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Avaliação da resposta à quimiorradioterapia neoadjuvante em pacientes com adenocarcinomas retais /Castro, Rafael Amaral de. January 2012 (has links)
Orientador: Rogério Saad-Hossne / Banca: Fábio Vieira Teixeira / Banca: Odair Carlito Michelin / Resumo: O câncer colorretal é o segundo câncer mais comum com 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas. Desses casos, 27% são neoplasias retais (NR). Quimiorradioterapia neoadjuvante (QRTN) tornou-se padrão nestes casos, mas trouxe controvérsia no tratamento adjuvante. O objetivo foi avaliar o impacto da resposta patológica completa (RPC). Além disso, investigamos a influência da quimioterapia adjuvante (QADJ) após QRTN, biópsia, tempo entre QRTN e cirurgia e ausência de cirurgia após QRTN. Métodos: Entre mar/96 e Out/2010, 84 pacientes receberam QRTN, 58 foram submetidos à ressecção retal (RR). A QRTN consistiu de 5-FU em bolus, na primeira e na quinta semana das 25 sessões de radioterapia (RT) no acelerador linear (total 45 - 50 Gy). A biópsia foi feita de acordo com a opção do cirurgião após a RT. A cirurgia (excisão mesorretal total - TME), foi realizada idealmente 8 semanas após a QRTN. Aqueles não submetidos à cirurgia, também foram seguidos. Quando realizada, a QADJ consistiu de 5-FU no D1-D5 por 4 ciclos. Avaliação da sobrevida global (SG) e sobrevida livre de doença (SLD) foi realizada com uso da curva de Kaplan-Meier. Resultados: Dos 58 pacientes submetidos à cirurgia, 90% eram estágio II, 51% ocorreram no reto inferior e 66% eram ECOG 1. RPC foi obtida em 25,8% (15) dos casos. Destes, 20% (3) receberam QADJ. Pacientes sem RPC receberam QADJ em 51% dos casos (22). O tempo médio de seguimento foi de 41 meses. Tanto o SLD (p = 0,024) e SG (p = 0,0488) foram maiores em pacientes com RPC independente do uso de QADJ. Por outro lado, o uso de QADJ vs sem QADJ, independente da presença de RPC, não alterou significativamente a SLD (p = 0,74) ou SG (p = 0,32). Em pacientes com RPC, QADJ não interferiu nos desfechos (SLD, p = 0,76; SG, p = 0,73). No grupo dos pacientes sem RPC, o subgrupo com QADJ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Colorectal cancer is the second most common cancer with 2,4 million people diagnosed. The rectal cancer (RC) is 27% of these cases. Neoadjuvant chemoradiotherapy (NCRT) has become standard but brought controversy in the adjuvant treatment. The objective was to assess the impact of Pathologic Complete Response (pCR). Furthermore, we investigated the influence of adjuvant chemotherapy (ADJC) after NCRT, biopsy and time between NCRT and surgery, and the absence of surgery after NCRT. Methods: Between mar/96 and Oct/2010, 84 patients received NCRT, and 58 patients underwent resection of the rectum. The NCRT consisted of 5- Fluorouracil (5-FU) and Leucovorin (LV) bolus in the 1st and 5th week of the 25 sessions of radiotherapy (RT) in linear accelerator (total 45 - 50 Gy). Biopsy was made according to the surgeon option after RT. Ideally surgery (Total mesorretal excision - TME) was performed after 8 weeks NCRT ends. Those not undergoing surgery, were followed too. When performed, Adjuvant Chemotherapy (ADJC) consisted of 5-FU and LV bolus on D1-D5 for 4 cycles. Evaluation of Overall Survival (O.S) and Disease-Free Survival (DFS) performed using Kaplan-Meier curve. Results: Of the 58 patients who underwent surgery, 90% were stage II, 51% occurred in the lower rectum, 66% were ECOG 1 and pCR was obtained in 25.8% (15) of patients (group 1). Of these, 20% (3) received ADJC. Patients without PCR (group 2) received ADJC in 51% of the cases (22). The mean follow-up was 41 months. Both the DFS (p = 0.024) and OS (p = 0.0488) were higher in patients with pPCR independent of the use of ADJC. Patients treated with ADJC vs without ADJC, independent of presence of pCR, did not alter DFS (p = 0.74) or OS (p = 0.32). In pCR patients, ADJC do not interfere in the outcome... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Expressão de glicanos e seu envolvimento com a perda da estabilidade das junções aderentes em células de câncer colo-retal / Glycans expression and their involvement with the loss of stability of adherens junctions in colorectal cancer cellsJulio Cesar Madureira de Freitas Junior 19 February 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A junção aderente (JA) é um dos principais componentes do complexo juncional apical. Esta juncão é um complexo multiprotéico em que a E-caderina, uma glicoproteína transmembrana, atua como principal mediadora da adesão célula-célula. Sua ancoragem ao citoesqueleto de actina ocorre via proteínas da família das cateninas. Modificações pós-traducionais da E-caderina, como fosforilação e glicosilação, podem modular a estabilidade e organização das JAs. Muitos estudos têm sugerido que no câncer a invasão e a metástase podem estar associadas a arranjos de glicanos na superfície celular. Em câncer colo-retal, o papel de alterações na expressão de glicanos sobre a estabilidade da adesão mediada por Ecaderina ainda não está claro. Neste estudo, investigamos a relação entre estas alterações e a estabilidade das JAs em células de câncer colo-retal. Nós utilizamos duas linhagens celulares com diferentes potenciais metastáticos, Caco-2 and HCT- 116, que constituem dois modelos de JAs: estáveis e instáveis, respectivamente. Ensaios de precipitação de lectinas e immunoblotting demonstraram que em HCT- 116, a linhagem mais invasiva, a E-caderina apresenta uma diminuição de glicanos reconhecidos pelas lectinas HPA e WGA, que reconhecem resíduos de Nacetilgalactosamina e, _-N-acetilhexosaminas e ácido siálico, respectivamente. Concomitantemente, em HCT-116 também foi observado um aumento de glicanos reconhecidos pelas lectinas L-PHA e E-PHA, que reconhecem respectivamente: acetilglicosamina_1,6-ligada formando N-glicanos tri- e tetraantenados e, Nacetilglicosamina bisectante _1,4-ligada formando N-glicanos biantenados. Ensaios
de imunofluorescência mostraram que a presença desses glicanos reconhecidos por L-PHA, em HCT-116, é intensa na região de contato célula-célula quando comparada com células Caco-2, em que a marcação foi observada, predominantemente, na região apical. Além disso, a inibição completa da Nglicosilação por tunicamicina ou a inibição da síntese de N-glicanos complexos por swainsonina, aumentou a associação da E-caderina com o citoesquleto de actina em
