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Fatores biopsicossociais no envelhecimento e percepção da qualidade de vida do idoso / Biopsychosocial factors associated with ageing and elders perception of life qualityAlberte, Josiane Souza Pinto 14 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Elena Guariento / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T03:48:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Em vista da relevância que adquire o parâmetro qualidade de vida entre os indivíduos que estão envelhecendo, desenvolveu-se este trabalho que tem por objetivo avaliar e comparar os fatores que interferem na percepção da qualidade de vida (PQV) de dois grupos distintos de idosos que requerem um suporte institucional de duas instituições diferentes. Foram avaliados cento e seis pacientes entre sessenta e oitenta anos de ambos os sexos. Entre esses, 48 eram acompanhados no Ambulatório de Geriatria (AG) do Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. O outro grupo constituiu-se de 58 sujeitos do Grupo da Terceira Idade do Serviço Social do Comércio (SESC) de Campinas. Os instrumentos utilizados foram: ficha de avaliação de dados sócio-demográficos, prática de atividade física, doenças / estados mórbidos, número de medicamentos e fatores estressantes auto-relatados, bem como a percepção da qualidade de cada um dos ciclos de vida (infância, adolescência, idade adulta e velhice); International Neuropsychiatric Interview (MINI); questionário de qualidade de vida - WHOQOL-bref. Os resultados mostraram que a melhor percepção da qualidade de vida no domínio físico relacionou-se à prática de atividade física, ao não relato de dores, referência à boa infância e boa velhice, uso regular de menor quantidade de medicamentos. No domínio psicológico os idosos com melhor avaliação da qualidade de vida foram os que não apresentavam transtorno distímico, relatavam boa adolescência e velhice, usavam menor número de medicamentos e se consideravam felizes. No domínio social, a maior pontuação para qualidade de vida relacionou-se a: considerar-se feliz, não ter evidência de hipomania, negar solidão como evento estressante e referir boa adolescência. Quanto ao domínio ambiental, a referência à melhor qualidade de vida associou-se a: referir boa infância e velhice, maior nível de escolaridade e negar doença como evento estressante. Esses achados abrem para uma nova avaliação dos conceitos atuais sobre a velhice e processo de envelhecimento considerando-se os fatores que se associam a uma melhor percepção da qualidade de vida entre os idosos. Nesse estudo, verificou-se que a percepção da qualidade dos ciclos de vida, o uso de medicamentos, a prática de atividade física, a evidência de distimia e hipomania, o nível de escolaridade e a referência a dores, solidão e doença como eventos estressantes tinham interferência na percepção da qualidade de vida dos idosos avaliados / Abstract: Considering the relevance of life quality among aging individuals, this study has been developed with the aim to compare factors that interfere with the perception of lifequality (PLQ) between two distinct groups of elderly requiring the support of two different institutions. One hundred and six pacients have been assessed between ages sixty and eighty of both sexes. Among these, forty eight were followed closely by the Geriatric Ambulatory of the Hospital das Clínicas at the Faculty of Medical Sciences - UNICAMP. The other group consisted of fifty eight subjects from the group of elderly of the Serviço Social do Comércio (SESC) from Campinas. The instruments used were: a valuation card of sociodemographic data, ie, physical activity, diseases/morbid states, number of medicines taken, stress factors, as well as the perception of their life quality in each of the cycles of life, such as infancy, adolescence, adulthood and old age; The International Neuropsychiatric Interview (MINI); questionnaire on life quality - WHOQOL - BREF. The results showed that the best perception of quality of life in the physical domain were related to physical activity and absence of pain, a good activity and good age, regular minor use of medication. In the psychological area of the elderly, the best life quality valuation was of those who did not present distimic disorder, reported a happy adolescence and old age, used less medication, and considered themselves happy. In the social sphere the best valuation of life quality was related to considering oneself as happy, presenting an absence of hipomania, no stress on account of loneliness, a good adolescence. As for the environmental domain, the best quality of life was associated with a good childhood and old age, a higher level of education, no disease as stressful event. These findings lead to a new appraisal of the concepts on old age and the aging process, considering the possibilities associated with a better life quality for the elderly. In this study the perception of the life cycles'quality, the use of medication, physical activity, evidence of distimia and hipomania, level of education, reference to pains, solitude and disease as stressful events, interfered with the life quality of the valuated elderly / Doutorado / Saude Mental / Doutor em Ciências Médicas
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Influência das comorbidades na capacidade funcional de pacientes com artrite reumatoide / The influence of comorbidities in the physical function in patients with rheumatoid arthritisMarques, Wanessa Vieira 03 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Patients with rheumatoid arthritis (RA) present higher prevalence of comorbidities.
Such comorbidities are associated with different outcomes in RA patients, such as
mortality risk, increase in disability, impact on RA specific treatment and higher
medical costs. The purpose of this study was to assess the influence of comorbidities
on the functional capacity and mobility of the affected individuals, and to identify,
among the comorbidity indicators, the most appropriate to determine association
between comorbidities and physical function on these patients. In a cross-sectional
study we included 60 patients with RA fulfilling the American College of
Rheumatology criteria (ACR, 1987) over a period of 11 months, both male and
female between 43 and 80 years old. Comorbidities were assessed by means of
three indicators: (i) total number of comorbidities (NCom) reported by the patients
and listed on their medical records; (ii) the Charlson comorbidity index (CCI); and (iii)
the functional comorbidity index (FCI). The activity of disease was evaluated by the
Disease Activity Score, based on 28 joints and erythrocyte sedimentation rate value
(DAS28/ESR). The participants’ functional capacity was measured using the Health
Assessment Questionnaire (HAQ), and their mobility was measured using the chairrising
test (CRT) and timed get up and go (TUG) test. Statistical analysis was
performed using Log-Linear Stepwise multiple regression at 5% significance level.
The prevalence of comorbidities in the investigated sample of patients with RA was
90% when the total number of comorbidities (NCom) was taken into consideration. In
the final multiple regression model, the independent factors that influenced functional
capacity (HAQ) were activity of disease (DAS28/ESR) and comorbidities, as
assessed by FCI, which explained together 32.9% of the HAQ score variability
(adjusted coefficient of determination [R2] = 0.329). With respect to the participants’
mobility (CRT and TUG), in the final model, only the independent factor comorbidities
(FCI) exerted a significant influence on the results. The FCI scores explained 19.1%
of the CRT variability (R2= 0.191) and 19.5% of the TUG variability (R2= 0.195).
Among the comorbidity indicators used, the FCI was the main responsible for explain
the physical function (HAQ) and mobility (CRT and TUG) variability at the final model in our sample. Comorbidities were highly prevalent in individuals with RA and exerted
a negative influence on their functional capacity and mobility. FCI proved to be
appropriate to determine the association between comorbidities and physical function
in individuals with RA. / Pacientes com artrite reumatoide (AR) apresentam prevalência aumentada de
comorbidades. A presença de comorbidades está associada a um pior desfecho
clínico nesses indivíduos, tais como risco de mortalidade, comprometimento na
funcionalidade, interferência no tratamento específico da AR e aumento nos custos
médicos. O objetivo deste estudo foi investigar a influência das comorbidades na
capacidade funcional e na mobilidade em pacientes com AR, e identificar, dentre os
indicadores de comorbidade, aquele mais apropriado para determinar a associação
entre comorbidades e desfecho funcional nesses indivíduos. Trata-se de um estudo
transversal com a participação de 60 pacientes classificados com AR pelos critérios
da American College of Rheumatology (ACR) de 1987 em um período de 11 meses,
de ambos os gêneros e faixa etária entre 43 e 80 anos. As comorbidades foram
avaliadas por meio de três indicadores: (i) número total de comorbidades (NCom)
relatadas pelos pacientes e anotadas em prontuário médico; (ii) escore obtido no
índice de comorbidade de Charlson (ICC); e escore obtido no índice de comorbidade
funcional (ICF). A atividade da doença foi mensurada pelo Índice de Atividade da
Doença baseado em 28 articulações e no valor do VHS (Disease Activity Score 28 –
DAS28/VHS). A capacidade funcional e a mobilidade foram avaliadas por meio do
escore obtido no Questionário de Avaliação da Saúde (Health Assessment
Questionnaire – HAQ), no teste senta-levanta da cadeira cinco vezes (TSL) e no
teste timed get up and go (TUG). A análise estatística dos dados foi realizada
através de regressão múltipla Log-Linear Stepwise com nível de significância de 5%.
