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Early and Long-term Outcomes After Aortic Valve Repair: A Systematic Review

Maria Alexandra Parente Rodrigues 25 March 2022 (has links)
Objetivos: Avaliar, através de uma revisão sistemática, os resultados a curto e longo prazo após reparação da válvula aórtica (RVA). Métodos: Realizámos uma revisão da literatura utilizando duas bases de dados. Foram incluídos estudos com tamanho amostral superior a 200, follow-up acima de 5 anos e com resultados de mortalidade e/ou reoperação. Séries pediátricas, de endocardite ou coarctação da aorta foram excluídas. Resultados: Dos 1729 artigos identificados, 22 foram incluídos. Dois estudos avaliaram RVA em válvulas bicúspides e um em disseção da aorta. Os restantes referiam-se a procedimentos da raiz da aorta (n=10) ou a amostras heterogéneas (n=9). O tamanho amostral variou entre 220 e 1015, totalizando 9965 pacientes. Relativamente aos resultados a curto-prazo, 2,3% dos pacientes morreram (reportado por 18 estudos), hemorragias ocorreram em 5,6% (14 estudos), isquemia miocárdica em 0,8% (9 estudos) e eventos neurológicos em 2,2% (17 estudos). Foi necessário pacemaker em 2,2% (9 estudos) e 16,2% dos pacientes desenvolveram insuficiência aórtica (11 estudos). As taxas de sobrevivência a 5, 10, 15 e 20 anos variam entre 86% e 99% (reportado em 10 estudos), 62% e 94% (15 estudos), 43% e 96% (6 estudos) e 70 % e 82% (3 estudos), respetivamente. A sobrevida-livre-de-reoperação a 5, 10, 15 e 20 anos variou entre 87% e 100% (11 estudos), 62% e 97% (17 estudos), 52% e 95% (8 estudos) e 70% e 95% (2 estudos), respetivamente. Conclusão: RVA pode ser considerada um procedimento seguro, revelando resultados satisfatórios a curto e longo-prazo. / Objectives: To describe, through a systematic review, early and long-term outcomes after aortic valve repair (AVR). Methods: A literature review was performed using 2 databases. Studies with sample size above 200 patients, mean/median follow-up above 5 years and that reported mortality and/or reoperation outcomes were included. Papers addressing outcomes of pediatrics disease, endocarditis or aorta coarctation were excluded. Results: Out of 1729 titles identified, 22 were included. Two studies evaluated AVR in exclusively bicuspid aortic valves and one assessed AVR results for aortic dissection. The remaining studies focused on root procedures (n=10) or reported AVR in heterogeneous samples of patients presenting with aortic insufficiency (n=9). Studies' sample size ranged between 220 and 1015, totaling 9965 patients. Regarding early results, hospital mortality occurred in 2.3% of patients (reported by 18 studies), bleeding problems in 5.6% (14 studies), myocardial ischemia in 0.8% (9 studies) and neurological events in 2.2% (17 studies). Pacemaker implantation was needed in 2.2% (9 studies) and 16.2% of patients developed postoperative aortic insufficiency (11 studies). Survival rates at 5-, 10-, 15- and 20-years ranged between 86% and 99% (reported by 10 studies), 62% and 94% (15 studies), 43% and 96% (6 studies) and 70% and 82% (3 studies), respectively. Freedom from reoperation at 5-, 10-, 15-and 20- years rounded between 87% and 100% (11 studies), 62% and 97% (17 studies), 52% and 95% (8 studies) and 70% and 95% (2 studies), respectively. Conclusion: AVR can be considered a safe procedure, revealing satisfactory early and long-term outcomes.
