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Diagnóstico multiaxial e avaliação psicopatológica das psicoses associadas à epilepsia / Multiaxis diagnosis and psychopathological evaluation of psychotic disorders associated with epilepsyMary Ann von Bismark 03 September 2010 (has links)
A associação entre epilepsia e transtornos psicóticos é amplamente relatada na literatura. Características clínicas e do seu impacto, tais como suicídio, tentativas de suicídio, homicídio e alterações cognitivas são evidenciados em poucos estudos que associam epilepsia e psicose. Este estudo comparou o impacto clínico e funcionamento psicossocial dos pacientes com epilepsia e transtornos psicóticos, analisando ainda as diferenças entre pacientes com psicose interictal e pós-ictal. O estudo consiste de uma revisão de prontuário de todos os pacientes atendidos no PRONEPSI com epilepsia e transtornos mentais. Foram estudados 143 indivíduos, divididos em dois grupos: 82 pacientes com diagnóstico de epilepsia e transtornos psicóticos e 61 pacientes com epilepsia e outro transtorno mental. O grupo de pacientes psicóticos foi estudado comparando dados entre pacientes com psicose interictal (53) e pós-ictal (17). O grupo de pacientes com transtornos psicóticos apresentou menor escolaridade, mais história familiar de psicose, maior número de tentativas de homicídio, mais estados de mal epiléptico, mais internações psiquiátricas, história pregressa de insulto ao SNC e retardo mental. Além disso, a epilepsia foi considerada um fator causal importante para desenvolvimento da psicose. O grupo de pacientes com transtornos psicóticos também se diferenciou, revelando maior impacto na esfera cognitiva, vocacional e pessoal. Os pacientes com psicose interictal tiveram mais história familiar para psicose e a epilepsia foi considerada um fator causal importante para seu desenvolvimento. Pacientes com epilepsia e transtornos psicóticos apresentam um maior comprometimento clínico geral o que interfere diretamente no seu comprometimento funcional e na gravidade do impacto. Os pacientes com epilepsias mais graves e algum tipo de insulto ao SNC parecem ser mais vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos psicóticos em comparação aos pacientes com formas menos graves de epilepsia / The association between epilepsy and psychotic disorders has been well documented in literature. Although this association is well-known, few studies regarding psychosis and epilepsy investigated the clinical characteristics of these patients and its impact on psychosocial function, suicide and suicide attempts, homicide attempts and cognitive deficits. The aim of this chart review was to compare the clinical impact and the psychosocial function between patients with epilepsy and psychotic disorders and patients with epilepsy and other psychiatric disorders. We also compared the clinical characteristics and psychosocial function between patients with postictal psychosis and interictal psychosis. We reviewed 143 charts, divided in two groups: 82 charts of patients with epilepsy and psychotic disorders and 61 charts of patients with epilepsy and other psychiatric disorders. In the group of patients with epilepsy and psychosis, 53 had a diagnosis of interictal psychosis and 17 of postictal psychosis. Patients with psychotic disorders had fewer years of education, more family history of psychotic disorders and higher number of homicide attempts, status epilepticus, psychiatric admissions and history of central nervous system insults. They also presented more impact on cognitive, vocational and interpersonal scales. Epilepsy was considered a major cause to the development of psychosis. Regarding the differences between patients with interictal and postictal psychosis, the only difference found was that the patients with interictal psychosis presented more family history of psychosis. Also, in both groups epilepsy was considered a major cause to the development of psychosis. Patients with psychotic disorders had a more severe clinical impairment in comparison with patients with other psychiatric disorders, which may have interfered in psychosocial functioning and severity of impact. Patients with central nervous system\'s insults and severe epilepsy may be likely more prone to psychosis\'s development than other patients with less severe forms of epilepsy
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Espectro do transtorno de ansiedade social: estudo de suas comorbidades psiquiátricas e associação com o prolapso de valva mitral / Social anxiety spectrum: study of this psychiatry comorbidities and the association with the mitral valve prolapseAlaor Santos Filho 16 November 2010 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social (TAS) é uma condição que pode ser muito incapacitante, com considerável sofrimento subjetivo, alta prevalência de comorbidades psiquiátricas e impacto negativo no funcionamento psicossocial. Entretanto, existem poucos dados na literatura sobre a possível extensão deste comprometimento nos indivíduos com sinais e sintomas subclínicos do TAS. Além disso, a discussão sobre a associação entre o prolapso de valva mitral (PVM) e os transtornos de ansiedade, particularmente com o transtorno de pânico e o TAS, existe já há cerca de três décadas, mas os resultados publicados não são suficientes para definitivamente estabelecer ou excluir a associação entre essas condições, com prevalências variando de 0 a 57%. Método: O delineamento metodológico envolveu duas etapas. Na primeira, as comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial foram avaliados em 355 estudantes universitários que haviam sido diagnosticados previamente