Observou-se que a prevalência das comorbidades, analisada pelo indicador número
total de comorbidades (NCom), foi de 90% em nossa amostra. No modelo final da
análise múltipla os fatores determinantes da capacidade funcional (HAQ) foram a
atividade da doença (DAS28/VHS) e as comorbidades, avaliadas pelo ICF, que em
conjunto explicaram 32,9% da variabilidade do escore do HAQ (coeficiente de
determinação [R2] ajustado = 0,329). Com relação à mobilidade (TSL e TUG), no
modelo final, apenas as comorbidades (ICF) influenciaram significativamente o seu
desempenho. O escore no ICF explicou 19,1% da variabilidade do TSL (R2 = 0,191)e 19,5% da variabilidade do TUG (R2 = 0,195). Dentre os indicadores de
comorbidade utilizados, o indicador ICF foi o principal responsável por explicar no
modelo final a variabilidade da capacidade funcional (HAQ) e da mobilidade (TSL e
TUG) em nossa amostra. Conclui-se que as comorbidades são frequentes em
pacientes com AR e influenciam negativamente a capacidade funcional e a
mobilidade desses indivíduos. O ICF demonstrou ser um indicador de comorbidade
apropriado para determinar a associação entre comorbidades e funcionalidade em
pacientes com AR.
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Adolescentes usuários de drogas que buscam tratamento: as diferenças entre os gêneros / Adolescents drug users in treatment: the gender differences.Jackeline Suzie Giusti 16 March 2004 (has links)
Embora adolescentes do sexo masculino e feminino consumam drogas na mesma proporção, a procura por tratamento especializado é maior entre o sexo masculino. Poucos são os estudos sobre as diferenças entre os sexos dos adolescentes usuários de drogas, principalmente no Brasil. O objetivo deste estudo é descrever as características e investigar possíveis diferenças entre os gêneros dos adolescentes usuários de drogas em tratamento quanto ao padrão de consumo de drogas, conseqüências do uso e evolução no tratamento. Foram avaliadas as diferenças entre os gêneros de 124 adolescentes em tratamento. As variáveis estudadas foram: idade de início do uso de drogas e quando procurou tratamento, companhia do primeiro uso, antecedente familiar, tipos de drogas consumidas, envolvimento em atos ilícitos, problemas com a polícia, atraso escolar, comorbidades, tempo de abstinência durante o tratamento e tempo de tratamento. O sexo masculino foi mais prevalente do que o feminino (81,5% e 18,5%, respectivamente). A idade média na admissão foi de 15,4 ± 1,3 ano e a idade de primeiro uso foi de 13,3 ± 1,5 ano. Setenta e oito porcento dos adolescentes tinham antecedente familiar de uso de drogas. A primeira droga ilícita consumida foi a maconha, sendo esta também a principal droga consumida no ano anterior ao tratamento. Aproximadamente 78% dos adolescentes tinham envolvimento em atividades ilegais, 1,6% tinham comorbidade com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e 5,6% com transtorno de conduta. A média de permanência em tratamento foi de 21,1 ± 19,7 semanas e ____ estavam abstinentes ao final do tratamento. Em todas estas variáveis não houve diferenças entre os gêneros. O sexo feminino apresentou maior prevalência de uso de benzodiazepínico na vida (17,4%), primeiro uso de drogas com familiares (21,1%), outros diagnósticos além do transtorno por uso de substância (25,4%), transtorno depressivo maior (43,5%), tentativa de suicídio (35,5%) e maior período de abstinência durante o tratamento (média de 30,2 ± 24,4 semanas). Entre o sexo masculino foi observado maior prevalência de repetência (87,1%) e problemas com a polícia (48,5%). As conseqüências do uso de drogas (problemas com a polícia e atraso escolar) são mais evidentes entre o sexo masculino, o que poderia explicar a maior prevalência do sexo masculino em tratamentos especializados. Apesar disso, o sexo feminino consome drogas e pratica atividades ilegais nas mesmas proporções do sexo masculino. Tentativas de suicídio e depressão são mais prevalentes entre o sexo feminino, o que parece ser um fator precipitante para a busca de tratamento especializado neste sexo. Estas diferenças observadas justificam a necessidade de diferentes abordagens terapêuticas para ambos os sexos, assim como o desenvolvimento de programas para ajudar a identificação de problemas relacionados ao uso de drogas principalmente entre o sexo feminino. / Although male and female adolescents consume drugs in the same proportion, male adolescents are referred for specialized treatment more frequently than females. There are a few studies about the differences among genders of adolescent drug abusers, especially in Brazil. The objective of this study is to describe the characteristics and access possible differences in the drug using between genders of adolescents in treatment considering the pattern of drug abuse, consequences of this use, and treatment outcome. The differences among genders of 124 adolescents in treatment were accessed. The following variables were accessed: age at the first drug use and they looked for treatment, with whom they first use drugs, family history of drug use, drugs ever consumed, illegal behaviours, court problems, scholar delay, co-morbidities, abstinence during treatment, and treatment period. Male were more prevalent than female (81.5% vs. 18.5%, respectively). The mean age at the admission to the program was 15,4 ± 1,3 years, the mean age at the first time they used illegal drug was 13,3 ± 1,5 years. Seventy eight percent had family history of drug use. The first illegal drug consumed was marijuana, and this was the most drugs consumed during the last year before the treatment admission, as well. Almost 78% of the adolescents had history of illegal behaviours, 5,6% had co-morbidity with conduct disorder and 1,6% had attention deficit and hyperactivity disorder. The mean permanence in treatment was 21,1 ± 19,7 weeks, and ____% was abstinent at the end of treatment. No differences between genders were found considering these variables. Among female adolescents there were more prevalence of benzodiazepine use, at least once in their lives (17,4%), first drug use with family members (21,1%), prevalence of co-morbidities (25,4%), major depression disorder (43,5%), suicidal attempt (35,5%), and period of abstinence during treatment (mean of 30,2 ± 24,4 weeks). Among males, scholar delay (87,1%) and court problems (48,5%) were more frequent than among females. Consequences of drug abuse (court problems and scholar delay) are much more evident among male, which could explain the higher prevalence of males in specialized treatment sets. However, females consume the same amount of drugs and engage in illegal behavior as males. Suicidal attempts and depression are higher among female abusers, which may be the precipitant factor for female specialized treatment. These differences may justify different treatment approach for each gender, as well as, the development of programs to identify problems related to drug use, especially among female adolescents.