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Chords to communication: Music in the Autism Spectrum Disorder

Catarina Oliveira Neves 25 March 2022 (has links)
A música, tal como a linguagem, é um traço comum do ser humano, com a capacidade de envolver e ativar conexões cerebrais multissensoriais. É uma das mais complexas experiências emocionais, sensoriomotoras e cognitivas, e pode ser uma forma extremamente importante de comunicação não linguística. A música desencadeia emoções e intensifica as nossas experiências sociais. Adicionalmente, ativa conexões cerebrais excepcionalmente intrincadas que envolvem múltiplas áreas do cérebro e interconexões simultâneas entre a valência criativa e emocional do cérebro direito e a função matemática e organizacional do cérebro esquerdo. A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é uma condição crónica do neurodesenvolvimento com défices em dois grandes domínios: a comunicação social e o comportamento. Os pacientes que vivem com esta patologia podem apresentar alexitimia do tipo II, caracterizada por uma incapacidade em aceder ao vocabulário e linguagem necessária para a verbalização da experiência emocional. Não obstante, a capacidade de reconhecimento emocional nos doentes com autismo está intacta durante o processo de ouvir música, comprovada por diversos estudos com recurso a ressonância magnética funcional. Os sintomas associados à PEA podem ser extremamente complexos e severos e a música pode ter um papel adjuvante no plano terapêutico destes indivíduos, de forma a melhorar a sua qualidade de vida e possibilitar a comunicação com os outros. De acordo com pesquisas recentes, a prática de atividades musicais a longo prazo e as competências sensoriomotoras adquiridas nesse processo podem ser um potente estímulo para alterações da neuroplasticidade no cérebro adulto. Há, efetivamente, uma possível justificação neurobiológica para o uso da música e da musicoterapia (MT) na PEA, que parece melhorar as capacidades emocionais e facilitar a comunicação destes doentes. / Music, like language, is a common trait to human life and it has the ability to engage multisensory brain networks. It is one of the richest emotional, sensorimotor and cognitive experiences, and it can be an extremely important form of non-linguistic communication. It triggers emotions and intensifies our social experiences. It activates exceptionally intricate networks involving several parts of the brain and complex simultaneous interconnections between the right brain's creative and emotional functions and the left brain's mathematical organizing functions. The Autism Spectrum Disorder (ASD) is a life-long neurodevelopmental condition presenting deficits in two major domains: social communication and behavior. Individuals who live with this disorder may suffer from type II alexithymia, presenting an impaired ability to access the language needed to verbalize the emotional experience. Nonetheless, the emotion recognition capacity in the autistic patients has been proven to be intact while music listening, through several functional magnetic resonance imaging (fMRI) studies. ASD symptoms can be extremely complex and severe and music can therefore play a role in the treatment course of individuals with this disorder to improve their life quality and allow these patients to live in communication with others. According to emerging research, long-term music training and the associated sensorimotor skill learning can be a strong stimulus for neuroplastic changes in the adult brain. There is indeed a potential neurobiological justification for the use of music and Music Therapy (MT) in ASD, which seems to enhance emotional skills and facilitate communication in these patients.
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Impact of Cytoreductive Surgery with Hyperthermic Intraperitoneal Chemotherapy in the treatment of Gastric Cancer with Peritoneal Carcinomatosis: a Systematic Review and Meta-Analysis

Mariana Rafaela da Fonte Martins 25 March 2022 (has links)
Introdução: Apesar dos resultados promissores, a eficácia da cirurgia de citorredução (CRS) com quimioterapia hipertérmica intraperitoneal (HIPEC) em doentes com cancro gástrico com carcinomatose peritoneal (GCCP) ainda não foi sistematicamente avaliada. O objetivo desta revisão sistemática é comparar a sobrevivência e o risco de recidiva entre CRS+HIPEC versus CRS isolada, em pacientes com CGCP. Métodos: Foi feita uma revisão sistemática na Medline e Web of Science de acordo com as Guidelines PRISMA. Foram incluídos estudos primários com pacientes com CGCP maiores de 18 anos. Foram utilizados os critérios MINORS para avaliar a qualidade dos estudos. Foi realizada meta-análise de riscos relativos (RR), com utilização do modelo de efeitos aleatórios. A heterogeneidade foi avaliada usando a estatística de I2. Resultados: Foram incluídos sete estudos na análise qualitativa e seis na análise quantitativa. A taxa de sobrevivência após 1 ano foi 1,63 vezes superior no grupo CRS+HIPEC relativamente ao CRS (RR=1,63, 95%CI=1,02-2,62, I2=70%). A taxa de sobrevivência após 5 anos foi mais de 3 vezes superior para o grupo CRS+HIPEC do que para CRS (RR=3,25, 95%CI=1,28-8,26, I2=8%). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre CRS+HIPEC e CRS relativamente às complicações pós-operatórias (RR=1,06, 95%CI=0,84-1,34, I2=0%). O risco de recidiva peritoneal foi significativamente menor para CRS+HIPEC do que para CRS (RR=0,23, 95%CI=0,11-0,48, I2=40%). Os resultados podem estar associados a alguma imprecisão ou viés de indicação. Conclusão: Os resultados devem ser analisados com cautela devido à deteção de heterogeneidade e às limitações dos estudos incluídos. No entanto, o tratamento com CRS+HIPEC parece aumentar mais a sobrevida dos doentes com CGCP relativamente ao tratamento com CRS isolada, diminuir o risco de recidiva peritoneal, não estando associado a mais complicações pós-operatórias. / Background: Despite promising results, the effectiveness of cytoreduction surgery (CRS) with hyperthermic intraperitoneal chemotherapy (HIPEC) in patients with gastric cancer with peritoneal carcinomatosis (GCCP) has not been systematically evaluated. The aim of this systematic review is to compare the survival and risk of recurrence between CRS+HIPEC versus CRS alone in CGCP. Methods: A systematic review was performed in Medline and Web of Science according to the PRISMA Guidelines. Primary studies with patients with CGCP older than 18 years were included. MINORS criteria were used to assess the quality of the studies. We performed random-effects meta-analysis of risk ratios (RR). We assessed heterogeneity using the I2 statistic. Results: Seven studies were included in the qualitative and 6 in the quantitative analysis. The survival rate (SR) after 1 year was 1.63 times higher for CRS+HIPEC than CRS (RR=1.63, 95%CI=1.02-2.62, I2=70%). The SR after 5 years was more than 3 times higher for CRS+HIPEC than CRS (RR=3.25, 95%CI=1.28-8.26, I2=8%). No significant differences between CRS+HIPEC and CRS related to complications were found (RR=1.06, 95%CI=0.84-1.34, I2=0%). The risk of peritoneal recurrence was significantly lower for CRS+HIPEC than for CRS (RR=0.23, 95%CI=0.11-0.48, I2=40%). The results may be associated with some information or indication bias. Conclusions: Results should be analysed cautiously due to the detected heterogeneity and the limitations of included studies. However, treatment with CRS+HIPEC seems to increase the survival of patients with CGCP, more than treatment with CRS alone, decrease the risk of peritoneal recurrence, and not be associated with more postoperative complications.
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Superior Lateral Orbitectomy for High-Riding Tuberculum Sella Meningiomas - a Volumetric CT Guided Analysis for the Assessment of its Impact on Frontal Lobe Exposure

João Pedro Matos Oliveira Peralta 25 March 2022 (has links)
Antecedentes: A ressecção cirúrgica continua a ser o principal tratamento para os meningiomas do tubérculo da sela sintomáticos ou em crescimento, uma vez que as abordagens para as lesões da base do crânio partilham um princípio comum de procurar de corredores cirúrgicos que tenham um impacto mínimo no tecido parenquimatoso. Neste estudo, o nosso objetivo foi avaliar o benefício potencial da realização de uma orbitectomia lateral superior (quando comparada com uma abordagem anterolateral subfrontal padrão) e quantificar a sua influência na visão cirúrgica, utilizando uma análise baseada em imagens de alta resolução. Métodos: Um estudo transversal observacional monocêntrico baseado em imagens de TC volumétricas de pacientes com crânios não patológicos. Um protocolo de imagem detalhado é descrito para a comparação de ambas as abordagens, com e sem orbitectomia lateral superior, para diferentes simulações de alturas e larguras de base de implantação dos tumores. Foi realizada uma análise baseada em imagens no software de imagem Horos®. As variáveis analisadas incluíram a visão angular cirúrgica (visão angular de baixo codificada como valor positivo), a distância de trabalho e a área do parênquima do lobo frontal transposto. Resultados: Após cumprimento dos critérios de inclusão, foram selecionados aleatoriamente trinta (30) tomografias volumétricas (17 homens e 13 mulheres, com uma idade média de 57±17,47 anos). Considerando o desempenho da orbitectomia, o intervalo de visão angular em relação ao ponto mais elevado do tumor variou de 5,8±2,78° a 40,7±2,53°. Sem essa etapa de orbitectomia, a variação foi de -19,1±3,26° a 28,6±4,72°. A área do parênquima do lobo frontal transposto foi significativamente mais baixa quando associando a orbitectomia, para todas as alturas tumorais simuladas, mais ainda com uma base de implantação mais estreita, à custa de uma distância de trabalho ligeiramente aumentada. Conclusões: Com base no nosso estudo, a associação da orbitectomia a um acesso anterolateral está potencialmente associada a uma menor manipulação do tecido do lobo frontal no tratamento de meningiomas do tubérculo da sela e é teoricamente mais útil para lesões de eixos mais altos com bases mais estreitas / Background: Surgical resection remains the main treatment for growing or symptomatic tuberculum sellae meningiomas, as approaches for skull base lesions share a common principle of seeking surgical corridors that minimally impact the parenchymal tissue. In this study, our objective was to evaluate the potential benefit of performing a superior lateral orbitectomy (when compared to a standard anterolateral subfrontal approach) and quantify its influence on the surgical view, using a high-resolution image-based analysis. Methods: An observational cross-sectional single-center study based on volumetric CT images from patients with non-pathologic skulls. A detailed imaging protocol is described for the comparison of both approaches, with and without superior lateral orbitectomy, for different simulated tumor heights and base of implantation widths. An image-based analysis was performed on Horos® imaging software. The variables analyzed included the surgical angle view (angle view from below coded as positive value), the working distance and the area of projected transposed frontal lobe parenchyma. Results: After inclusion criteria were fulfilled, thirty (30) volumetric CT scans were randomly selected (17 males as 13 females, with a mean age of 57±17,47 years old). Considering the performance of orbitectomy, the range of angle view in relation to the higher tumour point varied from 5,8±2,78° to 40,7±2,53°. Without that orbitectomy step, the variation ranged from -19,1±3,26° to 28,6±4,72°. The area of transposed frontal lobe parenchyma was significantly lower when associating orbitectomy, for all simulated tumor heights, more so with a narrower base of implantation, at the expense of a slightly increased working distance. Conclusions: Based on our study, associating orbitectomy to a anterolateral access is potentially associated with less manipulation of frontal lobe tissue when treating high-riding tuberculum sella meningiomas and is theoretically more useful for higher axis lesions with narrower bases.
