Memoria para optar al título de Arquitecto

El presente trabajo analiza las organizaciones sociales de La Pintana, a fin de conocer la relación entre el capital social y la seguridad ciudadana, buscando conocer cómo influyen los grupos comunitarios en la seguridad comunal y, asimismo, cómo impacta la seguridad al capital social. La hipótesis subyacente de esta investigación es que no existe una relación directa entre capital social y seguridad ciudadana, sino más bien que esta relación depende de las formas o características del capital social y, por otro lado, de las diversas formas delictivas que generan inseguridad. Para conocer esta relación, se trabajó con una base de datos de encuestas de capital social; en el análisis estadístico se constató la presencia de cuatro tipologías de organizaciones sociales: Premium, con un muy alto nivel de relaciones con otras organizaciones, un nivel medio de acceso a recursos, y nivel medio de realización de actividades en el barrio. Estables, con un alto nivel de acceso a recursos, bajo nivel de relaciones con otras organizaciones, y nivel medio de realización de actividades en el barrio. Débiles, que tienen nivel medio de relaciones con organizaciones, nivel bajo de acceso a recursos y un nivel medio de realización de actividades. La tipología Desposeídas, posee un nivel medio de relaciones con otras organizaciones, un nivel nulo de acceso a recursos y un altísimo grado de actividades en el barrio. Luego, en el análisis de redes sociales, al graficar la red de cada barrio, se ve que las tipologías Premium y Estables son aquellas que ocupan las posiciones centrales de las redes mientras que las otras dos tipologías se ubican preferentemente en la periferia. Este análisis permite ver que existen dos tipologías (Premium y Estables) que pueden er el nexo entre el gobierno local y la ciudadanía. En la etapa de georreferenciación de organizaciones sociales, se aprecia que la mayoría de los delitos se comete a una distancia considerable de los lugares donde se emplazan las organizaciones. Esta afirmación sin embargo no aplica para la violencia intrafamiliar, lesiones y tráfico de drogas. En el caso de este último, no existe una relación aparente con la presencia de organizaciones. En cuanto a violencia intrafamiliar y lesiones, se puede señalar que la elevada cantidad de denuncias corresponde a una labor efectiva del gobierno local e instituciones sociales, al enfocarse en que los vecinos denuncien, y brindando apoyo en diversas materias. Las conclusiones de esta memoria se orientan a señalar el hecho de que no existe una única forma de capital social, y que estas formas se relacionan de distinta manera con los distintos tipos de delitos. Mientras que en el caso de la violencia intrafamiliar, lesiones y robos, el capital social es capaz de disminuir la comisión de delitos, en el caso de otros crímenes tiene una relación de coexistencia, como en el tráfico de drogas. En el caso de la criminalidad, ocurre algo semejante: distintos tipos de delitos influyen de diversas maneras sobre las formas de capital social. Finalmente, a partir de los datos obtenidos, se presentan las propuestas de política pública, orientadas al fortalecimiento comunitario y al empoderamiento de las organizaciones sociales; a fin de brindar los recursos necesarios para que puedan ser el nexo entre el gobierno local y los ciudadanos, con la finalidad de combatir de manera integrada la delincuencia en la comuna.