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Características fenotípicas do transtorno obsessivo-compulsivo com idade de início precoce dos sintomas / Clinical features of obsessive-compulsive disorder with early age at onsetMaria Alice Simões de Mathis 29 November 2007 (has links)
Introdução: O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é reconhecido como um transtorno heterogêneo. Esta heterogeneidade dificulta a interpretação dos resultados dos estudos. A descrição de grupos de pacientes mais homogêneos pode facilitar a identificação desta busca, já que pode identificar fenótipos que sejam hereditários e válidos do ponto de vista genético. A abordagem categorial e dimensional são estratégias reconhecidas para a identificação de subgrupos mais homogêneos de pacientes. Dentro da abordagem categorial, o subgrupo de pacientes com início precoce dos sintomas obsessivo-compulsivo (SOC), e o subgrupo de TOC associado a transtorno de tiques apresentam características clínicas semelhantes, com evidências de sobreposição destas características entre os dois grupos. Os objetivos deste estudo foram: investigar características demográficas e clínicas dos pacientes com TOC de início precoce (GP) e TOC de início tardio (GT); e pesquisar características demográficas e clínicas dos pacientes com TOC de início precoce (GP) com tiques e pacientes com TOC de início precoce (GP) sem tiques. Metodologia: Trezentos e trinta pacientes com diagnóstico de TOC de acordo com o DSM-IV foram avaliados diretamente com os seguintes instrumentos: Entrevista Clínica Estruturada para o DSM-IV - Transtornos do Eixo I; Escala Yale-Brown de Sintomas Obsessivo-Compulsivos - Y-BOCS; Escala Dimensional para Avaliação de Presença e Gravidade de Sintomas Obsessivo-Compulsivos DY-BOCS; Escala de Avaliação Global de Tiques desenvolvida pelo Yale Child Study Center - YGTSS. Foi considerado TOC de início precoce se os sintomas dos pacientes tiveram início até os 10 anos de idade (160 pacientes). Os pacientes com início de sintomas entre 11 e 17 anos (95 pacientes) foram denominados grupo intermediário, enquanto aqueles após os 17 anos foram chamados grupo de início tardio (75 pacientes). Resultados: os pacientes do GP se diferenciaram dos pacientes do GT por apresentar maior freqüência do sexo masculino; maior freqüência de história familiar de SOC em familiares de primeiro grau; maiores escores da escala Y-BOCS para compulsões e Y-BOCS total; maior chance de ter obsessões de contaminação; maior chance de ter compulsões de repetição, colecionismo, diversas e compulsões do tipo tic-like; menor chance de ter compulsões de contagem; maior chance de apresentar sintomas da dimensão de \"colecionismo\"; maior gravidade nas dimensões de \"agressão/violência\", \"diversas\" e escore global da escala DY-BOCS; maior número médio de comorbidades; maior probabilidade de ocorrência de transtorno de ansiedade de separação, fobia social, transtorno dismórfico corporal e transtorno de tiques; menor chance de apresentar transtorno de estress pós-traumático; e maior chance de ter redução de 35% dos sintomas na escala Y-BOCS. O GP com tiques se diferenciou do GP sem tiques por apresentar maior prevalência de fenômenos sensoriais; menor chance e menor gravidade de ter a dimensão de \"contaminação/limpeza\" e menor gravidade no escore global da escala DY-BOCS; menor chance de apresentar transtorno de humor, transtorno unipolar, transtornos ansiosos, fobia social e skin picking, e maior a chance de apresentar diminuição de 35% dos sintomas na escala Y-BOCS. Os resultados sugeriram que as diferenças encontradas entre os grupos precoce, intermediário e tardio foram devidas à própria idade de início, e outras diferenças foram devidas à presença de tiques. / Introduction: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is recognized as a heterogeneous condition. This heterogeneity obscures the interpretation of the results of the studies. The description of more homogeneous groups of patients can facilitate the identification of this search, since it can identify phenotypes that are hereditary and valid to the genetic point of view. Categorical and dimensional approaches are recognized strategies for the identification of more homogeneous subgroups of patients. Regarding the categorical approach, the subgroup of patients with early age at onset of the obsessive-compulsive symptoms (OCS), and the tic-related-OCD subgroup present similar clinical characteristics, with evidences of an overlap of these characteristics between the two groups. The aims of this study were: to investigate clinical and demographic characteristics of the early age at onset subgroup (EO), compared to the late onset subgroup (LO); and to investigate demographic and clinical characteristics of early age at onset OCD patients, with and without comorbid tic disorders. Methodology: Three hundred and thirty patients with the diagnosis of OCD according to the DSM-IV were directly assessed with the following instruments: Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders-patient edition - SCID-I/P; Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale - Y-BOCS; Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale - DY-BOCS and Yale Global Tics Severity Scale - YGTSS. We considered early age at onset when OCS began before the age of 10 (160 patients). Patients with age at onset between 11 and 17 years old were termed intermediate group (95 patients), whereas those with age at onset after 17 years old were designated as late onset OCD (75 patients). Results: EO patients differed from LO patients in terms of presenting higher frequency of the male gender; higher frequency of a family history of OCS; higher Y-BOCS for compulsions and total Y-BOCS scores; higher chance of presenting contamination obsessions, repeating, hoarding, miscellaneous and tic-like compulsions; lower chance of having counting compulsions; higher probability of presenting symptoms of \"hoarding\" dimension; higher severity in \"aggression/violence\" and \"miscellaneous\" dimensions and global DY-BOCS scale score; higher mean number of comorbidities; higher probability of presenting separation anxiety disorder, social phobia, body dysmorphic disorder and tic disorders; lower chance of presenting posttraumatic stress disorder; and a higher chance of having a 35% reduction on the Y-BOCS scale. The EO subgroup with tic disorders differed from the EO without tics for presenting higher chance of having sensory phenomena, somatic obsessions; lower chance and lower score in the DY-BOCS scale; lower chance of presenting mood disorder, depressive disorder, anxiety disorders, social phobia and skin picking; higher chance of having a 35% reduction on the Y-BOCS scale. Results suggested that the differences found among early, intermediated and late onset groups with early onset were secondary to the own age at onset, and other differences were secondary to the presence of tics.