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Exercício físico e controlo glicémico em doentes com diabetes tipo 1 tratados com perfusão subcutânea continua de insulina - um estudo transversal

Margarida Lopes Ferreira 25 March 2022 (has links)
Aims Exercise is an important practice for control in type 1 diabetes (T1D). This study aims to assess de association between exercise and glycemic control in patients with T1D and to identify the main barriers to exercise in T1D. Methods We evaluated 95 patients with T1D treated with insulin pump therapy. Participants answered a questionnaire about 1) exercise habits, 2) usual adjustments in insulin and food intake with exercise and 3) main barriers to exercise. Continuous glucose monitoring (CGM) was used to evaluate time in range (TIR), time below range (TBR) and time above range (TAR) during the last 60 days before the evaluation. CGM data during, before (2h before) and after (24h after) the last bout of exercise was also evaluated. Results The mean age was 30.1±12.1 years and 51.6% were women. Participants that reported practicing exercise (55.8%) had a higher TIR and a lower TAR. Comparing with the 60 days CGM data, the TBR and the TAR were lower in the 24h after the last bout of exercise. The absence of adjustments on insulin and food intake was associated with higher TBR after the exercise. Eating before the exercise and turning off the pump during the exercise were associated with lower TBR after exercise. The main barriers reported for exercise practicing were fear of hypoglycemia, lack of free time and work schedule. Conclusion Exercise was associated with better glycemic control in patients with T1D. Addressing common barriers may allow a higher adherence to exercise in T1D. / Objetivo O exercício é uma prática importante para o controlo da diabetes tipo 1 (T1D). Este estudo procura avaliar a associação entre o exercício e o controlo glicémico em doentes com T1D e identificar os principais obstáculos ao exercício na T1D. Métodos Avaliamos 95 doentes com T1D em tratamento com perfusão subcutânea continua de insulina. Os participantes responderam a um questionário sobre 1) hábitos de exercício, 2) ajustes habituais na insulina e alimentação com o exercício e 3) principais obstáculos ao exercício. Dados da monitorização continua da glicose (CGM) foram utilizados para avaliar o tempo no alvo (TIR), tempo abaixo do alvo (TBR) e tempo acima do alvo (TAR) durante os 60 dias antes da avaliação. Dados da CGM durante, antes (2 horas antes) e após (24h após) a última sessão de exercício também foram avaliados. Resultados A média de idade foi 30,1±12,1 anos e 51,6% eram mulheres. Os participantes que realizavam exercício físico (55,8%) tinham um TIR mais elevado e TBR mais reduzido. Comparando com os dados de 60 dias da CGM, o TBR e o TAR foram mais baixos nas 24 horas após a última sessão de exercício. A ausência de ajustes na insulina e alimentação associou-se a maior TBR após o exercício. Comer antes do exercício e desligar a bomba durante o exercício estavam associados a TBR mais baixo após o exercício. Os principais obstáculos ao exercício reportados foram medo de hipoglicemia, falta de tempo livre e o horário de trabalho. Conclusão O exercício associou-se a melhor controlo glicémico em pacientes com T1D. Abordar as barreiras mais comuns pode permitir uma maior adesão ao exercício na T1D.
