Spelling suggestions: "subject:"amídala"" "subject:"amígdala""
1 |
Avaliação neuropsicofarmacológica dos mecanismos CRFérgicos na amídala, nas reações de defesa de camundongos pré-expostos à derrota socialCipriano, Ana Cláudia 15 May 2015 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-09-14T13:01:32Z
No. of bitstreams: 1
TeseACC.pdf: 1221580 bytes, checksum: fd3199b489e81df5b5b589830f8ed420 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-15T13:51:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseACC.pdf: 1221580 bytes, checksum: fd3199b489e81df5b5b589830f8ed420 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-15T13:51:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseACC.pdf: 1221580 bytes, checksum: fd3199b489e81df5b5b589830f8ed420 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-15T13:52:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TeseACC.pdf: 1221580 bytes, checksum: fd3199b489e81df5b5b589830f8ed420 (MD5)
Previous issue date: 2015-05-15 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Stressful situations are a real or potential threat for psychological or physiological integrity of an individual. The underlying neurobiological substrates involved in these processes were substancially investigated through the use of animal models of stress. In this context, a crescent number of studies have used more naturalistic animal tests, such as the social defeat test. Regarding neurobiological substrates, it is known that the amygdala plays an important role in the modulation of defensive responses. This forebrain structure has several neurotransmitters and receptors with important implications in emotional states. In this context, the neuropeptide Corticotropin Releasing Factor (CRF) and its receptors, CRF1 and CRF2, have been recently investigated as an important modulatory system of defensive reactions to aversive situations. Activation CRF mechanisms in the amygdala has been
postulated as a possible neurochemical substrate underlying the emotional disorders, especially anxiety disorders, induced by stress in humans. To study anxiety-related responses induced by stressors in animals, the elevated plus maze (EPM) test has been widely used. While previous studies have emphasized the role of CRF1 receptors in modulation of anxiety in rodents exposed to the EPM, the involvement of CRF2 receptors remains unclear. Few studies, however, have investigated the
effects of CRF and CRF1 and CRF2 antagonists injected directly into the amygdala on the defensive responses in mice. In addition, several studies are needed to clarify the complex relationship between CRF neurotransmission of the amygdala in the etiology of anxiety disorders related to previous exposure to stress. This study investigated the role of CRF in the amygdala upon the defense reactions evaluated in the EPM in mice previously exposed to acute social defeat. Therefore, we carried out
experiments to (i) characterize the effects of acute social defeat on behavior in the
EPM and on the levels of plasma corticosterone; (ii) to investigate the effects of intraamygdala
microinjection of CRF, CRF1 and CRF2 antagonists on the behavior of mice in the EPM and (iii) to investigate the effects of intra-amygdala microinjections of CRF1 and CRF2 antagonists on anxiety-related behaviors of mice pre-exposed to acute social defeat. Results showed that the exposure to acute social defeat stress produces anxiogenesis at short and long terms (i.e, assessed 5 min and 10 days after stress exposure), however short-term anxiety response is variable. Stress-short term effects are accompanied by increased plasma corticosterone levels. In addition, while intra-amygdala CRF increases anxiety, local injection of CRF1 (but not CRF2) receptor antagonists produced anxiolytic-like effects, suggesting a tonic role of CRF1 in the modulation of anxiety in mice exposed to the EPM. However, it was not possible to determine what is the role of CRF neurotransmission in the responses
displayed by mice pre-exposed to social defeat and submitted to EPM. / O estresse é uma ameaça real ou potencial para a integridade psicológica ou fisiológica de um indivíduo e que resulta em respostas fisiológicas e/ou comportamentais. Os conhecimentos sobre estas respostas bem como sobre os
substratos neurobiológicos envolvidos nestes processos só foram possíveis com o desenvolvimento de modelos animais de estresse. Dentre os vários modelos utilizados, destaca-se o modelo de derrota social por suas características mais
etológicas. Em relação aos substratos neurobiológicos, é sabido que a amídala tem um importante papel na modulação de respostas defensivas. Esta estrutura encefálica possui diversos neurotransmissores e respectivos receptores com
importantes implicações em estados emocionais, dentre eles o Fator de Liberação de Corticotropina (CRF). Os mecanismos de ação do CRF se dão por sua interação com os receptores CRF1 e CRF2. A ativação destes receptores na amídala tem sido postulada como um dos possíveis substratos neuroquímicos das alterações queocorrem nos transtornos comportamentais induzidos por estresse em humanos, destacando-se os transtornos de ansiedade por serem os mais prevalentes na população. Como ferramenta de estudo desses transtornos, temos o labirinto em cruz elevado (LCE), um dos mais populares modelos animais de ansiedade. Estudos no LCE apontam que o CRF1 modula a ansiedade, enquanto o papel do CRF2 não está claro. Poucos estudos, no entanto, têm investigado os efeitos do CRF, bem como de antagonistas para CRF1 e CRF2 injetados diretamente na amídala sobre as respostas defensivas de camundongos. Além disso, ainda se fazem necessários diversos estudos para entender a complexa relação entre a neurotransmissão CRFérgica da amídala na etiologia de transtornos de ansiedade relacionados a prévia exposição ao estresse. Sendo assim, o objetivo deste estudo é investigar o
papel do CRF na amídala, nas reações de defesa avaliadas no LCE em camundongos previamente expostos ao estresse de derrota social agudo. Para tanto, realizou-se experimentos para (i) caracterizar os efeitos do estresse de derrota social agudo sobre o comportamento de camundongos no LCE e sobre os níveis de corticosterona plasmática; (ii) investigar os efeitos de microinjeções intra-amídala de CRF e de antagonistas CRF1 e CRF2 sobre os comportamentos de camundongos no LCE e (iii) investigar os efeitos de microinjeções intra-amídala de antagonistas CRF1 e CRF2 em camundongos pré-expostos ao estresse de derrota social agudo e submetidos ao LCE. Os resultados obtidos demonstram que o estresse de derrota social agudo é ansiogênico a curto e longo prazos, entretanto a resposta de ansiedade a curto prazo é variável. Estes mesmos efeitos a curto prazo são acompanhados por aumento do nível de corticosterona plasmática. Ainda demonstram que o CRF na amídala é ansiogênico e que há uma modulação tônica via CRF1, já o papel do CRF2 continua indeterminado. Entretanto, não foi possível determinar o papel da neurotransmissão CRFérgica nas respostas exibidas por camundongos pré-expostos ao estresse de derrota social e submetidos ao LCE.