células HCT-116, mas não em Caco-2. Em células HCT-116, a inibição de Nglicosilação por tunicamicina produziu uma diminuição da atividade de ERK1/2 e a formação de adesão célula-célula foi mais evidente. Estes dados sugerem que alterações na expressão e localização subcelular de diferentes glicanos podem ser importantes eventos associados à perda da estabilidade das JAs em câncer coloretal. / The adherent junction (AJ) is one of the main components of the apical junctional complex. It is a multiprotein complex where E-cadherin, a transmembrane glycoprotein, acts as the main mediator of cell-cell adhesion in epithelium. This protein is anchored to the actin cytoskeleton via proteins of the catenin family. Posttranslational modifications of E-cadherin, such as phosphorylation and glycosylation, can modulate the assembly of AJs. Various studies have suggested that invasion and metastasis is associated to glycan patterns on the cell surface of tumor cells. In colorectal cancer the role of altered glycans expression and stability of E-cadherin-mediated adhesion is not clear. In this study we investigated the relation between changes of the glycans expression and AJs stability in colorectal cancer cells. We used two colon adenocarcinoma cell lines with different metastatic potential, Caco-2 and HCT-116, both models of stable and unstable AJs, respectively. Lectin binding assays demonstrated that in HCT-116, the more invasive cell line, E-cadherin presents a decrease of the glycans recognized by HPA and WGA lectins, which recognize N-acetylgalactosamine and, _-N-acetylhexosamines and sialic acid, respectively. Conversely, in HCT-116, there was an increase of glycans recognized by E-PHA and L-PHA lectins, which recognize bisecting _1,4- branched and _1,6-branched N-acetylglucosamine, respectively. Immunofluorescence assays showed a stronger L-PHA binding on cell-cell contact regions of HCT-116 cells when compared with Caco-2. Furthermore, in HCT-116 cells a complete inhibition of N-glycosylation by tunicamycin or inhibition of complex N-glycans synthesis by swainsonine increased the association of E-cadherin with the actin cytoskeleton. Finally, it was possible to observe that the inhibition of N-linked glycosylation by tunicamycin, leaded to a decreasing of ERK1/2 phosphorylation concomitantly with the formation of more intimate cell-cell contacts. These findings suggest that altered expression and subcellular localization of different glycans can be important events associated to loss of AJs stability in colorectal cancer.
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Kolorektální karcinom - rizikové faktory a prevence / Colorectal cancer - risk faktors and preventionAXMAN, Radek January 2009 (has links)
No description available.
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Efeito citotóxico do Olaparib em células de câncer colorretal : estudo da influência de defeitos genéticosSousa, Fabrício Garmus January 2012 (has links)
O câncer é a principal causa de morte nos paises economicamente desenvolvidos e a segunda em paises em desenvolvimento, resultado, em parte, da grande falta de especificidade dos tratamentos atualmente disponíveis. Por outro lado, uma aplicação clínica muito específica, denominada letalidade sintética, foi recentemente proposta. Nesta abordagem terapêutica os inibidores de poli(ADP-ribose) polimerases (PARP), também conhecidos como PARPis, mostraram-se capazes de induzir a morte celular seletiva em células tumorais com defeitos em BRCA1 e BRCA2 (ambas envolvidas no reparo de quebras duplas - DSBR). Assim, a excitante possibilidade de eliminar as células cancerígenas de maneira seletiva fez com que os PARPis passassem de interessantes ferramentas moleculares às mais promissoras drogas anticâncer da atualidade. Contudo, os mecanismos básicos envolvidos na citotoxicidade dos PARPis continuam pouco conhecidos e suas aplicações restritas a um pequeno grupo de cânceres. Por este motivo, neste trabalho, a citotoxicidade do Olaparib (um inibidor de PARP) foi investigada em um painel de linhagens de câncer colorretal (CRC). Os resultados demonstraram que o Olaparib é uma droga de ação lenta, cuja citotoxicidade pode ser modulada por defeitos genéticos em MLH1 (envolvido no reparo de bases mal-emparelhadas) e no supressor tumoral PTEN. Por outro lado, observou-se que o fenótipo MSI (Instabilidade de microssatélites) e os defeitos genéticos em p53 não influenciaram a citotoxicidade do Olaparib. Além disso, linhagens com resistência adquirida a Oxaliplatina (Oxp) e a 5-Fluorouracil (5- Fu) não apresentaram efeito refratário ao Olaparib, enquanto que linhagens com resistência adquirida a SN-38 (metabólito ativo do Irinotecano) apresentaram um forte efeito refratário. Finalmente, as associações de Oxp ou 5-Fu com Olaparib foram capazes de sensibilizar células com resistência relativa e adquirida. Juntos, estes resultados sugerem uma série de novas possibilidades para o emprego de inibidores de PARP no tratamento de CRC. / Cancer is the main cause of death in developed countries and the second in lessdeveloped countries, that results in part from the low specific treatments available. However, a very specific therapeutic approach, called synthetic lethality, was recently proposed. The best documented synthetic lethal interaction was reported between poly(ADP-ribose) polymerases inhibitors (PARPis) and defects in BRCA1 and BRCA2 (both involved in double-strand break repair - DSBR), which may induce selective cancer cells death. Therefore, the exciting possibility to selectively kill cancer cells has been moving PARPis from interesting molecular tools to the forefront of cancer therapy research. However, the basic mechanisms involved in PARPis cytotoxicity are still poorly studied and its clinical applications are restricted to a small number of malignances. Herein, the Olaparib (PARPi) cytotoxicity was investigated in a colorectal cancer (CRC) cell line panel. The results demonstrated that Olaparib is a slow action drug, which may have its effects increased in cells with MLH1 (involved in mismatch repair) and PTEN (tumor supressor) defects. On the other hand, neither the MSI (microsatellite instability) phenotype nor the p53 defects were observed to influence on Olaparib cytotoxicity. Further, neither Oxp nor 5-Fu resistant cell lines presented cross-resistance to Olaparib, whereas a pronounced cross-resistance was observed for SN-38 (Irinotecan metabolite) resistant cell line. Finally, Olaparib associations with Oxaliplatin or 5-Fluorouracil were shown to sensitize cells with both relative and acquired resistances. Together, these results suggest a series of new possible uses for PARP inhibitors in CRC treatment.
