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Estudo neurofarmacológico da interação entre circuitos endocanabinoides e opioides da substância negra, parte reticulada, sobre a atividade da via GABAérgica Nigro-Tectal, e de seu papel na modulação da analgesia induzida pelo medo inato / Neuropharmacologycal study of the interaction between cannabinoid and opioid circuitsd of the substantia nigra, pars reticulatas, on the activity of the nigrotectal gabaergic pathways, and of the your role in the modulation of the innate fear-induced antinociceptionSilva, Juliana Almeida da 20 May 2011 (has links)
Existe um grande interesse científico voltado para a busca das bases neuropsicofarmacológicas dos comportamentos que têm sido associados ao medo e ao pânico. Muitos estudos sugerem o teto mesencefálico (TM) como responsável pelo controle de respostas defensivas elaboradas durante situações de perigo iminente. A substância cinzenta periaquedutal (SCP), as camadas profundas do colículo superior (cpCS) e o colículo inferior (CI) têm sido considerados importantes estruturas na elaboração do medo inato e do comportamento de defesa, assim como na organização da antinocicepção induzida pelo medo inato. Contudo, muitos estudos têm implicado a via neoestriado-nigro-tectal no controle de respostas defensivas elaboradas no mesencéfalo dorsal, permeadas pela interação entre vias opioides e GABAérgicas. O presente trabalho tem por objetivo o estudo neurofarmacológico da anatomia conectiva funcional entre a substância negra (SN) e estruturas do TM, como a SCP e as cpCS, ligadas à organização do comportamento relacionado ao medo e à elaboração de processos antinociceptivos, avaliando-se o envolvimento da interação entre os sistemas opioide e canabinoide e a via nigro-tectal GABAérgica na modulação do comportamento de defesa e da antinocicepção induzida pelo medo evocado pela microinjeção de antagonista GABAérgico no continuum compreendido pela coluna dorsolateral da SCP e pelas cpCS. Com esse propósito, foram estudados os efeitos de microinjeções de agonistas e de antagonistas de receptores opioides ou canabinoides não-seletivos e seletivos na substância negra, parte reticulada (SNpr), sobre a antinocicepção que segue as diversas respostas comportamentais evocadas por microinjeções de bicuculina na SCPdl/cpCS de Rattus norvegicus (Rodentia, Muridae). O presente trabalho mostrou que a microinjeção do antagonista de receptores GABAA, bicuculina no TM, induziu comportamentos defensivos, elaborados concomitantemente com processos antinociceptivos, a interação entre vias opioides e aquelas mediadas por endocanaboinoides SNpr modula o comportamento de defesa organizado no mesencéfalo dorsal sem alteração na antinocicepção induzida pelo medo. O pré-tratamento na substância negra, parte reticulada com agonistas opioides e canabinoides aumentou os limiares nociceptivos e a microinjeção de antagonistas opioides e canabinoides, causou redução dos limiares nociceptivos. Esses dados sugerem uma interação entre vias opioides e endocanabinoides da SNpr, na modulação do comportamento que tem sido relacionado ao medo inato e a ataques de pânico, sendo recrutados receptores endocanaboinoides do tipo CB1 e CB2 do mesencéfalo ventral, ao lado de receptores opioides do tipo µ1 e na modulação de vias GABAérgicas de projeção nigro-tectal. / There is a great scientific interest in searching the neuropsychopharmacological bases of behavioural reactions associated to fear and panic. Many studies suggest that the mesencephalic tegmentum (MT) a mesencephalic division rich GABA, opiod and endocannabinoid containing neurons and/or receptors complex control on defensive responses during imminent danger conditions. It is also known that the periaquedutal grey matter (PAG), the deep layers of colliculus superior (cpCS) and the colliculus inferior (CI) are important structures related to innate fear and defence as well as to the organization of fear-induced antinociception. In addition neo-striatal-nigrotectal pathways are involved in the modutation of defensive responses elaborated in the dorsal midbrain, the central mesencephalic is rich in endocannabinoids. There are interactions between opioid and GABAergic pathways in these processes. The aim of this work is to study the role of the interaction between opioid anda endocannabinoide-mediated neurotransmission on the activity of GABAergic nigro-collicular pathways. Microinjections of non-selective ande selective agonist and antagonists of opioid an canabinoid receptor were performed in the SNpr before the GABAA receptor blockade in the dorsal midbrain (SCPdl/cpCS). The GABAA receptor blockade in the Mesencephalic tectum elicited vigorous defensive behaviour. This explosive escape behaviour was followed by significant antinociception. Microinjection of opioid and cannabinoid agonists in the SNpr increased the fear-induced antinociception and the treatment of the ventral midbrain with antagonists caused opposite effect .These data suggest a clear interaction between opioids and endocannabinoids pathways of the SNpr, in the modulation of the behaviour that has been related to the innate fear and the attacks of panic, being enlisted receiving endocannabinoids of type CB1 and CB2 of mesencephalic tegmentum, to the side of opioids receptors (-opioid receptor antagonist and µ1-opioid receptor antagonist) in the modulation of nigro-tectal GABAergic pathways.
