dois grupos: G1, como grupo alvo, formado por 60 crianças com fissura labiopalatina; e G2, como grupo controle, formado por 60 crianças. coleta de dados foram utilizados os instrumentos: Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, Bateria de Avaliação de Competências Iniciais para a Leitura e Escrita, Perfil de Habilidades Fonológicas, Boston Naming Test e as Figuras Complexas de Rey. Resultados: Quando comparados os desempenhos dos participantes do G1 segundo os tipos de fissura, não houve diferença estatística nas modalidades avaliadas. Porém, quando comparados os desempenhos do G1 e G2, verificou-se diferença estatística nas funções intelectuais (p=0,019), do esquema corporal (p=0,036) e dos domínios lexicais (p=0,036), indicando prejuízos nas habilidades cognitivas do grupo alvo. A análise do aproveitamento das atividades quanto às funções avaliadas, houve associação da BACLE com relação à pré-competência do esquema corporal e as Figuras Complexas de Rey, tanto na cópia (p=0,008) quanto na memória (p=0,036). Outra associação estatística constatada foi relacionada às Matrizes Progressivas Coloridas e Figuras Complexas de Rey, com relação à cópia (p=0,019). Discussão: A incidência dos déficits no G1 corroboraram dados da literatura. Participantes com fissura pré-forame tiveram desempenhos mais rebaixos, indicando diferencial fenotípico dessa população. A ausência de desempenhos por excelência no G2 foi sugestivo de interferências ambientais cujos alunos eram de região de baixo poder aquisitivo e cultural. Conclusão: O estudo concluiu que a amostra estratificada de participantes com fissura labiopalatina, comparada ao grupo sem a mesma condição, evidenciou déficits nas habilidades cognitivas e principalmente no domínio de competências necessárias à aquisição da leitura e escrita, indicativo de maior vulnerabilidade para as dificuldades na aprendizagem. / Objective: To identify the pre-skills for learning reading and writing of children with cleft lip and palate, featuring the perceptual functions of body schema, guidance between time and space, motor development, receptive and expressive language, phonological awareness and compare the performances with the kinds of fissure. Method:In the research, 120 children participated, from both genders, with 5 and 6 years, frequenting Garden II and the 1st year of primary school, composing two groups: G1, as a target group, consisting of 60 children with cleft lip and palate; and G2, as a control group, consisting of 60 children. In the data collection several instruments were used: Colored Progressive Matrices of Raven, Initial Skills Assessment Battery for Reading and Writing, Phonological Abilities Profile, Boston Naming Test and the ComplexRey Figures. Results: When comparing the performances of G1 participants according to kinds of fissure, there was no statistical difference in the assessed modalities. However, when compared the performances of G1 and G2, was founda significantstatistically difference in intellectual function (p = 0.019), body regimen (p = 0.036) and lexical areas (p = 0.036), indicating loss in cognitive abilities from the target group. The analysis of the use of activities as the assessed functions, there was an association of BACLE in relation with the pre-competence of the body schema and the Complex Rey Figures, both in copy (p = 0.008) and in memory (p = 0.036). Another significant statistical association was related to the Colored Progressive Matrices and Complex Rey Figures, encompassing the copy (p = 0.019). Discussion: The incidence of deficits in G1 corroborated literature data. Participants with pre-foramen fissure had more recesses of performance, indicatinga phenotypic populational difference. The absence of performance for excellence in G2 was suggestive of an environmental interference whose students were from regions of short acquisitive power and low cultural level. Conclusion: The study concluded that the stratified sample of participants with cleft lip and palate, compared to those without the same condition, showed deficits in cognitive abilities, mainly in the area of required skills for the acquisition of reading and writing, indicating greater vulnerability to difficulties in learning.
