• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 146
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 148
  • 81
  • 40
  • 33
  • 30
  • 21
  • 19
  • 18
  • 16
  • 16
  • 16
  • 16
  • 15
  • 15
  • 14
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Perfil clínico e epidemiológico de pacientes idosos com doença de chagas atendidos no serviço de atenção farmacêutica, entre 2005 a 2013, no Ceará / Clinical and epidemiological profile of elderly patients with chagas’ disease followed between 2005-2013 by pharmaceutical care service in Ceará state

Pereira, Laíse dos Santos January 2014 (has links)
PEREIRA, Laíse dos Santos. Perfil clínico e epidemiológico de pacientes idosos com doença de chagas atendidos no serviço de atenção farmacêutica, entre 2005 a 2013, no Ceará. 2014. 95 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-05T12:47:57Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_lspereira.pdf: 2333060 bytes, checksum: 300044b08a727505614ec18af5c5168b (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-06-05T12:48:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_lspereira.pdf: 2333060 bytes, checksum: 300044b08a727505614ec18af5c5168b (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-05T12:48:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_lspereira.pdf: 2333060 bytes, checksum: 300044b08a727505614ec18af5c5168b (MD5) Previous issue date: 2014 / As the control of the vectorial and transfusional transmissions of Chagas disease (CD) progressed, cases of young people with the infection have become rare, causing a rise in the average age of patients, leading to the emergence of an elderly population with the chronic infection. Thus, the challenge of providing assistance to this group of patients that are in this unfavorable condition remains to the Public Health System. In this context, the present study aimed to characterize the clinical and epidemiological profile of elderly patients with CD followed at the Pharmaceutical Care Service of the Chagas Disease Research Laboratory of the Federal University of Ceará (LPDC / UFC). This was a descriptive cross-sectional survey, in which the information related to demographic, socioeconomic, medication use, comorbidities associated with CD and habits of life of all patients aged ≥ 60 years followed at the Service between 2005-2013 were evaluated. To characterize the clinical form of CD, the medical records of patients were provided by the Walter Cantídio University Hospital (HUWC). From 411 patients followed at the Service in the period of the study, 97 (23.6%) were elderly. The percentage distribution of elderly in relation to the total number of patients registered in the Service increased significantly (p = 0.003) from 12.9% between July/2005-June/2009 to 29.0% between July/2009-June/2013. The profile of the studied population was: women (50.5%); mean age of 66,9±6,5 years; retired (54.6%); family income of 1 minimum wage (51.5%); incomplete primary education (49.5%) and illiterate (40.2%); coming from the Low Jaguaribe Microrregion (62.9%). The predominant clinical form was the cardiac (65.3%) and 13.7% of patients presented cardiac form associated with digestive form, mainly megacolon. The major electrocardiographic changes found were: right bundle branch block (RBBB) (41.0%), anterosuperior left bundle branch block (ASDB) (27.4%), changes in ventricular repolarization (CRV) (16.8%) and ventricular extrasystole (VES) (13.9%). Eighty four patients (86.6%) reported at least one disease associated with the CD, with a mean of 2.23 ± 1.54 comorbidities per patient. The most frequent were: systemic arterial hypertension (SAH) (67%), dyslipidemia (32.0%), dyspepsia (16.5%) and diabetes mellitus (14.4%). A positive correlation was found between the variables sex and comorbidity. The SAH was found as a risk factor for the development of Chagas heart disease (OR = 4.125, CI = 1.47-11.56). It was observed in the present study that the growth of the elderly population with CD is a reality. Therefore, it is concluded that this vulnerable group of patients associate the aging process with cardiac and/or digestive changes that result from evolution of the CD, as well as with other comorbidities, which requires special attention from health services to more appropriate medical and social care. / Progressos no controle da transmissão vetorial e transfusional da Doença de Chagas (DC) tornaram raros os casos de jovens portadores da infecção, determinando uma elevação na média de idade dos doentes, levando ao crescente surgimento de uma população idosa portadora da infecção crônica. Resta, portanto, ao Sistema Público de Saúde o desafio de prestar assistência a esse grupo de pacientes que envelhecem nessa condição desfavorável. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo caracterizar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes idosos com DC atendidos no Serviço de Atenção Farmacêutica do Laboratório de Pesquisa em DC da Universidade Federal do Ceará (LPDC/UFC). Tratou-se de uma pesquisa descritiva e transversal, onde foram avaliadas as informações relacionadas a dados demográficos, socioeconômicos, uso de medicamentos, comorbidades associadas à DC e hábitos de vida de todos os pacientes com idade ≥ 60 anos cadastrados no Serviço entre 2005 a 2013. Para caracterizar a forma clínica da DC, os prontuários médicos dos pacientes, disponibilizados pelo Hospital Universitário Walter Cantídeo (HUWC), foram analisados. Do total de 411 pacientes matriculados no Serviço no período de estudo, 97 (23,6%) eram idosos. A distribuição percentual de idosos em relação ao total de pacientes cadastrados no Serviço aumentou signifivativamente (p=0,003), passando de 12,9% entre julho/2005 a junho/2009 para 29,0% entre julho/2009 a junho/2013. O perfil da população estudada foi: mulheres (50,5%); média de idade de 66,9±6,5 anos; aposentados (54,6%); renda familiar de 1 salário mínimo (51,5%); nível de escolaridade fundamental incompleto (49,5%) e analfabetos (40,2%); provenientes da Microrregião do Baixo Jaguaribe (62,9%). A forma clínica predominante da DC foi a cardíaca (65,3%) e 13,7% dos pacientes apresentaram a forma cardíaca associada à digestiva, principalmente o megacólon. As principais alterações eletrocardiográficas encontradas foram: Bloqueio de ramo direito (BRD) (41,0%), Bloqueio divisional ântero-superior esquerdo (BDAS) (27,4%), alteração da repolarização ventricular (ARV) (16,8%) e extra-sístole ventricular (ESV) (13,9%). Oitenta e quatro pacientes (86,6%) relataram pelo menos uma doença concomitante à DC, com uma média de 2,23±1,54 comorbidades por paciente. As mais frequentes foram: Hipertensão arterial sistêmica (HAS) (67%), dislipidemia (32,0%), dispepsia (16,5%) e diabetes mellitus (14,4%). Uma correlação positiva foi verificada entre a variável sexo e comorbidade. A HAS foi encontrada como um fator de risco para o desenvolvimento da cardiopatia chagásica (OR=4,12; IC= 1,47-11,56). Pôde-se observar através do presente estudo que o crescimento da população chagásica idosa é uma realidade. Conclui-se, portanto, que esse grupo vulnerável de pacientes associa o processo de envelhecimento com as alterações cardíacas e/ou digestivas resultantes da evolução da DC, bem como outras comorbidades, o que exige atenção especial dos serviços de saúde que os assistem para um atendimento médico e social mais adequado.
2