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Estudo hodológico do núcleo basolateral anterior da amígdala e de suas funções nos comportamentos inatos e contextuais de defesa frente à ameaça predatória. / Hodological study of the anterior basolateral amygdaloid nucleus and its behavioural roles in innate and contextual fear towards a predatory threat.Bindi, Ricardo Passoni 22 September 2017 (has links)
O núcleo basolateral anterior da amígdala (BLAa) tem sido extensivamente investigado em estudos de condicionamento pavloviano envolvendo estímulos aversivos físicos. Até o presente momento não há descrição funcional específica do BLAa frente aos estímulos etologicamente relevantes. Neste trabalho, inicialmente revisitamos as conexões aferentes e eferentes do BLAa. Nossos achados confirmam em grande medida relatos anteriores da literatura e mostram que o núcleo integra informações de sistemas relacionados ao alerta emocional (tais como o locus coeruleus, dorsal da rafe e substância inominada). Este também se relaciona intimamente a estruturas ligadas à circuitaria do córtex pré-frontal, como o núcleo acúmbens, o caudo-putamen dorsomedial além dos córtices pré-límbico e cingulado anterior. Além disso estabelece conexões bidirecionais importantes com o córtex insular e com a região para-hipocampal. Testamos ainda o papel específico do BLAa frente à ameaça predatória e vimos que este influencia respostas de medo inato e contextual à ameaça predatória. Primeiramente, sugerimos que o BLAa responde ao estímulo do predador pelos sistemas de controle de alerta emocional, dado que ele recebe aferências de estruturas responsivas à presença do predador, como o locus coeruleus, que estão ligadas ao controle do alerta. Sugerimos também que através de suas projeções para o núcleo acúmbens, a região estudada, possa influenciar as respostas de defesa inata. Ademais as respostas de medo aprendido, ao contexto em que o rato foi exposto ao predador, podem ser afetadas por meio das relações do BLAa com os córtices pré-limbico, cingulado anterior e com a região para-hipocampal. / The anterior basolateral nucleus of the amygdala (BLAa) has been extensively investigated in studies of Pavlovian conditioning involving physical aversive stimuli. To date, there is no specific functional study of the BLAa regarding its functional roles on responses to ethologically relevant threats. In this work, we initially revisited the afferent and efferent connections of the BLAa. Our findings largely confirm previous reports in the literature, and show that the nucleus integrates information from systems related to emotional alertness (such as the locus coeruleus, dorsal raphe and innominate substance), and is also closely related to the prefrontal cortex circuitry, including the nucleus accumbens, the dorsomedial caudoputamen, and the prelimbic and anterior cingulate cortices. It also establishes important bi-directional connections with the insular cortex and parahippocampal region. We also tested the specific role of BLAa in innate and contextual responses to predatory threat. Thus, we have seen that BLAa influences innate and contextual fear responses to predatory menace. Firstly, we suggest that the BLAa responds to the predator\'s stimulus by the emotional arousal systems, given that it receives inputs from alert related structures highly responsive to the predator threat, such as the locus coeruleus. We also suggest that through its projections to the nucleus accumbens, the BLAa may influence innate defensive responses. In addition, we suggested that the BLAa influences contextual fear responses mostly through its relationships with the prelimbic, anterior cingulate and parahippocampal cortices.