[pt] Nesta pesquisa nos voltamos para as narrativas jornalísticas de algumas rádios comunitárias do Rio de Janeiro. Identificamos de que forma tais emissoras lidam com este gênero, levando em consideração o modo como são produzidas as mensagens. No âmbito comunitário, demos visibilidade para histórias locais e reunimos características que consideramos como possibilidades de reconfiguração do radiojornalismo tradicional, tais como: presença da subjetividade, existência de textos sonoros híbridos e maior liberdade em explorar a linguagem do veículo. Recontamos a trajetória do rádio no Brasil com o intuito de inserir e legitimar as emissoras comunitárias neste processo. Processo que revela dificuldades das emissoras comunitárias em relação às seguintes questões: obtenção da licença, repressões, interrupção de atividades e nomenclatura atribuída ao segmento. Por outro lado, mostramos a organização dos militantes do movimento, assim como, o interesse da mídia convencional nas produções das rádios comunitárias. Estas abordagens só se concretizaram porque estaríamos diante de um contexto de mudanças paradigmáticas. O esfacelamento do discurso da modernidade como hegemônico possibilitou a emergência de narrativas plurais que vieram à tona. Entre estas vozes, até então recalcadas, estão as narrativas jornalísticas das rádios comunitárias. / [en] In this search, we focused on the journalistic narratives of some community radios in Rio de Janeiro. We identified how these broadcasting stations deal with this type of media, paying attention to the way the messages are produced. In the community sphere, we gave visibility to local stories, and united characteristics that we consider as possibilities of reconfiguring the traditional radiojournalism, such as: the presence of subjectivity, the existence of hybrid sound texts and the greater freedom to explore the radio`s language. We tell the trajectory of radio in Brazil to insert and legitimate the community broadcasting stations involved in this process. And this process reveals the difficulties that these stations face in relation to some topics: acquiring the license, the problem of repression, the interruption of the activities and the nomenclature given to the segment. On the other hand, we showed the organization of people that fight for these radios, as well as the interest of the traditional media in the production of the community radios. This approach is real only because we are facing a context that is going through paradigmatic changes. The dissolution of the modern discourse as homogeneous gave space to the arising of plural narratives. Among these voices, until then quite, are the journalistic narratives of the community radios.

[pt] A tese toma como objeto de estudo as narrativas de dez educadoras de três escolas comunitárias de educação infantil - professoras, coordenadoras, cozinheiras e auxiliares de serviços gerais - e tem como objetivo conhecer quem são as profissionais responsáveis pelo atendimento de crianças entre zero e cinco anos de idade das creches e pré-escolas em um município da Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Conhecer, nessa pesquisa, significou chegar às pessoas, escutá-las e compreendê-las em sua inteireza, em sua humanidade e em suas relações. A relevância do trabalho das instituições comunitárias se deve ao fato de que ocupam um lugar fundamental no atendimento educacional do município pesquisado, pois assumem uma demanda que as redes públicas municipais não conseguem abarcar. A estratégia metodológica, sustentada no diálogo com Martin Buber, Mikhail Bakhtin e Paulo Freire, foi de recontar as histórias de vida das profissionais das escolas comunitárias de educação infantil. Em um movimento de rememoração do passado, o primeiro capítulo aborda os temas da narrativa, da memória e da formação, reconstrói o histórico das creches comunitárias no Brasil e, mais especificamente, das creches comunitárias da Baixada Fluminense. E, para ampliar esse movimento de volta ao passado, discute-se a escolha das histórias de vida como metodologia dessa pesquisa. O capítulo 2 enfoca a filosofia do diálogo, como proposta de ampliação para compreensão e análise das histórias de vida, trazendo os principais conceitos de Martin Buber, Mikhail Bakhtin e Paulo Freire. No terceiro capítulo, a pesquisa reconta as histórias de vida das entrevistadas. Os capítulos 4 e 5 trazem as análises das histórias de vida das profissionais das creches comunitárias de um município da Baixada Fluminense, divididas em dois eixos: histórias de infância e de formação (capítulo 4) e histórias de práticas com crianças, adultos, instituições, com a cultura e a religião (capítulo 5). O capítulo final, partindo do que é possível aprender com as histórias, traz recomendações para a formação de professores de educação infantil. / [en] The thesis analizes the narratives of ten educators - teachers, coordinators, cooks and general helpers – of three community preschools. Its main goal is to know who are these professionals, responsible for the assistance and care of children between zero and five years old of three community preschools in the region of Baixada Fluminense in the state of Rio de Janeiro. In the context of this research, to analize the narratives meant: approach those professionals, listen to them, try to understand them in their integrity, humanity and relations. These community institutions are very important because they occupy a very important role in the educational services of the studied region, which are not able to meet the educational needs of the population. The methodological strategy, sustained in dialogue with Martin Buber, Mikhail Bakhtin and Paulo Freire, was to retell the stories of life of the professionals that work in the community preschools. The first chapter mentions the themes of the narratives, memory, training and education, reconstructs the history of the community preschools in Brazil, specifically in the Baixada Fluminense region. It also discusses the choice of life stories as a methodology for this research. The second chapter focuses on the dialogue philosophy as a proposal to enlarge the analysis and understanding of the stories of life bringing the main concepts of Martin Buber, Mikhail Bakhtin and Paulo Freire. The third chapter retells the stories of life of the interviewed and the fourth and fifth chapters analizes the stories of life of the professionals that work in the community preschools in Baixada Fluminense, divided in two axial parts: childhood stories and training/education (chapter 4) and stories of professional/educational practices with children, adults and institutions with the culture and religion (chapter5). The last chapter brings reflections and suggestions, based on what is possible to learn with the life stories, for the training/education of preschool teachers.

