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401

Abordagem Terapêutica do Nicho Ístmico

Óscar Ricardo Cerqueira Ramos 31 May 2017 (has links)
No description available.
402

Anxiety in Heart Failure Patients and its Association with Socio-demographic and Clinical Characteristics: a cross-sectional study

Filipa Maria Duarte Costa 29 June 2031 (has links)
Introdução: A ansiedade é uma das perturbações psiquiátricas mais frequentes em pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC). Porém, é comummente negligenciada na prática clínica e estudos acerca da sua particular relação com as classes New York Heart Association (NYHA) para IC, são escassos. Neste contexto, este estudo tem como objetivo analisar a associação entre ansiedade e IC em doentes de ambulatório, assim como com características sociodemográficas e clínicas. Métodos: Este estudo transversal faz parte do projeto longitudinal Deus Ex-Machina (NORTE-01-0145-FEDER-00026). Os pacientes com IC foram recrutados na consulta externa de um hospital universitário. Pacientes com incapacidade de comunicação, deficiência visual/auditiva severa ou classe NYHA IV foram excluídos. Dados sociodemográficos e classes NYHA (I, II e III) foram registados. A ansiedade foi avaliada usando o Generalized Anxiety Disorder -7 (GAD-7) (pontuação ≥ 10 indicativa de ansiedade clinicamente relevante). Pacientes com e sem ansiedade foram comparados em relação às variáveis sociodemográficas e clínicas. Resultados: A amostra (n = 136) tinha mediana de idade de 59 anos (Q1: 49; Q3: 68), 66.2% era do sexo masculino e 31.6% apresentava ansiedade clinicamente relevante. Uma percentagem superior de pacientes com ansiedade apresentava perturbação psiquiátrica (58.1%vs26.9%; p = 0.001), toma de medicação psicotrópica (62.8%vs30.1%; p = 0.001) e depressão (60.5%vs9.7%; p <0.001). Não foram encontradas diferenças significativas relativamente às restantes variáveis, incluindo as classes NYHA. Conclusões: Uma proporção substancial de pacientes diagnosticados com IC apresenta ansiedade clinicamente relevante, particularmente aqueles com antecedentes psiquiátricos, toma de medicação psicotrópica e sintomas depressivos. Portanto, integrar o diagnóstico e o tratamento desta comorbilidade na prática clínica revela-se de extrema importância. Estudos futuros são necessários para compreender melhor a associação entre ansiedade e IC. / Background: Anxiety is one of the most frequent psychiatric disorders in Heart Failure (HF) patients. However, it is often neglected in clinical practice and studies about the particular relationship with the New York Heart Association (NYHA) classes for HF, are scarce. In this context, this study aims to analyse the association between anxiety in HF outpatients, as well as with socio-demographic and clinical characteristics. Methods: This cross-sectional study forms part of the longitudinal Deus Ex-Machina project (NORTE-01-0145-FEDER-00026). HF patients were recruited from an outpatient clinic at a University Hospital. Patients with inability to communicate, severe visual/hearing impairment or NYHA class IV were excluded. Sociodemographic data and NYHA classes (I, II, III) were registered. Anxiety was assessed with Generalized Anxiety Disorder-7 (GAD-7) (with a score ≥ 10 clinically relevant anxiety). Patients with and without anxiety were compared regarding socio-demographic and clinical variables. Results: The sample (n=136) had a median age of 59 years (Q1:49; Q3:68), 66.2% were male and 31.6% presented clinically relevant anxiety. A higher percentage of HF patients with anxiety had psychiatric disorder (58.1%vs26.9%; p=0.001), psychotropic medication (62.8%vs30.1%; p=0.001) and depression (60.5%vs9.7%; p<0.001). No significant differences were found regarding the remaining variables, including NYHA classes. Conclusions: A substantial proportion of HF patients reveals clinically relevant anxiety, particularly those with psychiatric history, psychotropic medication use and depressive symptoms. Therefore, integrating routine screening and treatment of this comorbidity in clinical practice is of utmost importance. Further studies are needed to build a better understanding of the association between anxiety and HF.