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Estudo neurofarmacológico da interação entre circuitos endocanabinoides e opioides da substância negra, parte reticulada, sobre a atividade da via GABAérgica Nigro-Tectal, e de seu papel na modulação da analgesia induzida pelo medo inato / Neuropharmacologycal study of the interaction between cannabinoid and opioid circuitsd of the substantia nigra, pars reticulatas, on the activity of the nigrotectal gabaergic pathways, and of the your role in the modulation of the innate fear-induced antinociceptionJuliana Almeida da Silva 20 May 2011 (has links)
Existe um grande interesse científico voltado para a busca das bases neuropsicofarmacológicas dos comportamentos que têm sido associados ao medo e ao pânico. Muitos estudos sugerem o teto mesencefálico (TM) como responsável pelo controle de respostas defensivas elaboradas durante situações de perigo iminente. A substância cinzenta periaquedutal (SCP), as camadas profundas do colículo superior (cpCS) e o colículo inferior (CI) têm sido considerados importantes estruturas na elaboração do medo inato e do comportamento de defesa, assim como na organização da antinocicepção induzida pelo medo inato. Contudo, muitos estudos têm implicado a via neoestriado-nigro-tectal no controle de respostas defensivas elaboradas no mesencéfalo dorsal, permeadas pela interação entre vias opioides e GABAérgicas. O presente trabalho tem por objetivo o estudo neurofarmacológico da anatomia conectiva funcional entre a substância negra (SN) e estruturas do TM, como a SCP e as cpCS, ligadas à organização do comportamento relacionado ao medo e à elaboração de processos antinociceptivos, avaliando-se o envolvimento da interação entre os sistemas opioide e canabinoide e a via nigro-tectal GABAérgica na modulação do comportamento de defesa e da antinocicepção induzida pelo medo evocado pela microinjeção de antagonista GABAérgico no continuum compreendido pela coluna dorsolateral da SCP e pelas cpCS. Com esse propósito, foram estudados os efeitos de microinjeções de agonistas e de antagonistas de receptores opioides ou canabinoides não-seletivos e seletivos na substância negra, parte reticulada (SNpr), sobre a antinocicepção que segue as diversas respostas comportamentais evocadas por microinjeções de bicuculina na SCPdl/cpCS de Rattus norvegicus (Rodentia, Muridae). O presente trabalho mostrou que a microinjeção do antagonista de receptores GABAA, bicuculina no TM, induziu comportamentos defensivos, elaborados concomitantemente com processos antinociceptivos, a interação entre vias opioides e aquelas mediadas por endocanaboinoides SNpr modula o comportamento de defesa organizado no mesencéfalo dorsal sem alteração na antinocicepção induzida pelo medo. O pré-tratamento na substância negra, parte reticulada com agonistas opioides e canabinoides aumentou os limiares nociceptivos e a microinjeção de antagonistas opioides e canabinoides, causou redução dos limiares nociceptivos. Esses dados sugerem uma interação entre vias opioides e endocanabinoides da SNpr, na modulação do comportamento que tem sido relacionado ao medo inato e a ataques de pânico, sendo recrutados receptores endocanaboinoides do tipo CB1 e CB2 do mesencéfalo ventral, ao lado de receptores opioides do tipo µ1 e na modulação de vias GABAérgicas de projeção nigro-tectal. / There is a great scientific interest in searching the neuropsychopharmacological bases of behavioural reactions associated to fear and panic. Many studies suggest that the mesencephalic tegmentum (MT) a mesencephalic division rich GABA, opiod and endocannabinoid containing neurons and/or receptors complex control on defensive responses during imminent danger conditions. It is