Magister en estudios de género y cultura, mención ciencias sociales / Al preguntarnos acerca de un tema como es la salud y el ejercicio de ésta, surgen muchos preceptos que dan cuenta de nuestra historia y de la manera en que estamos permeados por los patrones culturales que inciden en nuestras actitudes, comportamientos y discursos. Son estos patrones los que determinarán la manera en que nos enfrentemos a determinado tipo de situaciones, junto con los prejuicios que acarrea nuestra experiencia y el modo en que nos relacionamos con el mundo que nos rodea. Por lo tanto, no percibimos la vida de manera objetiva, porque la realidad no es una sola. Los hechos más bien se nos presentan de acuerdo a lo aprendido culturalmente, que ha construido un sistema de códigos y patrones con que nos movemos en el mundo. La salud, como tantos otros fenómenos, no está ajena a esta construcción colectiva, por lo que se ha ido generando con siglos de cultura y de historia que han modificado la concepción de salud que tenemos en la actualidad. El sistema institucionalizado de salud que conocemos hoy en día en la sociedad chilena, dista bastante de la manera en que se desarrolla en algunas sociedades aborígenes como la Mapuche o la Aymara, por poner ejemplos de nuestro territorio. Si bien ha sido una fuente de poder, ya que se juega con la vida de las personas, lo que envuelve los procesos de salud-enfermedad tiene otra lógica de funcionamiento, se consideran dentro de una integralidad. La manera en que es percibida la salud en nuestra sociedad, tras siglos de dominación científica, radica en estudiar los fenómenos de manera desarticulada para intentar comprenderlos. Las personas son desagregadas de acuerdo a los aparatos que logran que funcione la vida en nosotros, y en los distintos órganos que provocan el funcionamiento de estos aparatos. En definitiva, se nos disgrega. Y así es como ha avanzado la medicina, especializándose conforme esas distinciones y generando mayores complejizaciones, que den cuenta de los micro procesos que ocurren en nuestro cuerpo. Pero ¿qué ocurre con los fenómenos culturales, con nuestro contexto social? ¿No somos personas en tanto vivimos en un medio ambiente determinado? ¿Acaso esos elementos no están afectando los procesos de salud-enfermedad? Durante mucho tiempo la salud estuvo administrada por cierto tipo de personas pertenecientes a una comunidad, que habían adquirido los saberes de curación a través de la experiencia y del estudio de la naturaleza, como lo que ocurría con las plantas medicinales. Estas personas, denominadas sanadores o curanderas, transmitían sus conocimientos a aquellos que eran considerados capaces de ejercer tales oficios. El saber adquirido se quedaba en la comunidad, y era traspasado así de generación en generación. Si bien existían personas elegidas para desarrollar el trabajo, toda la comunidad colaboraba en el proceso de sanación de una persona, puesto que se percibía la salud de manera integral, sin enfocarse específicamente en la dolencia. Un ejemplo de este proceso es lo que sigue ocurriendo en nuestro país con la cultura Mapuche, donde las Machis son las curanderas del pueblo y el Machitún es la reunión donde participa toda la familia y algunas personas claves de la comunidad en el proceso de sanación. El sistema oficial de la salud recogió el saber medicalizado, profesionalizado y “regulado” -entendiéndolo como parte de estudios especializados y reconocidos a nivel oficial- dejando de lado todas aquellas prácticas consideradas