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Estado nutricional e metabólico de pacientes gastrectomizados e colectomizados por câncer clinicamente curados com e sem diabetes mellitus: impacto da homeostase glicídica sobre variáveis clínicas e bioquímicas / Nutritional and metabolic status of clinically cured patients submitted to gastrectomy and to colorectal surgery for cancer with or without diabetes mellitus: impact of glucose homeostasis on clinical and biochemical variablesHayashi, Silvia Yoko 14 January 2014 (has links)
O rearranjo da anatomia gastrointestinal é atualmente o foco de estudos para a remissão e cura do diabetes mellitus tipo 2. Há evidências a favor da melhora desta comorbidade após a gastrectomia em pacientes não obesos, entretanto sem análise de longo prazo. O intestino grosso, como integrante do aparelho digestório e potencialmente produtor de incretinas, ainda não foi estudado em relação à influência de sua retirada (colectomia) no desfecho do diabetes. Nestas circunstâncias, faz-se necessário um estudo em longo prazo destas duas cirurgias na homeostase glicídica. Objetivos: Analisar a resposta em longo prazo do diabetes e pré-diabetes pré-existentes após gastrectomia, bem como, colectomia por câncer. Métodos: Foram analisados pacientes adultos submetidos à gastrectomia subtotal e total (Y de Roux) por câncer gástrico e colectomia (direita ou retossigmoidectomia) por câncer de colo e reto há mais de 3 anos e sem sinais de doença em atividade. Incluíram-se controles nas duas situações de pós-operatório tardio com homeostase glicídica normal, a fim de averiguar também sua evolução em longo prazo. Agregou-se ainda um grupo controle pré-operatório atual constituído de doentes diabéticos com câncer gástrico, candidatos à gastrectomia curativa, pois alguns exames analisados no pós-operatório não haviam sido coletados no período pré-operatório. Os pacientes foram divididos de acordo com a presença e curso clínico do diabetes. O grupo diabético foi subdividido em Refratários (permaneceram diabéticos) e Responsivos (remissão parcial ou completa). O grupo controle foi dividido em Estáveis (permaneceram sem diabetes) e Neodiabetes (ficaram diabéticos ou pré-diabéticos). Também foram avaliados de acordo com o tipo de cirurgia. Foram coletados exames de albumina, transferrina, ferritina, ferro sérico, hemoglobina, leucócitos, colesterol total, LDL, VLDL e HDL, triglicérides, insulina, hemoglobina A1C, Peptídeo C, IGF-1, Leptina, proteína C reativa, fibrinogênio, tempo de protrombina, dímero D, complemento C3 e C4, ácido fólico e vitamina B12. Peso, altura e perímetro abdominal e do quadril também foram analisados. Resultados: Os seguimentos atingiram 86,8 ± 25,1 meses nos gastrectomizados e 79,2 ±27,4 nos colectomizados. Os pacientes gastrectomizados beneficiaram-se com remissão do diabetes em 41,2% dos casos e os colectomizados em 32,4%. No grupo controle de gastrectomizados surgiram em longo prazo 63,2% de neodiabéticos e no de colectomizados 30,8%. Nos pacientes diabéticos responsivos com câncer gástrico houve paralelismo entre queda da glicemia e do IMC, algo que não se sucedeu nos acometidos de câncer colorretal. Em nenhuma das duas populações refratárias pode-se atribuir um papel para a variação do IMC no desfecho do diabetes. Nos pacientes neodiabéticos nenhuma contribuição do IMC foi despistada em quaisquer dos grupos estudados. Os pacientes diabéticos gastrectomizados e colectomizados não revelaram diferenças significativas nos valores de glicemia e prevalência de diabetes quando separados por tipo de cirurgia. Conclusão: Nos pacientes gastrectomizados, comprovou-se remissão do diabetes a longo prazo ainda que em proporções menores que as documentadas usualmente, com obesos tratados por cirurgia bariátrica. A perda de peso demonstrou influência positiva na resposta do diabetes. A exclusão duodenal pode ser outro fator envolvido na melhora do diabetes ao lado deste moderado emagrecimento. Já a remoção do fundo gástrico não demonstrou influência na evolução destes pacientes. Não há indícios de que a gastrectomia protegeu contra o aparecimento de novos casos de diabetes e pré-diabetes, pois estes se manifestaram em elevadas proporções. Os pacientes colectomizados diabéticos apresentaram taxa ligeiramente menor de responsivos quando comparados com o grupo bariátrico, sem diferenças significativas. A variação do peso e o local de ressecção não se relacionaram com o desfecho do diabetes. As conversões de pacientes normoglicêmicos para diabetes, ao final do tempo de seguimento, foram mais baixas que nos gastrectomizados. São necessários mais estudos para elucidar os mecanismos envolvidos na história natural da homeostase glicídica, tanto após gastrectomia quanto cirurgia colorretal / The rearrangement of gastrointestinal anatomy is currently the focus of research for the cure and remission of type 2 diabetes mellitus. There is evidence suggesting that this comorbidity improves after cancer gastrectomy in non-obese patients, however no long-term analysis is available. The large intestine, as part of the digestive system and potentially producing incretins, has not been studied with regard to the influence of surgical removal (colectomy) on the outcome of diabetes. In these circumstances, a study focusing the long-term outcome of glucose homeostasis after these two surgeries was deemed appropriate. Objectives: Analysis of the long-term response of preexisting diabetes and pre-diabetes after gastrectomy and colectomy for cancer. Population: Adult patients who underwent subtotal and total (Roux-en Y) gastrectomy for gastric cancer, as well as colorectal operation (right hemicolectomy or anterior resection) for colon and rectum cancer, with at least 3 years of follow up and no signs of active disease. Controls with normal glucose homeostasis were included in both contexts, in order to investigate long term evolution also in euglycemic subjects. A current preoperative control group was added consisting of diabetic patients with gastric cancer, aiming to provide information not available in the retrospective analysis of the preoperative period. Patients were divided according to the presence and clinical course of diabetes. The diabetes group was divided into Refractory (remained diabetic) and Responsive cases (partial or complete remission). The control group was similarly divided into Stable (remained without diabetes) and New onset diabetes/NOD (became diabetic or pre-diabetic). Surgical modality was also considered in the stratification (subtotal versus total gastrectomy