Pacientes com esquizofrenia polimedicados usuários de clozapina : biomarcadores pró-inflamatórios, antiinflamatórios e principais interações medicamentosas envolvendo clozapina

Francesconi, Lenise Peixoto Petter January 2017 (has links)
Este estudo objetiva avaliar aspectos clínico-laboratoriais do tratamento com clozapina e níveis de Interleucina-6 (IL-6), Interleucina-10 (IL-10), Interleucina- 12 (IL-12), Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-E) e Eotaxina (CCL-11) em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com esquizofrenia, acompanhados em um ambulatório especializado do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PRODESQ-HCPA). Trata-se de um estudo caso-controle, onde foram incluídos 60 pacientes com esquizofrenia, pareados por sexo e idade com igual número de controles sem transtornos psiquiátricos. Grande parte dos pacientes com esquizofrenia, refratários, utiliza a clozapina, sendo este o perfil dos nossos pacientes. É importante a descrição do perfil destes pacientes, que podem sofrer alterações séricas de biomarcadores inflamatórios.Nós encontramos níveis elevados de IL-6 (p=0,027), TNF-E (p<0,001) e CCL11 (p<0,001), todas pró-inflamatórias, nos pacientes, em comparação com os controles, na ausência de qualquer outro processo inflamatório, exceto a esquizofrenia. Os pacientes que usam sinvastatina tiveram os níveis de IL-6 mais baixos em relação àqueles que não usam sinvastatina (p=0,02). Os controles não utilizam estatinas. Estes pacientes são polimedicados, utilizando entre 1-10 medicamentos (mediana 3), sendo que apenas 4 pacientes (6,67%) utiliza somente clozapina e 16 (26,67%) utilizam cinco ou mais medicamentos. Foram identificados 14 tipos de interações medicamentosas de gravidade moderada ou maior, entre os 60 pacientes.Este estudo corroborou evidências anteriores de aumento de biomarcadores inflamatórios na esquizofrenia e detectou uma ação antiinflamatória potencial da sinvastatina em pacientes com diagnóstico clínico de esquizofrenia sobre a terapia com clozapina.É fundamental, para o sucesso do tratamento, o conhecimento das interações medicamentosas, pois a partir destes dados, mediante o conhecimento da história do paciente quanto aos medicamentos atuais e utilizadas no passado, um aconselhamento quanto ao uso correto das medicamentos poderá ser dado, alertando os mesmos para o reconhecimento de sinais de toxicidade ou de sub-efeitos. / This study aimed to evaluate clinical and laboratory aspects of clozapine and levels of Interleukin-6 (IL-6), Interleukin-10 (IL-10), Interleukin-12 (IL-12), Tumor Necrosis Factor-alpha (TNF-E) and Eotaxin (CCL-11) in patients from the Unified Health System of Brazil (SUS) with schizophrenia, accompanied at a specialized outpatient clinic of the Psychiatric Service of the Hospital de Clínicas, Porto Alegre (PRODESQ-HCPA). It is a case-control study, which included 60 patients with schizophrenia, matched by sex and age, with an equal number of controls without psychiatric disorders. Most patients with refractory schizophrenia use clozapine, which is the profile of our patients. It is important to describe the profile of these patients, who may suffer serum changes in inflammatory biomarkers.We found elevated levels of IL-6 (p = 0.027), TNF-E (p <0.001) and CCL11 (p <0.001) in patients compared to controls in the absence of any other inflammatory process except schizophrenia. Interestingly, patients using simvastatin hadlower IL-6 levels than those without simvastatin (p = 0.02). Controls do not use statins. These patients are polymedicated using 1-10 drugs (median 3), and only 4 patients (6.67%) use clozapine alone and 16 (26.67%) use five or more medications. There were 14 types of drug interactions of moderate or greater severity among the 60 patients. This study corroborated previous evidence of increased inflammatory biomarkers in schizophrenia and detected a potential antiinflammatory action of simvastatin in patients with clinical diagnosis of schizophrenia over clozapine therapy.Knowledge of drug interactions is fundamental for the success of the treatment, since from these data, through the knowledge of the patient's history regarding current medications and used in the past, advice on the correct use of medications may be given, alerting for the recognition of signs of toxicity or sub-effects.
3

Influência da dor osteomuscular nas atividades laborais em obesos

Caberlon, Cristina Fedrizzi January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000449053-Texto+Completo-0.pdf: 899279 bytes, checksum: 3e7a9e237041f1a7387612396632404c (MD5) Previous issue date: 2013 / Introduction: The prevalence of obesity in the population is signaling a change in the landscape of health in Brazil. One of the consequences of this pathology is the musculoskeletal pain - and its influence in people’s social, personal and professional life - which is a big challenge for the multidisciplinary treatment of obesity. The objective of this study was to evaluate musculoskeletal pain in labor activities in obese individuals. Methods: Non-controlled cross-sectional study. During 8 months all obese individuals in preoperative following in a Tertiary Care Centre of Reference for the treatment of obesity and metabolic syndrome were invited to participate. 95 people filled the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (QNSO) after signing Term of Consent and met the inclusion criteria for the study. Results: The study showed that 66. 31% of the subjects experienced musculoskeletal pain at some region of the body in the last 12 months and 44. 21% did not work, in the same period, because of musculoskeletal pain. There was a statistical association between Body Mass Index and the three aspects evaluated by the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Conclusion: The musculoskeletal pain was often reported by obese individuals who participated in this study and in most cases prevented the execution of work activities of these people. It’s important to continue the studies about this subject to better serve the health of this population. / Introdução: A prevalência de obesidade na população está sinalizando a mudança no panorama da saúde no Brasil. Dentre as consequências que esta patologia traz para os indivíduos, está a dor osteomuscular - e sua influência nos âmbitos social, pessoal e profissional das pessoas - que é um grande desafio para a equipe multidisciplinar de tratamento da obesidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dor osteomuscular nas atividades laborais de indivíduos obesos.Métodos: Estudo transversal não-controlado. Durante 8 meses todos os indivíduos obesos em acompanhamento de pré-operatório em um Centro de Atendimento Terciário de Referência para o tratamento de Obesidade e Síndrome Metabólica foram convidados a participar da pesquisa. 95 pessoas preencheram o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO) após assinarem Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e terem preenchido os critérios de inclusão para o estudo. Resultados: O estudo evidenciou que 66,31% dos indivíduos sentiram dor osteomuscular em alguma região do corpo nos últimos 12 meses e que 44,21% deixaram de exercer atividade laboral alguma vez, no mesmo período, em função de dor osteomuscular. Houve associação estatística entre IMC e os três aspectos avaliados pelo QNSO. Conclusão: A dor osteomuscular foi muito relatada pelos indivíduos obesos que participaram deste estudo e na maioria dos casos impediu a execução de atividades laborais destas pessoas. Percebe-se a necessidade de continuar os estudos que abordem esta temática para melhor atender e intervir na saúde desta população.
4