|
2 |
Histamina intra-amídala modula a memória aversiva de camundongos submetidos à esquiva inibitória, mas não à reexposição no LCE / Histamine Intra-amygdala Modulation on Aversive Memory for Mice-subjected Inhibitory Avoidance Task while not in the Elevated Plus-maze.Pitta, Fernanda Daher 22 August 2013 (has links)
O Sistema Neural Histaminérgico tem importante papel na memória emocional, ansiedade e medo, processos com mediação pela amídala. O presente estudo investigou os efeitos da histamina (HA) microinjetada na amídala préexposição/teste de aquisição e/ou pré-reexposição/teste de retenção sobre os comportamentos de camundongos submetidos ao Labirinto em Cruz Elevado (LCE) ou à caixa de Esquiva Inibitória (EI). Para tanto, os animais passaram por cirurgia para implantação bilateral de cânulas-guia 1 mm acima da amídala. Após recuperação, eles receberam infusões centrais bilaterais pré-testes (LCE) ou pré-sessões (EI) de salina (SAL) ou HA nas doses de 0,1; 0,5 e 1,0 g em volume de 0,1 l. Os testes no LCE consistiram na exposição dos camundongos ao aparato (T1) e, após 24 h, na sua reexposição (T2). O número de entradas e tempo total nos braços abertos e suas porcentagens (EBA, TBA, %EBA, %TBA, respectivamente) em T1 foram considerados medidas para inferir ansiedade e em T2 para inferência da memória. As sessões na caixa de EI se iniciaram com a habituação. Após 30 min, os camundongos passaram pelo treino 1, com choque nas patas quando da presença do animal no ambiente escuro. Depois de 2 min, houve o treino 2 e, após 24 h, o teste de retenção com ausência de choque. As latências de transição em direção ao ambiente escuro foram registradas. Ao final, para cada modelo experimental e dose, quatro grupos foram formados: SAL-SAL, SALHA, HA-SAL e HA-HA. A análise estatística incluiu a ANOVA de duas vias e teste post hoc de Duncan. Para distribuições não homogêneas foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. O nível de significância adotado foi p0,05. No LCE, houve uma diminuição da %EBA e %TBA durante T2 em relação a T1 para todos os grupos tratados. Na comparação entre grupos em T1, a exploração dos braços abertos não mostrou alterações significativas, indicando que não houve alteração sobre o estado de ansiedade. Na caixa de EI, não houve aumento na latência de transição durante o teste de retenção para os grupos SAL-HA das doses de 0,5 e 1,0 g, em relação aos treinos 1 e 2; porém, no grupo HA-HA essa latência apresentou-se elevada. Para o LCE, houve ausência de efeito da HA intra-amídala sobre a memória emocional. Para a tarefa de EI, a HA nas doses de 0,5 e 1,0 g induziu prejuízo da evocação da memória emocional mediada pela amídala e evocação estado-dependente para os animais tratados com HA nos dois dias de sessões. / There is evidence that histamine (HA) modulates learning and memory in different types of behavioral tasks, but the exact course of modulation and its mechanisms are controversial. Well known that the amygdala plays an importante role in modulation of emotions. That is able to influence mnemonic processes. The goal of this research was to compare HA microinjected into the amygdala of mice subjected to elevated plus-maze (EPM) or inhibitory avoidance task (IAT) in effects on anxiety-related behavior and emotional memory. For this purpose, male Swiss mice, weighing from 25 and 35g, were bilaterally implanted with guide cannulas. The recovery took from three to five days after surgery, then behavioral tests in the EPM or IAT were performed on two consecutive days. In the first experiment, the animals received microinjections before Trial 1 of salina (SAL) or HA in the amygdala (0.1; 0.5 and 1.0 g by 0.1 l/side volume) and were exposed to EPM for 5 min. 24h later the same protocol was repeated (Trial 2). The second experiment consisted of four sessions in the IAT: Habituation, Training 1 and 2 (interval of 2min between the two; footshock; 0.5mA/3sec) and Test (24h later; without footshock). Mice were microinjected before Training 1 and Test with SAL or HA at the same dose mentioned. The animals were assigned into four groups for each experiment: SAL-SAL, SAL-HA, HA-SAL and HA-HA. The data was analyzed using two-way ANOVA and Duncans tests to the homogeneous data, and Kruskal-Wallis and Wilcoxon to the inhomogeneous distributions. For the tests in the EPM, the percentage of open arm entries (%OAE) were reduced in Trial 2 relative to Trial 1 for SAL-HA and HA-SAL and the percentage of time spent in the open arms (%OAT) also decreased in all groups at the doses of 0.5 and 1.0 g. No significant changes were observed in that measures in Trial 1 compared all groups, an EPM index of anxiety. For the sessions in the IAT, the step-through latency increased in SAL-SAL, HA-SAL and HA-HA on the test day relative to training day, and no statistical differences were observed to SAL-HA group. The latency were increased whith HA infusions pre-trial and pré-test as a condition. Based on our results, the HA intra-amygdala of mice at the doses studied is not involved on the anxiety-like behaviors and mnemonic process in the EPM, but impairs the emotional memory retrieval in the IAT at the doses of 0.5 and 1.0 g. HA intra-amygdala also induces state-dependent emotional memory in those doses for HA-HA group. We suggest that HA is distinctly involved at pathways that mediates anxiety and fear.
|
3 |
Histamina intra-amídala modula a memória aversiva de camundongos submetidos à esquiva inibitória, mas não à reexposição no LCE / Histamine Intra-amygdala Modulation on Aversive Memory for Mice-subjected Inhibitory Avoidance Task while not in the Elevated Plus-maze.Fernanda Daher Pitta 22 August 2013 (has links)
O Sistema Neural Histaminérgico tem importante papel na memória emocional, ansiedade e medo, processos com mediação pela amídala. O presente estudo investigou os efeitos da histamina (HA) microinjetada na amídala préexposição/teste de aquisição e/ou pré-reexposição/teste de retenção sobre os comportamentos de camundongos submetidos ao Labirinto em Cruz Elevado (LCE) ou à caixa de Esquiva Inibitória (EI). Para tanto, os animais passaram por cirurgia para implantação bilateral de cânulas-guia 1 mm acima da amídala. Após recuperação, eles receberam infusões centrais bilaterais pré-testes (LCE) ou pré-sessões (EI) de salina (SAL) ou HA nas doses de 0,1; 0,5 e 1,0 g em volume de 0,1 l. Os testes no LCE consistiram na exposição dos camundongos ao aparato (T1) e, após 24 h, na sua reexposição (T2). O número de entradas e tempo total nos braços abertos e suas porcentagens (EBA, TBA, %EBA, %TBA, respectivamente) em T1 foram considerados medidas para inferir ansiedade e em T2 para inferência da memória. As sessões na caixa de EI se iniciaram com a habituação. Após 30 min, os camundongos passaram pelo treino 1, com choque nas patas quando da presença do animal no ambiente escuro. Depois de 2 min, houve o treino 2 e, após 24 h, o teste de retenção com ausência de choque. As latências de transição em direção ao ambiente escuro foram registradas. Ao final, para cada modelo experimental e dose, quatro grupos foram formados: SAL-SAL, SALHA, HA-SAL e HA-HA. A análise estatística incluiu a ANOVA de duas vias e teste post hoc de Duncan. Para distribuições não homogêneas foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. O nível de significância adotado foi p0,05. No LCE, houve uma diminuição da %EBA e %TBA durante T2 em relação a T1 para todos os grupos tratados. Na comparação entre grupos em T1, a exploração dos braços abertos não mostrou alterações significativas, indicando que não houve alteração sobre o estado de ansiedade. Na caixa de EI, não houve aumento na latência de transição durante o teste de retenção para os grupos SAL-HA das doses de 0,5 e 1,0 g, em relação aos treinos 1 e 2; porém, no grupo HA-HA essa latência apresentou-se elevada. Para o LCE, houve ausência de efeito da HA intra-amídala sobre a memória emocional. Para a tarefa de EI, a HA nas doses de 0,5 e 1,0 g induziu prejuízo da evocação da memória emocional mediada pela amídala e evocação estado-dependente para os animais tratados com HA nos dois dias de sessões. / There is evidence that histamine (HA) modulates learning and memory in different types of behavioral tasks, but the exact course of modulation and its mechanisms are