and right colectomy versus anterior resection). Biochemical tests included albumin, transferrin, ferritin, serum iron, hemoglobin, white blood cell count, total cholesterol, LDL, VLDL, and HDL, triglycerides, insulin, hemoglobin A1C, C-peptide, IGF-1, leptin, C-reactive protein, fibrinogen, prothrombin time, D-dimer, complement C3 and C4, folic acid and vitamin B12. Weight, height and waist/hip ratio were also documented. Results: The follow-up reached 86.8 ± 25.1 months in patients submitted to gastrectomy and 79.2 ± 27.4 in colorectal surgery. Gastrectomized patients benefited from diabetes remission in 41.2% of cases and 32.4% after large bowel operation. NOD was detected in 63.2% and 30.8% of nondiabetic subjects, respectively. Among responsive diabetic patients with gastric cancer direct relation between fall in blood glucose and BMI was demonstrated, but not with colorectal cancer. In both refractory populations BMI failed to correlated with outcome of diabetes. In NOD patients no contribution of BMI was shown in any group either. Prevalence of diabetes was not different when stratified according to type of surgery. Conclusion: In gastrectomized patients, long term remission of diabetes was confirmed, even though is smaller proportions than those reported after bariatric surgery. Weight loss showed a positive influence in the responsive diabetes population submitted to gastrectomy. There are reasons to believe that duodenal exclusion was involved as well in diabetes amelioration, besides moderate weight loss. The removal of the gastric fundus was not relevant for the evolution of these patients. No evidence in favor of gastrectomy protection against the onset of new diabetes and pre-diabetes was detected. On the contrary, these were registered in high proportions. Colorectal diabetic patients had slightly lower rate of response when compared to the gastrectomy group, without significance. Weight shift and location of the resection were unrelated to the outcome of diabetes. NOD cases at the end of follow-up period were less frequent than after gastric surgery. Further studies are needed to elucidate the mechanisms involved in the natural history of glucose homeostasis, after both gastric and colorectal surgery
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EPIDEMIOLOGIA DE PACIENTES COM CÂNCER COLORRETAL SUBMETIDOS À TRATAMENTO CIRÚRGICO EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA PÚBLICO NO PERÍODO DE 5 ANOS / EPIDEMIOLOGY OF PATIENTS WITH COLORECTAL CANCER SUBMITTED TO SURGICAL TREATMENT IN PUBLIC REFERENCE HOSPITAL FOR 5 YEARSGirardon, Dener Tambara 30 August 2016 (has links)
The survey and subsequent knowledge of the records of patients who underwent surgical treatment due to the colon and rectum tumor are fundamental to the knowledge of the epidemiological profile of this prevalent malignancy today. Thus, knowledge of such data are relevant for developing strategies for prevention and treatment of this disease in the population. Thus, the objective of the study was to evaluate the data of patients undergoing colectomy and rectosigmoidectomy by colorectal tumor at the University Hospital of Santa Maria (HUSM) in the period 2010 to 2014. This is a cross-sectional, descriptive study with data obtained from medical records on the demographic profile, length of stay, number and type of surgical procedure, stage, location and histological-pathological type of colon tumor among others. During the study period were performed 224 surgeries colectomy and rectosigmoidectomy in patients with colorectal cancer in HUSM. Most (52.7%) patients were female. The merits, 30.8% were from Santa Maria, 11.2% of São Sepe and 58.0% from another location of the Rio Grande do Sul state. The average age of patients was 63.2 years, and 97.7% were between 40 and 89 years and the most frequent age group 60-69 years (28.1%). Regarding the onset of symptoms time, time of diagnosis to surgical treatment, hospital stay and time to diagnosis of treatment related to staging there was no improvement in service levels over the years analyzed. Furthermore, in relation to Dukes classification there was no difference in clinical evolution during the study period. This study reveals the need for reevaluation of continuously service, so that we can develop alternatives in order to optimize the service to patient with the colon and rectum cancer, and mainly seek strategies for early diagnosis. / O levantamento e conhecimento dos registros dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico para tumor maligno de cólon e reto são fundamentais para determinar o perfil epidemiológico dessa neoplasia maligna tão prevalente nos dias atuais. Conhecer esses dados é relevante para a estruturação de estratégias de prevenção e tratamento desta moléstia na população. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as informações sobre os pacientes submetidos a colectomia e retossigmoidectomia por câncer colorretal no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) no período de 2010 a 2014. Trata-se de um estudo transversal, descritivo com dados obtidos de prontuários sobre o perfil demográfico, tempo de internação, quantidade e tipo de procedimento cirúrgico, estadiamento, localização e tipo histológico-patológico do tumor de cólon e reto entre outros. Foram realizadas 224 cirurgias de colectomia e retossigmoidectomia em pacientes portadores de neoplasia colorretal. A maioria (52,7%) dos pacientes era do sexo feminino. Quanto à procedência, 30,8% eram de Santa Maria, 11,2% do município de São Sepé e 58,0% de outra localidade do estado do Rio Grande do Sul. A média de idade dos pacientes foi de 63,2 anos, sendo que 97,7% tinham entre 40 e 89 anos, e a faixa etária mais frequente a de 60 a 69 anos (28,1%). Com relação ao tempo do inicio dos sintomas, tempo do diagnóstico ao tratamento cirúrgico, tempo de internação hospitalar e tempo do diagnóstico ao tratamento relacionado ao estadiamento não houve melhora nos índices do Serviço no decorrer dos anos analisados, pelo contrário, o tempo do diagnóstico até a cirurgia e o tempo de internação antes da cirurgia aumentaram, significativamente, de 2010 para 2012. Em relação a classificação de Dukes não houve diferença na evolução clínica no período estudado. Os resultados obtidos nesse estudo revelam a necessidade de reavaliação do Serviço de forma continuada, afim de que se possam desenvolver alternativas no sentido de melhorar o atendimento ao paciente portador de neoplasia do cólon e reto, além de, principalmente, buscar estratégias para o diagnóstico precoce.