como no oficiales y no reguladas, las que fueron quedando al margen del sistema. ¿Cómo se produjo este cambio, donde un aspecto tan cotidiano como es el manejo de la salud fue convertido en algo absolutamente medicalizado y relegado del saber colectivo? Pareciera que cuesta pensar que alguna vez fue de otra manera. Y es por esto mismo que puede resultar difícil imaginar que la comunidad tenga algo que decir al respecto. El problema se complejiza aún más cuando se introduce la perspectiva de género. Cuando el saber médico ha sido masculinizado tanto por hombres como por mujeres, y se ha “regulado” el aporte que puedan hacer las mujeres a la salud que no cuentan con una enseñanza especializada. ¿Acaso esos médicos son los únicos dueños del saber intransferible y autorizado? Todos estos cuestionamientos se producen después de haber tenido una aproximación al sistema de salud oficial en Chile, desde una experiencia personal y profesional. Es a través de la revisión de las actitudes y discursos que tiene el sistema oficial donde se generan tantas dudas, ¿no existirá en este sistema una dominación encubierta hacia la comunidad y una prolongación de la hegemonía masculina imperante donde las mujeres vieran diezmadas su capacidad de trabajar en salud porque no han tenido acceso a estudios especializados? Pese a lo anterior, en Chile existen muchas agrupaciones de la comunidad que se mueven en el ámbito de la salud y que trabajan para ella y por la comunidad. Sin estudios especializados, y por lo tanto sin un ámbito de acción reconocido desde el sistema oficial, este “mundo no oficial” se mueve de igual modo para llevar el beneficio de la salud hacia su comunidad. Muchas de las personas integrantes que trabajan para estas agrupaciones son mujeres, ¿Colaboraría este hecho para que se produzca una prolongación de la subordinación femenina que se vive en la sociedad, en la relación que se establece entre los equipos de salud y las organizaciones comunitarias que trabajan ese tema? Teniendo todos los antecedentes que antes se señalaban, esta interrogante es la que ha impulsado el estudio que comienza a continuación. ¿Será posible que los poderes hegemónicos estén permeando también el sistema de la salud? Pregunta que nos obliga a reflexionar al mismo tiempo, ¿Y por qué no? Si es que hay una hegemonía masculina o Falogocéntrica, ¿Por qué nos habría de impresionar que esta visión de mundo también influyera la salud? Urge entonces una revisión al respecto, en conjunto con un cuestionamiento y análisis desde la antropología hacia este tema. La invitación es a introducirnos en el mundo de la salud desde una perspectiva crítica para descubrir y entrañar cuáles son aquellos patrones de género que están dominando en la relación que se establece entre el equipo de salud (incluidos profesionales, administrativos y funcionarios, hombres y mujeres) y aquellas organizaciones comunitarias que trabajan en este ámbito. Nuestro estudio busca aproximarse a esta problemática. No intentaremos resolver el tema, ese no es el objetivo de esta investigación. Más bien queremos ahondar en el sistema institucionalizado de salud en Chile y ver de qué manera se está produciendo la relación con la comunidad a través de un Centro de Salud determinado. Queremos escudriñar en ese mundo y tratar de dilucidar algunos elementos que sirvan como aporte. De ninguna manera pretendemos zanjar la discusión, sino abrir un camino para nuevas conversaciones que ayuden a la comprensión del tema que trataremos en las próximas páginas.