como TAS (n=141), TAS subclínico (n=92) ou controles (n=122). Na segunda etapa, um total de 232 voluntários diagnosticados como transtorno de pânico (n=41), TAS (n=89) ou controles (n=102) foram avaliados em ecocardiografia quanto ao PVM. Os exames foram realizados por dois cardiologistas que estavam cegos em relação ao diagnóstico psiquiátrico dos participantes. Foram obtidas medidas utilizando os critérios atuais e antigos para o diagnóstico de PVM, para permitir a comparação e generalização dos resultados. Resultados: A taxa de comorbidade com outros transtornos psiquiátricos foi de 71,6% no grupo TAS e de 50% nos sujeitos com TAS subclínico, ambos significativamente maiores que os controles (28,7%). A presença de comorbidades foi progressivamente maior de acordo com o subtipo e a gravidade do TAS. Quanto ao funcionamento psicossocial o grupo TAS apresentou maior comprometimento que os outros dois grupos em todos os domínios avaliados, e os sujeitos com TAS subclínico apresentaram valores intermediários. Na segunda etapa, os resultados demonstraram que não há diferenças estatísticas entre os grupos quanto à prevalência de PVM, seja pelos critérios ecocardiográficos atuais para o diagnóstico de PVM (visão longitudinal paraesternal: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=1,0%) ou pelos critérios antigos (visão apical de 4-câmaras: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=10,8%; modo-M: pânico=2,4%, TAS=6,7%, controles=4,9%). Também não houve diferenças significativas em relação a outras características morfológicas, como presença de regurgitação mitral, espessamento valvar ou presença de alongamento de cordoalhas. Conclusões: A prevalência de comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial aumentam progressivamente ao longo do espectro de ansiedade social. O fato de o TAS subclínico apresentar considerável incapacidade e sofrimento em comparação com sujeitos controles justifica uma revisão na validade desses critérios diagnósticos. Por outro lado, não houve associação entre o transtorno de pânico ou o TAS com o PVM em nossos resultados, independente dos critérios diagnósticos utilizados, com prevalências compatíveis com a esperada na população geral. Dessa forma, é preciso desmistificar a relação entre essa alteração cardíaca e o transtorno de pânico e o TAS, pelas repercussões que pode ter para o paciente e em seu tratamento psiquiátrico. / Background: Social anxiety disorder (SAD) is a highly disabling condition that causes considerable subjective suffering. It has a high prevalence rate of psychiatric comorbidities and a negative impact on psychosocial functioning. However, few data are available in the literature about the possible extent of this impairment in individuals with subthreshold signs and symptoms of SAD. In addition, the discussion about the association between mitral valve prolapse (MVP) and anxiety disorders, especially panic disorder and SAD, has been going on for over three decades, but the published results are insufficient to establish or to exclude an association between these conditions, with reported prevalence rates ranging from 0% to 57%. Method: The methodological design involved two stages. In the first, psychiatric comorbidities and psychosocial functioning impairment were evaluated in 355 college students diagnosed with SAD (n=141), subthreshold SAD (n=92) or as healthy controls (n=122) in a previous study. In the second stage, a total of 232 volunteers previously diagnosed with panic disorder (n=41), SAD (n=89) or as healthy controls (n=102) underwent echocardiographic evaluation for MVP. The exams were performed by two cardiologists who were blind to the psychiatric diagnosis of the participants. Measurements based on current and earlier MVP diagnostic criteria were taken in order to permit the comparison and generalization of the results. Results: The rate of comorbidity with other psychiatric disorders was 71.6% in the SAD group and 50% in subjects with subthreshold SAD, both significantly greater than controls (28.7%). The presence of comorbidities increased progressively according to SAD subtype and severity. Concerning psychosocial functioning, the SAD group had greater impairment than the other two groups in all domains evaluated, and subjects with subthreshold SAD presented intermediate values. In the second stage, the results demonstrated that there were no statistically significant differences among the groups in terms of MVP prevalence, whether using current diagnostic criteria (long-axis view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=1.0%) or earlier criteria (apical four-chamber view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=10.8%; M-mode: panic=2.4%, SAD=6.7%, control=4.9%). Also, there were no significant differences regarding other morphological characteristics, such as presence of mitral regurgitation, mean valve thickness or elongation of chordae. Conclusions: The rates of psychiatric comorbidities and the psychosocial functioning impairment increase progressively along the spectrum of social anxiety. The fact that subthreshold SAD causes considerable disability and suffering in comparison with control subjects justifies a review of the validity of current diagnostic criteria. On the other hand, in this investigation no association between panic disorder or SAD and MVP was documented, regardless of the diagnostic criteria used, with prevalence rates similar to those reported for the general population. Thus, it seems necessary to demystify the relationship between this cardiac alteration and panic disorder and SAD in order to avoid unwanted influences for the patient and his psychiatric treatment.