403

Outcomes of patients with confirmed SARS-CoV-2 infection undergoing anesthesia: A pilot study

Pedro Manuel Ferreira Vieira da Silva 21 March 2021 (has links)
Introdução: O stress cirúrgico pode diminuir a imunidade celular, que é importante para a resposta do organismo à COVID-19. Este estudo pretende determinar os efeitos que um procedimento anestésico tem nos doentes, tendo em conta diferentes variáveis do período peri-operatório. Métodos: Este foi um estudo observacional prospetivo de doentes (n=25) positivos para a infeção COVID-19 que foram submetidos a um procedimento anestésico, conduzido entre 27 de março e 15 de junho de 2020. Para a recolha de dados foram usados os registos clínicos e os de anestesia relativos ao estado pré-operatório e às ocorrências intra-operatórias, respetivamente. Foi feita uma associação entre o dados pré-operatórios e os outcomes pós-operatórios. Resultados: Um total de 27 doentes foram recrutados para o estudo, mas 2 deles foram excluídos porque eram crianças. A idade mediana dos doentes era 72 anos, 9 deles eram do sexo masculino e a classificação ASA variou entre II a IV. Dos 25 doentes, 18 (72.0%) eram assintomáticos quando testados para a COVID-19, sendo que 9 (56.3%) desenvolveram sintomas no período pós-operatório. Os doentes com sintomas de COVID-19 tiveram uma probabilidade de terem alta inferior (p=0.039). A presença de sintomas relativos à COVID-19 antes da cirurgia estava significativamente relacionada com a classificação ASA (p=0.007), com a urgência do procedimento cirúrgico (p=0.003), com o risco da cirurgia (p=0.023), com a necessidade de ventilação mecânica invasiva (p=0.013) e com o outcome pós-operatório a 60 dias (p=0.024). Não foi encontrada relação entre a presença de sintomas relacionados com a COVID-19 antes da cirurgia e a idade (p=0.501), o tipo de anestesia (p=0.46), a necessidade do uso de vasopressores no intra-operatório (p=0.999) e o tipo de unidade de cuidados no pós-cirúrgia (p=0.103). Conclusão: Os pacientes sintomáticos no pré-operatório apresentam pior evolução. Este estudo enfatiza a necessidade da triagem de todos os pacientes para a infeção por COVID-19 antes dos procedimentos anestésicos. / Background: Surgical stress can decrease cellular immunity, which is important for the control of SARS-CoV-2 infection. The present study aims to determine the effects of an anesthetic procedure, taking into account several variabilities of the patients' perioperative period. Methods: This was a prospective observational study of patients (n=25) positive for SARSCoV-2 infection undergoing anesthetic procedure, conducted between March 27 and June 15, 2020. Clinical and anesthesia reports were used for the data collection of pre-operative medical status and intra operative occurrences, respectively. An association between perioperative data and post-operative clinical outcomes was made. Results: A total of 27 patients were enrolled in the study, but 2 of them were excluded because they were children. The median patients' age was 72 years old, 9 were male and ASA ranged from II to IV. Of the 25 patients, 18 (72.0%) of them were asymptomatic when screening for SARS-CoV-2, with 9 (56.3%) developing symptoms in the postoperative period. Patients with pre-operative COVID-19 symptoms had lower probabilities of being discharged alive(p=0.039). Presence of COVID-19 related symptoms before surgery was significantly related to ASA classification(p=0.007), urgency of surgical procedure(p=0.003), risk of surgery(p=0.023), postoperative need for invasive mechanical ventilation(p=0.013) and 60- day postoperative outcome(p=0.024). No relation was found between presence of COVID-19 related symptoms before surgery and age(p=0.501), type of anesthesia(p=0.46), need for intraoperative vasopressor(p=0.999), and care unit destination(p=0.103). Conclusion: Symptomatic patients in the preoperative period have a worse outcome. This study emphasizes the need to screen all the patients for COVID-19 infection before anesthetic procedures.