also known that the periaquedutal grey matter (PAG), the deep layers of colliculus superior (cpCS) and the colliculus inferior (CI) are important structures related to innate fear and defence as well as to the organization of fear-induced antinociception. In addition neo-striatal-nigrotectal pathways are involved in the modutation of defensive responses elaborated in the dorsal midbrain, the central mesencephalic is rich in endocannabinoids. There are interactions between opioid and GABAergic pathways in these processes. The aim of this work is to study the role of the interaction between opioid anda endocannabinoide-mediated neurotransmission on the activity of GABAergic nigro-collicular pathways. Microinjections of non-selective ande selective agonist and antagonists of opioid an canabinoid receptor were performed in the SNpr before the GABAA receptor blockade in the dorsal midbrain (SCPdl/cpCS). The GABAA receptor blockade in the Mesencephalic tectum elicited vigorous defensive behaviour. This explosive escape behaviour was followed by significant antinociception. Microinjection of opioid and cannabinoid agonists in the SNpr increased the fear-induced antinociception and the treatment of the ventral midbrain with antagonists caused opposite effect .These data suggest a clear interaction between opioids and endocannabinoids pathways of the SNpr, in the modulation of the behaviour that has been related to the innate fear and the attacks of panic, being enlisted receiving endocannabinoids of type CB1 and CB2 of mesencephalic tegmentum, to the side of opioids receptors (-opioid receptor antagonist and µ1-opioid receptor antagonist) in the modulation of nigro-tectal GABAergic pathways.
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AVALIAÇÃO DO PADRÃO COMPORTAMENTAL DE DUAS LINHAGENS DE PEIXE ZEBRA EXPOSTAS À SUBSTÂNCIA DE ALARME EM DIFERENTES CONTEXTOS / EVALUATION OF THE BEHAVIORAL PROFILE OF TWO ZEBRAFISH STRAINS EXPOSED TO ALARM SUBSTANCE AT DIFFERENT CONTEXTSQuadros, Vanessa Andreatta de 25 July 2016 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The zebrafish (Danio rerio) is a small teleost widely used in several scientific researches. Among the characteristics that make zebrafish an attractive model organism when compared to rodents, we highlight the easy maintenance, manipulation, and the feasibility for the evaluation of neurochemical aspects that influence animal behavior. The zebrafish genes have been already sequenced and present a high degree of homology in relation to their human counterparts, which allows the use of this species in translational studies of stress and defensive behavior. In fish, exposure to alarm substance from conspecifics is an experimental model that induces fear, naturally mimicking the chemical communication that occur during the attack of predators. In the literature, the behavioral analysis of two zebrafish strains (wild type WT and leopard leo ) showed that leo presents an exacerbation of anxiety-like behaviors. This aspect could be an important characteristic for assessing the defensive behaviors triggered by alarm substance in distinct experimental approaches. Thus, the goal of this work was to evaluate the behavioral profile of WT and leo acutely exposed to alarm substance from conspecifics (5 min) at three contexts: during the alarm substance exposure period (Experiment 1); after exposure, in habituation to novelty (Experiment 2); or after exposure, in the light-dark test (Experiment 3). Furthermore, we verified the influence of alarm substance on pigment response. During the alarm substance exposure (Experiment 1), leo increased the vertical drifts, as well as the number and duration of erratic movements, while WT