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"Transtornos mentais comuns e uso de álcool na população urbana de Botucatu - SP: um estudo de co-morbidade e utilização de serviços" / Common mental disorders and alcohol use in a urban population of Botucatu - SP: a comorbidity and a use of services studyMaria Cristina Pereira Lima 13 August 2004 (has links)
O objetivo deste estudo foi estimar prevalência dos transtornos mentais comuns (TMC) e bebedores problemas (BP) e também a utilização de serviços, a partir de estudo seccional, populacional com amostragem aleatória. Incluiu-se sujeitos com 16 anos e mais, avaliando-se aspectos sócio-demográficos, uso de álcool, saúde mental e utilização de serviços. A prevalência de TMC foi 21,7%, de BP foi 4,4%. Na ultima quinzena 14,6% procuraram serviço de saúde. As prevalências observadas confirmam achados da literatura: TMC e BP são importantes problemas de saúde pública, com implicações para a organização de serviços e formação de recursos humanos / The aim of this cross-sectional study was to estimate the prevalence of common mental disorders (CMD) and problem drinking (PD), as well as health services use in an unselected populational sample. Subjects over 16 years were included and aspects related to socio-demographic characteristics, alcohol use, mental health and services use were studied. The prevalence of CMD was 21.7%, of PD 4.4%. In the two weeks preceeding the interview, 14.6% had used a health service. The results are in accordance with the literature: CMD and PD are important health problems, with implications for health services organization and formation of health professionals
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Envolvimento dos sistemas glutamatérgico, endocanabinoide e endovaniloide do córtex pré-frontal medial no modelo de dor neuropática e na comorbidade dor crônica e ansiedade/pânico / Involvement of the glutamatergic, endocannabinoid and endovanyloid systems of the medial prefrontal cortex in the neuropathic pain model and chronic pain and anxiety/panic comorbiditiesMedeiros, Priscila de 05 December 2017 (has links)
A dor crônica (DC) é um problema global de saúde. A incidência da DC no mundo oscila entre 7 e 40% da população e, como consequência da mesma, cerca de 50 a 60% dos que sofrem dela ficam parcial ou totalmente incapacitados, de maneira transitória ou permanente, comprometendo de modo significativo a qualidade de vida. Sabe-se que a divisão pré-límbica (PrL) do córtex pré-frontal medial (CPFM) é uma região importante na elaboração da dor e de seus aspectos cognitivos e emocionais. Há evidências que a DC de origem neuropática (DN) é capaz de provocar mudanças morfológicas, resultando em uma reorganização nas redes neurais do CPFM, e existe alta relação de comorbidade entre ansiedade e DC. Sendo assim, necessita-se de estudos que forneçam aprimoramento dos modelos animais em DC para que, assim, investiguem-se as bases neuroanatômicas, neurofisiológicas e psicofarmacológicas da DN e a participação de áreas corticais na gênese e manutenção da dor. Para isso, o presente trabalho foi dividido em três etapas: 1) Avaliação dos aspectos nociceptivos, motores e afetivo-cognitivos de ratos submetidos a um modelo adaptado de injúria por constrição crônica do nervo isquiático (CCI: uma ligadura) comparando com o modelo clássico de Bennett e Xie (CCI: quatro ligaduras): nossos resultados mostraram que o modelo adaptado de CCI produziu hipersensibilidade ao frio (teste de acetona) e alodinia mecânica (teste de von Frey) semelhante ao causado pelo modelo de CCI com quatro ligaduras. Ambos os grupos CCI apresentaram comportamento do tipo ansioso, depressivo e déficits cognitivos, utilizando-se o modelo de campo aberto (open field), teste de nado forçado e teste de reconhecimento de objeto, respectivamente. Contudo, o modelo adaptado pode ser uma melhor opção, visto que uma simples ligadura não provoca prejuízos motores, nem tampouco o comportamento de autotomia, diferentemente dos animais com CCI em que foram realizadas 4 ligaduras. 2) A - Estudo do efeito da Indometacina (2mg/kg), um antiinflamatório não-esteroidal, administrada por via periférica (IP) sobre a DN: a indometacina diminuiu a alodinia mecânica no primeiro, segundo e quarto dias, mas não no décimo quarto, vigésimo primeiro e vigésimo oitavo dias após a CCI adaptada (1 ligadura). Esses dados sugerem que a COX-1 e a COX-2 estão envolvidas na mediação da indução, mas não na manutenção da DN. B - Envolvimento do córtex PrL sobre a geração, potencialização e manutenção da DN, através da microinjeção local de cloreto de cobalto (CoCl2: 1mM/200nL), um bloqueador do influxo de cálcio (causando bloqueio de sinapses). O CoCl2 atenuou a alodinia mecânica no vigésimo primeiro e vigésimo oitavo, mas não no sétimo e décimo quarto dias após a CCI com 1 ligadura. Nossos dados também indicam que córtex PrL participa na elaboração da fase tardia da alodinia mecânica em nosso modelo adaptado de DN. C - Investigação do papel do sistema glutamatérgico, endocanabinoide e endovaniloide do córtex PrL sobre a alodinia mecânica 21 dias após a CCI adaptada. Os presentes resultados mostraram que a microinjeção do agonista N-metil D-Aspartato (NMDA), nas concentrações de 1 e 4 nmol, foi capaz de aumentar a alodinia mecânica durante o teste de von Frey, enquanto que um antagonista de receptores de aminoácidos excitatórios do tipo NMDA, o LY235959, diminuiu a alodinia mecânica quando microinjetado na maior dose (8nmol) no córtex PrL. O AM251, um antagonista de receptores endocanabinoides do tipo CB1, aumentou a alodinia mecânica em todas as doses (50, 100 e 200pmol) quando microinjetado no PrL. O tratamento do PrL com a menor concentração de anandamida (AEA: 5pmol) não alterou a alodinia mecânica; contudo, a administração de AEA no PrL nas doses intermediárias (de 50 e de 100pmol) reduziu a alodinia mecânica, e este efeito foi bloqueado pelo pré-tratamento do PrL com AM251 (200pmol). Digno de nota, o tratamento do PrL com a maior dose de AEA (200pmol) aumentou a alodinia mecânica, no entanto, este efeito foi atenuado pelo bloqueio prévio de receptores de potencial transitório vaniloide do tipo 1 (TRPV1), com microinjeções de 6 Iodo-nor-di-hidrocapsaicina (6-I-CPS) na dose de 3pmol no PrL. Esses dados sugerem que o córtex PrL está envolvido na potenciação e manutenção da DN crônica (DNC), através da ativação dos receptores NMDA e dos receptores TRPV1. O efeito da atenuação da alodinia mecânica foi causado pela ativação dos receptores endocanabinoides do tipo CB1 em roedores com DNC após 21 dias da CCI. 3) Investigação da comorbidade entre a DNC com ansiedade/pânico e o efeito dos agonistas e antagonistas de receptores NMDA e CB1 no PrL em roedores confrontados com serpente após 21 dias da CCI pelo método adaptado: o confronto entre roedores e serpentes constrictoras induziu nos ratos respostas relacionadas ao medo, tais como avaliação de risco, imobilidade defensiva e fuga em animais com DNC e Sham. Além disso, após terem sido confrontados com a serpente, os animais com DNC tiveram a alodinia mecânica aumentada. O pré-tratamento do PrL com NMDA (4nmol) aumentou o índice e porcentagem de avaliação de risco e a porcentagem de fuga, e a dose intermediária de NMDA (1nmol) aumentou o índice de fuga em animais neuropáticos confrontados com uma serpente constrictora. Além disso, a alodinia mecânica foi intensificada após o confronto em animais que receberam NMDA (4nmol) no PrL. Adicionalmente, os animais tratados com LY235959 diminuíram os comportamentos defensivos apresentados por animais com DNC quando confrontados com a salamanta. Além disso, esses animais pré-tratados com o antagonista de receptores NMDA tiveram seus limiares de von Frey aumentados após o confronto. O bloqueio de receptores endocanabionoides do tipo CB1, com o antagonista AM251, aumentou o comportamento de avaliação de riscos dos animais com DN crônica durante a exposição com a serpente e tiveram seus limiares de retirada de pata no teste de von Frey diminuídos após o confronto. Contudo, o pré-tratamento do PrL com AEA (100pmol) diminuiu os comportamentos defensivos de avaliação de risco, imobilidade defensiva e de fuga dos animais com DNC confrontados com a serpente, e esses animais também apresentaram aumento do limiar de retirada de pata no teste de von Frey após o confronto. Interessantemente, a dose de AEA (200pmol) não alterou comportamento defensivo, mas agravou DNC, através da diminuição do limiar de alodinia mecânica, apresentando um clássico efeito em \"U invertido\", pois menor e a maior dose de AEA (50 e 