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Resultados a curto prazo do Bypass Gástrico vs Sleeve Gástrico na Super Obesidade: análise num único centro

Carolina Coelho Pais Neto 09 April 2021 (has links)
Introdução: A super obesidade (IMC ≥ 50 kg/m2) está associada a elevada morbilidade e mortalidade. Apesar das cirurgias bariátricas mais comuns estarem bem estabelecidas nas formas mais ligeiras da doença, os doentes com super obesidade permanecem um desafio, uma vez que apresentam elevado risco cirúrgico e produzem resultados sub-ótimos após tratamento cirúrgico. O nosso objetivo foi avaliar a efetividade e a segurança do Bypass gástrico em Y de Roux (RYGB) e do Sleeve Gástrico (SG) na população super obesa. Métodos: Desenvolvemos um estudo observacional retrospetivo com 46 doentes super obesos submetidos a RYGB (n=19) ou SG (n=27) em 2019 num centro especializado de elevado volume. Primeiramente, analisamos a perda de peso e a resolução de comorbilidades aos 6 e 12 meses de seguimento. Secundariamente, foram avaliadas as complicações pós-operatórias associadas às duas cirurgias. Resultados: No primeiro ano após a cirurgia, a perda de peso foi tendencialmente superior no grupo do RYGB. A %EWL aos 12 meses foi 70.74% após SG e 77.27% após RYGB (p = 0.154) e a %TWL foi 37.87% e 41.49%, respetivamente. As taxas de sucesso de perda de peso foram alcançadas em quase todos os doentes, com diferenças não significativas entre o SG e o RYGB, quer na %EWL ≥ 50% quer na %TWL ≥ 20%. As taxas de remissão e melhoria das comorbilidades relacionadas com a obesidade foram comparáveis entre os dois grupos (66.7% vs 62.5% na Diabetes, 66.7% vs 70.0% na Hipertensão, 57.1% vs 55.6% na Dislipidemia e 37.5% vs 50.0% no Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono aos 12 meses de seguimento, respetivamente). A duração da cirurgia foi menor no SG (p<0.001) e uma complicação perioperatória (5,3%) foi observada no grupo do RYGB. As complicações pós-operatórias foram semelhantes para os dois grupos (uma em cada), sendo que um doente no grupo do RYGB exigiu reinternamento e reintervenção (hemorragia pós-operatória). Conclusão: Na nossa população em estudo, o RYGB e o SG parecem ser procedimentos eficazes e seguros para os doentes com super obesidade. RYGB demonstrou uma tendência para melhor perda de peso ao primeiro ano. / Background: Super obesity (BMI ≥ 50 kg/m2) is associated with substantial morbidity and mortality. While the most common bariatric procedures are well stablished in milder forms of the disease, patients with super obesity remain a unique challenge as they present greater operative risk and produce sub-optimal results after surgical treatment. Our aim was to assess the effectiveness and safety of laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) and sleeve gastrectomy (SG) in the super obese population. Methods: We performed a retrospective observational study of 46 patients with super obesity submitted to RYGB (n=19) or SG (n=27) in 2019 at a specialized high-volume center. The primary endpoint was to assess weight loss and comorbidities resolution at 6- and 12-months follow-up. Secondarily, postoperative complications were also evaluated. Results: In the first year after surgery, weight loss was tendentially higher in the RYGB group. The %EWL at 12 months was 70.74% after SG and 77.27% after RYGB (p = 0.154) and the %TWL was 37.87% and 41.49%, respectively (p = 0.089). Successful rates of weight loss were achieved in almost all patients, with no significant differences between SG and RYGB, both %EWL ≥ 50% and %TWL ≥ 20%. Remission and improvement rates of obesity-related comorbidities were comparable between SG and RYGB (66.7% vs 62.5% in Diabetes, 66.7% vs 70.0% in Hypertension, 57.1% vs 55.6% in Dyslipidemia and 37.5% vs 50.0% in Obstructive Sleep Apnea, at 12 months follow-up, respectively). Operative time was lower for SG (p<0.001) and one perioperative complication was observed in the RYGB group. Postoperative complications were the same for both groups (one in each), with one patient in the RYGB group requiring readmission and reintervention. Conclusion: In our study population, SG and RYGB seem to be effective and safe procedures for patients with super obesity. RYGB had a tendency for improved weight loss in the first year.