El Colegio Tecnológico Productivo Rio Negro busca la innovación del espacio educativo desde una perspectiva integral de emprendimiento socioeconómico y sostenibilidad eco sistémica, para la formación de ciudadanos comprometidos con el desarrollo local y visión global. El centro educativo brinda al alumnado de la comunidad un espacio de investigación y aprendizaje en el cual los saberes propios de la educación básica regular se ven íntimamente relacionados con el quehacer agrícola, suple de conocimiento y tecnologías orientadas a dicha actividad, enfatizando la dotación de valor agregado a la elaboración de café, cuyo insumo es de producción extendida en la localidad. En la localidad de Rio Negro prima un enfoque de expansión urbana que choca con el entorno natural, esta desconexión se extrapola a la concepción de viviendas y de infraestructura pública. Sumado a esto subsisten problemas orientados al poco desarrollo de la actividad agrícola, por ende, ingresos reducidos a los pobladores por ser la principal actividad económica que existe en la ciudad. Existe un problema social y cultural anclado a esta problemática, le inserción en labores agrícolas por parte de jóvenes en edad escolar desencadena en muchos casos la deserción del sistema educativo, además las pocas oportunidades y conocimientos técnicos con los cuales los alumnos restantes egresan se traducen en ciudadanos con poca motivación que no optan por continuar sus estudios universitarios o técnicos. En esta problemática se busca concebir una red agrícola educativa, en la cual la comunidad esté involucrada en el proceso de aprendizaje del alumno y a su vez el alumno se involucre en el proceso de generación de tecnologías y conocimiento agrícola mediante infraestructura visibilizada no solo a nivel físico, si a nivel de dinámicas sociales, culturales y económicas.

En Perú, de un total de 21,63 millones de personas de entre 15 y más años, el 24,5 % (5,3 millones) no ha concluido ningún nivel educativo o ha transitado únicamente por algunos grados de la educación primaria; estas personas en su mayoría viven en la zona rural1 (78,7 %) y hablan una lengua originaria. Cabe señalar, además, que en este contexto se observa que muchas familias heredan su condición de pobreza de generación en generación y enfrentan limitaciones para el ejercicio de su ciudadanía; asimismo, se aprecian indicadores preocupantes en materia de salud, educación, violencia, corrupción, participación ciudadana y ambiente. Súmese a ello, la falta de oportunidades formativas articuladas a los intereses y las necesidades de la población y la comunidad. Dadas estás circunstancias, en el distrito de Andahuaylillas, departamento de Cusco, funciona la Escuela Comunitaria Municipal de Andahuaylillas (ECM-A), la cual tiene como finalidad generar nuevas formas de relación social y ciudadana, y mejorar las condiciones de vida de la población joven y adulta quechuahablante que no ha accedido a la educación básica o no la ha concluido. Por ello, en esta escuela se busca fortalecer las capacidades técnico productivas y personales de las personas, así como sus aptitudes sociales, a fin de mejorar sus condiciones de vida y su participación en el desarrollo sostenible y “el buen vivir”2. Presentados el contexto y la experiencia de la ECM-A, esta investigación busca conocer los factores que influyeron positivamente en la generación o fortalecimiento de capacidades en los participantes de la ECM-A durante los años 2018 y 2019. Para ello, se analizan los contenidos relacionados con de las capacitaciones, la participación de los actores, el aporte brindado para la mejora de la economía familiar, el desarrollo ciudadano de los participantes y el abordaje del enfoque intercultural. Asimismo, se proponen medidas de mejora conducentes a fortalecer la implementación de la ECM-A. La presente investigación se constituye en un documento base para incentivar la creación e implementación de escuelas comunitarias gestadas conjuntamente entre la población organizada y las instituciones y organizaciones que intervienen en el territorio. Asimismo, los conocimientos y las recomendaciones que ofrece aportan a la construcción de una política de la educación comunitaria en el Perú, dado que buscan mejorar la alfabetización y la educación comunitaria mediante acciones articuladas que tienen en cuenta el desarrollo sostenible y “el buen vivir”. / In Peru, of a total of 21.63 million people aged 15 and over, 24.5% (5.3 million) have not completed any educational level or have only passed through some grades of primary education; most of these people live in rural areas3 (78.7%) and speak a native language. It should also be noted that in this context it is observed that many families inherit their condition of poverty from generation to generation and face limitations in exercising their citizenship; likewise, there are worrying indicators in the areas of health, education, violence, corruption, citizen participation and the environment. Add to this, the lack of training opportunities articulated to the interests and needs of the population and the community. Given these circumstances, in the district of Andahuaylillas, department of Cusco, the Andahuaylillas Municipal Community School (ECM-A) operates, which aims to generate new forms of social and civic relationship, and improve the living conditions of the Quechua-speaking young and adult population who has not accessed basic education or has not completed it. For this reason, this school seeks to strengthen people's technical-productive and personal capacities, as well as their social skills, in order to improve their living conditions and their participation in sustainable development and "the good living"4 . Presented the context and the experience of the ECM-A, this research seeks to know the factors that positively influenced the generation or the strengthening of capacities in the participants of the ECM-A during the years 2018 and 2019. For this, the contents related to the training, the participation of the actors, the contribution provided for the improvement of the family economy, the citizen development of the participants and the approach of the intercultural approach are analyzed. Likewise, improvement measures are proposed to strengthen the implementation of ECM-A. This research constitutes a base document to encourage the creation and implementation of community schools jointly developed by the organized population, the institutions and organizations that intervene in the territory. Likewise, the knowledge and recommendations it offers contribute to the construction of a community education policy in Peru, since they seek to improve literacy and community education through articulated actions that take into account the sustainable development and "the good living".