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Consequ?ncias da colectomia associada ? hepatectomia no metabolismo hep?tico e na forma e fun??o de hem?cias em ratosCarvalho, Marilia Daniela Ferreira de 30 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-30 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This study investigated the influence of partial colectomy associated with
hepatectomy on the biodistribution of the 99mTc-phytate, on metabolic parameters, as
well as labeling and morphology of red blood cells. Wistar rats were distributed into
three groups (each with 6), nominated as colectomy, colectomy+hepatectomy and
sham. In the 30th postoperative day all rats were injected with 99mTc-phytate 0.1mL
i.v. (radioactivity 0.66 MBq). After 15 minutes, liver sample was harvested and
weighed. Percentage radioactivity per gram of tissue (%ATI/g) was determined using
an automatic gamma-counter. Serum AST, ALT, alkaline phosphatase and red blood
cells labeling were determined. The liver %ATI/g and red blood cells labeling were
lower in colectomy and colectomy+hepatectomy rats than in sham rats (p <0.05), and
no difference was detected comparing the colectomy and colectomy+hepatectomy
groups. Red blood cells morphology did not differ among groups. Serum levels of
AST, ALT and alkaline fosfatase were significantly higher in colectomy+hepatectomy
than in colectomy rats (p<0.001). Hepatectomy associated with colectomy lowered
the uptake of radiopharmaceutical in liver and in red blood cells in rats, coinciding
with changes in liver enzymatic activity / Este trabalho trata de investiga??o sobre a influ?ncia da colectomia associada
? hepatectomia parcial, na biodistribui??o do fitato-99mTcO4, na marca??o e
morfologia de hem?cias e par?metros metab?licos da fun??o hep?tica. Dezoito ratos
Wistar foram distribu?dos em tr?s grupos (seis animais cada), denominados:
colectomia, colectomia+hepatectomia e sham. No primeiro grupo os animais foram
submetidos a uma colectomia direita, no segundo foram submetidos ao mesmo
procedimento por?m associou-se uma hepatectomia esquerda e no terceiro houve
apenas realiza??o de uma laparotomia e leve manipula??o de al?as intestinais. No
trig?simo dia p?s-operat?rio, foi feita inje??o de 0,1 mililitro intravenoso de fitato-
99mTcO4 (radioatividade 0,66 MBq) em todos os animais. Ap?s quinze minutos, uma
amostra de f?gado foi colhida e pesada. O percentual de radioatividade por grama de
tecido (%AIT/g) foi determinado no f?gado e hem?cias usando-se um contador gama
autom?tico. Dosagem s?rica de alanina aminotransferase (ALT), aspartato
aminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA), morfologia e marca??o de
hem?cias com pertecnetato foram determinadas. O %AIT/g no f?gado e nas
hem?cias foi menor nos animais dos grupos colectomia e colectomia+hepatectomia
do que no grupo sham (p<0,05; teste de Tukey). Nenhuma diferen?a foi detectada
comparando os grupos colectomia e colectomia + hepatectomia. A morfologia das
hem?cias n?o diferiu entre os 3 grupos. Os n?veis s?ricos de AST, ALT e FA foram
significativamente maiores no grupo colectomia+hepatectomia do que no grupo
colectomia (p<0,001). Em conclus?o, a colectomia associada a hepatectomia
contribuiu para reduzir a capta??o de radiof?rmaco no f?gado e hem?cias de ratos,
coincidindo com altera??es na atividade enzim?tica do f?gado
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Preditores de gravidade na retocolite ulcerativa / Predictors of ulcerative colitis severitySilva, Élen Farinelli de Campos 27 February 2018 (has links)
Submitted by Élen Farinelli de Campos Silva (elenfarinelli@hotmail.com) on 2018-04-11T01:53:32Z
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Agradecemos a compreensão.