Pacientes com esquizofrenia polimedicados usuários de clozapina : biomarcadores pró-inflamatórios, antiinflamatórios e principais interações medicamentosas envolvendo clozapina

Francesconi, Lenise Peixoto Petter January 2017 (has links)
Este estudo objetiva avaliar aspectos clínico-laboratoriais do tratamento com clozapina e níveis de Interleucina-6 (IL-6), Interleucina-10 (IL-10), Interleucina- 12 (IL-12), Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-E) e Eotaxina (CCL-11) em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com esquizofrenia, acompanhados em um ambulatório especializado do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PRODESQ-HCPA). Trata-se de um estudo caso-controle, onde foram incluídos 60 pacientes com esquizofrenia, pareados por sexo e idade com igual número de controles sem transtornos psiquiátricos. Grande parte dos pacientes com esquizofrenia, refratários, utiliza a clozapina, sendo este o perfil dos nossos pacientes. É importante a descrição do perfil destes pacientes, que podem sofrer alterações séricas de biomarcadores inflamatórios.Nós encontramos níveis elevados de IL-6 (p=0,027), TNF-E (p<0,001) e CCL11 (p<0,001), todas pró-inflamatórias, nos pacientes, em comparação com os controles, na ausência de qualquer outro processo inflamatório, exceto a esquizofrenia. Os pacientes que usam sinvastatina tiveram os níveis de IL-6 mais baixos em relação àqueles que não usam sinvastatina (p=0,02). Os controles não utilizam estatinas. Estes pacientes são polimedicados, utilizando entre 1-10 medicamentos (mediana 3), sendo que apenas 4 pacientes (6,67%) utiliza somente clozapina e 16 (26,67%) utilizam cinco ou mais medicamentos. Foram identificados 14 tipos de interações medicamentosas de gravidade moderada ou maior, entre os 60 pacientes.Este estudo corroborou evidências anteriores de aumento de biomarcadores inflamatórios na esquizofrenia e detectou uma ação antiinflamatória potencial da sinvastatina em pacientes com diagnóstico clínico de esquizofrenia sobre a terapia com clozapina.É fundamental, para o sucesso do tratamento, o conhecimento das interações medicamentosas, pois a partir destes dados, mediante o conhecimento da história do paciente quanto aos medicamentos atuais e utilizadas no passado, um aconselhamento quanto ao uso correto das medicamentos poderá ser dado, alertando os mesmos para o reconhecimento de sinais de toxicidade ou de sub-efeitos. / This study aimed to evaluate clinical and laboratory aspects of clozapine and levels of Interleukin-6 (IL-6), Interleukin-10 (IL-10), Interleukin-12 (IL-12), Tumor Necrosis Factor-alpha (TNF-E) and Eotaxin (CCL-11) in patients from the Unified Health System of Brazil (SUS) with schizophrenia, accompanied at a specialized outpatient clinic of the Psychiatric Service of the Hospital de Clínicas, Porto Alegre (PRODESQ-HCPA). It is a case-control study, which included 60 patients with schizophrenia, matched by sex and age, with an equal number of controls without psychiatric disorders. Most patients with refractory schizophrenia use clozapine, which is the profile of our patients. It is important to describe the profile of these patients, who may suffer serum changes in inflammatory biomarkers.We found elevated levels of IL-6 (p = 0.027), TNF-E (p <0.001) and CCL11 (p <0.001) in patients compared to controls in the absence of any other inflammatory process except schizophrenia. Interestingly, patients using simvastatin hadlower IL-6 levels than those without simvastatin (p = 0.02). Controls do not use statins. These patients are polymedicated using 1-10 drugs (median 3), and only 4 patients (6.67%) use clozapine alone and 16 (26.67%) use five or more medications. There were 14 types of drug interactions of moderate or greater severity among the 60 patients. This study corroborated previous evidence of increased inflammatory biomarkers in schizophrenia and detected a potential antiinflammatory action of simvastatin in patients with clinical diagnosis of schizophrenia over clozapine therapy.Knowledge of drug interactions is fundamental for the success of the treatment, since from these data, through the knowledge of the patient's history regarding current medications and used in the past, advice on the correct use of medications may be given, alerting for the recognition of signs of toxicity or sub-effects.
5

Pacientes com esquizofrenia polimedicados usuários de clozapina : biomarcadores pró-inflamatórios, antiinflamatórios e principais interações medicamentosas envolvendo clozapina

Francesconi, Lenise Peixoto Petter January 2017 (has links)
Este estudo objetiva avaliar aspectos clínico-laboratoriais do tratamento com clozapina e níveis de Interleucina-6 (IL-6), Interleucina-10 (IL-10), Interleucina- 12 (IL-12), Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-E) e Eotaxina (CCL-11) em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com esquizofrenia, acompanhados em um ambulatório especializado do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PRODESQ-HCPA). Trata-se de um estudo caso-controle, onde foram incluídos 60 pacientes com esquizofrenia, pareados por sexo e idade com igual número de controles sem transtornos psiquiátricos. Grande parte dos pacientes com esquizofrenia, refratários, utiliza a clozapina, sendo este o perfil dos nossos pacientes. É importante a descrição do perfil destes pacientes, que podem sofrer alterações séricas de biomarcadores inflamatórios.Nós encontramos níveis elevados de IL-6 (p=0,027), TNF-E (p<0,001) e CCL11 (p<0,001), todas pró-inflamatórias, nos pacientes, em comparação com os controles, na ausência de qualquer outro processo inflamatório, exceto a esquizofrenia. Os pacientes que usam sinvastatina tiveram os níveis de IL-6 mais baixos em relação àqueles que não usam sinvastatina (p=0,02). Os controles não utilizam estatinas. Estes pacientes são polimedicados, utilizando entre 1-10 medicamentos (mediana 3), sendo que apenas 4 pacientes (6,67%) utiliza somente clozapina e 16 (26,67%) utilizam cinco ou mais medicamentos. Foram identificados 14 tipos de interações medicamentosas de gravidade moderada ou maior, entre os 60 pacientes.Este estudo corroborou evidências anteriores de aumento de biomarcadores inflamatórios na esquizofrenia e detectou uma ação antiinflamatória potencial da sinvastatina em pacientes com diagnóstico clínico de esquizofrenia sobre a terapia com clozapina.É fundamental, para o sucesso do tratamento, o conhecimento das interações medicamentosas, pois a partir destes dados, mediante o conhecimento da história do paciente quanto aos medicamentos atuais e utilizadas no passado, um aconselhamento quanto ao uso correto das medicamentos poderá ser dado, alertando os mesmos para o reconhecimento de sinais de toxicidade ou de sub-efeitos. / This study aimed to evaluate clinical and laboratory aspects of clozapine and levels of Interleukin-6 (IL-6), Interleukin-10 (IL-10), Interleukin-12 (IL-12), Tumor Necrosis Factor-alpha (TNF-E) and Eotaxin (CCL-11) in patients from the Unified Health System of Brazil (SUS) with schizophrenia, accompanied at a specialized outpatient clinic of the Psychiatric Service of the Hospital de Clínicas, Porto Alegre (PRODESQ-HCPA). It is a case-control study, which included 60 patients with schizophrenia, matched by sex and age, with an equal number of controls without psychiatric disorders. Most patients with refractory schizophrenia use clozapine, which is the profile of our patients. It is important to describe the profile of these patients, who may suffer serum changes in inflammatory biomarkers.We found elevated levels of IL-6 (p = 0.027), TNF-E (p <0.001) and CCL11 (p <0.001) in patients compared to controls in the absence of any other inflammatory process except schizophrenia. Interestingly, patients using simvastatin hadlower IL-6 levels than those without simvastatin (p = 0.02). Controls do not use statins. These patients are polymedicated using 1-10 drugs (median 3), and only 4 patients (6.67%) use clozapine alone and 16 (26.67%) use five or more medications. There were 14 types of drug interactions of moderate or greater severity among the 60 patients. This study corroborated previous evidence of increased inflammatory biomarkers in schizophrenia and detected a potential antiinflammatory action of simvastatin in patients with clinical diagnosis of schizophrenia over clozapine therapy.Knowledge of drug interactions is fundamental for the success of the treatment, since from these data, through the knowledge of the patient's history regarding current medications and used in the past, advice on the correct use of medications may be given, alerting for the recognition of signs of toxicity or sub-effects.
6