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Trajetória das comorbidades no transtorno obsessivo-compulsivo / Trajectory in Obsessive-Compulsive Disorders ComorbiditiesMaria Alice Simões de Mathis 01 February 2012 (has links)
Introdução: O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença de etiologia complexa, podendo ser influenciada por inúmeros fatores genéticos e ambientais. A falta de homogeneidade na descrição do transtorno dificulta a pesquisa de fatores etiológicos. Um dos subgrupos de TOC com características mais homogêneas é o TOC de início precoce. O objetivo principal deste estudo é investigar o efeito da idade de início dos diversos sintomas nas características clínicas dos transtornos psiquiátricos do Eixo I na trajetória evolutiva de pacientes com TOC. Metodologia: 1001 pacientes com TOC de acordo com os critérios do DSM-IV foram avaliados de forma direta com os instrumentos: Escala Dimensional para Avaliação de Presença e Gravidade de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (DY-BOCS), Escala Yale-Brown de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (Y-BOCS), Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV - Transtornos do Eixo I (SCID-I/P), Inventários de Ansiedade e de Depressão de Beck, Questionário de História Natural do TOC e Escala de Crenças de Brown. Para comparação das variáveis categoriais foram realizados os testes qui-quadrado e para variáveis numéricas testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e testes paramétricos tipo ANOVA. Foram considerados para todos os testes nível de significância de 5%. O estudo das idades de início das comorbidades foi realizado utilizando a abordagem bayesiana. Resultados: Pacientes com início precoce tiveram maior frequência de Ansiedade de Separação (p<0,001); Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (p=0,031); Tiques (p=0,009); Espectro Obsessivo-Compulsivo (OC) (p<0,001); Transtornos do Impulso (p=0,005); e do Humor (p=0,020). Além disso, tiveram maior gravidade em todas as medidas de escore nas escalas Y-BOCS (p<0,001) e DY-BOCS (p<0,001), curso com piora progressiva do TOC (p<0,001) e maior frequência de história familiar de TOC (p<0,001) e transtornos de Tiques (p=0,013). Pacientes com TOC que apresentaram ansiedade de separação como primeiro diagnóstico tiveram uma tendência a apresentar maior frequência de: Transtornos Ansiosos (p=0,058), Somatoformes (p=0,056), TEPT (p=0,004), maior gravidade na dimensão Sexual/Religioso (p=0,053) e escores mais elevados nas escalas Beck depressão (p=0,005) e Beck ansiedade (p<0,001). Pacientes com TOC que apresentaram TDAH como primeiro diagnóstico tiveram maior frequência de Abuso de Substância (p<0,001) e apresentaram um curso com piora mais progressiva do TOC comparados com os outros grupos (p=0,033). Pacientes com TOC que apresentaram transtornos de tiques como primeiro diagnóstico tiveram maior frequência de Transtornos do Espectro OC (p=0,034). Conclusão: O TOC é um transtorno heterogêneo que pode compreender diversos subtipos de acordo com a abordagem escolhida / Introduction: Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) has a complex etiology, and can be influenced by several genetic and environmental factors. The lack of homogeneity in the description of the disorders complicates the search for etiological factors. The main goal of this study is to verify the effect of age at onset of several symptoms in the clinical characteristics of Axis I psychiatric disorders in the trajectory of OCD patients. Methodology: 1,001 consecutive OCD patients were evaluated at a single time point. Standardized instruments were used: Structured Clinical Interview for Diagnosis of Axis I, according to DSM-IV and for impulse-control disorders; Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale, Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale, Beck Depression and Anxiety Inventories and Brown Beliefs assessment Scale; and the Natural History Questionnaire. Chi-square test was used for categorical variables, and Kruskal-Wallis and ANOVA tests were used for continuous variables. For all the tests the significant level was considered p <.05. To analyze the distribution of comorbidities according to age at onset a Bayesian approach was used. Results: Patients with early age at onset had higher frequency of separation anxiety disorder (p<0.001), attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) (p=0.031); tic disorders (p<0.009); obsessive-compulsive spectrum disorders (p<0.001); impulse-control disorders (p=0.005) and mood disorders (p=0.020). Besides, they presented higher severity of all measures of Y-BOCS score (p<0.001) and DY-BOCS score (p<0.001), OCD course with progressive worsening (p<0.001) and higher frequency of family history of OCD (p<0.001) and tic disorders (p=0.013). OCD patients who presented separation anxiety disorder as the first manifested diagnosis had higher frequencies of: anxiety disorders (p=0.058), somatoform disorders (p=0.056), post-traumatic stress disorder (p=0.004), higher frequency of Sexual/Religious dimension (p=0.053) and higher scores on Beck depression (p=0.005) and Beck anxiety (p<0.001). OCD patients who presented ADHD as first manifested diagnosis presented higher frequency of substance abuse (p<0.001) and presented more OCD course with progressive worsening (p=0.033). OCD patients who presented tic disorder as first manifested diagnosis presented higher frequency of OC spectrum disorders (p=0.034). Conclusion: We can conclude that OCD is a heterogeneous disorder and may include several subtypes according to the chosen approach