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Heart Failure with preserved ejection fraction: a pharmacotherapeutic update

Pedro Simão Vaz de Salvador 23 March 2022 (has links)
Enquanto as guidelines de tratamento de insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida são consensuais e têm resultado na melhor sobrevida dos doentes, as opções terapêuticas para os doentes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP) permanecem limitadas e têm como principal objetivo o alívio dos sintomas e melhoria da qualidade de vida. Devido às opções terapêuticas limitadas, vários fármacos têm sido investigados em múltiplos ensaios clínicos. A maioria destes tem reportado resultados desapontantes e tem sugerido que a ICFEP não é tão simplesmente descrita pela fração de ejeção, como pensado até agora. De facto, a ICFEP é um síndrome clinico complexo com várias comorbilidades e fenótipos sobrepostos que podem beneficiar de abordagens terapêuticas individualizadas. Esta revisão sumariza os resultados dos ensaios clínicos de fase III mais recentes e os fármacos com resultados mais promissores em ensaios de fase II assim como os vários desafios que têm dificultado o desenvolvimento de novas opções farmacoterapêuticas para estes doentes. / While guidelines for management of heart failure with reduced ejection fraction (HFrEF) are consensual and have led to improved survival, treatment options for heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) remain limited and aim primarily for symptom relief and improvement of quality of life. Due to the shortage of therapeutic options, several drugs have been investigated in multiple clinical trials. The majority of these trials have reported disappointing results and have suggested that HFpEF might not be as simply described by ejection fraction as previously though. In fact, HFpEF is a complex clinical syndrome with various comorbidities and overlapping distinct phenotypes that could benefit from personalized therapeutic approaches. This review summarizes the results from the most recent phase III clinical trials for HFpEF and the most promising drugs arising from phase II trials as well as the various challenges that are currently holding back the development of new pharmacotherapeutic options for these patients.
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The role of urinary VEGF in BPS/IC observational studies: A systematic review

Aurora Maria Barreto Gomes da Costa 31 March 2022 (has links)
Background: A dor vesical crónica/Cistite Intersticial (DVC/CI) é uma doença crónica, comummente subdiagnosticada, com um importante impacto na qualidade de vida dos doentes. Mais recentemente, tem sido sugerida uma possível associação entre o VEGF e seus recetores na fisiopatologia de DVC/CI, devido ao papel que tem na promoção da angiogénese e inflamação, o que pode agravar a dor vesical. Eventualmente, o VEGF poderá ser usado como biomarcador para o diagnóstico e prognóstico da DVC/CI. Para clarificar esta questão, esta revisão tem como objetivo um resumo crítico da informação disponível, dando origem a um ponto de partida sólido para estudos futuros. Métodos: Nós pesquisamos sistematicamente Pubmed e Embase, usando as queries "urinary VEGF", "urinary VEGF" AND "pain", "urinary VEGF" AND "lower urinary tract symptoms" e "urinary VEGF" AND "LUTS", desde Janeiro de 2016 a Fevereiro de 2022. Resultados: Um total de 1026 artigos foram identificados, dos quais 7 artigos foram incluídos neste estudo que envolveu 1036 participantes. Relativamente aos níveis de VEGF, participantes com bexiga hiperativa (BHA) e participantes saudáveis foram usados para comparação com doentes DVC/CI. A concentração do VEGF urinário parece ser superior quando comparada com participantes saudáveis ou participantes com Bexiga Hiperativa (BHA). Níveis superiores de VEGF foram associados com a gravidade da dor, enquanto uma diminuição da concentração do VEGF está associada a uma melhoria da dor e dos sintomas em mulheres. No entanto, estes achados não foram