Avaliação da influência das comorbidades na qualidade de vida em pacientes com artrite reumatoide

DIAS, Evelina Recamonde 30 August 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-28T21:07:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Evelina Recamonde Dias.pdf: 3395297 bytes, checksum: 3dd9f9c6c7e6ccb7da3ec6b05cc650d2 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-11-20T20:43:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Evelina Recamonde Dias.pdf: 3395297 bytes, checksum: 3dd9f9c6c7e6ccb7da3ec6b05cc650d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-20T20:43:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Evelina Recamonde Dias.pdf: 3395297 bytes, checksum: 3dd9f9c6c7e6ccb7da3ec6b05cc650d2 (MD5) Previous issue date: 2017-08-30 / CAPES / A artrite reumatoide (AR), doença inflamatória articular crônica, pode afetar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), dependendo da presença de comorbidades, presença de deformidades, intensidade da atividade da doença e dados sociodemográficos. A prevalência das comorbidades varia entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Nestes há deficiência de publicação sobre o impacto das comorbidades na QVRS em AR. A maioria dos estudos que tratam de AR, QVRS e comorbidades, não incluem hipertensão, dislipidemia e fibromialgia. Avaliou-se a influência da presença de comorbidades na QVRS de paciente com AR, focando o contexto de país em desenvolvimento. O estudo foi baseado no banco de dados de pesquisa multicêntrica transversal de pacientes com AR, realizado no Brasil, de 2014 a 2015. Os componentes físico (CF), e mental (CM) do SF-12 tiveram associações com as variáveis independentes. Foram consideradas: presença de comorbidades hipertensão, diabetes, dislipidemia, obesidade, depressão, osteoporose e fibromialgia; número de comorbidades; dados clínicos, Questionário de Avaliação de Saúde (HAQ-DI), Escala de Atividade da Doença (DAS28), Escala Analógica de Dor (EVA), Classe Funcional pelo Critério de Steinbrocker, presença de deformidades e internação pelas comorbidades; dados sociodemográficos, sexo, idade, escolaridade, situação trabalhista, consumo de álcool e tabagismo. Foram 689 pacientes, a maioria do sexo feminino (86,9%). A mediana e intervalo interquartílico da idade foram 58,0 (16,2) anos, da duração da doença foram 11,0 (12,0) anos e do escore do CF foram 43,68 (22,66) e do CM foram 34,81 (15,96). A comorbidade mais frequente foi a hipertensão, sendo observada em 324 pacientes (47%), seguida pela dislipidemia, relatada em 30,2%. Houve associação negativa significativa entre o CF e depressão (diferença de média (dm) =-8,19; p=0,001), fibromialgia (dm=-7,18; p=0,000), tabagismo (dm=-5,27; p=0,031), diabetes (dm=- 3,52; p=0,045) e sexo feminino (dm=-0,19; p=0,000). Por outro lado, houve associação positiva significativa entre o CF e internação por comorbidades (dm=7,54; p=0,005), consumo de álcool (dm=7,35; p=0,006) e situação trabalhista ativa (dm=3,28; p<0,01). Encontrou-se associação positiva significativa entre o CM e situação trabalhista ativa (dm=4,04; p<0,01), presença de deformidade (dm=3,56; p=0,000) e hipertensão (dm=2,21; p=0,002). Na comparação dos pacientes com e sem comorbidade, a situação trabalhista ativa (p<0,025) obteve diferença significativa de frequências; a classe funcional (p<0,05) e a EVA (p=0,02) apresentaram médias com diferenças significativas. O número de comorbidades e os CF e CM apresentaram correlações significativas negativas. Ainda HAQ-DI, DAS28, EVA e classe funcional foram correlacionados significativamente com os CF e CM e duração da doença e CF. Na regressão linear múltipla Stepwise, verificou-se influência negativa maior da depressão, seguido do tabagismo, fibromialgia e sexo feminino no CF. No entanto, a internação por comorbidade e consumo de álcool apresentaram influência positiva ao CF. Confirmou-se que quanto maior o número de comorbidades, menor a QVRS. Quanto maior DAS28, EVA e HAQ-DI, pior QVRS. / Rheumatoid arthritis (RA), a chronic inflammatory joint disease, can result in impairment of health-related quality of life (HRQoL), depending on the intensity of disease activity, deformities, presence of comorbidities, and sociodemographic data. The prevalence of the comorbidities varies between developed and developing countries. There is a lack of publication on the impact of comorbidities on HRQoL in RA in developing countries. Most studies dealing with RA, HRQoL and comorbidities do not include hypertension, dyslipidemia and fibromyalgia. The master’s thesis objective was to evaluate the impact of the presence of comorbidities on the HRQoL of patients with RA, in the context of a developing country. The study was a cross-sectional analysis based on multicenter research database in Brazil, of patients diagnosed with RA, performed from 2014 to 2015. The physical component summary - PCS, and mental component summary - MCS of the SF-12 had associations verified with the independent variables chosen: comorbidities - hypertension, diabetes mellitus (DM), dyslipidemia, obesity, depression, osteoporosis and fibromyalgia; number of comorbidities; clinical data: Health Assessment Questionnaire Disability Index (HAQ-DI), Disease Activity Scale (DAS 28), Analog Pain Scale according to patient (VAS), Functional Class according to Steinbrocker criteria, presence of deformities and hospitalization for comorbidities at the last 12 months; sociodemographic data: sex, age, schooling, labor situation, alcohol consumption and smoking. There were 689 patients with RA, the majority of them female (86.9%). The median and interquartile range of age were 58.0 (16.2) years, the duration of the disease were 11.0 (12.0) years and the PCS was 43.68 (22.66) and MCS was 34.81 (15.96). Regarding comorbidities, the most frequent was hypertension, observed in 324 patients (47%), followed by dyslipidemia, reported in 30.2% of the cases. There was a significant negative association between the PCS and the dichotomous variables: depression (average difference (ad) =-8.19; p=0.001), fibromyalgia (ad=-7.18; p=0.000), smoking (ad=-5,27; p=0,031), DM (ad=-3.52; p=0.045) and sex female (ad=-0.19; p=0.000). On the other hand, there was significant positive association between the PCS and the dichotomous variables: hospitalization (ad=7.54; p=0.005), alcohol comsumption (ad=7.35; p=0.006) and active labor situation (ad=3.28; p<0.01). There was a significant positive association between MCS and active labor situation (ad=4.04, p<0.01), presence of deformity (ad=3.56, p=0.000) and hypertension (ad=2.21; p=0.002). In the comparison of patients with and without comorbidities, the active labor situation (p<0.025) showed a significant difference in frequencies; the averages of functional class (p<0.05) and of VAS (p=0.02) presented significant differences between these groups. The number of comorbidities and PCS and MCS were significantly negative correlated. Still HAQ-DI, DAS28, VAS and functional class were significantly negative correlated with the PCS and MCS and duration of the disease with the PCS. By the stepwise linear regression where each variable appears with its isolated effect, there was a greater significant negative influence in the PCS of depression, followed in descending order, smoking, fibromyalgia and female sex. In turn, hospitalization for comorbidity and alcohol consumption corresponded to an increment in PCS. It was confirmed that the number of comorbidities is associated with the decrease in the HRQoL of the RA patient. The greater intensity of disease activity and pain and functional disability, the worse the HRQoL.
7