200pmol) induziram valores de comportamentos defensivo elevados, semelhante ao controle (veículo). Concluindo, os presentes dados obtidos no nosso trabalho, sugerem que o modelo adaptado de CCI, através da realização de uma ligadura do nervo isquiático, é um modelo animal eficaz para se estudarem as comorbidades entre DC e alterações cognitivas e emocionais. A diminuição da atividade das enzimas COX-1 e COX-2 atenuou a alodinia mecânica apenas durante a gênese da DN. Além disso, evidenciou-se que o córtex PrL é recrutado para elaborar a DN durante sua manutenção e potencialização. A ativação dos receptores glutamatérgicos do tipo NMDA e vaniloides do tipo TRPV1 potencializam a DNC e o sistema endocanabinoide via receptor CB1 a diminui. Finalmente, roedores com DNC tiveram seus limiares de alodinia mecânica diminuídos após o confronto com a serpente. Os comportamentos defensivos foram intensificados em animais com DNC, mostrando, assim, o estabelecimento da comorbidade entre DC e ansiedade/pânico e a participação do neocórtex na elaboração da DNC, em um modelo de neuropatia periférica induzida pela constrição crônica no nervo isquiático em ratos Wistar. A comorbidade entre ansiedade/pânico e DNC sensibiliza os animais, agravando o quadro de dor crônica. / Chronic pain (CP) is a global health problem. The incidence of CP in the world ranges from 7 to 40% of the population and, as a consequence, about 50% to 60% of those suffering from it are partially or totally incapacitated, in a transitory or permanent manner significantly compromising the quality of life. The prelimbic (PrL) division of the medial prefrontal cortex (mPFC) is an important region for the elaboration of cognitive and emotional aspects of pain. In addition, chronic neuropathic pain (CNP) can induce morphological changes, resulting in a reorganisation in the mPFC neurons. Moreover, there is an intrinsic relation between CP and anxiety disorder. Our study aims to investigate the effects of a modification of an animal model of CP and evaluate the neuroanatomical and pharmacological bases of neuropathic pain (NP). The role played by PrL cortex in the modulation of CNP was also investigated. Thus, the present work was divided into three steps: 1) Ethological analysis of nociceptive, motor and affective-cognitive aspects of rats submitted to an adapted model of chronic constriction of the ischiadicus nervus (CCI: a simple ligature) compared with the classic CCI model performed by Bennett and Xie (CCI: four ligatures): our results showed that the adapted-CCI model produced cold hypersensitivity and mechanical allodynia similar to those described in laboratory animals submitted to the model with four ligatures of the ischiadicus nervus. Both CCI groups displayed anxiety- and depression-like responses, and cognitive deficits, in the the open field test, forced swim test and object recognition test, respectively. However, the adapted model of CCI used in the present work may be a better choice, since a simple ligature of the ischiadicus nervus cause neither motor deficits, nor autotomy behaviour, unlike the animals with CCI induced by four ligatures of spinal nerves. 2) A- Effect of Indomethacin (2mg/kg) a non-steroidal anti-inflammatory drug peripherally administered (IP) on NP: The peripheral treatment with indomethacin reduced mechanical allodynia on the first, second, and fourth days, but not on the fourteenth, twenty-first, and twenty-eighth days after adapted CCI. These findings suggest that COX-1 and COX-2 are involved in the mediation of NP induction, but not in the maintainance of NP. B- Involvement of the PrL cortex on the generation, potentiation and maintenance of DN, through the microinjection of cobalt chloride (CoCl2: 1mM/200nL), a calcium influx blocker (synapse blocker): CoCl2 attenuated mechanical allodynia at twenty-first and twenty-eighth, but not at seventh and fourteenth days after CCI. Our data also indicate that PrL cortex participates in the elaboration of the chronic phase of mechanical allodynia in our adapted NP model. C- The role of the glutamatergic, endocannabinoid and endovanniloid systems of the PrL cortex on mechanical allodynia 21 days after CCI: The present data showed that microinjection of the N-methyl D-Aspartate agonist (NMDA), in a dose of 1 and 4nmol, was able to increase the mechanical allodynia threshold during mechanical stimulation by von Frey test filaments, whereas the NMDA receptors antagonist LY235959 decreased mechanical allodynia when microinjected at the highest dose (8nmol) in the PrL. The PrL cortex pretreatment with the CB1-cannabinoid receptor antagonist AM251 increased mechanical allodynia at all doses (50, 100 and 200 pmol). Microinjections of anandamide (AEA) at the smaller dose (5pmol) in PrL did not cause influence in the mechanical allodynia. However, the PrL treatment with AEA at the intermediate doses (50 and 100pmol) reduced mechanical allodynia and that effect were blocked by the pretreatment of the PrL cortex with AM251 (200pmol). Interestingly, the higher dose of AEA (200pmol) increased mechanical allodynia. Furthermore, this effect was attenuated by the PrL pretreatment with the transient potential receptor antagonist type 1 (TRPV1) ion channel selective antagonist 6 Iodonordihidrocapsaicin (6-I-CPS) in a dose of 3 pmol. These findings suggest that the PrL cortex is involved in the potentiation and maintenance of CNP through the activation of NMDA receptors and TRPV1 receptors in PrL cortex. The effect of attenuation of mechanical allodynia was caused by the activation of CB1 endocannabinoid receptors in rodents with CNP after 21 days of CCI. 3) Investigation of the comorbidity between CNP with anxiety/panic and the effect of NMDA glutamatergic and CB1 endocannabinoid receptors on PrL cortex after 21 days of CCI in rodents. The confrontation between a constrictor snake and the rodent elicited innate fear-related responses in prey, such as risk assessment, defensive immobility, and escape behaviour that were enhanced in CNP rodents and Sham. Also, after a confrontation with a potential predator, the CNP animals increased their mechanical allodynia thresholds. In adition, the microinjection of NMDA (4nmol) PrL, increased innate fear-related responses, such as risk assessment, and the treatment of PrL with NMDA at 1nmol incresed escape behaviour in rodents with CNP. The treatment of the PrL with NMDA in a dose of 4nmol increased the mechanical allodynia threshold during mechanical stimulation by von Frey test filaments, after confrontantion, whereas PrL pretreatment with LY235959 decreased innate fear-related responses, such risk assessment, defensive immobility, and escape behavior and decreased mechanical allodynia when microinjected (4 and 8nmol). The PrL Pretreatment with the CB1-cannabinoid receptor antagonist AM251 (all doses) increased unconditioned fear-related responses, such as risk assessment. Moreover, AM251 (100 and 200pmol) microinjections in the PrL increased mechanical allodynia after prey versus predator confrontation. The microinjections of AEA (100pmol) in the PrL decreased risk assessment, defensive immobility, and escape behaviour and reduced mechanical allodynia. Interestingly, the pretreatment of the PrL with the higher dose of AEA (200pmol) did not change the fear-induced behaviour elicited by predators, but increased the CNP. There was a classical inverted U-shape curve from the lower to the higher dose of AEA. These data suggest that the anxiety/panic and pain comorbidity increases CNP symptoms. The present findings also indicate that the CCI-adapted model, by ischiadicus nervus ligation with a single ligature is an effective animal model for studying comorbidities between CP and cognitive/emotional disturbances. In conclusion, we observed that nonsteroidal anti-inflammatory drugs are efficient to attenuate the mechanical allodynia only during NP genesis. The PrL cortex is recruited during the maintenance and potentiation of NP. The PrL glutamatergic system via NMDA activation and endovaniloid mechanisms related to TRPV1 ion channel activation potentiate CNP, and the endocannabinoid mechanisms via CB1 receptors recruitment decrease the CNP. Finally, rodents with CNP had their mechanical allodynia thresholds decreased after the confrontation with wild snakes. In addition, their defensive behaviours were itemised, thus showing the anxiety/panic and CNP potential comorbidity and the participation of the neocortex in the elaboration of CP in a model of peripheral neuropathy induced by injury of the ischiadicus nervus through its chronic constriction in Wistar rats.