on 2018-04-11T13:27:36Z (GMT) / Submitted by Élen Farinelli de Campos Silva (elenfarinelli@hotmail.com) on 2018-04-15T16:31:56Z
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on 2018-04-17T12:09:50Z (GMT) / Submitted by Élen Farinelli de Campos Silva (elenfarinelli@hotmail.com) on 2018-04-18T13:24:35Z
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Tese Defesa Elen 18 abril 2018 - Ellen.pdf: 1319266 bytes, checksum: 69a7a76892b1bad189a29b29c5bd54eb (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-04-19T12:52:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-02-27 / Introdução: as Doenças Inflamatórias Intestinais (IBD), representadas pela Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa (RCU), podem evoluir com sintomas incapacitantes que comprometem a qualidade de vida de seus portadores. A identificação precoce de doença grave permite terapêutica inicial mais agressiva com menores taxas de complicações e hospitalizações, cirurgias e morte. O objetivo do presente estudo foi identificar as variáveis associadas à necessidade de hospitalização, cirurgia de colectomia, evolução para câncer colorretal e óbito em pacientes portadores de RCU. Metodologia: foi realizado estudo observacional e retrospectivo com coleta de dados de pacientes acompanhados no Ambulatório de DII da Faculdade de Medicina de Botucatu, totalizando 284 pacientes elegíveis. Excluímos 30 pacientes com dados faltantes, totalizando 254 pacientes analisados. As características demográficas, tabagismo, aspectos clínicos como extensão e atividade da doença, além da presença de manifestações extraintestinais (MEI), medicamentos em uso e comorbidades foram avaliados. Os defechos considerados foram necessidade de hospitalização por complicações da doença, necessidade de colectomia, evolução para câncer colorretal ou óbito. Análise estatística: análise descritiva e testes de associação. Foram realizadas análises de regressão logística univariada e multivariada para avaliar as variáveis associadas ao desfecho. As variáveis de desfecho foram necessidade de hospitalização, colectomia, câncer colorretal e óbito. A curva de sobrevida foi realizada utilizando o teste Log Rank, no qual o evento inicial foi a data do diagnóstico e o evento final foi a necessidade de hospitalização, colectomia, câncer colorretal ou óbito ou o último contato com o paciente. Nível de significância p <0,05. Resultados: a média de idade foi de 46,64 (± 16,88) anos, 62,99% eram mulheres, 49,61% apresentavam pancolite e 45,68% estavam em remissão clínica. Em relação ao tabagismo, 66,40% dos pacientes eram não-fumantes, 28,06% ex-fumantes e 5,53% fumantes. MEI foi observada em 52,36% dos pacientes e 10,63% dos pacientes estavam em uso de terapia biológica. Noventa e três pacientes (29,06%) necessitaram de hospitalização. As variáveis associadas com hospitalização foram extensão pancolite, presença de colangite esclerosante primária (OR: 4,884; IC95% 1,199-19,890; p=0,02) e presença de complicações (OR: 5,34; IC95% 2,445 -11,770; p<0,0001). Vinte e quatro pacientes (9,45%) foram submetidos à cirurgia de colectomia total. A necessidade de cirurgia foi associada ao tempo de seguimento (OR: 1,074; IC95% 1,074-1,13; p=0,01). Seis pacientes (2,36%) apresentaram câncer colorretal. A presença de câncer colorretal foi associada com a idade ao diagnóstico (OR: 1,060; IC95%: 1,003-1,119; p=0,04) e tabagismo ativo (OR: 6,999; IC95%: 1,017-48,161; p=0,02). Vinte e cinco pacientes (9,84%) morreram. As variáveis associadas ao óbito foram a pontuação total do escore de Mayo (OR: 1,338; IC95%: 1,011-1,770; p=0,04), uso de prednisona (OR: 5,218; IC95%; 2,053-13,261; p=0,0005), presença de desnutrição (OR: 3,307, IC95%: 1,300-8.408, p=0,01) e a necessidade de hospitalização (OR: 3,307; IC95%: 1,462-28,195; p=0,01). Conclusões: a presença de pancolite e a presença de colangite esclerosante primária foram associadas à necessidade de hospitalização. A presença de câncer colorretal foi associada ao tabagismo. As variáveis associadas ao óbito foram relacionadas com a atividade da doença, como a pontuação total do escore de Mayo, o uso de prednisona, a presença de desnutrição e a necessidade de hospitalização. / Introduction: Inflammatory bowel diseases (IBD), represented by Crohn's Disease (CD) and Ulcerative Colitis (UC), can evolve with disabling symptoms that compromise the patients quality of life. The early identification of severe disease allows a more aggressive therapeutic approach with a lower risk of complications and lower rates of hospitalizations, surgeries and death. The objective of the present study was to identify the variables associated with the need for hospitalization, need for colectomy, presence of colorectal cancer and death occurrence in UC patients. Methodology: An observational and retrospective study was carried out collecting data from patients from Botucatu Medical School, totalizing 284 eligible patients. We excluded 30 patients with insufficient data, totalizing 254 analyzed. Demographic characteristics, smoking status, clinical aspects of the disease as extension and disease activity, besides presence of extraintestinal manifestations (EIM), medications in use and comorbidities were evaluated. The severity criteria considered were hospitalization due to disease complication, need for colectomy, and evolution to colorectal cancer or death. Statistical analysis: descriptive analysis and association tests. Univariate and multivariate logistic regression analyzes were performed to study the variables associated with the outcome. The outcome variables were hospitalization, colectomy, colorectal cancer and death. Survival analysis was performed using the Log Rank test, in which the initial event was the date of diagnosis and the final events were the need for hospitalization, colectomy, colorectal cancer or death or the last contact with the patient. Significance level p <0.05. The local Ethic Committee approved the study. Results: Two hundred and fifty-four UC patients were evaluated. The mean age was 46.64 (±16.88)y, 62.99% were women, 49.61% presented pancolitis and 45.68% were in clinical remission. Regarding current smoking, 66.40% of the patients were non-smokers, 28.06% ex-smokers and 5.53% smokers. EIM was observed in 52.36% of the patients and 10.63% of them was receiving biological therapy. Ninety-three patients (29.06%) required hospitalization and it was associated with pancolitis extension, presence of primary sclerosing cholangitis (OR:4.884; IC95% 1.199- 19.890; p=0.02) and presence of complications (OR:5.364; IC95% 2.445-11.770; p<0.0001). Twenty-four patients (9.45%) underwent total colectomy. The need for surgery was associated with follow-up time (OR:1.074; IC95% 1.074-1.138; p=0.01). Six patients (2.36%) presented colorectal cancer. The presence of colorectal cancer was associated with age at diagnosis (OR:1.060; 95%CI 1.003- 1.119; p=0.04) and current smoking (OR:6,999; 95%CI 1.017-48.161; p=0.02). Twenty-five patients (9.84%) died. The variables associated with death were the total Mayo Score (OR:1.338; 95%CI 1.011-1.770; p=0.04), prednisone use (OR:5.218; 95%CI 2.053-13.261; p=0.0005), presence of malnutrition (OR:3.307, 95%CI:1.300-8.408, p=0.01), and the need for hospitalization (OR:3.307; 95%CI:1.462-28.195; p=0.01). Conclusions: The presence of pancolitis and the presence of primary sclerosing cholangitis were associated with the need for hospitalization. The presence of colorectal cancer was associated with current smoking. The variables associated with death were related with disease activity, such as the total Mayo Score, prednisone use, presence of malnutrition and the need for hospitalization.