Prevalência e impacto da infecção pelo GBV-C entre pacientes com HIV/AIDS e co-infectados HIV/HCV / The prevalence of GBV-C markers among patients infected with HIV and co-infected with HIV and HCV and to compare the groups, searching for different related with GBV-C infection

Lanzara, Graziela de Almeida [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: Ha quase dez anos surgiram os primeiros relatos que o GBV-C, um novo virus RNA apatogenico, exerceria influencia sobre a infeccao pelo HIV, protelando a progressao para aids55, 56, 17, 19,20,59-63. Entretanto, muitos estudos nao chegaram a estes resultados57, 64-66. Maior ainda e a controversia na relacao entre o HIV, o HCV e GBV-C, quando em tripla infecca06O, 66,137,139-141,144. Objetivo: Estimar a prevalencia de marcadores de infeccao pelo GBV-C entre pacientes com infeccao pelo HIV e com co-infeccao HIV/HCV e comparar os grupos, procurando identificar impacto da infeccao pelo virus G. Metodos: Estudo observacional, transversal, com inclusao prospectiva de voluntarios, que passaram por entrevista, exame fisico e coleta de sangue para determinacao de carga viral do HIV, contagem CD4, AL T, AST, GGT, HCV RNA quantitativo, genotipagem HCV, anti-E2 e GBV-C RNA. A partir dos resultados dos marcadores para GBV-C, foram alocados em grupos e comparados. Resultados: Foram incluidos 60 voluntarios, 30 infectados somente pelo HIV e 30 co-infectados HIV/HCV. A prevalencia de infeccao pelo GBV-C entre pacientes HIV-positivos (20 por cento) tendeu a ser menor que a descrita na literatura, porem a prevalencia de tripla infeccao HIV/HCV/GBV-C (27 por cento) e semelhante a relatada. A presenca de marcadores para o GBV-C se associou a maior exposicao parenteral e ao aumento da AST, isolado em pacientes HIV-positivos e em conjunto com elevacao da AL T em pacientes co-infectados HIV/HCV. Exceto pelos achados ja descritos, nao identificamos impacto do GBV-C sobre a evolucao de pacientes infectados pelo HIV e co-infectados HIV-HCV. Conclusoes: O GBV-C pode estar sendo transmitido preferencialmente pela via parenteral em nosso meio. Os maiores niveis de AST observados em associacao com GBV-C talvez sejam resultantes da infeccao de outros tipos celulares por este virus. Os maiores niveis de ALT e AST relacionados com a infeccao pelo GBV-C em co-infectados HIV/HCV talvez seja traducao da infeccao simultanea dos hepatocitos por estes tres virus. O numero reduzido de voluntarios em cada grupo certamente prejudicou a analise estatistica / Introduction: It has been almost ten years since the first studies suggesting that a new RNA apathogenic virus called GBV-C could delay the progression of HIV infection into aids55, 56, 17, 19, 20, 59-63. However, many studies couldn’t find this relationship57, 64-66. And the controversy around the simultaneous infection by HIV, HCV e GBV-C is even greater60, 66, 137, 139-141, 144. Objectives: To estimate the prevalence of GBV-C markers among patients infected with HIV and co-infected with HIV and HCV and to compare the groups, searching for differences related with GBV-C infection. Methods: Observational and prospective study. Volunteers were interviewed, had a physical examination and blood samples tested for HIV viral load, CD4 count, ALT, AST, GGT, quantitative HCV RNA, HCV genotyping, anti-E2 and qualitative GBV-C RNA. Accordingly with the results, the volunteers were divided into groups and compared. Results: 60 volunteers were included, 30 infected only by HIV and 30 co-infected with HIV/HCV. The prevalence of GBV-C markers among HIV-positive volunteers (20%) occurred in a small frequency compared to results of previous studies, though the prevalence of triple infection HIV/HCV/GBV-C (27%) was similar to what is found in the literature. The presence of GBV-C was related with more frequent parenteral exposure, higher levels of AST in patients infected only with HIV and higher levels of AST associated with higher levels of ALT in coinfected HIV/HCV patients. Conclusions: In our setting, GBV-C preferencial route of transmission may be parenteral. The higher levels of AST observed when GBV-C markers are present, may reflect the infection of other cell types by this virus. The higher levels of ALT and AST related with GBV-C in co-infected patients may reflect the simultaneous infection of hepatocytes by these three viruses. The reduced number of volunteers may have foreclosed the statistical analysis / FAPESP: Projeto 05/57611-5 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
8

Perfil de comorbidade psiquiátrica em pacientes com diagnóstico de infecção pelo HIV, HTLV e Doença de Chagas acompanhados em um ambulatório de psiquiatria