El estudio de las instituciones, vistas como el conjunto de normas, valores, reglas y papeles, socialmente construidos, que constriñen y facilitan la acción individual, ha sido una parte esencial del quehacer de las distintas disciplinas que componen las ciencias sociales. La necesidad de retomar el estudio institucional desde un ámbito ajeno al económico y el deseo de relacionar éste con los cambios de los valores en las sociedades democráticas modernas, cambios que suelen vincularse a la secularización de la sociedad; el aumento de la seguridad económica (y su contraparte actual, la presente crisis y desarticulación del Estado de Bienestar); la adquisición de los llamados valores post-materialistas y el consecuente proceso de individualización, constituyen la principal motivación para el desarrollo de este estudio. Esta investigación, entonces, tiene por fin analizar el cambio de los valores políticos—la libertad, la igualdad, la responsabilidad—en la Unión Europea, tanto a nivel individual como institucional, y su relación con la conformación de nuevas instituciones, en particular, en la institucionalización de la interrupción voluntaria del embarazo. / Abortion remains one of the most important ethical dilemmas in modern democratic societies; in special, because in the decision of abortion converge a series of values sometimes are in conflict, as freedom, responsibility, equality and the value of life. This research aims to analyze the relationship between the abortion, and political values in the European Union, based on a quantitative and qualitative study, in order to determine the significance of these values on the act to abortion.

Las páginas que siguen esta breve introducción nacen de la investigación realizada en el marco de nuestra memoria de título. Dentro del universo de posibilidades que abre el campo de la antropología enfocamos su perspectiva para analizar problemáticas propias de las sociedades complejas y urbanizadas predominantes en nuestro tiempo. Desde lo que tradicionalmente se ha entendido por Antropología Urbana avocamos nuestra mirada sobre un fenómeno que durante las últimas décadas ha tomado especial relevancia en las agendas públicas de gran parte de los Estados Occidentales: la Seguridad Ciudadana. El aumento objetivo en la comisión de delitos y la aún mayor sensación de inseguridad expandida sobre las ciudades han sido desde entonces uno de los principales puntos a considerar en las reflexiones intelectuales sobre lo urbano. Del espacio público se cuestiona - en algunos casos con dejos de romanticismo- su actual capacidad integradora al promover la desconfianza entre sus ocupantes. La esfera privada adquiere, por tanto, la cualidad de garantizar seguridad en un escenario donde las prácticas sociales posibilitadas en lo público están condicionadas por la incertidumbre que provoca la delincuencia. Para el caso de Chile la seguridad ciudadana adquiere las complejidades contemporáneas una vez retornada la democracia, al inicio de los noventa, donde la persecución de los enemigos internos del régimen dictatorial anterior dio paso a la figura del delincuente como sujeto sobre el cual recaen todos los juicios públicos en tanto pone en cuestión la gobernabilidad del país. Desde el Estado se emprendieron una serie de reformas institucionales y legislativas con el fin de disminuir los niveles de violencia y criminalidad así como sus efectos sociales, a saber la percepción generalizada de inseguridad. Bajo la pretensión explícita de elevar la seguridad ciudadana a una política de Estado, a las medidas iniciales basadas en el control se han incorporado progresivamente estrategias participativas que se fundan en la idea de una ciudadanía activa y organizada. En la esfera político-estatal las discusiones sobre la delincuencia se tornaron cada vez más frecuentes mientras en la agenda noticiosa del país los hechos criminales alcanzaron una cobertura nunca antes observada. Al mismo tiempo emergieron centros de estudios especialistas en el tema que junto a los elementos anteriores han llevado a configurar una serie de discursos generales y hegemónicos sobre la inseguridad urbana que apelan a la acción individual como garantía de seguridad.