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Preditores de gravidade na retocolite ulcerativaSilva, Élen Farinelli de Campos January 2018 (has links)
Orientador: Ligia Yukie Sassaki / Resumo: Introdução: as Doenças Inflamatórias Intestinais (IBD), representadas pela Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa (RCU), podem evoluir com sintomas incapacitantes que comprometem a qualidade de vida de seus portadores. A identificação precoce de doença grave permite terapêutica inicial mais agressiva com menores taxas de complicações e hospitalizações, cirurgias e morte. O objetivo do presente estudo foi identificar as variáveis associadas à necessidade de hospitalização, cirurgia de colectomia, evolução para câncer colorretal e óbito em pacientes portadores de RCU. Metodologia: foi realizado estudo observacional e retrospectivo com coleta de dados de pacientes acompanhados no Ambulatório de DII da Faculdade de Medicina de Botucatu, totalizando 284 pacientes elegíveis. Excluímos 30 pacientes com dados faltantes, totalizando 254 pacientes analisados. As características demográficas, tabagismo, aspectos clínicos como extensão e atividade da doença, além da presença de manifestações extraintestinais (MEI), medicamentos em uso e comorbidades foram avaliados. Os defechos considerados foram necessidade de hospitalização por complicações da doença, necessidade de colectomia, evolução para câncer colorretal ou óbito. Análise estatística: análise descritiva e testes de associação. Foram realizadas análises de regressão logística univariada e multivariada para avaliar as variáveis associadas ao desfecho. As variáveis de desfecho foram necessidade de hospitalização, colectomia, câncer ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Inflammatory bowel diseases (IBD), represented by Crohn's Disease (CD) and Ulcerative Colitis (UC), can evolve with disabling symptoms that compromise the patients quality of life. The early identification of severe disease allows a more aggressive therapeutic approach with a lower risk of complications and lower rates of hospitalizations, surgeries and death. The objective of the present study was to identify the variables associated with the need for hospitalization, need for colectomy, presence of colorectal cancer and death occurrence in UC patients. Methodology: An observational and retrospective study was carried out collecting data from patients from Botucatu Medical School, totalizing 284 eligible patients. We excluded 30 patients with insufficient data, totalizing 254 analyzed. Demographic characteristics, smoking status, clinical aspects of the disease as extension and disease activity, besides presence of extraintestinal manifestations (EIM), medications in use and comorbidities were evaluated. The severity criteria considered were hospitalization due to disease complication, need for colectomy, and evolution to colorectal cancer or death. Statistical analysis: descriptive analysis and association tests. Univariate and multivariate logistic regression analyzes were performed to study the variables associated with the outcome. The outcome variables were hospitalization, colectomy, colorectal cancer and death. Survival analysis was performed using the L... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Influ?ncia do c?lon na regenera??o hep?tica de ratos submetidos a hepatectomia e colectomiaMoreira, Marilia Daniela Ferreira de Carvalho 12 December 2017 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-02-21T21:07:29Z
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MariliaDanielaFerreiraDeCarvalhoMoreira_TESE.pdf: 929428 bytes, checksum: 122ddbe6f0f95a006b02637a7a41c56e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-22T20:36:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017-12-12 / Estudos sobre a influ?ncia do c?lon na regenera??o hep?tica s?o escassos. Alguns
t?m demonstrado que ap?s a colectomia ocorre aumento da regenera??o e sua
redu??o em outros. Diante da controv?rsia, este trabalho visou examinar se a
colectomia associada ? hepatectomia 70% influencia par?metros de regenera??o do
f?gado em ratos. Foram utilizados 18 ratos Wistar distribu?dos em 3 grupos (6
animais cada). No grupo I (sham) foi realizada uma laparotomia com leve
manipula??o de al?as; no grupo II uma colectomia + hepatectomia 70%; e no grupo
III apenas hepatectomia 70%. No 6? dia p?s-operat?rio foi colhido sangue por
pun??o card?aca sob anestesia, seguido de eutan?sia. Realizadas dosagens s?ricas
de alanina aminotransferase (ALT), aspartato amino transferase (AST), fosfatase
alcalina (FA), albumina, fator de crescimento de hepat?citos (HGF) e fator de
crescimento transformador-? (TGF-?). A regenera??o do f?gado foi calculada pela
f?rmula: (raz?o do peso do f?gado por 100g do peso corporal no momento da
eutan?sia/peso do f?gado no pr?-operat?rio projetado por 100g de peso corporal) ?
100. Os testes de an?lise de vari?ncia (ANOVA) e Tukey foram usados, com
signific?ncia p<0,05. Resultados: Houve uma menor e significante magnitude dos
n?veis de ALT e AST no grupo II comparados com o grupo III (p<0,001). A
albuminemia mostrou n?veis significativamente mais elevados no grupo II que no III.