Guimarães, Patrícia Machado Quintaes January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-10-16T12:52:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 patricia_guimaraes_ini_mest_2011.pdf: 9665665 bytes, checksum: 7226a3604b073b1fa398f987e02f73db (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-06-10 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Doenças infecciosas crônicas podem causar ou agravar transtornos mentais em decorrência de efeitos diretos no sistema nervoso central, como resposta individual ao adoecimento, alteração da imunidade com surgimento de infecções oportunistas ou em função de efeitos colaterais do tratamento específico. O objetivo do presente estudo foi avaliar as características clínicas, sociodemográficas, o perfil de comorbidade psiquiátrica e de alterações cognitivas em pacientes ambulatoriais com diagnóstico de infecção pelo HIV, HTLV e doença de Chagas do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC) da Fundação Oswaldo Cruz. Trata-se de um estudo seccional com uma amostra consecutiva de 125 pacientes encaminhados ao ambulatório de psiquiatria no período de fevereiro a dezembro de 2010. A coleta de dados foi realizada por meio de fichas padronizadas incluindo informações sobre características sociodemográficas e clínicas e aplicação dos instrumentos Mini International Neuropsychiatric Interview- versão Plus (MINI-Plus 5.0) para diagnósticos psiquiátricos e Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para rastreio de déficit cognitivo, ambos validados para a língua portuguesa do Brasil. Foi realizada uma análise descritiva com frequências simples e medidas de dispersão de variáveis sociodemográficas e clínicas, dos diagnósticos obtidos pelo MINI-Plus e alteração cognitiva detectada pelo MEEM segundo o ponto de corte proposto pela Sociedade Brasileira de Neurologia. A associação entre as variáveis categóricas sociodemográficas / clínicas e os transtornos mentais mais prevalentes e a alteração do MEEM, foi avaliada utilizando-se os testes qui-quadrado ou exato de Fisher e teste t de Student ou Mann-Whitney para variáveis contínuas Foram estimadas as razões de chance (OR) com respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%). Análise de regressão logística múltipla foi realizada para identificar os fatores associados aos diagnósticos psiquiátricos mais frequentes, risco de suicídio e à doença clínica de base. O método de seleção foi o stepwise (backward) com nível de significância de 5%. A distribuição por doença clínica foi a que se segue: 74 (59,2%) pacientes com HIV/Aids, 40 (32,0%) com doença de Chagas, nove (7,2%) com infecção pelo HTLV, e dois (1,6%) com co-infecção HIV/HTLV. A maioria dos pacientes entrevistados eram mulheres (64,0%), com até oito anos de escolaridade (56,0%), com renda familiar igual ou superior a dois salários mínimos (54,4%), que residiam em domicílio próprio (68,0%) e que não estavam trabalhando no momento da entrevista (81,6%). A mediana (intervalo interquartil) de idade dos homens foi de 48 anos (41,0-52,5) e das mulheres 49 (42,0-59,0) anos. A maioria dos pacientes (96,0%) estava em uso de psicofármacos no momento da entrevista, com mediana (intervalo interquartil) de tempo de uso de 46,0 (27,0-72,0) meses, sendo os mais utilizados os benzodiazepínicos: 98 (81,7%) e os antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS): 84 (70,0%). Observou-se uma mediana de 3 (mínimo 1-máximo 7) diagnósticos por paciente Os diagnósticos mais frequentes foram: Agorafobia: 65 (52,0%); transtorno de ansiedade generalizada: 29 (23,2%); Episódio Depressivo Maior (EDM): 56 (44,8%); risco de suicídio: 71 (56,8%); abuso/dependência de álcool: 26 (20,8%) e abuso/dependência de substâncias psicoativas: 17 (13,6%). Agorafobia estava diretamente associada ao paciente viver sozinho (OR=11,10). EDM não diferiu quanto às características clínicas, psiquiátricas e sociodemográficas. O diagnóstico de abuso/dependência de álcool e/ou substâncias psicoativas estava diretamente associado à renda familiar inferior a dois salários mínimos (OR=2,64, IC95%: 1,03-6,75), ao diagnóstico de HIV (OR=5,24, IC95%: 1,56-17,61), e ao tempo maior de tratamento psiquiátrico (OR=1,39, IC95%: 1,07-1,81). Risco de suicídio estava diretamente associado à cor não-branca (OR = 2,17, IC95%: 1,03-4,58), não estar trabalhando no momento da entrevista (OR = 2,72, IC95%: 1,01-7,34), e diagnóstico de EDM atual (OR = 3,34, IC95%: 1,54-7,44). Oitenta e oito (70,4%) pacientes apresentavam escores de MEEM indicativos de alteração da capacidade cognitiva que estavam diretamente associados ao sexo feminino (OR=2,97, IC95%: 1,34-6,57), não diferindo quanto às demais características clínicas, psiquiátricas e sociodemográficas nesta amostra. O perfil identificado é de pacientes potencialmente graves, preenchendo critérios diagnósticos para mais de um transtorno mental maior, com elevado risco de suicídio, em uso de diversos medicamentos psicotrópicos e em sua maioria sem suporte psicoterápico atual. Medidas para minimizar problemas relacionados às condições socioeconômicas desfavoráveis devem ser estimuladas considerando associação com dependência de álcool/outras drogas psicoativas e com risco de suicídio, que por sua vez podem comprometer a efetividade do tratamento clínico / Chronic infectious diseases can cause or exacerbate mental disorders due to direct effects on the central nervous system, as individual response to illness, changes in immunity and onset of opportunistic infections or because of treatment side effects. The aim of this study was to evaluate the clinical, sociodemographic profile of psychiatric comorbidity and cognitive impairment in HIV-infected, HTLVinfected, and Chagas disease patients from the Evandro Chagas Clinical Research Institute (IPEC), Oswaldo Cruz Foundation. This is a cross-sectional study with a consecutive sample of 125 patients referred to psychiatric outpatient clinic from February to December 2010. Data collection was performed using standardized forms including information on clinical and sociodemographic characteristics. Mini International Neuropsychiatric Interview-Plus (MINI-Plus 5.0) and Mini Mental State Examination (MMSE) were administered to assess psychiatric diagnoses and cognitive impairment screening, respectively. Both instruments were validated for Portuguese language. A descriptive analysis was performed with simple frequencies and measures of dispersion of demographic and clinical variables, diagnoses obtained by the MINI-Plus and cognitive impairment detected by MMSE according to a cutoff point proposed by the Brazilian Society of Neurology. The association between categorical variables and demographic / clinical and mental disorder and changes in MMSE was assessed using the chi-square or Fisher exact test, and Student t test or Mann-Whitney test for continuous variables. We estimated odds ratios (OR) with confidence intervals of 95% (95%CI). Multiple logistic regression analysis was performed to identify factors associated with more frequent psychiatric diagnoses, suicide risk and clinical diagnosis. Stepwise (backward) method of selection was used with a significance level of 5%. The distribution of clinical diagnosis was the following: 74 (59.2%) HIV-infected, 40 (32.0%) with Chagas disease, nine (7.2%) HTLV-infected, and two (1.6%) with HIV/HTLV co-infection. Most patients interviewed were women (64.0%), up to eight years of schooling (56%), with a familiar income of greater than two minimum wages (54.4%), living at a own home (68.0%) and who were not working at the time of the interview (81.6%). Median (interquartile range) age for men was 48 years (41.0 to 52.5) and 49 years (42.0 to 59.0) for women. Most patients (96.0%) were taking psychotropic drugs at the time of interview, with a median time (interquartile range) of use of 46.0 months (27.0 to 72.0), most commonly used were benzodiazepines: 98 (81.7%) and selective serotonin reuptake inhibitor: 84 (70.0%). Median diagnosis per patient was 3 (minimum 1; maximum 7). Most common diagnoses were: Agoraphobia: 65 (52.0%), generalized anxiety disorder: 29 (23.2%), Major Depressive Episode (MDE): 56 (44.8%), suicide risk: 71 (56.8%), alcohol abuse/dependence: 26 (20.8%) and psychoactive substances abuse / dependence: 17 (13.6%). Agoraphobia was directly associated with patient living alone (OR=11.10). MDE did not differ in clinical, psychiatric and sociodemographic characteristics. Alcohol or psychoactive substances abuse / dependence diagnosis was directly associated with family income below two minimum wages (OR=2.64, 95%CI: 1.03-6.75), HIV diagnosis (OR=5.24, 95%CI: 1.56 to 17.61), and longer period of psychiatric treatment (OR=1.39, 95%CI: 1.07 to 1.81). Suicide risk was directly associated with non-white color (OR=2.17, 95%CI: 1.03 to 4.58) and family income below two minimum wages (OR=2.14, 95%CI: 1.01 to 4.55). Eighty-eight (70.4%) had MMSE scores indicative of cognitive impairment and were directly associated with female gender (OR=2.97, 95%CI: 1.34 to 6.57). This study shows a profile of potentially serious patients, fulfilling diagnostic criteria for more than a major mental disorder, with high suicide risk, using various psychotropic medications and mostly without current psychological support. Measurements to decrease problems related to adverse socioeconomic conditions should be encouraged considering the association with alcohol / other psychoactive drugs and suicide risk, which in turn may compromise the effectiveness of medical treatment.
9