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Transporte de 5-fluorouracil por nanopartículas de ouro funcionalizados com anticorpos contra receptores de fatores de crescimento epidérmico (EGFR e HER2)Liszbinski, Raquel Bester January 2018 (has links)
Orientador: Ramon Kaneno / Resumo: O câncer colorretal (CCR) é o terceiro tipo mais prevalente de câncer no mundo, com frequentes complicações metastáticas muitas vezes associadas ao desenvolvimento de resistência adquirida aos fármacos. Uma das estratégias terapêuticas utilizadas no tratamento de pacientes que não respondem bem à quimioterapia convencional é a imunoterapia baseada na aplicação de anticorpos monoclonais cetuximab ou panitumumab, ambos dirigidos ao receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). Em alguns casos observa-se associação da resistência aos anticorpos com a superexpressão de HER2, outro membro da família do EGFR. Assim, esta dissertação foi elaborada para testar a hipótese de que o uso conjunto de anticorpos anti-EGFR e anti-HER será capaz de reduzir o escape das células tumorais e que a associação com fármacos antitumorais tornará mais efetiva sua eliminação. Com esse propósito, nosso objetivo foi utilizar nanopartículas ouro (AuNP) para o transporte de 5-fluorouracil (5FU), endereçando esses nanocarreadores para as células de câncer colorretal recobrindo-os com anticorpos contra os receptores para fator de crescimento epidérmico EGFR (ErbB-1) e HER2 (ErbB-2). Os nanocarreadores foram testados in vitro quanto a sua interação por células de câncer colorretal HCT-116 e Caco-2 por citometria de fluxo, sua capacidade de induzir apoptose/necrose e seu efeito sobre a atividade proliferativa das células testadas. Nossos dados indicam que as AuNP produzidas e funcionalizadas com as molé... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Colorectal cancer (CRC) is the third most prevalent type of cancer in worldwide and is frequently associated with metastatic complications. Therapeutic strategies to treat those patients who do not respond to conventional chemotherapy is based on the application of monoclonal antibodies cetuximab or panitumumab, both directed targeting the epidermal growth factor receptor (EGFR). However, in some cases resistance is associated with an overexpression of HER2, another receptor belonging to the EGFR family. Therefore, this dissertation was designed to test the hypothesis that the combination of anti-EGFR and anti-HER antibodies will be able to reduce the escape of tumor cells, and that their association with antitumor drugs could improve the elimination of tumor cells. Then, our goal was to use gold nanoparticles (AuNP) for transporting 5-fluorouracil (5FU), addressing them to colorectal cancer cells by coating them with antibodies against the receptors of epidermal growth factor EGFR (ErbB-1) and HER2 (ErbB-2). Nanocarriers were tested in vitro by flow cytometry for their interaction and internalization by the colorectal cancer cell line HCT-116 and Caco-2, their ability to induce apoptosis/necrosis and stop cell proliferation. Our results show that AuNP produced and functionalized with the molecules of interest have spherical structure, however, some formulations showed agglomeration due to the incorporation of organic molecules. Biological assays showed that AuNP 5FU EGFR had... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeito citotóxico do Olaparib em células de câncer colorretal : estudo da influência de defeitos genéticosSousa, Fabrício Garmus January 2012 (has links)
O câncer é a principal causa de morte nos paises economicamente desenvolvidos e a segunda em paises em desenvolvimento, resultado, em parte, da grande falta de especificidade dos tratamentos atualmente disponíveis. Por outro lado, uma aplicação clínica muito específica, denominada letalidade sintética, foi recentemente proposta. Nesta abordagem terapêutica os inibidores de poli(ADP-ribose) polimerases (PARP), também conhecidos como PARPis, mostraram-se capazes de induzir a morte celular seletiva em células tumorais com defeitos em BRCA1 e BRCA2 (ambas envolvidas no reparo de quebras duplas - DSBR). Assim, a excitante possibilidade de eliminar as células cancerígenas de maneira seletiva fez com que os PARPis passassem de interessantes ferramentas moleculares às mais promissoras drogas anticâncer da atualidade. Contudo, os mecanismos básicos envolvidos na citotoxicidade dos PARPis continuam pouco conhecidos e suas aplicações restritas a um pequeno grupo de cânceres. Por este motivo, neste trabalho, a citotoxicidade do Olaparib (um inibidor de PARP) foi investigada em um painel de linhagens de câncer colorretal (CRC). Os resultados demonstraram que o Olaparib é uma droga de ação lenta, cuja citotoxicidade pode ser modulada por defeitos genéticos em MLH1 (envolvido no reparo de bases mal-emparelhadas) e no supressor tumoral PTEN. Por outro lado, observou-se que o fenótipo MSI (Instabilidade de microssatélites) e os defeitos genéticos em p53 não influenciaram a citotoxicidade do Olaparib. Além disso, linhagens com resistência adquirida a Oxaliplatina (Oxp) e a 5-Fluorouracil (5- Fu) não apresentaram efeito refratário ao Olaparib, enquanto que linhagens com resistência adquirida a SN-38 (metabólito ativo do Irinotecano) apresentaram um forte efeito refratário. Finalmente, as associações de Oxp ou 5-Fu com Olaparib foram capazes de sensibilizar células com resistência relativa e adquirida. Juntos, estes resultados sugerem uma série de novas possibilidades para o emprego de inibidores de PARP no tratamento de CRC. / Cancer is the main cause of