increased the number of erratic movements and the latency to enter the upper area of the apparatus. Both strains did not present significant changes on pigment response. In the novel tank test (Experiment 2), WT presented increased fear responses. On the other hand, leo increased the vertical exploration, indicating differences on habituation to novelty. In the light-dark test (Experiment 3), the alarm substance promoted a significant increase in the number of erratic movements, but elicited different responses in scototaxis, in the latency to enter the dark compartment, and in the number of risk assessment episodes. Principal component analyses suggested that burst swimming, anxiety-like behaviors, and locomotion/exploration were the main factors that contributed to the results obtained in the Experiments 1, 2, and 3, respectively. Altogether, the behavioral responses of alarm substance from conspecifics in zebrafish are strain- and context-dependent. / O peixe zebra (Danio rerio) é um pequeno teleósteo amplamente utilizado em pesquisas científicas nas diferentes áreas do conhecimento. Dentre as características que tornam o peixe zebra um atrativo organismo modelo quando comparado com roedores podemos citar a facilidade de manutenção, a manipulação e a viabilidade para a avaliação de aspectos neuroquímicos que influenciam o comportamento animal. O genoma do peixe zebra já foi totalmente sequenciado e sua alta homologia com genes humanos possibilita a utilização da espécie em estudos translacionais de estresse e comportamento defensivo. Em peixes, a exposição à substância de alarme de co-específicos é um modelo experimental capaz de induzir medo, mimetizando de modo natural a comunicação química que ocorre em situações de ataque de predadores. Na literatura, a análise comportamental de duas linhagens de peixe zebra (selvagem WT e leopardo leo ) demonstrou que leo apresenta uma exacerbação do comportamento tipo ansiedade, o que poderia ser um importante aspecto para a investigação dos comportamentos defensivos desencadeados pela substância de alarme em diferentes situações experimentais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o padrão comportamental das linhagens de peixe zebra WT e leo expostas agudamente à substância de alarme (5 min) em três contextos: durante o período de exposição (Experimento 1); após a exposição, em respostas de habituação à novidade (Experimento 2); ou após a exposição, na preferência claro-escuro (Experimento 3). Além disso, verificamos a influência da substância de alarme sobre a resposta pigmentar de ambas as linhagens. Durante a exposição à substância de alarme (Experimento 1), a linhagem leo aumentou o nado vertical, bem como o número e a duração de movimentos erráticos, enquanto que WT aumentou o número de movimentos erráticos e a latência para entrada na área superior do aparato. Ambas as linhagens não apresentaram variação no padrão de pigmentação. No teste do tanque novo (Experimento 2), a linhagem WT apresentou mais respostas relacionadas ao medo. Por outro lado, leo apresentou um aumento das transições e do tempo gasto no topo, indicando diferenças na habituação. A substância de alarme aumentou o número de movimentos erráticos no teste claro-escuro (Experimento 3), mas desencadeou diferentes respostas na escototaxia, na latência para entrada no compartimento escuro e nos episódios de avaliação de risco. A análise principal de componentes sugeriu que o nado acelerado, comportamentos tipo ansiedade e locomoção/exploração foram os fatores que mais contribuíram para os resultados obtidos nos Experimentos 1, 2 e 3, respectivamente. Em suma, a substância de alarme apresenta uma resposta dependente de linhagem e contexto em peixe zebra.