Análise da gravidade da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono e a presença de Comorbidades : um estudo entre os gêneros e o envelhecimento

Sousa, Klayton Galante 12 February 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-05-21T13:28:14Z No. of bitstreams: 1 2015_KlaytonGalanteSousa.pdf: 3358271 bytes, checksum: b8533cc52c54b4148e0833b8a32ff7e6 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-05-21T14:00:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_KlaytonGalanteSousa.pdf: 3358271 bytes, checksum: b8533cc52c54b4148e0833b8a32ff7e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-21T14:00:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_KlaytonGalanteSousa.pdf: 3358271 bytes, checksum: b8533cc52c54b4148e0833b8a32ff7e6 (MD5) / Introdução: A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é caracterizada pelo colapso das vias aéreas, resultando em episódios recorrentes de cessação de respiração durante o sono, com consequente hipoxemia e fragmentação do sono. Estudos populacionais mostram que os homens têm duas a três vezes mais probabilidade de ter SAOS do que as mulheres. Pacientes com SAOS não tratada podem ter múltiplas comorbidades crônicas, que afetam sua condição funcional e qualidade de vida. Pesquisas sugerem que estas comorbidades se apresentam de forma diferente entre os gêneros e a idade. Objetivo: Avaliar a gravidade da SAOS e a presença de comorbidades entre os gêneros e a faixa etária, considerando os dados antropométricos e polissonográficos, queixas, sintomas e diagnósticos referidos. Método: Investigação epidemiológica quantitativa, transversal, retrospectiva de cunho descritivo de um grupo de indivíduos não obesos com SAOS definida. Considerou-se como estatisticamente significativo o valor de p < 0,05 em testes bicaudais Os dados foram analisados pelo SPSS. Resultados: Foram analisados 735 prontuários de indivíduos com SAOS definida, sendo 478 (65%) homens. Entre as mulheres, a média de idade foi de 56,32±9,80 anos; entre os homens foi de 54,8±10,76 anos. O IMC para as mulheres foi de 26,41kg/m2±2,63 kg/m2 e para os homens 28,90 kg/m2 ±2,23 kg/m2. A média de N2 nas mulheres foi de 67,65±10,67% e nos homens de 71,46±10,53%. O N3 em mulheres foi 8,68 ± 6,99%, nos homens de 5,95±6,10%. A latência de sono nas mulheres foi 16,68±24,3 min, nos homens 11,23±16,59 min. A FC em mulheres foi de 66,57±8,85 bpm e em homens 63,63±9,42 bpm. A SpO2min nas mulheres 79,78±7,2% e em homens foi de 78,43± 8,39%. O IAH em mulheres apresentou um valor de 18,56±21,67 eventos/h, já nos homens 26,05±19,14 eventos/h. O Índice de microdespertares nas mulheres foi de 22,18±13,34 eventos/h e nos homens atingiu 30,08±18,87 eventos/h. A maior prevalência de queixas em mulheres foram o ronco, a insônia, o acordar assustado repentinamente com medo e ataque de sono incontrolável durante o dia. Para os homens apenas a apneia observada na faixa etária de 40 a 49 anos e sonolência diurna na faixa etária de 60 a 69 anos. Todas as comorbidades estudadas foram mais frequentes nas mulheres em todas as faixas etárias. Conclusão: A SAOS é mais prevalente e mais grave nos homens quando comparados às mulheres. As mulheres apresentam maior prevalência de queixas e comorbidades do que os homens. Com o envelhecimento: o IMC tem menor influência na gravidade da SAOS, os homens apresentam maior superficialização do sono do que as mulheres e a frequencia das comorbidades se assemelha entre os gêneros. / Introduction: Obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is characterized by airway collapse, resulting in recurrent episodes of breathing cessation during sleep, with consequent hypoxemia and sleep fragmentation. Population studies have shown that men have two to three times more probability to have OSA than women. Many people with untreated OSA have multiple chronic co-morbidities, which could affect functional status and quality of life. Researches suggest that these co-morbidities are presented differently between genders and age group. Objective: To evaluate the severity of OSA and the presence of comorbidities between genders and age group, considering anthropometric, polysomnographic, complaints and symptoms data and those diagnoses. Method: It is a quantitative epidemiological, cross-sectional descriptive nature of retrospective of a group of non-obese subjects with untreated OSA. Data were analyzed using SPSS. It was considered as statistically significant when p <0.05 in two-tailed tests. Results: We analyzed 735 medical records of individuals with defined OSA, 478 (65%). The mean age women was 56.32 ± 9.80 years; among men, was 54.8 ± 10.76 years. Women a BMI of 26,41±2,63 kg/m2, BMI men of 28.90 ± 2.23 kg/m2. The mean N2 women was 67.65 ± 10.67%, and in men was 71.46 ± 10.53%. The N3 women, 8.68 ± 6.99% in men and 5.95 ± 6.10%. Sleep latency in women was 16.68 ± 24.3 min, and men 11.23 ± 16.59 min. HR in women was 66.57 ± 8.85 bpm and men 63.63 ± 9.42 bpm. The SpO2min in women 79.78 ± 7.2% and in men was 78.43 ± 8.39%. The AHI in women a value of 18.56 ± 21.67 events/h and in men, 26.05 ± 19.14 events/h. The arousals in women was 22.18 ± 13.34 events/h in men reached 30.08 ± 18.87 events/h. The higher prevalence of women in complaints were snoring, insomnia, waking suddenly scared and sleep attacks uncontrollably during the day, as for men only observed apnea aged 40 - 49 years and daytime sleepiness aged 60 - 69 years. All co-morbidities studied were more common in women of all ages. Conclusion: OSAS is more prevalent and more severe in men than in women. Women have a higher prevalence of complaints and comorbidities than men. With aging: the BMI has less influence on the severity of OSAS, men have higher superficial sleep than women and the frequency of comorbidities is similar between genders.
10