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Múltiplas comorbidades psiquiátricas de eixo I ao longo da vida em pacientes com transtorno de humor bipolarVieira, Daniel Chaves January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Os termos múltiplas comorbidades e multimorbidade são crescentes na literatura médica, trazendo e traduzindo uma nova forma de avaliar e cuidar de pacientes graves que acumulam doenças crônicas. Estudos apontam piores prognósticos para o transtorno bipolar (TB) quando associado à comorbidades específicas. Entretanto, fatores correlacionados ao número total de transtornos associados, e não a cada transtorno de forma específica, ainda não foram investigados no TB. OBJETIVOS: A finalidade deste estudo é avaliar diferentes aspectos relacionados à presença de múltiplas comorbidades psiquiátricas de Eixo I ao longo da vida em amostra de pacientes com TB. MÉTODO: Uma amostra de 294 pacientes bipolares foi investigada. Os diagnósticos de TB e das comorbidades psiquiátricas foram confirmados através entrevista clínica estruturada para transtornos de Eixo I (SCID-I) do DSM-IV. Um protocolo padrão do PROTAHBI foi aplicado para a obtenção de dados sócio-demográficos e variáveis clínicas. Os níveis de funcionamento, a qualidade de vida (QV), assim como, a presença de sintomas depressivos, ansiosos e maníacos foram avaliados através de instrumentos específicos validados na literatura. Múltiplas comorbidades foram consideradas presentes quando três ou mais diagnósticos psiquiátricos, adicionais ao TB, eram constatados. LIMITAÇÕES: Comorbidades com transtornos de Eixo II e III não foram investigadas neste estudo. RESULTADOS: A prevalência ao longo da vida para pelo menos uma comorbidade foi de 68.8% (n = 203), para duas ou três foi de 34.2% (n = 101) e para múltiplas comorbidades foi de 34.6% (n = 102). Na análise comparativa para as variáveis clínicas, diferenças correlacionadas ao número total de comorbidades foram detectadas. Um significativo impacto negativo foi verificado na avaliação do funcionamento e na QV dos pacientes com múltiplas comorbidades. CONCLUSÕES: A presença de múltiplas comorbidades psiquiátricas de Eixo I ocorre em cerca de um terço dos pacientes bipolares e revela uma maior gravidade e complexidade ao transtorno, independentemente de quais transtornos específicos co-ocorram. Questões acerca de sua adequada contemplação nos critérios de classificação diagnóstica e guidelines de tratamento também foram suscitadas. / BACKGROUND: The concepts multiple comorbidities and multimorbidity are growing in relevance in medical literature, enabling a new perspective to understand and treat patients with severe and cumulative chronic diseases. Studies report worse prognoses of bipolar disorder (BD) when associated with specific comorbidities. However, factors underlying co-occurring rather than single disorders have not been analyzed yet. OBJECTIVES: The present study aims at assessing the impact of psychiatric multiple comorbidities with Axis I disorder on bipolar patients. METHODS: A sample of 294 bipolar patients was examined. BD and comorbidities diagnoses were confirmed by means of Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I disorders. A PROTAHBI standard protocol provided the access for the social-demographic data and clinical variables. Levels of functioning and quality of live as well as the presence of depressive, anxiety and manic symptoms were evaluated by means of proper instruments validated in medical literature. Multiple comorbidities were considered when three or more comorbid psychiatric diagnoses were verified. LIMITATIONS: Axis II and III comorbidities were not considered in this investigation. RESULTS: Lifetime prevalence of any comorbidity was 68.8% (n = 203), of one or two comorbidities was 34.2% (n = 101), and of multiples comorbidities was 34.6% (n = 102). ). In the comparative analysis of clinical variables, some differences between the groups were detected. A significant negative impact was verified when assessing functioning and quality of life of patients with multiple comorbidities. CONCLUSIONS: The presence of Axis I psychiatric comorbidities was found in one third of the bipolar patients and revealed a more severe and complex disorder, regardless of which particular disorders may co-occur. Concerns were raised about whether current medical classification systems and practice guidelines are properly addressing this issue.
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Trajetória das comorbidades no transtorno obsessivo-compulsivo / Trajectory in Obsessive-Compulsive Disorders ComorbiditiesMathis, Maria Alice Simões de 01 February 2012 (has links)