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Bleeding and Thrombotic complications in COVID-19-associated ARDS requiring ECMO

Eduardo Pinheiro Tavares 25 March 2022 (has links)
Introdução: A COVID-19 (coronavirus disease 2019) acompanha-se de um estado de hipercoagulabilidade com um risco aumento de trombose e hemorragia. No presente estudo analisamos as complicações hemorrágicas e trombóticas em doentes com síndrome de dificuldade respiratória aguda (ARDS) associado à COVID-19 que exigiu suporte com oxigenação por membrana extracorporal (ECMO). Métodos: Realizamos um estudo de coorte retrospetivo unicêntrico de doentes sem trauma que requereram ECMO por causa da COVID-19 (n=67) ou por ARDS de outras causas (n=60). Resultados: Os doentes COVID-19 estiveram menos dias sob ventilação mecânica invasiva antes do início de ECMO (2.0 (0-4.0) vs. 3.0 (1.0-6.0); dias) e o resgate de outros hospitais foi menos frequente comparativamente ao grupo não-COVID (71 vs. 87; %). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos scores SAPS II e APACHE II nem na sobrevivência intra-hospitalar prevista pelo RESP score. Igualmente, os parâmetros ventilatórios e gasométricos não diferiram entre grupos. Nos primeiros 7 dias de ECMO, os doentes COVID-19 apresentaram valores de plaquetas e fibrinogénio mais elevados e aPTT inferior, sem diferenças significativas quanto aos D-dímeros. A incidência de complicações trombóticas foi semelhante entre grupos, incluindo o trombo-embolismo pulmonar (que foi uma complicação rara). Ao invés, detetamos uma percentagem significativamente mais elevada de hemorragia grave na coorte de doentes COVID-19, nomeadamente hemotórax (13.4 vs. 3.3; %), em paralelo com hemoglobina mais baixa e maior necessidade de transfusões de glóbulos rubros. Isto associado a necessidade de mais tempo em ECMO (47 (17-80) vs. 19 (12-30); dias), estadia hospitalar mais prolongada (54 (23-96) vs. 31 (18-48); dias) e a uma tendência não significativa para maior mortalidade hospitalar no grupo de doentes COVID-19. Conclusões: Na nossa experiência unicêntrica, os casos de ARDS grave associado à COVID-19 que necessitaram de suporte com ECMO apresentaram maior incidência de eventos hemorrágicos graves e uma evolução mais arrastada comparativamente a outras etiologias. São imprescindíveis mais estudos para clarificar os riscos e benefícios do ECMO no ARDS grave associado à COVID-19. / Background: Coronavirus disease 2019 (COVID-19) is a hypercoagulable state with increased thrombotic and bleeding risk. In this study we analyzed bleeding and thrombotic complications in severe COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome (ARDS) requiring extracorporeal membrane oxygenation (ECMO). Methods: Single-center observational study of adult non-trauma patients undergoing ECMO for COVID-19 (n=67) or all other cause of ARDS (n=60). Results: In COVID-19 group duration of invasive mechanical ventilation prior to ECMO was lower (2.0 (0-4.0) vs. 3.0 (1.0-6.0); days) and ECMO retrieval less frequent (71 vs. 87; %). No significant differences were found in SAPS II, APACHE II or in the in-hospital survival predicted by the RESP score. Baseline ventilatory and gas exchange parameters did not differ. During the first 7 days of ECMO support COVID-19 group presented higher platelets and fibrinogen, lower aPTT, but no differences in D-dimer. Thrombotic complications were similar between groups, including pulmonary embolism (which was a rare event). A significantly higher rate of severe bleeding, namely hemothorax (13.4 vs. 3.3; %), was found in COVID-19 group, with lower hemoglobin and higher red blood cell transfusions. This associated with longer ECMO duration (47 (17-80) vs. 19 (12-30); days) and hospital length of stay (54 (23-96) vs. 31 (18-48); days) in COVID-19 group, with a non-significant trend towards higher hospital mortality. Conclusions: In our single-center experience, severe COVID-19-associated ARDS requiring ECMO presented high rates of severe bleeding complications and a protracted course. Further studies are needed to clarify the risks and benefits of ECMO in severe COVID-19-associated ARDS.