death in developed countries and the second in lessdeveloped countries, that results in part from the low specific treatments available. However, a very specific therapeutic approach, called synthetic lethality, was recently proposed. The best documented synthetic lethal interaction was reported between poly(ADP-ribose) polymerases inhibitors (PARPis) and defects in BRCA1 and BRCA2 (both involved in double-strand break repair - DSBR), which may induce selective cancer cells death. Therefore, the exciting possibility to selectively kill cancer cells has been moving PARPis from interesting molecular tools to the forefront of cancer therapy research. However, the basic mechanisms involved in PARPis cytotoxicity are still poorly studied and its clinical applications are restricted to a small number of malignances. Herein, the Olaparib (PARPi) cytotoxicity was investigated in a colorectal cancer (CRC) cell line panel. The results demonstrated that Olaparib is a slow action drug, which may have its effects increased in cells with MLH1 (involved in mismatch repair) and PTEN (tumor supressor) defects. On the other hand, neither the MSI (microsatellite instability) phenotype nor the p53 defects were observed to influence on Olaparib cytotoxicity. Further, neither Oxp nor 5-Fu resistant cell lines presented cross-resistance to Olaparib, whereas a pronounced cross-resistance was observed for SN-38 (Irinotecan metabolite) resistant cell line. Finally, Olaparib associations with Oxaliplatin or 5-Fluorouracil were shown to sensitize cells with both relative and acquired resistances. Together, these results suggest a series of new possible uses for PARP inhibitors in CRC treatment.
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Estado nutricional e metabólico de pacientes gastrectomizados e colectomizados por câncer clinicamente curados com e sem diabetes mellitus: impacto da homeostase glicídica sobre variáveis clínicas e bioquímicas / Nutritional and metabolic status of clinically cured patients submitted to gastrectomy and to colorectal surgery for cancer with or without diabetes mellitus: impact of glucose homeostasis on clinical and biochemical variablesSilvia Yoko Hayashi 14 January 2014 (has links)
O rearranjo da anatomia gastrointestinal é atualmente o foco de estudos para a remissão e cura do diabetes mellitus tipo 2. Há evidências a favor da melhora desta comorbidade após a gastrectomia em pacientes não obesos, entretanto sem análise de longo prazo. O intestino grosso, como integrante do aparelho digestório e potencialmente produtor de incretinas, ainda não foi estudado em relação à influência de sua retirada (colectomia) no desfecho do diabetes. Nestas circunstâncias, faz-se necessário um estudo em longo prazo destas duas cirurgias na homeostase glicídica. Objetivos: Analisar a resposta em longo prazo do diabetes e pré-diabetes pré-existentes após gastrectomia, bem como, colectomia por câncer. Métodos: Foram analisados pacientes adultos submetidos à gastrectomia subtotal e total (Y de Roux) por câncer gástrico e colectomia (direita ou retossigmoidectomia) por câncer de colo e reto há mais de 3 anos e sem sinais de doença em atividade. Incluíram-se controles nas duas situações de pós-operatório tardio com homeostase glicídica normal, a fim de averiguar também sua evolução em longo prazo. Agregou-se ainda um grupo controle pré-operatório atual constituído de doentes diabéticos com câncer gástrico, candidatos à gastrectomia curativa, pois alguns exames analisados no pós-operatório não haviam sido coletados no período pré-operatório. Os pacientes foram divididos de acordo com a presença e curso clínico do diabetes. O grupo diabético foi subdividido em Refratários (permaneceram diabéticos) e Responsivos (remissão parcial ou completa). O grupo controle foi dividido em Estáveis (permaneceram sem diabetes) e Neodiabetes (ficaram diabéticos ou pré-diabéticos). Também foram avaliados de acordo com o tipo de cirurgia. Foram coletados exames de albumina, transferrina, ferritina, ferro sérico, hemoglobina, leucócitos, colesterol total, LDL, VLDL e HDL, triglicérides, insulina, hemoglobina A1C, Peptídeo C, IGF-1, Leptina, proteína C reativa, fibrinogênio, tempo de protrombina, dímero D, complemento C3 e C4, ácido fólico e vitamina B12. Peso, altura e perímetro abdominal e do quadril também foram analisados. Resultados: Os seguimentos atingiram 86,8 ± 25,1 meses nos gastrectomizados e 79,2 ±27,4 nos colectomizados. Os pacientes gastrectomizados beneficiaram-se com remissão do diabetes em 41,2% dos casos e os colectomizados em 32,4%. No grupo controle de gastrectomizados surgiram em longo prazo 63,2% de neodiabéticos e no de colectomizados 30,8%. Nos pacientes diabéticos responsivos com câncer gástrico houve paralelismo entre queda da glicemia e do IMC, algo que não se sucedeu nos acometidos de câncer colorretal. Em nenhuma das duas populações refratárias pode-se atribuir um papel para a variação do IMC no desfecho do diabetes. Nos pacientes neodiabéticos nenhuma contribuição do IMC foi despistada em quaisquer dos grupos estudados. Os pacientes diabéticos gastrectomizados e colectomizados não revelaram diferenças significativas nos valores de glicemia e prevalência de diabetes quando separados por tipo de cirurgia. Conclusão: Nos pacientes gastrectomizados, comprovou-se remissão do diabetes a longo prazo ainda que em proporções menores que as documentadas usualmente, com obesos tratados por cirurgia bariátrica. A perda de peso demonstrou influência positiva na resposta do diabetes. A exclusão duodenal pode ser outro fator envolvido na melhora do