controversial. Well known that the amygdala plays an importante role in modulation of emotions. That is able to influence mnemonic processes. The goal of this research was to compare HA microinjected into the amygdala of mice subjected to elevated plus-maze (EPM) or inhibitory avoidance task (IAT) in effects on anxiety-related behavior and emotional memory. For this purpose, male Swiss mice, weighing from 25 and 35g, were bilaterally implanted with guide cannulas. The recovery took from three to five days after surgery, then behavioral tests in the EPM or IAT were performed on two consecutive days. In the first experiment, the animals received microinjections before Trial 1 of salina (SAL) or HA in the amygdala (0.1; 0.5 and 1.0 g by 0.1 l/side volume) and were exposed to EPM for 5 min. 24h later the same protocol was repeated (Trial 2). The second experiment consisted of four sessions in the IAT: Habituation, Training 1 and 2 (interval of 2min between the two; footshock; 0.5mA/3sec) and Test (24h later; without footshock). Mice were microinjected before Training 1 and Test with SAL or HA at the same dose mentioned. The animals were assigned into four groups for each experiment: SAL-SAL, SAL-HA, HA-SAL and HA-HA. The data was analyzed using two-way ANOVA and Duncans tests to the homogeneous data, and Kruskal-Wallis and Wilcoxon to the inhomogeneous distributions. For the tests in the EPM, the percentage of open arm entries (%OAE) were reduced in Trial 2 relative to Trial 1 for SAL-HA and HA-SAL and the percentage of time spent in the open arms (%OAT) also decreased in all groups at the doses of 0.5 and 1.0 g. No significant changes were observed in that measures in Trial 1 compared all groups, an EPM index of anxiety. For the sessions in the IAT, the step-through latency increased in SAL-SAL, HA-SAL and HA-HA on the test day relative to training day, and no statistical differences were observed to SAL-HA group. The latency were increased whith HA infusions pre-trial and pré-test as a condition. Based on our results, the HA intra-amygdala of mice at the doses studied is not involved on the anxiety-like behaviors and mnemonic process in the EPM, but impairs the emotional memory retrieval in the IAT at the doses of 0.5 and 1.0 g. HA intra-amygdala also induces state-dependent emotional memory in those doses for HA-HA group. We suggest that HA is distinctly involved at pathways that mediates anxiety and fear.
|
4 |
O papel dos receptores GABAA-benzodiazepínicos da amídala na modulação da antinocicepção e de comportamentos defensivos em camundongos submetidos ao teste de exposição ao ratoGirotti, Cilene Aparecida Barbalho 13 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
5461.pdf: 1207111 bytes, checksum: cb7f3434d6e8a59d0eb05a15a7a336ea (MD5)
Previous issue date: 2012-12-13 / Financiadora de Estudos e Projetos / Animal models have been widely used to investigate the neurobiology of anxiety, fear and to evaluate the antinociception-induced by anxiety/fear. In this sense, the mice (prey) exposed to a predator (rat) exhibit intense defensive response, avoidance and antinociception. Several studies have demonstrated that intra-amygdala injection of midazolam, agonist of GABAAbenzodiazepine, can modulate antinociception-induced by anxiety/fear and defense reactions in rodents. However, it remains unknown what role of GABAA-benzodiazepine receptors in amygdala modulation of antinociception induced in mice exposed to a predator (rat). For this adult male Swiss mice (n= 6-11/group) received intra-amygdala injection of drugs followed by intraperitoneal (i.p.) injection of acetic acid 0.6%, 0.1 ml/10g weight (a nociceptive stimulus that induces abdominal writhes, Writhing test) and were exposed to a Long Evans rat (R) or to a toy rat (TR). The exposure cage was divided into 3 compartments [side A: home cage (protected compartment, 10 x 29 x 18 cm), side B: surface (unprotected compartment, 29 x 29 x 18 cm) and side C: the predator compartment (20 x 29 x 18 cm), which was separated from the surface with a wire mesh]. Mice had free access between the home cage and surface area through a door (5 x 8 cm). The following measures were recorded: (a) nociceptive response (total number of writhes and unprotected writhes) and (b) defensive behavior [total entries in surface (TE), % entries and % time spent in the protected area (%PE and %PT), stretched-attend postures (SAP), unprotected rear (UR) and time spent in contact with wire mesh. The results were analyzed by two-way analyses of variance (ANOVA), factor 1 [exposure (toy rat or rat)] and factor 2 (treatment), followed by Duncan's multiple range test as necessary. P values p≤ 0.05 were considered significant. The mice were divided into two experiments. Experiment 1, the exposure of mice to the rat reduced the nociceptive response (total number of writhes and unprotected writhes) and TE, SAP, UR and time spent in contact with wire mesh, while increased the %PE and %PT in intra-amydala saline-injected mice. Intra-amygdala injection of midazolam (3.0 and 30 nmol/0.1 μl) increased the nociceptive response (total number of writhes and unprotected writhes) and TE, SAP, UR and time spent in contact with wire mesh and decreased %PE and %PT in animals exposed to the rat. In Experiment 2, mice received combined intra-amygdala injection of flumazenil, antagonist of benzodiazepine receptor (saline + 2.0 nmol/0.1 μl) and midazolam (saline + 30 nmol/0.1 μl) on behavior of mice exposed to the rat. Midazolam alone (saline + 30 nmol) replicated the results obtained in Experiment 1. However, flumazenil (2.0 nmol) antagonized the effects of midazolam on nociception and on defensive behavior of mice. The exposure of mice to a predator (rat) elicits defensive response as well as attenuates nociceptive response. Activation of GABAA-benzodiazepine receptors within the amygdala produced anxiolytic-like effects and intensified the nociceptive response in mice. These results suggest that the GABAA receptors located within the amygdala are recruited to modulate both antinociception and emotional behavior of mice front a natural predator (rat). / Modelos animais têm sido amplamente utilizados para investigar a neurobiologia da ansiedade, medo, bem como, para avaliar a antinocicepção induzida pela ansiedade/medo. Neste sentido, o teste de exposição ao rato promove na presa (camundongo) intensa resposta defensiva, esquiva e antinocicepção. Vários trabalhos têm demonstrado que agonistas dos receptores GABAA-Benzodiazepínicos, como por exemplo, o midazolam injetado na amídala, pode modular este tipo de antinocicepção induzida pela ansiedade/medo e as reações de defesa em roedores. Entretanto, permanece desconhecido o papel dos receptores GABAAbenzodiazepínicos da amídala na modulação da antinocicepção induzida em camundongos pelo teste de exposição ao rato. Para isso utilizamos camundongos machos, da linhagem Suíço Albino (n= 6-11/grupo), com implantação de cânulas guia na amídala. Após a recuperação da cirurgia e administração dos respectivos fármacos, os animais receberam injeção intraperitoneal de ácido acético (0,6%, 0,1 ml/10g peso) e foram submetidos ao teste de exposição ao rato. O aparato consiste de uma caixa retangular de madeira (59 x 29 x 18 cm), dividida em três compartimentos, sendo o lado A: local de alojamento do rato (20 x 29 x 18 cm); o lado B: área para exploração pelo camundongo (29 x 29 x 18 cm), separada do compartimento A por uma grade de arame, e lado C: área de fuga do camundongo (10 x 29 x 18 cm). O registro do número total de contorções abdominais e das contorções desprotegidas foi utilizado como índice nociceptivo. As medidas de ansiedade/medo utilizadas foram a latência de fuga para a área protegida, o total de entradas (TE), as porcentagens de entradas (%EP) e de tempo gasto no compartimento protegido (%TP), os comportamentos de levantar e o contato com a grade. Os resultados foram avaliados pela análise de variância de dois fatores, fator 1 [tipo de exposição (rato de brinquedo ou rato)] e fator 2 (tratamento). Os valores de p≤ 0,05 foram considerados significativos. Os camundongos foram distribuídos em dois experimentos. No Experimento 1, a administração intra-amídala de midazolam (3,0 e 30 nmol/0,1μL) aumentou o número total de contorções e as contorções desprotegidas em