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Mecanismos de defesa em Crotalus durissus (Linnaeus, 1758) (Serpentes, Viperidae) em cativeiro e suas interações intraespecíficasSilva, Fernanda Marcondes Machado 24 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-24 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Não sendo clara a diversidade de respostas defensivas e as influências que exercem sobre estas, é vantajoso se obter cada vez mais informações sobre a espécie. Assim, elaborou-se uma relação dos comportamentos defensivos e a descrição de cada ato. Também se relacionou fatores abióticos, corporais e sociais com as respostas exibidas. Foram observados 54 espécimes adultos, divididos em grupos de cinco e mantidos por 10 dias consecutivos. Os experimentos foram realizados em três fases (Aproximação, Preensão e Manuseio), excluindo o Manuseio as fases foram repetidas em três horários e em dois recintos. Na Preensão realizou-se o pinçamento dos indivíduos em dois locais do corpo para exercer níveis diferentes de estresse. Foram identificadas 20 atos comportamentais, classificados como passivos e ativos, sendo que na fase de aproximação observou-se menor diversidade de atos defensivos (10) do que nas fases de preensão (17) e de manuseio (18). Analisando os três níveis de estresse, foi observada maior frequência de respostas ativas na Preensão do pescoço do que na Preensão do corpo e este do que na Aproximação. Com relação aos recintos, foi encontrada maior frequência de comportamentos passivos nos indivíduos inseridos em um ambiente coletivo do que quando individualizados. Havendo uma pequena influência da temperatura nas respostas exibidas, porém sem alterar a significância dos resultados dos recintos. Esse estudo caracterizou o repertório comportamental defensivo da serpente Crotalus durissus, sendo identificados e descritos dois novos atos antipredatórios (saltar e bufar). Assim, podemos compreender seus padrões de ação e também auxiliar nas precauções contra acidentes durante as atividades no campo e em laboratório. O estudo também confirmou a influência da temperatura nas respostas defensivas e registrou a diferença de comportamento quando os indivíduos estavam sozinhos e com outros espécimes. Com isso, podemos inferir algum grau de interação entre os indivíduos, não tendo sido descrito antes nessa espécie. / The variety of defensive responses and the influence they exert on these are not being clear, because of that it is advantageous to obtain more information about the species. Thus, it was elaborated a list of defensive behavior and the description of each act. We also related abiotic, physical and social factors with the displayed answers. We observed 54 adult specimens and divided into groups of five and kept for 10 consecutive days.The experiments were carried out in three phases (approach, apprehension and handling), excluding the handling, the phases were repeated three times and in two enclosures. On apprehension it held clamping of individuals in two locations of the body to exert different levels of stress. We identified 20 behavioral acts, classified by passive and active, and in the approach phase there were less diversity of defensive actions (10) than in apprehension phase (17) and handle phase (18). Analyzing the three levels of stress, we observed higher frequency of active responses at prehension of posterior region of the head follow by body prehension and the lower frequency during approach. Regard to the enclosures, it was found more passive behavior at individuals into a collective enclosure than in individualized. There was a small influence of temperature on responses, the layers analyzed set the model for the significance of the results of the enclosures. This study characterized the defensive behavioral repertoire of Crotalus durissus snake, identified and described two new anti predatory acts (jump and hiss). So, we can understand their patterns of action and also assist at preventive measures to avoid accidents during the activities in the field and in the laboratory. The study also confirmed the influence of abiotic factors on the defensive responses and recorded the difference in behavior when individuals were being individualized and with other specimens. Therefore, we can infer some interaction between the specimens, this had not been described before in this species.
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Avaliação do papel da amídala na antinocicepção induzida pelo medo : análises comportamental, imunoistoquímica e farmacológicaSorregotti, Tatiani 30 May 2017 (has links)
Submitted by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-10T13:43:34Z