constantes em todos os estudos. Conclusões: Há uma tendência para uma associação significativa entre níveis aumentados do VEGF e dor ou gravidade de sintomatologia em doentes DVC/CI. Embora haja algumas discrepâncias entre os estudos e o número de pacientes incluídos seja pequeno, o VEGF urinário e seus recetores deverão ser considerados para futuros estudos relativos ao seu uso na fisiopatologia, diagnóstico e prognóstico de DVC/CI. / Background: Bladder pain syndrome/Interstitial cystitis (BPS/IC) is a chronic pain condition, often underdiagnosed, with an important impact on patient quality of life. More recently, it has been suggested an association between VEGF and its receptors in BPS/IC pathophysiology, due to their role in promoting angiogenesis and inflammation, which can enhance bladder pain. Eventually, VEGF may be used as a biomarker for the diagnosis and prognostication of BPS/IC. To further clarify this issue this review aims at critically summarizing the available information, giving rise to a solid starting point for future studies. Methods: We systematically searched PubMed and Scopus, using the queries "urinary VEGF", "urinary VEGF" AND "pain", "urinary VEGF" AND "lower urinary tract symptoms" and "urinary VEGF" AND "LUTS" from January 2016 to February 2022. Results: A total of 1026 papers were identified from which 7 articles were included in this study which assessed 1036 participants. Regarding VEGF levels, overactive bladder (OAB) and healthy patients were used for comparison with BPS/IC patients. VEGF concentration seems to be higher when compared to healthy patients and overactive bladder (OAB) patients. Higher levels of VEGF were associated with pain severity, while a decrease in VEGF concentration is associated with pain and symptom improvement in women. However, these findings were not constant in all studies. Conclusions: There is a trend towards a relevant association between increased VEGF levels and pain or symptom severity in BPS/IC patients. Although there are some discrepancies among the studies and the number of patients included is a small, VEGF and its receptors should be considered for future studies regarding its use in BPS/IC pathophysiology, diagnosis and prognostication.
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Flow-status in severe aortic stenosis for percutaneous valve implantation: Should we follow the flow?

Paula Isabel Nóbrega Fernandes 25 March 2022 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: Baixo-fluxo, definido pelo volume de ejeção indexado (VEi), é um importante preditor de mortalidade após Implantação da Válvula Aórtica Transcatéter (TAVI) em doentes com estenose aórtica grave (EAg). Contudo, desconhece-se qual o melhor parâmetro para avaliar o fluxo, e estudos mais recentes sugeriram que a taxa de fluxo transaórtico (TFT) poderia ser superior ao VEi na definição de baixo-fluxo. Este estudo visou avaliar o valor da TFT e VEi pré-procedimento, como preditores de mortalidade global após intervenção em doentes com EAg. MÉTODOS: Foram avaliados doentes consecutivos submetidos a TAVI entre 2011 e 2019. A baixa-TFT foi definida como <200 mL/s e baixo-VEi como <35 mL/m2. O endpoint primário foi definido como mortalidade global e analisado usando curvas Kaplan-Meier e modelos de regressão Cox. O endpoint secundário foi variação de classe funcional NYHA pós-procedimento. Os doentes foram ainda estratificados consoante a fração de ejeção (cutoff FE 52%). RESULTADOS: De 657 TAVI realizadas, incluíram-se 490 casos. Destes, 59,6% foram definidos como baixa-TFT e 43,3% como baixo-VEi. Os doentes de baixo-fluxo tinham maior risco cirúrgico, menor clearance de creatinina e maior incidência de doença arterial coronária. O baixo-VEi foi associado a maior mortalidade durante seguimento, mas não após ajuste para EuroSCORE II. A baixa-TFT não estava associada a maior mortalidade. Quando estratificadas pela FE preservada e reduzida, tanto TFT como VEi não previam mortalidade. CONCLUSÕES: Na EAg submetida a TAVI, a avaliação