camundongos submetidos ao teste de exposição de rato. Para as medidas de avaliação de risco, o midazolam aumentou o tempo e a frequência de esticar, contado com a grade e a frequência de levantar desprotegido. No Experimento 2, os camundongos receberam injeção combinada de veículo+salina, salina+midazolam (30 nmol/0,1μL), flumazenil (2,0 nmol/0,1μL)+veículo e flumazenil (2,0 nmol/0,1μL)+midazolam (30 nmol/0,1μL). A injeção combinada de salina e midazolam (30 nmol) promoveu aumento da nocicepção e efeito ansiolítico, semelhante ao descrito no Experimento 1. Entretanto, a injeção combinada de flumazenil (2,0 nmol) e midazolam (30 nmol) reverteu o efeito ansiolítico e nociceptivo produzido pelo midazolam em camundongos expostos ao rato. Este estudo mostrou que o modelo de exposição da presa (camundongo) ao predador (rato) foi eficiente em promover antinocicepção e aumento de comportamentos de defesa no camundongo. A ativação dos receptores GABAA-benzodiazepínicos da amídala produziu efeito ansiolítico e intensificou a resposta nociceptiva em camundongos. Estes resultados sugerem que os receptores GABAA da amídala são recrutados para modular em conjunto, a antinocicepção e os comportamentos emocionais de camundongos quando expostos a um predador natural (rato).
|
5 |
Empatia em camundongos: avaliação do papel da amídala, insula e córtex cingulado anterior na nocicepção em camundongos expostos ao teste de contorções abdominaisCosta, Vinícius Pelarin do Nascimento 09 May 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:23:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
6369.pdf: 1124310 bytes, checksum: 0ca17967bc2f98ad5efcffdb78af91d5 (MD5)
Previous issue date: 2014-05-09 / Universidade Federal de Minas Gerais / Empathy can be defined as the capacity for perceive emotional signals from others. Among these signals, the ability to perceive pain has clear adaptive and evolutionary value. Pain can be defined as a subjective experience that includes sensorial, emotional and cognitive components. Evidence has emphasized the role of amygdala, anterior cingulate cortex (ACC) and insula in modulation of pain and empathy. Research indicates the capacity of rodents to express empathy to a conspecific in pain or suffering. Works from literature and finds from our laboratory demonstrated that living together with a cagemate is able to alter the nociceptive behavior in mice. However, there are no works evidencing if occur alterations in nociception by living together with a cagemate with chronic pain and which encephalic structures would be involved in this modulation. To overcome this, male Swiss-albino mice were housed in groups or in pairs. The role of amygdala, ACC and insula are accessed by non-selective inactivation with cobalt chloride (CoCl2). Mice housed in groups (Experiment 1), aging 6-8 weeks, underwent a stereotaxic surgery. 4 to 5 days after surgery, these animals received saline or CoCl2 microinjection, and, after 10 minutes, they were submitted to the writhing test during 5 minutes (acetic acid 0.6%, i.p., nociceptive stimulus). On the dyads (Experiment 2), animals lived together for 28 days since weaning. On the 14th day, one animal of each pair were submitted to a sciatic nerve constriction (SNC animal) or not (sham animal). On the 24th day, the cagemate underwent a stereotaxic surgery, and, on the 28th day, they were submitted to the writhing test after microinjection of saline or CoCl2, like the procedure described to Experiment 1. To Experiment 1 were utilized Student s t test to independent samples; to Experiment 2 were utilized two-way analysis of variance (ANOVA; living together x treatment). Duncan s multiple range tests were utilized as post hoc. A p value of 0.05 or less was required for significance in both experiments. In Experiment 1, inactivation of the amygdala increased the number of writhing, while inactivation of ACC and insula did not alter this measure, suggesting a distinct modulatory role of these structures on the sensorial compound of pain. Our results demonstrated that for the mice that lived in groups, while inactivation of the ACC and insula did not change writhing, inactivation of amygdala increased it, suggesting a distinct modulatory role of these structures on sensory component of pain in the writhing test. In Experiment 2, living together with a SNC-cagemate increased writhing on the pair, suggesting that this experience activates the circuitry of neural representation of pain on the observer mouse (state of priming ). Thus, when this animal experienced nociception, its response was exacerbated. In this condition, inactivation of insula and amygdala produces opposite results, i.e., decreased and increased in contortions in those animals that lived together with a SNC animal, respectively. ACC inactivation did not alter writhing behavior. In this sense, our results suggest a different modulatory role of these structures on cognitive, affective-emotional and sensorial components of pain, and on empathy for pain. / Sob uma perspectiva evolucionista, a empatia é expressa pela capacidade de captar sinais emocionais nos outros. Neste sentido, a habilidade em perceber a dor também possui valor claramente adaptativo e evolutivo. A dor pode ser definida como uma experiência subjetiva que inclui componentes sensoriais, afetivo-emocionais e cognitivos. Evidencias apontam para o papel da amídala, córtex cingulado anterior (CCA) e insula na modulação da dor e da empatia. Estudos indicam para a capacidade de roedores em apresentarem empatia frente à dor ou ao sofrimento de seus coespecíficos. Trabalhos da literatura e do nosso grupo demonstram que a convivência em pares é capaz de alterar bidirecionalmente a resposta nociceptiva em camundongos. Entretanto, nenhum estudo havia ainda evidenciado se ocorrem alterações nociceptivas devido à convivência com um coespecífico em quadro de dor crônica, e quais estruturas encefálicas estariam envolvidas nessa modulação. Neste sentido, camundongos machos Suiço-albinos foram alojados em grupos ou em duplas para avaliação do papel da amídala, insula e córtex cingulado anterior por meio de inativação com cloreto de cobalto (CoCl2). Os animais alojados em grupo (Experimento 1), ao atingirem idade entre 6-8 semanas, passaram por cirurgia estereotáxica. De 4 à 5 dias após a cirurgia, esses animais receberam microinjeção de salina ou CoCl2 e, após 10 minutos, foram submetidos ao teste de contorções abdominais (ácido acético 0,6%, i.p., estímulo nociceptivo) durante 5 minutos. Nas duplas (Experimento 2), os animais conviveram por um período de 28 dias após o desmame. No 14º dia, um animal de cada par foi submetido à cirurgia de constrição do nervo ciático (animal CNC) ou não (animal sham). No 24º dia, o camundongo que conviveu com o animal CNC ou animal sham passou por uma cirurgia estereotáxica, e, no 28º dia, foi submetido ao teste de contorções abdominais, após microinjeção de salina ou CoCl2, conforme Experimento 1. Para o Experimento 1 foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes; no Experimento 2 foi utilizada a análise de variância (ANOVA) de dois fatores (convívio x tratamento). O post hoc utilizado foi o teste de comparações múltiplas de Duncan. Os valores de p menores ou iguais a 0,05 foram considerados como significativos nos dois experimentos. No Experimento 1, a inativação da amídala aumentou o número de contorções, enquanto a inativação do CCA e da insula não alterou esse parâmetro, sugerindo um papel modulatório distinto dessas estruturas no componente sensorial da dor para o teste de contorções. No experimento 2, o convívio com um animal CNC aumentou o número de contorções no parceiro, sugerindo que essa convivência causou ativação dos circuitos de representatividade neural da dor no camundongo observador (state of priming ). Dessa forma, quando esse animal experiencia nocicepção, sua resposta é exacerbada. Nessa condição, a inativação da insula e amídala produziu resultados opostos, ou seja, diminuição e aumento das contorções naqueles animais que conviveram com o animal CNC, respectivamente. A inativação do CCA não alterou o número de contorções. Nesse sentido, nossos resultados sugerem um papel modulatório distinto dessas estruturas nos componentes cognitivo, afetivo-emocional e sensorial da dor, e na empatia para a dor.