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Effects of cannabidiol on body weight and appetite: a systematic review

Joaquim Pedro Semide de Sousa Pinto 25 March 2022 (has links)
Background: O canabidiol (CBD), um dos componentes principais da planta Cannabis sativa, é um canabinóide não psicotrópico que tem recentemente atraído a atenção de investigadores e clínicos pelas suas potenciais aplicações terapêuticas. Nesta revisão sistemática pretendemos descrever os possíveis efeitos do CBD tanto no apetite como no peso. Métodos: De forma independente, os dois autores correram uma pesquisa minuciosa tanto na base de dados MEDLINE como na CENTRAL até dezembro de 2021 e incluíram todos os ensaios clínicos aleatorizados, originais e revistos por pares que reportaram alterações nos outcomes descritos. A avaliação do risco de viés foi realizada com recurso à ferramenta RoB2 da Cochrane e os resultados foram resumidos em tabelas. Resultados: Um total de 11 ensaios clínicos foram incluídos nesta revisão. Destes, a maioria reportou que o CBD diminuiu o apetite e/ou o peso ou o índice de massa corporal (IMC) enquanto alguns não encontraram alterações significativas e um ensaio clínico descreveu um aumento do apetite. Discussão: A maioria dos estudos incluídos nesta revisão levantaram algumas preocupações em relação ao risco de viés. Acreditamos que é necessária investigação adicional de forma a clarificar os potenciais mecanismos envolvidos no efeito do CBD no apetite/alimentação. / Background: Cannabidiol (CBD), one of the main components of the Cannabis sativa plant, is a non-psychotropic cannabinoid that has recently drawn the attention of researchers and clinicians for its potential therapeutic applications. In this systematic review we aim to describe the possible effects of CBD in both appetite and body weight. Methods: Both authors independently ran a thorough search in both MEDLINE and CENTRAL databases up to December 2021 and included every peer-reviewed, original randomized controlled clinical trial that reported data on either of said outcomes. Risk of assessment bias was performed with Cochrane's RoB2 tool and results were summarized in tables. Results: A total of 11 trials were included in this review. Of these, the majority reported on CBD reducing appetite and/or body weight or body mass index (BMI) whilst some have found no significant changes and one trial described an increase in appetite. Discussion: Most of the studies included in the present review raised some concerns in terms of risk of bias. We believe further research is needed in order to clarify potential mechanisms involved in the effect of CBD on feeding/appetite.
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Hospitalizations and obstetric outcomes of women with bipolar disorder in Portuguese public hospitals: a nationwide characterization study

Gustavo Gurito Araújo 25 March 2022 (has links)
Introdução: Este estudo visa caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de mulheres grávidas com Doença Bipolar (DB) hospitalizadas no momento do parto e investigar o impacto que a DB pode ter em outcomes hospitalares e obstétricos. Métodos: Foi realizado um estudo observacional retrospetivo utilizando uma base de dados administrativa que inclui dados de hospitalização recolhidos rotineiramente em todos os hospitais públicos portugueses. Todas as admissões por motivos de parto (códigos ICD-9-CM V27.X), entre 2008 e 2015, com um diagnóstico concomitante de DB (códigos 296.0X; 296.1X; 296.4X; 296.5X; 296.6X; 296.7 ou 296.8X) foram analisadas. O grupo de comparação sem DB foi obtido por propensity score matching (1:1), ajustando a amostra à idade à admissão, ao Índice de Comorbidade de Charlson e ao ano de alta. Foi utilizada uma análise por regressão logística para comparar variáveis e outcomes chave, sendo os resultados apresentados como odds ratios não ajustados e ajustados (OR e aOR, respetivamente). Resultados: No total, foram identificadas 217 hospitalizações por motivos relacionados com o parto e com diagnóstico de DB concomitante. As mulheres grávidas com DB tinham maiores probabilidades de residirem na área de Lisboa (OR=3,92; 95%CI=2,41-6,38) e um tempo de internamento significativamente maior (aOR=1,08; 95%CI=1,02-1,15). Adicionalmente, tinham maior propensão para fumar (OR=4,85; 95%CI=2,19-10,75), ter obesidade ou excesso de peso (OR=2,33; 95%CI=1,14-4,74) e sofrer de complicações relacionadas com insuficiência venosa durante a gravidez (aOR=3,73; 95%CI=1,01-13,76). Limitações: As limitações deste estudo incluem a utilização de dados secundários, a análise de hospitalizações em vez de registos dos pacientes e possíveis erros relacionados com a codificação das diferentes variáveis. Conclusões: Neste estudo de âmbito nacional, a DB foi associada a outcomes maternos, obstétricos e hospitalares negativos. Estes resultados sublinham a necessidade de monitorização ativa para melhor satisfazer as necessidades de saúde destas mulheres durante a hospitalização e durante toda a gravidez. / Background: This study aims to characterize the sociodemographic and clinical profile of pregnant women with bipolar disorder (BD) hospitalized for delivery purposes and to investigate the impact BD may have on hospitalization and obstetric outcomes. Methods: An observational retrospective study was performed using an administrative database comprising routinely collected hospitalization data from all mainland Portuguese public hospitals. Women's admissions for childbirth purposes (ICD-9-CM codes V27.X) between 2008 and 2015 with a concomitant diagnosis of BD (codes 296.0X; 296.1X; 296.4X; 296.5X; 296.6X; 296.7 or 296.8X) were analyzed. Comparison group without BD was obtained by propensity score matching (1:1) adjusting for age at admission, Charlson Comorbidity Index, and year of discharge. Logistic regression analysis was used to compare key variables and outcomes, and results are presented as unadjusted and adjusted odds ratios (OR and aOR, respectively). Results: Overall, 217 child-delivery related hospitalizations with concurrent BD diagnosis were retrieved. Pregnant women with BD had greater odds of residing in the Lisbon area (OR=3.92; 95%CI=2.41-6.38) and a significantly higher length of stay (aOR=1.08; 95%CI=1.02-1.15). Also, they were more likely to smoke (OR=4.85; 95%CI=2.19-10.75), to have obesity or excessive weight gain (OR=2.33; 95%CI=1.14-4.74) and suffer from venous insufficiency complications during pregnancy (aOR=3.73; 95%CI =1.01-13.76). Limitations: Limitations include the use of secondary data, the analysis of hospitalizations instead of patients' registries, and codification-related issues. Conclusions: In this nationwide study, BD was associated with poorer maternal, obstetric, and hospitalization outcomes. These results underscore the need for active monitoring to better meet the health needs of these women during hospitalization and throughout pregnancy.