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Instrumento de avaliação do desempenho psicossocial de pacientes com fissura labiopalatina: elaboração de uma proposta / Instrument for evaluation of the psychosocial performance of individuals with cleft lip and palate: preparation of a proposal

Veronez, Fulvia de Souza 30 September 2010 (has links)
Objetivo: Desenvolver um instrumento de avaliação do desempenho psicossocial para pacientes com fissura labiopalatina. Modelo: O estudo engloba a pesquisa de campo sobre os aspectos psicossociais de pessoas com fissura labiopalatina. Local de Execução: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) USP. Participantes: Profissionais da Psicologia e do Serviço Social e demais membros da equipe de reabilitação do HRAC. Análise de prontuários do HRAC, Hospitais de alta complexidade do Brasil e exterior. Variáveis: relacionamento familiar, escolaridade, ocupação, relacionamento social, ajustamento emocional, satisfação com o tratamento e situação socioeconômica e saúde. Resultados: o instrumento proposto de avaliação do desempenho psicossocial foi elaborado, contando com 40 questões divididas em quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Conclusões: A partir da pesquisa bibliográfica, documental e de campo e da análise dos aspectos psicossociais relevantes, foi possível desenvolver o instrumento de avaliação do desempenho psicossocial para pacientes com fissura labiopalatina. / Objective: To develop an instrument for evaluation of the psychosocial performance of patients with cleft lip and palate. Design: Field study on the psychosocial aspects of individuals with cleft lip and palate. Setting: Reference cleft center Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies (HRAC) at University of São Paulo (USP). Participants: Psychologists, social workers and other members of the rehabilitation team of HRAC. Analysis of patients records of HRAC, high complexity hospitals in Brazil and abroad. Variables: Family relationship, educational level, occupation, social relationships, emotional adjustment, satisfaction with treatment, socioeconomic status and health. Results: The proposed instrument for evaluation of the psychosocial performance was developed with 40 questions divided in four domains: physical, psychological, social relations and environment. Conclusions: Based on the literature review, documental and field study and analysis of the relevant psychosocial aspects, it was possible to develop the instrument for evaluation of the psychosocial performance of patients with cleft lip and palate.
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Resistência laríngea em indivíduos com fechamento velofaríngeo marginal / Laryngeal resistance in individuals with marginal velopharyngeal closure

Brustello, Carolina Macedo Battaiola 23 May 2007 (has links)
Objetivo: Verificar se pacientes com disfunção velofaríngea marginal modificam a resistência laríngea como uma estratégia para alcançar o fechamento velofaríngeo completo. Modelo: Análise prospectiva. Local de execução: Laboratório de Fisiologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - USP (HRAC-USP). Participantes: 19 pacientes com fissura de palato operada, de ambos os sexos com idade entre 12 e 47 anos, apresentando fechamento velofaríngeo marginal (grupo M), e 19 indivíduos sem fissura (grupo C), de ambos os sexos com idade entre 14 e 35 anos. Variáveis: Resistência laríngea (R), pressão aérea intra-oral (Po) e fluxo oro-nasal (V), obtidos por meio de avaliação aerodinâmica utilizando-se o sistema PERCI-SARS, durante a produção da sílaba /pa/, com e sem a oclusão das narinas. Resultados: O valor médio de R, Po e V, no grupo com fechamento velofaríngeo marginal foi de, respectivamente, 4,8±10,8cmH2O/l/seg, 4,8±1,4cmH2O, 144,8±34,0ml/s sem a oclusão das narinas (Ms); de 4,0±14,3cmH2O/l/seg, 4,8±1,1cmH2O, 150,9±38,7ml/s com a oclusão das narinas (Mc) e de 9,2±13,4cmH2O/l/seg, 4,8±0,8cmH2O, 133,9±50,2ml/s no grupo controle (C). Não houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) entre os valores médios de R, Po e V dos grupos estudados. Conclusão: Esses resultados mostraram que os pacientes com fechamento velofaríngeo marginal estudados não modificaram a resistência laríngea como uma estratégia para melhorar a ressonância de fala. / Objective: To investigate whether patients with marginal velopharyngeal dysfunction modify the laryngeal resistance as a strategy to achieve complete velopharyngeal closure. Design: Prospective analysis. Setting: Laboratory of Physiology at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies - USP (HRAC-USP). Participants: 19 patients with repaired cleft palate, of both genders, aged 12 to 47 years, presenting marginal velopharyngeal closure (M group), and 19 individuals without clefts (C group), of both genders, aged 14 to 35 years. Variables: Laryngeal resistance (R), intraoral air pressure (Po) and oronasal airflow (V), obtained by aerodynamic evaluation by the PERCI-SARS system, during production of the syllable /pa/, with and without nostril occlusion. Results: The mean R, Po and V values for the group with marginal velopharyngeal closure was, respectively, 34.8±10.8cmH2O/l/sec, 4.8±1.4cmH2O, 144.8±34.0ml/s without nostril occlusion (Ms); 34.0±14.3cmH2O/l/sec, 4.8±1.1cmH2O, 150.9±38,7ml/s with nostril occlusion (Mc); the values observed for the control group (C) were 39.2±13,4cmH2O/l/sec, 4.8±0.8cmH2O, 133.9±50.2ml/s. There was no statistically significant difference (p<0.05) among the mean R, Po and V values of the study groups. Conclusion: These results demonstrate that the patients with marginal velopharyngeal closure investigated did not modify the laryngeal resistance as a strategy to improve speech resonance.