|
6 |
Participação do sistema histaminérgico em estruturas límbicas sobre a memória de esquiva inibitória em camundongos / Involvement of histaminergic system in limbic structures on the memory of inhibitory avoidance in miceSouza, Lucas Canto de 11 December 2015 (has links)
Vários estudos utilizando modelos animais têm demonstrado que estruturas límbicas como amídala (AMD), hipocampo dorsal (HD) e córtex pré-frontal medial (CPFm) participam na consolidação da memória associada às emoções. Considerando que a síntese de novas proteínas é necessária para o processo de consolidação de memórias, e que a combinação entre o uso de inibidores de síntese proteica e diferentes intensidades de estímulo incondicionado têm gerado respostas comportamentais distintas com relação à consolidação da memória emocional, o presente trabalho se propôs a investigar a hipótese de a consolidação da memória aversiva na AMD, no HD e no CPFm, associada a síntese proteica, ocorre de maneira diferenciada nessas três estruturas, de acordo com a intensidade do estímulo aversivo, bem como se a expressão de genes envolvidos na transmissão histaminérgica seria modificada ao longo das fases da memória emocional aversiva. O objetivo do presente estudo foi avaliar o papel da síntese proteica na AMD, HD e CPFm no processo de consolidação de uma memória aversiva baseada em condicionamento aversivo moderado ou intenso; investigar a expressão de genes ligados a transmissão histaminérgica na AMD, HD e CPFm após o condicionamento aversivo intenso. Para este fim dois experimentos foram realizados: No experimento 1 a anisomicina (ANI) foi microinjetada bilateralmente na AMD ou HD ou CPFm de camundongos antes de serem submetidos a tarefa de esquiva inibitória do tipo step-down utilizando duas intensidades de estímulo incondicionado: moderada ou intensa. No experimento 2, as variações da expressão dos genes da enzima HDC (histidina descarboxilase responsável pela síntese de histamina) e dos receptores H1, H2 e H3 foram analisadas em diferentes espaços temporais através da reação de polimerase em cadeia em tempo real. Os resultados do experimento 1 demonstram que microinjeção de ANI no CPFm prejudica a consolidação da memória de esquiva inibitória com estímulo incondicionado moderado ou intenso, porém quando administrada intra-AMD e intra-HD, a ANI só prejudica a consolidação da memória de esquiva inibitória com estímulo incondicionado intenso. No experimento 2 demonstra que durante a consolidação da memória aversiva intensa há diminuição nos níveis de expressão dos genes: HDC no HD, Hrh3 na AMD, Hrh1 e Hrh3 no CPFm. Já na fase de evocação, na AMD há aumento e diminuição na expressão dos genes HDC e Hrh3, respectivamente; no HD há aumento na expressão dos genes Hrh2 e Hrh3 e no CPFm há aumento na expressão do gene HDC e diminuição nos genes Hrh1 e Hrh3. Durante a reconsolidação há diminuição na expressão dos genes HDC e Hrh3 e aumento do gene Hrh1 na AMD. No DH há aumento com relação ao gene Hrh1, e no CPFm há aumento do gene HDC e diminuição na expressão dos genes Hrh1 e Hrh3. No presente estudo conclui-se que em situações com moderado grau de aversividade, a consolidação dessa experiência não dependerá de síntese proteica na AMD e no HD, mas sim no CPFml. No entanto, em situações com elevado grau de aversividade, a síntese proteica na AMD, HD e CPFm é essencial para a consolidação de tal experiência. Além disso, os genes HDC, Hrh1, Hrh2 e Hrh3 se expressam distintamente na AMD, HD e CPFm ao longo da escala temporal da consolidação, evocação e reconsolidação da formação de memórias de medo. / Several studies using animal models have shown that limbic structures like the amygdala (AMG), dorsal hippocampus (DH) and medial prefrontal cortex (mPFC) are involved in emotional memory consolidation. Whereas the synthesis of new proteins is necessary for memory consolidation process, and that opposite results related to the interaction of protein synthesis inhibitors and foot-shock intensity on memory consolidation have been reported, the present study aims to investigate the hypothesis of protein synthesis in AMG, the DH and mPFC associated with the consolidation of aversive memory occurs differently in these three structures, according to the intensity of the aversive stimulus and the expression of proteins involved in histaminergic transmission would be modified during the process of consolidation and emotional expression of aversive memory. The aim of this study was to evaluate the role of protein synthesis in AMG, DH and mPFC in consolidation of aversive memory based on moderate and intense conditioning; to investigate the expression of proteins related to histaminergic transmission in AMG, DH and mPFC after intense aversive conditioning. For this purpose two experiments were performed: in experiment 1 the anisomycin (ANI) was bilaterally microinjected into AMG or DH or mPFC of mice before being submitted the step-down inhibitory avoidance task using two unconditioned stimulus intensities: moderate or intense. In experiment 2, the variations in the gene expression of HDC enzyme (histidine decarboxylase - responsible for histamine synthesis) and the H1, H2 and H3 receptors were analyzed at different temporal spaces by real-time polymerase chain reaction (RT-PCR). The results of the first experiment demonstrate that microinjection of ANI in mPFC impairs the consolidation of inhibitory avoidance memory with moderate or intense unconditioned stimulus, however when administered intra-AMG and intra DH, ANI only impairs the consolidation of inhibitory avoidance memory under an intensive unconditioned stimulus. The experiment 2 demonstrates that during the consolidation of intense aversive memory there is a decrease of the genes expression levels: HDC in the dorsal hippocampus, Hrh3, Hrh1 in the amygdala, and Hrh3 in the medial prefrontal cortex. During retrieval the HDC and Hrh3 genes expression levels are increased and decreased, respectively in the AMG; the Hhr2 and Hrh3 genes expression levels are increased in the DH, and in the mPFC the HDC gene expression level is increased, and the Hrh1 and Hrh3 are decreased. During reconsolidation the amygdalas HDC and Hrh3 genes expression levels are decreased and the Hrh1 gene is increased. In the DH the Hrh1 gene levels are elevated and in the mPFC the HDC gene expression level is increased and the Hrh1 and Hrh3 are decreased. In the current study we conclude that under moderate aversiveness situations, the consolidation of this experience does not depend on protein synthesis in the AMG and in the DH, but in the mPFC. However, in situations with a high level of adversity, protein synthesis in this three structures are essential for the consolidation of such experience. In addition, the histaminergic genes are distinctly expressed in the AMG, DH and mPFC along the time scale of consolidation, retrieval and reconsolidation of the formation of fear memories.