Os n?veis de HGF (408?18,2 pg/mL) e TGF-? (3,8?0,3 ng/mL) no grupo II foram
significativamente mais elevados que o HGF (360?58,6 pg/mL) e TGF-? (2,3?0,4
ng/mL) no grupo III, respectivamente (p<0,001). O percentual de regenera??o
hep?tica foi significativamente mais elevado no grupo II, do que no grupo III
(p=0,003). Em conclus?o, este estudo concluiu que a colectomia realizada
simultaneamente ? hepatectomia 70% influenciou positivamente na regenera??o do
f?gado em ratos. Pesquisas adicionais s?o necess?rias para revelar os mecanismos
moleculares deste efeito e para caracterizar a influ?ncia do c?lon na fisiologia do
f?gado. / Studies on the influence of the colon on liver regeneration are scarce. Some have
shown that after colectomy there is an increase in regeneration and its reduction in
others. Faced with the controversy, this work aimed to investigate whether colectomy
simultaneously performed with 70% hepatectomy influences liver regeneration in
rats. Eighteen Wistar rats were distributed in 3 groups, 6 animals each. In group I
(sham) only laparotomy was performed with mild manipulation of boweld loops; in
group II 70% hepatectomy and simultaneous colectomy; in group III only 70%
hepatectomy. On the 6th postoperative day, blood was collected by cardiac puncture
under anesthesia, and remaining liver was removed. Serum measures of alanine
aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), alkaline phosphatase
(FA), albumin, hepatocyte growth factor (HGF) and transforming growth factor-?
(TGF-?) were performed. Liver regeneration was calculated by (liver weight per 100g
of the body weight at sacrifice/preoperative projected liver weight per 100g of the
body weight) ? 100. The Analyses of variance (ANOVA) and Tukey tests were used,
with significance p<0.05. There was significant lower levels of ALT and AST in group
II rats when compared to group III (p<0.001). Albuminemia showed significantly
higher levels in group II rats than in III (p<0.01). Serum levels of HGF
(408?18.2pg/mL) and TGF-? (3.8?0.3ng/mL) were significantly higher in group II rats
than HGF (360?58.6pg/mL), TGF-? (2.3?0.4ng/mL) in group III, respectively. The
percentage of liver regeneration was significantly higher in group II than in group III
(p = 0.003). In conclusion, this study demonstrated that colectomy, performed
simultaneously with 70% hepatectomy, positively influenced liver regeneration in rats.
Further research is needed to reveal the molecular mechanisms of this effect and to
characterize the effects of the colon on liver physiology.
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Estado nutricional e metabólico de pacientes gastrectomizados e colectomizados por câncer clinicamente curados com e sem diabetes mellitus: impacto da homeostase glicídica sobre variáveis clínicas e bioquímicas / Nutritional and metabolic status of clinically cured patients submitted to gastrectomy and to colorectal surgery for cancer with or without diabetes mellitus: impact of glucose homeostasis on clinical and biochemical variablesSilvia Yoko Hayashi 14 January 2014 (has links)
O rearranjo da anatomia gastrointestinal é atualmente o foco de estudos para a remissão e cura do diabetes mellitus tipo 2. Há evidências a favor da melhora desta comorbidade após a gastrectomia em pacientes não obesos, entretanto sem análise de longo prazo. O intestino grosso, como integrante do aparelho digestório e potencialmente produtor de incretinas, ainda não foi estudado em relação à influência de sua retirada (colectomia) no desfecho do diabetes. Nestas circunstâncias, faz-se necessário um estudo em longo prazo destas duas cirurgias na homeostase glicídica. Objetivos: Analisar a resposta em longo prazo do diabetes e pré-diabetes pré-existentes após gastrectomia, bem como, colectomia por câncer. Métodos: Foram analisados pacientes adultos submetidos à gastrectomia subtotal e total (Y de Roux) por câncer gástrico e colectomia (direita ou retossigmoidectomia) por câncer de colo e reto há mais de 3 anos e sem sinais de doença em atividade. Incluíram-se controles nas duas situações de pós-operatório tardio com homeostase glicídica normal, a fim de averiguar também sua evolução em longo prazo. Agregou-se ainda um grupo controle pré-operatório atual constituído de doentes diabéticos com câncer gástrico, candidatos à gastrectomia curativa, pois alguns exames analisados no pós-operatório não haviam sido coletados no período pré-operatório. Os pacientes foram divididos de acordo com a presença e curso clínico do diabetes. O grupo diabético foi subdividido em Refratários (permaneceram diabéticos) e Responsivos (remissão parcial ou completa). O grupo controle foi dividido em Estáveis (permaneceram sem diabetes) e Neodiabetes (ficaram diabéticos ou pré-diabéticos). Também foram avaliados de acordo com o tipo de cirurgia. Foram coletados exames de albumina, transferrina, ferritina, ferro sérico, hemoglobina, leucócitos, colesterol total, LDL, VLDL e HDL, triglicérides, insulina, hemoglobina A1C, Peptídeo C, IGF-1, Leptina, proteína C reativa, fibrinogênio, tempo de protrombina, dímero D, complemento C3 e C4, ácido fólico e vitamina B12. Peso, altura e perímetro abdominal e do quadril também foram analisados. Resultados: Os seguimentos atingiram 86,8 ± 25,1 meses nos gastrectomizados e 79,2 ±27,4 nos colectomizados. Os pacientes gastrectomizados beneficiaram-se com remissão do diabetes em 41,2% dos casos e os colectomizados em 32,4%. No grupo controle de gastrectomizados surgiram em longo prazo 63,2% de neodiabéticos e no de colectomizados 30,8%. Nos pacientes diabéticos responsivos com câncer gástrico houve paralelismo entre queda da glicemia e do IMC, algo que não se sucedeu nos acometidos de câncer colorretal. Em nenhuma das duas populações refratárias pode-se atribuir um papel para a variação do IMC no desfecho do diabetes. Nos pacientes neodiabéticos nenhuma contribuição do IMC foi despistada em quaisquer dos grupos estudados. Os pacientes diabéticos gastrectomizados e colectomizados não revelaram diferenças significativas nos valores de glicemia e prevalência de diabetes quando separados por tipo de cirurgia. Conclusão: Nos pacientes gastrectomizados, comprovou-se remissão do diabetes a longo prazo ainda que em proporções menores que as documentadas usualmente, com obesos tratados por cirurgia bariátrica. A perda de peso demonstrou influência positiva na resposta do diabetes. A exclusão duodenal pode ser outro fator envolvido na melhora do diabetes ao lado deste moderado emagrecimento. Já a remoção do fundo gástrico não demonstrou influência na evolução destes pacientes. Não há indícios de que a