Introdução: O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença de etiologia complexa, podendo ser influenciada por inúmeros fatores genéticos e ambientais. A falta de homogeneidade na descrição do transtorno dificulta a pesquisa de fatores etiológicos. Um dos subgrupos de TOC com características mais homogêneas é o TOC de início precoce. O objetivo principal deste estudo é investigar o efeito da idade de início dos diversos sintomas nas características clínicas dos transtornos psiquiátricos do Eixo I na trajetória evolutiva de pacientes com TOC. Metodologia: 1001 pacientes com TOC de acordo com os critérios do DSM-IV foram avaliados de forma direta com os instrumentos: Escala Dimensional para Avaliação de Presença e Gravidade de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (DY-BOCS), Escala Yale-Brown de Sintomas Obsessivo-Compulsivos (Y-BOCS), Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV - Transtornos do Eixo I (SCID-I/P), Inventários de Ansiedade e de Depressão de Beck, Questionário de História Natural do TOC e Escala de Crenças de Brown. Para comparação das variáveis categoriais foram realizados os testes qui-quadrado e para variáveis numéricas testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e testes paramétricos tipo ANOVA. Foram considerados para todos os testes nível de significância de 5%. O estudo das idades de início das comorbidades foi realizado utilizando a abordagem bayesiana. Resultados: Pacientes com início precoce tiveram maior frequência de Ansiedade de Separação (p<0,001); Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (p=0,031); Tiques (p=0,009); Espectro Obsessivo-Compulsivo (OC) (p<0,001); Transtornos do Impulso (p=0,005); e do Humor (p=0,020). Além disso, tiveram maior gravidade em todas as medidas de escore nas escalas Y-BOCS (p<0,001) e DY-BOCS (p<0,001), curso com piora progressiva do TOC (p<0,001) e maior frequência de história familiar de TOC (p<0,001) e transtornos de Tiques (p=0,013). Pacientes com TOC que apresentaram ansiedade de separação como primeiro diagnóstico tiveram uma tendência a apresentar maior frequência de: Transtornos Ansiosos (p=0,058), Somatoformes (p=0,056), TEPT (p=0,004), maior gravidade na dimensão Sexual/Religioso (p=0,053) e escores mais elevados nas escalas Beck depressão (p=0,005) e Beck ansiedade (p<0,001). Pacientes com TOC que apresentaram TDAH como primeiro diagnóstico tiveram maior frequência de Abuso de Substância (p<0,001) e apresentaram um curso com piora mais progressiva do TOC comparados com os outros grupos (p=0,033). Pacientes com TOC que apresentaram transtornos de tiques como primeiro diagnóstico tiveram maior frequência de Transtornos do Espectro OC (p=0,034). Conclusão: O TOC é um transtorno heterogêneo que pode compreender diversos subtipos de acordo com a abordagem escolhida / Introduction: Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) has a complex etiology, and can be influenced by several genetic and environmental factors. The lack of homogeneity in the description of the disorders complicates the search for etiological factors. The main goal of this study is to verify the effect of age at onset of several symptoms in the clinical characteristics of Axis I psychiatric disorders in the trajectory of OCD patients. Methodology: 1,001 consecutive OCD patients were evaluated at a single time point. Standardized instruments were used: Structured Clinical Interview for Diagnosis of Axis I, according to DSM-IV and for impulse-control disorders; Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale, Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale, Beck Depression and Anxiety Inventories and Brown Beliefs assessment Scale; and the Natural History Questionnaire. Chi-square test was used for categorical variables, and Kruskal-Wallis and ANOVA tests were used for continuous variables. For all the tests the significant level was considered p <.05. To analyze the distribution of comorbidities according to age at onset a Bayesian approach was used. Results: Patients with early age at onset had higher frequency of separation anxiety disorder (p<0.001), attention deficit hyperactivity disorder (ADHD) (p=0.031); tic disorders (p<0.009); obsessive-compulsive spectrum disorders (p<0.001); impulse-control disorders (p=0.005) and mood disorders (p=0.020). Besides, they presented higher severity of all measures of Y-BOCS score (p<0.001) and DY-BOCS score (p<0.001), OCD course with progressive worsening (p<0.001) and higher frequency of family history of OCD (p<0.001) and tic disorders (p=0.013). OCD patients who presented separation anxiety disorder as the first manifested diagnosis had higher frequencies of: anxiety disorders (p=0.058), somatoform disorders (p=0.056), post-traumatic stress disorder (p=0.004), higher frequency of Sexual/Religious dimension (p=0.053) and higher scores on Beck depression (p=0.005) and Beck anxiety (p<0.001). OCD patients who presented ADHD as first manifested diagnosis presented higher frequency of substance abuse (p<0.001) and presented more OCD course with progressive worsening (p=0.033). OCD patients who presented tic disorder as first manifested diagnosis presented higher frequency of OC spectrum disorders (p=0.034). Conclusion: We can conclude that OCD is a heterogeneous disorder and may include several subtypes according to the chosen approach
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Associação entre disfunção temporomandibular dolorosa, comorbidades e doenças sistêmicas em adolescentes /Braido, Guilherme Vinicius do Vale. January 2017 (has links)