|
7 |
Avaliação do papel da amídala na antinocicepção induzida pelo medo : análises comportamental, imunoistoquímica e farmacológicaSorregotti, Tatiani 30 May 2017 (has links)
Submitted by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-10T13:43:34Z
No. of bitstreams: 1
TeseTS.pdf: 985479 bytes, checksum: 302b5555765b9106acb574df3f32a57c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-10T13:43:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseTS.pdf: 985479 bytes, checksum: 302b5555765b9106acb574df3f32a57c (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-10T13:43:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
TeseTS.pdf: 985479 bytes, checksum: 302b5555765b9106acb574df3f32a57c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-10T13:43:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TeseTS.pdf: 985479 bytes, checksum: 302b5555765b9106acb574df3f32a57c (MD5)
Previous issue date: 2017-05-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Exposure of rodents to an open elevated plus maze (oEPM, an EPM with all four open arms) elicits antinociceptive responses, high level of plasma corticosterone and defensive behaviors. However, very little is known about the neural substrates and neurotransmitters that modulate the antinociceptive responses and the defensive behavior of oEPM-exposed animals. It is known that the amygdala plays an important role in the modulation of defensive behavior and pain responses. Accordingly, the Experiment 1 investigated the effects of chemical inactivation of the amygdala [through local injection of cobalt chloride (CoCl2: a nonspecific synaptic blocker)] on the nociception of mice injected formalin into the right hind paw (nociceptive test) and on the defensive behavior of oEPM-exposed mice. Results showed that the amygdala inactivation induced an antinociceptive response in mice injected formalin into the right hind paw when exposed to the glass-cage (safe situation). However, the antinociceptive response was not altered when mice were exposed to the oEPM (aversive situation). In addition, the mice amygdala inactivation reduced the time spent in the proximal area of the arms as well as the frequency of stretched attend postures (SAP), and increased time spent in the arm ends and the head-dipping frequency, suggesting an anxiolytic-like effect. Experiment 2 assessed the pattern of activation of the basolateral (BLA) and central (CeA) nuclei of the amygdala through quantification of Fos protein expression in mice exposed to the oEPM (aversive situation) or injected with formalin into the right hind paw. Fos-positive labeled cells were bilaterally increased in the amygdaloid complex, particularly in the BLA, compared to the control groups. Whereas the neuropeptide corticotropin-releasing factor (CRF) plays a role in the modulatory system of defensive and antinociceptive responses to aversive situations, the Experiment 3 investigated the effects of intra-amygdala microinjections of CRF1 antagonist (CP376395) on these responses on mice exposed to the oEPM. Results showed that the antinociceptive and defensive responses did not change by the blocked of CRF1 in the amygdala. These results are suggestive that the amygdala (in particular, its BLA nucleus) plays a role in the modulation of nociceptive response induced by formalin test and in the modulation of defensive behaviors in oEPM-exposed mice. / Camundongos expostos ao labirinto em cruz elevado aberto (LCEa: 4 braços abertos) exibem intensa resposta antinociceptiva, elevadas concentrações de corticosterona plasmática e comportamentos defensivos. Contudo, substratos e neurotransmissores envolvidos nas respostas antinociceptiva e comportamental eliciadas pela exposição ao LCEa ainda são pouco conhecidos. É possível que o complexo amidaloide esteja envolvido nestas respostas uma vez que destaca-se como uma das principais regiões encefálicas envolvidas no processamento de estímulos aversivos, nas respostas emocionais relacionadas ao medo e na modulação de dor. O presente estudo investigou se a inativação do complexo amidaloide, através da microinjeção de cloreto de cobalto, atenuaria a expressão tanto da dor provocada pelo teste de formalina na pata, como da antinocicepção e comportamentos defensivos de camundongos, sob estímulo nociceptivo ou não, expostos ao LCEa (Experimento 1). Os resultados mostraram que a inativação do complexo amidaloide promoveu um efeito antinociceptivo nos animais submetidos ao teste de formalina e expostos a caixa de vidro (ambiente seguro), porém, não alterou a resposta antinociceptiva e reações de defesa induzidos pela exposição ao LCEa (ambiente aversivo). Por outro lado, na ausência do estímulo nociceptivo, a inativação da amídala promoveu: redução no tempo de permanência dos camundongos nas regiões proximais dos braços do LCEa e na frequência total de SAP (stretched attend posture); e aumento na permanência nas extremidades do LCEa e na frequência de mergulhos (head-dipping), sugerindo efeito ansiolítico. O Experimento 2 teve como objetivo avaliar a ativação neuronal, através da quantificação de proteína Fos, do complexo amidalóide de camundongos submetidos ao teste da formalina na pata e de camundongos expostos ao LCEa. O conjunto de resultados desse experimento demonstrou que o estímulo nociceptivo e a exposição ao LCEa promoveram aumento da expressão de células positivas para a proteína Fos no complexo amidalóide, sobretudo no núcleo basolateral da amídala (BLA), sem haver diferença significativa entre os hemisférios direito e esquerdo. Visto que o CRF desempenha um papel na mediação de respostas defensivas e antinociceptiva eliciadas por estímulos aversivos, investigamos o papel do antagonista de CRF1 (CP376395) na amídala na modulação destas respostas eliciadas em camundongos expostos ao LCEa, sob estímulo nociceptivo ou não. Os resultados mostraram que a inibição dos receptores de CRF do tipo 1 da amídala, sob influência ou não da nocicepção, não alterou a antinocicepção e os comportamentos defensivos induzidos pela exposição ao LCEa. Os resultados sugerem