gastrectomia protegeu contra o aparecimento de novos casos de diabetes e pré-diabetes, pois estes se manifestaram em elevadas proporções. Os pacientes colectomizados diabéticos apresentaram taxa ligeiramente menor de responsivos quando comparados com o grupo bariátrico, sem diferenças significativas. A variação do peso e o local de ressecção não se relacionaram com o desfecho do diabetes. As conversões de pacientes normoglicêmicos para diabetes, ao final do tempo de seguimento, foram mais baixas que nos gastrectomizados. São necessários mais estudos para elucidar os mecanismos envolvidos na história natural da homeostase glicídica, tanto após gastrectomia quanto cirurgia colorretal / The rearrangement of gastrointestinal anatomy is currently the focus of research for the cure and remission of type 2 diabetes mellitus. There is evidence suggesting that this comorbidity improves after cancer gastrectomy in non-obese patients, however no long-term analysis is available. The large intestine, as part of the digestive system and potentially producing incretins, has not been studied with regard to the influence of surgical removal (colectomy) on the outcome of diabetes. In these circumstances, a study focusing the long-term outcome of glucose homeostasis after these two surgeries was deemed appropriate. Objectives: Analysis of the long-term response of preexisting diabetes and pre-diabetes after gastrectomy and colectomy for cancer. Population: Adult patients who underwent subtotal and total (Roux-en Y) gastrectomy for gastric cancer, as well as colorectal operation (right hemicolectomy or anterior resection) for colon and rectum cancer, with at least 3 years of follow up and no signs of active disease. Controls with normal glucose homeostasis were included in both contexts, in order to investigate long term evolution also in euglycemic subjects. A current preoperative control group was added consisting of diabetic patients with gastric cancer, aiming to provide information not available in the retrospective analysis of the preoperative period. Patients were divided according to the presence and clinical course of diabetes. The diabetes group was divided into Refractory (remained diabetic) and Responsive cases (partial or complete remission). The control group was similarly divided into Stable (remained without diabetes) and New onset diabetes/NOD (became diabetic or pre-diabetic). Surgical modality was also considered in the stratification (subtotal versus total gastrectomy and right colectomy versus anterior resection). Biochemical tests included albumin, transferrin, ferritin, serum iron, hemoglobin, white blood cell count, total cholesterol, LDL, VLDL, and HDL, triglycerides, insulin, hemoglobin A1C, C-peptide, IGF-1, leptin, C-reactive protein, fibrinogen, prothrombin time, D-dimer, complement C3 and C4, folic acid and vitamin B12. Weight, height and waist/hip ratio were also documented. Results: The follow-up reached 86.8 ± 25.1 months in patients submitted to gastrectomy and 79.2 ± 27.4 in colorectal surgery. Gastrectomized patients benefited from diabetes remission in 41.2% of cases and 32.4% after large bowel operation. NOD was detected in 63.2% and 30.8% of nondiabetic subjects, respectively. Among responsive diabetic patients with gastric cancer direct relation between fall in blood glucose and BMI was demonstrated, but not with colorectal cancer. In both refractory populations BMI failed to correlated with outcome of diabetes. In NOD patients no contribution of BMI was shown in any group either. Prevalence of diabetes was not different when stratified according to type of surgery. Conclusion: In gastrectomized patients, long term remission of diabetes was confirmed, even though is smaller proportions than those reported after bariatric surgery. Weight loss showed a positive influence in the responsive diabetes population submitted to gastrectomy. There are reasons to believe that duodenal exclusion was involved as well in diabetes amelioration, besides moderate weight loss. The removal of the gastric fundus was not relevant for the evolution of these patients. No evidence in favor of gastrectomy protection against the onset of new diabetes and pre-diabetes was detected. On the contrary, these were registered in high proportions. Colorectal diabetic patients had slightly lower rate of response when compared to the gastrectomy group, without significance. Weight shift and location of the resection were unrelated to the outcome of diabetes. NOD cases at the end of follow-up period were less frequent than after gastric surgery. Further studies are needed to elucidate the mechanisms involved in the natural history of glucose homeostasis, after both gastric and colorectal surgery
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Hipomotilidade da vesícula biliar em pacientes colectomizados por retocolite ulcerativa inespecífica / Hipomotilidade da vesícula biliar em pacientes colectomizados por retocolite ulcerativa inespecíficaDamião, Aderson Omar Mourão Cintra 10 November 1995 (has links)
Pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica,quando submetidos à colectomia, apresentam aumento na freqüência de cálculos vesiculares de colesterol. A hipomotilidade da vesícula biliar tem sido apontada como um importante fator na formação dos cálculos vesiculares de colesterol, ao lado da supersaturação biliar de colesterol e da nucleação dos cristais de colesterol (fatores nucleantes e antinucleantes). A estase vesicular aumenta o tempo de reabsorção de água pela mucosa da vesícula biliar com conseqüente superconcentração dos solutos, além de gerar o tempo necessário para a nucleação do colesterol, retenção e fusão dos cristais e,finalmente,formação dos cálculos. Embora a composição biliar já tenha sido estudada em pacientes colectornizados, não há informações sobre o comportamento da motilidade da vesícula biliar em pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica com e sem colectomia. No presente trabalho,o esvaziamento vesicular foi estudado através do método ultra-sonográfico e após ingestão de dieta líqüida gordurosa em indivíduos controles (n=40), pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica sem (n=30) e com colectomia (n =20). Como o esvaziamento gástrico pode interferir no vesicular, o tempo de esvaziamento gástrico, medido por método ultra-sonográfico, foi calculado nos três grupos. O esvaziamento vesicular foi significantemente diminuído nos pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica com colectomia e após estímulo alimentar: esta alteração não foi conseqüência de esvaziamento gástrico retardado pois