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Os aspectos psicopatológicos e fenomenológicos do transtorno de escoriação / Psychopathological and phenomenological features associated with excoriation disorderOliveira, Elen Cristina Batista de 08 November 2018 (has links)
Introdução: O Transtorno de Escoriação (TE) é caracterizado pelo comportamento repetitivo e excessivo de escoriar a pele saudável, resultando em dano tecidual e significativo sofrimento, associado a ânsia incontrolável e falha em controlar tal comportamento repetitivo. Atualmente o TE é classificado na seção de transtornos relacionados aos Transtornos Obsessivo-compulsivos (TOC) da 5ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM). No entanto, ainda existem debates a respeito da sua classificação, se o mesmo está relacionado a transtornos relacionados ao TOC, ou se é melhor conceituado como uma dependência comportamental. Objetivos: O presente estudo comparou um grupo de indivíduos com TE com dois paradigmas dos transtornos obsessivo-compulsivos, i.e., TOC, e dos transtornos impulsivo-aditivos, i.e., Transtorno do Jogo (TJ), analisando suas características sociodemográficas, clínicas, categorias diagnósticas, perfil de comorbidades, sintomas obsessivo-compulsivos, traços impulsivos e atributos de personalidade. O objetivo de tal comparação foi avaliar se o TE estaria mais relacionado aos transtornos relacionados ao TOC ou ao TJ. Métodos: Participaram do estudo 121 pacientes, que procuraram o tratamento no Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade São Paulo (HCFMUSP), Brasil. Do total de 121 participantes, 40 foram diagnosticados com TE, 41 com TOC e 40 com TJ. Foram utilizadas entrevistas clínicas estruturadas para diagnosticar e comparar os três grupos na sobreposição diagnóstica e nas comorbidades psiquiátricas atuais, e escalas de autopreenchimento padronizadas para avaliar os sintomas dimensionais e comparar os três grupos em análise dimensional. Resultados: O grupo TE apresentou maior preponderância de mulheres, mais jovens e com maior instrução acadêmica. Na análise categorial TE se aproximou, significativamente, mais de TOC (n = 14) do que de TJ (n = 3), se sobrepondo ao primeiro. Os grupos TE e TOC também foram mais propensos a apresentar outros Comportamentos Repetitivos Focados no Corpo (CRFC) e transtornos ansiosos em geral. A presença de CRFC diferenciou TE de TJ, por outro lado, TE se diferenciou de TOC pela presença de comportamentos aditivos. A análise dimensional demonstrou que TE se apresenta como um modelo híbrido de obsessividade-compulsividade e impulsividade. Finalmente, a análise de correlação mostrou que os escores de obsessividade-compulsividade e impulsividade não foram correlacionados à gravidade dos sintomas de escoriação da pele. Discussão: Os dados da análise categorial apoiam a classificação de TE como um transtorno correlato ao TOC. Já os achados das análises dimensionais sugerem que uma apresentação psicopatológica híbrida de TE, contendo tanto elementos obsessivo-compulsivos, como com traços impulsivos. No entanto, nenhum desses aspectos foram correlacionados à gravidade dos sintomas de escoriação no grupo TE, sugerindo que o comportamento de escoriação da pele é independente desses fatores nestes indivíduos. O conjunto de tal apresentação sucinta a alocação de TE junto ao grupo dos chamados CRFC. Conclusão: TE apresenta um perfil demográfico e clínico próprios. TE e TOC compartilham mais similaridades no perfil de comorbidades psiquiátricas do que TJ, a maioria baseada nos transtornos ansiosos. Por outro lado, TE se diferencia de TOC, por uma associação mais frequente com os transtornos aditivos. TE apresentou níveis intermediários de compulsividade e impulsividade na abordagem dimensional. O comportamento de escoriação não mostrou correlação relevante com as medidas dimensionais de compulsividade nem impulsividade. TE, de uma forma geral, teve uma associação robusta com os outros CRFC, diferenciando-se de TOC e de TJ. TE poderia ser classificado em uma sessão à parte juntamente com outros CRFC / Introduction: Excoriation Disorder (ED) is characterized by repetitive and excessive picking on healthy skin, resulting in significant skin damage and psychological distress associated with uncontrollable urge and failure to control this repetitive behavior. ED is currently classified under the Obsessive-compulsive and Related Disorders (OCRD) section of the Diagnostic and Statistics Manual of Mental Disorders - 5th edition. Nevertheless, there is still no consensus whether ED is more closely related to OCRDs or it would be better conceptualized as a behavioral addiction. Objectives: Compare ED patients with two paradigms of obsessive-compulsive disorders (OCD) and impulsive-addictive disorders (gambling disorder), analyzing their sociodemographic and clinical characteristics, diagnostic categories, comorbidity profile, obsessive-compulsive symptoms, impulsive traits, and personality features. The purpose of this comparison was to assess whether ED was more related to OCD-related disorders (OCDRD) or to behavioral addictions, e.g., Gambling Disorder (GD). Methods: Study participants were 121 patients seeking treatment at Instituto de Psiquiatria (IPq), Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade Sao Paulo (HCFMUSP), Sao Paulo, Brasil. Of the 121 participants, 40 were diagnosed with ED, 41 with OCD, and 40 with GD. Structured clinical interviews were used to diagnose and compare the three groups in diagnostic overlap and current psychiatric-comorbidities, and standardized self-reports were used to evaluate the dimensional variables. Results: Participants in the ED group were more likely to be women, young, and with higher levels of education compared with those of the other groups. In the categorical analysis, ED was more significantly approached to OCD (n=14) than to GD (n=3), overlapping the first. In general, ED and OCD were also more likely to exhibit other body-focused repetitive behaviors (BFRB) and anxiety disorders. The presence of BFRB differentiated ED from GD. In contrast, ED differed from OCD by the presence of addictive behaviors. The dimensional analysis found that ED is a hybrid model of obsessive-compulsivity and impulsivity. Discussion: Categorical analysis supports the classification of ED as OCDRD; however, ED presented differences that may share underlying characteristics with OCD (e.g., compulsivity) and behavioral addiction (e.g., impulsivity). Dimensional analysis suggests a heterogeneous psychopathological in ED with both obsessive-compulsive and impulsive features. Correlation analysis shows that obsessive-compulsivity and impulsivity scores were not correlated to skin excoriation severity symptoms. The overall viewpoints to the allocation of ED points to its own diagnostic category, that is, Body-focused Repetitive Behaviors (BFRB). Conclusion: ED shows a peculiar demographic and clinical profile. ED and OCD share more similarities in the profile of psychiatric comorbidities than GD, mostly based on anxiety disorders. In contrast, ED differs from OCD by a more frequent association with addictive disorders. ED presented intermediate levels of compulsivity and impulsivity between OCD and GD in the dimensional approach. The excoriation behavior showed no relevant correlation with dimensional measures of compulsivity or impulsivity
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Acurácia diagnóstica em sujeitos adultos com TDAH e transtorno bipolar: classificação individual de imagens de ressonância magnética de crânio / Diagnostic accuracy in adults with ADHD and bipolar disorder: high-dimensional MRI pattern classificationAvancini, Tiffany Moukbel Chaim 16 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) persistente em adultos apresenta prevalência significativa na população geral. Nota-se também uma alta taxa de comorbidade com outros quadros psiquiátricos, especialmente o transtorno bipolar (TB). Entretanto, ainda hoje discutem-se as próprias definições do TDAH e os limites da comorbidade TDAH+TB, que poderia ser uma extensão dos sintomas do espectro bipolar, uma sobreposição dos dois transtornos ou uma entidade separada com substrato neurobiológico distinto. Impõe-se, assim, a pesquisa de biomarcadores válidos com potencial aplicação na prática clínica. O surgimento recente de técnicas de classificação de padrões morfológicos cerebrais complexos possibilita uma investigação mais direcionada de biomarcadores, buscando em cada indivíduo um conjunto de características que seja capaz de classificá-lo como pertencente a um determinado grupo. OBJETIVOS: Aplicar, de maneira inédita, a técnica de reconhecimento automatizado de padrão aos dados de neuroimagem de pacientes adultos sem tratamento prévio com