de baixo-fluxo pelo VEi, mas não pela TFT, demonstrou ter um impacto negativo na sobrevivência após intervenção. / INTRODUCTION AND OBJECTIVES: Low-flow status, defined by stroke volume index (SVi), is an important prognostic predictor of mortality after Transcatheter Aortic Valve Implantation (TAVI) in patients with severe aortic stenosis (SAS). However, it is not known which is the best parameter to evaluate flow, and more recent studies have suggested that transaortic flow rate (FR) could be superior to SVi in defining low-flow states. We aimed to evaluate the prognostic value of pre-TAVI FR and SVi, as predictors of all-cause mortality after intervention in patients with SAS. METHODS: Consecutive patients submitted to TAVI between 2011 and 2019 were evaluated. Low-FR was defined as <200 mL/s and low-SVi as <35 mL/m2. Primary endpoint was defined as all-cause mortality and analyzed using Kaplan-Meier curves and Cox regression models. Secondary endpoint was post-procedure NYHA functional class variation. Patients were further stratified according to ejection fraction (EF cutoff 52%). RESULTS: From 657 TAVI performed, 490 cases were included. Of these, 59.6% were defined as low-FR, and 43.3% as low-SVi. Low-flow patients had higher surgical risk, worse creatinine clearance, and had a higher incidence of coronary artery disease. Low-SVi was associated with higher mortality during follow-up, but not after adjustment to EuroSCORE II. Low-FR was not associated with higher mortality. When stratifying according to preserved and reduced EF, both FR and SVi did not predict all-cause mortality. CONCLUSIONS: In patients with SAS submitted to TAVI, the evaluation of low-FR was not associated with a worse prognosis, contrary to the evaluation by SVi.
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Attention Deficit Hyperactivity Disorder Secondary to Mild Traumatic Brain Injury in the Pediatric Population: what are we missing?

Andreia Raquel Pessoa Ribeiro 22 March 2022 (has links)
Traumatismo cranioencefálico (TCE) ligeiro é a lesão cefálica que mais frequentemente ocorre, no entanto, pouco é relatado sobre a frequência e duração das consequências a longo prazo sendo importante uma quantificação exata dos défices. A Perturbação de Hiperatividade de Défice de Atenção (PHDA) é um dos transtornos do neurodesenvolvimento mais comuns e pode ocorrer como consequência de TCE, que nestes casos é denominado de PHDA secundária. A PHDA secundária a TCE é uma das consequências neurocomportamentais mais frequentes da lesão cerebral, e não apenas um reflexo das características pré-lesão. A abordagem pós TCE ligeiro deve ser de terminada com as características da lesão e as variáveis inerentes à criança em questão (idade, sexo, classe socioeconómica e fatores comportamentais pré-lesão). Intervenções de foro de reabilitação cognitiva introduzidas após TCE melhoram o processo de recuperação e minimizam a incapacidade funcional, enquanto a medicação tradicionalmente usada na PHDA ainda não é aplicada na PHDA secundária. / Mild Traumatic Brain Injury (mTBI) is the most common traumatic brain injury, however not much is reported on the frequency and duration of long-term consequences, and an exact quantification of impairments is important. Attention-deficit/hyperactivity disorder, one of the most common neurodevelopment's disorders, may be secondary to traumatic brain injury, which in these cases is referred to as secondary attention deficit/hyperactivity disorder. ADHD secondary to TBI is one of the most frequent neurobehavioral consequences of brain injury, not only a reflection of pre-injury characteristics. It must be a combination of injury characteristics and child's variables (age at injury, sex, socioeconomical status and pre-injury behavior) that should determine the approach towards a mTBI. Cognitive rehabilitation interventions introduced after TBI enhance the recovery process and minimize the functional disability while medication traditionally used in primary ADHD needs further evaluation.