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Efficacy and safety of Laparoscopic Endoscopic Cooperative Surgery (LECS) - a systematic review and meta-analysis

Sara Oliveira de Brito 21 February 2022 (has links)
A Cirurgia cooperativa laparoscópica e endoscópica(LECS) combina vantagens da endoscopia e laparoscopia na resseção de tumores gástricos da submucosa. O objetivo desta revisão sistemática e meta-análise é avaliar eficácia e segurança da LECS em pacientes com tumores na junção esofagogástrica, estômago e duodeno, e comparar LECS com procedimentos puramente endoscópicos e laparoscópicos.Três bases de dados foram pesquisadas: PubMed, Scopus e ISI Web of Knowledge. Dados sobre eficácia (R0, recorrência) e segurança (taxa de conversão, duração do procedimento e hospitalização, recorrência, eventos adversos, mortalidade) foram colhidos e agrupados em odds ratio (OR) ou média das diferenças (MD), usando modelo de efeitos randomizados. A qualidade dos estudos foi avaliada pela Escala Newcastle-Ottawa e a heterogeneidade pelos testes Q da Cochran e I2. Foi realizada análise de subgrupos, de acordo com a localização, para 4 aspetos. Esta meta-análise inclui 24 estudos (todos coortes retrospetivos). Não encontramos diferenças significativas entre LECS e técnicas pré-existentes (ESD/laparoscopia) em nenhum aspeto. Porém, encontramos uma tendência para hospitalização mais curta, procedimentos mais longos e menos efeitos adversos na LECS vs laparoscopia. Encontramos também essa tendência comparando LECS com ESD. R0 tende a ser maior no grupo LECS. Hospitalização foi significativamente menor em lesões gástricas vs junção esofagogástrica (média 7.3 vs 13.7 dias, 95% CI's 6.6‒7.9 vs 8.9‒19.3, respetivamente). Não encontramos diferenças significativa na taxa de conversão, eventos adversos nem tempo médio de procedimento. Porém encontramos uma tendência para taxas de conversão maiores e procedimentos mais longos na junção esofagogástrica e maior taxa de eventos adversos no duodeno. Em conclusão, LECS pode ser um tratamento válido, seguro e eficaz em pacientes com tumores na junção esofagogástrica, estômago e duodeno. A escolha do tratamento deve ser individualizada. São necessários estudos prospetivos para avaliar a superioridade da LECS em relação às técnicas existentes. / Laparoscopic and endoscopic cooperative surgery (LECS) combines the advantages of endoscopy and laparoscopy in order to resect gastric submucosal tumors (SMT's). The aim of this systematic review and meta-analysis was to evaluate the efficacy and safety of LECS in patients with EGJ (esophagogastric junction), gastric and duodenal tumors, as well as compare LECS with pure endoscopic procedures and pure laparoscopic procedures. Three databases were searched: PubMed, Scopus and ISI Web of Knowledge. Efficacy (R0, recurrence) and safety (conversion rate, procedure and hospitalization time, adverse events, mortality) outcomes were extracted and pooled with odds ratio (OR) or mean difference (MD) using a random-effects model. Study quality was assessed with Newcastle-Ottawa Scale and heterogeneity by Cochran's Q test and I2. Subgroup analysis according to location was perfomed for 4 outcomes.This Meta-analysis included 24 studies (all retrospective cohorts). No significant differences were found between LECS and pre-existing techniques (ESD/laparoscopic) regarding any outcomes. However, there was a trend to shorter hospitalization time, longer procedure duration and fewer adverse events in LECS vs laparoscopic techniques. The same trend was seen comparing LECS with ESD. R0 tend to be higher in LECS group. Hospitalization time was significantly shorter in gastric lesions compared to EGJ lesions (mean 7.3 vs 13.7 days, 95% CI 6.6‒7.9 vs 8.9‒19.3, respectively). There were no statistically significant differences in conversion rate, adverse events' rate nor mean procedural time according to location. There was a trend to higher convertion rate and longer procedure durations in EGJ and higher rate of adverse events in duodenal lesions. In conclusion, LECS can be a valid, safe and effective treatment option in patients with EGJ, gastric and duodenal tumors. We consider that treatment choice must be individualized. Prospective studies are needed to assess if LECS is superior to established techniques.