diagnóstico de TDAH com início na infância, TB, TDAH+TB e controles saudáveis (CS), em busca de assinaturas neuroanatômicas associadas a estes transtornos. MÉTODOS: Três grupos de adultos nunca tratados compostos de 67 sujeitos com TDAH, 30 sujeitos com TB e 16 sujeitos preenchendo critérios diagnósticos para ambos os transtornos; e uma amostra de CS (n=66), foram submetidos ao exame de ressonância magnética (RM) estrutural e de imagem por tensor de difusão (diffusion tensor imaging; DTI). Através de um método automatizado, regiões de interesse foram posicionadas ao longo de todo o cérebro e através destas foram obtidas medidas cerebrais a partir das imagens multimodais. Tais medidas foram usadas como dados de entrada para um classificador não-linear baseado em support vector machine (SVM). Comparações entre todos os pacientes e CS foram feitas através de subgrupos pareados individualmente para gênero e idade e pareados entre os grupos para nível socioeconômico e escolaridade. As medidas de desempenho diagnóstico foram analisadas com o auxílio de curvas receiver operating characteristic (ROC). RESULTADOS: As análises de classificação entre todos os subgrupos apresentaram resultados expressivamente acima do acaso, com exceção da comparação entre os pacientes com TB e os CS (p=0,09). A comparação entre os subgrupos com TDAH e CS apresentou medidas de área sob a curva (AUC) e acurácia diagnóstica de até 0,71 e 66,2% (p=0,003). A comparação entre os subgrupos com TDAH e TB obteve AUC e acurácia diagnóstica de até 0,78 e 70,2% (p=0,01). As análises de classificação entre os pacientes TDAH+TB e todos os outros subgrupos resultaram em valores de até 0,89 e 80,5% (p=0,0009) de AUC e acurácia diagnóstica respectivamente. CONCLUSÃO: Os resultados fornecem endosso neurobiológico para a validade do diagnóstico clinico de TDAH em adultos. As características cerebrais mostraram-se suficientemente fortes para o diagnóstico diferencial entre o TDAH e o TB e também reforçam a hipótese de que a associação TDAH+TB deve ser compreendida como uma entidade neurobiológica distinta. Restam ainda relevantes dificuldades na busca de biomarcadores para a caracterização do TB. As assinaturas neuroanatômicas identificadas neste estudo podem fornecer informações objetivas adicionais e valiosas, servindo como base para estudos futuros que avaliem sua possível influência em decisões terapêuticas dos pacientes apresentando sintomas do espectro TDAH e da comorbidade TDAH+TB / INTRODUCTION: Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) is a highly prevalent condition in the general adult population. Also important is its high rate of comorbidity with other psychiatric disorders, particularly bipolar disorder (BD). However, not only the definition of ADHD is still a matter of discussion but also the limits of the ADHD+BD comorbidity; such comorbidity may be interpreted as a continuum spectrum of BD, an overlap of symptoms, or a separate diagnostic entity with a distinct neurobiological substrate. Therefore, further search for valid biomarkers with potential application in clinical practice is still required. The recent development of high-dimensional pattern recognition techniques has allowed targeted investigations of biomarkers, searching for sets of characteristics that could be used to classify each patient in a particular group. OBECTIVES: To apply, for the first time in the literature, machine learning-based pattern recognition methods to neuroimaging data obtained in never-treated adults with childhood-onset ADHD, BD, ADHD+BD and healthy controls (HC), searching for different neuroanatomical signatures associated with each disorder. METHODS: Three groups of never treated adults as following: 67 ADHD patients, 30 BD patients, 16 patients fulfilling diagnostic criteria for both disorders; and a sample of HC (n=66) underwent structural magnetic resonance imaging (MRI) and diffusion magnetic resonance imaging (DTI) acquisitions. A support vector machine (SVM) classifier with non-linear kernel was applied on multi-modal image features extracted on regions-of-interest placed across the whole brain. Comparisons among all patients and controls were carried out through subgroups individually matched for gender and age, and group-matched for years of education and socio-economic status. Diagnostic performance measures were evaluated by computing receiver operating characteristic (ROC) curves. RESULTS: All results on classification analyses were clearly significant above chance level, except in the comparison analysis between BD patients and HC (p=0.09). The comparison between ADHD and HC subgroups afforded area under the curve (AUC) measures and diagnostic accuracy of up to 0.71 and 66.2% (p=0.003). Comparison between ADHD and BD subgroups achieved AUC and diagnostic accuracy of up to 0.78 and 70.2% (p=0.01). Classification analysis between ADHD+BD patients and the other subgroups yielded AUC and diagnostic accuracy values of up to 0.89 and 80.5% (p=0.0009). CONCLUSION: The present study provides neurobiological endorsement to the validity of the clinically-based diagnosis of ADHD in adults. Brain features were strong enough to the differential diagnosis between ADHD and BD, as well as to reinforce the hypothesis that ADHD+BD may represent a distinct neurobiological entity. However, relevant challenges persist regarding the search for biomarkers for BD. The neuroanatomical signatures identified herein may provide additional, objective information, paving the way for future studies assessing its influence in treatment decisions in adults with ADHD and ADHD+BD spectrum symptoms
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Prevalência de transtornos específicos de aprendizagem e sua associação com transtornos mentais da infância e adolescência do Estudo Epidemiológico de Saúde Mental do Escolar Brasileiro - INPD / Prevalence of specific learning disorders and its association with mental health disorders in children and adolescents from the Epidemiology Study of Mental Health in Brazilian school children - INPDFortes, Isabela Saldanha 05 February 2015 (has links)
Introdução: Pouco se conhece sobre Transtorno Específico de Aprendizagem (TEA), principalmente em países de baixa e média renda (PBMR) e muito menos em amostras representativas de escolas de cidades pequenas fora de grandes centros urbanos. Poucos estudos enfatizaram os novos critérios do DSM-5 para TEA. Investigamos a prevalência do Transtorno Específico de Aprendizagem de acordo com a nova classificação do DSM-5, suas comorbidades e correlatos em amostras escolares de alunos do 2º ao 6º ano que moram em cidades de tamanho médio de quatro regiões geográficas do Brasil (norte, nordeste, centro-oeste e sudeste). Métodos: O rendimento acadêmico foi medido pelo Teste de Desempenho Escolar. Os diagnósticos psiquiátricos foram avaliados pelo K-SADS-PL com informações obtidas do cuidador primário e o QI foi estimado por subtestes do WISC-III. Resultados: Um total de 1.618 crianças e adolescentes foram incluídas no estudo. As taxas de prevalência encontradas de Transtorno Específico de Aprendizagem foram: 7,6% para comprometimento global, 5,4% para comprometimento na escrita, 6,0% para comprometimento na área da aritmética, e 7,5% para comprometimento na leitura. Diferenças significativas foram detectadas nas taxas de prevalência entre as cidades (p < 0,001). O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) foi o único transtorno mental comórbido com associação significativa com TEA com comprometimento global (8,2%; p=0,031). Transtornos de ansiedade, TDAH e o grupo Qualquer Transtorno Mental foram associados com TEA com comprometimento na aritmética (13,8% com p=0,008; 12,4% com p < 0,001; 25,6% com p < 0,001, respectivamente). Inúmeros correlatos sóciodemográficos (idade (p=0,018), cidade (p=0,004), status sócio-econômico (p=0,007), gênero (p=0,011), e QI (p < 0,001)) foram associados com Transtorno Específico de Aprendizagem com comprometimento global na amostra. Conclusões: A validação e normatização de instrumentos que avaliem o desempenho acadêmico é ainda um grande problema em inúmeros países, mas principalmente naqueles de baixa e média renda (PBMR). Como esperado, foi encontrado uma significativa heterogeneidade nas taxas de prevalência de TEA entre as diferentes regiões geográficas do Brasil, sendo esse um país com forte diversidade. TEA com comprometimento global e em aritmética foram significativamente associados com comorbidades psiquiátricas. Todos correlatos avaliados (idade, cidade, status sócioeconômico, gênero, e QI) foram significativamente associados com TEA com comprometimento global / Introduction: Little is known about Specific Learning Disorder (SLD) in Low and Middle Income Countries (LMICs), and even less from