Diferenças entre gêneros no padrão do sono e na ocorrência de comorbidades em pacientes obesos com apnéia obstrutiva do sono

Valadares, Ricardo Jose Benicio 15 April 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2011. / Submitted by Rafael Barcelos Santos (rafabarcelosdf@hotmail.com) on 2011-06-27T20:53:33Z No. of bitstreams: 1 2011_RicardoJoseBenicioValadares.pdf: 682441 bytes, checksum: 72ce7c41a32117c94650ae2d98de52b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Repositorio Gerência(repositorio@bce.unb.br) on 2011-06-30T18:50:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_RicardoJoseBenicioValadares.pdf: 682441 bytes, checksum: 72ce7c41a32117c94650ae2d98de52b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-30T18:50:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_RicardoJoseBenicioValadares.pdf: 682441 bytes, checksum: 72ce7c41a32117c94650ae2d98de52b5 (MD5) / Apnéia obstrutiva do sono e obesidade são grandes problemas de saúde pública, que têm crescido ao longo das últimas três décadas. Os pacientes portadores destas doenças, isoladamente ou em conjunto, possuem maior propensão para comorbidades cardiovasculares, cerebrovasculares e comportamentais, gerando alto impacto financeiro nos sistemas de saúde. Estas comorbidades são decorrentes de prejuízo na qualidade de sono. Publicações recentes sugerem que estas doenças se apresentam de forma diferente entre os gêneros. Objetivos: este estudo visa comparar as comorbidades mais frequentemente associadas a cada gênero e a arquitetura do sono, por meio de variáveis polissonográficas, em uma amostra de indivíduos obesos. Material e Métodos: trata-se de um estudo transversal, que realizou coleta de dados referentes a comorbidades e polissonografia em prontuário de 284 indivíduos obesos (IMC > 30 Kg/m2), avaliados no Laboratório de sono do Hospital Universitário de Brasília. A análise estatística, de variáveis contínuas foi feita com os testes t de Student e Mann-Whittney, conforme observação de distribuição Gaussiana ou não. Para as variáveis categoricas, empregamos do teste qui-quadrado ou exato de Fisher. Os cálculos foram realizados com o software SAS 9.2 para Windows. Resultados : foram estudados 284 pacientes, sendo 137( 48,2%) do gênero masculino e 147(51,8%) do gênero feminino. A média de idade foi de 45,69±14,48 para homens e 45,6 ±13,56 para mulheres p=(0,9579). A média de IMC foi de 35,56±5,37 para homens e 39,89±8,07 para mulheres (p<0,0001). A média de circuferência cervical foi de 44,51±3,10 para homens e 39,26±3,50 para mulheres (p<0,0001). Com relação a variáveis polissonográficas, mulheres apresentaram maior LatREM 146,50± 85,93 x122,3±68,28 (p=0,0210 )e maior % de delta 10,09±7,48 x 7,55±6,57 (p=0,0037); homens apresentaram maior Micro 38,37± 27,44 x 28,07±21,23( p=0,0017) e maior IAH 30,56±27,52 x 17,31±21,23( p<0,0001). As comorbidades mais associadas ao gênero feminino foram: Diabetes Mellitus29% x 9,49% (p=0,0132),HIPOTIR 20% x 2,19% p<0,0001 e DEPESS 81,63% x 51,22% p< 0,0001. O gênero masculino apresentou maior associação com IAM 6,57% x 1,38% p=0,0245 e ETIL 33,88% x 11,34% p<0,0001. Conclusão : em nossa amostra, indivíduos do gênero masculino apresentaram maior circunferência cervical, maiores índices de apnéia e fragmentação do sono, maior utilização de álcool e maior propensão a infarto do miocárdio. Mulheres, em contrapartida, demosntraram ser mais obesas e ter maior propensão para Diabetes Mellitus, hipotireoidismo e depressão. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Objectives: The aim of this study is to compare the co-morbidities most related to each gender and the sleep patterns of obese patients with sleep apnea(osa). Methods : Cross sectional study. Sample of 284 obese individuals with osa.The statistical analysis was performed using the t Student test and Mann-Whittney test for continuous variables and chi-square or Fisher exact test for categorical variables. We used SAS 9.2 for Windows. Results : From 284 pacientes, 137( 48,2%) male gender and 147(51,8%) females.The medium age was 45,69±14,48 for males and 45,6 ±13,56 for females p= (0,9579). The averageBMI was 35,56±5,37 for males and 39,89±8,07 for females (p<0,0001). The average neck circunference was 44,51±3,10 for males and 39,26±3,50 for females (p<0,0001). Concening polysomnography females presented a larger LatREM 146,50± 85,93 x122,3±68,28 (p=0,0210 )and a larger % de delta 10,09±7,48 x 7,55±6,57 (p=0,0037); Males had a larger arousal index 38,37± 27,44 x 28,07±21,23( p=0,0017) and AHI 30,56±27,52 x 17,31±21,23( p<0,0001). The co-morbidities most associated with female gender were Diabetes Mellitus29% x 9,49%(p=0,0132), Hipothyrodism 20% x 2,19% p<0,0001 and Depression 81,63% x 51,22% p<0,0001. Male gender was related to Isquemic heart disease 6,57% x 1,38% p=0,0245 and alcohol intake 33,88% x 11,34% p<0,0001. Conclusions: Obese males with osa have larger neck circumference, AHI and arousal index. They are also more prone to alcohol intake and Isquemic Heart Disease. Females with osa are more obese and prone to Diabetes Mellitus, Hipothyrodism and Depression.

Page generated in 0.4554 seconds