que, independente de lateralização e da neurotransmissão CRF-érgica, a amídala, sobretudo o BLA, tem um papel importante na modulação das respostas nociceptivas induzidas pelo teste de formalina e nas respostas comportamentais de camundongos expostos ao LCEa. / FAPESP: 2014/02956-7
|
8 |
O papel dos receptores histaminérgicos H1 da amídala na modulação da ansiedade e evocação da memória emocional em camundongos reexpostos ao labirinto em cruz elevadoSerafim, Kelly Regina 27 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
4093.pdf: 1119616 bytes, checksum: e2ff33f63d45e943c166e8047c606c07 (MD5)
Previous issue date: 2012-01-27 / Universidade Federal de Minas Gerais / This study investigated the role of H1 amygdala receptors in state-dependent memory deficits induced by L-histidine (LH).To address this question, we investigated the effects of H1 antagonist chlorpheniramine (CPA) microinjected into the amygdala on anxiety and emotional memory retrieval in mice submitted to the EPM. Experimental subjects were 117 adult male Swiss mice weighing 25-32g at testing. Tests using an elevated plus-maze (EPM) were performed on two consecutive days: Trial 1 (T1) and Trial 2 (T2). Before each trial, mice were intraperitoneally (IP) injected with LH (500mg/kg), a histaminergic precursor. Two hours later, they were microinjected with chlorpheniramine (CPA; 0.016, 0.052, or 0.16 nmol/ 0.1 μl), or saline (SAL) into the amygdala, and five minutes later reexposed to the EPM. For each CPA dose administered, the animals were randomly assigned to four groups based on drug treatment: control (i.p injection and i.a SAL), LH-SAL (i.p injection LH and i.a SAL), SAL-CPA (i.p injection SAL and i.a CPA) and LH-CPA (i.p injection of LH and i.a CPA). The data were analyzed using two-way analysis of variance (ANOVA) and Fisher LSD tests. IP injection of LH and microinjection of CPA into the amygdala did not induce significant T1 differences between groups for percentages of open arm entries (%OAE) or open arm time (%OAT) (ANOVA, p > 0.05), which indicated that the drugs did not affect anxiety. In T2, the control group and the groups that received IP injection of SAL and an 0.016- or 0.052-mnol infusion of CPA (SAL-CPA) demonstrated significant reductions in open arm exploration (%OAE and %OAT) (p < 0.05), suggesting a retrieval of aversive information concerning the open arms. Importantly, the LH groups that received an injection of SAL (LH-SAL) or CPA (LH-CPA) did not exhibit decreased open arm activity; no significant differences in %OAE and %OAT (p > 0.05) were observed between T1 and T2, suggesting that the LH-induced deficit in emotional memory retrieval was not reversed by CPA injection. Furthermore, animals that received IP injections of SAL and 0.16 nmol infusion of CPA (SAL-CPA) did not exhibit decreased open arm exploration in T2 compared to T1 (p > 0.05). No significant changes were observed in the number of enclosed arm entries (EAE), an EPM index of general exploratory activity. Taken together, these results suggest that the H1 receptors in the amygdala are not implicated in anxiety-like behaviors but are involved in emotional memory deficits induced by the T1/T2 EPM protocol in mice. / O objetivo do presente estudo foi investigar o papel dos receptores histaminérgicos H1 sobre o déficit de evocação da memória emocional induzido pela Lhistidina. Para essa investigação, foi verificado o efeito da Clorfeniramina (CPA), antagonista H1, administrada na amídala, sobre a ansiedade e a evocação da memória emocional em camundongos submetidos ao labirinto em cruz elevado (LCE). Foram utilizados 117 camundongos machos da cepa Suíço-Albino, pesando entre 25 e 32 g. O teste comportamental foi realizado em dois dias consecutivos: teste 1 (T1) e teste 2 (T2). Em ambos os dias, as drogas foram administradas pré-teste. Os animais receberam injeção intraperitoneal (i.p) de Lhistidina (LH), precursor histaminérgico, na dose de 500mg/kg, e duas horas depois receberam injeções na amídala (i.a) de SAL ou CPA, nas doses de 0,016nmol/0,1 μl; 0,052nmol/0,1μl e 0,16 nmol /0,1μl. Após cinco minutos da injeção central os animais foram expostos ao LCE. Para cada dose de CPA administrada os animais foram divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais de acordo com o tratamento farmacológico: controle (injeção i.p SAL e i.a SAL); LH-SAL (injeção i.p LH e i.a SAL); SAL-CPA (injeção i.p SAL e i.a CPA); LH-CPA (injeção i.p LH e i.a CPA). Os dados foram analisados usando a ANOVA de duas vias e o teste post hoc de Fisher LSD. A injeção i.p de LH e a infusão de CPA não induziram diferenças significativas entre os grupos em T1 para as medidas de ansiedade (%entradas nos braços abertos, %EBA; % tempo gasto nos braços abertos, %TBA), nas diferentes doses de CPA utilizadas (ANOVA, p > 0.05), indicando que as drogas não induziram efeitos nas medidas de ansiedade. Em T2 houve uma redução significativa na exploração dos braços abertos (%EBA e %TBA) em relação a T1, para os grupos controle e SAL-CPA nas doses de CPA de 0,016 nmol e 0,052 nmo/0,1 μl (p < 0,05), sugerindo uma evocação da aprendizagem aversiva relacionada aos braços abertos. Os grupos LH que receberam infusão de SAL (LH-SAL) ou CPA (LH-CPA) não diminuíram significativamente as %EBA e %TBA (ANOVA, p > 0,05) nas três doses de CPA. Adicionalmete, na maior dose de CPA (0,16 nmol/0,1 μl), apenas o grupo controle diminuiu as %EBA e %TBA (p < 0,05) em T2. Não houve mudanças significativas nas entradas dos braços fechados (EBF) (ANOVA, p > 0,05), medida representativa da atividade locomotora dos animais. Nossos resultados sugerem que a L-histidina e os receptores H1 presentes na amídala não participam dos estados de ansiedade, mas estão envolvidos no comprometimento da memória emocional em camundongos reexpostos ao LCE.