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Influência de um programa de fonoterapia intensiva na fala de indivíduos com fissura labiopalatina / Influence of an intensive speech therapy program on the speech of individuals with cleft lip and palate

Laura Katarine Felix de Andrade 31 May 2017 (has links)
Introdução: As articulações compensatórias são alterações de fala decorrentes da tentativa do indivíduo com fissura palatina/disfunção velofaríngea gerar pressão intraoral para a produção das consoantes de alta pressão. Essas alterações se iniciam por causa da alteração estrutural e podem passar a fazer parte do sistema fonológico do indivíduo, sendo a fonoterapia a intervenção indicada para sua correção. Desta maneira a hipótese deste trabalho é que um programa de fonoterapia intensiva (PFI) estruturado reúne as condições facilitadoras para a correção da oclusiva glotal, que é o tipo de articulação compensatória (AC) mais comumente encontrado na fala desses indivíduos. Objetivo: Investigar a influência de um PFI sobre a ocorrência da oclusiva glotal (OG) na fala de indivíduos com fissura palatina. Material e Métodos: As gravações de fala de 37 indivíduos, de ambos os sexos (média de idade = 19 anos), com fissura palatina foram julgadas por três fonoaudiólogas (avaliadoras) experientes na identificação da ocorrência de OG em 24 consoantes-alvo com recorrência das seis consoantes oclusivas do Português (p, t, k, b, d, g), antes de serem submetidos a um PFI (condição pré-PFI) e após o PFI (condição pós-PFI), para comparação. Resultados: A presença de OG, na condição pré-PFI, foi encontrada em 325 consoantes-alvo de 36 das 37 gravações, dentre as quais, na condição pós-PFI, 149 (46%) continuaram a apresentar OG e 176 (54%) não. Considerando a ocorrência de OG nas 24 consoantes-alvo das frases dos 36 pacientes, observou-se que após o PFI 5 (14%) conseguiram eliminar a OG em todas as consoantes-alvo; 4 (11%) não apresentaram mudança e 27 (75%) apresentaram redução da ocorrência de OG. Conclusão: O PFI teve influência sobre a ocorrência da oclusiva glotal na fala de indivíduos com fissura palatina, sendo esta menor após a intervenção. / Introduction: Compensatory articulations are speech disorders due to the attempt of the individual with cleft palate/velopharyngeal dysfunction to generate intraoral pressure for the production of high-pressure consonants. These disorders happen because structural alteration and can become part of the phonological system of the individual. Speech therapy is the indicated intervention for their correction. The hypothesis of this study is that a structured intensive speech therapy program (PFI) meets the facilitating conditions for the correction of the glottal stops, which is the most common compensatory articulation in the speech of these individuals. Objective: To investigate the influence of a PFI on the occurrence of glottal stop (OG) in the speech of individuals with cleft palate. Material and Methods: Speech recordings of 37 cleft palate individuals, both genders (mean age = 19 years), were judged by three experienced speech pathologists (judges) to identify the occurrence of OG in 24 target consonants with a recurrence of the six occlusive consonants of the Portuguese Language (p, t, k, b, d, g). For the purpose of comparison, the judgements were accomplished before PFI (pre-PFI condition) and after the individuals have been undergone to the PFI (post-PFI condition). Results: Presence of OG in the pre-PFI condition was found in 325 target consonants of 36 out of the 37 recordings. In the pos-PFI condition, out of the 325, 149 (46%) continued to present OG and 176 (54%) did not. Considering the occurrence of OG in the 24 target consonants of the sentences of the 36 patients, it was observed that after the PFI 5 (14%) of them were able to eliminate the OG in all the target consonants; 4 (11%) presented no change and 27 (75%) had a reduction in the occurrence of OG. Conclusion: The PFI had influence on the occurrence of the OG in the speech of cleft palate, which reduction was smaller after the PFI.

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