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Previous issue date: 2017-05-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Exposure of rodents to an open elevated plus maze (oEPM, an EPM with all four open arms) elicits antinociceptive responses, high level of plasma corticosterone and defensive behaviors. However, very little is known about the neural substrates and neurotransmitters that modulate the antinociceptive responses and the defensive behavior of oEPM-exposed animals. It is known that the amygdala plays an important role in the modulation of defensive behavior and pain responses. Accordingly, the Experiment 1 investigated the effects of chemical inactivation of the amygdala [through local injection of cobalt chloride (CoCl2: a nonspecific synaptic blocker)] on the nociception of mice injected formalin into the right hind paw (nociceptive test) and on the defensive behavior of oEPM-exposed mice. Results showed that the amygdala inactivation induced an antinociceptive response in mice injected formalin into the right hind paw when exposed to the glass-cage (safe situation). However, the antinociceptive response was not altered when mice were exposed to the oEPM (aversive situation). In addition, the mice amygdala inactivation reduced the time spent in the proximal area of the arms as well as the frequency of stretched attend postures (SAP), and increased time spent in the arm ends and the head-dipping frequency, suggesting an anxiolytic-like effect. Experiment 2 assessed the pattern of activation of the basolateral (BLA) and central (CeA) nuclei of the amygdala through quantification of Fos protein expression in mice exposed to the oEPM (aversive situation) or injected with formalin into the right hind paw. Fos-positive labeled cells were bilaterally increased in the amygdaloid complex, particularly in the BLA, compared to the control groups. Whereas the neuropeptide corticotropin-releasing factor (CRF) plays a role in the modulatory system of defensive and antinociceptive responses to aversive situations, the Experiment 3 investigated the effects of intra-amygdala microinjections of CRF1 antagonist (CP376395) on these responses on mice exposed to the oEPM. Results showed that the antinociceptive and defensive responses did not change by the blocked of CRF1 in the amygdala. These results are suggestive that the amygdala (in particular, its BLA nucleus) plays a role in the modulation of nociceptive response induced by formalin test and in the modulation of defensive behaviors in oEPM-exposed mice. / Camundongos expostos ao labirinto em cruz elevado aberto (LCEa: 4 braços abertos) exibem intensa resposta antinociceptiva, elevadas concentrações de corticosterona plasmática e comportamentos defensivos. Contudo, substratos e neurotransmissores envolvidos nas respostas antinociceptiva e comportamental eliciadas pela exposição ao LCEa ainda são pouco conhecidos. É possível que o complexo amidaloide esteja envolvido nestas respostas uma vez que destaca-se como uma das principais regiões encefálicas envolvidas no processamento de estímulos aversivos, nas respostas emocionais relacionadas ao medo e na modulação de dor. O presente estudo investigou se a inativação do complexo amidaloide, através da microinjeção de cloreto de cobalto, atenuaria a expressão tanto da dor provocada pelo teste de formalina na pata, como da antinocicepção e comportamentos defensivos de camundongos, sob estímulo nociceptivo ou não, expostos ao LCEa (Experimento 1). Os resultados mostraram que a inativação do complexo amidaloide promoveu um efeito antinociceptivo nos animais submetidos ao teste de formalina e expostos a caixa de vidro (ambiente seguro), porém, não alterou a resposta antinociceptiva e reações de defesa induzidos pela exposição ao LCEa (ambiente aversivo). Por outro lado, na ausência do estímulo nociceptivo, a inativação da amídala promoveu: redução no tempo de permanência dos camundongos nas regiões proximais dos braços do LCEa e na frequência total de SAP (stretched attend posture); e aumento na permanência nas extremidades do LCEa e na frequência de mergulhos (head-dipping), sugerindo efeito ansiolítico. O Experimento 2 teve como objetivo avaliar a ativação neuronal, através da quantificação de proteína Fos, do complexo amidalóide de camundongos submetidos ao teste da formalina na pata e de camundongos expostos ao LCEa. O conjunto de resultados desse experimento demonstrou que o estímulo nociceptivo e a exposição ao LCEa promoveram aumento da expressão de células positivas para a proteína Fos no complexo amidalóide, sobretudo no núcleo basolateral da amídala (BLA), sem haver diferença significativa entre os hemisférios direito e esquerdo. Visto que o CRF desempenha um papel na mediação de respostas defensivas e antinociceptiva eliciadas por estímulos aversivos, investigamos o papel do antagonista de CRF1 (CP376395) na amídala na modulação destas respostas eliciadas em camundongos expostos ao LCEa, sob estímulo nociceptivo ou não. Os resultados mostraram que a inibição dos receptores de CRF do tipo 1 da amídala, sob influência ou não da nocicepção, não alterou a antinocicepção e os comportamentos defensivos induzidos pela exposição ao LCEa. Os resultados sugerem
que, independente de lateralização e da neurotransmissão CRF-érgica, a amídala, sobretudo o BLA, tem um papel importante na modulação das respostas nociceptivas induzidas pelo teste de formalina e nas respostas comportamentais de camundongos expostos ao LCEa. / FAPESP: 2014/02956-7
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