|
9 |
Modulação da memória emocional em camundongos: análise da interação dos sistemas histaminérgico e colinérgico na amídalaFernandes, Carlos Eduardo Monici 06 February 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
6542.pdf: 976115 bytes, checksum: f044b79bc4aa03baa6d20c50be943d15 (MD5)
Previous issue date: 2015-02-06 / Universidade Federal de Sao Carlos / This study investigated the effects of bilateral intra-amygdala microinjections of PNU-282987, which is a nicotinic cholinergic agonist, on anxiety and emotional memory as well as the reversal of amnesia induced by an H1 histaminergic antagonist (CPA) in mice subjected to the elevated plus-maze (EPM). For this purpose, two experiments were performed. The subjects were seventynine adult male Swiss mice weighing 25-40g at testing. Behavioral testing was performed on two consecutive days (T1 and T2). In both experiments, the drugs were administered prior to testing. In Experiment 1, the animals received bilateral microinjections of saline (SAL) or PNU-282987 (0.1 nmol) and four experimental groups were tested; i.e., SAL-SAL, SAL-PNU, PNU-SAL and PNU-PNU groups. In Experiment 2, the animals received combined bilateral microinjections of CPA (0.16 nmol) and PNU-282987 on T1 and they were re-exposed to the EPM 24 hours later. Four experimental groups were tested; i.e., SAL-SAL, PNU-SAL, CPA-SAL and CPA-PNU groups. ANOVA followed by Duncan´s tests revealed no significant differences between the SAL and treated groups at T1 in the measurements of anxiety (i.e., % open arm entries and % open arm time, ANOVA, p > 0.05), which indicates that the CPA and PNU did not induce effects on anxiety. The isolated microinjections of PNU-282987 did not produce effects on emotional memory; however, the combined microinjections of PNU-282987 and CPA were able to reverse the deficit in memory induced by CPA (ANOVA, p < 0.05). There were no significant changes in the numbers of enclosed arm entries which served as a measure of locomotor activity (ANOVA, p > 0.05). Taken together, these results suggest that intra-amygdala injections of PNU-282987 did not induce effects on anxiety and emotional memory per se; however, the combined injections of CPA and PNU-282987 reversed the amnesic effects caused by CPA, which is suggestive of an interaction between the histaminergic and cholinergic systems in the modulation of emotion memory acquisition in mice subjected to the EPM. / Os objetivos do presente estudo foram verificar os efeitos das microinjeções bilaterais de agonista colinérgico nicotínico PNU-282987, na amídala, sobre a ansiedade e memória emocional, e analisar se as microinjeções do PNU-282987 revertem o efeito amnésico provocado pelo antagonista histaminérgico H1 Clorfeniramina (CPA) em camundongos submetidos ao labirinto em cruz elevado (LCE). Para essas investigações foram realizados dois experimentos. Foram utilizados 79 camundongos da cepa Suíço-Albino, machos, pesando entre 25 e 40g. O teste comportamental foi realizado em dois dias consecutivos: T1 e T2. No experimento 1, os animais receberam microinjeções bilaterais intra-amídala de salina (SAL) ou PNU (0,1 nmol) pré-T1 e pré-T2. Após cinco minutos da microinjeção, os animais foram expostos ao LCE. Foram formados quatro grupos experimentais: SAL-SAL; SAL-PNU; PNU-SAL; PNU-PNU. No experimento 2, os animais receberam microinjeções combinadas bilaterais intra-amídala de CPA (0,16 nmol) ou PNU (0,1 nmol) apenas pré-T1 Após cinco minutos os animais foram expostos ao LCE; em T2 houve apenas a reexposição. Foram formados quatro grupos experimentais: SALSAL; PNU-SAL; CPA-SAL; CPA-PNU. Os dados foram analisados usando a ANOVA de duas vias e o teste post hoc Duncan. A ANOVA não mostrou diferenças significativas entre os grupos em T1 para as medidas de ansiedade [% entradas nos braços abertos (%EBA); % tempo gasto nos braços abertos (%TBA), p > 0,05]. O PNU, microinjetado per se, não apresentou efeitos na aquisição da memória emocional, entretanto no experimento 2, as microinjeções combinadas de PNU e CPA, foram capazes de reverter o déficit na memória induzido pela CPA (ANOVA, p < 0,05), sugerindo a interação entre esses sistemas na amídala de camundongos reexpostos ao LCE. Não houve mudanças significativas nas entradas dos braços fechados (ANOVA, p > 0,05), medida representativa da atividade locomotora. Os resultados do presente estudo sugerem que as microinjeções do PNU-282987 intra-amídala não apresentaram efeitos sobre a aquisição da memória emocional, entretanto houve uma interação entre os sistemas histaminérgico e colinérgico na amídala na modulação da aquisição da memória emocional em camundongos reexpostos ao LCE.
|
10 |
O papel dos receptores 5-HT3 da amídala na modulação da ansiedade em camundongos expostos ao labirinto em cruz elevadoLaine, Letícia 07 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
3069.pdf: 1248506 bytes, checksum: f7433967110f92133e73b658f002b2eb (MD5)
Previous issue date: 2010-05-07 / Financiadora de Estudos e Projetos / Aversive situations may activate the serotonergic system, which, in turn, emit projections to structures involved in the defense mechanisms such as: septum, hypothalamus, hippocampus, periaqueductal gray and amygdala, producing behavioral alterations that can be characterized as anxiety. Various studies have related the 5-HT3 receptor functions to anxiety-like behaviors. However, serotonin (5-HT) presents a dual role in this modulation. The elevated plus-maze (EPM), based on the rodents natural aversion to open spaces, is one of the most widely employed models used to study anxiety in rodents. Thus, this study investigates the effects of an agonist and an antagonist of 5-HT3 receptors, mCPBG and ondansetron, respectively, on mice exposed to the EPM. Conventional anxiety measures (percentage of open arms entries and percentage of open arms time), locomotor activity (frequency of closed arms entries) and ethological measures related to the risk assessment were registered. The results demonstrated that, in experiments 1 and 2, the intra-amygdala injections of ondansetron (0.3, 1.0 and 3.0 nmol/0.1Ql) and mCPBG (10 and 20 nmol/0.1Ql), produced a decrease and increase, respectively, of the indices of anxiety in mice evaluated on the EPM. In experiment 3, the local ondansetron injection (0.03 nmol/0.1Ql), was able of reverting the anxiogenic effect caused by the mCPBG (10 nmol/0.1Ql). Taken together, these results suggest that the modulation of the 5-HT3 amygdala receptors for the 5-HT receptors in mice, may display an anxiogenic role. / Situações aversivas podem ativar as vias serotoninérgicas, que por sua vez, emitem projeções para estruturas envolvidas no sistema de defesa tais como, septo, hipotálamo, hipocampo, substância cinzenta periaquedutal e amídala, produzindo alterações comportamentais que podem ser caracterizadas como ansiedade. Várias pesquisas relacionam a função de receptores 5-HT3 com comportamentos de ansiedade. Entretanto, a serotonina (5-HT) apresenta um papel dual nesta modulacão. O labirinto em cruz elevado (LCE), que se baseia na aversão natural de roedores a espaços abertos, é um dos modelos amplamente utilizado para o estudo da ansiedade em roedores. Assim, este estudo investigou os efeitos de um agonista e um antagonista de receptores 5-HT3, mCPBG e ondansetron, respectivamente, intra-amídala de camundongos expostos ao LCE. Medidas convencionais de ansiedade (% de entrada e de tempo gasto nos braços abertos), atividade locomotora (freqüência de entrada nos braços fechados) e medidas etológicas relacionadas a avaliação de risco foram registradas. Os resultados mostraram que, nos experimentos 1 e 2, as administrações intra-amídala de ondansetron (0,3, 1,0 e 3,0 nmol/0,1Ql) e mCPBG (10 e 20 nmol/0,1Ql), produziram diminuição e aumento, respectivamente dos índices de ansiedade em camundongos avaliados no LCE. No experimento 3, a injeção local de ondansetron (0,03nmol/0,1Ql), foi capaz de reverter o efeito ansiogênico provocado pelo mCPBG (10 nmol/0,1Ql). Nenhum dos tratamentos alterou a atividade locomotora. Tomados juntos, estes resultados sugerem que a modulação dos receptores 5-HT3 da amídala pela 5-HT em camundongos, pode apresentar papel ansiogênico.
|
Page generated in 0.0283 seconds