Orientador: Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves Gonçalves / Resumo: Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) dolorosa em crianças e adolescentes pode causar um impacto negativo na vida desses indivíduos. A presença de comorbidades associadas à DTM tende a tornar a dor persistente e favorecer sua cronificação. Objetivo: Investigar a presença de doenças sistêmicas e dor no corpo regional e espalhada e sua relação com a DTM dolorosa. Material e Método: O presente estudo é de modelo observacional, do tipo transversal. A amostra foi composta por 412 adolescentes, com 12-14 anos de idade, regularmente matriculados em escolas da cidade de Araraquara-SP. A amostra foi caracterizada de acordo com os critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A DTM foi classificada de acordo com os Critérios de Diagnóstico para Pesquisa das Disfunções Temporomandibulares (RDC/TMD). A presença de dor nas costas e outras regiões foi avaliada de acordo com o Questionário Nórdico Padronizado, e o Questionário de Condição Médica do Adolescente foi utilizado para verificar a presença de doenças sistêmicas. A maturação sexual foi avaliada por meio da Escala de Estágios Pubertais. Exame intraoral foi realizado para avaliação da saúde bucal e identificação de possíveis fatores de exclusão. Para testar as associações de interesse foram utilizados o teste de Mann Witney para variáveis quantitativas, e o teste do qui-quadrado e o exato de Fisher para as variáveis qualitativas. Foi considerado o nível de significância de 5%. Resultados: A amostra fi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Múltiplas comorbidades psiquiátricas de eixo I ao longo da vida em pacientes com transtorno de humor bipolarVieira, Daniel Chaves January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Os termos múltiplas comorbidades e multimorbidade são crescentes na literatura médica, trazendo e traduzindo uma nova forma de avaliar e cuidar de pacientes graves que acumulam doenças crônicas. Estudos apontam piores prognósticos para o transtorno bipolar (TB) quando associado à comorbidades específicas. Entretanto, fatores correlacionados ao número total de transtornos associados, e não a cada transtorno de forma específica, ainda não foram investigados no TB. OBJETIVOS: A finalidade deste estudo é avaliar diferentes aspectos relacionados à presença de múltiplas comorbidades psiquiátricas de Eixo I ao longo da vida em amostra de pacientes com TB. MÉTODO: Uma amostra de 294 pacientes bipolares foi investigada. Os diagnósticos de TB e das comorbidades psiquiátricas foram confirmados através entrevista clínica estruturada para transtornos de Eixo I (SCID-I) do DSM-IV. Um protocolo padrão do PROTAHBI foi aplicado para a obtenção de dados sócio-demográficos e variáveis clínicas. Os níveis de funcionamento, a qualidade de vida (QV), assim como, a presença de sintomas depressivos, ansiosos e maníacos foram avaliados através de instrumentos específicos validados na literatura. Múltiplas comorbidades foram consideradas presentes quando três ou mais diagnósticos psiquiátricos, adicionais ao TB, eram constatados. LIMITAÇÕES: Comorbidades com transtornos de Eixo II e III não foram investigadas neste estudo. RESULTADOS: A prevalência ao longo da vida para pelo menos uma comorbidade foi de 68.8% (n = 203), para duas ou três foi de 34.2% (n = 101) e para múltiplas comorbidades foi de 34.6% (n = 102). Na análise comparativa para as variáveis clínicas, diferenças correlacionadas ao número total de comorbidades foram detectadas. Um significativo impacto negativo foi verificado na avaliação do funcionamento e na QV dos pacientes com múltiplas comorbidades. CONCLUSÕES: A presença de múltiplas comorbidades psiquiátricas de Eixo I ocorre em cerca de um terço dos pacientes bipolares e revela uma maior gravidade e complexidade ao transtorno, independentemente de quais transtornos específicos co-ocorram. Questões acerca de sua adequada contemplação nos critérios de classificação diagnóstica e guidelines de tratamento também foram suscitadas. / BACKGROUND: The concepts multiple comorbidities and multimorbidity are growing in relevance in medical literature, enabling a new perspective to understand and treat patients with severe and cumulative chronic diseases. Studies report worse prognoses of bipolar disorder (BD) when associated with specific comorbidities. However, factors underlying co-occurring rather than single disorders have not been analyzed yet. OBJECTIVES: The present study aims at assessing the impact of psychiatric multiple comorbidities with Axis I disorder on bipolar patients. METHODS: A sample of 294 bipolar patients was examined. BD and comorbidities diagnoses were confirmed by means of Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I disorders. A PROTAHBI standard protocol provided the access for the social-demographic data and clinical variables. Levels of functioning and quality of live as well as the presence of depressive, anxiety and manic symptoms were evaluated by means of proper instruments validated in medical literature. Multiple comorbidities were considered when three or more comorbid psychiatric diagnoses were verified. LIMITATIONS: Axis II and III comorbidities were not considered in this investigation. RESULTS: Lifetime prevalence of any comorbidity was 68.8% (n = 203), of one or two comorbidities was 34.2% (n = 101), and of multiples comorbidities was 34.6% (n = 102). ). In the comparative analysis of clinical variables, some differences between the groups were detected. A significant negative impact was verified when assessing functioning and quality of life of patients with multiple comorbidities. CONCLUSIONS: The presence of Axis I psychiatric comorbidities was found in one third of the bipolar patients and revealed a more severe and complex disorder, regardless of which particular disorders may co-occur. Concerns were raised about whether current medical classification systems and practice guidelines are properly addressing this issue.