[EN] Landscapes and Utopias. Visual translation of imagery within migration and intercultural contexts. Three case studies (Summary) Analysis of three projects run between 2010 and 2013 from an interdisciplinary perspective, including theories of Human Scale Development and the principles of post-development, as well as the evolution of hybrid artistic practices in line with new genre public art and community aesthetics, is the purpose of the current investigation. We make use of these theories since they represent an extension or expansion of the way they approach their subjects of study, which allows us to point towards a methodology where the processes of visual creation allow a broader look at research projects within the social sciences and development contexts. This dialogic analysis of case studies enables us to point out the potentialities that these creative processes course, from the perspective of desire and resistance. All case studies have the city of Valencia as a starting place but the different phases of the methodology of visual translation extend the work and imagery references into the reality of several Latin American countries, primarily from Colombia and the Dominican Republic. / [ES] Paisajes y Utopías. Traducción visual de imaginarios en contextos de migración e interculturalidad. Tres casos de estudio (Resumen) El análisis de tres proyectos realizados entre 2010 y 2013 desde una perspectiva interdisciplinar, que incluye las teorías del Desarrollo a Escala Humana y los postulados del posdesarrollo, así como la evolución de las prácticas artísticas híbridas en la línea del arte público de nuevo género y las estéticas comunitarias, es el propósito de la presente investigación. Nos servimos de dichas teorías porque suponen una ampliación o expansión de la forma en la que abordan sus temas de estudio y esto nos permite apuntar hacia una metodología donde los procesos de creación visual posibiliten una mirada más extensa en proyectos de investigación en ciencias sociales y en contextos de desarrollo. Este análisis dialógico de los casos de estudio nos permite señalar las potencialidades que desde el ámbito de los deseos y la resistencia, atraviesan estos procesos creativos. Todos los casos de estudio tienen como lugar de partida la ciudad de Valencia pero las distintas fases de la metodología de traducción visual extienden el trabajo y las referencias respecto a los imaginarios hasta realidades de varios países latinoamericanos, principalmente de Colombia y República Dominicana. / [CAT] Paisatges i Utopies. Traducció visual d'imaginaris en contextos de migració i interculturalitat. Tres casos d'estudi (Resum) L'anàlisi de tres projectes realitzats entre 2010 i 2013 des d'una perspectiva interdisciplinària, que inclou les teories del Desenvolupament a Escala Humana i els postulats del postdesenvolupament, així com l'evolució de les pràctiques artístiques híbrides en la línia de l'art públic de nou gènere i de les estètiques comunitàries, és el propòsit de la present investigació. Ens servim d'aquestes teories perquè suposen una ampliació o expansió de la forma en què aborden els seus temes d'estudi i això ens permet apuntar cap a una metodologia on els processos de creació visual possibiliten una mirada més extensa en projectes d'investigació en ciències socials i en contextos de desenvolupament. Aquesta anàlisi dialògica dels casos d'estudi ens permet assenyalar les potencialitats que des de l'àmbit dels desitjos i de la resistència, travessen aquests processos creatius. Tots els casos d'estudi tenen com a lloc de partida la ciutat de València però les diferents fases de la metodologia de traducció visual estenen el treball i les referències que fa als imaginaris fins realitats de diversos països llatinoamericans, principalment les de Colòmbia i República Dominicana. / Corzo Morales, M. (2016). Paisajes y utopías. Traducción visual de imaginarios en contextos de migración e interculturalidad. Tres casos de estudio [Tesis doctoral no publicada]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/61963 / TESIS