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Post-Discharge Cognitive Impairment in Severe COVID-19 Patients

Afonso Pedro Fazenda do Couto 25 March 2022 (has links)
Introdução: Os sobreviventes de infeção grave por COVID-19 têm um risco elevado de sofrer Défice Cognitivo (DC) após a alta hospitalar, o que poderá estar relacionado com condições específicas da hospitalização. Este estudo teve como objetivo descrever os sobreviventes da primeira vaga de COVID-19 e os fatores associados às caraterísticas de base do paciente, do período de hospitalização, bem como do período pós-alta. Materiais e Métodos: Este estudo incluiu pacientes com infeção grave por COVID-19 que foram hospitalizados no Departamento de Medicina Intensiva (DMI) do CHUSJ. Os critérios de exclusão foram os seguintes: Tempo de permanência na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) ≤24h, doença terminal, perda sensorial importante ou incapacidade de comunicar durante o seguimento. Os participantes foram avaliados com o Six-item Cognitive Impairment Test (6CIT), Patient Health Questionnaire (PHQ-9) e Generalized Anxiety Disorder Scale (GAD-7) na consulta telefónica de seguimento (mediana=101 dias após a alta). Esta avaliação de dados transversais faz parte do projeto multidisciplinar longitudinal MAPA. Resultados: A amostra final (n=56) tinha uma mediana de idade de 65 anos e a maioria era do sexo masculino (67,9%), pelo que nenhum tinha registo clínico prévio de deficiência cognitiva ou demência. Com base no 6CIT, 17,9% dos sobreviventes tinham DC. Comparando pacientes com e sem IC, o primeiro grupo teve uma maior duração de Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) (p=0,008), sedação profunda (p=0,027), Oxigenação Extracorporal por Membrana (ECMO) ( =0,019) e permanência no DMI (p=0,044), bem como um maior número de sintomas depressivos pós-alta (p=0,044). Discussão: Os dados sugerem que o DC é mais frequente naqueles que necessitaram de uma maior duração de sedação profunda, VMI e ECMO e naqueles que tiveram uma permanência mais longa no DMI e que apresentaram uma avaliação positiva para depressão na avaliação pós-alta. Estes resultados enaltecem o impacto dos fatores intra-hospitalares no desenvolvimento de DC pós-alta e a importância de uma deteção mais precoce de DC, o que permitirá otimizar o processo de recuperação dos sobreviventes da infeção por COVID-19. / Introduction: Severe COVID-19 survivors are at high risk of post-discharge Cognitive Impairment (CI), which may be related to specific conditions of hospitalization. This study aimed to describe CI in COVID-19 survivors and to identify baseline, in-hospital and post-discharge associated factors. Materials and Methods: This study included severe COVID-19 patients hospitalized in Intensive Care Medicine Department (ICMD) of CHUSJ. ICMD stay ≤24h, terminal illness, major sensory loss or inability to communicate at follow-up, were exclusion criteria. Participants were evaluated with the Six-item Cognitive Impairment Test (6CIT), Patient Health Questionnaire (PHQ-9) and Generalized Anxiety Disorder Scale (GAD-7) at follow-up telephone consultation (median=101 days after hospital discharge). This cross-sectional data assessment is part of MAPA prospective project. Results: The final sample (n=56) had a median age of 65 years and mostly were male (67.9%). None had previous clinical registry of CI or dementia. Based on 6CIT, 17.9% of survivors had CI. Comparing patients with and without CI, the first group had a higher duration of Invasive Mechanical Ventilation (IMV) (p=0.008), deep sedation (p=0.027), Extracorporeal Membrane Oxygenation (ECMO) (p=0.019) and ICMD stay (p=0.044), as well as more post-discharge depressive symptoms (p=0.044). Discussion: CI is more frequent among those who needed prolonged deep sedation, IMV and ECMO support and those who had a longer ICMD stay and screened positive for post-discharge depression. These findings point to the contribution of in-hospital and post-discharge factors in CI and also to the importance of an earlier detection, that can allow the recovery optimization of COVID-19 survivors.