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Caracterização dos portadores de hipertensão e diabetes atendidos nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Agudos e avaliação da associação entre nível de atividade física e fatores de risco cardiovascular, qualidade de vida e comorbidadesNunes, Grace Fernanda Severino [UNESP] 22 August 2012 (has links) (PDF)
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nunes_gfs_me_botfm.pdf: 1318917 bytes, checksum: a34c3fe0f8fe7a3e6c54514e9f34ed3b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As doenças cardiovasculares são atualmente responsáveis por 32% do total de óbitos no Brasil e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada um dos principais fatores de risco. A HAS raramente ocorre de forma isolada e geralmente está associada a outros fatores de risco como a diabetes mellitus, obesidade e o sedentarismo, que são potencialmente modificáveis com a atividade física. A associação dos fatores de risco, sedentarismo e baixo nível de atividade física atuam negativamente na qualidade de vida dos pacientes. Avaliar a associação entre o nível de atividade física e fatores de risco cardiovascular, qualidade de vida e comorbidades dos pacientes do Programa Hiperdia em Agudos. Foram avaliados 200 pacientes hipertensos e diabéticos. Os participantes responderam o Questionário Internacional de Atividade Física, que avalia o nível de atividade física e o SF-36, que avalia a qualidade de vida. Os pacientes foram divididos em quatro grupos conforme a classificação do nível de atividade física (G0: sedentários/GI: irregularmente ativos B/GII: irregularmente ativos A/GIII: ativos). Os grupos foram semelhantes quanto à raça, aspectos sociais, exames físicos, antecedentes de hipertensão, dor, tabagismo e etilismo. Apresentaram diferença estatisticamente significante quanto à idade, sexo, profissão, passado de acidente vascular encefálico, internação por insuficiência cardíaca, diabetes mellitus, adesão aos medicamentos e HDL. Em relação às dimensões da qualidade de vida, os grupos se diferenciaram quanto à capacidade funcional, limitações físicas e estado geral de saúde. Houve associação positiva entre o nível de atividade física e qualidade de vida, mesmo ajustando-se para as variáveis de confusão. O maior nível de atividade física associou-se positivamente a melhor qualidade de vida... / Cardiovascular diseases are currently responsible for 32% of total deaths in Brazil and hypertension (HAS) is considered one of the main risk factors. The HAS rarely occurs in isolation and is usually associated with other risk factors such as diabetes mellitus, obesity and physical inactivity, which are potentially modifiable with physical activity. The association of risk factors, physical inactivity and low level of physical activity act negatively on the quality of life of patients. To evaluate the association between physical activity level and cardiovascular risk factors, quality of life and patient’s comorbidities of Hiper-day Program in Agudos. We evaluated 200 diabetic and hypertensive’s patients. Participants responded to the international physical activity questionnaire, which assesses the level of physical activity and the SF-36, which evaluates the quality of life. The patients were divided into four groups according to the classification of the level of physical activity (G0: sedentary/GI: irregularly active B/GII: irregularly active A /GIII active). The groups were similar regarding race, social aspects, physical exam, high blood pressure in the past, pain, smoking and alcoholism. Showed statistically significant difference as to age, sex, profession, history of stroke, hospitalization for heart failure, diabetes mellitus, adherence to medications and HDL. Related to the dimensions of quality of life, the groups were different with regard to functional capacity, physical limitations and general state of health. There was positivity association between the level of physical activity and quality of life, even adjusting for confounding variables. the highest level of physical activity was associated with the best quality of life, even after excluding the patients... (Complete abstract click electronic access below)
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Múltiplas comorbidades psiquiátricas de eixo I ao longo da vida em pacientes com transtorno de humor bipolarVieira, Daniel Chaves January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Os termos múltiplas comorbidades e multimorbidade são crescentes na literatura médica, trazendo e traduzindo uma nova forma de avaliar e cuidar de pacientes graves que acumulam doenças crônicas. Estudos apontam piores prognósticos para o transtorno bipolar (TB) quando associado à comorbidades específicas. Entretanto, fatores correlacionados ao número total de transtornos associados, e não a cada transtorno de forma específica, ainda não foram investigados no TB. OBJETIVOS: A finalidade deste estudo é avaliar diferentes aspectos relacionados à presença de múltiplas comorbidades psiquiátricas de Eixo I ao longo da vida em amostra de pacientes com TB. MÉTODO: Uma amostra de 294 pacientes bipolares foi investigada. Os diagnósticos de TB e das comorbidades psiquiátricas foram confirmados através entrevista clínica estruturada para transtornos de Eixo I (SCID-I) do DSM-IV. Um protocolo padrão do PROTAHBI foi aplicado para a obtenção de dados sócio-demográficos e variáveis clínicas. Os níveis de funcionamento, a qualidade de vida (QV), assim como, a presença de sintomas depressivos, ansiosos e maníacos foram avaliados através de instrumentos específicos validados na literatura. Múltiplas comorbidades foram consideradas presentes quando três ou mais diagnósticos psiquiátricos, adicionais ao TB, eram constatados. LIMITAÇÕES: Comorbidades com transtornos de Eixo II e III não foram investigadas neste estudo. RESULTADOS: A prevalência ao longo da vida para pelo menos uma comorbidade foi de 68.8% (n = 203), para duas ou três foi de 34.2% (n = 101) e para múltiplas comorbidades foi de 34.6% (n = 102). Na análise comparativa para as variáveis clínicas, diferenças correlacionadas ao número total de comorbidades foram detectadas. Um significativo impacto negativo foi verificado na avaliação do funcionamento e na QV dos pacientes com múltiplas comorbidades. CONCLUSÕES: A presença de múltiplas comorbidades psiquiátricas de Eixo I ocorre em cerca de um terço dos pacientes bipolares e revela uma