diabetes ao lado deste moderado emagrecimento. Já a remoção do fundo gástrico não demonstrou influência na evolução destes pacientes. Não há indícios de que a gastrectomia protegeu contra o aparecimento de novos casos de diabetes e pré-diabetes, pois estes se manifestaram em elevadas proporções. Os pacientes colectomizados diabéticos apresentaram taxa ligeiramente menor de responsivos quando comparados com o grupo bariátrico, sem diferenças significativas. A variação do peso e o local de ressecção não se relacionaram com o desfecho do diabetes. As conversões de pacientes normoglicêmicos para diabetes, ao final do tempo de seguimento, foram mais baixas que nos gastrectomizados. São necessários mais estudos para elucidar os mecanismos envolvidos na história natural da homeostase glicídica, tanto após gastrectomia quanto cirurgia colorretal / The rearrangement of gastrointestinal anatomy is currently the focus of research for the cure and remission of type 2 diabetes mellitus. There is evidence suggesting that this comorbidity improves after cancer gastrectomy in non-obese patients, however no long-term analysis is available. The large intestine, as part of the digestive system and potentially producing incretins, has not been studied with regard to the influence of surgical removal (colectomy) on the outcome of diabetes. In these circumstances, a study focusing the long-term outcome of glucose homeostasis after these two surgeries was deemed appropriate. Objectives: Analysis of the long-term response of preexisting diabetes and pre-diabetes after gastrectomy and colectomy for cancer. Population: Adult patients who underwent subtotal and total (Roux-en Y) gastrectomy for gastric cancer, as well as colorectal operation (right hemicolectomy or anterior resection) for colon and rectum cancer, with at least 3 years of follow up and no signs of active disease. Controls with normal glucose homeostasis were included in both contexts, in order to investigate long term evolution also in euglycemic subjects. A current preoperative control group was added consisting of diabetic patients with gastric cancer, aiming to provide information not available in the retrospective analysis of the preoperative period. Patients were divided according to the presence and clinical course of diabetes. The diabetes group was divided into Refractory (remained diabetic) and Responsive cases (partial or complete remission). The control group was similarly divided into Stable (remained without diabetes) and New onset diabetes/NOD (became diabetic or pre-diabetic). Surgical modality was also considered in the stratification (subtotal versus total gastrectomy and right colectomy versus anterior resection). Biochemical tests included albumin, transferrin, ferritin, serum iron, hemoglobin, white blood cell count, total cholesterol, LDL, VLDL, and HDL, triglycerides, insulin, hemoglobin A1C, C-peptide, IGF-1, leptin, C-reactive protein, fibrinogen, prothrombin time, D-dimer, complement C3 and C4, folic acid and vitamin B12. Weight, height and waist/hip ratio were also documented. Results: The follow-up reached 86.8 ± 25.1 months in patients submitted to gastrectomy and 79.2 ± 27.4 in colorectal surgery. Gastrectomized patients benefited from diabetes remission in 41.2% of cases and 32.4% after large bowel operation. NOD was detected in 63.2% and 30.8% of nondiabetic subjects, respectively. Among responsive diabetic patients with gastric cancer direct relation between fall in blood glucose and BMI was demonstrated, but not with colorectal cancer. In both refractory populations BMI failed to correlated with outcome of diabetes. In NOD patients no contribution of BMI was shown in any group either. Prevalence of diabetes was not different when stratified according to type of surgery. Conclusion: In gastrectomized patients, long term remission of diabetes was confirmed, even though is smaller proportions than those reported after bariatric surgery. Weight loss showed a positive influence in the responsive diabetes population submitted to gastrectomy. There are reasons to believe that duodenal exclusion was involved as well in diabetes amelioration, besides moderate weight loss. The removal of the gastric fundus was not relevant for the evolution of these patients. No evidence in favor of gastrectomy protection against the onset of new diabetes and pre-diabetes was detected. On the contrary, these were registered in high proportions. Colorectal diabetic patients had slightly lower rate of response when compared to the gastrectomy group, without significance. Weight shift and location of the resection were unrelated to the outcome of diabetes. NOD cases at the end of follow-up period were less frequent than after gastric surgery. Further studies are needed to elucidate the mechanisms involved in the natural history of glucose homeostasis, after both gastric and colorectal surgery
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Câncer colorretal localmente avançado: resultados do tratamento cirúrgico e fatores prognósticos / Locally advanced colorectal cancer: surgical treatment results and prognostic factorsMaria Celia Calijuri Hamra 19 August 2009 (has links)