representative school samples in small size cities outside huge urban centers. Few studies addressed the new DSM-5 criteria for SLDs. We investigated the prevalence of DSM-5 SLDs, their comorbidities and correlates in school samples of students from the 2nd to 6th grades living in median cities from 4 different geographic regions in Brazil (north, northeast, central and southeast). Methods: A national test for academic performance (TDE) covering reading, writing and mathematical abilities was applied. Psychiatric diagnoses were assessed by the K-SADS-PL applied to the primary caregiver, and IQ was estimated by WISC-III subtests. Results: A total of 1,618 children and adolescents were included in the study. The following prevalence rates of SLDs were found: 7.6% for global impairment, 5.4% for writing, 6.0% for arithmetic and 7.5% for reading impairment. Significant differences were detected in prevalence rates among cities (p < 0.001). Attention-deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) was the only comorbidity significantly associated with SLD with global impairment (8.2%; p=0.031). Anxiety Disorders, ADHD and the group Any Mental Disorder (13.8% with p=0.008; 12.4% with p < 0.001; 25.6% with p < 0.001, respectively) were associated with SLD with arithmetic impairment. Several socio-demographic correlates (age (p=0.018), city (p=0.004), socioeconomic status (p=0.007), gender (p=0.011), and IQ (p < 0.001)) were significantly associated with SLD with global impairment in our sample. Conclusions: Careful validation and normatization of instruments to assess academic performance is a major problem in LMICs. As expected, we found a significant heterogeneity in prevalence rates of SLD according to geographic regions considering that Brazil is a country with a robust diversity. SLD with global and arithmetic impairment were significantly associated with psychiatric comorbidities. All correlates investigated (age, city, socioeconomic status, gender, and IQ) were significantly associated with SLD with global impairment
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Fatores de risco para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09 entre os profissionais de saúde / Risk factors for acquisition of influenza A (H1N1)pdm09 among health care workersLobo, Renata Desordi 28 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Em junho de 2009 a Organização Mundial de Saúde declarou pandemia de influenza A (H1N1)pdm09. Esse novo vírus teve grande impacto na saúde mundial, foi responsável por 90% dos casos de influenza no mundo com apresentação clínica diferente da sazonal, acometendo indivíduos jovens e causando milhares de óbitos. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foi referência para atendimento de casos graves. Por se tratar de um vírus novo houve controvérsias em relação a medidas de precaução e em relação ao afastamento dos profissionais de saúde (PAS). Devido a elevada incidência de influenza A (H1N1)pdm09 também ocorreram casos entre os profissionais da área da saúde (PAS). OBJETIVOS: Geral: Avaliar os fatores de risco para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09 entre profissionais da área da saúde. Específico: Comparar características clínicas e de exposição dos casos de influenza A (H1N1)pdm09 em comparação a outros casos sintomáticos respiratórios entre profissionais da área da saúde MÉTODOS: Estudo caso-controle no qual foram criados três grupos e divididos em: sintomático respiratório H1N1-positivo, sintomático respiratório H1N1-negativo e controle assintomático. RESULTADOS: 274 PAS foram avaliados: 52 sintomáticos respiratórios H1N1-positivo, 120 sintomáticos respiratórios H1N1-negativo e 102 controles assintomáticos. Na análise multivariada que comparou sintomático respiratório H1N1-positivo com assintomáticos, presença de comorbidades/fatores de risco (OR=16,31; IC de 95%; 4,08-65,07) e contato desprotegido durante atendimento a caso suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 em outro Hospital (OR=12,77; IC de 95%; 1,35-121,52) foram fatores de risco independentes para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09. Contato social ou com colega de trabalho suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 (OR=0,11; IC de 95%; 0,04-0,28) e uso de transporte público (OR=0,19; IC de 95%; 0,07-0,50) foram considerados fatores protetores para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09. Ao comparar os grupos sintomáticos, as variáveis residir com criança de 5 anos até 12 anos, febre e conjuntivite foram mais frequentes entre os sintomáticos respiratórios H1N1-positivo e coriza e dor de garganta foram mais frequentes no grupo sintomático respiratório H1N1-negativo. Quatro hospitalizações e 1 óbito ocorreram entre os sintomáticos respiratórios H1N1-positivo e 1 hospitalização e nenhum óbito nos sintomáticos respiratórios H1N1-negativo. CONCLUSÕES: presença de comorbidade/fatores de risco e contato desprotegido durante atendimento a caso suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1) pdm09 em outro hospital foram considerados fatores de risco para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09. Uso de transporte público e contato social ou com colega de trabalho suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 foram fatores protetores. Ter contato desprotegido durante atendimento a caso suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 em outro hospital, ser da categoria profissional médica, ter tido contato com caso suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 em casa, residir com criança de 5 anos até 12 anos, hospitalização e óbito e os sintomas febre e conjuntivite foram mais frequentes entre os sintomáticos respiratórios H1N1 positivo. Dor de garganta e coriza foram mais frequentes entre os sintomáticos respiratórios H1N1 negativo / INTRODUCTION: In June 2009 the World Health Organization declared influenza A (H1N1) pdm09 pnademic. This new virus had great impact on global health and accounted for 90% of cases of influenza in the world. It affected young people and caused thousands of deaths. The Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo was a reference for the treatment of severe cases. Because it was a new virus there were controversies regarding the precautions and HCW sick leave policies. OBJECTIVE: General-To evaluate risk factors for acquisition of influenza A (H1N1) pdm09 among health care workers (HCW). Specific: To compare clinical and exposure characteristics of cases of influenza A (H1N1) pdm09 with other respiratory symptomatic infections among HCW. METHODS: Case-control study with three groups: symptomatic H1N1-positive cases, symptomatic H1N1-negative cases and asymptomatic controls. RESULTS: 274 HCW were evaluated: 52 symptomatic H1N1-positive cases, 120 symptomatic H1N1-negative cases and 102 asymptomatic controls. In the multivariate analysis that compared H1N1- symptomatic H1N1-positive cases with asymptomatic controls, comorbidities/risk factors (OR=16.31; 95% CI 4.08-65.07) and unprotected contact during caring for a confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 in another hospital (OR=12.77, 95% CI; 1.35- 121.52) were independent risk factors for pandemic influenza infection among HCW. Social contact or contact with co-worker with confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 (OR=0.11; 95% CI, 0.04- 0.28) and use of public transportation (OR= 0.19; 95% CI, 0.07- 0.50) were protective. Comparing symptomatics groups, unprotected contact during caring for a confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 in another hospital, to be a medical doctor, contact for or a confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 at home, reside with child from 5 to 12 years, fever and conjunctivitis were more common among symptomatic H1N1-positive cases and coryza and sore throat were more frequent symptomatic H1N1-negative cases. Four hospitalizations and one death occurred among symptomatic H1N1-positive cases and one hospitalization and no deaths in symptomatic H1N1-negative cases. CONCLUSIONS: Comorbidity/risk factors and unprotected contact during caring for confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 in another hospital were considered risk factors for acquisition of influenza A (H1N1) pdm09. Use of public transportation and social contact or contact with co-worker with confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 were protective factors. To live with child from 5 to 12 years, hospitalization and death and the symptoms of fever and conjunctivitis were more frequent among symptomatic H1N1-positive cases. Sore throat and coryza more frequent among patients with symptomatic H1N1-negative cases
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