o tempo de esvaziamento gástrico foi semelhante nos três grupos. Ademais, a redução da motilidade vesicular nos pacientes colectomizados relacionou-se com a colectomia propriamente dita, uma vez que indivíduos controles e pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica sem colectomia apresentaram esvaziamentos vesiculares semelhantes. Além disso,os resultados desta investigação reforçam a relevância do papel da motilidade vesicular na colelitíase e sua participação, juntamente com a diminuição do \"pool\" de ácidos biliares,na patogênese da calculo se vesicular de colesterol em pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica submetidos à colectomia. / Patients with ulcerative colitis, who have their colon removed, are at increased risk of developing cholesterol gallstones. Gallbladder hypomotility has been quoted as being an important factor for cholesterol gallstone formation, together with biliary supersaturation of cholesterol and nucleation of cholesterol crystals (nucleating and antinucleating factors). Gallbladder stasis increases the time for water reabsorption by the gallbladder mucosa with ensuing solute superconcentration; moreover, gallbladder stasis renders enough time for cholesterol nucleation. crystal retention and fusion, and finally, stone formation. Although bile composition, in these patients, has already been studied, there is no information concerning the nature of gallbladder motility in patients with ulcerative colitis with or without colectomy. ln the present work, gallbladder emptying was studied by means of ultrasound examination, and after ingestion of a standard liquid fatty meal in controls (n=40), ulcerative colitis patients without colectomy (n=30) and with colectomy (n=20). Also, in order to rule out the influence of gastric emptying on gallbladder motility, the gastric emptying time was calculated, in the three groups, using the ultrasound method. Gallbladder emptying was significantly impaired in patients with ulcerative colitis with colectomy after a fatty-meal stimulus. and this abnormality was not a consequence of delayed gastric ernptying. since gastric emptying time was similar in the three groups. Furthermore. impaired gallbladder motility in ulcerative colitis patients with colectomy was related to the colectorny itself, since controls and ulcerative colitis
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Hipomotilidade da vesícula biliar em pacientes colectomizados por retocolite ulcerativa inespecífica / Hipomotilidade da vesícula biliar em pacientes colectomizados por retocolite ulcerativa inespecíficaAderson Omar Mourão Cintra Damião 10 November 1995 (has links)
Pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica,quando submetidos à colectomia, apresentam aumento na freqüência de cálculos vesiculares de colesterol. A hipomotilidade da vesícula biliar tem sido apontada como um importante fator na formação dos cálculos vesiculares de colesterol, ao lado da supersaturação biliar de colesterol e da nucleação dos cristais de colesterol (fatores nucleantes e antinucleantes). A estase vesicular aumenta o tempo de reabsorção de água pela mucosa da vesícula biliar com conseqüente superconcentração dos solutos, além de gerar o tempo necessário para a nucleação do colesterol, retenção e fusão dos cristais e,finalmente,formação dos cálculos. Embora a composição biliar já tenha sido estudada em pacientes colectornizados, não há informações sobre o comportamento da motilidade da vesícula biliar em pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica com e sem colectomia. No presente trabalho,o esvaziamento vesicular foi estudado através do método ultra-sonográfico e após ingestão de dieta líqüida gordurosa em indivíduos controles (n=40), pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica sem (n=30) e com colectomia (n =20). Como o esvaziamento gástrico pode interferir no vesicular, o tempo de esvaziamento gástrico, medido por método ultra-sonográfico, foi calculado nos três grupos. O esvaziamento vesicular foi significantemente diminuído nos pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica com colectomia e após estímulo alimentar: esta alteração não foi conseqüência de esvaziamento gástrico retardado pois o tempo de esvaziamento gástrico foi semelhante nos três grupos. Ademais, a redução da motilidade vesicular nos pacientes colectomizados relacionou-se com a colectomia propriamente dita, uma vez que indivíduos controles e pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica sem colectomia apresentaram esvaziamentos vesiculares semelhantes. Além disso,os resultados desta investigação reforçam a relevância do papel da motilidade vesicular na colelitíase e sua participação, juntamente com a diminuição do \"pool\" de ácidos biliares,na patogênese da calculo se vesicular de colesterol em pacientes com retocolite ulcerativa inespecífica submetidos à colectomia. / Patients with ulcerative colitis, who have their colon removed, are at increased risk of developing cholesterol gallstones. Gallbladder hypomotility has been quoted as being an important factor for cholesterol gallstone formation, together with biliary supersaturation of cholesterol and nucleation of cholesterol crystals (nucleating and antinucleating factors). Gallbladder stasis increases the time for water reabsorption by the gallbladder mucosa with ensuing solute superconcentration; moreover, gallbladder stasis renders enough time for cholesterol nucleation. crystal retention and fusion, and finally, stone formation. Although bile composition, in these patients, has already been studied, there is no information concerning the nature of gallbladder motility in patients with ulcerative colitis with or without colectomy. ln the present work, gallbladder emptying was studied by means of ultrasound examination, and after ingestion of a standard liquid fatty meal in controls (n=40), ulcerative colitis patients without colectomy (n=30) and with colectomy (n=20). Also, in order to rule out the influence of gastric emptying on gallbladder motility, the gastric emptying time was calculated, in the three groups, using the ultrasound method. Gallbladder emptying was significantly impaired in patients with ulcerative colitis with colectomy after a fatty-meal stimulus. and this abnormality was not a consequence of delayed gastric ernptying. since gastric emptying time was similar in the three groups. Furthermore. impaired gallbladder motility in ulcerative colitis patients with colectomy was related to the colectorny itself, since controls and ulcerative colitis
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