Introdução: O Câncer Colorretal (CCR) localmente avançado é caracterizado pela aderência ou invasão do tumor primário a órgãos ou estruturas vizinhas. Nesses pacientes, a realização de cirurgia alargada por meio de ressecção multivisceral em bloco constitui a melhor alternativa para prover perspectivas de cura. Os objetivos desse estudo foram estimar a incidência das lesões localmente avançadas em nosso meio, avaliar os resultados operatórios e investigar os fatores que influenciaram o prognóstico. Pacientes e Métodos: realizou-se estudo coorte retrospectivo incluindo 679 pacientes com CCR que foram submetidos a tratamento cirúrgico entre 1995 a 2007. Foram anotados dados clínicos (idade, sexo e co-morbidades), cirúrgicos e histológicos (localização da neoplasia, órgãos adjacentes comprometidos e disseminação tumoral) dos pacientes portadores de neoplasia colorretal localmente avançada. Os índices de sobrevida foram estimados pela curva de Kaplan Meier considerando apenas os doentes que foram submetidos à operações com intenção curativa. Resultados: 90 pacientes (13,2%) com tumor localmente avançado foram identificados. A idade média foi de 59 anos e houve predomínio no sexo feminino (61%). A distribuição topográfica demonstrou que 66% dos tumores localizavam-se no cólon e 34% no reto. A distribuição quanto ao sexo revelou maior prevalência dos tumores retais entre as mulheres (77%; p=0,02). Complicações no pós-operatório foram registradas em 25,6% dos doentes, representados principalmente por deiscência e/ou infecção da parede abdominal (22%), íleo prolongado (14,8%) e deiscência de anastomose (11,1%). A mortalidade peri-operatória foi de 3,3%. Os órgãos mais freqüentemente envolvidos foram o intestino delgado (19,9%), bexiga (16,4%) e útero (12,9%). Quanto à penetração tumoral, foram detectadas lesões T4 em 58% e lesões T3 em 42%. A sobrevida de 5 anos foi menor entre os tumores T4 em relação às lesões T3 (50% vs. 75%; p=0,01). Em média, 21,6 linfonodos (LN) foram ressecados durante os procedimentos e o envolvimento linfonodal pela neoplasia determinou sobrevida menor (35% LN+ vs. 80%LN -; p=0,004). Observou-se também redução dos índices de sobrevida associados a outros fatores como a presença da invasão vascular, linfática e perineural (35% vs. 80%; p=0,02), e localização retal dos tumores quando comparada às lesões colônicas (45% vs. 65%; p=0,01). Por outro lado, o caráter neoplásico (59%) ou inflamatório (41%) das aderências não influenciou significativamente os índices de sobrevida (55% vs. 65%, p=0,60). Conclusão: 1) durante o período de estudo, detectaram-se lesões localmente avançadas em 13,2% dos pacientes; 2) ocorreram complicações operatórias em 25% dos procedimentos; 3) a sobrevida dos pacientes submetidos a operações com intenção curativa sofreu impacto negativo na presença de maior penetração na parede, invasão vascular, linfática e perineural, nos tumores de localização retal e naqueles com linfonodos comprometidos; 4) outras variáveis como tipo histológico, grau de diferenciação tumoral, número de órgãos ressecados, transfusão de sangue e caráter das aderências entre órgãos não influenciaram as chances de sobrevida / Locally advanced colorectal tumors are characterized by adherence or invasion of the primary tumor into surrounding structures and organs. For these patients, an en-bloc multivisceral resection represents the best alternative for cure. The aims of this study were to estimate the incidence of locally advanced lesions in our service, to evaluate operative results and to investigate factors that could influence prognosis. A retrospective cohort study was performed including 679 patients with colorectal cancer (CRC) who underwent surgery from 1995 to 2007. Clinical (age, gender, comorbidities), surgical and histological (tumor location, involved organs and tumor spreading) data were collected from patients with locally advanced colorectal cancer. Survival rates were estimated by the Kaplan-Meier curve considering only patients who underwent curative procedures. Ninety patients (13.2%) with locally advanced tumors were identified. Average age was 59 years and there was a female predominance (61%). Regarding topographic distribution, 66% of the lesions were colonic and 34% were located in the rectum. Gender distribution showed a higher prevalence of rectal tumors among women (77%; p=0.02). Postoperative morbidity occurred in 25.6% of the patients, the most common being abdominal wall infection (22%), prolonged ileus (14.8%) and anastomosis dehiscence (11.1%). Mortality rate was 3.3%. Involvement of adjacent organs was more frequently detected with the small intestine (19.9%), bladder (16.4%) and uterus (12.9%). Concerning tumor penetration, there were detected T4 lesions in 58% and T3 lesions in 42%; Five years survival was smaller in the former lesions (50% vs. 75%; p=0.01). During surgery 21.6 lymph nodes were resected on average, and the presence of positive nodes determined shorter survival (35% vs. 80%, p=0.004). It was also observed shorter survival rates associated with other factors such as the presence of vascular, lymphatic, and perineural invasion (35% vs. 80%, p=0.02) and rectal tumor location compared to colonic ones (45% vs. 65%, p=0.01). On the other hand, the neoplastic (59%) or inflammatory nature (41%) of adhesions did not significantly influence survival rates (55% vs. 65%, p=0.60). During the period of study it was possible to conclude that 1) locally advanced lesions represented 13.2% of the patients; 2) there were operative complications in 25% of the procedures; 3) survival of patients undergoing curative-intended surgery had a negative impact with deeper tumor wall penetration, vascular, lymphatic and/or perineural invasion, rectal location (compared to colonic) and positive lymph nodes. 4) other variables such as histological type, tumoral differentiation and number of resected organs, blood transfusion and character of adhesions between organs did not affect chances of survival