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Does decompression surgery influence sagittal balance parameters in patients with lumbar spinal stenosis?

Joana Sofia Neves Leocádio 25 March 2022 (has links)
Finalidade. O objetivo deste estudo é investigar o efeito que a cirurgia de descompressão lombar na estenose lombar canalar (ELC) tem nos parâmetros de equilíbrio sagital e o seu significado clínico. Métodos. Estudo observacional de coorte com registo de bases para casos degenerativos de ELC tratados com cirurgia de descompressão. Foram recolhidos dados demográficos e clínicos, foram utilizados questionários do Core Outcome Measures Index (COMI) - back, EuroQoL (EQ-5D) e do Oswestry Disability Index (ODI) antes da cirurgia e num período de seguimento de 1 ano. A incidência pélvica (PI), inclinação pélvica (PT), inclinação sacral (SS), eixo vertical sagital (SVA) e lordose lombar (LL) foram medidas antes e 1 ano após a cirurgia. A variação da LL foi considerada o endpoint primário. A diferença entre os valores reais e ideais foram definidos como lordose lombar e inclinação pélvica relativas (RLL e RPT). Foi realizada uma análise de clusters hierárquica não supervisionada (HC) para identificar subgrupos com padrões de variação distintos. Resultados. Foram incluídos 95 pacientes, com idade média de 63 anos e 52,6% de homens, na sua maioria efetuados 1-2 níveis de cirurgia (93,6%) e bons ou excelentes resultados em 71,6%. A diferença mediana entre a LL pós-operatória e pré-operatória foi de -1,3º (p=0,127), os parâmetros radiológicos permaneceram equivalentes após a cirurgia. O aumento da lordose lombar tinha correlação com a melhoria da ODI (Pearson, r=-0,33, p=0,003), não foram encontradas outras correlações clinicamente significativas. Foram identificados três clusters após a HC. Os doentes no grupo 2 (31,6% dos doentes) tiveram uma diminuição da LL após cirurgia (valores médios para os grupos 1, 2 e 3: 3,3o, -5,6o e 0,8o), aumento da SVA (-5 mm, +25 mm e -19 mm) e nenhuma melhoria da ODI (-23,1, 3,77 e -17,1). Conclusões. A cirurgia de descompressão lombar tem pouco efeito na lordose lombar e no equilíbrio sagital. A análise de clusters identificou um subgrupo de pacientes com piores resultados, relacionados com a diminuição da LL e aumento da SVA após a cirurgia. / Purpose. The aim of this study was to investigate the effect that lumbar decompression surgery for lumbar spinal stenosis (LSS) has on sagittal balance parameters and its clinical significance. Methods. Observational registry-based cohort study for LSS degenerative cases treated with decompression surgery. Demographic and clinical data were collected, Core Outcome Measures Index (COMI) - back, EuroQoL (EQ-5D) and Oswestry Disability Index (ODI) questionnaires were used preoperatively and at 1 year follow-up. Pelvic incidence (PI), pelvic tilt (PT), sacral slope (SS), sagittal vertical axis (SVA) and Lumbar lordosis (LL) were measured before and 1 year after surgery. LL variation was the primary endpoint. Difference between real and ideal values were defined as relative lumbar lordosis and pelvic tilt (RLL and RPT). Unsupervised hierarchical clustering analysis (HC) was performed to identify subgroups with distinct patterns of variation. Results. A total of 95 patients were included, mean age of 63 years and 52.6% males, mostly 1-2 levels surgery (93.6%) and good or excellent outcome in 71.6%. The median difference between postoperative and preoperative LL was -1.3º (p=0.127), radiological parameters remained equivalent after surgery. Increased lumbar lordosis was correlated to ODI improvement (Pearson, r=-0.33, p=0.003), no other clinically significant correlations were found. Three clusters were identified after HC. Patients in cluster 2 (31.6% of patients) had decrease in LL after surgery (mean values for cluster 1, 2 and 3: 3.3o, -5.6o and 0.8o), increase in SVA (-5 mm, +25 mm and -19 mm) and no improvement in ODI (-23.1, 3.77 and -17.1). Conclusions. Lumbar decompression surgery has little effect in lumbar lordosis and sagittal balance. Cluster analysis yielded a subgroup of patients with worse outcomes, related to decrease of LL and increase of SVA after surgery.

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