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Manifestações Oculares de Doenças Reumáticas em idade pediátrica: Revisão Sistemática

Armando Miguel Ribeiro Ferreira 25 March 2022 (has links)
Objetivos: As doenças reumáticas em idade pediátrica compreendem um conjunto de doenças com envolvimento multiorgânico, que partilham a imunodesregulação como base. O envolvimento ocular nestas doenças é frequente, por vezes assintomático, mas com potencial de causar cegueira, podendo necessitar de terapêutica específica. Pode ser manifestação inaugural de patologia sistémica, ou surgir durante o curso de uma doença conhecida. Assim, o objetivo desta revisão sistemática é determinar a frequência e tipo de manifestações oculares que estão presentes em doenças reumáticas em idade pediátrica, dadas as implicações no diagnóstico atempado, tratamento assertivo e melhoria do prognóstico. Materiais e métodos: Foi feita uma pesquisa na Pubmed e na Web of Science de artigos dos últimos 5 anos. Foram procuradas frequências de conjuntivite, esclerite, queratite, uveíte, vasculite retiniana e neurite óptica na Artrite Idiopática Juvenil (AIJ), na Síndrome de Behçet (SB), no Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) e na Doença de Kawasaki (DK) em idade pediátrica. Resultados: Foram identificadas 420 publicações, tendo sido incluídas 25 que cumpriam os critérios de elegibilidade, perfazendo um total de 11233 pacientes incluídos. A prevalência de uveíte foi de 9,8% na AIJ, de 25,5% na SB e 0,7% no LES. Por outro lado, a prevalência de conjuntivite no LES foi de 2,2%, e de 85,5% na DK. Relativamente à AIJ, verificou-se uma maior prevalência relativa de uveíte nos países Nórdicos (22,1%), e entre os estudos que especificaram o subtipo de AIJ associado à uveíte, o subtipo Oligoarticular foi o mais frequente, responsável por 58,4% das uveítes reportadas. Quanto à SB, a frequência de uveíte foi superior em Itália (40,2%) e na Turquia (21,3%), países que estão historicamente ligados a esta doença. Conclusão: O envolvimento ocular nas doenças reumáticas é frequente em idade pediátrica, variando a frequência consoante a doença em questão. Os médicos devem estar atentos a estas manifestações, pois podem permitir diagnosticar precocemente patologias reumáticas subjacentes, influenciado o processo terapêutico e o prognóstico. / Objectives: Pediatric rheumatic diseases comprise a set of diseases with multiorgan involvement, which share variable features of immunodysregulation. Ocular involvement in these diseases is frequent, often asymptomatic, but potentially leading to blindness. It can be an inaugural manifestation of a systemic disease or arise during the course of a known illness. Eye involvement often requires specific treatment. The objective of this systematic review is to determine the frequency and type of ocular manifestations that are present in rheumatic diseases in pediatric age, given its implication in an early diagnosis, targeted treatment, and improved prognosis. Materials and methods: Pubmed and Web of Science were searched for articles from the last 5 years. Frequencies of conjunctivitis, scleritis, keratitis, uveitis, retinal vasculitis and optic neuritis were sought in Juvenile Idiopathic Arthritis (JIA), Behçet's Syndrome (BS), Systemic Lupus Erythematosus (SLE) and Kawasaki Disease (KD) in pediatric age groups. Results: 420 publications were identified, 25 of which met the eligibility criteria and were included, making a total of 11,233 patients assessed. The prevalence of uveitis was 9.8% in JIA, 25.5% in BS and 0.7% in SLE. On the other hand, the prevalence of conjunctivitis in SLE was 2.2%, and 85.5% in KD. Regarding JIA, there was a higher relative prevalence of uveitis in the Nordic countries (22.1%), and among the studies that specified the subtype of JIA associated with uveitis, the Oligoarticular subtype was the most frequent, accounting for 58.4 % of reported uveitis. As for BS, the frequency of uveitis was higher in Italy (40.2%) and Turkey (21.3%), countries that are historically linked to this disease. Conclusion: Ocular involvement in rheumatic diseases is frequent in childhood, and its frequency varies according to the disease. Physicians should be aware of these manifestations, as they may allow an early diagnosis of an underlying rheumatic disease, influencing the therapeutic process and prognosis.

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