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Efeito da dieta hipercalÃrica e hiperlipÃdica na formaÃÃo de criptas aberrantes induzidas por azoximetano em mucosa cÃlica de ratos / Effect of a hypercaloric and hyperlipidic diet, rich in polyunsaturated fat, ω-3 and ω-9, aberrant crypt on formation in colonic mucosa, azoxymethane-induced in ratsIdÃlia Maria Brasil Burlamaqui 28 November 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / O cÃncer colorretal (CCR) à a quinta neoplasia mais incidente no Brasil e sua freqÃÃncia vem aumentando em paÃses industrializados. A lesÃo prÃ-neoplÃsica mais precoce com presenÃa de displasia à o foco de cripta aberrante (FCA), estando relacionada como lesÃo precursora de adenomas colorretais e cÃncer em humanos. O entendimento destas lesÃes à fundamental para esclarecer os mecanismos da carcinogÃnese colorretal e sua prevenÃÃo. O objetivo foi
verificar se a dieta hipercalÃrica (DH), hiperlÃpidica, interfere na formaÃÃo de criptas aberrantes na mucosa cÃlica induzida por azoximetano (AOM), em ratos. Foram usados 36
ratos Wistar, machos, com peso mÃdio inicial de 180g a 250g e 8 semanas de idade. Foram distribuÃdos em 04 grupos com 09 animais cada: GI- Grupo com ratos submetidos à DH e
nÃo expostos ao AOM, GII- Grupo com ratos submetidos à dieta padrÃo (DP) e nÃo expostos ao AOM, GIII- Grupo com ratos submetidos à DH e expostos ao AOM, GIV- Grupo com
ratos submetidos à DP e expostos ao AOM. Utilizou-se, a partir da 8 semana, nos grupos I e III uma dieta hipercalÃrica (4.250cal/kg), rica em gordura poliinsaturada, relaÃÃo ω-6: ω-3 = 3:1, acrescida de fibras, minerais e vitaminas. Os grupos II e IV receberam uma dieta padrÃo (3.000cal/kg). Na 16 semana, GIII e GIV receberam injeÃÃo de AOM 15mg/kg,
intraperitoneal (IP), 01 vez por semana, por 02 semanas, enquanto GI e GII receberam soluÃÃo salina a 0,9%. Foram mortos na 15Â semana apÃs a induÃÃo com carcinÃgeno ou
administraÃÃo IP de soluÃÃo estÃril. Avaliaram-se os animais quanto ao peso, alteraÃÃo clÃnica, presenÃa de adenomas, FCA e o nÃmero de criptas por foco (multiplicidade) de
acordo com a localizaÃÃo cÃlica (proximal, medial e distal). Os resultados foram submetidos aos testes de anÃlise de variÃncia e estabelecido o nÃvel de 5% (p < 0,05) para a rejeiÃÃo da hipÃtese de nulidade. Verificou-se que a dieta hipercalÃrica hiperlÃpidica promoveu um incremento no peso no grupo III, quando comparado ao grupo IV e nÃo apresentou aumento significante no nÃmero total de FCA nos segmentos mÃdio (p = 0,985) e distal (p = 0,854).
Analisando ambos os grupos em relaÃÃo à multiplicidade de FCA, nÃo houve predominÃncia da presenÃa de 01 a 04 criptas nos segmentos mÃdio (p = 0,499) e distal (p = 0,244), como tambÃm, de 05 ou mais criptas nos segmentos mÃdio (p = 0,371) e distal (p = 0,820). Verificando a presenÃa do nÃmero total de criptas por foco em toda a mucosa cÃlica, o teste do qui-quadrado mostrou que o grupo IV apresenta, em proporÃÃo, um maior nÃmero de focos com 05 ou mais criptas do que o grupo III (P= 0,043). Conclui-se que a dieta usada
aumenta o peso corporal, porÃm nÃo interfere na quantidade de FCA, contudo reduz o aparecimento de criptas aberrantes, quando ≥ 5 criptas por foco, no colo de ratos Wistar,
induzido por azoximetano. / Colorectal cancer is the fifth most common type of cancer in Brazil and the incidence is growing in developed countries. The earliest preneoplastic lesion presenting dysplasia is aberrant crypt foci (ACF), a precursor of colorectal adenoma and cancer in humans.
Knowledge of ACF formation is crucial to understanding the mechanisms involved in colorectal cancer and their inhibition. The objective of this study was to determine whether a hypercaloric, hyperlipidic diet (HCD) affects azoxymethane (AOM)-induced ACF formation in rat colonic mucosa. Thirty-six 8-week old male Wistar rats weighing 180-250g were distributed into 4 groups of 9 animals each: Group I: HCD without AOM; Group II: normocaloric diet (NCD) without AOM; Group III: HCD and AOM; Group IV: NCD and
AOM. From the eighth week onwards the animals in Groups I and III were fed HCD (4,250 cal/kg; rich in polyunsaturated fat; ratio ω6:ω3=3:1, with addition of fiber, minerals and
vitamins). The animals in Groups II and IV were fed NCD (3,000 cal/kg). At 16 weeks, the animals in Groups III and IV were injected i.p. with 15 mg/kg AOM once a week for 2 weeks, while the animals in Groups I and II received 0.9% physiological saline. At 15 weeks after AOM or saline administration, the animals were euthanized and their weight, clinical changes, adenomas, ACF and number of crypts per focus (multiplicity) according to colon section
(proximal, middle or distal) were registered. The findings were submitted to variance analysis and the level of statistical significance was set at 5% (p<0.05). HCD was found to promote weight increase in Group III compared to Group IV. No significant increase in the total number of ACF was observed for the middle and distal segments (p=0.985 and p=0.854, respectively). The multiplicity of foci with 1-4 aberrant crypts was similar for the middle and distal segments (p=0.499 and p=0.244, respectively). The corresponding figures for foci with ≥5 aberrant crypts were p=0.371 and p=0.820. The total number of ACF in the colonic mucosa differed significantly between Group IV and Group III (χ2 = 4.091; p=0.043). It may thus be concluded that HCD promotes weight increase and, while not affecting the total number of ACF, reduces the proportion of foci with ≥5 aberrant crypts, thereby indirectly preventing the emergence of preneoplastic lesions in rat colonic mucosa.