maior gravidade e complexidade ao transtorno, independentemente de quais transtornos específicos co-ocorram. Questões acerca de sua adequada contemplação nos critérios de classificação diagnóstica e guidelines de tratamento também foram suscitadas. / BACKGROUND: The concepts multiple comorbidities and multimorbidity are growing in relevance in medical literature, enabling a new perspective to understand and treat patients with severe and cumulative chronic diseases. Studies report worse prognoses of bipolar disorder (BD) when associated with specific comorbidities. However, factors underlying co-occurring rather than single disorders have not been analyzed yet. OBJECTIVES: The present study aims at assessing the impact of psychiatric multiple comorbidities with Axis I disorder on bipolar patients. METHODS: A sample of 294 bipolar patients was examined. BD and comorbidities diagnoses were confirmed by means of Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I disorders. A PROTAHBI standard protocol provided the access for the social-demographic data and clinical variables. Levels of functioning and quality of live as well as the presence of depressive, anxiety and manic symptoms were evaluated by means of proper instruments validated in medical literature. Multiple comorbidities were considered when three or more comorbid psychiatric diagnoses were verified. LIMITATIONS: Axis II and III comorbidities were not considered in this investigation. RESULTS: Lifetime prevalence of any comorbidity was 68.8% (n = 203), of one or two comorbidities was 34.2% (n = 101), and of multiples comorbidities was 34.6% (n = 102). ). In the comparative analysis of clinical variables, some differences between the groups were detected. A significant negative impact was verified when assessing functioning and quality of life of patients with multiple comorbidities. CONCLUSIONS: The presence of Axis I psychiatric comorbidities was found in one third of the bipolar patients and revealed a more severe and complex disorder, regardless of which particular disorders may co-occur. Concerns were raised about whether current medical classification systems and practice guidelines are properly addressing this issue.
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Caracterização dos portadores de hipertensão e diabetes atendidos nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Agudos e avaliação da associação entre nível de atividade física e fatores de risco cardiovascular, qualidade de vida e comorbidades /Nunes, Grace Fernanda Severino. January 2012 (has links)
Orientador: Roberto da Silva Franco / Coorientador: Luís Cuadrado Martin / Banca: Roberto Jorge da Silva Franco / Resumo: As doenças cardiovasculares são atualmente responsáveis por 32% do total de óbitos no Brasil e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada um dos principais fatores de risco. A HAS raramente ocorre de forma isolada e geralmente está associada a outros fatores de risco como a diabetes mellitus, obesidade e o sedentarismo, que são potencialmente modificáveis com a atividade física. A associação dos fatores de risco, sedentarismo e baixo nível de atividade física atuam negativamente na qualidade de vida dos pacientes. Avaliar a associação entre o nível de atividade física e fatores de risco cardiovascular, qualidade de vida e comorbidades dos pacientes do Programa Hiperdia em Agudos. Foram avaliados 200 pacientes hipertensos e diabéticos. Os participantes responderam o Questionário Internacional de Atividade Física, que avalia o nível de atividade física e o SF-36, que avalia a qualidade de vida. Os pacientes foram divididos em quatro grupos conforme a classificação do nível de atividade física (G0: sedentários/GI: irregularmente ativos B/GII: irregularmente ativos A/GIII: ativos). Os grupos foram semelhantes quanto à raça, aspectos sociais, exames físicos, antecedentes de hipertensão, dor, tabagismo e etilismo. Apresentaram diferença estatisticamente significante quanto à idade, sexo, profissão, passado de acidente vascular encefálico, internação por insuficiência cardíaca, diabetes mellitus, adesão aos medicamentos e HDL. Em relação às dimensões da qualidade de vida, os grupos se diferenciaram quanto à capacidade funcional, limitações físicas e estado geral de saúde. Houve associação positiva entre o nível de atividade física e qualidade de vida, mesmo ajustando-se para as variáveis de confusão. O maior nível de atividade física associou-se positivamente a melhor qualidade de vida... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Cardiovascular diseases are currently responsible for 32% of total deaths in Brazil and hypertension (HAS) is considered one of the main risk factors. The HAS rarely occurs in isolation and is usually associated with other risk factors such as diabetes mellitus, obesity and physical inactivity, which are potentially modifiable with physical activity. The association of risk factors, physical inactivity and low level of physical activity act negatively on the quality of life of patients. To evaluate the association between physical activity level and cardiovascular risk factors, quality of life and patient's comorbidities of Hiper-day Program in Agudos. We evaluated 200 diabetic and hypertensive's patients. Participants responded to the international physical activity questionnaire, which assesses the level of physical activity and the SF-36, which evaluates the quality of life. The patients were divided into four groups according to the classification of the level of physical activity (G0: sedentary/GI: irregularly active B/GII: irregularly active A /GIII active). The groups were similar regarding race, social aspects, physical exam, high blood pressure in the past, pain, smoking and alcoholism. Showed statistically significant difference as to age, sex, profession, history of stroke, hospitalization for heart failure, diabetes mellitus, adherence to medications and HDL. Related to the dimensions of quality of life, the groups were different with regard to functional capacity, physical limitations and general state of health. There was positivity association between the level of physical activity and quality of life, even adjusting for confounding variables. the highest level of physical activity was associated with the best quality of life, even after excluding the patients... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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