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Estudo imunohistoquímico das expressões: hMLH1, hMSH2 e Cox-2 em pólipos do cólon / Study of immunohistochemical expressions of: hMLH1, hMSH2 and Cox-2 in colon polypsRaul Angelo Balbinotti 24 April 2007 (has links)
Pólipos adenomatosos colorretais são conhecidos como lesões pré-malignas. Mutações germinativas nas enzimas de reparo (MMR) hMLH1, hMSH2 e hMSH6 são causas reconhecidas de câncer colorretal hereditário não polipóide, induzindo um fenótipo mutante caracterizado por instabilidade de microssatélite (MSI). A MSI também é detectada em cânceres colorretais esporádicos. O Cox-2 é uma enzima induzível que regula a síntese de prostaglandina, sendo fortemente manifestada em locais de inflamação, pólipos adenomatosos colorretais e câncer. Objetivos: Avaliar a imunoexpressão do hMLH1, hMSH2 e Cox-2 em pólipos ressecados através da colonoscopia e associar às características clínico-patológicas (idade, sexo, localização, tamanho, histologia e grau de displasia). Métodos: 138 pacientes com pólipos colônicos, 6 com mucosa colônica normal e 23 pacientes com adenocarcinoma colorretal foram incluídos no estudo. Nenhum paciente apresentava histórico familiar de câncer colorretal. Cento e sessenta e sete amostras foram coletadas e imunocoradas para hMLH1, hMSH2 e Cox-2, usando a técnica ABC-imunohistoquímica e amplificação por tiramida biotinilada. Resultados: A média de idade foi 60,2 + 13,8 (variando de 21 a 90 anos de idade) sendo 77 homens (55,8%) e 61 mulheres (44,2%). Adenomas tubulares estavam presentes em 81,4%, tubulo-viloso em 15,9%, serrilhados em 1,8% e vilosos em 0,9%. A maioria dos adenomas localizava-se na região retossigmoideana (63,5%), seguido pelo ascendente em 14,2%, descendente em 8,2%, ceco em 7,5% e o transverso em 6,7%. Displasia de alto grau foi detectada em 46 (40,4%) e de baixo grau em 68 (59,6%) dos adenomas. Perda de imunoexpressão hMLH1 e hMLH2 foi observada em 20% e 15,5% dos adenomas, respectivamente. O Cox-2 foi positivo em 9% dos adenomas e em 40% dos adenocarcinomas. Além disso, a imunoexpressão Cox-2 foi associada à multiplicidade de adenomas no mesmo paciente (p=0,001). Não houve associação entre a imunoexpressão de marcadores e o sexo, idade, localização, tamanho, histologia ou grau de displasia. Conclusões: 1. A perda de imunoexpressão hMLH1 e hMLH2 em adenomas é relativamente freqüente em pacientes sem histórico familiar de câncer colorretal; 2. O Cox-2 é fortemente manifestado em pólipos adenomatosos e adenocarcinomas colorrretais sendo que sua positividade em adenomas pode indicar um risco maior de lesões múltiplas. / Colorectal adenomatous polyps are known as premalignant lesions. Mutations in the mismatch repair (MMR) enzymes hMLH1, hMSH2 and hMSH6 are recognized causes of hereditary nonpolyposis colorectal cancer and act by inducing a mutator phenotype characterized by microsatellite instability (MSI). MSI is also detected in sporadic colorectal cancers. Cox-2 is an inducible enzyme that regulates prostaglandin synthesis and is overexpressed at sites of inflammation, in colorectal adenomatous polyps and cancer. Aims: To evaluate the immunoexpression of hMLH1, hMSH2 and Cox-2 in resected polyps through colonoscopy, and to associate to the clinicopathologic characteristics (age, gender, location, size, histology and grade of dysplasia). Methods: 138 patients with colonic polyps, 6 with normal colonic mucosa and 23 patients with colorectal adenocarcinoma were enrolled in this study. All patients had no familial history of colorectal cancer. The 167 samples were collected and immunostained for hMLH1, hMSH2 and Cox-2 using the ABC-immunohistochemistry technique and amplification by biotinylated tyramide. Results: The mean age was 60.2 + 13.8 (varying from 21 to 90 years-old) where 77 (55.8%) were men and 61 women (44.2%). Tubular adenomas were present in 81.4%, tubulous-villous in 15.9%, serrated in 1.8%, and villous in 0.9%. The majority of the adenomas were located in the retossigmoid region (63.5%), followed by ascendent in 14.2%, descendent in 8.2%, cecum in 7.5% and transverse in 6.7%. High-grade dysplasia was detected in 46 (40.4%) and low-grade dysplasia in 68 (59.6%) of the adenomas. Loss of hMLH1 and hMLH2 immunoexpression was observed in 20% and 15.5% of the adenomas, respectively. Cox-2 was positive in 9% of the adenomas, and in 40% of the adenocarcinomas. Moreover, Cox-2 immunoexpression was associated to the multiplicity of adenomas in the same patient, p=0.001. There was no association between marker immunoexpression and gender, age, location, size, histology or grade of dysplasia. Conclusions: 1. Loss of hMLH1 and hMLH2 immunoexpression in adenomas is relatively frequent in patients without colorectal cancer familial history; 2. Cox-2 is overexpressed in colorectal adenomatous polyps and adenocarcinomas, and its positivity in adenomas may indicate higher risk for multiple lesions.
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